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Hortência Quental 
Trypanosoma Cruzi 
Doença de Chagas 
• Doença do sistema cardiovascular; 
• Protozoário flagelado 
Dentro do homem vai aparecer nas formas 
Tripomastigota (forma que fica na corrente 
sanguínea - forma infectante do parasita – ajudam 
no diagnóstico da fase AGUDA) e amastigota 
(dentro da célula - Dentro da célula, o tripomastigota 
se transforma em amastigota, que é a forma 
replicativa do parasita) 
O barbeiro se infecta ao ingerir sangue contaminado 
com tripomastigotas, dentro do inseto vetor, 
conforme ele atravessa o epitélio digestório do 
inseto, vai mudar para as formas amastigota, e 
posteriormente em esferomastigota, que 
evoluem para epimastigota (se multiplicam 
ativamente no intestino médio), migram para o intestino 
posterior do barbeiro e se transformam em 
tripomastigota metacíclica 
(ele vai cobrar na prova) 
 
Quinetoplastideos são um grupo de protozoários 
parasitas caracterizados pela presença de uma 
organela celular única chamada cinetoplasto – 
Mitocôndria modificada 
 
A. Estágios evolutivos de Trypanosoma cruzi. B. 
Corte histológico que mostra ninho de amastigotas 
de T. cruzi na musculatura esquelética cardíaca. C. 
Tripomastigota em esfregaço sanguíneo. 
• Descoberto - Carlos Chagas em 1910; 
Doença transmitida pelo inseto populmanete 
conhecido como Barbeiro; 
• Choupanas com telhado de sapê; 
Tripanossomos - crescem no intestino do inseto; 
Transmitidos se ele defecar enquanto se alimenta – 
fezes contaminadas do inseto 
 
Subfamília Triatominae 
• Triatoma infestans; 
• Panstrongylus megistus; 
• Rhodnius prolixus 
Parasitologia 
 
Hortência Quental 
Trypanosoma cruzi 
• A doença ocorre na América Central e em 
regiões da América do Sul; 
• Onde infecta cronicamente um número 
estimado de 12 milhões; 
• Brasil - maior carga de adoecimento e 
morte entre todas as doenças 
negligenciadas; 
• Populações pobres 
• Doença que só tem tratamento na fase 
aguda, na fase crônica só trata os 
sintomas 
Hospedeiro vertebrado 
Morfologia 
• Intracelularmente - formas amastígotas; 
• Extracelularmente - tripomastígotas 
presentes no sangue; 
• Cinetoplasto, além do núcleo 
 
 
Hospedeiro invertebrado 
Morfologia 
• Esferomastígotas - estômago e intestino; 
• Epimastígotas - todo o intestino; 
• Tripomastígotas - reto; 
• Tripomastígota metacíclico – forma 
infectiva 
 
Ciclo de vida 
• Heteroxênico 
• Homem 
• Triatoma 
No ser humano (Hospedeiro vertebrado): 
1. Forma tripomastigota (forma infectante): 
o O Trypanosoma cruzi entra no 
corpo humano pela pele ou 
mucosas quando as fezes do 
barbeiro (vetor) contaminadas 
com tripomastigotas metacíclicas 
entram em contato com o local 
da picada ou são esfregadas nos 
 
Hortência Quental 
olhos, boca, ou outros 
ferimentos. 
o As tripomastigotas metacíclicas 
são a forma infectante que 
circula na corrente sanguínea do 
hospedeiro humano. 
2. Invasão celular e transformação em 
amastigota: 
o As tripomastigotas invadem as 
células de diversos tecidos (como 
células do coração, músculos, 
sistema nervoso, etc.). 
o Dentro das células, as 
tripomastigotas se transformam 
em amastigotas, a forma 
replicativa intracelular do 
parasita. 
3. Multiplicação da forma amastigota: 
o As amastigotas se multiplicam 
ativamente dentro da célula 
hospedeira por fissão binária. 
o Após várias rodadas de 
multiplicação, as amastigotas se 
diferenciam de volta em 
tripomastigotas. 
4. Liberação e disseminação: 
o As células hospedeiras 
eventualmente se rompem, 
liberando tripomastigotas no 
espaço extracelular e na 
corrente sanguínea. 
o As tripomastigotas podem 
infectar novas células ou ser 
ingeridas pelo vetor (barbeiro), 
dando continuidade ao ciclo. 
No barbeiro (Vetor invertebrado): 
1. Infecção do barbeiro: 
o O barbeiro se infecta ao ingerir 
sangue de um hospedeiro 
vertebrado (humano ou outro 
mamífero) contaminado com 
tripomastigotas sanguíneas. 
2. Transformação no intestino do barbeiro: 
o Dentro do trato digestivo do 
barbeiro, as tripomastigotas 
atravessam o epitélio intestinal 
do inseto e se transformam em 
amastigotas. 
3. Forma esferomastigota e epimastigota: 
o As amastigotas se transformam 
em esferomastigotas (forma 
intermediária não replicativa). 
o As esferomastigotas 
rapidamente evoluem para 
epimastigotas, que são as 
formas que se multiplicam 
ativamente por fissão binária no 
intestino médio do barbeiro. 
4. Migração e transformação em 
tripomastigotas metacíclicas: 
o Após a multiplicação, as 
epimastigotas migram para o 
intestino posterior do barbeiro 
(reto). 
o No intestino posterior, as 
epimastigotas se transformam 
em tripomastigotas metacíclicas, 
que são a forma infectante para 
o hospedeiro vertebrado. 
5. Eliminação nas fezes: 
o As tripomastigotas metacíclicas 
são eliminadas nas fezes do 
barbeiro quando ele se alimenta 
de um novo hospedeiro 
vertebrado, iniciando um novo 
ciclo de infecção. 
Pontos adicionais: 
• Epimastigotas não são formas infectantes 
para o humano; elas se multiplicam no 
vetor. 
 
Hortência Quental 
• Tripomastigotas metacíclicas são a única 
forma infectante para o hospedeiro 
vertebrado. 
• As tripomastigotas no sangue do humano 
não se multiplicam. A multiplicação só 
ocorre na forma amastigota dentro das 
células do hospedeiro ou como 
epimastigota no intestino do barbeiro. 
 
 
 
Fase aguda - início da infecção do vertebrado - 
Ela se caracteriza por uma intensa replicação do T. 
cruzi e pela resposta imune do hospedeiro. 
Parasitemia mais elevada - morte do hospedeiro; 
• Principalmente em crianças; 
Resposta imune eficaz - diminui a parasitemia e a 
infecção tende a se cronificar; 
Fase crônica – pequeno número de parasitas 
na circulação; 
Evolução da doença de Chagas - lentamente; 
Após 10 a 15 anos de infecção 
Transmissão 
A principal forma de transmissão/contaminação é 
através das fezes contaminada do barbeiro com a 
forma tripomastigota metaciclica (se ele perguntar 
na prova tem que colocar essa forma) 
Vetorial; 
• Transfusão sanguínea; 
• Transmissão congênita; 
• Acidente de laboratório; 
• Transmissão oral; 
• Coito - nunca foi comprovado; 
• Transplante. 
Mecanismos de invasão e sobrevivência intracelular 
de Trypanosoma cruzi. 
Patogenia 
Fase aguda 
• Sintomática ou assintomática; 
• Morte - 10% (crianças); 
• A criança pode ter miocardite e meningite 
parasitária (lembrar disso) 
• Chagoma de inoculação: Um nódulo ou 
edema inflamatório local pode se formar 
no local de entrada do parasita, 
especialmente na pele (conhecido como 
sinal de Romaña, caracterizado por edema 
palpebral unilateral quando a infecção 
 
Hortência Quental 
ocorre pela conjuntiva ocular) – isso é 
importante 
Crônica assintomática 
• Indeterminada - longo período (10 a 30 
anos); 
• Positividade de exames sorológicos e ou 
parasitológicos; 
• Ausência de sintomas e sinais da doença; 
• Eletrocardiograma normal; 
• Coração, esôfago e cólon radiologicamente 
normais. 
Fase crônica sintomática; 
• Forma cardíaca – o paciente pode evoluir 
para insuficiência cardíaca congestiva 
• Forma digestiva; 
• Forma nervosa 
Em algumas literaturas essa fase crônica 
sintomática pode ser dividida assim: 
Cardiopatia chagásica crônica: 
• É a forma mais comum e grave da doença 
crônica. 
• Sintomas: Arritmias (batimentos cardíacos 
irregulares), insuficiência cardíaca, 
cardiomegalia (aumento do coração), 
tromboembolismo (formação de coágulos 
que podem se deslocar para o cérebro, 
pulmões ou outros órgãos). 
• A cardiopatia chagásica pode levar à 
morte súbita devido a arritmias fatais ou 
insuficiência cardíaca severa. 
Forma digestiva: 
• Caracteriza-se por danos ao sistema 
nervoso autonômico do trato digestivo, 
levando a megaesôfago e megacólon 
(dilatação anormal do esôfago e do cólon, 
respectivamente). 
• Sintomas: Dificuldade de deglutição 
(disfagia), constipaçãosevera, dor 
abdominal e, eventualmente, obstrução 
intestinal. 
Forma mista: Em alguns pacientes, tanto o 
coração quanto o sistema digestivo são afetados. 
Epidemiologia 
Bahia - 4º maior taxa de mortalidade 
Média anual - 621 óbitos; 
Santo Antônio de Jesus – alta; 
Alagoinhas – baixo/média. 
 
Diagnóstico 
Exame clínico 
• Origem do paciente; 
• Presença dos sinais de entrada - 
acompanhados de febre irregular ou 
ausente; 
• Hepatoesplenomegalia; 
• Taquicardia; 
• Edema generalizado ou dos pés. 
• Alterações cardíacas, do esôfago e do 
cólon - fase crônica da doença; 
Exames complementares - Laboratorial. 
• Fase aguda - esfregaço, gota espessa; 
• Fase crônica - métodos imunológicos - 
imunofluorescência indireta, 
hemaglutinação e ELISA 
Profilaxia 
Melhoria das habitações rurais; 
 
Hortência Quental 
Combate ao barbeiro; 
Controle do doador de sangue 
 
Tratamento 
Fase aguda 
• Benznidazol; 
• 3x ao dia, durante 60 dias; 
Fase crônica - incurável 
• Danos em órgãos como o coração e o 
sistema nervoso são irreversíveis; 
• Tratamento paliativo

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