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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATO BRANCO Rua Benjamin Borges dos Santos, 1100 – Bairro Fraron Telefone/Fax: 46 3220-3000 / Pato Branco – PR, CEP 85503-350 Site: http://www.unidep.edu.br Aluno: Leonardo Balzan 6º Período do Curso de Medicina - UNIDEP Nos pacientes com dor torácica aguda, algumas doenças podem representar risco iminente de vida. Quais são essas patologias? Qual a abordagem inicial de cada uma delas (de maneira sintética) na emergência? As causas para dor torácica aguda podem ser: • Angina instável – síndrome coronariana aguda • Dissecção aguda aórtica • Pericardite aguda • Pneumotórax • Embolia pulmonar Para todas elas a conduta inicial é monitorar o paciente com ECG, estabelecer acesso venoso e se necessário fornecer o xigênio. Um exame físico e anamnese direcionad os para a queixa do paciente são cruciais. Detectada síndrome coronariana aguda buscará de terminar se é um infarto do miocárdio com ou sem Supra de ST ou se é apenas uma angina instável. Podendo estabelecer o protocolo CATE (clopidogrel, aas, alteplase e enoxeparina) para tombólise ou encaminhar para angioplastia primária coronariana. Para dissecção aórtica o tratamento envolve controle rigoroso da p ressão arterial e imagens seriadas para monitorar a progressão da dissecção. São necessários reparo cirúrgico da aorta e inserção de enx erto sintético para a dissecção da aorta ascendente e para certas dissecções da aorta descendente. A pericardite aguda deve ser tratada com um anti- inflamatório não esteroidal (AINE), geralmente com uma redução de 2 a 4 semanas após a resolução dos sintomas . Além disso, recomenda-se um ciclo de três meses de colchicina (com dosagem ajustada ao peso) para reduzir o risco de pericardite recorrente. A conduta de tratamento para pneumotórax envolve a drenagem de ar por m ais de sete dias ou recidiva do pneumotórax dependendo das condições do paciente é indi cado a toractomia para ressecção das bolhas, escarificação da pleura e pleurectomia. Na embolia pulmonar s e o paciente tiver sinais de instabilidade hemodinâmica e choque devemos estabilizar o paciente e realizar uma terapia de imediato. Nesses casos, o ideal é trombólise com rtpa ou tenecplase. Não sendo p ossível, realizar anticoagulação com heparina CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATO BRANCO Rua Benjamin Borges dos Santos, 1100 – Bairro Fraron Telefone/Fax: 46 3220-3000 / Pato Branco – PR, CEP 85503-350 Site: http://www.unidep.edu.br de baixo peso molecular. REFERÊNCIAS: MARTINS, Herlon Saraiva; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; VELASCO, Irineu Tadeu. Medicina de emergência: abordagem prática. In: Medicina de emergência: abordagem prática. 2016.