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MARIA AMANDA RUFINO
RESUMO HABILIDADES MÉDICAS (teórica).
SISTEMA RESPIRATÓRIO
→ Sempre o primeiro passo é a anamnese.
- Segundo passos como:
1. Idade: Pois existem malformações congênitas ligadas
ao sistema respiratório, por exemplo, a bronquiolite
surge nos primeiros meses de vida e pneumonias
normalmente são mais graves em idosos.
2. Sexo: DPOC (Doença pulmonar obstrutuva crônica é
mais comuns em homens, devido ao uso de cigarro).
3. Cor da pele: Pois a tuberculose é mais comum em
negros.
4. Procedência, profissão e ocupação: Trabalhadores de
fábricas de carvão são mais suscetíveis, por exemplo.
5. Antecedentes pessoais e familiares
6. Doenças preexistentes, medicações em uso e
imunização de pacientes portadores de HIV
7. Hábitos de vida
→ O tórax tem linhas torácicas que auxiliam na
localização de exames:
➔ ÂNGULO DE CHARPY: É o ângulo formado entre a
borda inferior das duas costelas e a borda do osso
esterno que é chamada de processo xifóide.
- É um exame físico usado para diagnosticar
alterações no tórax.
- Faz parte da INSPEÇÃO.
Se der = 90° é
normolíneo.
Maior que 90°: brevilíneo
Menor que 90°:
longilíneo.
INSPEÇÃO
-É dividido em observação estática e dinâmica
Na estática: Observa-se a forma do tórax, se há
presença de abaulamentos e baqueteamento digital
(indica hipoxemia).
BAQUETEAMENTO DIGITAL: Consiste em posicionar as
unhas do polegar ou indicador juntas e ver se há uma
pequena janela/abertura entre elas.
Na dinâmica: É analisado o tipo e o ritmo respiratório,
frequência da respiração, amplitude dos movimentos
respiratórios e expansibilidade dos pulmões.
ESTÁTICA (FOCAR)
→ Forma do tórax:
- É observado com o paciente deitado e sentado.
NORMAL GLOBOSO INFUNDIBULIFORME CARINIFORME
CIFÓTICO CIFOESCOLIÓTICO (que além da
cifose, tem o desvio da coluna para o lado).
- O globoso pode ser chamado de Tonel.
- O infundibuliforme pode ser chamado de pectus
excavatum)
- O Cariniforme pode ser chamado de Pectus carinatum
que se assemelha ao tórax de pombo.
→ Biotipo: Normolíneo, longilíneo e brevilíneo
→ Pele: Coloração, grau de hidratação e lesões
MARIA AMANDA RUFINO
→ Mamas: Forma, volume, posição do mamilo,
nódulos e secreções.
→ Nódulos: Presença de nódulos visíveis.
→ Musculatura: Hipertrofia, atrofia e simetria.
→ Circulação colateral, pulsações,
abaulamentos e retrações (observar).
→ Deformidades localizadas.
DINÂMICA (FOCAR)
→ Tipo respiratório: Respiração torácica,
diafragmática e toraco diafragmática.
→ Ritmo respiratório:
-Normal: Amplitude e frequência
-Dispneia (sensação de falta de ar)= Aumento da
frequência e amplitude.
- platipneia (que é o nome dado a sensação de
dispneia, que surge ou se agrava quando o paciente
está em pé, e ocorre em pacientes com pericardite e
hipovolemia)
- ortopnéia (dificuldade respiratória que ocorre
quando a pessoa está deitada),
- trepopneia (é a dispneia que ocorre quando a
pessoa está em decúbito lateral, mas não aparece
no decúbito lateral contralateral, e está associado a
doenças como derrame pleural unilateral e doença
parenquimatosa unilateral).
- Cheyne-stokes: Nessa respiração, o ciclo de
ventilação aumenta gradativamente de amplitude e
logo depois reduz gradativamente até um período
de apneia.
- Biot: É quando a respiração de amplitude e
frequência é variável com períodos de apneia
- Kussmaul: Inspirações profundas seguidas de
pausas.
- Suspirosa: Ritmo ventilatório normal interrompido
por suspiros
→ Amplitude: Respiração superficial ou profunda.
→ Frequência: Eupnéia (respiração normal) ,
Taquipneia (aumento da frequência respiratória),
bradipneia (redução da frequência respiratória),
apneia (ausência de respiração).
→ Expansibilidade
→ Tiragem intercostal que corresponde ao
movimento de retração da musculatura entre as
costelas durante a inspiração, enquanto a parte
superior do tórax e abdômen se expandem.
PALPAÇÃO
- Deve ser avaliado:
→ Sensibilidade da parede do tórax se é
superficial ou profunda.
→ Linfonodos, temperatura e elasticidade
→ Tonicidade muscular, expansibilidade.
→ Frêmito tóraco-vocal, se há aumento,
diminuição ou desaparecimento.
→ Avaliar estruturas como: mamas, pulsações
visíveis, abaulamentos, nódulos e edema.
FRÊMITO TORÁCICO: É uma sensação vibratória
que se percebe ao palpar o tórax de um paciente.
- Quando a vibração é produzida enquanto ele fala,
é chamado frêmito toracovocal
- Quando ocorre no momento em que ele respira é
chamado de frêmito pleural / frêmito brônquico.
MARIA AMANDA RUFINO
- Patologias que reduzem os frêmitos= Pneumotórax
e derrame pleural
- Que aumentam o frêmito= Patologias do
parênquima pulmonar.
EXPANSIBILIDADE
➢ MANOBRA DE RUAULT- avalia a expansibilidade
nos ápices do pulmão
-PERCUSSÃO: É o momento em que se faz a
identificação dos sons dos órgãos (Claro pulmonar,
timpânico, submaciço e maciço).
→ CLARO PULMONAR (presença de ar): É o som
normal do pulmão.
→ TIMPÂNICO (oco): É o som característico de
estruturas “ocas” como o estômago devido a
presença de gás.
- Esse som pode ser encontrado nos pulmões em
casos de pneumotórax.
→ SUBMACIÇO (líquido): Ocorre quando há líquido
em alguma área. No pulmão, esse som é
característico quando há derrames pleurais.
→ MACIÇO (em regiões sólidas): É característico de
regiões sólidas, como o fígado, coração.
- Na percussão, deve atentar para edema,
obesidade e hipertrofia pulmonar.
AUSCULTA
- Faz a identificação dos sons (Traqueal, Brônquica
murmúrio vesicular) com o auxílio da paciente falando
“33”.
→ Sons anormais:
-Descontínuos:
Estertores finos (líquido nos alvéolos)= Surge no
final da inspiração, sons agudos e audíveis na
região inferior do pulmão
Estertores grossos (sinais de mucos e bolhas nos
brônquios)= São sons mais acentuados que podem
ser identificados em todas as regiões do tórax,
audíveis desde o início da inspiração até o final da
expiração.
-Contínuos:
Roncos: (dificuldade da passagem de ar/
estreitamento dos brônquios) → Sons graves e de
baixa frequência, presente na expiração e
inspiração, mas intensos na expiração.
Sibilos: (constrição do ar-estreitamento das vias
respiratórias/ bloqueio) → São sons altos/
semelhantes a assobios, que ocorrem durante a
respiração.
Estridor: É um som ofegante durante a inalação,
resultante de uma obstrução parcial da
garganta/ laringe ou traqueia.
→ Sons vocais:
- Aumentada: Broncofonia (ressonância vocal, em
que ausculta-se a voz sem nitidez, egofonia e
pectorilóquia (em que ausculta a voz
nitidamente).
ABDÔMEN
→ Os pontos de referência são: Rebordos costais,
ângulo de Charpy, cicatriz umbilical, cristas
ilíacas, ligamento inguinal e sínfise púbica.
→ Estrutura do Abdômen:
- É composto por músculos, sendo: 2 oblíquos
(interno/externo), reto abdominal e
transverso.
MARIA AMANDA RUFINO
- A diástase abdominal ocorre quando há
separação dos feixes do músculo reto
abdominal.
→ Divisão: 4 e 9 quadrantes.
➢ INSPEÇÃO ABD
- É avaliado a:
- Forma e volume
- Cicatriz umbilical
- Abaulamentos ou retrações localizadas.
- Veias superficiais (movimento ou pulsações)
- Cicatrizes na parede abdominal.
- Pelos, marcas, manchas ou lesões.
→TIPOS DE ABDÔMEN
Plano: Normal, que tem características simétricas.
Globoso: Abdômen aumentado (pode ser devido a
gravidez, ascite..).
Avental: É observado em obesidade de grau elevado
(acúmulo de tecido gorduroso).
Escavado: Parede abdominal retraída, característico
de magreza extrema
Pendular: Característico de flacidez.
Ventre de batráquio: Que é característico de ascite de
regressão..
→ HÉRNIA: São protusões que aparecem na
parede abdominal que é
originada pelo
extravasamento de um
órgão ou víscera,
podendo ser
caracterizada como
encarcerada ou
estrangulada (condição
+ grave).
- Dentre as
manobras, a manobra de valsalva
permite avaliar herniações, onde é
solicitado que o paciente assopre em uma das
mãos fechadas, o que aumenta a pressão intra
abdominal, permitindo avaliar.
→ SINAL DE GREY-TURNER
-É uma mancha roxa/vermelha que aparece na
pele quando pequenos vasos se rompem e
liberam sangue. Essa
mancha aparece na
regiãodos flancos e
pode ser indicativo de:
1. Pancreatite aguda
2. Trauma abdominal
3. Gravidez ectópica
4. Ruptura aneurisma de
aorta abdominal
→ SINAL DE CULLEN
- É um sinal de equimoses azuis-pretas na região
periumbilical devido à hemorragia
retroperitoneal. Pode
ser indicativo de:
1. Pancreatite aguda
2. Ruptura gravidez
ectópica.
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➢ AUSCULTA ABD
- A ausculta é a segunda parte do exame físico
(deve ser realizada antes da percussão e palpação)
- Essa parte da ausculta fornece informações sobre
a motilidade intestinal.
➢ PERCUSSÃO ABD
- Avalia a quantidade e distribuição de gases no
abdômen, avaliando os sons (Timpânico/
hipertimpânico/ maciço/ submaciço).
➢ HEPATOMETRIA
- Serve para medir o tamanho do fígado
- Começa com a percussão na região do pulmão (
som claro pulmonar) e desce até o fígado (som
maciço), depois percussão abaixo do fígado, na
região do intestino grosso e sobre até o limite
inferior do fígado, medindo assim, o seu tamanho.
→ SINAL DE JOBERT
- Indicativo de pneumoperitônio
- No fígado, ocorre o desaparecimento da
macicez e o aparecimento do
hipertimpanismo.
→ ESPAÇO DE TRAUBE:
- Localizado no hipocôndrio esquerdo
- Normalmente produz som timpânico devido a
presença de ar no estômago → A perda desse som,
pode indicar esplenomegalia (aumento do baço)
→ SINAL DE TORRES-HOMEM
- Caracteriza-se pela sensação dolorosa provocada
pela percussão do fígado.
- Realizado quando há suspeita de abscesso
hepático.
- Deve ser percutido toda parte hepática da linha
mediana até a linha axilar anterior.
→SINAL DE PIPAROTE
- É indicativo para ascite
- Fazer uma percussão
no abdômen do paciente
e notar a propagação de uma onda do líquido
acumulado.
- Pede para o paciente colocar a mão no meio do
umbigo, de forma que a palma fique na lateral, e
com uma mão sua, posicionada na extremidade
contralateral ao que fará o movimento do piparote
(peteleco).
→ MACICEZ MÓVEL/ SEMI CÍRCULO DE SKODA
- Ocorre em casos de ascite de médio volume
- Quando o paciente está em decúbito dorsal, o
líquido se acumula na região lateral do abdômen, o
que dá um som timpânico nessa região,
confirmando a ascite.
- É pedido ao paciente para ficar em decúbito lateral
direito e esquerdo, enquanto se percute a região
lateral e central do abdômen.
➢ PALPAÇÃO ABD
→ Deve avaliar:
- Sensibilidade
- Localização e irradiação da dor
- Reconhecer os pontos dolorosos.
- A resistência da parede abdominal
→ A palpação sempre deve ser iniciada da região
do abdômen mais distante possível da que está o
local da dor.
→ Ela tem 4 etapas que precisam ser concluídas
uma após a outra:
1. Palpação superficial
2. Palpação profunda
3. Palpação do fígado
4. Palpação do baço e outros órgãos.
→ Os principais pontos dolorosos são: Gástrico,
Cístico, Apendicular, Esplênicos e Ureterais.
→ Na palpação profunda, pode encontrar
consistências: cística, borrachosa, duraoupetréia.
→ SINAL DE MURPHY
- Serve para identificar colecistite aguda (inflamação da
vesícula biliar).
- É colocado a mão sobre o hipocôndrio direito do
paciente, abaixo do rebordo costal na linha
hemiclavicular.
- Ao comprimir o ponto cístico (entre a linha
hemiclavicular direita e o rebordo costal), pode para o
paciente inspirar profundamente, com isso o diafragma
abaixa o fígado, fazendo com que a vesícula biliar
encoste no dedo que está fazendo a compressão
- O paciente interrompe a
inspiração devido a forte
MARIA AMANDA RUFINO
dor, e com isso sinal positivo para colecistite
aguda.
→ SINAL DE LEMOS-TORRES
- Fazer percussão em toda parte do fígado do
hipocôndrio direito, flanco direito e epigástrio,
para analisar o som presente e a dor. Se houver
alteração, sinal de lemos-torres positivo.
- Nessa palpação profunda do fígado, deve ser
analisada a borda (fina/arredondada), a
superfície (lisa/nodular), consistência
(diminuída/normal/aumentada) e sensibilidade
(indolor/dolorosa).
→ SINAL DE BLUMBERG
- Diagnosticar apendicite aguda.
- É feita uma
pressão
progressiva no
PONTO DE
MCBURNEY
(traça uma linha
da fossa ilíaca
direita até o
umbigo, o ⅓ da
linha é o ponto).
- Depois dessa
compressão no
ponto de
Mcburney é feita
uma descompressão brusca e o paciente vai
sentir dor ao descomprimir.
→ SINAL DE ROVSING
- É um sinal para apendicite.
- Avaliar a motilidade do intestino grosso.
-Fecha a mão e pressionando sobre o
quadrante inferior esquerdo do abdômen até o
quadrante inferior
direito, o que vai
resultar em dor, pois
o gás comprime o
apêndice, sendo
assim sinal positivo
para apendicite.
→ TESTE DE PSOAS
- Sinal positivo para apendicite aguda
- Colocar o paciente em decúbito lateral
esquerdo e realizar uma hiperextensão da
perna direita, o que vai gerar dor à
hiperextensão passiva.
→ SINAL DO OBTURADOR
- Colocar o paciente em decúbito dorsal, fazendo
uma flexão da perna sobre a coxa e da coxa sobre a
pelve e finalizar fazendo uma rotação interna da
coxa, e a dor vai ser produzida por essa rotação
interna
→ SINAL DE COURVOISIER-TERRIER
- Sinal que define a presença de icterícia e de uma
vesícula biliar distendida sem a presença de dor
- Indicativo de CÂNCER PANCREÁTICO
- É um sinal usado para distinguir o câncer
pancreático da colecistite aguda ou coledocolitíase.
PALPAÇÃO DO BAÇO
→ POSIÇÃO DE SCHUSTER: Paciente em
decúbito lateral direito com a perna direita estendida
e flexão na coxa esquerda sob ângulo de 90°, e o
braço elevado sobre a cabeça.
→ SINAL DE GIORDANO
- Diagnóstica pielonefrite ou litíase renal
- É realizada uma percussão com a mão em forma
de punhal nas costas do paciente e a outra em
baixo, entre a 11/12 costela.
→ SINAL DE CARNETT
- A dor abdominal (abdômen agudo) aumenta ou
não se altera com o estiramento da musculatura da
parede abdominal.
- Na contração
abdominal a dor
aumenta sugerindo
uma dor visceral.
MARIA AMANDA RUFINO
5 tipos de abdome agudo :
Inflamatório (dor difusa e progressiva), perfurativo
(dor forte e contínua), obstrutivo (Cólica, visceral e
progressiva), hemorrágico (Dor leve e difusa) e
vascular (dor súbita e intensa).
RCP
→ URGÊNCIA x EMERGÊNCIA
- URGÊNCIA: Situação que exige atendimento
rápido, porém não demonstra risco de morte.
- EMERGÊNCIA: Exige atendimento imediato, e que
oferece risco iminente de morte. Ex: Parada
cardíaca.
→ Parada cardiorrespiratória (PCR): É uma
parada súbita da atividade do coração e do pulmão,
e como consequência, o resto do organismo sofre
com falta de nutrientes e oxigênio.
- O PCR é mais frequente por um ritmo do coração
anormal que é chamado de fibrilação ventricular e
taquicardia ventricular sem pulso (ritmos
CHOCÁVEIS).
- O tempo para o reconhecimento é importante, pois
o organismo depende do fluxo de sangue aos
órgãos.
→ MORTE SÚBITA: que ocorre até 1 hora do início
dos sintomas.
→ O primeiro passo para se começar uma RCP é a
avaliação da cena, analisar se há riscos.
→ PASSOS PARA RCP: (C A B)
1. Checar responsividade
2. Checar respiração (ouvir, ver e sentir).
3. Chamar por ajuda (SAMU e DEA)
- Se for 1 reanimador: Deixa a vítima, chama o
SAMU e volta a reanimar.
- Se for 2: Um começa a reanimação e o outro
chama o SAMU
OBS: Deve ser feito o posicionamento correto da
vítima (deitada de costas em superfície dura), para
evitar dano à coluna.
4. Checar pulso (5-10s)
5. Iniciar compressão torácica.
6. Abrir vias aéreas (levantando o queixo ou
mandíbula).
7. Boa ventilação deve ser feita (2 ventilações/ 30
compressões)
8. Desfibrilação
→ Deve ser iniciado 30 compressões para 2
ventilações.
-Frequência de 100-120 por minutos
- Incursões de 5 cm
→ A cada 5 ciclos, checa-se o pulso.
→ LESÃO CEREBRAL PÓS PARADA:
(o atendimento deve ser iniciado em 3 min)
- 10 seg: Perda de consciência
- 4 min: Acabam as reservas de glicose.
- 6 min: Depleção severa de ATP e começa dano
celular.
- 16 min: Morte cerebral completa.
→ RITMOS CHOCÁVEIS: Fibrilação ventricular e
taquicardia ventricular sem pulso.
→ RITMOS NÃO CHOCÁVEIS: Atividade elétrica
sem pulso e assistolia
→ Após o uso do DEA continuar as massagens e
checar pulso após 2 min.
APARELHO CARDIOVASCULAR
→ Localização do coração: Na basedo hemitórax
esquerdo, anterior ao tronco pulmonar.
→ Átrios:
-Direito: Recebe sangue pobre em O² das veias
cavas.
- Esquerdo: Recebe sangue rico em O² das veias
pulmonares
→ Camadas:
-Endocárdio: Camada interna do coração, de
aspecto liso.
- Miocárdio: Camada mediana, que tem como
principal componente as fibras musculares
cardíacas → Esse tecido recebe irrigação das
coronárias (descendente anterior e circunflexa).
- Pericárdio (parietal e visceral): Camada mais
externa, que contém o líquido pericárdico, que tem a
função de reduzir o atrito entre as camadas do
pericárdio seroso, de acordo com o movimento do
coração.
➔ No exame físico inclui a inspeção, palpação e
ausculta (NÃO TEM PERCUSSÃO)
→ Inspeção e palpação simultaneamente:
- Analisar abaulamentos (Tangencial/frontal)
- Análise do ICTUS CORDIS (choque da ponta do
coração)→ é uma pulsação visível do ápice do
coração contra a parede do tórax.
● Está localizado entre o 5/6° espaço intercostal
esquerdo.
● É avaliado intensidade, frequência e ritmo.
● Para avaliar se a movimentação do ictus é
normal ou patológica, deve-se colocar o
paciente em decúbito lateral (de lado) que terá
uma visão ampliada da movimentação do ictus.
MARIA AMANDA RUFINO
→ De 1 á 2 cm de variação é considerado
normal.
● O deslocamento do Ictus, pode ser: Estenose
aórtica, Insuficiência aórtica, mitral, hipertensão
arterial, miocardiopatia.
- Análise dos batimentos ou movimentos
visíveis
- Palpação das bulhas e pesquisa de frêmito
cardiovascular
→ FÚRCULA ESTERNAL: Pulsação do arco da
aorta.
→ FRÊMITO CARDIOVASCULAR:
- Sensação tátil= Vibração produzida no coração ou
nos vasos.
● Ao auscultar o coração deve ser avaliado: Bulhas
cardíacas, ritmo, frequência, ritmos tríplices,
cliques ou estriados, ruídos, atritos ou sopros.
BULHAS CARDÍACAS (FOCAR)
→ B1 (primeira bulha)→ “TUM”: Fechamento das
valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide),
caracterizada pelo início da sístole e tem duração
um maior que a 2 bulha.
→ B2 (segunda bolha)→ “TÁ”: Fechamento das
valvas semilunares (aórtica e pulmonar),
caracterizada pelo início da diástole. Durante a
expiração, as 2 valvas fecham dando origem ao
som.
→ B3 “TUM TRA” (depois da B2): Fase de
enchimento rápido ventricular, relacionada com a
sobrecarga de volume.
→ B4 “TRA TUM” (antes da B1): Fase de
contração atrial, relacionada com a sobrecarga de
pressão.
- Depois de reconhecer a B1 e B2 deve determinar o
ritmo e a frequência cardíaca → Se tiver 2 bulhas:
ritmo binário (dois tempos)→ Se tiver 3 : ritmo
tríplice (três tempos)
TESTE DE ALLEN
- Tem como finalidade avaliar a circulação
sanguínea da mão.
- Deve pressionar as
artérias e pedir que o
paciente abra e feche a
mão até a palma da mão
ficar pálida, depois deve
liberar a uma das artérias e
avaliar a circulação.
QUEIMADURAS
→ CAUSAS: Agentes
físicos/químicos/radiação/eletricidade.
→ MECANISMOS DO TRAUMA:
- ↓ fluxo sanguíneo no local; aumenta a formação
de trombos.
- ↓ Débito cardíaco; aumenta a ventilação
pulmonar devido ao maior consumo de O²,
aumentando 3x o metabolismo.
- Inflamação; Hemólise (destruição células
vermelhas por conta do calor); ↓ Albumina (com
isso, a água escapa dos vasos e fica no espaço
intersticial, o que acaba sobrecarregando os rins,
produzindo, assim, edemas).
→ A identificação e o diagnóstico (anamnese) é
importante, deve ser questionado: idade, peso,
MARIA AMANDA RUFINO
horário da queimadura, agente etiológico,
antecedentes patológicos, medicações em uso e
histórico social.
- Deve ser avaliado:
Profundidade e extensão da superfície queimada
pois a gravidade das lesões depende= Tempo de
exposição, temperatura, espessura da pele do
local atingido, uso ou não de vestimenta no local
da queimadura.
CLASSIFICAR A QUEIMADURA (focar)
→ 1 GRAU:
- Não sangra, geralmente é seca e causa dor.
- Não passa da Epiderme
- De caráter rosa e toda inervada.
→ 2 GRAU:
- Atinge a derme
- É úmida e há presença de flictenas (bolhas)
- É dolorosa, vermelha e tem uma cura mais lenta,
podendo ser formada cicatrizes.
→ 3 GRAU:
- Atinge todas as camadas da pele
- Pouca ou nenhuma dor por conta da destruição
das terminações nervosas.
- Úmida, cor branca/amarela/marrom.
- Não cicatriza espontaneamente, necessita de
enxerto.
CÁLCULO DA SUPERFÍCIE CORPORAL
QUEIMADA
→ Regra da palma da mão: A palma corresponde
a 1% (utilizada para pequena extensão)
→ Regra dos 9
(WALLACE): Atribui o
valor 9 para cada área do
corpo, na somatória
final= 100%
-Pequeno queimado:
menor que 10%
-Médio: 10-25%
-Grande: maior que
26%.
SANGRAMENTOS
- Se o sangramento for intenso e descontrolado é
chamado de hemorragia→ O principal risco de
hemorragia é o Choque hipovolêmico (corpo fica
sem sangue suficiente nos vasos)
→CLASSIFICAÇÃO:
- Origem:
● Hemorragia externa: Sangramento exterior ao
corpo.
● Hemorragia interna: Se dá nas camadas mais
profundas com músculos ou órgãos internos.
VASO LESIONADO:
● Hemorragia arterial: A artéria é rompida e o
sangramento ocorre em jatos, vermelho vivo e
rápido.
● Hemorragia venosa: Team a coloração
vermelha escura, um fluxo contínuo e mais lento
do que a arterial.
● Hemorragia capilar: É um sangramento lento e
com menos volume de sangue.
- Nos sinais indiretos, inclui: Pulso rápido e fraco,
pele pálida, fria e úmida, fraqueza, tontura,
confusão mental, sede e respiração acelerada.
- Deitar o paciente em decúbito dorsal, facilita a
circulação sanguínea entre o coração e o cérebro.
- Deve comprimir o sangramento até que a
hemorragia estanque (min 10 min) e se a gaze ficar
encharcada, deve ser colocada outra por cima e não
retirar.
→ Não se retira objeto que está no local da
hemorragia, Não se lava ferida e não deve ser
oferecido água ou comida para pessoa.
SANGRAMENTO NASAL (epistaxe)
- O certo é inclinar o paciente levemente para frente
e pressionar a narina por 5-10 min → solução de
adrenalina causa vasoconstrição e ajuda a conter o
sangramento.

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