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sanitario Cuidados na aquisição e na escolha dos reprodutores Busca de animais saudáveis - exame clínico e sorológicos; Brucelose: Doença infectocontagiosa que acomete principalmente o sistema reprodutivo e osteoarticular de bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equinos e o homem. Possui ampla distribuição mundial, sendo endêmica no Brasil. ATENÇÃO: a presença da brucelose torna País vulnerável a barreiras sanitárias internacionais. Agente etiológico: Bactéria intracelular facultativa do gênero Brucella. A Brucelose provoca graves perdas na produção animal, com problemas em órgãos reprodutores e Epidemiologia: As fontes de infecção são secreções que os hospedeiros vertebrados eliminam no ambiente, tanto animais doentes quanto portadores sãos. Os gatos são resistentes à brucelose. O agente é eliminado junto com produtos do abortamento (feto, placenta, líquido amniótico), corrimento vaginal e urina (por 15 a 30 dias após aborto ou parto normal), sêmen e leite. A transmissão ocorre por via direta, através da monta natural ou por pessoas que lidam diretamente com os animais (doença ocupacional). A transmissão indireta se dá através da ingestão de alimentos ou água contaminados ou por inseminação artificial. Animais jovens são refratários à doença até atingirem a maturidade sexual, podendo ser portadores e vir a desenvolver brucelose posteriormente. As bezerras mantidas afastadas das vacas são afetadas com menor frequência. Novilhos e machos castrados têm pouca importância naepidemiologia da doença. Deve-se ter o dobro de cuidado com machos não castrados, pois ele terá contato com praticamente todas as fêmeas. Sintomatologia: causa infertilidade nas fêmeas em decorrência de metrite, retenção de placenta; nos machos, a infertilidade acontece devido à orquite e processos inflamatórios na vesícula seminal e ampolas. A Brucelose causa também lesões articulares (em suínos, equinos e homem), lesões cutâneas (no homem e suínos), processo inflamatório de ligamentos (bursite em equinos e bovinos de tração) e mastite brucélica (nódulos no úbere, coágulos no leite em cabras). Pata característica de animal infectado. Diagnóstico: se baseia em exame clínico associado a exames laboratoriais. O exame recomendado oficialmente pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) é a prova de antígeno acidificado tamponado (rosa-bengala, card test), que só pode ser feito por veterinários com curso de credenciamento reconhecido formalmente pelo Ministério. Prevenção: seu controle é objeto do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), do MAPA. Vacinação de fêmeas abate de positivos, quarentena de animais novos introduzidos na propriedade são atitudes necessárias ao controle da doença. A Vacinação é obrigatória para fêmeas entre 3 e 8 meses de idade, uma única vez na vida do animal. Essa vacinação só pode serrealizada com a supervisão do médico veterinário, que deverá estar cadastrados no Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal. Todas as fêmeas vacinadas devem ser marcadas com um "V" no lado esquerdo da cara. Não portabilidade de defeitos hereditários; Inspeção da glândula mamária e boa habilidade materna; Tamanho e peso dos animais; Proporção entre porte macho e fêmea. Cuidados noEscolha do local; Secagem da fêmea; Vacinas e vermifugação; Manejo nutricional adequado. Clostridioses: As clostridioses, intoxicações causadas por bactérias do gênero Clostridium, estão entre as doenças que mais matam bovinos no Brasil, ou seja, ocasionam muitos prejuízos para o produtor rural. Estão presentes normalmente no solo e no tubo digestivo dos animais, sendo altamente letais. Cuidados com recém-nascidos O umbigo deve ficar embebido na solução de tintura de iodo 5 10% num frasco de boca larga por alguns segundos. Imunidade Ativa e Passiva: A imunidade ativa é aquela que ocorre quando próprio corpo do indivíduo produz uma resposta imune, enquanto a passiva é aquela em que o indivíduo recebe anticorpos já prontos, sem que seu sistema imunológico seja estimulado. A imunização passiva pode ser natural, através da passagem de imunoglobulinas da classe IgG via placenta e da classe IgA pelo leite materno. Essas imunoglobulinas são capazes de proteger recém-nascido de uma gama de infecções, e depende do estado imunológico materno. Colostro: A principal função do colostro é transferência de anticorpos (imunoglobulinas), essenciais para a defesa do organismo contra infecções. É obrigatório nas primeiras horas de vida do animal, de preferência nas primeiras 4 horas. CUIDADOS COM A CRIA DO NASCIMENTO À DESMAMA - BOVINOS DE CORTE O propósito do produtor de gado de corte é a eficiência, produtividade e rentabilidade em todas as fases de produção. A atenção aos detalhes complexos da fase de cria, fará toda a diferença para obter melhorresultado para a reposição e genética do rebanho. Os cuidados devem ser antes, durante e após o nascimento dos bezerros, com o objetivo de ter um produto de qualidade e garantir o sucesso do futuro rebanho. Além de aplicar as estratégias técnicas mais adequadas ao sistema é necessário medir e acompanhar seus resultados, auxiliando pecuarista na melhor tomada de decisão. Mas quais cuidados são necessários para atingir máximo de eficiência do nascimento a desmana dos bezerros? Cuidados no pré-parto A eficiência da cria vai além da prenhez da matriz, necessário a produção de um bezerro vivo e saudável. Para uma maior vida útil dos animais e mais nascimento de bezerros, produtor deve atentar-se a sanidade desses animais, estabelecer um protocolo sanitário, fazer uso das vacinas, tudo isso aliado com um bom manejo nutricional. A nutrição é um dos fatores mais complexos e que mais afetam a reprodução de bovinos de corte, principalmente devido ao componente pastagem, que é a base nutricional da pecuária brasileira. Um dos pontos chaves para melhorar o manejo nutricional do rebanho de cria é estabelecimento da estação de monta, para melhor direcionar recursos nutricionais de forma efetiva. O estabelecimento de lotes homogêneos também facilita no ponto de vista nutricional, já que as exigências nutricionais de matrizes mudam ao longo do ciclo. Cuidados ao nascimento Deve-se separar as matrizes ao final da gestação para os piquetes de maternidade um mês antes da data prevista para o parto. As condições corretas da estrutura do piquete de maternidade são indispensáveis para um manejo ao nascimento eficiente. Proporcionar um ambiente tranquilo e seguro, com sombra, água de qualidade e comida suficiente para todos os animais. Quanto mais perto piquete de maternidade for da casa do capataz, mais rápidas serão as ações em casos de intercorrências. Cuidados pós-nascimentobezerro nasceu! Todo cuidado é pouco! No primeiro manejo após o nascimento é imprescindível a identificação do bezerro e da mãe, raça, sexo e peso ao nascimento, e demais informações relevantes que surgirem. Os apontamentos das informações são de extrema importância para o histórico da propriedade. O colostro deve ser ingerido corretamente nas primeiras 24 horas de vida do animal, na proporção de do peso vivo, ideal é que o neonato mame pela primeira vez em até no máximo 4 horas após o nascimento. A correta colostragem é essencial para fornecimento de anticorpos passados pela mãe, aumentando assim, a imunidade do bezerro. A cura do umbigo é um manejo prioritário para que não ocorra a incidência de insetos e o desenvolvimento de miíases, além de fechar a porta de entrada para outros microorganismos que causam inúmeros danos aos neonatos. As infecções umbilicais causam grandes prejuízos pela alta taxa de mortalidade nesta fase, para os animais que não vão a óbito as perdas no desempenho final pode chegar a 25% em relação a outros animais que não tiveram o problema. Dessa maneira, nos primeiros dias de vida do animal deve-se realizar a cura e desinfecção do umbigo com soluções antisséptica e desinfetante, uma das mais indicadas é iodo 5 ou 10% aliado um antimicrobiano associado a um antiparasitário, de forma preventiva. Como rotina deve-se realizar ao menos duas visitas ao dia nos pastos maternidade, uma na parte da manhã e outra no período da tarde, tal prática permite acompanhar as vacas em trabalho de parto e detectar possíveis problemas no período de nascimento, possibilitando assim que as devidas providencias sejam tomadas de forma rápida e assertiva. Desmama A partir do terceiro mês de vida, o bezerro já inicia a ingestão de alimentos sólidos, mas a desmama tradicional ocorre por volta dos 6 aos 8 meses de vida, sendo considerado animal um completo ruminante. O momento da desmama na maioria dos casos é delicado e estressante para a vaca e o bezerro, isso porque, na maioria das vezes, é realizada a separação de maneira abrupta da mãe com a cria. O "amadrinhamento" (colocar animais adultos junto com os recém desmamados) com afinalidade de acalmar esses bezerros, é uma alternativa interessante para amenizar estresse da separação, para que ocorra mínimo possível de interferência no peso dos bezerros nesse período. peso ao desmame é o índice que mais impacta na produção de kg de bezerro desmamado por fêmea exposta à reprodução. aumento do peso de desmame pode melhorar a lucratividade na fase de cria, contribui para desenvolvimento do bezerro durante a amamentação e, consequentemente, o tempo de abate e o tempo para atingir a puberdade é reduzido. Metafilaxia nada mais é que a utilização de um antimicrobiano de longa ação, em doses terapêuticas, injetável e destinado exclusivamente a um grupo de animais em situação de risco, para que não se estimule a resistência antimicrobiana MANEJO NUTRICIONAL DE RECÉM-NASCIDOS Corte X Goteira Esofágica Reticulo Omasosemana 3 a 4 meses Ruminante adulto Goteira Esofago Goteira Esofago esofageana esofageana Goteira esofageana Piloro Rumen Piloro Rumen Rumen Omaso Omaso Omaso Reticulo Reticulo Reticulo Abomaso Abomaso Piloro Abomaso Ao nascer os terneiros (as), por ainda ser um monogástrido, pois seu rúmem ainda não está desenvolvido e a digestão do leite, será realizada no seu estômago verdadeiro, abomaso. Ao passar do tempo, com estímulo de consumo de alimentos sólidos (fenos e concentrados), rúmem começa a desenvolver-se e terneiro (a) fica apto consumir alimentos sólidos. No início da vida do terneiro (a) o leite deverá ser digerido no abomaso, pois este é compartimento apto para esta função. Caso leite passar pelo rúmem, irá ocasionar diarréia e desnutrição. Então, para que leite vá para abomaso sem passar pelo rúmen, que ocasionaria diarréia e desnutrição, forma-se, mediante estímulos, um canal de passagem, através do qual leite passa pelo rúmen sem que ali se detenha e vá direto ao abomaso para ser digerido. Temos então, a chamada goteira esofágica. Para formação da goteira esofágica, é necessário que o leite seja fornecido entre 37°C e 39°C e que, ao fornecer leite em baldes, cochos ou bibeirões, respeite-se uma altura mínima de 30 cm do solo. Efeito do tempo de fornecimento de colostro (horas após nascimento) sobre à concentração plasmática de imunoglobulinas (IG) e a porcentagem de absorção. 60 70 50 60 50 40 40 30 30 de 20 % 20 10 10 o o 6 12 24 36 48 Momento do fornecimento do colostro (Horas após nascimento) Concentração plasmática de IG (mg/dL) após 24 h de fomecimento do colostro % de AbsorçãoColostrometria; Colostro para caprinos: CAE - Artrite Encefalite Caprina: A Artrite Encefalite Caprina (CAE) é uma enfermidade altamente prevalente (comum) de curso progressivo causada por um lentivírus e caracterizada pelo período longo de latência. Os principais sintomas da CAE são artrite, pneumonia, mastite, emagrecimento progressivo e, nos animais jovens, a encefalomielite. Formas de transmissão A CAE encontra-se difundida nos rebanhos de caprinos leiteiros de diferentes regiões do Brasil. A transmissão viral ocorre por meio de secreções ou excreções ricas em células do sistema monocítico- fagocitário, principalmente macrófagos. A principal via de transmissão é a digestiva, por meio da ingestão do leite e/ou colostro infectados. Pode ocorrer ainda por contato direto; pelo refluxo de leite contaminado em máquinas de ordenha desreguladas; por mãos, toalhas, agulhas, tatuadores, equipamento de descorna contaminados e pela inseminação artificial. A transmissão intrauterina também é uma possibilidade. Inclui- se, ainda, a transmissão por aerossóis de secreções respiratórias ou células do trato respiratório. Manejo preventivo e controle Não existe uma terapêutica eficaz que consiga eliminar o vírus em rebanhos ou uso de vacinas, a melhor maneira de controlar a doença é detectando precocemente os animais infectados para que sejam adotadas medidas de controle. No entanto, os programas de controle dessa enfermidade são complexos e laboriosos em decorrência de vários fatores a serem avaliados na propriedade como: a presença de animais portadores assintomáticos; a soro conversão lenta dos animais;algumas vezes, a baixa produção de anticorpos; e a disseminação ampla e rápida em rebanhos leiteiros. Conforme as vias de transmissão da CAE, recomendam-se as seguintes estratégias de prevenção para as propriedades e rebanhos: não introduzir animais sem a devida sorologia; não comprar animais de propriedades e áreas infectadas; e realizar avaliação clínica e sorológica do rebanho anualmente. No caso de rebanhos e propriedades com problemas, deve-se organizar um plano de controle da doença conforme sua estrutura e apoio de técnicos e produtores. Sorologia IDGA: A imunodifusão em gel de ágar (IDGA), é um teste específico, reproduzível e de fácil realização, mas exige experiência para interpretar os resultados. A técnica de IDGA baseia-se na migração radial dupla de antígeno (Ag) e anticorpo (Ac), através da agarose. O diagnóstico dessa infecção viral é baseado na sorologia, sendo a prova de escolha a imunodifusão em gel de agarose (IDGA), embora outras técnicas para detecção do vírus possam ser utilizadas, tais como o isolamento viral, a in situ e a reação em cadeia da polimerase - PCR (ANDRIOLI et al., 2006). Embora a IDGA seja a principal forma de detecção de animais infectados pelo CAEV e o teste indicado pela World Organization for Animal Health (OIE), possui um valor limitado na identificação de animais em fase inicial da infecção (FROTA et al., 2005). Por isso, para diagnóstico precoce da enfermidade técnicas moleculares de detecção viral têm sido aplicadas, dentre elas a PCR, cujo objetivo é a amplificação in vitro dos ácidos nucleicos, permitindo a obtenção de milhares de cópias de uma sequência específica de DNA (FROTA et al., 2005; ANDRIOLI et al., 2006). A PCR tem sido utilizada para a pesquisa do DNA proviral dos lentivírus de caprinos em diferentes amostras, como: sangue, líquido sinovial, leite e soro do leite, tecidos e sêmen (REDDY et al., 1993; RIMSTAD et al., 1994; BARLOUGH et al., 1994; CLAVIJO & THORSEN, 1996; ANDRIOLI et al., 2006).Transmissão vertical (infecção do genitor para os filhos) e a transmissão horizontal (infecção por contágio) Problemas imunidade # Onfalite é denominação para infeção da pele e tecidos Diarria moles do umbigo e regiões circundantes. Abscessos ) S epticemia Atraso no Curo do umbigo a do colostro saw + importantes Poliartrite: é um processo inflamatório nas articulações, causado pela ação de microorganismos nos primeiros dias de vida dos bezerros e que pode representar um grande prejuízo econômico aos produtores. A Onfalite, inflamação das estruturas umbilicais é um problema bastante comum em bezerros, podendo acarretar uma série de consequências como por exemplo: a Poliartrite. No primeiro mês de vida dos bezerros algumas doenças são comuns, como a Onfalite, que consiste na inflamação das estruturas umbilicais incluindo artérias umbilicais, veia umbilical, úraco ou tecidos adjacentes ao umbigo; e a Poliartite, que é uma infecção bacteriana de uma ou mais articulações, sendo uma consequência da Onfalite. Geralmente, problema surge pela falta de tratamento do cordão umbilical após o nascimento, o que pode acarretar uma infecção generalizada (SMITH, 2006). Frequentemente os agentes bacterianos associados à essas enfermidades são: Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Actinomyces pyogenes, Escherichia coli e Proteus spp. Além disso, pode ocorrer miíase no umbigo, dificultando ainda mais a cicatrização das estruturas umbilicais. Portanto, é comum haver a queda no desenvolvimento dos animais ou até mesmo a morte, provocando uma série de prejuízos financeiros.Os sinais clínicos da Onfalite são: aumento de volume no umbigo com exsudato seroso ou purulento, dor à palpação das estruturas umbilicais, febre, perda de peso, isolamento, além da possível ocorrência de miíases provocando sangramento e demora na cicatrização. Como infecção secundária pode ocorrer a Poliartrite, também conhecida como "caruara" ou "junta inchada", geralmente entre a e a semana de vida. Animais com Poliartrite apresentam sinais clínicos de depressão, claudicação devido a dor grave nas articulações, calor e aumento de volume das articulações. Animais sobreviventes podem apresentar claudicação crônica, deformação articular e atrofia muscular (RIET- CORREA et al., 2007). O diagnóstico dessas doenças é feito pela identificação dos sinais clínicos supracitados, podendo ser realizado também na necrópsia. Para controle e profilaxia recomenda-se evitar as infecções e as miíases umbilicais, desta forma para tratamento do umbigo dos recém- nascidos pode ser utilizada a solução de iodada de 7 a 10%. Além disso, para proteção dos bezerros ao nascimento contra as miíases é indicada a aplicação de 0,2 mg/kg de Ivermectina. Essa proteção permanece por 16 a 20 dias e consegue eliminar as larvas com menos de dois dias (RIET- CORREA et al., 2007). Visando a proteção contra infecções sistêmicas, é importante o uso de antibióticos de longa ação como forma de evitar as onfalites e suas consequências. No caso da Poliartrite por exemplo, quando já está instalada, o tratamento deve ser feito quanto antes para que as lesões crônicas sejam evitadas. Desta forma, a literatura recomenda a administração parenteral de antimicrobianos como Sulfas, Tetraciclinas ou Penicilina (RIET-CORREA et al., 2007). Para prevenção da Onfalite e Poliartrite, a JA sugere uso do Pró- Bezerro, uma formulação exclusiva à base de Penicilina G Benzatina associada a um antiparasitário (Ivermectina), um medicamento com ação metafilática para a prevenção e tratamento das doenças do umbigo e suas consequências durante o mês de vida do bezerro. O medicamento combate a onfalite e a miísase, além de prevenirindiretamente todas as doenças das quais o umbigo é porta de entrada, incluindo a poliartrite. Pró-bezerro é um antibiótico de extralonga ação, oferecendo proteção prolongada ao bezerro por até 28 dias pós aplicação.