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Doença de Chagas
 
Descoberta por Carlos Chagas em 1909
 Médico, descobriu a presença do parasito no interior de 
insetos hematófagos em MG
Doença de Chagas
Também chamada de 
Tripanossomíase americana
• Primeiro contato de Chagas com o 
barbeiro – 1908
• 1909 – ele descreveu o vetor, o parasito 
e os sintomas
Distribuição geográfica:
 América latina, afetando 16-18 milhões de pessoas.
Doença de Chagas
• No Brasil:
– Maiores prevalências no Rio Grande do Sul, Minas 
Gerais e Goiás
Doença de Chagas
Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi
Protozoário: possui cinetoplasto (semelhante a 
mitocôndria, rica em DNA)
Doença de Chagas
Formas evolutivas:
Doença de Chagas
Epimastigotas (multiplicativas)
Hospedeiro invertebrado
Tripomastigotas metacíclicos
(infectantes)
Hospedeiro vertebrado
Amastigotas (multiplicativas)
Tripomastigotas sanguíneos
(infectantes)
cinetoplasto
Inseto hematófago (triatomíneo) – conhecido como barbeiro.
 Gênero: Triatoma, Rhodnius, Panstrongylus
mais de 120 espécies (Triatoma infestans, Rhodnius prolixus e 
Panstrongylus megistus)
Hábito noturno
Denominações no Brasil: barbeiros, chupões, fincões e bicudos 
Vetor: hospedeiro 
invertebrado
Doença de Chagas
http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/imagens/chagas/t_infestans_peq.jpg http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/imagens/chagas/p_megistus_peq.jpg
Triatoma infestans, Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus 
Vetor:
Doença de Chagas
http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/chagas/texto_galeria_t_infestans.htm
http://www.sucen.sp.gov.br/doencas/chagas/texto_galeria_p_megistus.htm
Reservatórios:
Silvestres (mais comuns):
 gambás, marmotas, tatus, roedores, morcegos e 
alguns macacos. 
Domésticos (presentes em áreas endêmicas):
 cães e gatos
Doença de Chagas
Formas evolutivas:
Hospedeiro invertebrado: 
- Epimastigotas:
•Presentes em todo o intestino do barbeiro 
•Formas proliferativas
•Em cultura, são fagocitadas por macrófagos, porém não 
escapam do fagossomo e morrem
•Possuem flagelo
 
Doença de Chagas
Formas de vida:
Hospedeiro invertebrado: 
- Tripomastigotas metacíclicos
• Presentes na ampola retal do barbeiro
• Formas invasivas
• Possuem flagelo 
• Possuem membrana ondulante
Doença de Chagas
Formas de vida:
Hospedeiro vertebrado: 
-Amastigotas:
•Presentes no interior das células 
• Formato ovoide, sem flagelo
• Formas proliferativas
• Antes de estourar a célula, diferenciam-se em tripomastigotas
Doença de Chagas
Formas de vida:
Hospedeiro vertebrado: 
-Tripomastigotas sanguíneos:
• Presentes na corrente sanguínea 
• Formas invasivas
• Possuem flagelo
Doença de Chagas
Doença de Chagas
Formas de vida:
Epimastigota
Amastigota
Tripomastigota
http://www.fiocruz.br/chagas
(Mortara et al)
Amastigota de T. cruzi no citoplasma de célula HeLa 
Inseto é 
infectado por
tripomastigotas
sanguíneas
1
No estômago, se transformam 
em epimastigotas
No intestino médio 
epimastigotas se 
multiplicam
No reto, epimastigotas se 
diferenciam em 
tripomastigotas metacíclicos e 
são eliminados nas fezes
2
3
4
Ciclo Biológico 
5 
Invasão da células pelos 
tripomastigotas
metacíclicos
6
Diferenciação e 
amastgotas e 
multiplicação
7
Diferenciação em 
tripomastigotas
com nova invasão 
celular ou ingestão 
pelo inseto em um 
novo repasto 
sanguíneo
INVERTEBRADO
VERTEBRADO MAMÍFERO
1- tripomastigota em uma célula
2- transformação em 
amastigota
3- multiplicação
4- rompimento da célula 
liberando trimastigotas que 
caem na corrente sanguínea
5- no sangue, os T cruzi podem 
invadir outras células (volta para 1)
6- ingestão de formas 
sanguíneas pelo inseto
7- transformação de trimastigotas 
em epimastigotas
8- divisão binária
9- epimastigota transforma-se 
em tripomastigota metacíclica 
no reto do barbeiro
10- formas metacíclicas nos 
dejetos do inseto
Ciclo Biológico
Mecanismos de 
transmissão
• Transmissão pelo vetor
• Transfusão sanguínea
• Transmissão congênita – ninhos de amastigotas na placenta
• Acidentes de laboratório
• Transplante
Doença de Chagas
Transmissão oral
Atualmente um dos mais importantes meios de transmissão
Barbeiro infectado processado com alimentos:
 Cana de açúcar (garapa) / Açaí
Doença de Chagas
Mecanismos de transmissão
Manifestações da doença
Período de incubação:
 
 1 a 3 semanas – Parasitemia
Fase aguda: até 40 dias após o contágio
Fase crônica: Pode iniciar-se logo após a fase aguda, 
anos mais tarde ou nem se manifestar
 Assintomática
 Sintomática
Doença de Chagas
Fase crônica
Fase Aguda
 -Alta parasitemia
 -Inicia-se através das manifestações locais:
 Penetração pela conjuntiva (sinal de Romaña) 
 Penetração pela pele (chagoma de inoculação) 
– aparecem até 10 dias após a picada do barbeiro 
Sinal de Romaña
(edema bipalpebral unilateral)
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Fase Aguda
 Sintomas e sinais:
• Pode passar despercebida
• Febre, inchaço do fígado e do baço e vermelhidão no corpo 
semelhante a uma alergia. 
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Fase Crônica Assintomática
- Longo período assintomático (10 a 30 anos) 
- É caracterizada por:
• Positividade de exames sorológicos e/ou parasitológicos
• Ausência de sintomas e/ou sinais da doença
• Eletrocardiograma convencional normal
• Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Fase Crônica Sintomática
Apresenta sintomas relacionados com os sistemas 
cardiocirculatório e digestório. 
 Forma Cardíaca
 Forma Digestória
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Fase Crônica Sintomática
Forma Cardíaca
-Cardiopatia Chagásica Crônica Sintomática 
Miocardite crônica, progressiva e fibrosante leva a:
 - insuficiência cardíaca
 - aumento do volume do coração
 - taquicardia
 
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Forma cardíaca
• Aumento do tamanho das fibras musculares 
cardíacas
• Aumento do volume cardíaco – hipertrofia 
cardíaca
• Áreas inflamadas levam à necrose de fibras e 
cicatrização com tecido fibroso
• Insuficiência cardíaca
Fase Crônica Sintomática
Forma Cardíaca
Indivíduo normal
Cardiopatia Chagásica Crônica
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Fase Crônica Sintomática
Forma Digestória
Encontram-se parasitos na musculatura lisa e células nervosas do 
sistema digestório:
• Destruição de células musculares e nervosos que enervam a região
• Inflamação crônica 
• Resposta exacerbada do músculo
Megaesôfago e Megacólon
Doença de Chagas
Manifestações da doença
Megacólon
Manifestações da doença
Manifestações clinicas:Manifestações clinicas:
Fase Crônica Sintomática
Forma Digestiva
Megaesôfago
Classificação radiológica do megaesôfago em 
quatro grupos, conforme a evolução da afecção
Doença de Chagas
Clínico
• Origem do paciente
• Sinal de Romaña e/ou Chagoma de inoculação acompanhados 
de febre hepatoesplenomegalia.
• Alterações cardíacas e digestórias e do esôfago e cólon – 
suspeita da doença
Diagnóstico:
Doença de Chagas
Laboratorial
Fases Aguda e Crônica: Diagnóstico Parasitológico 
(pesquisa do parasita). Variação da parasitemia
 
Doença de Chagas
Diagnóstico:
Doença de Chagas
Diagnóstico: Fase aguda
Exames parasitológicos
1- Exame de sangue a fresco com gota de sangue 
colocada entre a lâmina e lamínula
2- Exame de sangue em gota espessa
3- Esfregaço sanguíneo corado com Giemsa
4- Cultura de sangue 
5- Inoculação de sangue em camundongos
6- Xenodiagnóstico
Xenodiagnóstico
Doença de Chagas
Diagnóstico: Fase aguda
Exames sorológicos
Diagnóstico imunológico (procura de anticorpos 
anti-tcruzi):
1- Reação de imunofluorescência indireta
2- Reação de imunofluorescência direta
3- Elisa (teste imunoenzimático) – pesquisa de 
IgM específico 
Doença de Chagas
Diagnóstico: Fase crônica
Exames parasitológicos (mais difíceis, baixa 
parasitemia)
1- Xenodiagnóstico
2- Hemocultura
3- Inoculaçãoem camundongos
Profilaxia:
• Higienização adequada dos alimentos (cana de açúcar e açaí)
• Melhoria das habitações rurais
• Combate ao barbeiro – inseticidas
• Controle do doador de sangue
• Controle da transmissão congênita
Doença de Chagas
Tratamento:
-Parcialmente ineficaz – sem cura definitiva dos pacientes
Eficiência varia conforme a linhagem do parasito
Nifurtimox – age contra as formas sanguíneas e parcialmente 
contra as formas teciduais
Rochagan (Benzonidazol) – age somente contra as formas 
sanguíneas
Doença de Chagas
Trypanosoma cruzi
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	Slide 29: Forma cardíaca
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