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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
CARREIRA
MATERIAL COMPLEMENTAR
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
APRESENTAÇÃO
Com o mercado em constante transformação e as demandas da 
vida moderna se tornando cada vez maiores, é imprescindível, 
nessa selva corporativa, estar preparado para tantos desafios. 
Dentro desse contexto cada vez mais competitivo, mais do 
que nunca, há a necessidade de se estar atento aos discursos, 
tendências e mudanças que surgem no meio e como todos se 
relacionam às nossas atividades e planos de carreira.
Neste material complementar ao conteúdo disponível no 
Administradores Premium reunimos artigos que buscam auxiliá-
lo a refletir sobre seu desempenho profissional, sua postura no 
ambiente de trabalho e seus sonhos de realização futura, além de 
alertá-lo para os males da cultura do pop management e os mitos 
do “profissional perfeito”.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
resumo
Consultor de várias empresas da lista das 100 Maiores e Melhores 
do Brasil e presidente e fundador do Grupo Empreenda, o 
executivo César Souza, considerado um dos maiores experts 
brasileiros em Estratégia, Liderança e Cultura da Clientividade, 
traz no workshop Como Realizar Sonhos Profissionais em 
Momentos de Crise dicas e lições valiosas para quem quer 
realizar seus sonhos, independentemente do cenário do país, 
buscando posicionar sua marca pessoal e conseguir espaço no 
mercado. Souza lista cinco deveres para se executar projetos de 
vida de forma bem-sucedida: lutar por seus sonhos, mobilizar 
aliados, adquirir competências, cultivar atitudes (como 
protagonismo e comprometimento) e exercer a autogestão.
Confira o Workshop 
no Administradores 
Premium com César 
Souza sobre carreira 
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/139/cesarsouza
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/139/cesarsouza
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/139/cesarsouza
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Em Empregabilidade 4.0: Sua Carreira nos Novos Tempos, o 
educador, escritor e empresário José Augusto Minarelli oferece 
orientações importantes para guiar aqueles que perseguem uma 
carreira bem-sucedida nos novos cenários que se desenham, 
apontando questões às quais todos devem ficar atentos para 
minimizar oscilações em suas trajetórias profissionais. Segundo 
Minarelli, entrar, progredir e permanecer no mercado de trabalho 
sustenta-se em seis pilares: adequação vocacional, competências, 
idoneidade, saúde, reserva financeira e relacionamentos.
Confira o Workshop no 
Administradores Premium 
com José Augusto 
Minarelli sobre carreira
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/155/workshopminarelli
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/155/workshopminarelli
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/155/workshopminarelli
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
No workshop Habilidades Essenciais para uma Carreira de 
Sucesso, a psicóloga, psicopedagoga e coach Tatiana Pina, head 
do programa de orientação de carreira da DMRH – companhia 
que engloba as consultorias DM e Cia de Talentos –, compartilha 
diversas dicas para se destacar na busca por uma vaga no 
mercado. Entre suas observações, Pina incentiva a busca pelo 
autoconhecimento; a identificação de valores, competências, 
metas e sonhos; a harmonização de planos pessoais e 
profissionais; e o cultivo de boas atitudes e redes 
de relacionamento.
Confira o Workshop no 
Administradores Premium 
com Tatiana Pina 
sobre carreira
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/124/tatianapina
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/124/tatianapina
http://www.administradores.com.br/dashboard/workshops/124/tatianapina
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
As oito competências 
essenciais do 
administrador do 
futuro (e do presente)
Você já deve ter escutado pelo menos umas mil vezes que “o 
mercado está cada vez mais competitivo” e que é de suma 
importância “se manter atualizado”. Essas duas afirmações são tão 
declaradas, que praticamente se transformaram em mantras do 
mundo corporativo
. 
No entanto, ao olhar mais atentamente para o ambiente de trabalho 
– principalmente para aqueles envolvidos com a Administração – 
é possível constatar que um bom profissional possui um mix de 
características que vai além de estar atualizado, e que sobressai 
qualquer concorrência em um cargo. 
Para descobrir quais são esses atributos, conversamos com 
especialistas, administradores e empreendedores brasileiros que 
destacaram, cada um, uma competência essencial do administrador 
no futuro – e, claro, do presente também. 
COMUNICAÇÃO
Há muito que a habilidade de comunicação deixou de ser uma 
exigência de mercado apenas para os comunicadores. A globalização 
mudou a forma e o ritmo da comunicação interpessoal, e a 
convergência das mídias pretende acelerar ainda mais este processo. 
Hoje, a comunicação eficaz é condição e exigência de mercado para 
todos aqueles que pretendem ser competitivos. É ferramenta de 
trabalho, que trará vantagens competitivas para quem souber fazer 
melhor uso dela.
(Adaptado a partir de 
artigo desenvolvido por 
Agatha Justino e Fábio 
Bandeira de Mello para o 
Portal Administradores)
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Negócios bem-sucedidos requerem pessoas que sabem comunicar 
ideias aos outros, que se expressam com precisão diante de grupos 
e conduzem eficientemente reuniões. Bons administradores se 
comunicam bem com suas equipes, conseguem fazer as perguntas 
certas para tomar decisões melhores, são mais assertivos. Os 
profissionais do terceiro milênio precisam desenvolver mais ainda 
esta habilidade, uma vez que estamos na “era das pessoas”. A 
comunicação precisa estar um passo à frente.
(por Alessandra Assad, diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano, 
professora no MBA de Gestão Comercial da Fundação Getulio Vargas, Consultora 
Sênior do Instituto MVC, palestrante e autora do livro Atreva-se a Mudar!). 
FLEXIBILIDADE
A flexibilidade é uma competência modernamente exigida 
do administrador e representada pela resiliência. Trata-se da 
capacidade de suportar, resistir, superar e, sobretudo, aprender com 
as adversidades, utilizando-as para o desenvolvimento pessoal, 
profissional e social. O administrador está diante de novos e 
crescentes desafios, quebra de paradigmas, conflitos de gerações 
e maior competitividade. Nesse contexto, a resiliência torna-se 
imprescindível, inclusive para liderar equipes.
(por Tom Coelho, professor em cursos de pós-graduação, conferencista e escritor 
com artigos publicados regularmente em mais de 800 veículos da mídia impressa 
e digital em 17 países).
LIDERANÇA 
Administrar e liderar são dois conceitos indissociáveis. Todo 
administrador exerce a liderança independente do cargo que 
ocupa. Liderança é a arte de influenciar pessoas, mobilizando-
as em torno de um propósito comum. A tarefa mais fundamental 
do administrador é a de construir, com sua equipe, um propósito 
comum, e engajar os membros dessa equipe em busca da superação 
dos resultados almejados.
Para tal, o líder/administrador necessita inspirá-las, não apenas 
pela hierarquia ou pelo carisma, mas pelos valores. Precisa ser 
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coerente entre o que diz e o que faz. Precisa envolvê-los com os 
fatores intangíveis da liderança: confiança, relacionamento, respeito, 
reconhecimento, transparência e personalização na relação com 
cada um da sua equipe. Só é promovível quem é substituível. Essa é 
a grande lição para nós, administradores, eternos aprendizes da arte 
de liderar.
(por César Souza, apontado como um dos maiores experts em Estratégia 
Empresarial e Liderança. É consultor, palestrante e autor de bestsellers como A 
NeoEmpresa).
MENTE ABERTA 
Administrar um negócio requer uma boa dose de mente aberta e 
sensibilidade para interpretar o cenário ao seu redor, e utilizar essasinformações para ajustar e aprimorar sua organização. Presenciei 
muitos casos onde um gestor ficou tão obcecado com seu plano, 
que deixou de ouvir as respostas do mercado. Ser persistente é 
fundamental nos negócios, mas isso não significa ser teimoso com 
ideias que não funcionam.
(por Léo Kuba, fundador e CEO da inkuba, um mashup de produtora digital, 
incubadora de produtos e agência de publicidade. Com 15 anos já atuando como 
empresário, fundou e cofundou três companhias de tecnologia).
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
Em um mundo com tanta gente, é preciso pensar no resultado de 
nossas ações. Há pouco tempo atrás, pessoas e empresas agiam 
como queriam e depois faziam coisas “bonitinhas”, que chamavam 
de responsabilidade social. Doava-se algum dinheiro para uma 
instituição em troca de uma consciência tranquila. 
Hoje, é preciso reconhecer que lucro, retorno ao acionista e 
responsabilidade social não são coisas tão diferentes assim. Afinal, é 
a mesma sociedade que oferece recursos, tecnologias e clientes para 
justificar a existência da empresa. É necessário, então, perceber que 
agir com responsabilidade não é salvar (ou fingir) salvar o planeta, 
mas sim prestar atenção ao impacto que nossas ações causam no 
mundo que nos cerca. 
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Responsabilidade social é prever e imaginar o impacto de nossas 
ações. De evitar passar alguém para trás em uma oportunidade a 
procurar formas de usar menos recursos naturais, nada mais é que 
viver com a vontade de tornar o mundo um lugar melhor após nossa 
passagem por ele.
(por Fábio Zugman, doutor em Administração, consultor de empresas e autor de 
diversos livros, entre os quais Empreendedores Esquecidos e Administração para 
Profissionais Liberais).
TRABALHO EM EQUIPE 
O trabalho em equipe é essencial para o negócio. Uma equipe que 
tenha uma cultura sedimentada sob valores bem definidos terá 
uma identidade. Esta identidade está diretamente relacionada com 
a imagem da empresa no mercado e impactará diretamente na 
captação de clientes, venda de produtos ou serviços e, até mesmo, 
na captação e retenção dos profissionais na empresa.
Grande parte do sucesso do administrador está na habilidade de 
criar a cultura e os valores para o negócio, e contratar e manter 
pessoas na equipe que possam absorver e replicar esta cultura. Uma 
boa equipe deve ser constituída por profissionais com habilidades 
diferentes e complementares, mas que estejam alinhados com a 
cultura da empresa.
(por Fábio Saad, gerente da Robert Half, empresa especializada em recrutamento 
de executivos).
FACILIDADE DE APRENDIZADO 
O aprendizado é uma das funções mentais mais importantes do 
ser humano e está relacionada ao desenvolvimento pessoal. É o 
processo pelo qual as habilidades, conhecimentos ou as atitudes e 
o comportamento são adquiridos ou modificados. Por isso, quanto 
mais desenvolvemos esses aspectos, mais facilidade o profissional 
terá para aprender e colocar em prática tudo o que aprendeu. 
Treinamentos, técnicas de concentração, exercitar a mente para 
novas ideias e conversas com pessoas criativas, isso tudo pode 
ajudar os menos flexíveis a melhorar. Outras formas de obter 
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
resultado estão no estudo, na experiência, nos exercícios de 
raciocínio e na observação. Mas, antes de tudo isso, o primeiro 
passo para aprimorar a capacidade de aprendizado é quando a 
pessoa realmente quer mudar. Quando o profissional está aberto 
a aprender, é possível utilizar uma série de técnicas que vão 
contribuir para o seu desenvolvimento.
(por Ana Artigas, psicóloga com MBA Executivo Internacional pela FGV e 
professora de MBA em Gestão de Pessoas. Realiza seminários e palestras abertas 
in company).
INOVAÇÃO
Estamos entrando em uma era de crescimento acelerado em 
inovações tecnológicas. Os efeitos transformacionais destas 
inovações são impactantes. Por exemplo, à medida que as fontes 
mais antigas e tradicionais de crescimento econômico – baseadas na 
sociedade industrial – vão diminuindo, as perspectivas de dinamismo 
e prosperidade dependerão muito mais do empreendedorismo que 
explore e estenda as fronteiras tecnológicas. 
As inovações tecnológicas estão aí, palpáveis, e produzem quase 
que diariamente novas ideias e paradigmas. Estas mudanças afetam 
todas as empresas. Seus modelos organizacionais e de gestão devem 
ser repensados. Até as empresas mais bem estabelecidas, para terem 
chance de sucesso neste novo mundo, precisam estar plenamente 
dispostas a envolver-se em destruição criativa e reinventar-se de 
cima a baixo. Ignorar as (r)evoluções tecnológicas é correr o risco de 
desaparecer no mundo dos negócios. 
(por Cezar Taurion, profissional e estudioso de Tecnologia da Informação desde 
fins da década de 1970. É diretor de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil e 
possui educação formal diversificada em Economia, Ciência da Computação e 
Marketing de Serviços).
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Manual do 
profissional perfeito?: 
desmistificando a moda 
do pop management
Ele tem um vocabulário solene, é prolixo e cospe jargões corporativos 
quando deseja manifestar uma ideia. No seu guarda-roupa, ternos 
alinhados, sapatos bem engraxados e uma gravata que adquiriu 
depois de ler alguma matéria sobre como se vestir como um 
empreendedor de sucesso. Na prateleira, centenas de livros que 
misturam gestão e autoajuda, explorando à exaustão palavras como 
“sonhos”, “sucesso” e “liderança”. Inclusive, nosso personagem já 
pode ser considerado um PhD nos “segredos de liderança” de figuras 
históricas, conhecendo todos os truques usados por Jesus Cristo, 
passando por Napoleão, chegando a Donald Trump e Madonna para 
“influenciar as multidões”.
No currículo, um MBA cursado porque ouviu alguém falar sobre como 
esse curso é essencial para crescer na carreira. Seu comportamento no 
trabalho é produto do que dizem os best-sellers de gestão, os gurus, 
as consultorias e as revistas de negócios. Antes de ir para o happy 
hour do escritório, ele lê dez dicas de como se comportar no bar 
com seu chefe. Ele gostaria de ser o nosso profissional perfeito, mas 
acabou se tornando apenas mais um na selva empresarial.
Para crescer na carreira, profissionais mergulham nesse material que 
faz parte de um fenômeno chamado de “pop management” por 
Thomaz Wood Jr., professor da Fundação Getúlio Vargas e autor do 
livro Abaixo o Pop Management. Wood explica que essa corrente 
surgiu na década de 1990, sendo o fruto do crescimento das empresas 
de consultoria, escolas de administração e da mídia de negócios. 
(Adaptado a partir de 
artigo desenvolvido por 
Agatha Justino para a 
Revista Administradores)
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
“Criou-se um nicho lucrativo para novas ideias gerenciais, que nem 
sempre eram novas e nem sempre eram ideias. São receitas para ficar 
rico, para se vencer a competição e para se dar bem na carreira. Como 
afirmou um crítico desse tipo de literatura: ‘O sucesso de muitos livros 
se deve à afinidade entre a mediocridade das ideias do escritor e as 
do público’. É triste”, afirmou Wood.
Entre os problemas apontados pelo professor, que acarretaram na 
explosão do famigerado pop management, podemos considerar 
a lacuna da administração que existe hoje no Brasil. Segundo 
ele, as organizações no país, independentemente do porte, são 
extremamente mal geridas com serviços de má qualidade, baixa 
produtividade, desperdícios e pouca competitividade. Thomaz destaca 
que essas falhas criam uma razão objetiva para que as pessoas 
busquem alternativas para entender melhor suas carreiras, sejam elas 
livros de autoajuda ou gurus de gestão, que acabam se tornando 
referências na área, verdadeiras celebridades dos negócios.
“O conhecimento em gestão (finanças, operações, marketing, 
recursos humanos e outras áreas) evoluiu consideravelmente 
nas últimas décadas. No entanto,curiosamente, o que muitos 
profissionais parecem buscar é o caminho da autoajuda. E, de fato, 
o mercado editorial oferece estantes e mais estantes de livros que 
fornecem a solução mágica: o modelo que vai garantir o sucesso 
do profissional. Este tipo de literatura, que pode ser encontrado nas 
livrarias de aeroporto, parece ter a função de reduzir a ansiedade dos 
profissionais, mas não tem grande efeito sobre a realidade”, explica o 
professor. “Melhorar a qualidade da gestão, para aumentar a eficiência 
e parar de trabalhar 12 horas por dia, exige esforço consistente e bem 
estruturado; não vem das seguidas modas gerenciais”.
Silvia Generali, professora de Administração da Universidade Federal 
do Rio Grande do Sul, concorda que a explosão desse mercado de 
livros de gestão e consultoria está relacionada ao aspecto comercial. 
Ela explica que as editoras, livrarias e a própria academia dependem 
dessas novidades. Para Generali, todas as novas ideias, mesmo as que 
não são interessantes, geram a impressão de que a Administração está 
se renovando. “O mercado editorial, consultores e professores ficam 
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
confortáveis ao assumir que está acontecendo uma evolução na área. 
Por outro lado, temos um ponto de vista baseado em pressupostos 
básicos: teorias do capital humano e de empregabilidade, onde cada 
um é responsável pelo próprio desenvolvimento. Aqui, cada pessoa 
gerencia seu próprio produto, que é ela mesma”, afirma Generali.
Além disso, Silvia acredita que os jovens profissionais sofrem com 
uma pressão particular da nossa época. De acordo com a professora, 
as pessoas são pressionadas a atingir um modelo de perfeição e 
acreditam que esses manuais são capazes de ensiná-las isso. “Existe 
um aspecto que nós não podemos negar: o psicológico da nossa era. 
As pessoas se sentem desconfortáveis em aceitar seus problemas. 
Vivemos um momento em que os profissionais acreditam que se 
seguirem determinadas cartilhas serão vencedores, invencíveis e 
perfeitos. Eles consomem esse tipo de literatura e ao interpretar esse 
texto ao pé da letra se sentem mal porque se dão conta de que não 
é possível ser tudo aquilo descrito. Existe ainda uma proposta pior, 
daquelas pessoas que leem e começam a acreditar que, de fato, são 
tudo aquilo”, indica a professora.
A obsessão por encontrar ou ser um profissional perfeito está levando 
empresas e pessoas a um quadro de frustração. “O que a gente fala 
no manual é que às vezes, para a pessoa fazer um bom trabalho, ela 
precisa burlar o manual. Algumas empresas já nascem sem manual, 
especialmente as que estão se formando hoje. Empresas pequenas, 
que preferem uma estrutura de rede, em vez de hierarquias formais. 
Há uma relação de parceria; as pessoas combinam as regras a partir 
das demandas e projetos. Em vez de manuais, essas empresas e 
funcionários possuem uma estrutura de valores e uma missão bastante 
clara”, afirma Generali.
Para reverter essa situação, nos propomos a desmistificar os 
principais tópicos dessas cartilhas e a lenda do “profissional 
perfeito”. “O que a gente coloca é que não existe a pessoa perfeita. 
Existe uma pessoa mais ou menos adequada à determinada 
organização, determinada cultura, determinado momento. Ela pode 
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
ser boa em uma função e péssima em outra. É preciso identificar 
o que a empresa realmente precisa. Se a empresa reconhece uma 
característica indispensável naquele profissional, todo o resto pode 
se desenvolver com o tempo”, ressalta Generali. Vamos rasgar os 
manuais de gestão quatro passos simples:
1) Quem trabalha, enriquece
 
“Nunca confie nos conselhos de uma pessoa cujo único negócio é 
oferecer conselhos”, afirma Cal Newport, professor da Universidade 
de Georgetown. O professor explica que consultores ganham 
dinheiro a partir do conselho mais simples, motivador e perigoso 
que existe: “siga as suas paixões”, sendo este o primeiro mito que 
os nossos profissionais absorvem. Em suas pesquisas, Newport 
mostrou como esse conselho criou uma geração de profissionais 
frustrados em suas carreiras. “Siga sua paixão é um slogan que 
passou a chamar a atenção das pessoas ainda na década de 1980. Se 
espalhou com rapidez e por diversas partes do mundo. Hoje, muitos 
jovens acreditam que esse é o melhor conselho que existe, sem se 
questionar por quais motivos essa estratégia de carreira é boa ou se 
ela é realmente viável”, afirma Newport.
Sua pesquisa intitulada “Resolvendo os problemas de paixão da 
Geração Y” mostrou que esse grupo cresceu durante um período 
em que o conselho “siga suas paixões” penetrou na sociedade. 
Ao contrário da geração anterior, que buscava estabilidade, quem 
cresceu nos anos 2000 foi incentivado a sonhar com o trabalho 
ideal. Mas qual é o problema com essa frase? Bem, de acordo com 
Newport, a expressão implica que as pessoas devem começar a 
construir a carreira identificando uma paixão para depois torná-la 
um trabalho. Ele explica que essa construção induz as pessoas a 
pensarem que a paixão deve vir antes do trabalho e que elas devem 
amar o que fazem a partir do primeiro dia de trabalho, e não é bem 
assim que acontece.
“Quando pesquisei essa questão para o meu livro mais recente, 
descobri que o ‘siga suas paixões’, como uma estratégia de carreira, 
pode diminuir a probabilidade de você ser feliz no trabalho. Se você 
estudar pessoas que amam seu trabalho, você vai perceber que para 
chegarem até isso, ela percorreram um caminho particular, mais 
complexo e interessante”, diz o professor.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Para Newport, é raro conhecer alguém que, de fato, ame sua carreira 
antes de se tornar muito bom nela. A experiência gera características 
envolventes, como respeito, impacto e autonomia, mas o processo 
de se tornar bom no que se faz pode levar anos e ser bastante difícil. 
“As pessoas que amam o que fazem construíram isso com anos de 
trabalho e desenvolvendo suas habilidades na área. Quando elas 
passaram a controlar o que fazem, esse foi o momento em que elas 
passaram a sentir paixão pela carreira”, completou o professor.
2) Quem mexeu no meu líder?
 
Outra fantasia organizacional é aquela que coloca o líder como o 
grande herói da corporação. De acordo com Silvia Generali, a história 
sempre supervalorizou os líderes, nos apresentando essas figuras 
como pessoas incansáveis e invencíveis. Ela explica que esse perfil 
irreal de onipotência foi transmitido para as equipes.
A professora afirma que os dias desses líderes que assumem 
essa posição e se colocam como celebridades estão contados. 
“A tendência é que a liderança, o poder e a decisão estejam mais 
pulverizados dentro da gestão. Então, o líder não é a grande estrela 
da firma. Seu trabalho é focado no desenvolvimento da equipe, 
para que cada um alcance o máximo do seu potencial. Ele é aquela 
figura que compartilha as decisões e o poder. Aliás, ele pode até ser 
comparado a uma estrela, mas cercado de várias outras e sua função 
é fazer com que todas brilhem”, conclui Generali.
Thomaz Wood Jr. reforça a teoria de que o modelo de liderança 
baseado em hierarquias e estrelas corporativas deve sair de cena. A 
liderança hoje deve unir os perfis do empreendedor aos do gestor. 
“Estamos acompanhando uma mistura de tipos. Continuamos tendo 
alguns hiperburocratas e os empreendedores estão cada vez mais 
populares, especialmente entre os jovens. Mas temos também os 
líderes ‘espetaculares’, muito hábeis em manipular o discurso e a 
imagem em proveito próprio. São as celebridades corporativas. 
Temos também muitos líderes impotentes, que ocupam formalmente 
uma posição de considerável status, mas têm pouca liberdade 
de ação. O próprio conceito de liderança talvez tenha perdido o 
sentido. Ainda funciona para vender livros e cursos, mas na prática 
as interações humanas e os processos decisórios trilham outroscaminhos”, afirma o professor.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Essa estratégia de reinventar a liderança agregando as principais 
qualidades dos diversos estilos de liderança é uma maneira de 
escapar da teatralidade e do estrelismo de algumas organizações. 
“Vivemos, como afirmou há 40 anos um pensador francês, na 
sociedade do espetáculo. Não podemos ser inocentes: não há 
como escapar. Mas também não precisamos nos sujeitar ao teatro 
de má qualidade. Em muitas empresas, a distância entre imagem e 
substância, entre a foto e o fato, é tão grande que gera um estado 
permanente de cinismo na força de trabalho. O melhor é evitá-las, 
sob o risco de tornar-se um ator de tempo integral, incapaz de tirar a 
máscara, mesmo em casa”, finaliza Thomaz Wood Jr.
3) O consultor e o executivo
 
Boas consultorias são capazes de levantar empresas, organizar 
departamentos inteiros e podem melhorar o desempenho de muitas 
equipes. O sucesso desses profissionais, no entanto, fez com que 
diversas pessoas acreditassem que virar um consultor era uma 
tarefa fácil e, com isso, houve uma verdadeira multiplicação desses 
profissionais – muitos vendendo ilusões e conselhos de bar. 
A popularidade dos consultores de “araque” pode ser atribuída, 
entre diversos fatores, às respostas fáceis que eles oferecem aos 
problemas enfrentados pelas empresas. Em um artigo publicado 
no site da Harvard Business Review, o psiquiatra Steven Berglas, 
à frente da Escola de Medicina de Harvard, constrói essa teoria 
acrescentando que a dependência dos executivos a esses métodos 
existe porque as pessoas, em geral, estão sempre buscando maneiras 
de evoluir, mas querem que isso aconteça de forma rápida e indolor. 
Essa necessidade é o ambiente ideal para que os manuais de 
autoajuda e as consultorias de “boteco”, onde o sucesso é atingido 
em 12 passos simples, se multipliquem.
Berglas explica que o excesso de soluções rápidas deixou a 
psicoterapia marginalizada. “Para atingir resultados rápidos, muitos 
executivos adotam modelos de intervenções usadas por esportistas, 
métodos que deixam de lado processos introspectivos que exigem 
tempo para serem aplicados. A ideia de que um coach pode 
melhorar o desempenho da equipe é ótima para os CEOs, mas pode 
intensificar conflitos internos dos funcionários. Em vez de ajudar, a 
ação desses consultores pode prejudicar a empresa em questão”, 
afirma o pesquisador.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
O estudo aponta que, com o aumento da complexidade dos 
ambientes corporativos, as empresas buscarão mais ajuda dentro 
das consultorias. Esse profissionais deveriam ser CEOs aposentados, 
professores universitários e governantes. Entretanto, o nosso quadro 
de consultores, hoje, é formado por gerentes e empreendedores 
medianos com conhecimentos rasos em psicologia e recursos 
humanos. “Esse tipo de consultoria se popularizou nos últimos anos, 
já que as empresas enfrentaram uma escassez de talento e estavam 
preocupadas com a rotatividade entre os funcionários-chave. 
Empresas queriam um sinal de comprometimento para desenvolver 
seus executivos, então elas contrataram consultores”, afirma Berglas.
Para Cal Newport, essa falta de experiência, que nos leva a buscar 
consultorias, é o grande motivo da frustração no mercado de 
trabalho, em meio a tantos outros. “Nós vivemos nesse momento 
estranho e experimental, onde os profissionais não sabem lidar 
com a carreira. Aumentamos o número dos canais de comunicação, 
mas somos incapazes de tomar decisões sobre quais devemos 
implementar. Os profissionais captam a informação como roteadores 
humanos, mas ainda assim não geram um conhecimento útil para o 
seu trabalho de verdade”, destaca Berglas.
4) MBA rico, MBA pobre
 
Com a ambição de se tornarem grandes executivos antes dos 30, 
as pessoas naturalmente investem em seus currículos. Visando 
conquistar as empresas, os jovens embarcam em boas faculdades, 
cursos de idiomas, empresas júnior e outras atividades. Apesar do 
esforço, eles sentem que para atingir a perfeição, o currículo ainda 
precisa de algo: o MBA.
Na busca pelo MBA ideal, os estudantes podem encontrar cursos 
enriquecedores, capazes de aperfeiçoar profissionais e impulsionar sua 
base de conhecimentos e competências. Mas com uma oferta de cursos 
cada vez maior e heterogênea, esses mesmos estudantes também 
podem encontrar MBAs que não representam mais que uma sigla no 
papel ou um status – às vezes, nem isso. É sobre esses programas de 
má qualidade que nós, administradores, precisamos conversar.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
O professor Thomaz Wood Jr. ressalta que os MBAs constituem um 
fenômeno mundial. Surgiram há mais de um século nos Estados 
Unidos, mas se espalharam globalmente, especialmente a partir 
da década de 1990. Ele explica que no Brasil a sigla foi adotada 
de forma muito livre, de maneira que todo tipo de curso, sendo 
qualificado em termos de mercado, seja considerado um MBA. 
“Existem duas críticas principais ao modelo: a primeira é que o 
impacto sobre a carreira dos alunos está diminuindo. A segunda é 
que esses programas formam profissionais excessivamente focados 
na maximização de resultados de curto prazo das empresas, 
mas insensíveis às questões sociais e cegos em longo prazo. 
Naturalmente, há MBAs e MBAs: a qualidade dos programas é 
muito heterogênea”, completa Wood. Antes de se matricular, o 
estudante precisa avaliar a instituição que pode fornecer o nível de 
conhecimento que ele procura. Isso pode ser medido por meio do 
quadro de professores, dos critérios de seleção e se a faculdade está 
conectada com o mercado.
Um dos maiores críticos dos MBAs, o canadense Henry Mintzberg, 
aponta outra deficiência dos cursos. Segundo o professor da McGill 
University, esses programas criam a ilusão de que é possível formar 
gestores em sala de aula. “Colocar jovens numa escola e fingir que 
está transformando-os em gestores é perigoso porque eles pensam 
que, ao saírem dos MBAs, serão capazes de gerir organizações. 
No entanto, o que eles aprendem é, unicamente, a analisar funções 
administrativas, como marketing e finanças. Assim, MBAs são 
excelentes para ensinar exatamente isso – o que, porém, não é 
gestão. Ele se vale dessas ferramentas, mas é muito, mas muito mais 
do que análise de funções administrativas”, explica Mintzberg.
De acordo com o professor, o desenvolvimento gerencial legítimo 
deve ser focado em gestores de verdade. Além disso, deve se 
concentrar na utilização da experiência sobre a gestão para reflexão 
pessoal e em grupo. Dessa forma, o profissional aprenderá a partir de 
sua própria vivência, pensando sobre ela, e compartilhando-a com os 
colegas. É aprender uns com os outros em grande parte, não apenas 
com os professores.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Em vez de apostar em teorias instantâneas e soluções que parecem 
práticas como uma receita de Miojo, as empresas deveriam manter 
o foco em criar um ambiente de trabalho saudável, capaz de 
desenvolver as habilidades dos profissionais e reter esses talentos.
A falácia do “profissional perfeito” não é um perigo apenas para 
os jovens, mas também para as empresas que se empenham em 
formar a “equipe perfeita”. Após recrutarem bons profissionais, 
percebem que não possuem o espaço ideal para as aspirações 
dessas pessoas e terminam perdendo o que conseguiram durante 
os processos seletivos. 
Outras organizações acreditam que contratando qualquer 
consultoria serão capazes de ligar as turbinas da produtividade, 
motivar a equipe, aumentar o faturamento e trazer o amor perdido 
em três dias. Mas não é bem assim. Administradores são incentivados 
a partir dos valores que adquirem dentro das empresas, quando 
assumem uma missão profissional e decidem não ter um emprego, 
mas construir uma carreira sólida.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Os quatro mitos do 
“profissionalperfeito”
O “profissional perfeito” de que falamos no artigo anterior adora listas, 
de preferência aquelas com dez dicas para aumentar a produtividade. 
Resolvemos, então, criar uma especial sobre os quatro mitos dos tais 
“profissionais perfeitos”:
1) Utilização de jargões de negócios
Toda área possui os seus jargões, claro. Eles servem para designar 
operações e facilitar o trabalho dos profissionais. Mas sempre 
existem os que abusam. Os jargões se tornaram um idioma à parte e 
quem está fora da área em questão só é entendido por aqueles que 
pertencem ao mesmo habitat. Essas pessoas adotam esses termos a 
fim de mostrar mais conhecimento e deixam de lado a autenticidade 
na forma de falar. Not cool.
2) Ser líder “desesperadamente”
A história sempre endeusou os líderes e o universo corporativo não 
poderia ser diferente. Foi criada uma cultura que atribuía a essas 
figuras o sucesso ou fracasso de uma empresa. Essa estrutura 
organizacional que coloca o líder como o centro das decisões deverá 
desaparecer aos poucos. As decisões deverão ser compartilhadas e o 
trabalho em equipe será a prioridade na gestão.
3) Ser excessivamente comunicativo 
Em uma sociedade obcecada por comunicação, a timidez parecia 
um defeito capaz de destruir a carreira de um bom profissional. Os 
extrovertidos pareciam vender melhor, transmitiam mais segurança 
e simpatia. Entretanto, esse é apenas mais um mito do “profissional 
perfeito”. Pesquisas apontam que os tímidos se concentram com mais 
facilidade, são melhores ouvintes e mais sensatos nos negócios.
(Adaptado a partir de 
artigo desenvolvido por 
Agatha Justino para a 
Revista Administradores)
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
4) Ser um workaholic
Você conhece o Ritmo Ultradiano? Esse é um fenômeno também 
conhecido como ciclo de descanso-atividade básico. Segundo ele, 
nosso cérebro consegue se concentrar completamente em uma 
atividade durante 90 minutos. Após esse período, ele se sente 
sobrecarregado e não funciona na mesma intensidade. O conselho dos 
cientistas para ser mais produtivo é organizar o seu dia de trabalho 
com intervalos de 10 minutos a cada 90 minutos de concentração.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
Cinco dicas para ser feliz 
(de verdade) no trabalho
As incertezas da economia brasileira afetam diretamente o mercado 
de trabalho. Não apenas as pessoas que perdem o emprego, mas 
também quem ocupa uma vaga. Em todos os setores o clima é cada 
vez mais competitivo e, algumas vezes, até hostil. “É necessário 
alcançar metas e se destacar. Isso não significa que a vida precisa 
se transformar em um martírio. É possível enfrentar os desafios e 
as pressões com felicidade”, destaca a coach da Effecta Coaching, 
Janaina Manfredini. Quer saber como? Anote as dicas da especialista:
1) Trabalhe por uma causa 
Conheça o valor que seu trabalho tem para sua organização. É comum 
encontrar pessoas que não se dão conta da importância do que 
fazem. “Ora, se não fosse importante para o resultado final, acredite, 
você não estaria lá”, ressalta Janaina, que exemplifica: “Dentro de 
um hospital o papel do médico é muito importante. Como seria o 
resultado sem o trabalho do enfermeiro? Ou sem o apoio daqueles 
que garantem a esterilização e a limpeza de cada cantinho do 
hospital? E assim é em todas as organizações. Cada colaborador é 
importante e fundamental para que os resultados sejam alcançados. 
Tenha em mente sempre a importância do que você faz”.
2) Envolva-se verdadeiramente com o propósito da organização
Entenda qual é esse propósito e importe-se com ele. “É necessário 
se colocar no lugar dos líderes, participar das conversas evolutivas 
e das soluções. Esteja disponível para contribuir com o que for 
preciso e possível. Isso fará você se sentir mais feliz a cada pequena 
ou grande realização.
(Adaptado a partir de 
artigo desenvolvido por 
Agatha Justino para a 
Revista Administradores)
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
3) Avalie sua performance 
Como você avaliaria seu trabalho se fosse seu líder, seu par, seu 
liderado, seu cliente, seu fornecedor? Reflita sobre isso. Também 
preste atenção nos feedbacks que recebe, sejam eles formais ou 
não. Eles também podem ser uma maneira de avaliar como está seu 
desempenho. Os bons profissionais estão sempre observando toda 
oportunidade de melhoria. E muitas dicas podem vir das pessoas que 
convivem com você. Ter a consciência do seu desempenho vai torná-
lo mais confiante e consequentemente mais feliz.
4) Colabore com as pessoas 
No seu setor ou em setores diferentes. “Seja participativo, cultive 
bons relacionamentos, trate todos com respeito, tolere as diferenças, 
entenda que as pessoas são diferentes, agem diferentemente, 
aprendem diferentemente, cada um tem seu tempo, seu jeito e suas 
crenças. Lembre sempre: diferente não é melhor nem pior. É apenas 
diferente”, frisa a coach da Effecta Coaching. Ajudar também traz o 
sentimento de felicidade, sabia? 
5) “Reapaixone-se” diariamente
Por você, pelo que você faz, pelas pessoas à sua volta, por sua 
organização. Afinal, nada é perfeito e tudo sempre pode melhorar. 
Basta colocar em foco o que é positivo. “Reapaixonar-se é o ato de 
você olhar para o que é bom e lembrar o porquê você faz o que você 
faz, onde você faz. É preciso trazer todo o positivo para a mente 
para que se tenha força para contribuir com a melhoria de tudo. 
Reapaixonar-se pelo trabalho todos os dias faz toda a diferença para 
ser realmente feliz profissionalmente”, explica Janaina Manfredini.
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CARREIRA MATERIAL COMPLEMENTAR
TOME NOTA
ADM TALKS
Carreira: como 
romper paradigmas
CARREIRA DE SUCESSO
Será que você 
realmente se conhece?
1 EM 100
Como conseguir uma 
recolocação profissional 
EBOOK
Guia de Sobrevivência 
para a Sua Carreira
REVISTA ADMINISTRADORES
Síndrome de burnout
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à sua carreira
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https://www.youtube.com/watch?v=sVhJjPK0YWE
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http://www.administradores.com.br/hotsite/guiadesobrevivencia/ 
http://www.administradores.com.br/hotsite/guiadesobrevivencia/ 
http://revista.administradores.com.br/adm43/capa
http://www.administradores.com.br/podcast/suacarreira/3 
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