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DOENCAS CARDIOLOGICAS

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Gysa Duarte

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4 
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA 
 
1. INTRODUÇÃO 
A doença arterial coronariana (DAC) é um tipo de distúrbio dos vasos sanguíneos que está incluída na 
categoria geral da aterosclerose, que deriva de duas palavras gregas: athere (papa gordurosa) e skleros 
(“duro”). Assim, a aterosclerose é a principal causa de DAC. 
O mecanismo da DAC geralmente se relaciona à obstrução da luz da artéria coronária por uma placa 
aterosclerótica, fazendo com que o fluxo sanguíneo se torne insuficiente para uma determinada região do 
miocárdio, devido ao desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio. 
A DAC pode se apresentar em sua forma crônica, como na angina estável, ou como uma síndrome 
coronariana aguda (SCA), que engloba a angina instável (AI) e o infarto agudo do miocárdio (IAM). 
 
2. FISIOPATOLOGIA DA ATEROSCLEROSE 
Acredita-se que o processo comece na forma de estrias gordurosas de lipídios que são depositados na 
túnica íntima das artérias, cujo desenvolvimento ao longo de muitos anos envolve uma resposta infamatória. 
Os monócitos (macrófagos) são células inflamatórias atraídas para o local da lesão endotelial, onde fagocitam 
lipídeos e se transformam em “células espumosas”, que transportam lipídeos para dentro da parede arterial. 
Essas células ainda liberam mediadores químicos, que podem causar ainda mais lesão ao endotélio, atraindo 
plaquetas e dando início ao processo de coagulação (SMELTZER et al., 2011). 
As células musculares lisas dentro da parede do vaso proliferam e formam um revestimento fibroso 
sobre um cerne repleto de lipídeo e infiltrado inflamatório. Esses depósitos são denominados ateromas ou 
placas ateroscleróticas. Se o revestimento for fino e a inflamação for contínua, a lesão transforma-se na 
denominada placa vulnerável. A placa rota constitui um foco para a formação de um trombo, que pode 
obstruir o fluxo sanguíneo levando à síndrome coronariana aguda, que pode resultar em infarto agudo do 
miocárdio (SMELTZER et al., 2011). 
 
3. FATORES DE RISCO DA DAC 
São características ou condições estatisticamente associadas a uma incidência elevada em uma doença. 
Na DAC, são classificados em (LEWIS et al., 2013): 
 
FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA 
Fatores de risco não modificáveis Fatores de risco modificáveis 
Aumento da idade 
Gênero (homens > mulheres até 65 anos) 
Etnia (brancos > afrodescendentes) 
Predisposição genética e história familiar de 
doença cardíaca 
Maiores 
Lipídeos séricos: 
 Colesterol total > 200 mg/dL 
 Triglicerídeos ≥ 150 mg/dL 
 LDL > 160 mg/dL 
 HDLtodas as atividades e 
sentar ou repousar no leito em uma posição semi-Fowler; 
 Observar sinais de angústia respiratória; 
 Administrar nitroglicerina por via sublingual; 
 Avaliar os parâmetros vitais; 
 Administrar oxigênio em caso de queda de saturação de oxigênio ou se a FR estiver aumentada; 
 Executar métodos de redução do estresse; 
 Alternar os períodos de atividade e repouso para prevenção de um novo episódio. 
 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA 
 
1. CONCEITO 
A síndrome coronariana aguda (SCA) é considerada uma situação de emergência, caracterizada pelo 
início abrupto de isquemia miocárdica, que resulta em morte do miocárdio se não forem realizadas as 
intervenções definitivas imediatamente. A SCA abrange a angina instável, o infarto agudo do miocárdio (IAM) 
sem supra desnivelamento do segmento ST (IAMSST) e o infarto agudo do miocárdio com supra 
desnivelamento do segmento ST (IAMST). Independentemente do caso, existe um profundo desequilíbrio 
entre o aporte e a demanda de oxigênio do miocárdio (SMELTZER et al., 2011). 
 
2. FISIOPATOLOGIA 
A fisiopatologia das SCA está relacionada com a placa aterosclerótica instável ou vulnerável, cuja ruptura 
é o grande fator responsável pela trombose aguda devido à grande exposição do sangue aos fatores pró-
coagulantes existentes abaixo do endotélio (SALLUM; PARANHOS, 2010). 
Quando a ruptura da placa é superficial e a obstrução arterial não é total, denomina-se SCA sem supra 
desnivelamento do segmento ST, ocorrendo por isquemia da área afetada (angina instável) ou infarto 
subendocárdico (IAMSST) (SALLUM; PARANHOS, 2010). 
Em IAM ocorre a destruição permanente de uma área do miocárdio, geralmente devido à ruptura 
profunda e extensa de uma placa aterosclerótica com subsequente oclusão total do lúmen da artéria e lesão 
transmural. Nesses casos, ocorre uma elevação típica do segmento ST no eletrocardiograma (ECG), 
caracterizando o IAMST (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTZER et al., 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
“ Força meu amigo (a) a aula está terminando! ” 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 8 
3. FATORES DE RISCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
O principal sinal de apresentação na maioria dos pacientes com SCA é a dor torácica, que surge 
subitamente e continua, apesar da medicação e do repouso. Os pacientes também podem apresentar uma 
combinação de sinais e sintomas (SMELTZER et al., 2010), são eles: 
 Cardiovasculares: palpitação, presença de B3 e B4, início recente de sopro, distensão venosa jugular 
e alterações do ECG; 
 Respiratórias: falta de ar, dispneia, taquipneia e estertores (de o IAM tiver causado congestão 
pulmonar); 
 Gastrintestinais: náuseas e vômitos; 
 Geniturinários: redução do débito urinário; 
 Cutâneos: pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação simpática); 
 Neurológicos: ansiedade, inquietação e tonturas. 
Quanto à localização da dor torácica, normalmente ocorre na região do precórdio ou do epigástrio e os 
locais de irradiação vão desde a região supraumbilical até a mandíbula, incluindo a região cervical, ombros e 
membros superiores; é mais comum para o membro superior esquerdo, acompanhado ou não de parestesia, 
mas pode migrar para qualquer localização do tórax, região epigástrica ou dorso (SALLUM; PARANHOS, 2010). 
 
5. AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS 
Geralmente, o diagnóstico de SCA baseia-se nos sintomas de apresentação citados acima. O 
eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações e os exames laboratoriais dos biomarcadores cardíacos séricos 
(creatinoquinase - CK – e suas isoformas, troponinas – especialmente as cardioespecíficas cTnI e cTnT; e a 
mioglobina). O exame físico isoladamente não confirma o diagnóstico, mas é de grande valia (SMELTZER et al., 
2011). 
As modificações no ECG que ocorrem durante o infarto são observadas nas derivações que visualizam a 
superfície acometida do coração. As alterações clássicas do ECG consistem em inversão da onda T, elevação do 
segmento ST e desenvolvimento de uma onda Q anormal. Os pacientes são diagnosticados com umas das 
seguintes formas de SCA (SMELTZER et al., 2011): 
 Angina instável: o paciente apresenta manifestações clínicas de isquemia coronária, porém o ECG e 
os biomarcadores cardíacos não revelam nenhuma evidência de IAM; 
 IAMSST: o paciente apresenta elevação dos biomarcadores cardíacos, porém nenhuma evidência 
definitiva de IAM no ECG; 
IDADE 
Homens> 45 e 
Mulheres > 55 
↑ DO COLESTEROL 
LDL E HDL ↓ 
HISTÓRIA FAMILIA TABAGISMO 
OBSIDADE 
HAS 
DM 
SEDENTARISMO 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 9 
IAMST: o paciente apresenta evidências de IAM no ECG, com alterações características em duas 
derivações contíguas de um ECG com 12 derivações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nesse tipo de IAM existe uma lesão significativa do miocárdio. 
No que diz respeito aos biomarcadores cardíacos, sua presença indica que houve dano ao miocárdio 
com morte celular. Os níveis de CK começam a subir cerca de 6 horas depois do IAM, com pico por volta das 
18 horas, retornando ao normal com 24 a 36 horas. A fração CK-MB é específica para lesão do miocárdio 
(LEWIS et al., 2013). 
Os níveis sérios de cTnI e cTnT aumentam 4 a 6 horas após o início do IAM, com pico de 10 a 14 horas, 
retornando ao valor basal em 10 a 14 dias. Já a mioglobina é liberada na circulação dentro de 2 horas após um 
IAM, com picos em 3 a 15 horas, retornando ao normal em 24 horas devido à rápida excreção renal (LEWIS et 
al., 2013). 
 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO (IAM) 
 
Para a confirmação do diagnóstico de um IAM o ECG de 12 derivações deve ser obtido dentro de 10 min 
a partir do momento em que o paciente se queixa de dor e chega ao serviço de emergência. Para uma maior 
acurácia, deve-se providenciar a coleta de amostras para a investigação dos biomarcadores cardíacos e 
enzimas que incluem a creatinoquinase (CK total e CK-MB), mioglobina e a troponinas (I e T) (SMELTZER et 
al., 2011). 
A intervenção farmacológica inicial visa a diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio e o 
retardo do processo de obstrução coronariana (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTZER et al., 2011): 
 
 Morfina: combate à dor e ajuda na redução do tônus adrenérgico; 
 Oxigênio suplementar: aumenta a oferta de oxigênio ao paciente; 
 Nitroglicerina: redução da pré-carga, da tensão na parede ventricular e da pós-carga; 
 Aspirina: impedimento da agregação plaquetária; 
 Betabloqueador: diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio; 
 Anticoagulação com heparina ou inibidores das plaquetas (enoxaparina e clopidogrel). 
 Avaliar quanto às indicações para terapia de reperfusão: intervenção coronária percutânea e terapia 
trombolítica. 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 10 
1. TROMBOLÍTICOS E INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA (ICP) DE EMERGÊNCIA 
 
Os trombolíticos são usados no tratamento de alguns pacientes com IAM e as opções disponíveis 
atualmente no Brasil são: estreptoquinase, alteplase e tenecteplase. A finalidade dos agentes trombolíticos 
consiste em dissolver o trombo de uma artéria coronária (trombólise), possibilitando novamente o fluxo 
sanguíneo através da artéria (reperfusão), minimizando o tamanho do infarto e preservando a função 
ventricular (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTTZER et al., 2011). O tempo ideal desde a admissão até a 
administração do trombolítico épele fria, pálida e úmida (sudorese intensa). 
 
 
3) (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/ FUMARC/2014) Considerando o caso clínico do 
paciente diagnosticado no pronto socorro com IAM sem supradesnivelamento de ST e sua resposta à questão 
anterior (28), a prioridade de tratamento para ele, de acordo com as diretrizes 2010 para Reanimação 
Cardiopulmonar da American Heart Association e que o enfermeiro precisa dar o encaminhamento necessário, 
é: 
a) Fibrinólise. 
b) Realização de ecocardiograma. 
c) Reperfusão com angioplastia no laboratório de hemodinâmica. 
d) Agendamento de cineangiocoronariografia (CAT) de 12 a 24 horas. 
COMENTÁRIOS: 
Caros colegas, a American Heart Association (AHA, 2010) determina a seguinte disposição em suas 
diretrizes: 
 A realização da intervenção coronária percutânea (ICP) tem sido associada a resultados favoráveis em 
pacientes adultos ressuscitados de uma PCR. É sensato incluir cateterização cardíaca nos protocolos pós-PCR 
padronizados como parte de uma estratégia geral para melhorar a sobrevivência neurologicamente intacta 
nesse grupo de pacientes. Em pacientes com PCR extra-hospitalar devida a FV, recomenda-se a angiografia de 
urgência com revascularização imediata da artéria relacionada ao infarto/enfarte. 
 No Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica, Smeltzer e cols. (2011) consideram que o paciente com 
infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) pode ser levado diretamente 
ao laboratório de hemodinâmica para uma ICP imediata. O procedimento é realizado para abrir a artéria 
coronária ocluída e promover a reperfusão para a área que foi privada de oxigênio. 
 O tempo porta-balão consiste no intervalo de tempo médio decorrido entre a entrada do paciente com 
sintomas de IAM, no pronto socorro, até o início do cateterismo de emergência, feita por meio de um cateter-
balão para desobstrução da artéria afetada (ICP). É considerado o tratamento mais eficiente para crises de 
infarto e o limite máximo de tempo estabelecido é de 90 min. 
 
 
Portanto, a resposta correta é a alternativa B. 
 
Portanto, a resposta correta é a letra C. 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 15 
4) (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/ FUMARC/2014) A prioridade do cuidado de 
enfermagem para um paciente que está na sala de emergência, com IAM, deve considerar o seguinte 
diagnóstico de enfermagem: 
a) Náusea. 
b) Eliminação urinária prejudicada. 
c) Integridade da pele prejudicada. 
d) Perfusão tissular cardiopulmonar ineficaz. 
COMENTÁRIOS: 
A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma situação de emergência, caracterizada pelo início súbito de 
isquemia miocárdica, que resulta em morte do miocárdio (isto é, infarto do miocárdio) se não forem realizadas 
imediatamente intervenções definitivas. O espectro da SCA abrange a angina instável, o IAM sem elevação do 
segmento ST (IAMSSST) e o IAM com supradesnivelamento ST (IAMCSST). Em um IAM ocorre destruição 
permanente de uma área do miocárdio, tipicamente devido à ruptura de uma placa e formação subsequente 
de trombo, resultando em oclusão completa da artéria (SMELTZER, 2011). 
Podemos concluir, então, nobres concurseiros, que podemos estabelecer o diagnóstico de enfermagem 
PRORITÁRIO: 
PERFUSÃO TISSULAR CARDIOPULMONAR INEFICAZ relacionado à isquemia miocárdica secundária à 
obstrução das artérias coronárias por placas de ateroma rotas e/ou trombos. 
 
 
5) (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/ FUMARC/2014) Você é enfermeiro e recebe um 
paciente com dor torácica isquêmica há 20 minutos. De acordo com as diretrizes 2010 para Reanimação 
Cardiopulmonar da American Heart Association, deve-se considerar nesse momento, EXCETO: 
a) Realização de eletrocardiograma em 12 derivações. 
b) Repouso no leito, acesso venoso e monitorização eletrocardiográfica. 
c) Transferência imediata para realização do ecocardiograma de urgência, necessário para diagnóstico. 
d) Administração de oxigênio, morfina, nitrato, aspirina, betabloqueador, conforme prescrição/protocolo e 
necessidade do paciente. 
COMENTÁRIOS: 
Smeltzer e cols. (2011) em seu Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica ensinam as seguintes Diretrizes 
para o Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio: 
- Usar um caminho rápido até o hospital; 
- Obter um eletrocardiograma de 12 derivações a ser lido dentro de 10 min; 
- Obter amostras de sangue para determinação dos biomarcadores cardíacos, incluindo troponina; 
- Iniciar as intervenções médicas de rotina: oxigênio suplementar, nitroglicerina, morfina, ácido acetilsalicílico 
(162 a 325 mg), betabloqueador, inibidor da enzima conversora da angiotensina dentro de 24h, 
anticoagulação com heparina ou inibidores das plaquetas; 
- Avaliar quanto a indicações para terapia de reperfusão: intervenção coronária percutânea ou terapia 
trombolítica; 
Logo, a resposta correta é a alternativa D. 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
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- Continuar a terapia, quando indicado: heparina intravenosa (heparina de baixo peso molecular, bivalirudina 
ou fondaparinux), clopidogrel (Plavix), inibidor da glicoproteína IIb/IIIa, repouso no leito por um período 
mínimo de 12 a 24h. 
Obviamente, deve-se ser assegurado acesso venoso calibroso e monitorização eletrocardiográfica 
contínua à beira leito. 
 
 
 
6) (Prefeitura de Marumbi-PR/FAUEL/2014) Paciente atendido em casa queixando-se de dor torácica de forte 
intensidade há mais de 30 minutos, que se localiza atrás do esterno e irradia-se para o membro superior 
esquerdo, falta de ar e inquietação, a suspeita é de: 
a) Acidente Vascular Cerebral. 
b) Insuficiência Cardíaca Congestiva. 
c) Infarto Agudo do Miocárdio. 
d) Angina Pectoris. 
COMENTÁRIOS: 
A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma situação de emergência, caracterizada pelo início súbito de 
isquemia miocárdica, que resulta em morte do miocárdio (isto é, infarto do miocárdio) se não forem realizadas 
imediatamente intervenções definitivas. O espectro da SCA abrange a angina instável, o IAM sem elevação do 
segmento ST (IAMSSST) e o IAM com supradesnivelamento ST (IAMCSST). Em um IAM ocorre destruição 
permanente de uma área do miocárdio, tipicamente devido à ruptura de uma placa e formação subsequente 
de trombo, resultando em oclusão completa da artéria (SMELTZER, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A dor torácica surge subitamente e é contínua (pode irradiar para o membro superior esquerdo, região 
epigástrica, mento e dorso), apesar do repouso e do uso de medicamento (nitroglicerina). Os pacientes podem 
apresentar uma combinação de sintomas, incluindo dor torácica, falta de ar, indigestão, náuseas e ansiedade. 
Podem ter pele fria, pálida e úmida (sudorese intensa). 
 
 
 
 
A letra C apresenta uma intervenção descabida, visto que o IAM não precisa de 
ecocardiagrama para seu diagnóstico. 
 
Portanto, a resposta correta é a letra C. 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
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7) (Prefeitura de Arapongas–PR/ IBFC/2014) Considerando o Infarto Agudo do Miocárdio, leia as frases abaixo 
e a seguir assinale a alternativa correta. 
I - É resultante da obstrução de uma das artérias coronárias, Essa obstrução pode ocorrer devido a 
aterosclerose, trombose, agregação plaquetária, estenose ou espasmo da artéria coronária. 
II - São considerados fatores predisponentes o envelhecimento, o sedentarismo, o tabagismo e a obesidade. 
III. A concentração sérica da creatinocinase (CK) mostrasse diminuída, principalmente da isoenzima CK-MB, 
que é a fração muscular cardíaca da CK. 
IV - Um dos diagnósticos de enfermagem é a dor aguda relacionada com a isquemia dos tecidos miocárdicos. 
a) As frases I, II, III e IV estão corretas. 
b) Apenas as frases I e IV estão corretas. 
c) Apenas as frases I, II e IV estão corretas. 
d) Apenas as frases I e II estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
A creatinocinase,creatinoquinase ou creatinofosfoquinase (CK) é uma enzima que catalisa a via 
metabólica da creatina-creatinina nas células musculares e no tecido cerebral. Em virtude de sua participação 
ativa na produção de energia, a CK reflete o catabolismo normal dos tecidos; a observação de níveis séricos 
elevados indica traumatismo ou necrose miocárdica. Cumpre ressaltar que sua isoforma (isoenzima) CK-MB é 
utilizada para diagnosticar um IAM e reinfarto, tendo em vista que suas concentrações séricas apresentam-se 
elevadas (LIPPINCOTT, 2011). 
Portanto, a única assertiva incorreta é a III. 
 
 
8) (CNEN/IDECAN/2014) O acidente vascular encefálico (AVE) consiste na perda súbita da função cerebral em 
decorrência da ruptura do aporte sanguíneo para uma região do cérebro. As lesões são provocadas por um 
enfarte devido à isquemia ou à hemorragia, resultante do comprometimento da função cerebral. Assinale, a 
seguir, as complicações mais comuns do AVE. 
a) Paraplegia, angina e anemia 
b) Xantoma, hiperlipidemia e pneumonia aspirativa 
c) Tromboembolismo venoso, uremia e diverticulose 
d) Úlcera de decúbito, paraplegia e erupção cutânea 
e) Pneumonia aspirativa, úlcera de decúbito e tromboembolismo venoso 
COMENTÁRIOS: 
Existem inúmeros problemas e alterações provocados pelo acidente vascular encefálico, dentre eles: 
Alterações das funções motoras: alterações do tônus, perda do mecanismo de controle postural. 
Alterações da função sensorial: déficits sensoriais superficiais, propioceptivas e visuais. A diminuição da 
sensibilidade superficial (tátil, térmica e dolorosa) contribui para o risco de autolesões (como as úlceras por 
pressão). 
Alterações da função perceptiva: os distúrbios podem ser a nível da figura de fundo, posição no espaço, 
constância da forma, percepção da profundidade, relações espaciais e orientação topográfica, apraxia e 
agnosia. 
A resposta correta é a letra C. 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
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Alterações de comunicação: afasia (de Broca, de Wernicke, global, anômica, transcortical motora, 
transcortical sensorial, transcortical mista). 
Alterações de comportamento: labilidade emocional. 
Problemas e complicações secundárias: pneumonia aspirativa, tromboembolismo venoso, infecção do 
trato respiratório, incontinência urinária e constipação. 
 
 
9) (TCE-PI/FCC/2014) A portaria do MS de nº 664/2012 estabelece o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas 
sobre a trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Dentre as informações descritas nesse 
documento, consta que 
a) o aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e hemorrágico independe da região 
cerebral envolvida 
b) o paciente com suspeita de AVC deve ser encaminhado ao centro habilitado para atendimento de urgência 
em AVC 
c) a administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em até 12 horas do início dos sinais e 
sintomas 
d) a sintomatologia mais comum nos infartos da artéria carótida é hemiparesia e hemiplegia ipsilateral 
e) a investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do AVC, é secundária à aplicação dos 
critérios de inclusão ou de exclusão do trombolítico 
COMENTÁRIOS: 
Vamos comentar as alternativas INCORRETAS: 
a) o aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e hemorrágico DEPENDE da região 
cerebral envolvida. 
c) a administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em até 4,5 horas do início dos 
sinais e sintomas. 
d) a sintomatologia mais comum nos infartos da artéria carótida é hemiparesia e hemiplegia 
CONTRALATERAL. 
e) a investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do AVC, é PRIMÁRIA (ANTERIOR) à 
aplicação dos critérios de inclusão ou de exclusão do trombolítico. 
 
 
10. (EBSERH Nacional/Instituto AOCP/2015) O infarto agudo do miocárdio possui como uma de suas 
principais características: 
a) o acometimento principalmente de homens com menos de 45 anos. 
b) a elevação rapidamente das enzimas hepáticas. 
c) a dor leve e com menos de 10 minutos de duração. 
d) o fato de a pressão diastólica sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg. 
e) a existência de oclusão de uma artéria ou ramo de coronária. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar item por item e identificar o que está errado: 
a) O acometimento principalmente dos homem com MAIS de 45 anos 
Diante do exposto, concluímos que a resposta correta é a letra E. 
 
Isto posto, a reposta correta é a letra B. 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
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b) A elevação rapidamente das enzimas CARDÍACAS 
c) A dor FORTE e com MAIS de 10 minutos de duração. 
d) O fato de a pressão SISTÓLICA sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg 
 
 
11. (Exercito do Brasil/ EsFCEx / 2015) Milhares de brasileiros morrem por ano em consequência das doenças 
cardiovasculares, dentre elas destacam-se o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e a Insuficiência Coronariana 
(angina). Existem várias situações clínicas e patológicas dessas doenças que podem gerar uma situação de 
urgência e emergência. Assinale a alternativa correta acerca do atendimento de emergência a indivíduos em 
situação de IAM e angina: 
a) manter o paciente em jejum por até 12 horas para evitar o vômito. 
b) manter vias aéreas permeáveis, com uso de O2, sob cateter nasal até 2 litros/minuto. 
c) a analgesia e sedação podem ser necessárias durante as crises de angina e infarto em virtude do estresse 
causado. 
 d) manter o paciente deitado, em decúbito lateral esquerdo, com a cabeceira ligeiramente elevada. 
 e) o uso de nitratos durante as crises de angina e infarto não aliviam a dor, mas podem prevenir novas crises. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos item por item: 
a) manter o paciente em jejum por até 12 horas para evitar o vômito. FALSO 
b) manter vias aéreas permeáveis, com uso de O2, sob cateter nasal até 2 litros/minuto. FALSO. O aporte 
de O2 deve ser intenso, e não apenas 2 litros/minuto. 
d) manter o paciente deitado, em decúbito lateral esquerdo, com a cabeceira ligeiramente elevada. 
FALSO 
e) o uso de nitratos durante as crises de angina e infarto não aliviam a dor, mas podem prevenir novas 
crises. FALSO 
 
 
12. (Prefeitura de Gravataí - RS/ MAKIYAMA / 2015) Um trabalhador de 40 anos, vítima de infarto agudo do 
miocárdio, foi encaminhado para o pronto socorro. Ele foi admitido consciente e com sudorese, referindo 
intensa dor precordial. Após atendimento inicial, apresentou parada cardiorrespiratória. Foi realizada 
avaliação primária seguida de avaliação secundária, e ele foi levado para sala de emergência. Havia o 
enfermeiro, duas auxiliares de enfermagem e dois médicos atendendo tal paciente. Diante desse quadro, 
assinale a alternativa CORRETA quanto à sequência da avaliação secundária. 
a) Ajudar na intubação endotraqueal, rever o acesso venoso, preparar as medicações solicitadas para parada 
cardiorespiratória e fazer o diagnóstico diferencial. 
b) Ajudar na aspiração endotraqueal, preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, 
providenciar acesso venoso e fazer o diagnóstico diferencial. 
c) Preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, fazer massagem cardíaca, ventilar o 
paciente com máscara e fazer o diagnóstico diferencial. 
d) Ajudar na intubação endotraqueal, massagem cardíaca, providenciar o acesso venoso e ajudar na aspiração 
endotraqueal. 
Desta forma, o gabarito correto é a letra E. 
 
Desta forma obtemos o gabarito correto: C. 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 20 
e) Preparar para as medicações, ventilar o paciente com máscara e ambú, providenciar acesso venoso e 
massagem cardíaca. 
COMENTÁRIOS: 
b) Ajudar na aspiração endotraqueal, preparar as medicações solicitadas para parada 
cardiorrespiratória, providenciar acesso venoso e fazer o diagnóstico diferencial. FALSO. O acesso venoso é 
realizado na primária. 
c)Preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, fazer massagem cardíaca, 
ventilar o paciente com máscara e fazer o diagnóstico diferencial. FALSO. A massagem cardíaca faz parte da 
primaria. 
d) Ajudar na intubação endotraqueal, massagem cardíaca, providenciar o acesso venoso e ajudar na 
aspiração endotraqueal. 
e) Preparar para as medicações, ventilar o paciente com máscara e ambú, providenciar acesso venoso e 
massagem cardíaca. FALSO. Ventilar com mascara e ambú estão inclusos na avaliação primária. 
 
 
 
 
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Caro colega, 
Chegamos ao final de nossa aula. 
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Tainá Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo, a alternativa correta é a A. 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
 21 
 
GABARITO 
1. E 
2. B 
3. C 
4. D 
5. C 
6. C 
7. C 
8. E 
9. B 
10. E 
11. C 
12. A 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
 
2. LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e Assistência Dos Problemas 
Clínicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
3. SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. 2ª ed. Belo Horizonte - 
MG: Atheneu LTDA, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54Preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, fazer massagem cardíaca, 
ventilar o paciente com máscara e fazer o diagnóstico diferencial. FALSO. A massagem cardíaca faz parte da 
primaria. 
d) Ajudar na intubação endotraqueal, massagem cardíaca, providenciar o acesso venoso e ajudar na 
aspiração endotraqueal. 
e) Preparar para as medicações, ventilar o paciente com máscara e ambú, providenciar acesso venoso e 
massagem cardíaca. FALSO. Ventilar com mascara e ambú estão inclusos na avaliação primária. 
 
 
 
 
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Caro colega, 
Chegamos ao final de nossa aula. 
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! 
Profº. Rômulo Passos 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Tainá Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo, a alternativa correta é a A. 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54
 
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GABARITO 
1. E 
2. B 
3. C 
4. D 
5. C 
6. C 
7. C 
8. E 
9. B 
10. E 
11. C 
12. A 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
 
2. LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e Assistência Dos Problemas 
Clínicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
3. SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O Enfermeiro e as Situações de Emergência. 2ª ed. Belo Horizonte - 
MG: Atheneu LTDA, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gyselma Vanessa Duarte Nunes dos Santos - 041.541.603-54

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