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Segm ento: Educação Infantil Creche 9 7 8 8 5 9 6 0 3 0 4 9 6 ISBN 978-85-96-03049-6 M anual do P rofessor Manual do Professor Segmento: Educação Infantil Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Creche Volume Editora responsável: Viviane Gonçalves Bruno Organizadora: FTD EDUCAÇÃO Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação. D2-g22_ftd_capa_bons_amigos_creche_v2.indd All PagesD2-g22_ftd_capa_bons_amigos_creche_v2.indd All Pages 9/25/20 4:27 PM9/25/20 4:27 PM G U I A P N L D G U I A P N L D 1ª edição São Paulo, 2020 Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Especialista em Psicopedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Atualmente é editora de materiais didáticos. Editora responsável: Viviane Gonçalves Bruno Organizadora: FTD EDUCAÇÃO Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação. Segmento: Educação Infantil Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Creche Volume Manual do Professor g22_ftd_frontis_bons_amigos_creche_v2.indd 2g22_ftd_frontis_bons_amigos_creche_v2.indd 2 10/3/20 4:30 PM10/3/20 4:30 PM G U I A P N L D Bons amigos – Creche I (Educação Infantil – Volume II – Crianças bem pequenas – 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Copyright © FTD Educação, 2020 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Bons amigos : creche I : volume II : crianças bem pequenas : (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) : segmento : educação infantil : manual do professor / organizadora FTD Educação ; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela FTD Educação ; editora responsável Viviane Gonçalves Bruno. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2020. ISBN 978-85-96-03049-6 (professor) ISBN 978-65-5742-009-6 (material digital PDF) 1. Educação Infantil I. Bruno, Viviane Gonçalves. 20-42236 CDD-372.21 Índices para catálogo sistemático: 1. Educação infantil 372.21 Cibele Maria Dias - Bibliotecária - CRB-8/9427 Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD CNPJ 61.186.490/0016-33 Avenida Antonio Bardella, 300 Guarulhos-SP – CEP 07220-020 Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375 Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo-SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br ELABORADORES DE ORIGINAIS Alessandra Dedéco Furtado Rossetto Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mestre em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Professora com experiência em Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Emanuele Cristina Rodrigues Gonçalves Licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH-MG). Professora com experiência em Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Atualmente é educadora social na Associação Mineira de Proteção à Criança. Gislaine Moreira Matos Graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná (FAP-PR). Especialista em Educação Infantil pela Universidade Positivo. Professora com experiência em Educação Infantil. Natasha Yukari Schiavinato Nakata Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Atualmente participa da produção de projetos didáticos de Educação Infantil e desenvolve pesquisas na área de Educação Infantil. Viviane Gonçalves Bruno Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Especialista em Psicopedagogia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Atualmente é editora de materiais didáticos. Zuleika Camargo Leite de Toledo Licenciada em Pedagogia pela Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban-SP). Especialista em Educação Infantil pelo Centro de Estudos Superiores de Londrina (Cesulon-PR). Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Professora com experiência em Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, também atuou na formação profissional de professores da rede pública. Atualmente é professora em cursos de Pós-graduação na área de formação profissional de professores. Direção geral Ricardo Tavares de Oliveira Direção editorial adjunta Luiz Tonolli Gerência editorial Natalia Taccetti Edição Luciana Leopoldino (coord.) Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.) Gerência de produção e arte Ricardo Borges Design Daniela Máximo (coord.) Arte e produção Rodrigo Carraro Moutinho (sup.) Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga Projeto e produção editorial Scriba Soluções Editoriais Edição Alessandra R. Avanso, Denise A. dos Santos Oliveira, Juliana Santo Sosso, Mariana Cavalcante Diamante, Viviane Gonçalves Bruno Assistência editorial Isabela Ventura Silvério Biz, Taciane Marcelle Marques Colaboração técnico-pedagógica Eliana Justino Carolli Preparação e revisão Joyce Graciele Freitas, Moisés Manzano da Silva Supervisão de produção editorial Priscilla de Freitas Cornelsen Rosa Assistência de produção editorial Lorena França Fernandes Pelisson Coordenação de produção de arte Tamires Rose Azevedo Edição de arte Camila Ferreira Projeto gráfico e design Marcela Pialarissi Projeto de capa Marcela Pialarissi Ilustrações de capa Ivy Nunes Diagramação Dayane Aparecida Barbieri Ferreira, Laís Cristina Caldonazzo Garbelini, Leticia Nakadomari Licenciamento de recursos Erick Lopes de Almeida (coord.), Eduardo Souza Ponce Pesquisa iconográfica André Silva Rodrigues, Alessandra Roberta Arias Tratamento de imagens Johannes de Paulo g22_ftd_mp_1ccsn_p002_expediente.indd 2g22_ftd_mp_1ccsn_p002_expediente.indd 2 10/3/20 4:19 PM10/3/20 4:19 PM G U I A P N L D 3 APRESENTAÇÃO A criança é um sujeito em formação e a vivência na Creche é uma etapa de extrema importância para o desenvolvimento de habilidades que vão estimular sua compreensão e a interiorização de seus conhecimentos. É nesse espaço também que a criança começa a se preparar para a alfabetização formal e se apropriar de competências matemáticas. A Creche é um espaço de socialização e descobertas, onde o brincar e o educar devem estar em sintonia, e tem papel significativo no desenvolvimento das crianças. Nela as crian- ças têm a oportunidade de aprender, brincar, explorar, conviver, participar, expressar-se e conhecer-se, interagindo com adultos e outras crianças e conhecendo o meio em que vivem. Organizamos este Manual do Professor Impresso com o intuito de auxiliá-lo nessa etapa da Educação Infantil, apresentando sugestões para tornar o trabalho em sala de aula mais dinâmico e lúdico e o aprendizado das crianças mais significativo. Neste volume, você encontrará informações sobre a importância da Creche no desen- volvimento das crianças e identificará elementos importantes relacionados às habilida- des intelectuais, socioafetivas e motoras dessa faixa etária. Há também uma abordagem sobre a avaliação na Creche, processo pedagógico que deve acompanhar todas as conquistas e a evolução do aprendizado de cada criança. Além disso, você encontrará dicas para o dia a dia na Creche, com orientações sobre práticas que atendam às necessidades das crianças também no aspecto individual, e sugestões para adequar espaços físicos onde elas sintam-se motivadas a explorar o ambiente e a se socializarem com os demais. Abordamos também o papel dos familiares, pois essa parceria é um caminho de sucesso para garantir a adaptação e a aprendizagem das crianças. Você encontrará informações sobre literacia, indispensável para a alfabetização, que será concretizada no Ensino Fundamental, bem como orientações sobre literacia fami- liar, com sugestões de incentivosem perder a própria privacidade e onde sejam promovidas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento. A sala de aula da Creche deve ter móveis adequados à faixa etária das crianças. Be lo boro d/Shutte rstock.com g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 18g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 18 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D As escovas de dentes devem ser higienizadas uma vez por semana e o armazenamento deve ser individual e protegido de contaminações. A escolha dos objetos e materiais que serão instalados deve considerar a segurança, principalmente em relação à quina dos móveis. Precisa ter vasos sanitários e lavatórios em tamanho adequado à faixa etária, buscando atender às necessidades das crianças em processo de desfralde. O banheiro deve priorizar a segurança e a autonomia das crianças. Banheiro As lixeiras devem possuir pedal e tampa. O mobiliário precisa ter elementos adequados à faixa etária, como prateleiras, cabides ou armários; mesas e cadeiras; almofadas e colchonetes; relógio; calendário; e quadro de nomes com espaço para fixar trabalhos, instalado ao alcance das crianças. Os cantinhos podem promover as interações, se houver espaço estrutural suficiente para comportar as crianças, como um cantinho para leitura onde elas tenham acesso fácil aos livros. Os produtos para higiene devem ser manipulados pelo adulto que acompanha a criança, a fim de evitar acidentes. Precisa ter chuveiro e uma bancada para troca de fraldas, pois as crianças estão no processo de desfralde. 19 A higiene das crianças que frequentam a Educação Infantil é uma das responsabilidades do educador. Contudo, nessa faixa etária, entre os 2 e os 3 anos, as crianças estão desenvolvendo a autonomia, portanto deve-se incentivar o autocuidado, como lavar as mãos, limpar o nariz etc. Além disso, muitas estão no processo de desfralde, por isso devem aprender a usar o papel higiênico e a acionar a descarga. O banheiro, sendo um espaço próximo da sala, permite que o educador acompanhe as crianças nessas tarefas, incen- tivando e auxiliando-as quando for necessário, para tornar esse processo harmonioso e sem traumas. O sono é uma necessidade fisiológica importante para a aprendizagem e para a regulação das emoções e do crescimento. O tempo de sono varia conforme a idade das crianças, mas geralmente a partir dos 2 anos de idade elas passam a dormir menos durante o dia e desenvolvem um sono mais regular durante a noite. Como as crianças dessa faixa etária tendem a ter dificuldade em dormir fora de casa, é fundamental proporcionar na escola um ambiente acolhedor para adormecerem e descansarem. Para isso, com um ambiente com ilumina- ção adequada e técnicas de respiração mais lenta, o educador pode induzir as crianças ao sono. A criança também deve estar preparada para a higiene do sono, que consiste em ter um horário adequa- do e regular – após o almoço, por exemplo –, o que pode, eventualmente, não acontecer. Esse horário de sono diurno pode compreender em média duas horas, e a criança deve perceber a rotina da hora de dormir e do momento de despertar. Para isso, garanta que ela esteja bem nutrida, que suas vestimentas sejam confortáveis e que apresente higiene corporal adequada. Irina M iladinov/Shutterstock.com Be lo boro d/Shutte rstock.com g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 19g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 19 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D 20 Os momentos de refeição oferecem ótimas oportunidades de aprendizagem, formação cultural e social e promoção da saúde. Portanto, é importante que seja planejado pelo educador de forma que as crianças sintam prazer durante as refeições, interajam com seus pares, manuseiem talheres e desenvolvam os cuidados com a higiene pessoal. Nessa faixa etária, as crianças estão mais independentes e começam a opinar cada vez mais sobre os elementos que envolvem sua rotina, como o que querem ou não comer. Além disso, aos 2 anos completos elas são capazes de comer sem o auxílio dos adultos. É nessa fase que as crianças passam a apresentar seletividade alimentar, tendendo a consumir sempre o mesmo alimento nas principais refeições e a recusar experimentar alimentos diferentes. Além disso, muitas delas apresentam apetite irregular, podendo comer em excesso no almoço e rejeitar comi- Ambientes externos Pode haver brinquedos, como escorregadores, pula-pula, trepa-trepa, e brincadeiras que desenvolvem a coordenação motora ampla, como Amarelinha. Pode haver uma horta ou outros locais que comportem atividades e brincadeiras de contato com a natureza. As crianças podem fazer desenhos com giz de lousa no chão, fazer percursos apropriados para desenvolver a mobilidade e interagir com diversos cenários. Os objetos de apego, como naninhas, devem ser limpos e de uso individual. Deve ser um ambiente com baixa iluminação e silencioso, que promova aconchego. O educador deve observar constantemente as crianças, garantindo a segurança delas. Faça a higiene pessoal delas antes que durmam. A sala de relaxamento é importante para a rotina das crianças. Os ambientes externos fazem parte do dia a dia das crianças. Sala de relaxamento As crianças devem retirar o excesso de casacos, os calçados e as roupas apertadas. Precisa ter colchonetes que devem ser higienizados periodicamente. Os ambientes externos podem ser elaborados conforme a estrutura física da Creche. Eles devem ser projetados para promover vivências agradáveis, pois qualquer espaço onde as crianças desenvolvem as atividades não pode ser considerado neutro. Fatores como a organização funcional e a estética devem ser avaliados, pois eles interferem na qualidade das ações desenvolvidas pelas crianças. Além disso, devem haver elementos que instiguem a manipulação, a produção, a interação, a imaginação e a exploração. Ou seja, devem ser ambientes com muitas possibilidades para as crianças terem momentos divertidos e de descobertas, partilha e aprendizado. PeopleIm ages/E+/G etty Im ages Delfim Martins/Pulsar Im agens g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 20g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 20 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D Os alimentos são ofertados em pratos, copos e talheres individuais. Nos momentos da refeição, as crianças devem ser incentivadas a se alimentarem sozinhas, sob supervisão, manipulando os próprios talheres. Devem ser oferecidos alimentos saudáveis e diversificados, com cardápio elaborado por nutricionista. Deve ser seguro e limpo. O refeitório deve proporcionar autonomia no momento das refeições. Refeitório Pode ser coletivo, com mobiliário adequado ao tamanho da criança e que atenda às normas de segurança. A higiene das mãos e do rosto deve ser feita antes e após as refeições. 21 [...] Crianças com desenvolvimento integral saudável durante os primeiros anos de vida têm maior facilidade de se adaptarem a diferentes ambientes e de adquirirem novos conheci mentos, contribuindo para que posteriormente obtenham um bom desempenho escolar, al cancem realização pessoal, vocacional e econômica e se tornem cidadãos responsáveis. [...] Comitê científico do Núcleo Ciência pela Infância. O impacto do desenvolvimento na primeira infância sobre a aprendizagem – Estudo I. 2014. p. 3-4. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2020. Recepção, adaptação e rotina A adaptação escolar é um momento muito importante para os envolvidos, portanto deve ser entendida além da simples entrada da criança na instituição escolar. Deve-se ter em mente todo o contexto que ela vivenciar, considerando uma etapa nova, uma abordagem que apresente mudança, seja no ambiente, na aprendizagem, seja no grupo de convívio, entreoutros fatores. da no jantar, por exemplo. Sendo assim, os pais e o educador devem oferecer frequentemente os alimentos que antes evitaram, principalmente verduras, legumes e frutas, a fim de garantir uma alimen- tação balanceada em qualidade e quantidade. A introdução ao novo, em qualquer idade, é carregada de ansiedade, gera certa insegurança e, para as crianças, esse processo é ainda mais intenso. Quando são introduzidas no ambiente escolar, elas se depa- ram com muitos aspectos novos com os quais deverão se adaptar, como ambiente, pessoas, atividades e regras. É uma transição para uma nova rotina, longe de suas referências anteriores. O sentimento de segu- rança se estabelece diariamente à medida que os vínculos vão se formando, e determinar um período para finalizar essa adaptação é difícil, pois depende de aspectos individuais das crianças, por exemplo, relações familiares, experiências vivenciadas, medos etc. Para se preparar melhor a fim de receber a criança e de transmitir segurança para a família, recomenda- -se à escola solicitar aos pais ou responsáveis algumas informações fundamentais ao preencher a ficha cadastral. Portanto, peça aos responsáveis que descrevam informações importantes a respeito da criança, como manias, apegos a determinados objetos, preferências ou rejeições alimentares etc. É uma maneira de iniciar bem os vínculos. Sérg io P edre ira /P ul sa r I m ag en s g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 21g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 21 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D 22 [...] Crianças que frequentam creches, muitas permanecendo em período integral, precisam também ter seus ritmos respeitados, ter uma ou duas figuras adultas fixas de referência, e muito tempo livre, para poderem explorar os espaços, os materiais, as pessoas com quem interagem, poderem ter tempo para se descobrirem a si mesmas, respondendo aos desafi os, possibilidades apresentadas e adquirirem autonomia. A partir da criação de ambientes aconchegantes, adequados, seguros e estimulantes, os cuidadores têm a possibilidade de acompanhar e conhecer os movimentos das crianças, suas curiosidades, seus progressos e seus potenciais. [...] Nota 10: primeira infância. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho/Canal Futura. p. 63. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2020. Nessa faixa etária as crianças estão descobrindo o mundo, e, para que isso ocorra da melhor maneira possível, é necessário lhes garantir tempo livre e engajá-las no processo de investigação, o que deve ser contínuo. A criança vivencia esse processo de forma ativa, dando continuidade às suas experiências. Portanto, se ela for apresentada a uma quantidade excessiva de estímulos, sem ter tempo livre suficiente para assimilá-los, ela reagirá de forma passiva e sofrerá estresse. Tanto a curiosidade quanto o interesse da criança conferem mais sentido às suas experimentações e aprendizagens. A observação e a experimentação devem ser consideradas primordiais a fim de que aten- dam às necessidades dos envolvidos sem traumas. Assim, ao professor cabe tornar o ambiente escolar um espaço de trocas e estímulos, favorecendo a interação e a socialização. Nesse sentido, consideramos a organização do tempo um aspecto que deve ser planejado e flexibilizado de acordo com as características de cada instituição. Dessa forma, deve-se elaborar as rotinas como um itinerário, contemplando todos os objetivos. Nesse contexto, garante-se que a criança compreenda a rotina e as regras necessárias para obter uma convivên- cia harmoniosa, desenvolva tolerância ao esperar sua vez, aceite não ser atendida a todo momento, saiba lidar com as frustrações que naturalmente surgem. Isto é, todos esses aspectos devem ser considerados na inserção social das crianças. As crianças necessitam de rotinas estabelecidas e pensadas de maneira a atender às suas necessidades. No planejamento dessa rotina é importante prever alguns momentos para as brincadeiras livres, que devem ser conciliadas com as brincadeiras dirigidas. As crianças ainda apresentam um tempo curto de concentração e seus interesses mudam rapidamente. Isso exige planejar brincadeiras dirigidas que aumen- tem a concentração de forma gradativa, levando-as a brincar sozinhas, com seus pares, interagindo com os adultos ou com objetos. Com a coleta dessas informações, o professor encarregado de recepcionar a criança estará mais preparado e poderá fazer uma abordagem individualizada. Na recepção, o acolhimento com afetividade é imprescindível, dessa forma, inclua brincadeiras que a criança aprecie e respeite seus limites, bem como sua resistência. Organização do tempo processo contínuo planejamento e flexibilização rotina respeito à curiosidade e ao interesse da criança A na M ar ia P ue rt a g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 22g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 22 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D 23 Atividades permanentes Faz parte da rotina escolar das turmas de Educação Infantil desenvolver diferentes ativida- des com diversos materiais e técnicas. Essas atividades são experiências que auxiliam as crianças a ultrapassar barreiras, pois promovem o desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocio- nal e científico, proporcionando descobertas significativas e incentivadoras. Cabe ao educador ouvir com atenção as crianças, avaliar seus interesses, observar suas ações e elaborar ativida- des que lhes tragam alegria, vontade e desenvolvimento. Além disso, elas devem ser planeja- das de acordo com a faixa etária das crianças. A seguir, apresentamos atividades permanentes que favorecem o desenvolvimento físico e cognitivo e a autonomia durante o período escolar, o que o auxilia no planejamento das aulas. A criança aprende de diversas formas: observação, experimentação, repetição e, até mesmo, por nega- ção. Por vezes, o adulto sente necessidade de acelerar esse processo, não percebendo que essa atitude colabora negativamente para o desenvolvimento integral e saudável da criança. Nesse sentido, devemos considerar que: [...] Algumas crianças, quando estão sob grande pressão de exigências, rapidez e expectativas, tendem a recorrer a métodos que dificultam sua organização emocional e sua capacidade para perceber e sentir o mundo. Outras podem tentar desempenhar papéis que são demasia damente adultos para elas, não vivendo as alegrias e as limitações de sua idade. [...] CYPEL, Saul (Org.). Fundamentos do desenvolvimento infantil: da gestação aos 3 anos. São Paulo: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, 2011. p. 142. Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2020. As crianças, mesmo ansiosas pela aquisição de autonomia, precisam se sentir seguras, amadas, acolhi- das e atendidas em suas necessidades físicas, cognitivas e emocionais. Cabe aos adultos responsáveis, tanto os de casa quanto os da escola, dar o suporte e a atenção para que isso aconteça. O potencial das crianças é gigantesco, porém suas interações e o meio ao qual pertencem ditam o ritmo que será seguido. O desenvolvimento da capacidade de aprendizado, da sociabilidade e da afetividade depende do apoio que elas podem, ou não, encontrar. É o que ensina Campos (2010): O desenvolvimento das habilidades das crianças pode não acontecer em ordem sequencial, pois cada criança tem suas particularidades. Então, na condição de educadores e cuidadores, é primordial que saibamos a importância do acolhimento, do elogio, da não comparação com o outro e do respeito ao que podemos nomear “tempo de cada um”. [...] Vários estudos concluíram que nos primeiros anos de vida o processo de conexão sináp tica e a plasticidade cerebral são exuberantes, pois, diferentemente do corpo, o cérebro não aumenta tantas células depois do nascimento, mas sim faz cresceras prolongações das mesmas provocando um sistema de comunicação fenomenal. A explosão de sinapses para a estruturação significativa desta complexa rede neuronal permitirá o despertar paralelo de muitas habilidades sensoriais, motoras, cognitivas, sociais e emocionais que permitirão à criança integrarse ao mundo que a rodeia, crescer e desenvolverse. [...] CAMPOS, Anna Lucia. Primeira infância: um olhar desde a neuroeducação. Tradução de Eleonor Campos Beuttemmüller. Lima: Cerebrum, 2010. p. 50. g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 23g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 23 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D Hora da chamada Para o conhecimento de algumas letras e, posteriormente, de palavras, iniciamos pelos nomes para depois ampliarmos para outros vocabulários. Confeccione pequenas placas ou crachás com os nomes das crianças da turma escritos em letras de imprensa maiúsculas, destacando a primeira letra com cor diferente das demais. Chame cada uma das crianças e entregue o crachá, solicitando que observem como o nome delas é escrito e que contornem as letras passando o dedo indicador sobre elas. Além de reconhecerem as letras que compõem os próprios nomes, as crianças podem verificar quais colegas têm nomes iguais, quem faltou à aula etc. Nossa rotina A rotina é algo necessário no trabalho com crianças. Sendo assim, ao iniciar cada aula, registre na lousa, por meio de escrita e desenhos, as atividades que serão desenvolvidas com a turma durante o período em que estiverem na escola. Isso inclui elencar o momento das aulas de Arte e de Educação Física, a hora do lanche, o momento do sono, entre outros. Dessa forma, as crianças compreenderão que existem momentos específicos para cada atividade do dia a dia. Sempre aponte para os tópicos elencados na lousa dizendo que é hora de fazer determinada atividade. Ajudante do dia Essa atividade ajuda a desenvolver nas crianças o senso de participação e responsabilidade com os colegas, além de auxiliar o educador em suas atividades. Confeccione um crachá ou uma etiqueta para o ajudante do dia usar. Dê-lhe tarefas fáceis, como distribuir materiais aos demais colegas. O ajudante do dia pode ser selecionado por ordem da lista de chamada, da fila ou de outra maneira que julgar interessante. Roda de conversa A roda de conversa tem o intuito de proporcionar um momento de descontra- ção com as crianças e pode ser feita no início ou no final da aula. Trata-se de uma atividade que leva a turma a manifestar opiniões e se socializar. As crianças podem falar sobre o que acharam interessante, o que fizeram no final de semana ou conversar a respeito de eventuais conflitos ou normas de convivência. Enfim, é um momento para compartilhar emoções com os demais colegas da turma, a fim de que possam entender a importância de respeitar as opiniões dos colegas e de aguardar a vez de falar. 24 g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 24g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 24 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D Cantinho da leitura Verifique o melhor espaço para organizar esse momento com as crianças. Pode ser na própria sala de aula, na biblioteca ou em um local já destinado para isso. Essa atividade permanente deve proporcionar às crianças o manuseio de livros, o contato com imagens, assim como a contação de histórias e a escolha do que gostariam de ouvir. Para isso, o local precisa ser aconchegante e confortável, com tapetes em EVA, almofadas ou outros recursos disponíveis no estabelecimento escolar. Vale ressaltar que as crianças pequenas ainda apresentam pouca concentração para ouvir histórias com estrutura mais elaborada, portanto as pequenas narrativas são as preferidas, podendo envolver movimentos corporais, rimas e repetições que agradem e despertem interesse. Entonações vocais, brincadeiras com os dedos e efeitos sonoros diversificados também tornam alegre esse momento, fazendo a criança ser um espectador atento e, por vezes, participativo. Normas da turma Em roda de conversa, estabeleça com a ajuda das crianças algumas normas de convivência que garantirão o bom andamento das aulas. Depois, confeccionem juntos um cartaz contendo as normas da turma e explique-lhes que elas deverão ser seguidas por todos da sala. É interessante inserir imagens que representem essas atitudes para as crianças identificarem-nas com facilidade. Mantenha o cartaz afixado em um local visível a todos da turma e, sempre que necessário, retome a discussão a respeito das atitudes elencadas, valorizando as consequências positivas de cumprir tais normas. Hora da Arte As brincadeiras artísticas são bem-vindas, uma vez que a criança, em contato com instrumentos de exploração da linguagem artística, pode aflorar a capacidade de levantar hipóteses ao reconstruir e explicar as coisas, ampliando assim a criatividade. Além disso, desenvolvem a coordenação motora ao manusear pincéis, esponjas, algodão ou as próprias mãos. O intuito das atividades artísticas é verificar a evolução das crianças no que se refere às habilidades motoras e à maneira como produzem os registros, tanto em relação aos desenhos espontâneos quanto em relação aos com orientações direcionadas. Para isso, mês a mês, proponha essa atividade e guarde os resultados em pastas individuais ou no portfólio. Ao final de um bimestre ou semestre, retome as atividades compa- rando os registros delas e, em reuniões com os responsáveis, mostre-lhes a evolução da turma. Hora da música O contato com a música também deve estar presente no dia a dia das crianças. Pode ocorrer por meio de situações que envolvam instrumentos simples que emitam sons variados, como chocalho de grãos, batuque em latas ou baldes, apitos etc. A produção de sons pode ser variada: as crianças podem explorar o próprio corpo, batendo palmas ou os pés no chão, estalando dedos, assobiando e fazendo outros sons com a boca, fazendo imitações de sons que ouvem do ambiente ou da natureza. O repertório de músicas precisa ser amplo e diversificado: obras clássicas, populares, étnicas, instrumentais etc. Dessa forma, a capacidade auditiva das crianças se aprimorará. Conforme desenvolvem a fala, elas participarão do processo de escolha das músicas, mostrando suas preferências. É preciso nortear essa ação, ofertar o que esteja planejado e depois reservar um tempo para ouvirem as músicas que escolheram. 25 g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 25g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 25 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D Hora do movimento As brincadeiras motoras podem ser trabalhadas com base em uma canção, cantiga de roda ou história. Nas brincadeiras de roda, as crianças cantam e se organizam em roda, desenvolvendo a compreensão quanto à sintonia e ao sentido em que devem girar. É possível também desenvolver, nos espaços da escola, percursos adequados à faixa etária das crianças. Elas podem correr, andar, sentar, seguindo as orientações de brincadeiras como Seu mestre mandou. Letras do alfabeto e números Confeccione para as crianças o alfabeto móvel, montando um kit de letras para cada uma delas. Faça também um kit de números. Essa sugestão de atividade permanente auxiliará no processo de alfabetização, pois as crianças ficarão familiarizadas com as letras e com os números, facilitando muitas atividades, entre outras ocasiões do dia a dia. Os números podem ser confeccionados em quantidades diferentes, aumentando conforme as crianças forem aprendendo. Já as letras devem ser confeccionadas em letras de imprensa maiúsculas. É importante que os números e as letras sejam confeccionados em bom tamanho e com material durável, a fim de serem consultados durante o ano. Calendário Verifique a possibilidade de construir um calendário para deixar exposto em sala de aula e trabalhar com as crianças a sequência dos números e a passagem dos dias, das semanas e dos meses, por exemplo. Outra sugestão é apresentar algumasdatas comemorativas, como as dos aniversariantes de cada mês. Ao final de cada dia, peça a uma das crianças que o risque no calendário. Alguns calendários podem apresentar informações sobre o clima, dessa forma pergunte à turma como está o dia e peça à criança da vez que desenhe no calendário algo que represente o clima. Hora da higiene Desde pequenos, é necessário entendermos a importância dos hábitos de higiene para a saúde. Converse com as crianças sobre os benefícios desses hábitos e mantenha como rotina da aula um momento para elas escovarem os dentes após o lanche e lavarem as mãos e o rosto ao voltarem das aulas de Arte, de Educação Física ou de qualquer outra atividade fora da sala onde tenham se sujado. Solicite aos responsáveis que enviem um kit de higiene, contendo uma escova de dentes, um creme dental, uma toalha de rosto, um sabonete e um pente. Varal de atividades Trata-se de um local no qual algumas atividades das crianças serão expostas para todos da turma apreciarem. Para isso, verifique o melhor lugar para pendurar um barbante e providencie prendedores para fixar os trabalhos. O varal também pode ser usado para pendurar trabalhos feitos com cola escolar ou tinta que precisem secar. 26 g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 26g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 26 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D Preparação inicial Envolve a criança na preparação dos materiais que serão levados à escola. Rotina Demonstrar interesse e envolvimento com a rotina educacional da criança. Cautela na separação Não sair escondido e despedir-se de forma natural. Envolvimento Mostrar à criança que toda a família também faz parte da escola. 27 Vamos conversar sobre a família? As interações saudáveis na primeira infância, incluindo os vínculos afetivos com familiares e cuidadores, têm impactos positivos na formação de cidadãos, já que essas experiências e oportunidades de vivenciar bons relacionamentos nos primeiros anos de vida formam um forte alicerce que gera valores, habilidades cognitivas e sociabilidade. Essa etapa é crucial para o desenvolvimento humano, pois nela acontecem importantes transformações físicas e neurológicas que, como já vimos, interferem diretamente no desen- volvimento cognitivo e social das crianças. No contexto da Educação Infantil, a criança tem a oportunidade de conviver coletivamente e ter contato com aprendizagens múltiplas, fundamentais para seu desenvolvimento integral. No entanto, cabe mencio- nar que, até ingressar nas instituições educacionais, é no ambiente familiar que a criança vai adquirir subsí- dios fundamentais para seu desempenho no contexto da Creche. Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (1998, v. 1, p. 21-22), “as crianças cons- troem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim [em] fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.”. A família e a adaptação da criança na Creche A fase de adaptação da criança na Creche é complexa e a acolhida precisa ser planejada; família e educa- dor precisam estar preparados. Por isso, a escola deve orientar as famílias a transmitir segurança às crian- ças no momento da despedida, evitando choro. Saídas despercebidas podem gerar desespero e sentimen- to de abandono na criança, tornando a separação ainda mais traumática. Ambas, família e escola, devem estabelecer princípios baseados nos objetivos que desejam atingir, traçando metas de forma simultânea a fim de proporcionar segurança à criança. Essa parceria conjunta é um caminho de sucesso para garantir a aprendizagem. Os familiares também precisam transmitir segurança à criança ao demonstrar que confiam na institui- ção, por isso, é interessante entrevistar as famílias antes dessa acolhida e adaptação. Tanto a escola quanto os educadores podem dar dicas de como produzir um guia de adaptação escolar, fornecendo algumas orientações à família, como as mostradas a seguir. Diálogo é sempre fundamental em qualquer fase da vida. A família precisa compreender que é essen- cial conversar com a criança sobre os conteúdos que está vivenciando na escola e deve participar ativa- mente do processo pedagógico realizando algumas ações, como: cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente; valorizar o contato com a escola, principalmente estar presente nas reuni- ões e quando solicitada sua participação em eventos com interação da família; envolver-se nas ativida- des curriculares e extracurriculares; acompanhar as crianças em suas tarefas de casa, orientando no que for preciso. Além disso, os familiares precisam reconhecer que também são responsáveis direta- mente pelo desenvolvimento pleno e integral das crianças. Quanto à escola, é fundamental mobilizar práticas que sensibilizem as famílias, convocando-as a caminhar de forma conjunta: escola e família em direção ao sucesso escolar das crianças. g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 27g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 27 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D aproximam pais e filhos Rotina de higiene Indicar as etapas realizadas e a reação da criança. Atividades realizadas Indicar em que a criança demonstrou maior interesse. Refeições Sinalizar o que a criança aceitou ou recusou e a quantidade. favorecem os vínculos afetivos e de amizade no seio familiar Ligados e conectados! O programa faz parte das políticas públicas para a educação da gestão 2019-2022 do governo federal. Acesse o site do programa e veja conteúdos em vídeos e materiais impressos para estimular a literacia familiar com as famílias das crianças. • MEC – Conta pra mim. Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2020. contribuem para o desenvolvimento dos facilitadores da alfabetização 28 O cuidado com a rotina das crianças A rotina das crianças deve ser preservada ao máximo. O diálogo entre família e educadores é importante para entender os hábitos da criança e minimizar mudanças na transição casa-instituição escolar. Compreendendo que a interação com a família é um fator de sucesso para o desenvolvimento e aprendi- zagem, cabe à escola priorizar a história da criança, promover a troca de saberes e considerar suas vivên- cias adquiridas na relação familiar. Por isso, a instituição precisa estabelecer estratégias que possibilitem o contato direto com os familiares, o que pode ser feito disponibilizando canais de comunicação. A agenda da rotina diária é um exemplo de canal de comunicação, pois, se por um lado a escola comunica o cotidiano da criança, socializando-o com a família, por outro possibilita o acompanhamento familiar do processo de desenvolvimento da criança, tornando isso uma ponte que une a família à escola. Nela, o educador poderá registrar informações gerais e específicas, tais como: Vale ressaltar que essas informações são sugestões e que a escola deve sempre lançar mão de sua auto- nomia ao elaborar seus materiais em função das necessidades da instituição, das crianças e das famílias. Literacia familiar Segundo a BNCC, o início da Educação Infantil significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças do contexto familiar. Essa é uma das características que tornam muito próxima a relação da escola de Educação Infantil com as famílias. A aprendizagem da criança no contexto da Educação Infantil ocorre em todos os níveis sociais e está integralmente relacionada à sua relação com o meio em que vive, porém a família é o principal referencial nesse processo. O programa Conta pra mimConta pra mim é um guia de literacia familiar voltado para os pais e/ou responsáveis e para o corpo docente. Nesse programa, justifica-se a prática da literacia familiar em razão da influência direta e diária que a família exerce no desenvolvimento da linguagem das crianças.De acordo com o guia do programa, as práticas de literacia: M ar ce la P ia la ri ss i pi xe lh ea dp ho to d ig it al sk ill et / S hu tt er st oc k. co m Sy da P ro du ct io ns /S hu tt er st oc k. co m M . B us in es s Im ag es / S hu tt er st oc k. co m g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 28g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 28 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D dispor objetos e livros educativos ao alcance da criança prestar atenção na criança, compreendendo olhar, expressões, gestos e falas participar das atividades na escola perguntar à criança sobre as atividades da escola, o que aprendeu, se se divertiu, mostrando interesse por essas atividades elogiar o desempenho da criança e orientar os percursos, dando estímulos positivos acompanhar a criança nas tarefas da escola ler para a criança ler perto da criança 29 A escola pode contribuir, sensibilizando as famílias da importância dessa prática de interação e comuni- cação familiar. Reuniões, encontros, guias, entre outras estratégias podem ser acionadas a fim de ajudar os familiares nessa finalidade. O processo de alfabetização O processo formal de alfabetização está integralmente ligado ao desenvolvimento de algumas habilida- des adquiridas durante a infância. São elas: desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento social e emocio- nal, desenvolvimento da fala e da língua e desenvolvimento de habilidades físicas e motoras. A criança da Educação Infantil pode e deve aprender certas habilidades que serão importantes na aprendizagem da leitura e da escrita. Essas características, desenvolvidas desde os primeiros anos de vida, impactam dire- tamente a forma como a criança adquire e aplica os conhecimentos aprendidos e terão papel determinante em sua trajetória escolar. Segundo consta no caderno da PNA (BRASIL, 2019, p. 22), esse aprendizado é chamado literacia emer- gente, “[...] que constitui o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, desenvolvido antes da alfabetização. Durante a primeira infância, seja na pré-escola, seja na famí- lia, a literacia já começa a despontar na vida da criança, ainda em um nível rudimentar, mas fundamental para a alfabetização [...]”. Nesse contexto, a criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escuta da leitura do adulto, participar de diferentes práticas de linguagem oral e escrita, ouvir histórias e quadrinhos lidos e contados, recitar poemas e parlendas, familiarizar-se com materiais impressos (livros, revistas e jornais), ainda que não possa decifrar todas e cada uma das palavras. Ou seja, ouvir ou observar um texto já é uma forma de leitura. O acesso a diversos tipos de materiais escritos, gráficos, em diferentes contextos e abordagens, propor- ciona à criança um contato inicial com algumas letras, envolvendo os nomes e os sons, passando a identi- ficar alguns sinais gráficos. “[...] Em suma, na literacia emergente incluem-se experiências e conhecimentos sobre a leitura e a escrita adquiridos de maneira lúdica e adequada à idade da criança, de modo formal ou informal, antes de aprender a ler e a escrever.” (BRASIL, 2019, p. 22). Assim como na escola, a família deve proporcionar um ambiente planejado de forma a satisfazer as necessidades da criança. Tudo deverá estar acessível a ela, não apenas os objetos pessoais, mas também os brinquedos, pois só assim o desenvolvimento possibilitará sua autonomia e sua socialização de acordo com suas singularidades. A organização desse espaço deve ser pensada tendo como princípio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, onde ela possa brincar, criar e recriar suas brincadeiras, sentin- do-se estimulada e independente. A literacia familiar ocorre na interação verbal no contexto da família, portanto todo tempo em que a família convive é momento de aprendizagem e compartilhamento de experiências, emoções e sentimentos. Nesse sentido, enfatizamos que a família deve estabelecer diálogos permanentes e constantes com as crianças, pois dessa forma elas aprendem palavras novas e ampliam seu conhecimento linguístico, cultural e social, elementos fundamentais para seu processo de alfabetização. Assim, as famílias devem: g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 29g22_ftd_mp_1ccsn_u2_p018a029.indd 29 10/3/20 4:24 PM10/3/20 4:24 PM G U I A P N L D 3 30 ORGANIZANDO O ANO LETIVO Na unidade 3, você vai encontrar informações para auxiliar seus planejamentos durante o ano letivo. Primei- ro, você conhecerá a estrutura dos itinerários a fim de utilizá-los da melhor maneira possível. Depois, conhece- rá, de maneira sintetizada, os conteúdos que serão desenvolvidos nos itinerários. Apresentaremos quadros com os campos de experiências e os respectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para sua consulta. E, ao final, apresentaremos os panoramas referentes aos itinerários que compõem a unidade 4. Conhecendo os itinerários Cada um dos itinerários propostos na unidade 4 está organizado em quatro semanas, ou seja, em um mês. Com a mão na massa Pronto! Vem ver! GEORGE, Patrick. Resgate do planeta. São Paulo: Carochinha, 2019. Este livro traz reflexões sobre como podemos ajudar na preservação do meio am biente. • A árvore da montanha Para cantar e brincar! SEMANA SEMANA1 ITINERÁRIO 118 8 CUIDANDO DO LUGAR ONDE VIVO Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Organize as crianças em roda e mostre a capa do livro, mas sem ler o título. Questione- -as sobre os desenhos da capa e incentive-as a imaginar do que se trata a história. Inicie a leitura com expressividade, mostre as ilustrações e faça questionamentos para avaliar a compreensão da turma, desenvolvendo os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Circule o livro entre as crianças e deixe-as explorar o material lúdico, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF08. Por fim, convide-as a participar de uma leitura itinerante e levar o livro para casa, uma de cada vez, para recontar a história aos familiares, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. Separando nosso lixo Com antecedência, solicite às crianças que guardem embalagens recicláveis, como potes de plástico, garrafas PET etc. Reúna a turma em roda para conversar sobre ações para cuidar do meio ambiente. Faça os seguintes questionamentos: “Como podemos contribuir para cuidar do nosso planeta?”; “A família de vocês costuma separar o lixo?”. Explique que vocês vão confeccionar um painel para separar o lixo de modo consciente. Para a atividade, recorte um molde de cestos de coleta seletiva em cada cartolina. Com a caneta hidrográfica, na lixeira azul, escreva PAPEL, na verde, VIDRO, na amarela, METAL, na vermelha, PLÁSTICO e na marrom, ORGÂNICO. Cole esses moldes em um papel kraft, deixando espaço na parte superior para colocar as embalagens. Conte com as crianças a quantidade de cestos de coleta, abordando o objetivo EI02ET07. Coloque as embalagens recicláveis na mesa e, se possível, leve algumas para comple- mentar. Explique que há formas adequadas de descartá-las, colocando um exemplo na frente de cada cesto para que as crianças identifiquem com mais facilidade. Diga que vocês vão colar as embalagens do lado de fora e peça a elas que ajudem a separar. Para isso, cole as embalagens com cola quente ou fita adesiva. Ao mani- pular os objetos para identificarem o material, a textura e o tamanho, as crian- ças desenvolvem os objetivos EI02ET01 e EI02ET05. Coloque o painel pronto sobre algumas carteiras e converse com as crianças a respeito da atividade, da separação que foi feita e da importância dela para o meio ambiente, explicando que ao descartamos o lixo corretamente estamos ajudando a natureza, entre outros motivos. Depois, exponha o painel sobre as carteiras fora da sala de aula. A árvore da turma Converse com as crianças sobre a importância das árvores para o meio ambiente. Explique que elas liberamo oxigênio, essencial para nossa respiração, além de nos forne- cer sombra, alimentos etc. Permita que conversem sobre o tema, dialogando e emitindo opinião, a fim de desenvolver o objetivo EI02EF01. Diga a elas que vocês vão plantar uma muda de planta e acompanhar seu desenvolvimento. Prepare • embalagens recicláveis limpas e secas • cartolina azul, verde, amarela, vermelha e marrom • caneta hidrográfica • papel kraft • cola escolar • cola quente ou fita adesiva Em vez de embalagens recicláveis, vocês podem recortar de revistas ou jornais as imagens dessas embalagens ou desses materiais. Outra forma de fazer Painel sobre coleta seletiva. E di to ra C ar oc hi nh a T ha m ir es P ar ed es g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p118a121_itinerario_8.indd 118g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p118a121_itinerario_8.indd 118 10/3/20 4:56 PM10/3/20 4:56 PM SEMANA 4 Inicie as atividades da semana retomando com as crianças as aprendizagens anteriores. Questione-as sobre as atitudes de valorização do meio ambiente relacionadas à economia de água e de energia elétrica. Conta pra mim! Prepare • caixas de ovos de papelão • tesoura de pontas arredondadas • tinta guache • pincéis • recipientes Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Prepare • cartolina • revistas • caneta hidrográfica • tesoura de pontas arredondadas • cola escolar • fita adesiva Tire fotografias das crianças durante as duas atividades da semana e guarde-as no portfólio. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! 124 Minhoca feita com material reciclável. Reaproveitar é divertido Nesta semana, por meio da construção de um brinquedo, as crianças perceberão que reaproveitar materiais que seriam descartados é divertido. Elas também farão um cartaz com dicas para cuidar do meio ambiente. Reúna as crianças em roda. Leve para a aula alguns obje- tos feitos com materiais recicláveis. Podem ser brinquedos ou objetos de decoração, por exemplo. Explique de forma lúdica que muitas coisas que vão para o lixo poderiam ser reaproveitadas para fazer novos objetos. Feito isso, proponha a construção de uma minhoca com caixas de ovos. Ressalte que essas caixas iriam para o lixo se não fossem reutilizadas nessa atividade para construir um brinquedo. Forme grupos e ajude as crianças a recortar as caixas de ovos ao meio, no sentido do comprimento. Distribua o material necessário para a realização da atividade e peça às crianças que pintem cada parte da caixa de ovo de uma cor diferente. A manipulação de materiais variados para criar objetos tridimensionais desenvolve o objetivo EI02TS02. Espere secar e, em seguida, ajude as crianças a fazer os olhos e a boca da minhoca, também com tinta guache. Liste na lousa as atitudes discutidas e leia cada uma delas. Reúna as crianças em roda e disponibilize no centro os materiais necessários para a atividade. Selecione algumas dessas atitudes para serem ilustradas e comporem o cartaz. Para isso, procurem em revistas algumas imagens que as representem. Auxilie as crianças a recortar as imagens e depois a colá-las no cartaz, desenvolven- do o objetivo EI02CG05. Por fim, deixe que elas enfeitem o cartaz como quiserem e escreva abaixo de cada imagem a atitude que ela representa. Com a minhoca pronta, conduza as crianças até um espaço com areia, terra ou grama, e converse sobre o hábitat desse animal. Depois, deixe que as crianças brinquem com as minhocas nesse local. Cartaz do meio ambiente Reúna as crianças em roda e retome as atitudes que vocês discutiram nas últimas semanas referentes à preservação do meio ambiente, como separar o lixo, economizar energia elétrica, fechar as torneiras, reduzir a produção de lixo, reaproveitar o que for possível e compartilhar os conhecimentos com a sociedade. Assim, desenvolvem-se os objetivos EI02EO04 e EI02EF01. Feito isso, explique para a turma que vocês vão confec- cionar um cartaz a respeito dessas atitudes. Cartaz com atitudes de cuidado com o meio ambiente. Com a mão na massa T ha m ir es P ar ed es Fo to : J an ai na O liv ei ra /A S C Im ag en s Ilu st ra çã o: C am ila F er re ir a g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p122a126_itinerario_8.indd 124g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p122a126_itinerario_8.indd 124 10/3/20 4:56 PM10/3/20 4:56 PM SEMANA 2 Inicie as atividades da semana relembrando as crianças o que elas aprenderam e fizeram na semana anterior. Questione- -as sobre como o lixo deve ser separado e sobre o plantio que fizeram. Conta pra mim! Prepare • duas bacias • papel a ser descartado • retalhos de tecido • garrafas PET com tampa • canudos • sacolas • embalagens de plástico Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Distribua folhas de papel sulfite divididas ao meio com um traço. Peça às crianças que desenhem as duas bacias, uma de cada lado da folha. Depois, guarde os desenhos no portfólio. Vou guardar para te mostrar! Com a mão na massa 120 Cuidando do rio Nesta semana, as crianças serão convidadas a refletir sobre a importância da limpeza dos rios e a conservação dos espaços públicos, por meio de um experimento e de uma visita especial. Encha com água duas bacias grandes e explique à turma que elas representarão os rios. Feito isso, distribua entre as crianças os materiais que vão representar o lixo. Peça a uma de cada vez que os deposite em uma das bacias, a fim de simular que uma está com água limpa e outra está com água suja. Essa abordagem, seguindo as orientações do professor durante o experimento, desenvolve o objetivo EI02CG02. Com essas duas bacias, conduza as crianças a fazer as seguintes comparações: “Onde há maior chance de existir peixes, na água limpa ou na água suja?”; “Onde seria mais saudável nadar?”. Nesse diálogo sobre o experimento, oriente-as a conversar e a respei- tar os colegas, favorecendo o objetivo EI02EO06. Para encerrar, solicite a ajuda das crianças para transformar o rio sujo em um rio limpo, tirando o lixo da bacia e descartando-o nos cestos adequados. Relembre as crianças as cores que representam os materiais que devem ser jogados em cada cesto. Uma visita especial Agende um passeio a um lugar público próximo à escola. Pode ser um bosque ou uma praça. Peça autorização dos responsáveis para a saída da escola e aconselhe as crianças a usar tênis nesse dia. Explique que o lugar a ser visitado é público, sendo assim, é dever de todos preservá-lo. Peça às crianças que observem as ruas da cidade e as condições das lixeiras no percurso da escola até o destino. Experimento feito com bacias de água e material reciclável. Quando chegarem ao local esco- lhido, peça às crianças que obser- vem os detalhes e verifiquem se ele está bem conservado. Explique à turma que os locais com irregulari- dades deverão ser fotografados. Deixe as crianças fotografarem, mas registre outras imagens também para garantir imagens nítidas. Crianças e professora fotografando um balanço quebrado no parque. • Fui no Tororó • Seu lobo Para cantar e brincar! Ilu st ra çõ es : T ha m ir es P ar ed es g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p118a121_itinerario_8.indd 120g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p118a121_itinerario_8.indd 120 10/3/20 4:56 PM10/3/20 4:56 PM Cantar, encantar e brincar: é só começar! Nessa seção, as atividades baseiam-se em músicas, como as cantigas populares. Ativida- des como essas tornam o aprendizado das crianças mais lúdico e significativo. Para cada itinerário, há um panorama de objetivos e conteúdos. SEMANA 3 Relembre as semanas anteriores questionando as crianças sobre o piquenique, as atividades recreativas de que gostam, os espaços de lazer da cidade e os artistas do circo (o que fazem e suas caracterizações). Conta pra mim! Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Prepare • massa de modelar • papelão • tinta guache • etiquetas • caneta hidrográfica • cola escolar • Boneca de lata • Roda,pião Para cantar e brincar! Prepare • latas vazias • moldes do rosto da boneca em cartolina ou papelão • canetas hidrográficas • fitas de tecido • fios de lã • cola escolar • cola quente • barbante • tampas de garrafa PET 77 Vamos para o parquinho! Brincar no parquinho possibilita às crianças estar ao ar livre e estimula a criatividade e a imaginação. Leve as crianças ao parquinho da escola, reúna-as em roda e faça os seguintes questionamentos: “Quais são os nomes dos brinquedos desse parquinho?”; “Do que mais gostam nesse ambiente?”. Para que as crianças descrevam semelhanças e diferenças em relação às cores dos brinquedos, à textura dos materiais de que são feitos, ao tamanho e às formas e classifiquem os objetos por atributos, guie-as com questiona- mentos, como: “Quais brinquedos têm a cor vermelha/azul/verde?”; “Toquem no escorre- gador. Ele é duro ou mole?”; “Quais brinquedos são grandes? E quais são pequenos?”. Assim, elas desenvolvem os objetivos EI02ET01 e EI02ET05. Retorne para a sala de aula e convide as crianças a modelar o brinquedo favorito do parquinho e a montar uma maquete do parquinho. Parquinho feito com massa de modelar. Peça a cada criança que diga qual é o brinquedo favorito do parquinho. Então, distribua a massa de modelar para que confeccionem os brinquedos mencionados. Quando finali- zados, deixe-os secar. Enquanto isso, prepare o papelão. Vocês podem pintá-lo com tinta guache para representar o cimento, a areia ou a grama e confeccionar elementos, como árvores e bancos com palitos de sorvete e outros itens de que dispuser. Enquanto espera secar, escreva com caneta hidrográfica os nomes das crianças em etiquetas para que suas produções possam ser identificadas. Com as crianças, cole todos os elementos na maquete. Ao final, deixe que as crianças apreciem a produção e, uma por vez, peça que apresentem o que modelaram à turma, nomeando o brinquedo, dizendo a cor dele e do que gostam nele. Com essa atividade, elas vão manipular materiais variados para cons- truir elementos tridimensionais, desenvolvendo o objetivo EI02TS02. Organize uma exposição para que outras turmas, professores e os familiares das crian- ças possam prestigiar o trabalho delas. Com antecedência, envie convite aos familiares, visite com as crianças as turmas da escola para convidá-las e prepare o local onde ocor- rerá a exposição. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Cante a cantiga Boneca de lata com as crianças. Incentive-as a realizar movimentos e gestos seguin- do a letra e o ritmo da canção, desenvolvendo o obje- tivo EI02CG03. Em seguida, comente que elas vão confeccionar a personagem da cantiga. Peça às famí- lias das crianças que enviem alguns dos materiais e a todas que enviem uma lata vazia e limpa e quatro tampas de garrafa PET. Boneca de lata feita com lata e papel. Ilu st ra çõ es : F la vi o P er ei ra g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 77g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 77 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM Panorama dos itinerários Esse quadro apresenta as indicações dos objetivos que serão desenvolvidos pelas crianças, os objetivos de aprendizagem e o desenvolvimento da BNCC contemplados nas atividades, bem como os conteúdos de literacia, numeracia e do mundo natural e social. Com as informações desse pano- rama, você poderá fazer o planejamento anual, bimestral, trimestral ou semanal. • Aprender a identificar o próprio nome. • Aprender a identificar a primeira letra do próprio nome. • Aprender a reconhecer o som da primeira letra do próprio nome. • Reconhecer elementos que têm o mesmo som inicial do nome. • Nomear os responsáveis. • Desenvolver o trabalho em equipe. • Desenvolver a coordenação motora. • Ouvir e apreciar cantigas. • Ouvir e apreciar contação de histórias. • Contar histórias aos familiares. • Desenvolver a curiosidade e interesse pela audição de histórias contadas pelo professor. • Desenvolver a consciência de si e dos demais colegas. • Desenvolver a linguagem oral. • Desenvolver noções de quantidade. • Respeitar a vez de falar do colega. EI02EO01 EI02EO03 EI02EO05 EI02CG05 EI02EF01 EI02EF03 EI02EF04 EI02EF05 EI02EF08 EI02EF09 EI02ET07 EI02ET08 • Consciência fonológica e fonêmica > Reconhecimento do som da letra inicial do próprio nome. > Identificação de palavras que têm a mesma letra e mesmo som inicial do próprio nome. • Desenvolvimento de vocabulário > Reconhecimento do próprio nome e dos nomes dos colegas. > Socialização de ideias, sentimentos e compreensões. > Reconto de história aos familiares. • Compreensão oral de textos > Compreensão oral de história narrada pelo professor. > Responder questionamentos sobre a história ouvida. • Produção de escrita emergente > Reprodução de traçado da letra inicial do nome em areia. > Reconhecimento da letra inicial do próprio nome. • Noções de quantidade e número > Contagem das letras do nome. > Contagem da quantidade de meninos e de meninas da turma. > Contagem e registro, tendo o professor como escriba, da quantidade de crianças da turma presentes e ausentes. > Mais e menos. • Noções de raciocínio lógico e raciocínio matemático > Construção de uma representação de gráfico. • Identidade. • Nome. • Nome dos responsáveis. • História do nome. • Identificação de si. • Observação e comparação de características físicas. • Diversidade. • Ouvir e apreciar cantigas. • Participar de brincadeira em grupo. • Conhecer partes do corpo humano. • Nomear partes do corpo humano. • Desenvolver a linguagem oral. • Reconhecer os sons das letras iniciais dos nomes de partes do corpo humano. • Reconhecer rimas em cantigas. • Confeccionar bolo com massa de modelar. • Perceber texturas, cores e formas da massa de modelar. • Desenvolver a criatividade. • Desenvolver a coordenação motora. • Realizar movimentos de acordo com as orientações do professor. • Reconhecer partes do corpo em frente ao espelho. EI02EO01 EI02EO03 EI02EO04 EI02EO05 EI02EO06 EI02CG01 EI02CG02 EI02CG03 EI02CG05 EI02TS02 EI02EF02 EI02ET01 EI02ET07 Revisar os conteúdos trabalhados na semana anterior. • Consciência fonológica e fonêmica > Exploração de rimas em cantigas. > Reconhecimento dos sons das letras iniciais dos nomes de partes do corpo humano. • Desenvolvimento de vocabulário > Desenvolvimento de vocabulário relacionado à nomeação das partes do corpo. > Relato de experiências pessoais. > Socialização de ideias, sentimentos e compreensões. • Noções de quantidade e número > Contagem dos elementos de uma coleção com até 3 elementos. > Relação entre os números 1 a 3 e as quantidades que eles representam. > Números 1 a 3 na forma de algarismos. > Traçado do número 1. • Noções de posicionalidade, direcionalidade e medidas > Comparação de alturas. > Mais alto e mais baixo. > Medição e registro da altura de cada criança. • Noções de raciocínio lógico e raciocínio matemático > Quebra-cabeça do corpo humano. • Identificação de partes do corpo humano. • Movimentos com o próprio corpo. • Sons emitidos com o próprio corpo. ITINERÁRIO 1 QUERO TE CONHECER! PANORAMA DOS ITINERÁRIOS Literacia Conteúdos Objetivos BNCC Se m an a 1 Se m an a 2 Numeracia Mundo natural e social 38 g22_ftd_m p_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panoram a.indd 38 g22_ftd_m p_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panoram a.indd 38 10/3/20 4:28 PM 10/3/20 4:28 PM SEMANA 3 Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Por que precisa economizar água?, de Ticolicos, que aborda a economia de água, e assista a ele com as crianças. Inicie as atividades da semana retomando as aprendizagens anteriores. Questione a turma sobre a importância de cuidarmos do meio ambiente, separando adequadamente o lixo e não poluindo os rios. Contapra mim! Prepare • papel-cartão • tinta guache azul • cartolina branca • caneta hidrográfica • cola escolar • tesouras de pontas arredondadas • barbante ou fio de nylon Prepare • papel sulfite • tinta guache • cotonete • caneta hidrográfica • TNT Com a mão na massa Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Com antecedência, envie um bilhete aos familiares solicitando uma dica de economia de água para ser colada nas gotinhas. Outra forma de fazer • Água na biquinha • Peixe vivo Para cantar e brincar! 122 Conscientizando a comunidade Nesta semana, vamos envolver a comunidade na conscientização pela economia de água e de energia elétrica. Para iniciar, assistam ao vídeo indicado no boxe Ligados e conectados! Depois, conver- se com as crianças sobre o que entenderam assistindo ao vídeo e sobre as atitudes que reduzem o consumo de água tanto em casa quanto na escola. Peça alguns exemplos de ações, como escovar os dentes com a torneira fechada, tomar banhos rápidos, não lavar o carro com mangueira e juntar as roupas para lavar de uma só vez. Dessa forma, desenvolve- -se o objetivo EI02EF01. Entregue às crianças o papel-cartão com o desenho de gotas de água para elas pinta- rem com tinta azul, desenvolvendo o objetivo EI02CG05. Quando estiverem secas, recorte as gotas. Com a cartolina, faça placas descrevendo as ações de conscientização discutidas anteriormente com a turma e convide uma criança de cada vez para colá-las nas gotinhas de água. Com o barbante ou fio de nylon, pendure as gotas na entrada da sala de aula. Escreva em folhas de papel sulfite as dicas citadas na conversa, deixando espaço para as crianças desenharem. Depois, peça-lhes que as ilustrem, usando cotonetes e tinta guache como riscadores, o que desenvolve o objetivo EI02CG05. Espere os desenhos secarem e faça uma capa para a cartilha, intitulando-a AMIGOS DO MEIO AMBIENTE. Por fim, junte a capa e as folhas, formando uma cartilha. Crie também uma Sacola do conhecimento com TNT e coloque a cartilha dentro. Peça às crianças que convidem os funcionários, outras crianças da escola e até mesmo os familiares para conversar sobre as dicas de economia de água, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EO04. Todos contra o desperdício Para compartilhar informações com a comunidade sobre a importância da economia de energia elétrica, proponha a construção coletiva de uma cartilha. Converse com as crianças sobre atitudes para economizar energia elétrica em suas casas, como apagar a luz ao sair do ambiente e não deixar a geladeira aberta por muito tempo, desenvolvendo o objetivo EI02EF01. Gotas de água com dicas de conscientização. Cartilha AMIGOS DO MEIO AMBIENTE. Ilu st ra çõ es : W al do m ir o N et o W al do m ir o N et o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p122a126_itinerario_8.indd 122g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p122a126_itinerario_8.indd 122 10/3/20 4:56 PM10/3/20 4:56 PM g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 30g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 30 10/3/20 6:09 PM10/3/20 6:09 PM G U I A P N L D 31 Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Nessa seção, você fará leituras cuja proposta é contribuir para o desen- volvimento do hábito de leitura de gêneros textuais diversos, como poemas, fábulas e contos. Aproveite momentos como esse para incentivar a literacia familiar, encaminhando o livro sugerido aos familiares para interagirem, conversarem e lerem em voz alta com as crianças. Se o livro indicado não estiver disponível em sua esco- la, ele pode ser substituído por outro do mesmo tema. Atividades As atividades com títulos variados são desenvolvidas com base nos temas dos itinerários. São trabalhadas de maneira lúdica, com o objetivo de levar as crianças a interagir e a desenvolver a oralidade, o que ativará a curiosidade delas em relação ao tema e tornará as aulas mais dinâmicas e a aprendizagem mais significativa. Essas atividades podem apresentar as seguintes etapas: Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Passeio do bebê, de Palavra cantada, e assista a ele com as crianças. Prepare • papel dobradura colorido • tesoura de pontas arredondadas • rolos de papel toalha (um para cada criança) • tinta guache • pincéis • pratos ou potes para a tinta e água Peça às crianças que levem a luneta para casa e que observem o céu à noite junto a um familiar. Solicite um desenho do que observaram para que mostrem na sala de aula. A brincadeira continua FRANÇA, Mary; FRANÇA, Eliardo. Dia e Noite. SÃO PAULO: Editora Ática, 2019. Dia e Noite é uma história que apresenta os pontos positivos do dia e da noite e a indecisão de uma menina sobre se gosta mais do dia ou da noite. 91 SEMANA 1 ITINERÁRIOOBSERVANDO O CÉU Luneta para observar Nesta semana, as crianças vão observar o mundo que as cerca por meio de uma atividade lúdica de construção de uma luneta. Para iniciar, assista com as crianças ao vídeo indicado no boxe Ligados e conectados!. Depois, converse com elas sobre o que observam diariamente no caminho de casa para a escola. Deixe que elas se expressem, desenvol- vendo o objetivo EI02EO04 e EI02EF04. Em seguida, diga que vão produ- zir uma luneta para fazer observações pela escola. Com antecedência, corte o papel dobradura colorido em tiras para as crianças decorarem as lunetas. 5 Criança usando uma luneta confeccionada com rolo de papel toalha. Com a mão na massa Distribua os rolos de papel toalha e os outros materiais necessários para as crianças e incentive-as a compartilhar os materiais. Oriente-as a enfeitar esse rolo com a tinta guache e com as tiras de papel colorido, fixando-as com cola escolar. Incentive-as a utili- zar cores diferentes de papel e de tinta, para a luneta ficar bem colorida. Lembre-se de deixar um pote com água para que as crianças limpem os pincéis ao trocar a cor de tinta. Deixe as lunetas secarem. Ao confeccionar a luneta, as crianças desenvolvem os objeti- vos EI02EO03, EI02CG05 e EI02TS02. Pronto! Vem ver! Leve as crianças para explorar o exterior da sala de aula com as lunetas. Peça que observem os detalhes da escola. Aproveite para trabalhar noções de posicionamento: “O que está acima de...?”; “O que está abaixo de...?”; “O que está ao lado de...?”; entre outras possibilidades, desenvolvendo o objetivo EI02ET04. Para finalizar, peça que observem o céu, mas com cuidado para não olharem diretamente para o Sol. No retorno à sala de aula, converse com as crianças sobre o que viram nesse passeio e o que observaram no céu. Cada uma deve ter a vez de falar, então cuide para que haja respeito entre os colegas. Depois, peça às crianças que desenhem o céu da forma como o viram, desenvolvendo os objetivos EI02CG05, EI02EF09 e EI02ET02. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Promova a leitura do livro Dia e Noite para as crianças. Mostre o livro para elas e leia o título da história, incentivando-as a imaginar sobre o que se trata. Faça a leitura com entonação e expressividade e vá mostrando as ilustrações para as crianças enquanto lê. Ao final, faça questionamentos, como: “E vocês, sabem se gostam mais do dia ou da noite?”; “O que a menina fazia de dia? E de noite?”; “Ela conseguiu deci- dir se gosta mais do dia ou da noite?”. Pergunte às crianças se elas gostaram do livro e deixe que se expressem livremente. Ao ouvir a leitura de histórias, prestando atenção às ilustrações e respondendo aos ques- tionamentos, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Jo rg e Z ai ba E di to ra Á ti ca g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p091a094_itinerario_5.indd 91g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p091a094_itinerario_5.indd 91 10/3/20 4:46 PM10/3/20 4:46 PM Mostra o passo a passo de como realizar a atividade proposta. Com a mão na massa Apresenta a finalização da atividade, trazendo orientações de como explorá-la. Pronto! Vem ver! Em cena! Encena! Nessa seção, as crianças são convidadas a vivenciar situações que exigem atuação e interpretaçãocênica. As atividades po- dem envolver atuações espontâneas e/ou compartilhadas e vivenciadas entre crian- ças-crianças e crianças-professor. SEMANA 4 Relembre as crianças o que elas aprenderam nas semanas anteriores. Conversem sobre as observações feitas, o dia e a noite, o que fizeram ontem, o que vão fazer hoje e o que querem fazer amanhã. Relembrem também como foi brincar com o capacete de astronauta e com o foguete. Conta pra mim! Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Um passeio pelo Sistema Solar, de Ready Jet Go!, e assista a ele com as crianças. Prepare • bolas de isopor de tamanhos diferentes • barbante ou nylon de pesca • bambolê ou outra armação circular • tinta guache e pincéis • recipientes • papel-cartão • cola quente • folha de papel sulfite • lápis de cor Faça moldes das letras iniciais dos nomes dos planetas e distribua entre as crianças. Peça a elas que busquem materiais na natureza para preencher, como folhas caídas e terra, fixando-os no papel. Depois, guarde os moldes com os desenhos do Sistema Solar no portfólio da criança. Vou guardar para te mostrar! Com a mão na massa Em cena! Encena! Nessa atividade, as crianças vão criar e encenar histórias. Para isso, utilizarão todo o conhecimento e materiais que vocês produ- ziram durante o trabalho com este itinerário. Antes de iniciar a encenação, peças às crianças que imaginem qual planeta gosta- riam de visitar. Depois, questione-as sobre o que fariam lá. Promova uma conversa sobre o tema e incentive todas elas a participar. 97 Pronto! Vem ver! Com a mão na massa Móbile do Sistema Solar Nessa semana, as crianças conhecerão outros astros do Sistema Solar, montando um móbile. Para iniciar, apresente às crianças o vídeo sugerido no boxe Ligados e conectados!. Ao terminar, questione-as sobre quais astros apare- ceram no vídeo que elas já conheciam e o que perceberam de novo. Conversem sobre o Sistema Solar, explorando as informações do vídeo e outras que você pode acrescentar. Nessa conver- sa, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO04 e EI02EF05. Exemplo de um móbile do Sistema Solar. Selecione a bola de isopor maior para ser o Sol. Deixe que as crianças façam as pintu- ras das bolas; elas podem misturar duas ou mais cores para dar um aspecto mais real. Depois, faça um anel de Saturno em papel-cartão e fixe-o com cola quente na bola de isopor referente ao planeta. Pegue o bambolê ou a armação circular e o barbante ou nylon e amarre o Sol e outros fios de sustentação de modo que ele fique no centro da armação e sobre o fio para prender o móbile no teto da sala. Depois, amarre as outras bolas distribuídas pela haste do bambolê ou da armação. Nesta atividade, a intenção é levar as crianças a ter contato com informações referentes ao Sistema Solar, sem a preo- cupação com a proporção ou ordem dos planetas nas órbitas. Com o móbile pronto, pendure-o em um lugar alto para que as crianças possam obser- var. Peça a elas que contem quantos planetas têm nesse sistema e lembre-as de que o Sol não é um planeta, e sim uma estrela, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Forneça a cada criança lápis de cor e uma folha de papel sulfite e peça que desenhem o Sistema Solar. Para finalizar, pronuncie o nome de cada astro representado e peça às crianças que registrem ao lado de cada um deles a letra que representa o som inicial de cada uma das palavras, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02EF09. Auxilie-as escrevendo essas letras na lousa. Crianças brincando com os capacetes e com o foguete, encenando uma viagem espacial. Organize o espaço para a encenação. Prepare um fundo em uma das paredes da sala com os painéis produzidos em outros momentos. Posicione o foguete nesse cenário e disponibilize os capacetes para as crianças. Ilu st ra çõ es : J or ge Z ai ba g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p095a099_itinerario_5.indd 97g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p095a099_itinerario_5.indd 97 10/3/20 4:52 PM10/3/20 4:52 PM SEMANA 2 Retome os conteúdos da semana anterior, questione as crianças sobre o piquenique, as atividades recreativas de que gostam e os espaços de lazer da cidade. Conta pra mim! • A barata • Fui no Tororó • Terezinha de Jesus Para cantar e brincar! Prepare • 15 joaninhas de cartolina • tinta guache preta • papel kraft • caneta hidrográfica • cola escolar Prepare • lençol • adereços diversos, como: roupas coloridas, cartolas, nariz de palhaço • tinta facial • luz de emergência ou lanterna 75 GENECHTEN, Guido van. 1, 2, 3 Circo. Trad. Lavínia Fávero. Curitiba: Positivo, 2015. Neste livro, joaninhas são as artistas de circo e fazem performances incríveis para ensinar as crianças a contar. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Introduza a temática da semana com os questionamentos: “Vocês já foram ao circo?”; “Do que vocês mais gostaram no circo?”. Ao relatar experiências, as crianças desenvol- vem o objetivo EI02EF05. Em seguida, faça a leitura do livro com entonação e expressi- vidade, aponte as palavras lidas e mostre as ilustrações, desenvolvendo o objetivo EI02EF03. Após a leitura, para verificar a compreensão da história, faça questionamen- tos, como: “Quais são os artistas do circo nessa história?”; “O que cada um faz?”, desen- volvendo o objetivo EI02EF04. Deixe que as crianças manuseiem o livro, desenvolvendo o objetivo EI02EF08. Permita que o levem para casa e peça que façam o reconto da história para seus familiares, desen- volvendo o objetivo EI02EF05. Confeccione 15 joaninhas em cartolina sem as bolinhas do corpo. Molhe o dedo das crianças em tinta guache preta para que elas façam 5 bolinhas no corpo de cada joani- nha. Nesse momento, escreva o número 5 na lousa e mostre-o às crianças para que elas façam a correspondência entre número e quantidade. Mostre também a quantidade em dedos, contando com elas os 5 dedos de uma mão, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Então, monte um cartaz com a turma. Faça cinco divisões em um papel kraft e escreva com caneta hidrográfica os números 1 a 5, um em cada divisão, e solicite às crianças que colem a quantidade de joaninhas para cada número. Explique às crianças que, uma a uma, elas vão se posicionar atrás do lençol e fazer movimentos com o corpo para produzir sombras. Inicie o teatro. Você poderá ser o apre- sentador e ir chamando as crianças para suas encenações. Pronto! Vem ver! Com a mão na massa Para o teatro de sombras, desfaça a tenda e utilize o lençol verticalmente, formando uma espécie de “mural”. Organize a sala de modo que as crianças fiquem sentadas de frente para onde será feita a encenação. Apague a luz e feche as cortinas para deixar o ambiente escuro e posicione a luz de emergência ou a lanterna atrás do lençol para produzir um foco de luz. Em cena! Encena! Nesta atividade, as crianças vão representar artistas do circo e encenar um teatro de sombras. Com antecedência, prepare a sala montando uma tenda com lençol. Para prepará-las para a atividade, providencie imagens de artistas do circo, mostre a elas e converse sobre as caracterizações (roupas, maquiagem e objetos usados nas performances) e a função de cada artista do circo. Para que as crianças se caracterizem, providencie o que for necessário ou confeccione com elas as peças. Auxilie-as a se vestirem, faça pinturas em seus rostos e deixe que ensaiem suas performances (dando cambalhotas, equilibrando objetos etc.) com confian- ça em si e enfrentando as dificuldades para desenvolverem o objetivo EI02EO02. Crianças brincando de circo. E di to ra P os it iv o Is ab el a S an to s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 75g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 75 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 31g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 31 10/3/20 6:09 PM10/3/20 6:09 PM G U I A P N L D 32 • Pai Francisco • Roda, pião Para cantar e brincar! Prepare • folhas de revistas ou jornal• papel celofane de várias cores • pedaço de lã ou barbante Você pode confeccionar as petecas com palhas secas de milho amarradas, como faziam os povos indígenas. Outra forma de fazer Prepare • cartolinas • papel-cartão • giz de cera • envelope, sacola ou caixa • tinta guache • colas coloridas • lápis de cor Solicite às famílias que enviem o nome de uma brincadeira tradicional de sua infância. Selecione algumas dessas brincadeiras e convide as famílias a ir até a escola para brincar com as crianças. A brincadeira continua SEMANA 1 ITINERÁRIO 82 O JEITO DO NOSSO POVO4 Jogos e brincadeiras da cultura popular As práticas desta semana têm como objetivo apresentar às crianças a rica diversidade dos jogos e brincadeiras da cultura popular brasileira. Para iniciar, questione-as: “Do que vocês gostam de brincar quando estão com seus amigos?”; “Por que vocês gostam dessas brincadeiras?”; “Com quem vocês aprenderam essas brincadeiras?”. Deixe que elas se expressem, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EF01 e EI02EO04. Comente com as crianças que vocês vão confeccionar uma peteca, um brinquedo de origem indígena que faz parte da cultura popular brasileira. Com o desenvolvimento da atividade, elas poderão vivenciar um momento prazeroso de interação e brincadeira, de modo a contemplar os objetivos EI02EO04 e EI02CG01 e adquirir novos conhecimentos sobre a cultura do país. Exemplo de peteca de jornal e celofane. Ensine as crianças a jogar Peteca e incentive-as a brincar com os colegas, interagindo umas com as outras. Além delas sociali- zarem e compartilharem o espaço, a brincadeira leva as crianças a exercitar o corpo ao se apropriarem dos movimentos caracte- rísticos do jogo, os quais contribuem para desenvolver os objeti- vos EI02EO01, EI02EO03 e EI02CG01, respectivamente. Entregue às crianças as folhas de revistas ou jornal e peça a elas que as amassem para formar bolas de papel. Feito isso, oriente as crianças a colocar as bolas de papel sobre uma ou mais folhas de celofane da cor que preferirem. Em seguida, auxilie-as a envolver as bolas de papel no celofane, de modo que as pontas das folhas fiquem para cima, e amarre-as com fio de lã ou barbante. Durante a atividade, as crianças serão motivadas a desenvolver habilidades manuais, conforme o objetivo EI02CG05. Com a mão na massa Exemplo de canoa enfeitada e com o nome da criança. Pronto! Vem ver! Com a mão na massa Distribua um cartão com uma canoa para cada criança e motive-as a personalizá-las como desejarem, usando lápis de cor, giz de cera, cola colorida ou tinta guache. Assim, elas desenvolvem o objetivo EI02CG05. Registre o nome de cada uma delas na parte inferior do cartão, destacando a primeira letra com uma cor diferente. Depois, leia o nome indicando com o dedo indicador a direção da leitura e destacando o som e o nome da primeira letra. Pronto! Vem ver! Com as canoas finalizadas, cante novamente a cantiga e incentive as crianças a produ- zir sons com o corpo, como bater as mãos nas pernas, e a interagir umas com as outras. Com isso, elas desenvolvem os objetivos EI02EO03 e EI02EO06. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Essa atividade busca, com a cantiga popular A canoa virou, explorar os nomes das crianças e promover a identidade delas. Confeccione, em cartolina, uma canoa para cada criança. Cole as canoas em cartões, feitos de papel-cartão, e guarde-os em um envelope ou em uma sacola ou caixa. Em sala de aula, instigue a curiosidade das crianças sobre o que está guardado. Apresente algumas pistas, como: geralmente usadas pelos povos indígenas; servem para se deslocar nos rios. Mostre às crianças a representação da canoa e passe em frente de cada uma delas dizendo: “A canoa está passando pela Maria, pelo Pedro...”. Em seguida, cante ou reproduza a cantiga popular A canoa virou e convide-as a brincar citando o nome de cada uma delas no momento oportuno da música. Ja na in a O liv ei ra / A S C Im ag en s S ab ri na E ra s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 82g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 82 10/3/20 4:41 PM10/3/20 4:41 PM Explorando cada momento... Nesse quadro são propostas algumas ativida- des para serem desenvolvidas durante a semana, a fim de trabalhar os conteúdos de literacia, numeracia e do mundo natural e social. As indi- cações estão organizadas em dois grupos: para as crianças mais novas e para as mais velhas, dentro da faixa etária de cada volume. Em algu- mas propostas, é indicado o principal objetivo de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC que pode ser contemplado durante as atividades. Esse boxe apresenta dicas de cantigas relacionadas à temática da semana. As letras dessas cantigas podem ser encontradas no Material do Professor Digital (MPD). Prepare Boxe que apresenta a lista de materiais necessários para desenvolver as atividades. Para cantar e brincar! Esse boxe sugere outros recursos, outros suportes ou outros formatos para fazer a mesma atividade. Outra forma de fazer O boxe apresenta suges- tões de como uma atividade pode ser ampliada. A brincadeira continua Explorando cada momento... Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos • Faça traçados no chão do pátio da escola e peça às crianças que andem sobre eles, seguindo comandos como rápido, devagar, na ponta dos pés. Ao retornar para a sala de aula, as crianças podem cobrir os traçados reproduzidos em folhas de papel sulfite, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. • Peça às crianças que reproduzam o som inicial do nome de cada parte do corpo. • Em uma roda de conversa, solicite a cada criança que relate suas experiências sobre seu aniversário. Peça aos familiares que enviem uma fotografia desse momento para auxiliar as crianças durante o relato. • Realize uma brincadeira com as crianças explorando oralmente as rimas presentes na cantiga Fui no mercado, como pé e café, giz e nariz, mamão e mão, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Para auxiliar as crianças, substitua as palavras que rimam por imagens que representem essas palavras. • Confeccione um cartaz com as crianças para explorar as rimas presentes em uma das cantigas sugeridas, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Peça a elas que digam, por exemplo, palavras que rimem com pé, mão, joelho e escreva-as no cartaz. Para auxiliar as crianças, substitua as palavras que rimam por imagens que representem essas palavras. Ao final, fixe o cartaz na altura das crianças. • Mostre para as crianças um cartão com o número 1 durante brincadeiras de contagem e depois fixe-o no mural da sala de aula. • Utilize um pedaço de barbante para medir a altura de cada criança. Reserve esse barbante, separando-o com o nome da criança, para que você possa acompanhar o crescimento de cada uma delas ao longo do ano. • Entregue para as crianças uma folha com o número 1 e um recipiente com um pouco de areia para que elas possam realizar o traçado do número. • Disponibilize quebra-cabeças de duas peças para que as crianças façam a relação e encaixem a parte com a ilustração de um conjunto de objetos ao número que representa a quantidade de objetos ilustrada. • Organize as crianças em frente a um espelho para que elas possam explorar e visualizar as partes do corpo. Solicite também que realizem gestos e movimentos de acordo com suas orientações. • Monte, com a ajuda das crianças, um mural com fotografias de corpo inteiro de cada criança e conversem sobre as semelhanças e diferenças de características físicas, desenvolvendo o objetivo EI02EO05. Ao final, fixe o mural na altura das crianças. • Brinque com as cantigas sugeridas criando sons com o corpo, desenvolvendo o objetivo EI02TS01. • Monte quebra-cabeças com a fotografia de cada criança. Recorte as fotografias, de corpo inteiro, em três partes e coloque as peças em um envelope com o nome da criança. Durante a atividade, solicite que façam a colagem, em uma folha deà participação dos familiares no processo de alfabetiza- ção das crianças. Sobre numeracia, há informações para que você auxilie as crianças no desenvolvimento do raciocínio matemático e na resolução de problemas do dia a dia por meio de brinca- deiras, jogos, questionamentos e outras dinâmicas lúdicas. Ao final deste volume, apresentamos os Itinerários em contextos, que indicam blocos de atividades temáticas organizadas para serem desenvolvidas durante o ano letivo. Esses itinerários contemplam jogos e brincadeiras e envolvem as artes visuais e cênicas, a música e a motricidade. Esperamos que este Manual do Professor Impresso seja uma ferramenta útil no plane- jamento de seu trabalho, nas situações vivenciadas em sala de aula e nos momentos de avaliação, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais estimulante, a fim de contribuir para o desenvolvimento integral das crianças. Desejamos a você um ótimo ano letivo! g22_ftd_mp_1ccsn_p003_apresentacao.indd 3g22_ftd_mp_1ccsn_p003_apresentacao.indd 3 10/3/20 4:20 PM10/3/20 4:20 PM G U I A P N L D 1UNIDADE A CRECHE E A CRIANÇA ..............7 Creche: espaço de descobertas ..........................................7 A Creche, a criança e seu desenvolvimento ..................8 Crianças bem pequenas: conquistando o mundo ...... 10 A avaliação na Creche ..........................................................13 Uma conversa entre BNCC e PNA .................................. 15 2UNIDADE O DIA A DIA NA CRECHE ........... 18 Minhas práticas diárias....................................................... 18 • Os espaços escolares e as crianças bem pequenas ................................................................ 18 • Recepção, adaptação e rotina ......................................21 Atividades permanentes ................................................... 23 Vamos conversar sobre a família? ................................. 27 • A família e a adaptação da criança na Creche.........27 • O cuidado com a rotina das crianças ....................... 28 • Literacia familiar ........................................................... 28 • O processo de alfabetização ....................................... 29 3UNIDADE ORGANIZANDO O ANO LETIVO ......................................30 Conhecendo os itinerários ................................................30 Conheça os conteúdos ....................................................... 34 Campos de experiências e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC .............. 36 Panoramas dos itinerários ............................................... 38 4UNIDADE ITINERÁRIOS EM CONTEXTOS .....................................54 ITINERÁRIO 1 QUERO TE CONHECER! ..................55 LITERACIA • Rima .....................................................................58, 60, 62 • Aliteração ..........................................................................56 • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras ............................... 55, 58, 60, 62 • Reconhecimento da letra inicial do próprio nome ................................................ 55, 56, 63 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo .......................................................... 57, 59, 61 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões ..............55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63 • Relato de experiências .............................................56, 58 • Compreensão oral de história ................................. 55, 59 • Responder questionamentos sobre a história ouvida ....................................................... 55, 59 • Reconto de história ..........................................................56 • Traçado de padrões .........................................................58 • Reprodução de traçado de letras e números .................................................... 56, 58, 60, 62 NUMERACIA • Contagem ...............................................56, 58, 60, 62, 63 • Mais e menos ....................................................... 56, 61, 62 • Igual e diferente ......................................................... 61, 62 • Números de 1 a 3 ................................... 57, 58, 60, 62, 63 • Figuras geométricas espaciais ......................................57 • Altura .................................................................................58 • Mais alto e mais baixo .....................................................58 • Dia e noite .........................................................................59 • Mais leve e mais pesado ..................................................61 • Maior e menor ............................................................ 61, 62 • Representação de um gráfico ........................................62 • Quebra-cabeça .......................................................... 57, 58 • Coleta de informações .............................................56, 58 • Classificação por atributos ..............................................61 ITINERÁRIO 2 TODA CRIANÇA TEM DIREITO! ................................... 64 LITERACIA • Rima ............................................................................. 69, 71 • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras .................................64, 65, 71, 72 • Reconhecimento da letra inicial do próprio nome .......................................................64, 65 • Exploração do som das letras do alfabeto ...................69 • Exploração das letras do alfabeto .................................69 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo ............................................64, 66, 68, 70, 71 • Relato de experiências .............................................64, 70 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões ................. 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71 • Compreensão oral de história. ................................65, 66 • Responder a questionamentos sobre a história ouvida ..............................................................65 • Reconto de história ............................................ 65, 66, 67 • Reprodução de traçado de letras e números ...................................................... 64, 65, 67, 71 NUMERACIA • Contagem ............................................................. 65, 67, 72 • Mais, menos e mesma quantidade ................... 65, 67, 72 • Representação da idade com os dedos das mãos ......65 g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 4g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 4 10/3/20 4:30 PM10/3/20 4:30 PM G U I A P N L D • Correspondência um a um .......................................67, 72 • Números de 1 a 4 ................................................. 67, 70, 71 • Menor e maior ..................................................................69 • Em cima, embaixo e ao lado ..........................................69 • Dentro e fora .....................................................................69 • Antes, durante e depois ........................................... 65, 67 • Quebra-cabeças ..................................................65, 67, 69 • Ordenação de cenas ........................................................67 • Classificação por atributos ................................69, 70, 72 ITINERÁRIO 3 CRIANÇA PRECISA DE LAZER E DIVERSÃO!.........................73 LITERACIA • Rima .............................................................................74, 76 • Aliteração ...................................................................78, 80 • Reconhecimento do som da letra inicial de palavras ......................................................... 76, 78, 80 • Reconhecimento da letra inicial de nomes e de palavras .....................................74, 76, 80 • Aquisiçãopapel sulfite ou papelão, organizando as peças das partes do corpo. • Realize uma atividade para gravar em vídeo uma coreografia com os sons criados com o corpo pela turma, desenvolvendo o objetivo EI02TS01. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para filmar as crianças. • Com os familiares, colete informações sobre o nascimento das crianças e, em uma roda de conversa, peça que relatem oralmente as descobertas, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. • Disponibilize objetos durante as brincadeiras para que as crianças contem até 3 elementos, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Leve as crianças a observar, durante as atividades de reconhecimento das partes do corpo, que temos 2 olhos; 1 boca; 2 orelhas. • Organize as crianças em roda e faça comparações de tamanhos, verificando quem é a mais alta e quem é a mais baixa. Em seguida, fixe uma régua de altura infantil na parede e faça o registro de cada uma das crianças, marcando o nome delas na altura correspondente. Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 58 g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 58g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 58 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 32g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 32 10/3/20 6:09 PM10/3/20 6:09 PM G U I A P N L D 33 Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Sopa, do grupo Palavra Cantada, que aborda diferentes alimentos possivelmente utilizados para fazer a sopa do neném, e assista a ele com as crianças. SEMANA 4 • Um, dois, feijão com arroz Para cantar e brincar! Prepare • imagens de alimentos saudáveis (arroz, feijão, carne, ovo, frutas, legumes e verduras em geral) e não saudáveis (bolachas recheadas e doces diversos, por exemplo) • papel-cartão • cola escolar • tesoura de pontas arredondadas • pratos de papel ou plástico Prepare • Cartões da Saúde ou de Vacinação das crianças • imagem do cartaz de uma campanha atual de vacinação infantil que tenha o Zé Gotinha • cartaz com imagens de crianças exercendo o direito à saúde • cartolina branca • caneta hidrográfica • fita adesiva Inicie a semana relembrando que toda criança tem direito de brincar e estudar. Solicite às crianças que relatem as atividades que fizeram na semana anterior e vá registrando em uma cartolina, enumerando-as. Incentive-as a expressar livremente do que mais gostaram e quais emoções sentiram realizando as atividades. Conta pra mim! 70 Entrou por uma porta, saiu por outra... Para incentivar os bons hábitos alimentares e explorar os sentidos das crianças, leia o livro sugerido a seguir. Ele apresenta, em rimas e versos, uma diversidade de alimentos direto da feira para as aventuras saudáveis na cozinha de Dona Maricota. • BELINKY, Tatiana. A cesta de Dona Maricota. Ilustr. Martinez. São Paulo: Paulinas, 2012. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Nesta semana, aborde com as crianças o direito à alimentação e à saúde. Antecipada- mente, prepare imagens de alimentos saudáveis e não saudáveis. Recorte as imagens e cole-as nos pedaços de papel-cartão para que fiquem mais firmes. Para iniciar, explore os alimentos junto às crianças recitando a parlenda Um, dois, feijão com arroz, reconhe- cendo ao longo da brincadeira os números e experimentando a sonoridade. Depois faça perguntas como: “Quais alimentos vocês acham que são saudáveis?”; “O que vocês mais gostam de comer?”; “Todos os alimentos nos ajudam a crescer fortes e cheios de energia?”; “Vocês acham que comer muitos doces faz bem ou mal à saúde?”. Em seguida, explique às crianças que elas vão montar um prato saudável e outro não saudável com imagens que você vai distribuir. Pronto! Vem ver! Reúna as crianças em roda e distribua as imagens dos diversos alimentos. Pergunte a elas se reconhecem quais alimentos são saudáveis e quais não. Diga que frutas, verduras e legumes, por exemplo, são alimentos saudáveis que fazem bem para nossa saúde e que doces e bolachas recheadas, por exemplo, são alimentos que podem ser prejudiciais à saúde. Solicite que montem alguns pratos com alimentos que julgam saudáveis e outros com alimentos que julgam não ser saudáveis, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02ET05. Promova a socialização dos pratos, pedindo às crianças que apresentem seus pratos e expliquem por que fizeram dessa forma, quais são seus alimentos preferidos e quais alimentos nunca experimentaram, desenvolvendo o objetivo EI02EF01. Bons hábitos, vida saudável! Para esta atividade, solicite antecipadamente às famílias que enviem o Cartão da Saúde ou Carteira de Vacinação da criança e produza um cartaz com a participação da turma com imagens de crianças exercendo o direito à saúde, por exemplo, tomando vacina, no dentista ou em uma consulta médica. Reúna as crianças em roda e apresente a imagem do cartaz de uma campanha atual de vacinação infantil. Deixe que as crianças observem. Em seguida, faça questionamentos como: “Vocês já viram um cartaz igual a esse? Onde?”; “Vocês conhecem esse personagem que aparece no cartaz?”. Espera-se que algumas crianças se lembrem do personagem Zé Gotinha e relatem ter visto ou tomado a vacina quando foram ao médico. Se não surgi- rem relatos assim, esclareça a importância das campanhas de vacinação. Apresente o Zé Gotinha e explique que as vacinas servem para nos proteger contra doenças e, por isso, é importante estar com elas em dia para garantir essa proteção. Deixe que cada uma manuseie o Cartão da Saúde enquanto você vai explicando para que ele serve. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF05, EI02EF07 e EI02EF08. Exemplos de pratos montados com imagens de alimentos saudáveis. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 70g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 70 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM Essa seção é apresentada ao final de cada itine- rário. Por meio de atividades lúdicas e de registro, é possível avaliar os principais conteúdos trabalha- dos no itinerário e conferir o desenvolvimento do aprendizado das crianças. VOU CONTAR O QUE APRENDI Para finalizar as atividades do itinerário e avaliar o aprendizado das crianças, realize as atividades propostas a seguir. Boliche das cores Nesta atividade, relembre com as crianças os direitos de ter um nome, de brincar, de ir à escola e aprender, percebendo que a escola também é lugar de diversão. Converse com as crianças sobre esses direitos relembrando o que aprenderam e trabalhe noções de quantidade. Com a mão na massa Para organizar e começar a cons- trução do jogo, verifique se as garra- fas estão lavadas e secas. Corte os papéis crepom em pedaços menores e peça às crianças que façam boli- nhas, estimulando os movimentos de enrolar, amassar e modelar o papel, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02CG05 e EI02TS02. Coloque a primeira bolinha de cada cor dentro de cada garrafa e explore as cores com as crian- ças. Misture o restante das bolinhas em uma caixa para as crianças pegarem as boli- nhas de cada cor e colocarem dentro da garrafa de mesma cor. Não é necessário encher as garrafas com as bolinhas, basta cobrir o fundo. Estimule a cooperação entre as crianças. Em seguida, peça que fechem as garrafas. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO01, EI02EO03, EI02EO06 e EI02ET04. Pronto! Vem ver! Organize as garrafas prontas e fechadas no local onde jogarão o boliche. Organize a turma como julgar mais adequado, em equipes, duplas ou individualmente, e come- cem a jogar. Uma criança de cada vez deve jogar a bola e tentar derrubar as garrafas. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO02, EI02EO06, EI02CG02, EI02CG03 e EI02CG05. Prepare • 10 garrafas PET com tampas • 1 cor de papel crepom para cada garrafa • 1 bola de plástico pequena ou uma bola de meia • cartolina • cola escolar Para registrar esta atividade, tire fotografiasdas crianças construindo o boliche, depois uma fotografia de toda a turma reunida jogando boliche e, por fim, de cada criança fazendo o registro da quantidade de garrafas derrubadas e insira-as no portfólio. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! 72 Depois de jogarem o boliche livremente, organize o jogo novamente, mas agora as crian- ças vão registrar a quantidade de garrafas derrubadas, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Produza, na cartolina, um quadro com duas colunas e com uma linha para cada criança. Escreva o título do quadro; pode ser, por exemplo, “JOGO DE BOLICHE DA TURMA”. Na primeira coluna, escreva o nome de cada criança em uma linha e nomeie de “JOGADOR”. Na segunda coluna, nomeie de “QUANTIDADE DE GARRAFAS DERRUBADAS”. Uma criança de cada vez deverá jogar novamente tentando derrubar as garrafas, desen- volvendo os objetivos EI02CG02 e EI02CG03. A primeira criança que jogar deverá colar uma bolinha de papel crepom para cada garrafa derrubada na segunda coluna e na linha que tem o nome dela, fazendo a correspondência uma a uma. Aproveite para explorar nesse momento o som da letra inicial dos nomes e o reconhecimento do nome. Prossiga dessa maneira até que todas as crianças tenham jogado e colado as bolinhas de papel crepom, desenvolvendo os objetivos EI02EO02, EI02EO06, EI02CG05, EI02EF09. Se em alguma jogada a criança não derrubar nenhuma garrafa, fale para ela jogar novamente até derrubar alguma, de modo que todas as crianças consigam colar alguma quantidade de bolinhas. Depois da brincadeira, se você julgar conveniente, podem comparar as quantidades de bolinhas de papel crepom coladas à frente de cada nome, verificando qual linha tem mais bolinhas, qual tem menos, quais ficaram iguais. Ao final, fixe o quadro no mural da sala de aula a uma altura em que as crianças consigam ver e manipular. Exemplo de um jogo de boliche feito com garrafas PET. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 72g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 72 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM Entrou por uma porta, saiu por outra... Nesse boxe, você encon- trará sugestões de livros literários que exploram a temática do itinerário e da semana em particular. Ligados e conectados! Boxe que apresenta dicas de sites, vídeos e áudios para serem explorados com a turma. As indicações sugeridas estão de acordo com as atividades e o tema apresentados na semana. Esse boxe tem por objetivo retomar oralmente os conteúdos da(s) semana(s) anterior(es). Conta pra mim! Esse boxe apresenta sugestões para registrar as atividades em um portfólio. Vou guardar para te mostrar! VOU CONTAR O QUE APRENDI Veja material gráfico para impressão no MPD. Esse recurso indica que você encontra materiais gráficos no Material do Professor Digital (MPD) para complementar algumas atividades. g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 33g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 33 10/3/20 6:09 PM10/3/20 6:09 PM G U I A P N L D 34 Conheça os conteúdos O aprendizado das crianças dessa faixa etária se dá de maneira constante e em diferentes momentos. Para que elas reforcem e ampliem o aprendizado diariamente, os conteúdos de literacia e numeracia são trabalhados em muitos momentos, podendo aparecer mais de uma vez nos itinerários. Apresentamos a seguir uma visão geral dos conteúdos relacionados à literacia, à numeracia e ao mundo natural e social, os quais foram contemplados no decorrer dos itinerários disponíveis na unidade 4. Conhecimento alfabético • Letras do próprio nome. • Alfabeto. Desenvolvimento de vocabulário • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo. • Utilização da linguagem oral para se expressar. Consciência fonológica e fonêmica • Reconhecer rimas e aliterações. Compreensão oral de textos • Compreensão de diferentes textos por meio da leitura em voz alta pelo professor. • Interpretação oral de diferentes gêneros textuais. • Descrição de ilustrações apresentadas em textos. Produção de escrita emergente • Trabalhos de coordenação motora fina. • Manipulação de instrumentos para desenvolver a escrita. • Traçados de grafismos. • Escrita da primeira letra do nome e de outras palavras. • Traçados das letras do alfabeto. Literacia Mundo natural e social Identidade • Nome. • Idade. • Sentimentos. • Amizade. Corpo humano • Partes do corpo. • Movimentos do corpo. • Expressão facial. • Cuidados com o corpo. Família • Pessoas que moram comigo. • Diversão em família. Casa • Diferentes tipos de casa. • Cômodos da casa. • Lugar preferido na casa. g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 34g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 34 10/3/20 4:27 PM10/3/20 4:27 PM G U I A P N L D 35 Numeracia Noções de tempo • Agora, antes, durante e depois. • Ontem, hoje e amanhã. • Lento, rápido, depressa e devagar. Noções de figuras geométricas • Figuras geométricas planas: triângulo, quadrado, círculo (de maneira informal). • Figuras geométricas espaciais. Noções de raciocínio lógico e raciocínio matemático • Gráfico simples. • Coleta de informações. • Quebra-cabeça. • Classificação por atributos. Noções de quantidade e número • Números de 1 a 10. • Correspondência um a um. • Mais, menos e igual (mesma quantidade). • Muito, pouco e nenhum. Noções de posicionalidade, direcionalidade e medidas • Dentro e fora. • Em cima e embaixo. • Acima e abaixo. • Entre e do lado. • Grande e pequeno. • Maior e menor. • Alto e baixo. • Curto e comprido. • Cheio e vazio. • Leve e pesado. Animais • Diferentes animais. • Animais da fazenda. • Animais do jardim. • Animais da floresta. • Movimentos e sons dos animais. • Filhotes, alimentação e cobertura do corpo Plantas • Diferentes plantas. • Frutas. • Flores. • Crescimento das plantas. Cuidando do ambiente • Coleta seletiva. • Cuidados com o ambiente. Observando o tempo atmosférico • Ensolarado, chuvoso, sol entre nuvens. Ao final desta unidade, entre as páginas 38 e 53, apresentamos os panoramas detalhados com as indi- cações dos objetivos e conteúdos organizados semanalmente para cada itinerário. g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 35g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 35 10/3/20 4:27 PM10/3/20 4:27 PM G U I A P N L D 36 Campos de experiências e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da BNCC Com o intuito de auxiliar seu planejamento diário, apresentamos a seguir os campos de experiências e seus respectivos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, os quais poderão ser consultados sempre que necessário. Crianças bem pequenas 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses EI02EO01 Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos. EI02EO02 Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios. EI02EO03 Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos. EI02EO04 Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender. EI02EO05 Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças. EI02EO06 Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras. EI02EO07 Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto. Campo de experiências: O eu, o outro e o nós Campo de experiências: Corpo, gestos e movimentos EI02CG01 Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras. EI02CG02 Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de diferentes naturezas. EI02CG03 Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar), combinando movimentos eseguindo orientações. EI02CG04 Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo. EI02CG05 Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros. Campo de experiências: Traços, sons, cores e formas EI02TS01 Criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais, para acompanhar diversos ritmos de música. EI02TS02 Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar objetos tridimensionais. EI02TS03 Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias. g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 36g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 36 10/3/20 4:27 PM10/3/20 4:27 PM G U I A P N L D 37 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. p. 45-52. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2020. Campo de experiências: Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações EI02ET01 Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho). EI02ET02 Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva etc.). EI02ET03 Compartilhar, com outras crianças, situações de cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição e fora dela. EI02ET04 Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois). EI02ET05 Classificar objetos, considerando determinado atributo (tamanho, peso, cor, forma etc.). EI02ET06 Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar). EI02ET07 Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em contextos diversos. EI02ET08 Registrar com números a quantidade de crianças (meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.). EI02EF01 Dialogar com crianças e adultos, expressando seus desejos, necessidades, sentimentos e opiniões. EI02EF02 Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos. EI02EF03 Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita). EI02EF04 Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos. EI02EF05 Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc. EI02EF06 Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos. EI02EF07 Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando reconhecer seus usos sociais. EI02EF08 Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala, cardápios, notícias etc.). EI02EF09 Manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos. Campo de experiências: Escuta, fala, pensamento e imaginação g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 37g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p030a037.indd 37 10/3/20 4:27 PM10/3/20 4:27 PM G U I A P N L D •A pr en de r a id en tif ic ar o p ró pr io n om e. •A pr en de r a id en tif ic ar a p rim ei ra le tr a do p ró pr io n om e. •A pr en de r a re co nh ec er o s om d a pr im ei ra le tr a do p ró pr io n om e. •R ec on he ce r e le m en to s qu e tê m o m es m o so m in ic ia l d o no m e. •N om ea r o s re sp on sá ve is . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •O uv ir e a pr ec ia r c on ta çã o de h is tó ri as . •C on ta r h is tó ri as a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er a c ur io si da de e in te re ss e pe la a ud iç ão de h is tó ri as c on ta da s pe lo p ro fe ss or . •D es en vo lv er a c on sc iê nc ia d e si e d os d em ai s co le ga s. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 5 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l do p ró pr io n om e. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m a m es m a le tr a e m es m o so m in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o pr óp ri o no m e e do s no m es d os c ol eg as . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da pe lo p ro fe ss or . > R es po nd er q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia o uv id a. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l do n om e em a re ia . > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d as le tr as d o no m e. > Co nt ag em d a qu an tid ad e de m en in os e de m en in as d a tu rm a. > Co nt ag em e re gi st ro , t en do o p ro fe ss or co m o es cr ib a, d a qu an tid ad e de c ri an ça s da tu rm a pr es en te s e au se nt es . > M ai s e m en os . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Co ns tr uç ão d e um a re pr es en ta çã o de gr áf ic o. •I de nt id ad e. •N om e. •N om e do s re sp on sá ve is . •H is tó ri a do n om e. •I de nt ifi ca çã o de s i. •O bs er va çã o e co m pa ra çã o de ca ra ct er ís tic as fís ic as . •D iv er si da de . •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •P ar tic ip ar d e br in ca de ir a em g ru po . •C on he ce r p ar te s do c or po h um an o. •N om ea r p ar te s do c or po h um an o. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •R ec on he ce r o s so ns d as le tr as in ic ia is d os n om es d e pa rt es d o co rp o hu m an o. •R ec on he ce r r im as e m c an tig as . •C on fe cc io na r b ol o co m m as sa d e m od el ar . •P er ce be r t ex tu ra s, c or es e fo rm as d a m as sa d e m od el ar . •D es en vo lv er a c ri at iv id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ea liz ar m ov im en to s de a co rd o co m a s or ie nt aç õe s do p ro fe ss or . •R ec on he ce r p ar te s do c or po e m fr en te a o es pe lh o. EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 5 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 1 EI0 2C G 0 2 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as e m c an tig as . > R ec on he ci m en to d os s on s da s le tr as in ic ia is do s no m es d e pa rt es d o co rp o hu m an o. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o à no m ea çã o da s pa rt es d o co rp o. > R el at o de e xp er iê nc ia s pe ss oa is . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os e le m en to s de u m a co le çã o co m a té 3 e le m en to s. > R el aç ão e nt re o s nú m er os 1 a 3 e as qu an tid ad es q ue e le s re pr es en ta m . > N úm er os 1 a 3 na fo rm a de a lg ar is m os . > Tr aç ad o do n úm er o 1. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, d ir ec io na lid ad e e m ed id as > Co m pa ra çã o de a ltu ra s. > M ai s al to e m ai s ba ix o. > M ed iç ão e re gi st ro d a al tu ra d e ca da c ri an ça . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Q ue br a- ca be ça d o co rp o hu m an o. •I de nt ifi ca çã o de pa rt es d o co rp o hu m an o. •M ov im en to s co m o pr óp ri o co rp o. •S on s em iti do s co m o p ró pr io co rp o. IT IN ER Á RI O 1 Q U ER O T E C O N H EC ER ! PA N O RA M A D O S IT IN ER Á RI O S Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 38 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panorama.indd 38g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panorama.indd 38 10/3/20 4:28 PM10/3/20 4:28 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 •C on ta r o bj et os a té 3 e le m en to s. •P ar tic ip ar d e at iv id ad e em g ru po . •P ro du zi r s on s co m o p ró pr io c or po . •P ar tic ip ar d e co re og ra fia . •R el at ar fa to s pe ss oa is s ob re o n as ci m en to . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o de p ad rõ es q ue re m et am a os fo rm at os d as le tr as c ur si va s e de im pr en sa . > Q ue br a- ca be ça c om n úm er os e q ua nt id ad es . > Co le ta d e in fo rm aç õe s so br e o na sc im en to da c ri an ça . •N oç õe s de fi gu ra s ge om ét ri ca s > Fo rm as g eo m ét ri ca s es pa ci ai s. •C on fe cc io na r f an to ch es d e se nt im en to s. •C on he ce r e n om ea r a lg un s se nt im en to s. •E xp re ss ar s en tim en to s. •I nt er pr et ar im ag en s. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •O uv ir e a pr ec ia r c on ta çã o de h is tó ri as . •C on ta r h is tó ri as a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão de h is tó ri as c on ta da s pe lo p ro fe ss or . •C on he ce r a lg un s há bi to s de h ig ie ne p es so al . •E nc en ar s itu aç õe s de h ig ie ne p es so al d iá ri as . •C om pr ee nd er n oç õe s de d ia e d e no ite . •D ife re nc ia r a p os iç ão d os o bj et os p er to /l on ge , e m ci m a/ em ba ix o. •P ar tic ip ar d e at iv id ad e em g ru po . •C om pr ee nd er a n ec es si da de d e cu id ar d o co rp o. •D es en vo lv er a c ri at iv id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ec on he ce r o s so ns d as le tr as in ic ia is d e ob je to s ut ili za do s na h ig ie ne p es so al . •C on ta r o bj et os a té 2 e le m en to s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •D es en vo lv er o tr aç ad o do n úm er o 2. EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 1 EI 0 2C G 0 4 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 1 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as e m c an tig as . > R ec on he ci m en to d os s on s da s le tr as in ic ia is d e ob je to s ut ili za do s na h ig ie ne p es so al . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s se nt im en to s e em oç õe s. > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s cu id ad os c om o c or po . > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s ob je to s ut ili za do s na h ig ie ne p es so al . > R el at o de e xp er iê nc ia s pe ss oa is . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os o bj et os ut ili za do s na a tiv id ad e de e nc en aç ão . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e ob je to s ut ili za do s na h ig ie ne pe ss oa l. > N úm er o 2. > Tr aç ad o do n úm er o 2. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, d ir ec io na lid ad e e m ed id as > Em c im a e em ba ix o. > P er to e lo ng e. > M om en to s do d ia /d a no ite u til iz ad os p ar a os há bi to s de h ig ie ne . •S en tim en to s. •C ui da do s co m o co rp o. •H áb ito s de hi gi en e. •P ro du to s ut ili za do s pa ra hi gi en e pe ss oa l. •A ut on om ia n os cu id ad os c om o co rp o. •S on s pr od uz id os co m o c or po . •R el at o de ex pe ri ên ci a. •E xp lo ra r o s ci nc o se nt id os . •C on he ce r d ife re nt es te xt ur as . •C on fe cc io na r t ap et e se ns or ia l. •E xp re ss ar s en sa çõ es . •D es en vo lv er c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •E st ab el ec er re la çõ es e nt re e le m en to s de te xt ur as se m el ha nt es . •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •R ec on he ce r a im po rt ân ci a da s fr ut as n a al im en ta çã o. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •E st ab el ec er c or re sp on dê nc ia u m a u m . •M an ife st ar g os to s e pr ef er ên ci as . •M an ife st ar s en tim en to s e op in iõ es . •P re pa ra r u m a sa la da d e fr ut as . •P ar tic ip ar d e at iv id ad e em g ru po . •P er ce be r q ua l é a fr ut a m ai s le ve e a m ai s pe sa da . •V er ifi ca r q ua l f ru ta h á em m ai or o u m en or q ua nt id ad e. EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 02E O 0 6 EI 0 2C G 0 4 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d os s on s da s le tr as in ic ia is de p al av ra s re la ci on ad as a os s en tid os . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s se nt id os . > So ci al iz aç ão d e go st os e p re fe rê nc ia s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R eg is tr o de re ce ita re al iz ad a pe la tu rm a, se nd o o pr of es so r o e sc ri ba . > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os al im en to s ci ta do s na re ce ita . > Id en tif ic aç ão d os n om es d os a lim en to s. > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is do s al im en to s. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d as fr ut as . > N úm er o 3. > Tr aç ad o do n úm er o 3. > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > M ai s e m en os . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, d ir ec io na lid ad e e m ed id as > M ai s le ve e m ai s pe sa do . > M ai or e m en or . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Co ns tr uç ão d e um a re pr es en ta çã o de gr áf ic o. > Cl as si fic aç ão p or a tr ib ut os d e di fe re nt es te xt ur as . •S en tid os . •D ife re nt es te xt ur as . •A lim en ta çã o sa ud áv el . •G os to s e pr ef er ên ci as . 39 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panorama.indd 39g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p038a039_itinerario_1_panorama.indd 39 10/3/20 4:28 PM10/3/20 4:28 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 2 TO D A C RI A N Ç A T EM D IR EI TO ! Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 5 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o pr óp rio n om e. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o pr óp ri o no m e e do s no m es do s co le ga s. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e co m m as sa d e m od el ar . > Tr aç ad o da p ri m ei ra le tr a do n om e. > R ep ro du çã o de tr aç ad o de n úm er os n a ar ei a. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d as le tr as d o no m e. > Co nt ag em e re gi st ro d a qu an tid ad e re la ci on ad a ao nú m er o, te nd o o pr of es so r co m o es cr ib a. > Tr aç ad o de n úm er os n a ar ei a. > M ai s, m en os e m es m a qu an tid ad e. > R ep re se nt aç ão d a id ad e co m o s de do s da s m ão s. •N oç õe s de te m po > A nt es , d ur an te e d ep oi s. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > M on ta ge m d e qu eb ra -c ab eç as . •D ire ito s da s cr ia nç as (d ire ito a te r u m n om e) . •I de nt id ad e. •N om e. •I de nt ifi ca çã o de s i. •O bs er va çã o de ca ra ct er ís tic as fís ic as . •D iv er si da de . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 5 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 7 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 4 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o à no m ea çã o do s m em br os d o gr up o fa m ili ar . > R el at o de e xp er iê nc ia s pe ss oa is . > S oc ia liz aç ão d e id ei as , s en ti m en to s e co m pr ee ns õe s. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . > R ec on to d e hi st ór ia a o pr of es so r. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de t ra ça do d e nú m er os n a ar ei a. > R eg is tr o de n úm er os n o pa pe l s ul fi te . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d a qu an tid ad e de m em br os d a fa m íli a. > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > M ai s, m en os e m es m a qu an tid ad e. > R el aç ão e nt re o s nú m er os e a s qu an tid ad es q ue e le s re pr es en ta m . > N úm er os n a fo rm a de al ga ri sm os . > Tr aç ad o de n úm er os n a ar ei a. > Tr aç ad o de n úm er os n o pa pe l su lfi te . •D ire ito s da s cr ia nç as (d ire ito a te r u m a fa m íli a e um a ca sa ). •I de nt ifi ca çã o do s m em br os d o gr up o fa m ili ar . •O bs er va çã o de ca ra ct er ís tic as fís ic as . •D iv er si da de . •T ip os d e m or ad ia . •C on he ce r al gu ns d ir ei to s da s cr ia nç as e o d ir ei to a te r um no m e. •R ec on he ce r o pr óp ri o no m e, a pr im ei ra le tr a do p ró pr io n om e e o so m d es sa le tr a. •T ra ça r a pr im ei ra le tr a do pr óp ri o no m e. •E sc re ve r o pr óp ri o no m e co m o co ns eg ui r. •R ec on he ce r o n om e do s co le ga s. •D es en vo lv er o t ra ba lh o em eq ui pe . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r ca nt ig as e te xt os li do s pe lo p ro fe ss or . •C om pr ee nd er o ra lm en te di fe re nt es g ên er os te xt ua is . •C on ta r hi st ór ia a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er a c on sc iê nc ia d e si e do s de m ai s co le ga s. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. R es pe ita r a ve z de fa la r do co le ga . •R ep ro du zi r o tr aç ad o da le tr a in ic ia l d o pr óp rio n om e co m m as sa d e m od el ar . •P er ce be r te xt ur as, c or es e fo rm as d a m as sa d e m od el ar . •D es en vo lv er n oç õe s de qu an ti da de . •R ep ro du zi r o tr aç ad o de nú m er os n a ar ei a. •E xp re ss ar a id ad e po r m ei o da or al id ad e e co m o s de do s da m ão . •I de nt if ic ar e p er ce be r al gu m as se m el ha nç as e d ife re nç as fí si ca s en tr e as p es so as . •R es pe ita r a di ve rs id ad e. •C om pr ee nd er q ue a s cr ia nç as tê m d ire ito a te r u m a fa m íli a e um a ca sa . •R ec on he ce r e n om ea r a s pe ss oa s qu e fa ze m p ar te d a fa m íli a. •C on fe cc io na r c ar ta z da fa m íli a. •P er ce be r a lg um as s em el ha nç as e di fe re nç as fí si ca s en tr e as pe ss oa s. •R es pe ita r a d iv er si da de . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •C on he ce r d ife re nt es ti po s de m or ad ia . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •O uv ir e a pr ec ia r te xt os li do s pe lo p ro fe ss or . •P ar tic ip ar d e at iv id ad e em g ru po . •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . •C on ta r h is tó ri a ao s fa m ili ar es . •R ec on ta r h is tó ri a or de na nd o ce na s de a co rd o co m a o rd em e m qu e os fa to s oc or re ra m . •N om ea r e e xp re ss ar a lg un s se nt im en to s. •R ec on ta r e re gi st ra r h is tó ri a, se nd o o pr of es so r o e sc ri ba . •D es en vo lv er n oç õe s de qu an tid ad e. •C on ta r a q ua nt id ad e de m em br os do g ru po fa m ili ar . •E st ab el ec er c or re sp on dê nc ia u m a um . 40 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p040a041_itinerario_2_panorama.indd 40g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p040a041_itinerario_2_panorama.indd 40 10/3/20 4:28 PM10/3/20 4:28 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 •N oç õe s de te m po > A nt es , d ur an te e d ep oi s. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > O rd en aç ão d e ce na s. EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 6 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as e m c an tig as . > E xp lo ra çã o do s om d as le tr as d a pa la vr a tr em . > E xp lo ra çã o do s om d as le tr as d o al fa be to . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > E xp lo ra çã o da s le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > M en or e m ai or . > Em c im a e em ba ix o. > A o la do . > D en tr o e fo ra . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > M on ta ge m d e qu eb ra -c ab eç as . •D ire ito s da s cr ia nç as (d ire ito s de ir à e sc ol a e de br in ca r) . •M od os d e vi da di fe re nt es d o se u. EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 7 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as e m c an tig as . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > N om ea r o s al im en to s da h is tó ri a lid a pe lo pr of es so r. > E xp lo ra çã o do s om d as le tr as in ic ia is d os n om es do s al im en to s ci ta do s na h is tó ri a lid a pe lo pr of es so r. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s al im en to s e há bi to s sa ud áv ei s. > So ci al iz aç ão d e go st os e p re fe rê nc ia s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de tr aç ad o de n úm er os n a ar ei a, pe lo m en os a té o n úm er o 4. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > E xp lo ra çã o do s nú m er os n a pa rle nd a, p el o m en os a té o nú m er o 4. > Tr aç ad o de n úm er os n a ar ei a, pe lo m en os a té o n úm er o 4. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Cl as si fic aç ão p or a tr ib ut os d e di fe re nt es a lim en to s. •D ire ito s da s cr ia nç as (d ire ito s à al im en ta çã o e à sa úd e) . •H áb ito s sa ud áv ei s. •D ife re nt es al im en to s. •A lim en ta çã o sa ud áv el . •G os to s e pr ef er ên ci as . •C om pr ee nd er q ue a s cr ia nç as tê m d ir ei to d e ir à e sc ol a e de br in ca r. •M an ife st ar g os to s e pr ef er ên ci as . •E xp re ss ar s en ti m en to s e op in iõ es . •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . •C on he ce r e no m ea r br in qu ed os di sp on ív ei s na e sc ol a. •D es en ha r u m e sp aç o da e sc ol a ob se rv ad o du ra nt e um p as se io . •C om po r le ge nd a de im ag em , se nd o o pr of es so r o es cr ib a. •O uv ir e a pr ec ia r ca nt ig as . •R ea liz ar m ov im en to s de a co rd o co m a s or ie nt aç õe s do pr of es so r. •R ea liz ar c or eo gr af ia e e m it ir so ns c om o p ró pr io c or po . •C on fe cc io na r tr em d e m at er ia l re ci cl áv el . •P ar tic ip ar d e at iv id ad e em g ru po . •E xp lo ra r co re s e te xt ur as . •D es en vo lv er a c ri at iv id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •E xp lo ra r ri m as e m c an ti ga s. •M on ta r qu eb ra -c ab eç as . •E xp lo ra r o so m d as le tr as d a pa la vr a tr em . •E xp lo ra r as le tr as d o al fa be to e se us r es pe ct iv os s on s. •I de nt if ic ar a p ri m ei ra le tr a do pr óp ri o no m e. •E st ab el ec er r el aç õe s de di m en sã o en tr e do is o u m ai s el em en to s: m en or e m ai or . •E st ab el ec er r el aç õe s es pa ci ai s id en ti fi ca nd o a lo ca liz aç ão d e el em en to s em r el aç ão a u m o u m ai s re fe re nc ia is : e m c im a e em ba ix o, a o la do , d en tr o e fo ra . •C on fe cc io na r um t re m c om m at er ia is r ec ic lá ve is c om o s fa m ili ar es . •C on he ce r m od os d e vi da di fe re nt es d o se u. •C om pr ee nd er q ue a s cr ia nç as tê m d ireito à a lim en ta çã o e à sa úd e. •O uv ir e a pr ec ia r p ar le nd as e m ús ic as . •C om pr ee nd er a im po rt ân ci a da al im en ta çã o sa ud áv el . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar g os to s e pr ef er ên ci as . •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . •M on ta r p ra to c om a lim en to s sa ud áv ei s e nã o sa ud áv ei s. •E xp lo ra r o C ar tã o da S aú de o u a Ca rt ei ri nh a de v ac in aç ão . •C om pr ee nd er a im po rt ân ci a de te r b on s há bi to s pa ra s e m an te r sa ud áv el . •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •I de nt ifi ca r e n om ea r d ife re nt es al im en to s. •E xp lo ra r r im as e m p ar le nd as . •E xp lo ra r o s om d as le tr as in ic ia is do s no m es d e al gu ns a lim en to s. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •E xp lo ra r o s nú m er os d a pa rle nd a, p el o m en os a té o nú m er o 4. •R ep ro du zi r o tr aç ad o de nú m er os n a ar ei a, p el o m en os at é o nú m er o 4. •R ep ro du zi r o tr aç ad o de n úm er os na a re ia . •R eg is tr ar c om n úm er o a qu an tid ad e de p es so as d a fa m íli a. •R el at ar fa to s pe ss oa is s ob re si tu aç õe s da ro tin a no g ru po fa m ili ar . •P er ce be r q ue e xi st em d ife re nt es tip os d e m or ad ia s e qu e el as s ão fe ita s co m d ife re nt es ti po s de m at er ia is . •P er ce be r t ex tu ra s, c or es e fo rm as de d ife re nt es m at er ia is . 41 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p040a041_itinerario_2_panorama.indd 41g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p040a041_itinerario_2_panorama.indd 41 10/3/20 4:28 PM10/3/20 4:28 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 3 C RI A N Ç A P RE C IS A D E LA ZE R E D IV ER SÃ O ! •I nt er pr et ar im ag en s. •L ev an ta r h ip ót es es . •O uv ir e a pr ec ia r c on ta çã o de h is tó ri a. •I nt er pr et ar o ra lm en te d ife re nt es g ên er os te xt ua is . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •R es pe ita r a v ez d o co le ga fa la r. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •R ec on ta r h is tó ri a ao s fa m ili ar es . •P ar tic ip ar d e pi qu en iq ue . •A lim en ta r- se c om a ut on om ia . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •C ri ar u m c al en dá ri o da d iv er sã o. •P ro du zi r i lu st ra çõ es . •R ec on he ce r e sp aç os d e la ze r n a ci da de . •P ro du zi r u m a lis ta . •D es en vo lv er o tr aç ad o de le tr as . •R ec on he ce r r im as e m c an tig as . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •E st ab el ec er a c or re sp on dê nc ia u m a u m . •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 4 e le m en to s. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2E O 07 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as d e ca nt ig as . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o al im en to pr ef er id o do p iq ue ni qu e. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o a pi qu en iq ue . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > C om pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l d o al im en to p re fe ri do d o pi qu en iq ue . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e br in qu ed os e ob je to s ag ru pa do s po r at ri bu to s. > Co nt ag em d e cr ia nç as q ue go st am d o m es m o br in qu ed o. > M ai s, m en os e ig ua l ( m es m a qu an tid ad e) . > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > N úm er os 1 a 4. •P iq ue ni qu e. •E sp aç os d e la ze r da c id ad e. •C al en dá ri o. •B ri nq ue do s e br in ca de ir as . •O uv ir e ap re ci ar c on ta çã o de h is tó ria . •I nt er pr et ar o ra lm en te d ife re nt es g ên er os te xt ua is . •O uv ir e ap re ci ar c an tig as . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe riê nc ia s. •R ec on ta r h is tó ria a os fa m ili ar es . •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 5 e le m en to s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •E st ab el ec er a c or re sp on dê nc ia u m a u m . •R ec on he ce r a rt is ta s de c irc o. •C ar ac te riz ar -s e de a rt is ta d e ci rc o. •E nc en ar u m te at ro d e so m br as . •P ar tic ip ar d e um c irc ui to d e m al ab ar is m o. •D es en vo lv er a p si co m ot ric id ad e. EI 0 2E O 0 2 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o de r im as e m p al av ra s. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d e pa la vr as re la ci on ad as a o te m a ci rc o. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao ci rc o. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > N úm er os 1 a 5. > R el aç ão e nt re o s nú m er os 1 a 5 e a qu an tid ad e qu e el es re pr es en ta m . > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > Tr aç ad o do n úm er o 5. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > Em c im a e em ba ix o. •A rt is ta s do c irc o. •C ar ac te ri za çõ es do s ar tis ta s do ci rc o. •O bj et os u sa do s po r a rt is ta s do ci rc o. •A tiv id ad es d o ci rc o. Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 42 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p042a043_itinerario_3_panorama.indd 42g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p042a043_itinerario_3_panorama.indd 42 10/3/20 4:29 PM10/3/20 4:29 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 •E st ab el ec er re la çõ es e sp ac iais lo ca liz an do e le m en to s em re la çã o a um ou m ai s re fe re nc ia is : e m c im a e em ba ix o. •R ec on he ce r r im as e m p al av ra s. •C on he ce r a le tr a in ic ia l d e al gu m as p al av ra s re la ci on ad as a o te m a ci rc o. •D es en vo lv er o t ra ça do d o nú m er o 5. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •I nt er pr et ar im ag en s. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o do n úm er o 5 co m o d ed o m ol ha do e m tin ta . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •E st ab el ec er re la çõ es d e se m el ha nç a e di fe re nç a em re la çã o às c or es , às te xt ur as d e m at er ia is , a o ta m an ho e à fo rm a do s br in qu ed os d o pa rq ui nh o. •C la ss ifi ca r o s br in qu ed os d o pa rq ui nh o po r a tr ib ut o. •C on fe cc io na r b ri nq ue do fa vo ri to d o pa rq ui nh o co m m as sa d e m od el ar e pr od uz ir u m a m aq ue te d o pa rq ui nh o. •C on ta r a s m od el ag en s da m aq ue te . •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •C on fe cc io na r u m a bo ne ca d e la ta . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •N om ea r a b on ec a de la ta e fa ze r a e sc ri ta e sp on tâ ne a do n om e. •R ec on he ce r s on s in ic ia is e fi na is s em el ha nt es e m n om es d e br in qu ed os . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C ri ar b ri nq ue do s e jo go s pe da gó gi co s co m m at er ia l r ec ic lá ve l. EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 03 EI 0 2T S0 1 EI 0 2T S0 2 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d os s on s in ic ia is e fi na is d os no m es d os b ri nq ue do s. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao pa rq ui nh o. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Es cr ita e sp on tâ ne a de n om e es co lh id o pa ra a bo ne ca d e la ta . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d as m od el ag en s da m aq ue te . > E xe cu çã o de a çõ es e m de te rm in ad a qu an tid ad e. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Cl as si fic aç ão d os b ri nq ue do s do pa rq ui nh o po r a tr ib ut os . •B ri nq ue do s do pa rq ui nh o. •B ri nq ue do s e br in ca de ir as . •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •P ar tic ip ar d e um a pe sc ar ia . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ec on he ce r l et ra s em s eu n om e e no s no m es d e se us c ol eg as . •E st ab el ec er re la çõ es d e di m en sã o en tr e do is o u m ai s el em en to s po r m ei o da c om pa ra çã o: c he io e v az io . •C on fe cc io na r u m á lb um d e re co rd aç õe s co m fo to gr af ia s de p as se io s em fa m íli a. •R ec on he ce r s on s in ic ia is e fi na is s em el ha nt es e m n om es d os c ol eg as da tu rm a. •E st ab el ec er re la çõ es e sp ac ia is lo ca liz an do e le m en to s em re la çã o a um ou m ai s re fe re nc ia is : d en tr o e fo ra . •R ec on he ce r o s nú m er os 1 a 5 na fo rm a de a lg ar is m os . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o s pe ix es e a s le tr as d o no m e. •B ri nc ar d e tir ar fo to gr af ia s. •P ar tic ip ar d e br in ca de ir as e m g ru po . •R ec on he ce r a fo to gr af ia c om o m ei o de re gi st ro h is tó ri co . EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d os s on s da s le tr as in ic ia is e fin ai s do p ró pr io n om e e do s no m es d os c ol eg as . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e e do s no m es d os c ol eg as . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o à di ve rs ão e m fa m íli a. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Id en tif ic ar o s nú m er os d e 1 a 5 na fo rm a de a lg ar is m o. > Co nt ag em d os p ei xe s e da s le tr as d os n om es . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > Ch ei o e va zi o. > D en tr o e fo ra . •D iv er sã o em fa m íli a. •P es ca ri a. •P as se io s e vi ag en s em fa m íli a. •F ot og ra fia . 43 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p042a043_itinerario_3_panorama.indd 43g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p042a043_itinerario_3_panorama.indd 43 10/3/20 4:29 PM10/3/20 4:29 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 4 O J EI TO D O N O SS O P O V O •R ec on he ce r o p ró pr io n om e, a p ri m ei ra le tr a do p ró pr io n om e e o so m de ss a le tr a. •D es en vo lv er a c on sc iê nc ia d e si e d os d em ai s co le ga s. •R es pe ita r a v ez d o co le ga fa la r. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •R ec on he ce r a d ire çã o de le itu ra (e sq ue rd a- di re ita ). •R ec on he ce r a s pr im ei ra s le tr as d os n om es d e br in qu ed os e br in ca de ir as e o s so ns d es sa s le tr as . •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão d e hi st ór ia s co nt ad as p el o pr of es so r. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •I nt er pr et ar o ra lm en te d ife re nt es g ên eros te xt ua is . •A m pl ia r o c on he ci m en to s ob re a c ul tu ra p op ul ar b ra si le ir a. •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão d e hi st ór ia s co nt ad as p el o pr of es so r. EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 1 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e e de n om es d e br in qu ed os e br in ca de ir as . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m a m es m a le tr a e o m es m o so m in ic ia l. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > Le tr a P. > R ec on he ci m en to d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e e de n om es d e br in qu ed os e b ri nc ad ei ra s. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o pr óp ri o no m e, d os n om es do s co le ga s, d e br in qu ed os e b ri nc ad ei ra s po pu la re s. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o da le tr a P co m m as sa de m od el ar . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em e re gi st ro d a qu an tid ad e de c ri an ça s qu e go st am d e de te rm in ad o br in qu ed o ou b ri nc ad ei ra , t en do o pr of es so r c om o es cr ib a. •A m pl ia çã o do co nh ec im en to s ob re o br in qu ed o po pu la r p et ec a. •M ei os d e tr an sp or te . •T ec no lo gi as e br in ca de ir as po pu la re s. •N om es d e br in qu ed os e br in ca de ir as . •I de nt ifi ca çã o de s i. •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão d e hi st ór ia s co nt ad as p el o pr of es so r. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •I nt er pr et ar o ra lm en te d ife re nt es g ên er os te xt ua is . •C ri ar e c on ta r u m a hi st ór ia o ra lm en te . •F az er u m a pe sq ui sa c om o s fa m ili ar es . •R ec on he ce r s ua s or ig en s e as o ri ge ns d as p al av ra s de n os sa lí ng ua . •R ec on he ce r o tr aç ad o de a lg um as le tr as . •R ec on he ce r a d ire çã o de le itu ra (e sq ue rd a- di re ita ). •A m pl ia r o c on he ci m en to s ob re a c ul tu ra p op ul ar . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ec on he ce r r im as e m p al av ra s. •P ro du zi r i lu st ra çõ es . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d os s on s da s le tr as in ic ia is d as pa la vr as d e no ss a lín gu a. > R ec on he ci m en to d e pa la vr as q ue r im am . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d as p al av ra s de n os sa lí ng ua . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d e pa la vr as d a cu ltu ra br as ile ir a. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e pe rs on ag en s, hi st ór ia s e ob je to s us an do o s nú m er os d e 0 a 6 . > Co rr es po nd ên ci a um a u m . •O ri ge m d a fa m íli a. •O ri ge m d e al gu m as pa la vr as q ue fa ze m pa rt e do vo ca bu lá ri o br as ile iro . •C ul tu ra p op ul ar br as ile ir a. •D es en vo lv im en to de v oc ab ul ár io . Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 44 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p044a045_itinerario_4_panorama.indd 44g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p044a045_itinerario_4_panorama.indd 44 10/3/20 4:32 PM10/3/20 4:32 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o do n úm er o 6 na p al m a da m ão . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •A m pl ia r o c on he ci m en to s ob re a c ul tu ra ja po ne sa e a c ul tu ra p op ul ar . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •I de nt ifi ca r f ig ur as g eo m ét ri ca s pl an as . •C om pr ee nd er o g ên er o te xt ua l r ec ei ta e s ua fu nç ão s oc ia l. •D es en vo lv er a ut oc on he ci m en to a lim en ta r. •C on he ce r a c ul tu ra a lim en ta r d e su a fa m íli a. •E xp er im en ta r s ab or es e e xp re ss ar s eu s go st os . •F az er u m a pe sq ui sa c om o s fa m ili ar es . EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d os no m es d os a lim en to s. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d e pa la vr as q ue n om ei am al im en to s. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e re ce ita . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R eg is tr o su bj et iv o do s no m es d e re ce ita s. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > R el aç ão d os n úm er os d e 1 a 3 à s qu an tid ad es q ue re pr es en ta m . > Co nt ag em d e re ce ita s pr ef er id as da tu rm a. > Co nt ag em d e ob je to s qu e bo ia m e af un da m . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > D en tr o e fo ra . •N oç õe s de fi gu ra s ge om ét ri ca s> Id en tif ic aç ão d e fig ur as ge om ét ri ca s pl an as e m o ri ga m i. •A m pl ia çã o do re pe rt ór io d as m an ife st aç õe s cu ltu ra is b ra si le ir as . •P ra to tí pi co na ci on al . •R ec ei ta s po pu la re s. •A rt es an at o. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •A m pl ia r o c on he ci m en to s ob re a c ul tu ra p op ul ar . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •R ec on he ce r r im as e m p al av ra s. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •F az er u m a pe sq ui sa c om o s fa m ili ar es . •P ar tic ip ar d e at iv id ad es d e m us ic al iz aç ão . •C on fe cc io na r i ns tr um en to m us ic al . •P ro du zi r s om c om o bj et os s on or os . •D ife re nc ia r f ig ur as g eo m ét ri ca s pl an as d e es pa ci ai s. •R ec on he ce r a s pr im ei ra s le tr as d os n om es d e da nç as p op ul ar es e o s so ns d es sa s le tr as . •A gr up ar e le m en to s po r f or m at o. •C ri ar u m á lb um d e fo to gr af ia s. EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 1 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 1 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d as le tr as in ic ia is d os no m es d e da nç as tí pi ca s br as ile ir as . > R ec on he ci m en to d e pa la vr as q ue r im am . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m a m es m a le tr a e o m es m o so m in ic ia l. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es de d an ça s típ ic as b ra si le ir as . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d e pa la vr as q ue n om ei am fe st as e d an ça s po pu la re s. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o da s le tr as in ic ia is d as da nç as tí pi ca s br as ile ir as . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e el em en to s us an do os n úm er os d e 4 a 6. •N oç õe s de fi gu ra s ge om ét ri ca s > R ec on he ci m en to d e fig ur as ge om ét ri ca s pl an as e e sp ac ia is . •A m pl ia çã o do re pe rt ór io d as m an ife st aç õe s cu ltu ra is b ra si le ir as . •D an ça s po pu la re s br as ile ir as . •C on he ci m en to co rp or al . •Á lb un s de fo to gr af ia s. 45 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p044a045_itinerario_4_panorama.indd 45g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p044a045_itinerario_4_panorama.indd 45 10/3/20 4:32 PM10/3/20 4:32 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 5 O BS ER VA N D O O C ÉU •E nt ra r em c on ta to c om e le m en to s da a st ro no m ia . •C on st ru ir u m a lu ne ta . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •E st ab el ec er r el aç õe s es pa ci ai s id en ti fi ca nd o a lo ca liz aç ão d e el em en to s em r el aç ão a u m o u m ai s re fe re nc ia is : a ci m a, a ba ix o e ao la do . •O uv ir e a pr ec ia r te xt os li do s pe lo p ro fe ss or . •C om pr ee nd er o ra lm en te d ife re nt es g ên er os te xt ua is . •C on ta r hi st ór ia s ao s fa m ili ar es . •D es en vo lv er n oç õe s de d ia e d e no ite . •C on he ce r as le tr as in ic ia is d e al gu m as p al av ra s re la ci on ad as a o te m a as tr on om ia e o s so ns d es sa s le tr as . •R ec on he ce r el em en to s qu e tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •R ec on he ce r e tr aç ar a le tr a L co m o d ed o. •C on he ce r os d ia s da s em an a. •E st ab el ec er r el aç õe s te m po ra is d e ac on te ci m en to s: o nt em , h oj e e am an hã . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r ob je to s de u m a co le çã o de a té 7 e le m en to s. •R ep ro du zi r o tr aç ad o de p ad rõ es e d o nú m er o 7. EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 2 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 6 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da a st ro no m ia e d os s on s de ss as le tr as . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > Le tr a L. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s el em en to s da a st ro no m ia . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po st a a qu es tio na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o da le tr a L co m o d ed o. > Tr aç ad o de p ad rõ es q ue re m et em a os fo rm at os da s le tr as c ur si va s e de im pr en sa . > R eg is tr o do n úm er o 7 no p ap el s ul fit e. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e es tr el as . > N úm er os d e 1 a 7 . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > A ci m a, a ba ix o e ao la do . •N oç õe s de te m po > D ia e n oi te . > O nt em , h oj e e am an hã . •O bs er va çã o e ex pl or aç ão d o m un do a o se u re do r. •N oç õe s te m po ra is : di a e no ite ; d ia s da se m an a. •O c éu d e di a e o cé u de n oi te . •E le m en to s da as tr on om ia . •E nt ra r e m c on ta to c om e le m en to s da a st ro no m ia . •D es en vo lv er n oç õe s de d ia e d e no ite . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •E st ab el ec er re la çõ es e sp ac ia is id en tif ic an do a lo ca liz aç ão d e el em en to s em re la çã o a um o u m ai s re fe re nc ia is : a ci m a e ab ai xo , e nt re e ao la do . •C on st ru ir u m re ló gi o do te m po a tm os fé ri co . •P er ce be r a s m ud an ça s no te m po a tm os fé ri co . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •E xp lo ra r, ob se rv ar e in ve st ig ar o mde vocabulário receptivo e expressivo .................................................. 73, 75, 77, 79 • Compreensão oral de história ................................. 73, 75 • Responder questionamentos sobre a história ouvida ....................................................... 73, 75 • Reconto de história ................................................... 73, 75 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões ........... 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81 • Relato de experiências ....................................................75 • Reprodução de traçado das letras e números .......74, 76 NUMERACIA • Contagem ......................................................74, 75, 78, 80 • Mais, menos e mesma quantidade ......................... 74, 78 • Correspondência um a um ...................................... 74, 75 • Números de 1 a 5 .........................................75, 76, 78, 80 • Em cima e embaixo .........................................................76 • Dentro e fora .................................................................... 80 • Cheio e vazio .............................................................79, 80 • Quantidade .......................................................................75 • Classificação por atributos .............................................77 ITINERÁRIO 4 O JEITO DO NOSSO POVO ..............82 LITERACIA • Rima ............................................................................85, 89 • Aliteração ...................................................................83, 89 • Reconhecimento do som da letra inicial de palavras ...............................................85, 87, 89 • Reconhecimento da letra inicial do nome e de palavras ............................................... 82, 83, 85, 89 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo ........................................................82, 84, 90 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões .........82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90 • Compreensão oral de história e de receita .............................................83, 84, 85, 86, 87 • Responder questionamentos sobre a história ouvida .......................................................83, 84 • Reconto de história ..........................................................84 • Reprodução de traçado das letras e números ........................................................... 83, 85, 89 • Escrita emergente de palavras ......................................87 NUMERACIA • Contagem ............................................... 83, 85, 87, 89, 90 • Números de 1 a 6 ................................................85, 87, 89 • Dentro e fora .....................................................................87 • Correspondência um a um .............................................87 • Figuras geométricas planas e espaciais .............. 86, 89 ITINERÁRIO 5 OBSERVANDO O CÉU ....................... 91 LITERACIA • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras ......................... 92, 94, 96, 97, 98 • Reconhecimento da letra inicial de palavras ............................................ 92, 94, 96, 97, 98 • Exploração das letras do alfabeto ..........................92, 94 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo ...................................................91, 93, 95, 97 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões .......... 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 • Narrativa oral ...................................................................98 • Compreensão oral de história ..................................91, 98 • Responder questionamentos sobre a história ouvida ...............................................................91 • Reconto de história ..........................................................92 • Reprodução de traçado das letras e números .....................................................92, 94, 97, 98 • Traçado de padrões .................................... 92, 94, 96, 99 NUMERACIA • Contagem ............................................... 92, 94, 96, 97, 98 • Correspondência um a um ......................................94, 98 • Números de 1 a 7................................................ 92, 94, 96 • Números de 5 a 7 ............................................................98 • Acima, abaixo, entre e ao lado ................................. 91, 93 • Dia e noite ......................................................91, 92, 93, 94 • Ontem, hoje e amanhã ............................................. 92, 93 • Mais, menos e mesma quantidade ................................96 g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 5g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 5 10/3/20 4:30 PM10/3/20 4:30 PM G U I A P N L D ITINERÁRIO 6 NO MUNDO DA FANTASIA ............100 LITERACIA • Rima ................................................................. 101, 103, 105 • Aliteração .........................................................101, 103, 108 • Exploração do som das letras do alfabeto ............................................... 101, 103, 105, 107 • Exploração das letras do alfabeto ....................................... 101, 103, 105, 107, 108 • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras ....................... 101, 103, 105 • Reconhecimento da letra inicial de palavras ...................................... 101, 103, 105, 107, 108 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo ........................................... 100, 102, 104, 106 • Compreensão oral de história ...............................101, 104 • Responder questionamentos sobre a história ouvida ............................................................... 104 • Reconto de história .................................................101, 104 • Relato de experiências .................................................. 103 • Traçado de padrões ........................................................ 101 • Reprodução de traçado das letras e números ................................................ 101, 103, 105, 107 • Escrita emergente de palavras .................................... 103 NUMERACIA • Contagem ......................................... 101, 103, 105, 107, 108 • Curto e comprido ............................................................ 101 • Muito, pouco e nenhum ........................................105, 108 • Classificação por atributos ........................................... 103 • Números de 1 a 8 ............................ 101, 103, 105, 107, 108 • Antes, durante, depois .................................................. 107 • Quantidade ..................................................................... 108 ITINERÁRIO 7 A NATUREZA, OS ANIMAIS E AS PLANTAS ..................................109 LITERACIA • Rima ............................................................................114, 116 • Aliteração .....................................................110, 112, 114, 116 • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras ......................... 110, 114, 116 • Exploração do som das letras do alfabeto .... 110, 114, 116 • Exploração das letras do alfabeto ............110, 112, 114, 116 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo .................................................109, 111, 113, 115 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões .............. 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 117 • Compreensão oral de história ..................................111, 115 • Responder questionamentos sobre a história ouvida ........................................................111, 115 • Reconto de história ....................................................111, 115 • Reprodução de traçado das letras e números ...........................................................110,un do a o se u re do r. •E st ab el ec er re la çõ es te m po ra is d e ac on te ci m en to s: o nt em , h oj e e am an hã . •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •C on he ce r a s le tr as in ic ia s de a lg um as p al av ra s re la ci on ad as a o te m a as tr on om ia e o s so ns d es sa s le tr as . •R ec on he ce r e le m en to s qu e tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. EI 0 2E O 0 2 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 1 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 2 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 6 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da a st ro no m ia e d os s on s de ss as le tr as . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > E xp lo ra çã o da s le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da a st ro no m ia . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s el em en to s da a st ro no m ia . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o da s le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da a st ro no m ia u sa nd o o de do in di ca do r. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d a qu an tid ad e de le tr as d a pa la vr a es tr el a. > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > N úm er os d e 1 a 7 . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > A ci m a, a ba ix o, e nt re e a o la do . •N oç õe s de te m po > D ia e n oi te . > O nt em , h oj e e am an hã . •O bs er va çã o e ex pl or aç ão d o m un do a o se u re do r. •N oç õe s te m po ra is : di a e no ite . •O c éu d e di a e o cé u de n oi te . •E le m en to s da as tr on om ia . •O bs er va çã o do te m po at m os fé ri co . Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 46 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p046a047_itinerario_5_panorama.indd 46g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p046a047_itinerario_5_panorama.indd 46 10/3/20 4:33 PM10/3/20 4:33 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 •R ep ro du zi r o tr aç ad o de le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da as tr on om ia u sa nd o o de do in di ca do r. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 7 e le m en to s. •E st ab el ec er c or re sp on dê nc ia u m a u m . •R ep ro du zi r o tr aç ad o de p ad rõ es e d o nú m er o 7. > Tr aç ad o de p ad rõ es q ue re m et em a os fo rm at os da s le tr as c ur si va s e de im pr en sa . > R eg is tr o do n úm er o 7 no p ap el s ul fit e. •E nt ra r e m c on ta to c om e le m en to s da a st ro no m ia . •C on st ru ir u m c ap ac et e de a st ro na ut a e um fo gu et e. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •I ns tig ar o u so d a im ag in aç ão . •C on he ce r a s le tr as in ic ia is d e al gu m as p al av ra s re la ci on ad as a o te m a as tr on om ia e o s so ns d es sa s le tr as . •R ec on he ce r e le m en to s qu e tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 7 e le m en to s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •R ep ro du zi r o tr aç ad o de p ad rõ es . •C on fe cc io na r c ar ta z. •C on fe cc io na r u m p ai ne l. EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 4 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es d e el em en to s da a st ro no m ia e d os s on s de ss as le tr as . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s el em en to s da a st ro no m ia . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o de p ad rõ es q ue re m et em a os fo rm at os da s le tr as c ur si va s e de im pr en sa . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e ob je to s. > N úm er os d e 1 a 7 . > M ai s, m en os e m es m a qu an tid ad e/ qu an tid ad es ig ua is . •E le m en to s da as tr on om ia . •V ia ge m e sp ac ia l. •E nt ra r e m c on ta to c om e le m en to s da a st ro no m ia . •C on st ru ir u m m ób ile d o Si st em a So la r. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •I ns tig ar o u so d a im ag in aç ão . •E nc en ar u m a vi ag em a o es pa ço . •C on he ce r a s le tr as in ic ia is d e al gu m as p al av ra s re la ci on ad as a o te m a as tr on om ia e o s so ns d es sa s le tr as . •R ec on he ce r e le m en to s qu e tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •R ep ro du zi r o tr aç ad o de le tr as in ic ia is d os n om es d os p la ne ta s co m o de do in di ca do r. •C ri ar e c on ta r h is tó ri a or al m en te , c om b as e em im ag en s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de 5 a té 7 e le m en to s. •E st ab el ec er c or re sp on dê nc ia u m a u m . •R ep ro du zi r o tr aç ad o do s nú m er os 5 , 6 e 7 . •C on fe cc io na r u m m ur al . •C on fe cc io na r u m a m aq ue te c om o s fa m ili ar es . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2E O 07 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es de e le m en to s da a st ro no m ia . > Id en tif ic aç ãod e pa la vr as q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d o pr óp ri o no m e. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao s el em en to s da a st ro no m ia . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. > Cr ia çã o de n ar ra tiv as o ra is . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o da s le tr as in ic ia is d os n om es d os pl an et as u sa nd o o de do in di ca do r. > R eg is tr o do s nú m er os 5 , 6 e 7 n o pa pe l s ul fit e. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d a qu an tid ad e de le tr as d as p al av ra s Te rr a, N et un o e Jú pi te r. > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > N úm er os d e 5 a 7. •E le m en to s da as tr on om ia . •C on st ru çã o de m ób ile e m aq ue te do S is te m a So la r. 47 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p046a047_itinerario_5_panorama.indd 47g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p046a047_itinerario_5_panorama.indd 47 10/3/20 4:33 PM10/3/20 4:33 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 6 N O M U N D O D A F A N TA SI A •P ar tic ip ar d e br in ca de ir as d e fa z de c on ta . •R es pe ita r a s op in iõ es d os c ol eg as . •D es en vo lv er a im ag in aç ão e a c ri at iv id ad e na s br in ca de ir as . •E xp re ss ar o pi ni õe s em g ru po . •P ar tic ip ar d e en ce na çã o te at ra l. •I de nt ifi ca r o p ró pr io n om e. •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •C om pr ee nd er o ra lm en te d ife re nt es g ên er os te xt ua is . •R ec on ta r h is tó ri as . •I de nt ifi ca r o s pe rs on ag en s do s co nt os in fa nt is p el o no m e. •A ss oc ia r o s om d a le tr a in ic ia l d o no m e de e le m en to s do s co nt os d e fa da s ao s om d a le tr a in ic ia l d o no m e de c ri an ça s da tu rm a. •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e à pr im ei ra le tr a do n om e do s pe rs on ag en s in fa nt is . •R ec on he ce r a s le tr as d o al fa be to . •I de nt ifi ca r p al av ra s qu e ri m am . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •E st ab el ec er re la çõ es d e di m en sã o en tr e do is o u m ai s el em en to s po r m ei o da c om pa ra çã o: c ur to e c om pr id o. •I de nt ifi ca r a s ve st im en ta s do s pe rs on ag en s do s co nt os in fa nt is . •A pr en de r a s pr of is sõ es d os p er so na ge ns d as h is tó ri as . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 5 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2E O 07 EI 0 2C G 0 1 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s de o ut ro s el em en to s de c on to s. > A ss oc ia çã o de p al av ra s pr es en te s em h is tó ri as in fa nt is q ue tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue r im am . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o no m e do s pe rs on ag en s, ce ná ri os e e le m en to s do s co nt os in fa nt is . > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R ec on to d e hi st ór ia . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s. > R ea liz aç ão d e de se nh os e tr aç ad os p ar a de se nv ol ve r a e sc ri ta d as le tr as c ur si va s e de im pr en sa . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e liv ro s in fa nt is . > N úm er os 1 a 8 . > M ui to , p ou co e n en hu m . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > Cu rt o e co m pr id o. •C on to s da tr ad iç ão or al . •N om e pr óp ri o. •V es tim en ta . •P ro fis sõ es . •G os to s e pr ef er ên ci as . •C on fe cc io na r c as te lo c om c ai xa s. •E xp lo ra r l ug ar es p or m ei o da im ag in aç ão . •S oc ia liz ar e in te ra gi r e m b ri nc ad ei ra s de fa z de c on ta . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •O bs er va r t am an ho , c or , f or m a e pe so d e ob je to s. •E st ab el ec er re la çõ es e sp ac ia is id en tif ic an do a lo ca liz aç ão d e el em en to s em re la çã o a um o u m ai s re fe re nc ia is : p er to e lo ng e. •D es en vo lv er a p er ce pç ão a ud iti va . •R ec on he ce r s on s da n at ur ez a. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •I de nt ifi ca r p er so na ge ns , e le m en to s e ce ná ri os d os c on to s in fa nt is . •C on fe cc io na r c ar ta z. •R ec on he ce r a s le tr as d o al fa be to . •I de nt ifi ca r p al av ra s qu e ri m am . EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2E O 07 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 2 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s de o ut ro s el em en to s de c on to s. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue r im am . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o no m e do s pe rs on ag en s, ce ná ri os e e le m en to s do s co nt os in fa nt is . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > R el at o so br e lu ga re s e ce ná ri os . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > R eg is tr o da q ua nt id ad e po r de se nh o. > Co nt ag em u sa nd o os n úm er os 1 a 8 . > N úm er os 1 a 8 . > R eg is tr o de n úm er o no c hã o. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Cl as si fic aç ão p or a tr ib ut o. •C on to s da tr ad iç ão or al . •E le m en to s da na tu re za . •S on s da n at ur ez a. •C en ár io s. •P er so na ge ns . Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 48 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p048a049_itinerario_6_panorama.indd48g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p048a049_itinerario_6_panorama.indd 48 10/3/20 4:58 PM10/3/20 4:58 PM G U I A P N L D Semana 2 Semana 3 Semana 4 •C on fe cc io na r c as te lo e fl or es ta c om m as sa d e m od el ar . •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e pr óp ri o à pr im ei ra le tr a do n om e de el em en to s da n at ur ez a. •A gr up ar im ag en s po r c or o u ou tr os a tr ib ut os . •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 8 e le m en to s. •M an ip ul ar m as sa d e m od el ar . •R el ac io na r c en ár io s de c on to s co m lu ga re s qu e co nh ec e. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ea liz aç ão d e de se nh os e tr aç ad os p ar a de se nv ol ve r a e sc ri ta d as le tr as c ur si va s e de im pr en sa . > R eg is tr o de n úm er o no c hã o. •R ea liz ar p in tu ra d os p er so na ge ns p re fe ri do s. •P ar tic ip ar d e um a ex po si çã o re al iz ad a co m p in tu ra s. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ef le tir s ob re a s at itu de s do s pe rs on ag en s do s co nt os . •C on fe cc io na r c ar ta z so br e at itu de s vi st as n os c on to s in fa nt is . •R ec on he ce r a s le tr as d o al fa be to . •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e às le tr as in ic ia is d os n om es d os pe rs on ag en s. •P ar tic ip ar d a br in ca de ir a de fa z de c on ta . •I de nt ifi ca r p al av ra s qu e ri m am . •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 4 e le m en to s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on fe cc io na r m ás ca ra d e pr of is sõ es . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 0 2 EI 0 2E O 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s e ou tr os e le m en to s de c on to s. > A ss oc ia çã o de p al av ra s pr es en te s em h is tó ri as in fa nt is q ue tê m o m es m o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue r im am . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a pe rs on al id ad e e a at itu de d os p er so na ge ns . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o de a lg um as le tr as . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os p er so na ge ns d os co nt os in fa nt is . > N úm er os 1 a 4. > Co nt ag em u sa nd o os n úm er os 1 a 4. > M ui to , p ou co e n en hu m . •C on to s da tr ad iç ão or al . •A tit ud es . •P ro fis sõ es . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •C on ta r h is tó ri as o ra lm en te re la ta nd o fa to s. •C on st ru ir u m a hi st ór ia c ol et iv a. •P ro du zi r u m a na rr at iv a lit er ár ia te nd o o pr of es so r c om o m ed ia do r e es cr ib a. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R ec on he ce r o n om e pr óp ri o co m o no m e do a ut or a pó s a co ns tr uç ão da h is tó ri a. •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •E nc en ar u m te at ro c om fa nt oc he s. •R ec on he ce r a s le tr as d o al fa be to . •T ra ça r a le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o de a té 8 e le m en to s. •E st ab el ec er re la çõ es te m po ra is d e ac on te ci m en to s: a nt es , d ur an te e de po is . •I de nt ifi ca r p er so na ge ns e c en ár io s co m o el em en to s de u m a hi st ór ia . EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 6 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e do s pe rs on ag en s de o ut ro s el em en to s de c on to s. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > R ec on he ci m en to d o no m e do s pe rs on ag en s, ce ná ri os e e le m en to s do s co nt os in fa nt is . •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po nd er a q ue st io na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o de a lg um as le tr as . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os p er so na ge ns d os co nt os in fa nt is . > N úm er os 1 a 8 . > Co nt ag em u sa nd o os n úm er os 1 a 8 . •N oç õe s de te m po > A nt es , d ur an te e d ep oi s. •C on to s da tr ad iç ão or al . •N om e pr óp ri o. •T ea tr o. •C en ár io . •P er so na ge ns . 49 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p048a049_itinerario_6_panorama.indd 49g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p048a049_itinerario_6_panorama.indd 49 10/3/20 4:58 PM10/3/20 4:58 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 7 A N AT U RE ZA , O S A N IM A IS E A S PL A N TA S •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •I de nt ifi ca r e n om ea r a ni m ai s qu e vi ve m n a fa ze nd a e an im ai s qu e vi ve m n o ja rd im . •P er ce be r c ar ac te rí st ic as d os a ni m ai s, c om o m ov im en to s, s on s qu e em ite m , h áb ito s al im en ta re s, q ua nt id ad e de p er na s, e nt re o ut ra s. •C on st ru ir u m a lfa be to il us tr ad o de a ni m ai s e pl an ta s. •E xp lo ra r o s om d as le tr as in ic ia is d os n om es d e an im ai s. •R ec on he ce r a s le tr as in ic ia is d os n om es d e al gu ns a ni m ai s. •T ra ça r a le tr a in ic ia l d o no m e de a lg un s an im ai s. •R el ac io na r a ni m ai s ao s se us a lim en to s. •I m ita r o s so ns e o s m ov im en to s de a lg un s an im ai s. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •E st ab el ec er c or re sp on dê nc ia u m a u m . •M on ta r q ue br a- ca be ça . •C on ta r u m a u m os el em en to s de u m a co le çã o de a té 9 e le m en to s. EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > E xp lo ra çã o do s om d as le tr as in ic ia is d os no m es d e an im ai s. > Id en tif ic aç ão d e no m es q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d os n om es d e al gu ns a ni m ai s. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > A lfa be to . > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es de a lg un s an im ai s. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o da p ri m ei ra le tr a do n om e de u m an im al . > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l d o no m e de u m a ni m al e m a re ia . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 9 el em en to s. •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Q ue br a- ca be ça . •A ni m ai s da fa ze nd a. •A ni m ai s do ja rd im . •F ilh ot es . •A lim en ta çã o do s an im ai s. •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão d e hi st ór ia s co nt ad as p el o pr of es so r. •C on ta r h is tó ri as a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •I de nt ifi ca r e n om ea r a ni m ai s qu e vi ve m n a flo re st a e na á gu a. •P er ce be r c ar ac te rí st ic as d e al gu ns a ni m ai s, c om o m ov im en to s, s on s qu e em ite m e c ob er tu ra d o co rp o. •C on fe cc io na r u m p ei xe c om m as sa d e m od el ar . •P er ce be r t ex tu ra s, c or es e fo rm as d a m as sa d e m od el ar . •D es en vo lv er a c ri at iv id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •I de nt ifi ca r a lit er aç õe s em tr av a- lín gu as . •D es en vo lv er a e sc ri ta d o no m e de a lg un s an im ai s. •M an ife st ar o pi ni õe s, p re fe rê nc ia s e ex pe ri ên ci as . •C on st ru ir g rá fic o si m pl es . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r u m a u m o s el em en to s de u m a co le çã o de a té 9 e le m en to s. •R eg is tr ar o n úm er o 9 na fo rm a de a lg ar is m o. •E st ab el ec er re la çõ es e nt re d oi s ou m ai s el em en to s po r m ei o da co m pa ra çã o (m ai s le ve e m ai s pe sa do ). EI 0 2E O 0 4 EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e de a lg un s an im ai s. > Id en tif ic aç ão d e no m es q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d os n om es d e al gu ns a ni m ai s. > Id en tif ic aç ão d e al ite ra çõ es e m tr av a- lín gu as . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > A lfa be to . > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es de a lg un s an im ai s. •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en ti m en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po st a a qu es tio na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > E sc ri ta d a le tr a in ic ia l d os n om es d e al gu ns an im ai s. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co rr es po nd ên ci a um a u m . > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 9 el em en to s. > N úm er o 9 na fo rm a de al ga ri sm o. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > M ai s le ve e m ai s pe sa do . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m at em át ic o > Cl as si fic ar e le m en to s de a co rd o co m u m o u m ai s at ri bu to s. > Co ns tr uç ão d e gr áf ic o si m pl es . •A ni m ai s da flo re st a. •A ni m ai s qu e vi ve m na á gu a. •C ob er tu ra d o co rp o do s an im ai s. Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 50 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p050a051_itinerario_7_panorama.indd 50g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p050a051_itinerario_7_panorama.indd 50 10/3/20 4:35 PM10/3/20 4:35 PM G U I A P N L D Semana 3 Semana 4 •I de nt ifi ca r e n om ea r d ife re nt es p la nt as . •R ec on he ce r a im po rt ân ci a da s pl an ta s. •D es en vo lv er a c ri at iv id ad e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •R ec on he ce r r im as e a lit er aç õe s em g ru po s de p al av ra s. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •R ec on he ce r e n om ea r a lg um as fl or es . •P er ce be r c ar ac te rí st ic as s im pl es d as p la nt as : c or , t am an ho , f or m a, en tr e ou tr as . •T ra ça r a le tr a in ic ia l d o no m e de a lg um as fl or es . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •I de nt ifi ca r o s nú m er os 7 , 8 e 9 n a fo rm a de a lg ar is m os . •R el ac io na r c ad a um d os n úm er os d e 7 a 9 à qu an tid ad e qu e el es re pr es en ta m . •I de nt ifi ca r, se m c on ta r, co nj un to s qu e po ss ue m m ui to , p ou co o u ne nh um e le m en to . EI 0 2E O 0 1 EI 0 2E O 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o no m e de a lg um as fl or es . > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m a m es m a le tr a e o m es m o so m in ic ia l e fi na l d e pa la vr as ci ta da s na a ul a. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > A lfa be to . > R ec on he ci m en to d as le tr as in ic ia is d os n om es de a lg um as fl or es . •D es en vo lv im en to d e vo ca bulá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Es cr ita d a le tr a in ic ia l d os n om es d e al gu m as flo re s. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d e el em en to s. > N úm er os 7 , 8 e 9 n a fo rm a de al ga ri sm os . > N úm er os d e 7 a 9 (r el aç ão e nt re o nú m er o e a qu an tid ad e qu e el e re pr es en ta ). > M ui to , p ou co e n en hu m . •D ife re nt es p la nt as . •I m po rt ân ci a da s pl an ta s. •I m po rt ân ci a da s flo re s. •O uv ir e a pr ec ia r c on ta çã o de h is tó ri as . •D es en vo lv er a c ur io si da de e o in te re ss e pe la a ud iç ão d e hi st ór ia s co nt ad as p el o pr of es so r. •C on ta r h is tó ri as a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •O uv ir e a pr ec ia r c an tig as . •R ec on he ce r r im as e m c an tig as . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •R ea liz ar o e xp er im en to d e pl an tio d e gr ão s de m ilh o. •C on he ce r a lg um as e ta pa s do d es en vo lv im en to d e um a pl an ta . •P er ce be r q ue a s pl an ta s ne ce ss ita m d e al gu ns c ui da do s. •E st ab el ec er re la çõ es te m po ra is d e ac on te ci m en to s (a go ra , a nt es , du ra nt e, d ep oi s) . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •R el ac io na r c ad a um d os n úm er os d e 5 a 9 à qu an tid ad e qu e el es re pr es en ta m . •R eg is tr ar o n úm er o 9 na fo rm a de a lg ar is m o. •E st ab el ec er re la çõ es d e di m en sã o en tr e do is o u m ai s el em en to s po r m ei o da c om pa ra çã o (g ra nd e e pe qu en o) . EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 2 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 3 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 6 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > Id en tif ic aç ão d e no m es q ue tê m o m es m o so m in ic ia l d e pa la vr as c ita da s na s em an a. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue tê m o s om fi na l se m el ha nt e ao d a pa la vr a se m en te . •C on he ci m en to a lfa bé ti co > A lfa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R es po st a a qu es tio na m en to s so br e a hi st ór ia ou vi da . > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > Tr aç ad o da p ri m ei ra le tr a de a lg um as p al av ra s ci ta da s na s em an a. > R ep ro du çã o de tr aç ad o da le tr a in ic ia l d as pa la vr as s em en te , m ilh o e fe ijã o, e m a re ia . •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > N úm er os d e 5 a 9 (r el aç ão e nt re o nú m er o e a qu an tid ad e qu e el e re pr es en ta ). > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 9 el em en to s. > N úm er o 9 na fo rm a de al ga ri sm o. •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > G ra nd e e pe qu en o. •N oç õe s de te m po > R el aç õe s te m po ra is d e ac on te ci m en to s (a nt es , d ur an te e de po is ). •C ui da do s co m a s pl an ta s. •D es en vo lv im en to da s pl an ta s. •R eg is tr o de ex pe ri m en to . 51 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p050a051_itinerario_7_panorama.indd 51g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p050a051_itinerario_7_panorama.indd 51 10/3/20 4:35 PM10/3/20 4:35 PM G U I A P N L D IT IN ER Á RI O 8 C U ID A N D O D O L U G A R O N D E V IV O •O uv ir e a pr ec ia r t ex to s lid os p el o pr of es so r. •C on ta r h is tó ri as a os fa m ili ar es . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . •D es en vo lv er o v oc ab ul ár io re ce pt iv o e ex pr es si vo e nv ol ve nd o o te m a pr es er va çã o am bi en ta l. •C on he ce r a lg um as a tit ud es q ue p od em os te r p ar a cu id ar d o m ei o am bi en te . •R ec on he ce r q ue to do s sã o re sp on sá ve is p el a pr es er va çã o do p la ne ta . •R ec on he ce r a im po rt ân ci a da c ol et a se le tiv a e cr ia r o h áb ito d e se pa ra r o li xo . •P la nt ar e c ui da r d e um a m ud a co m o s co le ga s. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e co m a p ri m ei ra le tr a do s no m es d e el em en to s an al is ad os d ur an te a s em an a. •R ec on he ce r r im as e a lit er aç õe s. •T ra ça r e p in ta r l et ra s co m o d ed o in di ca do r. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C la ss ifi ca r p or a tr ib ut o. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o co m a té 10 e le m en to s. EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 3 EI 0 2E F0 4 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E F0 8 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 1 EI 0 2E T0 2 EI 0 2E T0 3 EI 0 2E T0 5 EI 0 2E T0 7 •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > R ec on he ci m en to d o so m d as le tr as in ic ia is d e pa la vr as a pr en di da s du ra nt e a se m an a. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue r im am e d e al ite ra çõ es e m p al av ra s. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao m ei o am bi en te . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •C om pr ee ns ão o ra l d e te xt os > Co m pr ee ns ão o ra l d e hi st ór ia n ar ra da p el o pr of es so r. > R ec on to d e hi st ór ia a os fa m ili ar es . •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o e pi nt ur a de le tr as c om o de do in di ca do r. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 10 el em en to s. > N úm er os 1 a 10 . > R el aç ão e nt re o s nú m er os 1 a 10 e as q ua nt id ad es q ue e le s re pr es en ta m . •N oç õe s de ra ci oc ín io ló gi co e ra ci oc ín io m atem át ic o > Cl as si fic aç ão p or a tr ib ut os . •C ui da do s co m o m ei o am bi en te . •C ol et a se le tiv a. •A tit ud es su st en tá ve is . •R ea liz ar e xp er im en to s ob re a p re se rv aç ão d os r io s. •V al or iz ar a im po rt ân ci a de r io s e m ar es . •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •V is ita r u m e sp aç o pú bl ic o do m un ic íp io . •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •R es pe ita r a v ez d e fa la r d o co le ga . •D es en vo lv er o v oc ab ul ár io re ce pt iv o e ex pr es si vo e nv ol ve nd o o te m a pr es er va çã o am bi en ta l. •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e co m a p ri m ei ra le tr a do s no m es d e el em en to s an al is ad os d ur an te a s em an a. •T ra ça r e p in ta r l et ra s co m o d ed o in di ca do r. •E st ab el ec er re la çõ es e sp ac ia is id en tif ic an do a lo ca liz aç ão d e el em en to s em re la çã o a um o u m ai s re fe re nc ia is : e nt re e a o la do . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o co m a té 10 e le m en to s. •R eg is tr ar n úm er os n a lo us a. EI 0 2E O 0 6 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 5 EI 0 2E T0 4 EI 0 2E T0 7 EI 0 2E T0 8 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s em an a an te ri or . •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > R ec on he ci m en to d o so m d as le tr as in ic ia is d e pa la vr as v is ta s na s em an a. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o re la ci on ad o ao m ei o am bi en te . > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o e pi nt ur a de le tr as c om o de do in di ca do r. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 10 el em en to s. > N úm er os 1 a 10 . > R el aç ão e nt re o s nú m er os 1 a 10 e as q ua nt id ad es q ue e le s re pr es en ta m . •N oç õe s de p os ic io na lid ad e, di re ci on al id ad e e m ed id as > En tr e e ao la do . •C ui da do s co m a ág ua d os r io s. •Á gu a pa ra v iv er . •C ui da do s co m o s lu ga re s pú bl ic os . Li te ra ci a Co nt eú do s O bj et iv os B N CC Semana 1 Semana 2 N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 52 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p052a053_itinerario_8_panorama.indd 52g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p052a053_itinerario_8_panorama.indd 52 10/3/20 4:35 PM10/3/20 4:35 PM G U I A P N L D Semana 3 Semana 4 •C on he ce r a lg um as a tit ud es q ue p od em os te r p ar a cu id ar d o m ei o am bi en te . •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •D es en vo lv er o v oc ab ul ár io re ce pt iv o e ex pr es si vo e nv ol ve nd o o te m a pr es er va çã o am bi en ta l. •E la bo ra r e st ra té gi as p ar a co ns ci en tiz ar a c om un id ad e so br e a pr es er va çã o am bi en ta l. •L ev ar p ar a ca sa c ar til ha s ob re m ei o am bi en te p ar a le r c om o s fa m ili ar es . •R ec on he ce r r im as . •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e co m a p ri m ei ra le tr a do s no m es d e el em en to s an al is ad os d ur an te a s em an a. •T ra ça r l et ra s na a re ia . •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o co m a té 5 e le m en to s. •I de nt ifi ca r a tit ud es q ue a ju da m a e co no m iz ar á gu a e en er gi a el ét ri ca . •C on he ce r p ro fis sõ es re la ci on ad as c om a d is tr ib ui çã o de á gu a e en er gi a el ét ri ca . EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 0 2 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 3 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s na s se m an as a nt er io re s. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > R ec on he ci m en to d o so m d as le tr as in ic ia is d e pa la vr as v is ta s na s em an a. > Id en tif ic aç ão d e pa la vr as q ue r im am e m br in ca de ir a re al iz ad a co m o s co le ga s. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o so br e co ns ci ên ci a am bi en ta l. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o de le tr as n a ar ei a. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m a té 5 el em en to s. > N úm er os 1 a 5. > R el aç ão e nt re o s nú m er os 1 a 5 e as q ua nt id ad es q ue e le s re pr es en ta m . > M ui to , p ou co e n en hu m . •C ui da do s co m o m ei o am bi en te . •E co no m ia d e ág ua e en er gi a el ét ri ca . •Á gu a pa ra v iv er . •A tit ud es su st en tá ve is . •P ro fis sõ es . •C on st ru ir u m b ri nq ue do c om m at er ia l r ec ic lá ve l. •D es en vo lv er o tr ab al ho e m e qu ip e. •D es en vo lv er a c oo rd en aç ão m ot or a. •D es en vo lv er a li ng ua ge m o ra l. •C on fe cc io na r c ar ta z co m a tit ud es q ue p od em a ju da r a p re se rv ar o m ei o am bi en te . •A ss oc ia r a p ri m ei ra le tr a do n om e co m a p ri m ei ra le tr a do s no m es d e el em en to s an al is ad os d ur an te a s em an a. •T ra ça r l et ra s na a re ia e p in ta r c om o d ed o in di ca do r. •D es en vo lv er n oç õe s de q ua nt id ad e. •C on ta r o bj et os d e um a co le çã o co m 5 a té 10 e le m en to s. EI 0 2E O 0 4 EI 0 2C G 03 EI 0 2C G 0 5 EI 0 2T S0 2 EI 0 2E F0 1 EI 0 2E F0 9 EI 0 2E T0 7 R ev is ar o s co nt eú do s tr ab al ha do s no d ec or re r d as s em an as 1 a 3. •C on sc iê nc ia fo no ló gi ca e fo nê m ic a > R ec on he ci m en to d o so m d a le tr a in ic ia l d o pr óp ri o no m e. > R ec on he ci m en to d o so m d as le tr as in ic ia is d e pa la vr as v is ta s na s eman a. •C on he ci m en to a lfa bé ti co > R ec on he ci m en to d e al gu m as le tr as d o al fa be to . •D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o > D es en vo lv im en to d e vo ca bu lá ri o so br e co ns ci ên ci a am bi en ta l. > So ci al iz aç ão d e id ei as , s en tim en to s e co m pr ee ns õe s. •P ro du çã o de e sc ri ta e m er ge nt e > R ep ro du çã o do tr aç ad o de le tr as n a ar ei a e pi nt ur a co m o d ed o in di ca do r. •N oç õe s de q ua nt id ad e e nú m er o > Co nt ag em d os e le m en to s de um a co le çã o co m 5 a té 10 el em en to s. > N úm er os d e 5 a 10 . > R el aç ão e nt re o s nú m er os d e 5 a 10 e a s qu an tid ad es q ue e le s re pr es en ta m . •C ui da do s co m o m ei o am bi en te . •B ri nq ue do fe ito de m at er ia l re ci cl áv el . 53 g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p052a053_itinerario_8_panorama.indd 53g22_ftd_mp_1ccsn_u3_p052a053_itinerario_8_panorama.indd 53 10/3/20 4:35 PM10/3/20 4:35 PM G U I A P N L D 54 4 ITINERÁRIOS EM CONTEXTOS Nas páginas a seguir, você encontrará oito itinerários que foram elaborados para este volume e suas respectivas sugestões e orientações de atividades. Para um bom desenvolvimento de suas aulas e para que as crianças alcancem uma aprendizagem signi- ficativa quanto aos conceitos a serem explorados, a cada itinerário, lembre-se de: Para auxiliar no trabalho com os itinerários e demais atividades do ano letivo, você contará também com os elementos disponibilizados no Material do Professor Digital, como os sugeridos no quadro a seguir. Nas páginas dos itinerários, você encontrará as indicações para acessar os materiais gráficos de literacia e de numeracia sugeridos para serem trabalha- dos com as crianças. • Plano de desenvolvimento. • Materiais gráficos de literacia e numeracia para impressão. > Cartões com atividades ilustradas para trabalhar com as crianças: as letras do alfabeto, os sons iniciais das palavras, os números, as quantidades, as noções de posicionalidade, direcionalidade, tempo, entre outros. > Cartões de imagens com pequenos textos para a compreensão oral de textos. > Cantigas, parlendas e trava-línguas. > Fichas para atividades de desenho e de escrita emergente. • Materiais lúdicos. > Sugestões de atividades ligadas a elementos da cultura popular nacional e regional, como brincadeiras tradicionais, histórias do folclore, festas, culinária, artesanato, entre outras. • Materiais de avaliação formativa. > Itens de avaliação com atividades que auxiliam a verificação do percurso de aprendizagem das crianças. > Fichas avaliativas de acompanhamento individual da aprendizagem e do desenvolvimento. Fazer uma leitura geral do itinerário para conhecê-lo. Providenciar os aparelhos audiovisuais necessários. Organizar antecipadamente os materiais indicados para realizar as atividades. Envolver, sempre que possível, os familiares nas atividades sugeridas. Preparar o ambiente escolar de acordo com as atividades sugeridas. Verificar no panorama os objetivos e os conteúdos que as crianças vão desenvolver durante as atividades. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p054_abertura.indd 54g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p054_abertura.indd 54 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D 55 SEMANA 1 ITINERÁRIOQUERO TE CONHECER! 1 Varal interativo As atividades desta semana têm como objetivo trabalhar e explorar a identidade e o nome de cada uma das crianças. Reúna as crianças em roda para cantar algumas cantigas que exploram o tema do itinerário. Em seguida, faça questionamentos, como: “Alguém tem o nome igual entre seus colegas da sala de aula?”; “Vocês sabem quem escolheu o nome de vocês?”; “Como se chamam as pessoas que moram com você?”. Comente que, juntas, as crianças vão confeccionar um varal com os nomes de todos os integrantes da turma, e ele será colocado em um espaço da sala de aula. Dessa forma, elas terão a oportunidade de interagir entre si e se apropriarem do espaço onde vão reali- zar diferentes atividades no decorrer do ano letivo. • A canoa virou • Fui no Tororó • Onça-pintada Para cantar e brincar! • papelão • tesoura de pontas arredondadas • fotografias das crianças • cola escolar • prendedores de roupa • barbante • cartolina • tinta guache Prepare Aproveite esse varal para explorar diariamente os nomes das crianças, para destacar o ajudante do dia e organizar os grupos de atividades. A brincadeira continua BUENO, Renata; ZANETTI, Mariana Nome, sobrenome, apelido. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2010. Esse livro apresenta para as crianças pequenas histórias sobre os nomes e os apelidos de diferentes pessoas e animais. Com antecedência, faça um molde no formato de camiseta e transponha-o para o papelão, confeccionando uma camiseta para cada criança da turma. Faça fichas em cartolina com o nome de cada uma delas, destacando a letra inicial. Com a mão na massa Disponibilize tinta para que as crianças pintem as camisetas de papelão. Organize-as em roda e convide-as, uma por vez, para colar a própria fotografia no centro da camiseta que coloriu. Fixe o barbante como um pequeno varal à altura das crianças e peça a elas que auxiliem a pendurar as camisetas utilizando os prendedores de roupa. Durante esta atividade, ao interagir e compartilhar os objetos, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO01 e EI02EO03, e ao realizar a colagem e utilizar o prendedor de roupas, o objetivo EI02CG05. Pronto! Vem ver! Com o varal pronto, entregue para cada criança a ficha com o nome dela, explorando a escrita, o sentido da leitura, o som inicial e o nome da primeira letra. Explique que elas deverão afixar a ficha com o nome delas logo abaixo da fotografia. Auxilie-as a tirar a cami- seta do varal, colar a ficha com o nome e pregar novamente a camiseta no varal. Ao final, explorem juntos o varal, peça que observem todas as fotografias e conversem sobre as diferentes características físicas, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EO05 e EI02EF01. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Convide as crianças a ouvir a história Nome, sobrenome, apelido. Mostre o livro para elas e leia o título da história, incentivando-as a imaginar sobre o que ele trata. Faça a leitura com entonação e expressividade. Caso julgue necessário, faça pergun- tas que auxiliem no desenvolvimento de habilidades de assimilação, compreensão e ativação de conhecimentos prévios. Ao final da história, faça questionamentos como: “Quais eram os nomes citados no livro?”; “Quais animais apareceram nessa história?”; “Quais são os nomes deles?”; “Alguém da sala tem o mesmo nome que algum persona- gem da história?”. Ao ouvir a leitura de histórias, prestando atenção às ilustrações e respondendo aos questionamentos, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Exemplo de varal interativo. Veja material gráfico para impressão no MPD. Lembre-se de que você encontra, no MPD, a íntegra dos textos de origem popular apresentados nos itinerários. E di to ra C om pa nh ia d as L et ri nh as D ei vy C os ta g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 55g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 55 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al • Conte oralmente com as crianças a quantidade de letras que compõem o nome de cada uma delas e a quantidade de meninos e de meninas da turma. • Monte o nome de cada criança com as letras recortadas e depois conte com ela quantas letras foram utilizadas. Atividades como estas desenvolvem o objetivo EI02ET07. • Crie uma lista com nomes das crianças e de um de seus responsáveis.Se possível, fixe fotografias das pessoas perto dos respectivos nomes. • Confeccione, com a ajuda das crianças, um móbile com fotografias dos familiares das crianças e peça que digam os nomes de cada familiar. Ao final, fixe o móbile na altura das crianças. • Conte oralmente e registre diariamente no cartaz de chamada a quantidade de crianças que estão presentes e as que faltaram. Atividades como esta desenvolvem o objetivo EI02ET08. • Conte oralmente a quantidade de meninos e de meninas da turma. Organize as crianças em grupos para comparar e verificar se há mais meninos e menos meninas ou mais meninas e menos meninos. • Monte em um cartaz, com a ajuda das crianças, uma representação de gráfico para indicar a quantidade de meninos e meninas da turma. Para isso, entregue para cada criança o desenho de um menino ou menina e peça-lhes que fixem o desenho no local indicado para cada um e façam a contagem. Ao final, fixe o cartaz na altura das crianças. • Com os familiares, colete informações sobre a escolha do nome das crianças. Para isso, envie um bilhete orientando as famílias a conversar sobre esse assunto e registrar a resposta das seguintes perguntas: “Quem escolheu o nome?”; “Por que esse nome foi escolhido?”. Em uma roda de conversa na sala de aula, peça às crianças que relatem oralmente as descobertas, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. • Distribua letras de madeira ou recortadas em papelão para a criança segurar. Indique a letra inicial do nome dela para que explore o formato e a textura. Recolha-a novamente e então proponha à criança que pegue a letra do próprio nome em um conjunto com no máximo quatro ou cinco letras. • Desenhe a letra inicial do nome de cada uma das crianças no pátio da escola e auxilie-as a percorrer o traçado da letra caminhando sobre o desenho. • Leia os nomes das crianças apresentados nas fichas mostrando com o dedo indicador a direção da leitura, da esquerda para a direita, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF03. • Entregue para cada criança uma folha com a letra inicial do nome dela para que ela possa realizar o traçado da letra cobrindo a letra com massa de modelar, desenvolvendo, dessa forma, o objetivo EI02EF09. • Confeccione com as crianças um cartaz colando figuras de elementos cujos nomes tenham o mesmo som inicial dos nomes delas. Ao final, fixe o cartaz na altura delas. Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos 56 Após a leitura, permita às crianças que manuseiem o livro, desenvol- vendo, assim, o objetivo EI02EF08. Em seguida, comente que elas vão participar de uma leitura itinerante (sacola de leitura, viagem da leitura etc.), em que poderão levar o livro para casa para contar a história para suas famílias. Ao recontar as histórias, as crianças desenvolvem o objetivo EI02EF05. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Entrou por uma porta, saiu por outra... Para ampliar o conhecimento das crianças sobre os nomes, leia para elas o livro sugerido a seguir, no qual poderão conhecer o nome de algumas crianças do parque indígena do Xingu, como elas vivem e o que gostam de fazer. • HAILER, Marco Antonio. Descobrindo o Xingu. Ilustrações Juliana Basile. 3. ed. São Paulo: Carochinha, 2019. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 56g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 56 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D SEMANA 2 Proponha às crianças a organização de uma festa de aniversário coletiva. Elas podem preparar o bolo e fazer um cartão coletivo. Outra forma de fazer Para registrar esta atividade, tire uma fotografia das crianças realizando a atividade e insira-a no portfólio. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! • Cabeça, ombro, joelho e pé • Boneca de lata • Fui no mercado • Caranguejo não é peixe Para cantar e brincar! Inicie as atividades da semana relembrando com as crianças a semana anterior. Questione-as sobre o nome, o som inicial do nome, a primeira letra e os nomes dos responsáveis. Conta pra mim! • molde de partes do corpo humano • papelão • cola quente • tesoura de pontas arredondadas Prepare • massa de modelar • formas para cupcake Prepare 57 Parabéns pra você! Nesta atividade, a criança será levada a identificar a represen- tação dos numerais de 1 a 3 de forma lúdica e significativa. Questione as crianças sobre quantos anos elas têm e peça que representem a idade utilizando os dedos das mãos. Com a mão na massa Oriente as crianças a modelar a massa formando uma bola e, em seguida, a colocá-la na forminha. Com massas de modelar de outras cores, elas poderão fazer rolinhos e outros elementos para decorar o bolo. Durante a atividade, explore as cores, as formas e a textura da massa de modelar. Assim, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO06, EI02CG05, EI02TS02 e EI02ET01. Em seguida, diga a elas que deverão confeccionar as velas para representar a idade que têm. Para isso, poderão fazer rolinhos com a massa de modelar da cor favorita. Pronto! Vem ver! Promova um momento de socialização entre a turma, em que as crianças poderão mostrar a produção do bolo umas às outras, dizendo o nome e a idade, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EO04. Ao final, desenhe na lousa, ou em um cartaz, uma vela e escreva ao lado dela o número 1. Comente com as crianças que esse é o número 1 e representa a quantidade de velas que você desenhou. Em seguida, repita esse procedimento para os números 2 e 3. Durante a semana, para que você possa aprofundar e explorar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Quebra-cabeça do corpo humano As práticas desta semana têm como obje- tivo levar as crianças a desenvolver conheci- mento a respeito de partes do corpo huma- no. Para apresentar o conteúdo, convide-as a brincar com um quebra-cabeça gigante do corpo humano. Confeccione o quebra-cabeça com antece- dência. Se julgar oportuno, faça mais de um jogo para que as crianças possam brincar em pequenos grupos. Ressalte a importância de respeitarem a vez de cada membro do grupo montar uma parte do quebra-cabeça. Organize-as em roda e disponha as peças do quebra-cabeça no chão. Oriente-as a observar as peças. Você pode ir mostrando cada uma dessas peças, solicitando às crianças que digam o nome de cada parte do corpo humano. Essa interação permitirá a elas que desenvolvam os objetivos EI02EO01, EI02EO03 e EI02EO06. Você também pode utilizar o quebra-cabeça para praticar a identificação das partes do corpo humano em outros momentos, ao solicitar a cada criança que localize as peças correspondentes e as encaixe no tronco. Em seguida, brinque com as crianças com uma cantiga que aborde o tema, incentivando- -as a fazer os gestos que acompanham a cantiga, explorando e identificando as partes do corpo citadas, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02CG01, EI02CG02 e EI02CG03. Exemplo de quebra-cabeça do corpo humano. Veja material gráfico para impressão no MPD. Ilustrações: Deivy Costa g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 57g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 57 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos • Faça traçados no chão do pátio da escola e peça às crianças que andem sobre eles, seguindo comandos como rápido, devagar, na ponta dos pés. Ao retornar para a sala de aula, as crianças podem cobrir os traçados reproduzidos em folhas de papel sulfite, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. • Peça às crianças que reproduzam o som inicial do nome de cada parte do corpo. • Em uma roda de conversa, solicite a cada criança que relate suas experiências sobre seu aniversário. Peça aos familiares que enviem uma fotografia desse momento para auxiliar as crianças durante o relato. • Realizeuma brincadeira com as crianças explorando oralmente as rimas presentes na cantiga Fui no mercado, como pé e café, giz e nariz, mamão e mão, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Para auxiliar as crianças, substitua as palavras que rimam por imagens que representem essas palavras. • Confeccione um cartaz com as crianças para explorar as rimas presentes em uma das cantigas sugeridas, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Peça a elas que digam, por exemplo, palavras que rimem com pé, mão, joelho e escreva-as no cartaz. Para auxiliar as crianças, substitua as palavras que rimam por imagens que representem essas palavras. Ao final, fixe o cartaz na altura das crianças. • Mostre para as crianças um cartão com o número 1 durante brincadeiras de contagem e depois fixe-o no mural da sala de aula. • Utilize um pedaço de barbante para medir a altura de cada criança. Reserve esse barbante, separando-o com o nome da criança, para que você possa acompanhar o crescimento de cada uma delas ao longo do ano. • Entregue para as crianças uma folha com o número 1 e um recipiente com um pouco de areia para que elas possam realizar o traçado do número. • Disponibilize quebra-cabeças de duas peças para que as crianças façam a relação e encaixem a parte com a ilustração de um conjunto de objetos ao número que representa a quantidade de objetos ilustrada. • Organize as crianças em frente a um espelho para que elas possam explorar e visualizar as partes do corpo. Solicite também que realizem gestos e movimentos de acordo com suas orientações. • Monte, com a ajuda das crianças, um mural com fotografias de corpo inteiro de cada criança e conversem sobre as semelhanças e diferenças de características físicas, desenvolvendo o objetivo EI02EO05. Ao final, fixe o mural na altura das crianças. • Brinque com as cantigas sugeridas criando sons com o corpo, desenvolvendo o objetivo EI02TS01. • Monte quebra-cabeças com a fotografia de cada criança. Recorte as fotografias, de corpo inteiro, em três partes e coloque as peças em um envelope com o nome da criança. Durante a atividade, solicite que façam a colagem, em uma folha de papel sulfite ou papelão, organizando as peças das partes do corpo. • Realize uma atividade para gravar em vídeo uma coreografia com os sons criados com o corpo pela turma, desenvolvendo o objetivo EI02TS01. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para filmar as crianças. • Com os familiares, colete informações sobre o nascimento das crianças e, em uma roda de conversa, peça que relatem oralmente as descobertas, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. • Disponibilize objetos durante as brincadeiras para que as crianças contem até 3 elementos, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Leve as crianças a observar, durante as atividades de reconhecimento das partes do corpo, que temos 2 olhos; 1 boca; 2 orelhas. • Organize as crianças em roda e faça comparações de tamanhos, verificando quem é a mais alta e quem é a mais baixa. Em seguida, fixe uma régua de altura infantil na parede e faça o registro de cada uma das crianças, marcando o nome delas na altura correspondente. Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al 58 g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 58g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 58 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D SEMANA 3 Relembre as crianças o que elas aprenderam e fizeram nas semanas anteriores. Questione-as sobre o nome, as partes do corpo, as características físicas e a idade, por exemplo. Conta pra mim! • Se você está contente, bata palmas Para cantar e brincar! • O sapo não lava o pé • Água na biquinha Para cantar e brincar! • figuras de emojis • palitos de sorvete • giz de cera • cola escolar • imagens de cenas do cotidiano Prepare • bonecas • escovas de dente e de cabelo • bacias • toalhas Prepare Utilize os fantoches dos sentimentos para montar um cartaz no qual as crianças poderão sinalizar diariamente como estão se sentindo. Outra forma de fazer 59 Se você está contente, bata palmas Nesta atividade, as crianças serão levadas a compreen- der algumas emoções e sentimentos e serão envolvi- das em situações que darão a elas a oportunidade de se expressarem. Para isso, elas vão produzir fanto- ches dos sentimentos utilizando palitos de sorvete e emojis. Antes de iniciar, convide as crianças a cantar a cantiga escolhida, explorando as emoções e desenvolvendo os objetivos EI02CG01, EI02CG05 e EI02TS01. Em cena! Encena! Com o objetivo de levar as crianças a perceber a necessidade de ter cuidados com o corpo, elas vão representar nesta atividade hábitos de higiene da rotina diária com o auxílio de brinquedos e outros itens de higiene. Antes de iniciar a brincadeira, faça questionamentos, como: “Em quais momentos do dia vocês tomam banho?”; “Quando devemos escovar os dentes?”; “O que utilizamos para tomar banho?”; ”E para escovar os dentes?”; “O que utilizamos para enxugar o corpo após o banho?”. Ao conversar sobre o assunto, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO04 e EI02EF01. Em seguida, as crianças poderão escolher quais hábitos de higiene elas gostariam de encenar usando as bonecas e itens de higiene. Exemplo de fantoches dos sentimentos. Pronto! Vem ver! Organize as crianças em roda e peça que segurem os fantoches que confeccionaram. Em um primeiro momento, convide as crianças a produzir sons e expressões com o corpo, relacionando-os a um fantoche, por exemplo, choro: tristeza; gargalhada: alegria; entre outros sons que possam representar a raiva, o carinho. Em seguida, elas poderão relacionar situações do cotidiano às emoções representadas pelos fantoches. Para isso, selecione imagens de cenas do cotidiano, tais como: pessoas se abraçando; alguém machucando o dedo; entre outras. Vá mostrando as cenas, uma de cada vez, e solicitando às crianças que mostrem o fantoche que se relaciona com a imagem. Ao final, permita às crianças que expressem como elas estão se sentindo. Ao realizar esta atividade, elas desenvolvem os objetivos EI02EO04, EI02EF01 e EI02EF05. Com a mão na massa Cada criança deverá receber figuras de emojis que representam sentimentos de alegria, tristeza, dúvida e raiva para colorir. Depois, disponibilize os palitos de sorvete para que elas possam realizar a colagem dos emojis. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Leia para as crianças o livro O monstro das cores para explorar com elas as emoções. Mostre a capa do livro e leia o título da história, incentivando-as a imaginar do que se trata essa história. Leia com entonação e expressividade. Faça questionamentos que auxiliem no desenvol- vimento de habilidades de assimilação e compreensão. Ao final da história, pergunte às crianças se elas já se sentiram como o monstro das cores e o que acharam da história. Ao ouvir histórias, prestando atenção às ilustrações e respondendo aos questionamen- tos, elas desenvolvem os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Ao final, incentive-as a manu- sear o livro, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF08. Permita que levem o livro para casa e compartilhem a história com seus familiares. LLENAS, Anna. O monstro das cores. Trad. Rosana de Mont’Alverne Neto. Belo Horizonte: Aletria, 2018. Esse livro apresenta para as crianças a história de um monstro que está confuso com todas as suas emoções e vai aprender a nomeá-las e organizá-las. F la vi o P er ei ra E di to ra A le tr ia g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 59g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p055a059_itinerario_1.indd 59 10/3/20 4:36 PM10/3/20 4:36 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos • Faça uma lista em papel kraft com as embalagens e os nomes dos itens de higiene usados pelas crianças. Destaque a letra inicial e explore o som de cadauma delas. • Confeccione com as crianças um cartaz com a transcrição da cantiga O sapo não lava o pé. Nos versos “O sapo não lava o pé” e “Mas que chulé”, por exemplo, troque a palavra pé pela imagem de um pé, e a palavra chulé pela imagem de uma meia suja, representando o chulé. O cartaz deve ser fixado na altura das crianças para que passem o dedo sobre as imagens, lembrem-se da cantiga e consigam relacionar as palavras que rimam, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. • Confeccione com as crianças um cartaz para explorar as rimas de uma das cantigas sugeridas, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Pergunte às crianças, por exemplo, que palavras rimam com contente e escreva-as no cartaz. Você pode substituir as palavras que rimam entre si por imagens que representam essas palavras. O cartaz deve ser fixado na altura das crianças para que passem o dedo sobre as imagens, lembrem-se da cantiga e consigam relacionar as palavras que rimam. • Peça às crianças que reproduzam o som da letra inicial de nomes de objetos utilizados na higiene pessoal, como sabonete, escova e toalha. • Mostre para as crianças um cartão com o número 2 durante as brincadeiras de contagem e depois fixe-o no mural da sala de aula. • Disponibilize bonecos e itens de higiene pessoal para as crianças e peça a elas que montem kits para os bonecos. As crianças terão de separar pelo menos dois itens diferentes para cada boneco. • Entregue para as crianças uma folha com o número 2, barbante e cola escolar para que elas possam realizar o traçado do número. • Confeccione com as crianças uma boca com garrafas PET e papelão para trabalhar a importância da higiene bucal. Após confeccionarem a boca, permita a cada criança que brinque de escovar os dentes e aprenda de maneira lúdica como realizar a escovação dos dentes. • Monte um cartaz em papel kraft com as crianças sobre o que elas conseguem fazer sozinhas e o que precisam de ajuda, desenvolvendo o objetivo EI02CG04. Ao final, fixe o cartaz na altura das crianças. • Disponibilize itens de higiene pessoal durante as brincadeiras para que as crianças contem até 2 elementos, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Vale ressaltar que todos os momentos da rotina das crianças possibilitam essas ações, como quando vão se alimentar, calçar os sapatos e brincar no parque. 60 Com a mão na massa Para organizar e executar a brincadeira, disponha os brinquedos e itens de higiene pela sala e ao alcance das crianças. Organize-as em duplas e oriente-as a encenar o hábito de higiene escolhido. Durante a atividade incentive as crianças a explorar a posição dos objetos, dizendo se estão perto ou longe, em cima ou embaixo. Aproveite esse momento para instruir as crianças sobre a maneira correta de realizar essas ações. Durante esta brincadeira, elas desenvolvem os objetivos, EI02EO03, EI02EO06, e EI02CG04. Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Bom Banho, de Mundo Bita, que aborda a importância do banho e como realizá-lo, e assista a ele com as crianças. Durante a semana, para que você possa aprofundar e explorar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 60g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 60 10/3/20 4:37 PM10/3/20 4:37 PM G U I A P N L D SEMANA 4 Inicie a semana retomando aprendizagens anteriores. Questione as crianças sobre os sons iniciais dos respectivos nomes, o que aprenderam sobre o corpo e quais números já conhecem, por exemplo. Conta pra mim! • materiais de diferentes texturas • tesoura de pontas arredondadas • papelão • retalhos de tecido ou TNT • cola quente Prepare • frutas preferidas das crianças (verifique, com antecedência, se alguma criança da turma possui restrição a algum tipo de alimento) Prepare Faça moldes usando o traçado da letra de imprensa e cursiva deixando espaço para preenchimento interno. As crianças podem preencher com os materiais enviados pelos familiares. Vou guardar para te mostrar! Guarde um pouco dos materiais enviados pelos familiares para criar um livro sensorial para as crianças levarem para casa. Para criar esse livro, cole um tipo de material em cada página e faça uma capa criativa. Assim, ao levar esse material para casa, elas continuarão tendo contato com as texturas. Outra forma de fazer 61 Exemplo de tapete sensorial. Com a mão na massa Para confeccionar o tapete, utilize como base quadrados de papelão posicionados lado a lado ou pedaços quadriculados de tecido ou TNT, formando um grande retângulo. A ideia é que o tapete fique parecido com uma colcha de retalhos. Explore os materiais encaminhados pelos familiares, as texturas, as cores, as formas e os cheiros, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02ET01 e EI02ET05. Em seguida, fixe os materiais nos quadrados com cola quente ou costurando-os no tecido. Atente para que estejam bem fixados. Pronto! Vem ver! Com o tapete pronto, realize alguns questionamentos, como: “Esse é um tapete comum?”; “Vocês têm esse tapete na casa de vocês?”; “O que vocês podem encontrar nesse tapete?”. Disponha o tapete no chão de forma que as crianças possam explorá- -lo. Incentive-as a subir no tapete, sentir e observar as texturas com as partes do corpo e dê autonomia a elas na investigação, intervindo apenas quando necessário. Coloque músicas para tornar a atividade mais interativa. Para finalizar, faça questio- namentos, como: “Esse material é macio ou áspero?”; “Com qual parte do corpo você sentiu isso?”; “O que você sente quando toca esse material?”; “E os cheiros?”; “Com qual parte do corpo você sente os cheiros?”; “E as cores?”; “Com qual parte do corpo vemos as cores?”; “Quando você andou sobre o tapete, ouviu algum som?”; “Com qual parte do corpo ouvimos os sons?”. Borboletinha tá na cozinha! O intuito desta atividade é explorar os sentidos e ensinar às crianças a importância das frutas na alimentação utilizando uma salada de frutas e, ao mesmo tempo, promover uma relação entre quantidade e escrita numérica para que elas aprendam noções de mais, menos, quantidades iguais ou diferentes, noções de maior e menor, mais leve e mais pesado. Os sentidos! As crianças buscam explorar o mundo à sua volta para descobrir o funcionamento das coisas que as cercam. As ações propostas para esta semana visam o desenvolvimento dessa característica exploratória, por meio de uma atividade lúdica utili- zando um tapete sensorial. A fim de envolver as crianças e familiares na confecção do tapete, solicite com antecedência às famílias que enviem materiais com diferentes texturas, como algodão, lixa, espu- ma, tampas plásticas de garrafa, te ci- dos, lã, escova de sapatos, bucha vegetal, entre outros. A ideia é inse- rir o máximo de texturas possíveis. F la vi o P er ei ra g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 61g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 61 10/3/20 4:37 PM10/3/20 4:37 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos • Peça às crianças que digam outras palavras que podem rimar com as palavras citadas na cantiga sugerida, como borboletinha, cozinha e madrinha, pau e pica-pau, desenvolvendo o objetivo EI02EF02. Se julgar oportuno, sugira para as crianças três palavras diferentes, e peça que digam qual delas rima com a palavra que você citou. Para auxiliar as crianças, substitua as palavras que rimam por imagens que representem essas palavras. • Registre em um cartaz a receita que será feita com as crianças e explore o nome dos alimentos e os passos durante o preparo, desenvolvendo o objetivo EI02EF08. Ao final, fixe o cartaz na altura das crianças. • Peça às crianças que reproduzam o som da letra inicial das palavras boca, ouvido, olhos, mãos, nariz. • Monte uma caixa surpresa e brinque com as crianças para que elas adivinhem pelo tato qual objeto está112, 116 NUMERACIA • Contagem ......................................................110, 111, 112, 113 • Correspondência um a um ...............................110, 112, 114 • Números de 5 a 9 .......................................110, 112, 114, 116 • Quantidade ................................................................114, 116 • Quebra-cabeça ................................................................ 110 • Mais leve e mais pesado .................................................112 • Classificação por atributos .............................................112 • Representação de um gráfico ........................................112 • Muito, pouco e nenhum ..................................................113 • Antes, durante e depois ..................................................115 • Grande e pequeno .......................................................... 116 ITINERÁRIO 8 CUIDANDO DO LUGAR ONDE VIVO ........................................ 118 LITERACIA • Rima ...........................................................................119, 123 • Aliteração ................................................... 119, 121, 123, 125 • Reconhecimento do som da letra inicial do nome e de palavras ............................. 119, 121, 123, 125 • Reconhecimento da letra inicial do nome e de palavras ................................................ 119, 121, 125, 126 • Exploração das letras do alfabeto .......... 119, 121, 123, 125 • Aquisição de vocabulário receptivo e expressivo ....................................... 118, 119, 120, 122, 124 • Socialização de ideias, sentimentos e compreensões .....118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126 • Compreensão oral de história ....................................... 118 • Reconto de história ......................................................... 118 • Reprodução de traçado das letras.......... 119, 121, 123, 125 NUMERACIA • Contagem ............................................ 118, 119, 121, 123, 125 • Números de 1 a 5 ............................................................123 • Números de 5 a 10 ..........................................................125 • Números de 1 a 10 .....................................................119, 121 • Classificação por atributos ............................................ 119 • Entre e ao lado .................................................................121 • Muito, pouco e nenhum .................................................123 LEITURAS COMPLEMENTARES ......................127 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................127 g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 6g22_ftd_mp_1ccsn_sum_p004a006.indd 6 10/3/20 4:30 PM10/3/20 4:30 PM G U I A P N L D 7 1 Escola Cuidado Educação A CRECHE E A CRIANÇA Creche: espaço de descobertas A escola tem como função principal reconhecer e valorizar o direito à educação das crianças. Assim, espera- -se que ela respeite e trabalhe com as culturas plurais, levando em consideração a diversidade das famílias e das comunidades, promovendo oportunidades ricas de aprendizagem para as crianças. Isso possibilitará aos educandos se guiarem pelo espírito lúdico e pela interação com seus pares. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, todas as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e deveres, e cabe ao Estado garantir-lhes o desenvolvimento físico, moral e social. Nesse sentido, a escola desempenha papel essencial para o cumprimento desses direitos. A Creche, especificamente, deve ser entendida como o espaço escolar onde a criança recebe não apenas os cuidados básicos para uma vida saudável, mas também os meios que lhe proporcionam educação. Esse entendimento nem sempre preva- leceu, como atesta Barbosa (2009): [...] As pedagogias da educação infantil que emergiram no final do século XIX e no início do século XX foram constituídas por um pensamento muito próximo ao da psicologia, […] Durante muitos anos, a pedagogia para a pequena infância, em grande parte dos países, tornou-se um espaço de aplicação prática das pesquisas e conhecimentos estabelecidos prin- cipalmente pelas diferentes linhas da psicologia, porém, na creche, predominou, por muitos anos, os saberes da puericultura. [...] BARBOSA, Maria Carmen Silveira (Coord.). Práticas cotidianas na educação infantil: bases para a reflexão sobre as orientações curriculares. Brasília: UFRGS/MEC, 2009. p. 42-43. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2020. Os saberes pautados na puericultura colocavam a Creche como espaço onde predominavam os cuidados dissociados das relações educativas. Com o passar dos anos, os estudos foram avançando e outras áreas da Ciência começaram a problematizar as práticas pedagógicas fundamenta- das em uma pedagogia que articula a educação e o cuidado. A Creche é, atualmente, um espaço coletivo que deve ser pensado e administrado de forma plural e democrática, a fim de que as práticas pedagógicas e sociais que ali acontecem tenham como objetivo a educação e o cuidado. Os direitos que as crianças possuem são regi- dos pela lei, e o espaço da instituição escolar deve propiciar meios para que estes sejam efeti- vamente validados. Durante muitos anos, o cuidado e a educação das crianças para a sociedade eram responsabilidades das mães e/ou de outras mulheres do grupo familiar. Graças às mudanças políticas e sociais, muitas delas relacionadas à emancipação das mulheres e seu ingresso no mercado de trabalho, surgiram as instituições de Educação Infantil. No início, essas instituições tinham cunho assistencialista, contudo, ao longo do tempo, tornaram-se essenciais para as comunidades, passando a ter identidade própria e a promover o desenvolvimento global da criança. Podemos definir a Creche como o primeiro ambiente que as crianças pequenas frequentam sem a presença de seus familiares ou responsáveis. Portanto, exige-se que as crianças se adaptem a um novo ambiente e a rotinas padronizadas, diferentes das vivenciadas em família. sirtravelalot/Shutterstock.com Marcela Pialarissi g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 7g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 7 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 8 A Creche consiste em um lugar de vivências, um espaço no qual as ações de cuidar e educar devem estar em sintonia, conferin- do às crianças acolhimento, segurança e socialização. Isso ocorrerá de forma efetiva se houver o engajamento de toda a comunidade escolar. É imperativo, por outro lado, que a relação entre famí- lia e escola seja fortalecida e adquira o caráter de complementariedade, pautando-se em dois pilares: o respeito e o diálogo. Ambas são agentes do desenvolvi- mento e se constituem como ambientes socialmente construídos, influenciadas pelo meio no qual estão inseri- das, atuando de forma integral e complementar nas instân- cias formativas da criança. Portanto, é na escola que os processos pedagógicos acon- tecem, e não se dão isoladamente, pois envolvem as práticas sociais. A Creche exerce grande importância no desenvolvi- mento das crianças, visto que as ações pedagógicas buscam atender às individualidades, compreender mani- festações emocionais (reconhecendo que estas consti- tuem a linguagem própria das crianças pequenas), proporcionar o desenvolvimento da autonomia e, por fim, contribuir para a formação da identidade. [...] Há, pois, duas características fundamentais do ato educativo intencional: primeiro, a de ser uma atividade humana intencional; segun- do, a de ser uma prática social. No primei- ro caso, sendo a educação uma relação de influências entre pessoas, há sempre uma intervenção voltada para fins desejáveis do processo de formação, conforme opções do educador quanto à concepção de homem e sociedade, ou seja, há sempre uma inten- cionalidade educativa, implicando escolhas, valores, compromissosdentro da caixa. • Crie com as crianças um cartaz sobre a importância da higiene dos alimentos e divulgue no mural da escola. • Mostre para as crianças um cartão com o número 3 durante as brincadeiras de contagem e, depois, fixe-o no mural da sala de aula. • Organize as crianças e peça que, primeiro, agrupem objetos que apresentem texturas iguais, e, em seguida, que façam o agrupamento com 3 objetos que apresentem texturas diferentes. • Prepare uma atividade disponibilizando uma cesta de frutas para que as crianças possam entregar uma fruta para cada colega da sala. • Entregue para as crianças uma folha com o número 3 para que elas possam realizar o traçado do número com massa de modelar sobre o número. • Monte em um papel kraft uma representação em gráfico das frutas preferidas da turma. Para isso, converse com as crianças sobre a fruta preferida delas. Depois, peça que a desenhem em um pedaço de papel sulfite e fixem o desenho no local indicado para cada um no gráfico. Ao final, faça a contagem e oriente as crianças a dizer qual foi a fruta que teve mais votos e a que teve menos votos. • Disponibilize objetos durante algumas brincadeiras em sala de aula, para que as crianças contem até 3 elementos, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. M un do na tu ra l e so ci al Busque outras receitas para fazer com as crianças, como vitaminas de frutas, bolos ou bolachas. Incentive as famílias a continuar a proposta em casa. Envie bilhetes explicando a atividade e motivando a participação das crianças na cozinha. Outra forma de fazer • Borboletinha tá na cozinha Para cantar e brincar! 62 Com a mão na massa Envolva as crianças em todo o processo, desde a lavagem das frutas até a finalização da salada de frutas. Procure dialogar com elas a todo momento, permitindo que explorem texturas, cores, sabores, tamanhos e preferências e fazendo perguntas, como: “Qual é o nome da fruta de que vocês mais gostam?”; “Essa fruta tem sabor doce ou azedo?”; “Qual é a cor dessa fruta?”; “De todas essas frutas, qual é a maior? E qual é a menor?”; “Quantas maçãs temos aqui? E quantas laranjas?”, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EO04, EI02EO06, EI02EF01, EI02ET01, EI02ET05 e EI02ET07. É possível explorar os sentidos com os olhos vendados. Você pode propor, por exemplo, que tentem descobrir pelo tato ou pelo paladar qual fruta estão segurando ou provando. Desse modo é possível reforçar os conteúdos trabalhados na semana. Finalizada essa etapa, promova um bate-papo em que elas expressem suas opiniões a respeito da vivência que tiveram. Permita que falem sobre como se sentiram, sobre o que gostaram ou não, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EF01 e EI02EF05. Converse também sobre a importância das frutas na alimentação, pois são alimentos que fazem bem à nossa saúde. Durante a semana, para que você possa aprofundar e explorar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 62g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 62 10/3/20 4:37 PM10/3/20 4:37 PM G U I A P N L D VOU CONTAR O QUE APRENDI Confeccione com as crianças uma tabela em papel kraft, na qual vocês vão registrar por meio de uma atividade lúdica os principais conteúdos apresentados neste itinerário. Veja a sugestão a seguir. Em cena! Encena! Nesta atividade, as crianças encenarão um programa de televisão em que serão entrevis- tadas por você ou por algum colega da turma e contarão um pouco sobre elas mesmas. Com a mão na massa Com as crianças, confeccione uma tela de TV em cartolina ou caixa de papelão e peça- -lhes que ajudem a enfeitá-la. Durante esta atividade, elas desenvolvem os objetivos EI02EO01, EI02CG05 e EI02TS02. Pronto! Vem ver! Para realizar a atividade, organize as crianças em roda e solicite o auxílio de algumas delas para segurar o molde da TV enquanto o colega entrevistado fica, com você, atrás, respondendo aos questionamentos. As perguntas a serem feitas explorarão os conteúdos trabalhados neste itinerário, como: “Qual é o seu nome?”; “Como é o som da primeira letra do seu nome?”, “Quantos anos você tem?”; “O que você mais gosta de comer?”; “Qual é a sua brincadeira preferida?”. Realize essa dinâmica alternando os participantes até que todas as crianças tenham sido entrevistadas. Se julgar necessário, organize as crianças em grupos e faça esta ativi- dade em dias diferentes. • caixa grande de papelão • cartolina • tinta guache • tesoura de pontas arredondadas Prepare Grave as entrevistas em vídeo e disponibilize a atividade no site ou blog da escola ou em uma mídia externa, como o CD, para que as famílias tenham acesso a esse material. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para filmar as crianças. Outra forma de fazer VENHA CONHECER NOSSA TURMA NOME IDADE 1 BRINQUEDO PREFERIDO 2 OBJETOS 3 FRUTAS PREFERIDAS PRIMEIRA LETRA ALINE A 3 BRUNO B 3 63 Para finalizar as atividades do itinerário e avaliar o aprendizado das crianças, realize as atividades propostas a seguir. Exemplo de televisão feita de papelão. S un ny s tu di o/ S hu tt er st oc k. co m Fo to s: K an g S un gh ee , G el pi , H ei nz Te h, C oo lP ho to G ir l, N ik os A nd re ou , L un gL ee , V it al y K or ov in , P op ar ti c, M ak s N ar od en ko , b el ls 7, T im U R , A le x St ar os el ts ev e V al en ty n V ol ko v/ S hu tt er st oc k. co m g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 63g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p060a063_itinerario_1.indd 63 10/3/20 4:37 PM10/3/20 4:37 PM G U I A P N L D Ligados e conectados! O material a seguir, que aborda o Estatuto da Criança e do Adolescente de maneira lúdica, pode ser lido com as crianças. • Turma da Mônica em: O Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2020. SEMANA 1 ITINERÁRIO TODA CRIANÇA TEM DIREITO!2 64 Teatro para as crianças Nesta semana, as crianças serão levadas a compreender que, entre outros direitos e deveres, elas têm direito a ter um nome. Antecipadamente, prepare um teatro de fantoches para apresentar às crianças de forma lúdica o Estatuto da Criança e do Adolescente. A atividade possibilitará que visua- lizem algumas situações em que os direitos são aplicados, como o direito a ter um nome e o direito à saúde e à alimentação saudável. Durante a atividade, você pode utilizar o almanaque citado em Ligados e conectados! para elaborar o teatro. Reúna as crianças em roda para cantar algumas cantigas que exploram o tema desta semana. Em seguida, faça questionamentos como: “Vocês sabiam que toda criança tem direito a ter um nome?”; “Vocês sabem quem escolheu o nome de vocês?”; “Vocês sabem por que foi escolhido esse nome?”. Convide as crianças para assistir ao teatro de fantoches e explore nesse momento os significados das palavras direito e dever. Com a mão na massa Com dias de antecedência, encaminhe um bilhete solicitando aos pais ou responsáveis que, na data estabelecida, enviem uma fotografia na qual apareça somente a criança. Aproveite esse momento e leia o bilhete para as crianças mostrando a direção da leitura. Explique que escrevemos um bilhete porque temos algo a comunicar a alguém, e que, nesse caso, estamos solicitando algo às famílias. Prepare cartões com imagens que representem alguns direitos e deveres das crianças, como o direito à educação e o dever de colaborar com a organização da casa. Com cola escolar, cole a fotografia de cada criança encapando a caixa. Se for necessário, recorte as fotografias de modo que todas sejam coladas. Coloque os cartões com as imagens dentro da caixa e tampe. Pronto! Vem ver! Reúna as crianças em roda retomando a discussão feita após o teatro de fanto- ches. Depois, leve-asa perceber que a caixa está encapada com fotografias delas. Aponte para uma fotografia de cada vez e vá perguntando às crianças o nome da criança em cada uma. A seguir, brinquem com a caixa. Coloque no aparelho de som uma das cantigas suge- ridas e deixe a caixa passar por todas as crianças como se fosse a brincadeira Batata quente. Desligue a música e peça para que a criança na qual a caixa parou abra-a e pegue um cartão. Questione as crianças sobre a imagem que o colega retirou da caixa: “O que vocês acham que essa imagem representa, um direito ou um dever?”; “O que está incluído nesse direito/dever?”; “Será que esse direito/dever é importante? Por quê?”. Permita que se expressem livremente, desenvolvendo o objetivo EI02EO04. Para finalizar, enfatize que ter um nome é um dos direitos garantidos a toda criança e peça que escrevam o próprio nome em uma folha de papel sulfite. Deixe que as crianças escrevam o nome do modo como conseguirem ou seja o escriba e escreva o nome delas em tiras de cartolina, por exemplo. Durante a atividade, ao interagir e compartilhar a caixa e as imagens, as crianças desenvolvem os objetivos EI02TS03 e EI02EF01 e, ao realizar o registro do nome, o objetivo EI02EF09. Prepare • caixa de sapato • cartões com imagens representando direitos e deveres das crianças • fotografias das crianças • tesoura de pontas arredondadas • cola escolar • aparelho de som • A canoa virou • Como é seu nome? Para cantar e brincar! Explique às crianças que Registro Geral (RG) é um documento que garante segurança às pessoas em caso de sequestro, por exemplo. Mostre seu RG às crianças e faça um RG gigante plastificado, para colar e descolar o nome de cada criança, com um buraco no espaço da fotografia, para que elas possam colocar o rosto. Tire fotografias e guarde no portfólio. Peça autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Outra forma de fazer Exemplo de uma caixa com uma imagem de um dos direitos descritos pelo ECA, o direito à educação. Veja material gráfico para impressão no MPD. T ha m ir es P ar ed es g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 64g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 64 10/3/20 4:38 PM10/3/20 4:38 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia • Escreva na lousa o nome de cada criança. Conte quantas letras tem cada nome, compare a quantidade de letras e faça perguntas como: “Qual tem mais letras? Qual tem menos letras? Quais têm a mesma quantidade de letras?”, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Construa um calendário de aniversariantes com a participação das crianças. Desenvolvam o hábito de acompanhar as datas dos aniversários de cada criança e a nova idade de cada uma e trabalhe com elas a representação da idade levantando a quantidade correspondente de dedos das mãos. Explore com as crianças quem faz aniversário antes e depois ao longo do ano, desenvolvendo o objetivo EI02ET04. M un do n at ur al e so ci al • Providencie oito imagens de pessoas e escolha quatro nomes para nomeá-las, usando um nome a cada duas pessoas. Forme as duplas de imagens de pessoas com o mesmo nome e apresente às crianças, pronuncie os nomes e incentive-as a reconhecer que eles são iguais, mas as pessoas têm características físicas diferentes, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EO05. • Providencie um espelho e convide as crianças a olhar para ele e observar suas características físicas. Leve as crianças a perceber que elas têm características físicas diferentes e semelhantes, desenvolvendo o objetivo EI01EO05. Li te ra ci a • Faça um quebra-cabeça de duas peças com o nome de cada criança. Disponibilize as peças ao centro de uma roda e monte com as crianças, permitindo a elas que manuseiem as peças e visualizem a escrita de seu nome e do nome dos colegas, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. Leia os nomes montados, mostrando com o dedo indicador a direção da leitura, da esquerda para a direita, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF03. • Utilize um alfabeto móvel e entregue a cada criança a letra inicial de seu nome, vá pronunciando o nome da letra à medida que entrega e incentive as crianças a pronunciar a letra inicial de seu nome da forma que conseguirem. Deixe que passem os dedos sobre a letra, acompanhando o traçado e a forma, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. • Trabalhe o traçado da letra inicial do nome de cada criança com massa de modelar. Utilize um alfabeto móvel como molde. Permita que manuseiem e apertem a massa de modelar e depois oriente-as a moldar a letra inicial de seu nome, recorrendo à letra do alfabeto móvel, acompanhando com o dedo indicador para sentir o traçado, a forma e a textura, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02CG05 e EI02EF09. Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos 65 Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Convide as crianças a ouvir a história A Princesinha sem nome. Mostre o livro para elas e leia o título da história, incentivando-as a imaginar sobre o que ela trata. Faça a leitura com entonação e expressividade e vá mostrando as ilustrações para as crianças enquanto lê. Ao final, faça questionamentos como: “Quem é a personagem prin- cipal?”; “Onde se passa a história?”; “O que essa história conta?”; “Por que vocês acham que a mãe dela não escolheu um nome, assim como a família de vocês?”; “Por que vocês acham que a rainha cochichou quando respondeu à dúvida da princesinha?”; “Quais surpresas vocês acham que a princesa encontrou quando saiu do castelo?”; “Toda criança tem direito a um nome, que nome vocês dariam a essa princesa?”. Pergunte às crianças se elas gostaram do livro e deixe que se expressem livremente. Ao ouvir a leitura de histórias, prestando atenção às ilustrações e respondendo aos ques- tionamentos, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Depois, permita às crianças que manuseiem o livro, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF08. Em seguida, convide-as para participar de uma leitura itinerante, em que poderão levar o livro para casa, uma de cada vez, para recontar a história para suas famí- lias, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. PAULA, Alessandra de. A Princesinha sem nome. São Paulo: Callis, 2009. Este livro, escrito em versos, conta a história de uma princesa que não tinha nome e vai encontrar um nome para si, em sua primeira experiência ao sair do castelo. Veja material gráfico para impressão no MPD. E di to ra C al lis g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 65g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 65 10/3/20 4:38 PM10/3/20 4:38 PM G U I A P N L D SEMANA 2 Inicie as atividades da semana relembrando com as crianças o que elas estudaram e fizeram na semana anterior. Pergunte o que aprenderam a respeito dos direitos e deveres. Questione sobre a história que ouviram e peça que façam o reconto. Enfatize também a importância de cada um ter um nome. Conta pra mim! Prepare • uma fotografia da família de cada criança • cartolinas • caneta hidrográfica • tinta guache • fita adesiva • cola escolar Providencie um espaço onde as crianças possam representar suas famílias por meio de um teatro de fantoches feitos com palitos de picolé e fotografias dos familiares. Com a participação das crianças, cole as fotografias nos palitos e promova uma apresentação na qual cada criança descreverá as pessoas que fazem parte de sua família. Vocês também podem confeccionar móbiles ou porta-retratos com as fotografias das famílias. Outra forma de fazer 66 Cartaz da família Nesta semana, as crianças serão convidadas a refletir sobre a importância da família, algumas diferenças que existem entre as famílias e diferentes tipos de moradias. Conver- se com as crianças sobre os direitos delas e especifique osdireitos de ter uma família, proteção e uma casa. Com a mão na massa Organize as crianças em roda e espalhe as fotografias das famílias no centro da roda. Peça a uma criança de cada vez que identifique a fotografia de sua família e diga a todos da turma quem são os integrantes. Caso alguma criança não tenha levado a fotografia, peça a ela que diga o nome de cada uma das pessoas de sua família enquanto você escre- ve em uma folha de papel sulfite. Em seguida, passe cola no verso das fotografias e convide as crianças, uma a uma, a colar a fotografia da respectiva família nas cartolinas, desenvolvendo o objetivo EI02CG05. Vocês também podem enfeitar os cartazes usando tinta guache. Escreva o título “MINHA FAMÍLIA É ASSIM” e fixe os cartazes no mural da sala de aula a uma altura em que as crianças consigam ver e manipular. Lembre-se de colocar o nome de cada criança cuja família está representada nas fotografias. Pronto! Vem ver! Com os cartazes prontos, promova um momento de socialização para que as crianças apreciem a atividade. Incentive-as a se expressarem como conseguirem, sempre com respeito e gentileza em relação à própria produção e à das outras crianças, desenvolven- do, assim, os objetivos EI02EO01 e EI02EO06. Retome com as crianças quem são os integrantes de cada família. Converse a respeito das semelhanças e diferenças observa- das. Oriente as crianças a observar nas fotografias as características físicas das pessoas, como tipo, tamanho e cor de cabelos, tons de pele, entre outros. Com essa interação, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO05, EI02EF01 e EI02EF07. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Para explorar diferentes tipos de moradia e a importância da família, leia para as crianças algum livro com o conto Os três porquinhos. Mostre o livro para as crianças, leia o título da história, incentivando-as a imaginar sobre o que se trata, e deixe que elas o manuseiem. Faça a leitura com expressividade e mostre as ilustrações para as crianças enquanto lê, indicando com o dedo a direção da leitura, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Explore as ilustrações enfatizando a escolha de cada porquinho para a construção de sua moradia. Evidencie a ideia de casa e família como amparo e proteção. Permita que às crianças que participem da história, expressando sentimentos, opiniões e pensamen- tos. Ao conduzir a leitura do modo sugerido, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO03, EI02EO04, EI02EF01, EI02EF03, EI02EF07 e EI02EF08. Se for possível, deixe que as crianças levem o livro para casa, uma de cada vez, e recontem a história para suas famílias, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Professora e crianças confeccionando um cartaz da família. Com dias de antecedência, escre- va um bilhete com a participação das crianças solicitando aos pais ou responsáveis que, na data estabele- cida, enviem uma fotografia na qual apareçam os integrantes da família e que possa ser recortada para a reali- zação da atividade. K im e R od ri gu es g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 66g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 66 10/3/20 4:38 PM10/3/20 4:38 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al • Providencie quebra-cabeças de duas ou três peças com imagens de diferentes grupos familiares. Monte com as crianças e incentive-as a comparar os grupos familiares. Explique que cada família tem uma estrutura e um modo de vida próprio, com costumes e hábitos diferentes, e que essas diferenças devem ser respeitadas, desenvolvendo o objetivo EI02EO05. Crianças em torno de 2 anos • Entregue às crianças folhas de papel sulfite com os números utilizados para representar a quantidade de familiares no cartaz da família e um recipiente com um pouco de areia para que elas possam realizar o traçado dos números. • Auxilie cada criança a registrar em uma folha de papel sulfite o número usado para representar a quantidade de membros de sua família, desenvolvendo o objetivo EI02ET08. • Retome as fotografias do cartaz da família e explore os números que representam a quantidade de pessoas fotografadas. Construa um cartaz com o nome de cada criança. Conte com as crianças e à frente do nome o número que representa a quantidade de membros da família de cada uma. Utilize palitos de picolé e auxilie cada criança a colar a quantidade de palitos na frente de seu nome, de acordo com a quantidade de familiares, fazendo a correspondência um a um, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Após trabalhar com todas as fotografias, faça questionamentos para desenvolver noções de quantidade, como: “Nessas fotografias, qual família tem mais pessoas?”; “E qual é a família que tem menos pessoas?”; “Qual família é formada por “x” pessoas?”; “Quais famílias têm a mesma quantidade de pessoas?”, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Providencie cenas do conto Os três porquinhos. Reúna as crianças em roda, disponha as cenas fora de ordem e convide-as a recontar a história organizando as cenas conforme a ordem dos acontecimentos. À medida que forem apontando para as cenas ou verbalizando a história, oriente-as utilizando termos como antes, durante e depois e aborde também conteúdos de numeracia relacionados às noções de tempo. Assim, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF06 e EI02ET04. • Providencie imagens dos três porquinhos e do lobo em momentos diferentes, em que expressem emoções, como raiva, medo, alegria e surpresa. Cole as imagens em palitos de picolé. Posicione as crianças em roda e vá apresentando as expressões dos personagens. Incentive-as a nomear os personagens e a se expressarem sobre as emoções demonstradas por eles, nomeando-os. Converse sobre a importância de expressar as emoções e respeitar as emoções uns dos outros e de ser acolhido e protegido por seus cuidadores, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EO01, EI02EO04 e EI02EF05. • Providencie uma cartolina e proponha às crianças que produzam o reconto da história Os três porquinhos. Você será o escriba. Vá registrando na cartolina conforme contam a história. Pergunte sobre o local onde a história se passa, quais são os personagens, qual é o problema e como é o fim da história. Assim que terminarem, faça a leitura da produção apontando a direção com o dedo indicador, desenvolvendo os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Crianças em torno de 3 anos • Utilizando imagens das moradias dos três porquinhos, enfatize os diversos tipos de materiais utilizados na construção das moradias. Depois disponibilize argila, palitos de picolé, pedaços de papel-cartão, cola escolar e palha para que as crianças escolham qual material vão usar para construir uma das moradias que observaram. Promova a socialização das construções ao final da atividade. Assim, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO03 e EI02TS02. • Providencie imagens das moradias dos três porquinhos. Incentive as crianças a observar as diferenças entre elas. Explique que há diferentes tipos de moradia e que esse é um espaço de convivência familiar, onde as crianças precisam receber proteção e cuidado, um dos direitos instituídos no Estatuto da Criança e do Adolescente. 67 g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 67g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p064a067_itinerario_2.indd 67 10/3/20 4:38 PM10/3/20 4:38 PM G U I A P N L D SEMANA 3 68 Minha escola, espaço de ser e aprender Nesta semana, as crianças serão levadas a refletir sobre seus direitos de ir à escola e de brincar. Converse com elas sobre o direito de estudar e explique que a escola é um espaço de convivência onde são asseguradas a elas condições de se conhecerem, conhecer o outro, brincar e aprender. Com a mão na massa Inicie a atividade promovendo um passeio pela escola, estimulandoa observação dos espaços e uma conver- sa com alguns colaboradores da escola, desenvolvendo, dessa forma, os objeti- vos EI02EO01, EI02EO04 e EI02EF04. Durante o passeio, entregue as pran- chetas de papelão e os demais materiais para cada criança e peça que observe e desenhe os espaços visitados à sua maneira. As crianças podem colocar as pranchetas no chão para desenhar. Peça a cada uma que descreva o espaço desenhado e as características ou infor- mações que acha importante que as pessoas saibam. Fale sobre a importância dessas infor- mações, que podem ser chamadas de legendas dos desenhos. Você será o escriba. Faça o registro das legendas e do nome da criança em cada desenho. Com essa atividade, as crian- ças desenvolvem os objetivos EI02EO03, EI02EO04, EI02CG05 e EI02EF09. Em seguida, reúna as crianças em roda e promova a socialização dos sentimentos, percepções e falas a respeito da escola, das tarefas que realizam nesse espaço, das descobertas que fizeram durante o passeio e de como compreenderam o direito de ir à escola estudar. Deixe que se expressem livremente, e oriente que respeitem a opinião umas das outras. Essa interação promove o desenvolvimento dos objetivos EI02EO04, EI02EO06 e EI02EF01. Pronto! Vem ver! Organize uma exposição dos trabalhos das crianças e permita a elas que expliquem os espaços ilustrados e as legendas para as pessoas que visitarem a exposição, desenvol- vendo o objetivo EI02EF01. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Inicie a atividade fazendo questionamentos como: “De que vocês mais gostam de brin- car?”; “Com quem vocês brincam?”; “Como vocês se sentem quando brincam?”. Leve as crianças a perceber que é possível aprender e se divertir ao mesmo tempo, experimentando e descobrindo formas de conviver e compartilhar os objetos e os espaços. Para esta atividade, organize as crianças em roda e cantem a cantiga O trem de ferro. Explore a cantiga com as crianças, orientando-as se movimentarem conforme a letra e o ritmo e participe dançando também. Assim, as crianças desenvolvem os objetivos EI02CG03 e EI02TS03. Após esse momento, proponha às crianças a construção de um trenzinho utili- zando materiais recicláveis. A ideia é que os grupos construam trens diferentes. Com a mão na massa Reúna as crianças em grupos e distribua os materiais recicláveis para cada grupo. Entregue também os pincéis e as tintas. Deixe que escolham os materiais recicláveis e as cores de tinta livremente para que construam os trens, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02TS02. Depois que terminarem de pintar, deixe secar. Peça ajuda às crian- ças para organizar os materiais que foram utilizados. Com essa atividade, desenvolve-se o objetivo EI02EO01. Você deve fazer a colagem de elementos necessários com a cola quente e ajudar as crianças a montar os trenzinhos, juntando os vagões, se for necessário. Crianças mostrando seus desenhos. Relembre com as crianças as semanas anteriores. Pergunte sobre o que aprenderam e relembre a importância de cada um ter um nome. Questione sobre o conto que ouviram e incentive-as a recontar a história. Conta pra mim! Prepare • pranchetas de papelão • giz de cera • lápis de cor Proponha a produção de um poema que expresse como as crianças se sentiram durante a atividade e como se sentem na escola. Você fará o registro do poema, fazendo as intervenções necessárias. A brincadeira continua Fotografe as crianças durante o passeio pela escola e a interação com os colaboradores. Fotografe também as crianças fazendo o desenho dos espaços escolares que visitaram. Adicione os registros ao portfólio. Peça autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! Prepare • materiais recicláveis diversos, como rolos de papel higiênico, caixas de diferentes tamanhos e tampas de garrafa PET • cola quente • tintas guache de cores variadas • pincéis • O trem de ferro Para cantar e brincar! Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 68g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 68 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e so ci al • Posicione as crianças em roda. Deixe alguns brinquedos aleatórios, de diversos tamanhos e cores, no centro da roda. Coloque duas caixas próximos a você e vá solicitando às crianças que separem os brinquedos por tamanho e coloquem os menores na caixa à sua direita e os maiores na caixa à sua esquerda. Por meio dessa atividade, elas desenvolvem os objetivos EI02ET01 e EI02ET05. • Coloque uma caixa de brinquedos no centro da roda e convide as crianças, uma de cada vez, para retirar um brinquedo e colocá-lo em diversas posições, como em cima da cadeira, embaixo da mesa, ao lado da caixa, dentro da caixa, fora da caixa, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02ET04. • Solicite a participação da família para construir, com as crianças, um trem utilizando materiais recicláveis, desenvolvendo o objetivo EI02EO03. • Apresente imagens de outras crianças em ambiente escolar, como as crianças caiçaras e as crianças quilombolas. Estimule a observação dos espaços diferentes e das características das atividades e brincadeiras realizadas e evidencie que, mesmo com modos de vida diferentes, toda criança tem direito a brincar e estudar. • Providencie um cartaz com a letra da cantiga O trem de ferro. Explore com as crianças algumas rimas encontradas na letra da cantiga, como Pernambuco e fuco fuco, filha e família. Pronuncie-as para que percebam a semelhança dos sons. Cantem a cantiga novamente. Essa atividade desenvolve os objetivos EI02EF02 e EI02EF08. • Monte com as crianças um quebra-cabeça gigante de quatro peças com a imagem de um trem e com a palavra TREM associada à imagem. Distribua as peças no centro de uma roda e peça ajuda das crianças para colocar as peças em ordem, formando a imagem do trem. Explore o som de cada letra, desenvolvendo o objetivo EI02EF08. • Monte com as crianças um trem do alfabeto. Cada vagão feito com um rolo de papel higiênico pode ter uma letra. Depois, explore com as crianças o som de cada letra e incentive-as a identificar a primeira letra do nome delas nos vagões. Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos 69 Pronto! Vem ver! Organize uma exposição dos trenzinhos. Depois deixe que as crianças a apreciem livre- mente. Em seguida, convide-as a se sentarem em roda e faça questionamentos como: “Quais cores foram utilizadas?”; “Quantos trens foram produzidos pela turma?”; “Do que vocês mais gostaram durante a atividade?”; “Vocês já andaram de trem?”. Permita que se expressem e que também façam os questionamentos que desejarem. Após esse momen- to de interação, convide as crianças novamente para brincar e dançar, encenando e produzindo os sons da cantiga O trem de ferro. Esse momento promove o desenvolvi- mento dos objetivos EI02EO04, EI02CG02, EI02CG03 e EI02EF01. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Exemplo de trenzinho montado com materiais recicláveis. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 69g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 69 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM G U I A P N L D Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo Sopa, do grupo Palavra Cantada, que aborda diferentes alimentos possivelmente utilizados para fazer a sopa do neném, e assista a ele com as crianças. SEMANA 4 • Um, dois, feijão com arroz Para cantar e brincar! Prepare • imagens de alimentos saudáveis (arroz, feijão, carne, ovo, frutas, legumes e verduras em geral) e não saudáveis (bolachas recheadas e doces diversos, por exemplo) • papel-cartão • cola escolar • tesoura de pontas arredondadas • pratos de papel ou plástico Prepare • Cartões da Saúde ou de Vacinação das crianças• imagem do cartaz de uma campanha atual de vacinação infantil que tenha o Zé Gotinha • cartaz com imagens de crianças exercendo o direito à saúde • cartolina branca • caneta hidrográfica • fita adesiva Inicie a semana relembrando que toda criança tem direito de brincar e estudar. Solicite às crianças que relatem as atividades que fizeram na semana anterior e vá registrando em uma cartolina, enumerando-as. Incentive-as a expressar livremente do que mais gostaram e quais emoções sentiram realizando as atividades. Conta pra mim! 70 Entrou por uma porta, saiu por outra... Para incentivar os bons hábitos alimentares e explorar os sentidos das crianças, leia o livro sugerido a seguir. Ele apresenta, em rimas e versos, uma diversidade de alimentos direto da feira para as aventuras saudáveis na cozinha de Dona Maricota. • BELINKY, Tatiana. A cesta de Dona Maricota. Ilustr. Martinez. São Paulo: Paulinas, 2012. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Nesta semana, aborde com as crianças o direito à alimentação e à saúde. Antecipada- mente, prepare imagens de alimentos saudáveis e não saudáveis. Recorte as imagens e cole-as nos pedaços de papel-cartão para que fiquem mais firmes. Para iniciar, explore os alimentos junto às crianças recitando a parlenda Um, dois, feijão com arroz, reconhe- cendo ao longo da brincadeira os números e experimentando a sonoridade. Depois faça perguntas como: “Quais alimentos vocês acham que são saudáveis?”; “O que vocês mais gostam de comer?”; “Todos os alimentos nos ajudam a crescer fortes e cheios de energia?”; “Vocês acham que comer muitos doces faz bem ou mal à saúde?”. Em seguida, explique às crianças que elas vão montar um prato saudável e outro não saudável com imagens que você vai distribuir. Pronto! Vem ver! Reúna as crianças em roda e distribua as imagens dos diversos alimentos. Pergunte a elas se reconhecem quais alimentos são saudáveis e quais não. Diga que frutas, verduras e legumes, por exemplo, são alimentos saudáveis que fazem bem para nossa saúde e que doces e bolachas recheadas, por exemplo, são alimentos que podem ser prejudiciais à saúde. Solicite que montem alguns pratos com alimentos que julgam saudáveis e outros com alimentos que julgam não ser saudáveis, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02ET05. Promova a socialização dos pratos, pedindo às crianças que apresentem seus pratos e expliquem por que fizeram dessa forma, quais são seus alimentos preferidos e quais alimentos nunca experimentaram, desenvolvendo o objetivo EI02EF01. Bons hábitos, vida saudável! Para esta atividade, solicite antecipadamente às famílias que enviem o Cartão da Saúde ou Carteira de Vacinação da criança e produza um cartaz com a participação da turma com imagens de crianças exercendo o direito à saúde, por exemplo, tomando vacina, no dentista ou em uma consulta médica. Reúna as crianças em roda e apresente a imagem do cartaz de uma campanha atual de vacinação infantil. Deixe que as crianças observem. Em seguida, faça questionamentos como: “Vocês já viram um cartaz igual a esse? Onde?”; “Vocês conhecem esse personagem que aparece no cartaz?”. Espera-se que algumas crianças se lembrem do personagem Zé Gotinha e relatem ter visto ou tomado a vacina quando foram ao médico. Se não surgi- rem relatos assim, esclareça a importância das campanhas de vacinação. Apresente o Zé Gotinha e explique que as vacinas servem para nos proteger contra doenças e, por isso, é importante estar com elas em dia para garantir essa proteção. Deixe que cada uma manuseie o Cartão da Saúde enquanto você vai explicando para que ele serve. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EF05, EI02EF07 e EI02EF08. Exemplos de pratos montados com imagens de alimentos saudáveis. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 70g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 70 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM G U I A P N L D Crianças em torno de 3 anos Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia • Explore os números que aparecem na parlenda Um, dois, feijão com arroz, pelo menos até o número 4. Proponha um jogo para as crianças, no qual elas consigam relacionar o número e a quantidade, por meio da cor. Por exemplo, se o número 4 está escrito em azul, quatro círculos também estarão na cor azul. Essa atividade permite o desenvolvimento do objetivo EI02ET07. • Providencie os números que aparecem na parlenda Um, dois, feijão com arroz, ou pelo menos até o número 4, recortados em papelão ou outro material. Entregue os números às crianças e um recipiente com areia para que possam realizar, com o dedo indicador, o traçado dos números explorados, desenvolvendo o objetivo EI02ET08. M un do na tu ra l e so ci al • Providencie o áudio ou vídeo da música Sopa, sugerida no boxe Ligados e conectados!, e mostre-o para as crianças. Incentive-as a identificar os alimentos saudáveis que são citados na música. Depois, deixe que dancem e brinquem ao som da música, realizando movimentos com o corpo e produzindo sons conforme a melodia e o ritmo. Com essa atividade, pode ser desenvolvido o objetivo EI02CG03. Li te ra ci a • Elabore com as crianças uma lista de bons hábitos para manter a saúde. Relembre as imagens vistas no cartaz. Conversem sobre quais hábitos praticam. Deixe que se expressem livremente, a seu modo, respeitando a vez de cada um falar, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EO04. • Providencie um cartaz com a parlenda Um, dois, feijão com arroz. Leia com as crianças, indicando a direção da leitura, da esquerda para a direita, de cima para baixo. Incentive-as a acompanhar da forma que conseguirem, desenvolvendo o objetivo EI02EF03. • Leia o livro A cesta de Dona Maricota, ou outro do mesmo tema, e providencie imagens de alguns dos alimentos da história. Reúna as crianças em roda, deixe as imagens à disposição delas e solicite que identifiquem o alimento quando você o nomear. • Providencie um cartaz com a parlenda Um, dois, feijão com arroz com imagens no lugar das palavras que rimam. Explore as rimas da parlenda, como dois e arroz, quatro e prato, seis e inglês etc, incentivando as crianças a acompanhar a leitura e identificando essas rimas. Com isso, elas desenvolvem o objetivo EI02EF02. • Leia o livro A cesta de Dona Maricota, ou outro do mesmo tema, e peça às crianças que nomeiem os alimentos que aparecem na história. Explore os sons das letras iniciais dos alimentos. Entregue folhas de papel sulfite para as crianças e peça que tracem, à sua maneira, as letras iniciais dos nomes dos alimentos escolhidos pela turma, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. Crianças em torno de 2 anos 71 Explique que toda criança tem direito à saúde e à alimentação, e isso envolve bons hábitos para manter a qualidade de vida. Pronto! Vem ver! Reúna as crianças em roda e explore o cartaz que vocês fizeram. Explique que as imagens apresentam hábitos relacionados ao direito à saúde, que é para todas as crianças. Explore as imagens do cartaz com as crianças, levando-as a perceber a importância desses hábitos para a saúde. Depois, pergunte a elas o que gostariam de dizer a outras crianças com o cartaz e registre em uma cartolina a mensagem que ditarem, fazendo as intervenções neces- sárias. Essa atividade desenvolve os objetivos EI02EO04 e EI02EF07. Escolha um espaço da sala de aula para fixar o cartaz e a mensagem em uma altura na qual as crianças consi- gam ver e manipular, e sempre retome o assunto falando do direito à saúde e à alimentação e sobre a importância de manter bons hábitos para ter uma vida saudável. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Exemplo de cartaz com imagens de crianças exercendo o direito à saúde. Veja material gráfico para impressão no MPD. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 71g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd71 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM G U I A P N L D VOU CONTAR O QUE APRENDI Para finalizar as atividades do itinerário e avaliar o aprendizado das crianças, realize as atividades propostas a seguir. Boliche das cores Nesta atividade, relembre com as crianças os direitos de ter um nome, de brincar, de ir à escola e aprender, percebendo que a escola também é lugar de diversão. Converse com as crianças sobre esses direitos relembrando o que aprenderam e trabalhe noções de quantidade. Com a mão na massa Para organizar e começar a cons- trução do jogo, verifique se as garra- fas estão lavadas e secas. Corte os papéis crepom em pedaços menores e peça às crianças que façam boli- nhas, estimulando os movimentos de enrolar, amassar e modelar o papel, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02CG05 e EI02TS02. Coloque a primeira bolinha de cada cor dentro de cada garrafa e explore as cores com as crian- ças. Misture o restante das bolinhas em uma caixa para as crianças pegarem as boli- nhas de cada cor e colocarem dentro da garrafa de mesma cor. Não é necessário encher as garrafas com as bolinhas, basta cobrir o fundo. Estimule a cooperação entre as crianças. Em seguida, peça que fechem as garrafas. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO01, EI02EO03, EI02EO06 e EI02ET04. Pronto! Vem ver! Organize as garrafas prontas e fechadas no local onde jogarão o boliche. Organize a turma como julgar mais adequado, em equipes, duplas ou individualmente, e come- cem a jogar. Uma criança de cada vez deve jogar a bola e tentar derrubar as garrafas. Com essa atividade, as crianças desenvolvem os objetivos EI02EO02, EI02EO06, EI02CG02, EI02CG03 e EI02CG05. Prepare • 10 garrafas PET com tampas • 1 cor de papel crepom para cada garrafa • 1 bola de plástico pequena ou uma bola de meia • cartolina • cola escolar Para registrar esta atividade, tire fotografias das crianças construindo o boliche, depois uma fotografia de toda a turma reunida jogando boliche e, por fim, de cada criança fazendo o registro da quantidade de garrafas derrubadas e insira-as no portfólio. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! 72 Depois de jogarem o boliche livremente, organize o jogo novamente, mas agora as crian- ças vão registrar a quantidade de garrafas derrubadas, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Produza, na cartolina, um quadro com duas colunas e com uma linha para cada criança. Escreva o título do quadro; pode ser, por exemplo, “JOGO DE BOLICHE DA TURMA”. Na primeira coluna, escreva o nome de cada criança em uma linha e nomeie de “JOGADOR”. Na segunda coluna, nomeie de “QUANTIDADE DE GARRAFAS DERRUBADAS”. Uma criança de cada vez deverá jogar novamente tentando derrubar as garrafas, desen- volvendo os objetivos EI02CG02 e EI02CG03. A primeira criança que jogar deverá colar uma bolinha de papel crepom para cada garrafa derrubada na segunda coluna e na linha que tem o nome dela, fazendo a correspondência uma a uma. Aproveite para explorar nesse momento o som da letra inicial dos nomes e o reconhecimento do nome. Prossiga dessa maneira até que todas as crianças tenham jogado e colado as bolinhas de papel crepom, desenvolvendo os objetivos EI02EO02, EI02EO06, EI02CG05, EI02EF09. Se em alguma jogada a criança não derrubar nenhuma garrafa, fale para ela jogar novamente até derrubar alguma, de modo que todas as crianças consigam colar alguma quantidade de bolinhas. Depois da brincadeira, se você julgar conveniente, podem comparar as quantidades de bolinhas de papel crepom coladas à frente de cada nome, verificando qual linha tem mais bolinhas, qual tem menos, quais ficaram iguais. Ao final, fixe o quadro no mural da sala de aula a uma altura em que as crianças consigam ver e manipular. Exemplo de um jogo de boliche feito com garrafas PET. Fr an M at su m ot o g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 72g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p068a072_itinerario_2.indd 72 10/3/20 4:39 PM10/3/20 4:39 PM G U I A P N L D Disponibilize papel sulfite e giz de cera para as crianças desenharem a parte de que mais gostaram do livro O piquenique. Ao final, peça que mostrem seus desenhos à turma e comentem sobre ele. Anexe as produções aos portfólios. Vou guardar para te mostrar! Prepare • toalha de mesa • alimentos variados • utensílios para comer • Adoletá • Ciranda, cirandinha Para cantar e brincar! Prepare • cartolina • régua • caneta hidrográfica • lápis de cor ou giz de cera 73 ITINERÁRIOCRIANÇA PRECISA DE LAZER E DIVERSÃO! SEMANA 1 3 FRANÇA, Eliardo; FRANÇA, Mary. O piquenique. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. Os personagens desta história organizam um piquenique. Interrompidos pela chuva, eles encontram outra maneira de se divertirem juntos. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Nesta semana, as crianças vão participar de um piquenique e experimentar sabores e texturas diferentes. Também vão construir um calendário da diversão e fazer uma lista de lugares públicos divertidos da cidade. Inicie a semana lendo o livro ao lado. Leia o título do livro – O piquenique – , mostre a capa e incentive as crianças a levantar hipóteses sobre os personagens e o que ocorrerá a eles. Faça a leitura do livro com ento- nação e expressividade, aponte as palavras para que as crianças percebam a direção de leitura, mostre-lhes as ilustrações e faça perguntas para verificar se estão compreenden- do a história. Assim, elas desenvolvem o objetivo EI02EF03. Após a leitura, faça questionamentos para recapitular a história e para que as crianças expressem opinião sobre ela. Nesse momento, oriente-as a esperar a vez de falar, a ouvir os colegas com atenção e compreendê-los e a responder os questionamentos, comuni- cando-se e exprimindo opinião de modo que todos as entendam. Assim, elas desenvol- vem os objetivos EI02EO04, EI02EF01 e EI02EF04. Depois, permita às ciranças que manuseiem o livro, desenvolvendo, dessa maneira, o objetivo EI02EF08. Em seguida, convide-as a participar de uma leitura itinerante, em que poderão levar o livro para casa, uma de cada vez, para recontar a história para suas famílias, desenvolvendo o objetivo EI02EF05. Para ampliar a temática do livro, organize um piquenique na escola. Com antecedência, solicite às famílias que enviem alimentos para o piquenique. Tenha o cuidado de verificar se alguma criança possui restrição alimentar e de selecionar quais alimentos cada uma deve levar para ter sabores, texturas e cores variados. Realize o piquenique ao ar livre, promovendo a partilha do lanche e a alimentação com autonomia. Calendário da diversão Reúna as crianças em roda para cantar e brincar com as cantigas propostas. Em seguida, faça o questionamento: “O que vocês fazem para brincar e se divertir?”. Converse com elas sobre comportamentos importantes para desfrutar das brincadeiras, como compartilhar os brin- quedos, respeitar as regras, não brigar e respeitar a vez do amigo, colaborando com o desenvolvimento dos objetivos EI02EO06 e EI02EO07. Então, convide-as a criar um calendário da diversão, em que uma atividade recreativa seja proposta a cada dia da semana. Exemplo de um calendário da semana. Com a mão na massa Para confeccionar o calendário, faça um quadro na cartolina com os dias do mês e da semana, usando a régua e a caneta hidrográfica. No topo, escreva o nome do mês atual. Solicite às crianças que citem atividades lúdicas e de lazer, liste-as na lousa, defina com a turma quais atividades serão realizadas em cada dia e escreva-as no calendário. Em seguida, distribua o material de pintura para que as crianças ilustrem o calendário, desen- volvendo o objetivo EI02EF09. Pronto! Vem ver! Fixe o calendário da diversão em uma parede da sala que fique na mesma altura das crianças; dessa forma, elas poderão consultá-lo sempre que necessário. E di to ra Á ti ca Is ab el a S an to s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd73g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 73 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D Prepare • cartolina • régua • caneta hidrográfica Explorando cada momento... Li te ra ci a Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos Li te ra ci a • Identifique as rimas das cantigas com as crianças e proponha uma brincadeira. Por exemplo, em Ciranda, cirandinha, sempre que as palavras que rimam forem entoadas, as crianças devem mudar a direção em que estão rodando. Essa atividade desenvolve o objetivo EI02EF02. • Brinque com as crianças de Telefone sem fio. Organize-as em roda, cochiche no ouvido de uma criança uma palavra relacionada a piquenique. Em seguida, ela deverá repetir essa palavra no ouvido do colega ao lado, e assim por diante. A última criança do círculo deverá dizer a palavra em voz alta para que todos confiram se é a mesma palavra que ouviram. • Pergunte a cada criança qual é o alimento preferido do piquenique. Diga a letra inicial do nome do alimento e escreva-a em uma folha de papel sulfite para que a criança molhe o dedo indicador em tinta guache e contorne os traços da letra, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02EF09. • Pergunte a cada criança qual é o alimento preferido do piquenique. Diga a letra inicial do nome do alimento e escreva-a em uma folha de papel sulfite com outras duas letras para que a criança identifique a letra inicial do alimento favorito, molhe o dedo indicador em tinta guache e contorne os traços da letra, desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02EF09. M un do n at ur al e s oc ia l • Em uma roda de conversa, peça às crianças que digam qual é a brincadeira favorita delas e expliquem como brincar. Ao final, promova uma votação para escolher uma das brincadeiras para que toda a turma participe dela. • Organize um passeio a um local de lazer da cidade. Lembre-se de pedir a autorização dos pais para a saída das crianças da escola. Na volta à sala, solicite às crianças que desenhem aquilo de que mais gostaram no passeio. N um er ac ia • Separe alguns brinquedos (até 4) e faça a contagem deles com as crianças, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • No pátio, faça circunferências no chão (com giz de lousa ou fita-crepe) e coloque uma imagem de um brinquedo ou brincadeira em cada uma. Solicite às crianças que escolham qual deles elas mais gostam e se posicionem dentro do círculo. Ao final, faça a contagem de crianças a fim de verificar de qual brinquedo ou brincadeira elas gostam mais, menos ou igualmente, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Mostre às crianças objetos agrupados (por exemplo, 4 lápis grafite, 2 livros, 2 gizes de cera e 1 borracha) e peça que indiquem qual dos grupos tem mais, menos e igual quantidade de elementos, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. 74 Lista dos espaços de lazer da cidade Solicite às crianças que mencionem lugares públicos na cidade que sejam frequenta- dos para diversão e lazer. Durante esse momento, crie com a turma uma lista: escreva de um lado os locais mencionados e do outro crie o campo “Quantidade de votos”. Para preenchê-lo, peça a cada criança que vote no local que mais gosta de frequentar: ela deve dizer o nome e comentar sobre ele (o que há no local, quem a leva para visitá-lo, o que faz lá etc.). Faça um traço vertical a cada vez que o local for mencionado. Em seguida, verifi- que com as crianças a quantidade de votos de cada local, fazendo a contagem dos traços, a fim de concluir de qual local gostam mais, menos ou igualmente, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Exemplo de uma lista dos espaços de lazer. Veja material gráfico para impressão no MPD. Is ab el a S an to s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 74g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 74 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D SEMANA 2 Retome os conteúdos da semana anterior, questione as crianças sobre o piquenique, as atividades recreativas de que gostam e os espaços de lazer da cidade. Conta pra mim! • A barata • Fui no Tororó • Terezinha de Jesus Para cantar e brincar! Prepare • 15 joaninhas de cartolina • tinta guache preta • papel kraft • caneta hidrográfica • cola escolar Prepare • lençol • adereços diversos, como: roupas coloridas, cartolas, nariz de palhaço • tinta facial • luz de emergência ou lanterna 75 GENECHTEN, Guido van. 1, 2, 3 Circo. Trad. Lavínia Fávero. Curitiba: Positivo, 2015. Neste livro, joaninhas são as artistas de circo e fazem performances incríveis para ensinar as crianças a contar. Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Introduza a temática da semana com os questionamentos: “Vocês já foram ao circo?”; “Do que vocês mais gostaram no circo?”. Ao relatar experiências, as crianças desenvol- vem o objetivo EI02EF05. Em seguida, faça a leitura do livro com entonação e expressi- vidade, aponte as palavras lidas e mostre as ilustrações, desenvolvendo o objetivo EI02EF03. Após a leitura, para verificar a compreensão da história, faça questionamen- tos, como: “Quais são os artistas do circo nessa história?”; “O que cada um faz?”, desen- volvendo o objetivo EI02EF04. Deixe que as crianças manuseiem o livro, desenvolvendo o objetivo EI02EF08. Permita que o levem para casa e peça que façam o reconto da história para seus familiares, desen- volvendo o objetivo EI02EF05. Confeccione 15 joaninhas em cartolina sem as bolinhas do corpo. Molhe o dedo das crianças em tinta guache preta para que elas façam 5 bolinhas no corpo de cada joani- nha. Nesse momento, escreva o número 5 na lousa e mostre-o às crianças para que elas façam a correspondência entre número e quantidade. Mostre também a quantidade em dedos, contando com elas os 5 dedos de uma mão, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. Então, monte um cartaz com a turma. Faça cinco divisões em um papel kraft e escreva com caneta hidrográfica os números 1 a 5, um em cada divisão, e solicite às crianças que colem a quantidade de joaninhas para cada número. Explique às crianças que, uma a uma, elas vão se posicionar atrás do lençol e fazer movimentos com o corpo para produzir sombras. Inicie o teatro. Você poderá ser o apre- sentador e ir chamando as crianças para suas encenações. Pronto! Vem ver! Com a mão na massa Para o teatro de sombras, desfaça a tenda e utilize o lençol verticalmente, formando uma espécie de “mural”. Organize a sala de modo que as crianças fiquem sentadas de frente para onde será feita a encenação. Apague a luz e feche as cortinas para deixar o ambiente escuro e posicione a luz de emergência ou a lanterna atrás do lençol para produzir um foco de luz. Em cena! Encena! Nesta atividade, as crianças vão representar artistas do circo e encenar um teatro de sombras. Com antecedência, prepare a sala montando uma tenda com lençol. Para prepará-las para a atividade, providencie imagens de artistas do circo, mostre a elas e converse sobre as caracterizações (roupas, maquiagem e objetos usados nas performances) e a função de cada artista do circo. Para que as crianças se caracterizem, providencie o que for necessário ou confeccione com elas as peças. Auxilie-as a se vestirem, faça pinturas em seus rostos e deixe que ensaiem suas performances (dando cambalhotas, equilibrando objetos etc.) com confian- ça em si e enfrentando as dificuldades para desenvolverem o objetivo EI02EO02. Crianças brincando de circo. E di to ra P os it iv o Is ab el a S an to s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 75g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 75 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D Prepare • corda • bambolês • pratos de papelão • bolas pequenas e macias Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e s oc ia l Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de3 anos • Confeccione cartões com as imagens e os nomes de artistas de circo. Mostre-os às crianças, um a um, leia os nomes, indique a primeira letra e solicite a elas que repitam o som dessa letra. • Utilizando os mesmos cartões, leia os nomes dos artistas de circo, um a um, destacando o som final. Peça às crianças que digam palavras que rimam com esses nomes. Se necessário, dê algumas opções a elas. • Permita a elas que, ao se fantasiarem, vejam a própria imagem no espelho para que se percebam caracterizadas. Trabalhe elementos lúdicos e a imaginação nesse momento. • Utilize os cartões com imagens de artistas de circo e seus nomes e produza outros com objetos usados por eles para que as crianças brinquem de Jogo da memória. Organize as cartas viradas para baixo e oriente as crianças, uma a uma, a virar duas cartas e verificar se formam um par. Se sim, ganham as cartas; se não, devem virá-las para baixo e passar a vez para o colega. • Escreva o número 5 em uma folha de papel sulfite para cada criança. Elas deverão molhar o dedo indicador em tinta guache e contornar os traços do número. • Leve as crianças até o pátio da escola e dê comandos a elas, como: “Posicionem-se embaixo da árvore.”; “Coloquem as mãos em cima da cabeça.”, desenvolvendo os objetivos EI02CG02 e EI02ET04. 76 Circuito com malabarismos O objetivo desta atividade é criar um circuito com malabarismos para explorar possibi- lidades corporais que estimulem a psicomotricidade das crianças. Para o circuito, sugeri- mos que elas rodem o bambolê na cintura ou no braço, andem sobre uma corda no chão, equilibrem uma bolinha em um prato ou um prato na cabeça e joguem uma bolinha para o alto e a peguem no ar. Crianças brincando de malabarismo. Desenvolva a atividade em um ambiente amplo na escola, delimitando espaço sufi- ciente para cada atividade. Explique e mostre às crianças o que elas devem fazer, explo- rando os termos em cima e embaixo. Você pode dar orientações, como: “Equilibrem o prato em cima da cabeça.”; “A corda deve ficar embaixo dos seus pés enquanto andam sobre ela.”. Dessa maneira, ao executar movimentos corporais com orientações, identifi- cando relações espaciais, as crianças desenvolvem os objetivos EI02CG02 e EI02ET04. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Is ab el a S an to s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 76g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 76 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D SEMANA 3 Relembre as semanas anteriores questionando as crianças sobre o piquenique, as atividades recreativas de que gostam, os espaços de lazer da cidade e os artistas do circo (o que fazem e suas caracterizações). Conta pra mim! Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Prepare • massa de modelar • papelão • tinta guache • etiquetas • caneta hidrográfica • cola escolar • Boneca de lata • Roda, pião Para cantar e brincar! Prepare • latas vazias • moldes do rosto da boneca em cartolina ou papelão • canetas hidrográficas • fitas de tecido • fios de lã • cola escolar • cola quente • barbante • tampas de garrafa PET 77 Vamos para o parquinho! Brincar no parquinho possibilita às crianças estar ao ar livre e estimula a criatividade e a imaginação. Leve as crianças ao parquinho da escola, reúna-as em roda e faça os seguintes questionamentos: “Quais são os nomes dos brinquedos desse parquinho?”; “Do que mais gostam nesse ambiente?”. Para que as crianças descrevam semelhanças e diferenças em relação às cores dos brinquedos, à textura dos materiais de que são feitos, ao tamanho e às formas e classifiquem os objetos por atributos, guie-as com questiona- mentos, como: “Quais brinquedos têm a cor vermelha/azul/verde?”; “Toquem no escorre- gador. Ele é duro ou mole?”; “Quais brinquedos são grandes? E quais são pequenos?”. Assim, elas desenvolvem os objetivos EI02ET01 e EI02ET05. Retorne para a sala de aula e convide as crianças a modelar o brinquedo favorito do parquinho e a montar uma maquete do parquinho. Parquinho feito com massa de modelar. Peça a cada criança que diga qual é o brinquedo favorito do parquinho. Então, distribua a massa de modelar para que confeccionem os brinquedos mencionados. Quando finali- zados, deixe-os secar. Enquanto isso, prepare o papelão. Vocês podem pintá-lo com tinta guache para representar o cimento, a areia ou a grama e confeccionar elementos, como árvores e bancos com palitos de sorvete e outros itens de que dispuser. Enquanto espera secar, escreva com caneta hidrográfica os nomes das crianças em etiquetas para que suas produções possam ser identificadas. Com as crianças, cole todos os elementos na maquete. Ao final, deixe que as crianças apreciem a produção e, uma por vez, peça que apresentem o que modelaram à turma, nomeando o brinquedo, dizendo a cor dele e do que gostam nele. Com essa atividade, elas vão manipular materiais variados para cons- truir elementos tridimensionais, desenvolvendo o objetivo EI02TS02. Organize uma exposição para que outras turmas, professores e os familiares das crian- ças possam prestigiar o trabalho delas. Com antecedência, envie convite aos familiares, visite com as crianças as turmas da escola para convidá-las e prepare o local onde ocor- rerá a exposição. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Cante a cantiga Boneca de lata com as crianças. Incentive-as a realizar movimentos e gestos seguin- do a letra e o ritmo da canção, desenvolvendo o obje- tivo EI02CG03. Em seguida, comente que elas vão confeccionar a personagem da cantiga. Peça às famí- lias das crianças que enviem alguns dos materiais e a todas que enviem uma lata vazia e limpa e quatro tampas de garrafa PET. Boneca de lata feita com lata e papel. Ilu st ra çõ es : F la vi o P er ei ra g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 77g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p073a077_itinerario_3.indd 77 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D Entrou por uma porta, saiu por outra... Para ampliar o conteúdo, leia para as crianças o livro sugerido a seguir. Nele, uma menina não quer dividir o boneco com ninguém, até que aprende o valor do compartilhar. • FRANCO, Blandina. Isso é meu! Ilustrações de José Carlos Lollo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2015. Fotografe as crianças realizando a atividade e, depois, cada uma com sua boneca. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Anexe as fotografias aos portfólios. Vou guardar para te mostrar! Explorando cada momento... Li te ra ci a N um er ac ia M un do n at ur al e s oc ia l Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos • Oriente as crianças a dar um nome para a boneca de lata. Distribua um pedaço de papel sulfite para que elas escrevam o nome escolhido, da forma que conseguirem. Cole o papel na lata e deixe que as crianças apresentem o nome da boneca à turma, desenvolvendo o objetivo EI02EF09. • Mostre imagens de brinquedos às crianças e diga os nomes deles para que elas identifiquem os que têm sons iniciais e finais semelhantes. • Aproveite o momento no parquinho para relembrar as regras e os combinados que devem seguir ao brincar com os colegas, incentivando o respeito durante as brincadeiras. Dessa forma, cumprem o objetivo EI02EO06. • Crie com as crianças outros brinquedos ou jogos pedagógicos com materiais recicláveis, como jogos da memória e quebra-cabeças. • Faça com as crianças a contagem das modelagens na maquete, explorando quais brinquedos foram mais e menos modelados ou quais estão em quantidade igual, desenvolvendo o objetivo EI02ET07. • Leve as crianças ao pátio e dê comandos a elas, associando-os aos números (até 5), como “Pulem 3 vezes”. “Agachem e levantem 2 vezes”. desenvolvendo o objetivo EI02CG03. 78 Com a mão na massa Apresente uma boneca de lata pronta para as crianças, para que elas visualizem o que será produzido. Distribuaos moldes do rosto da boneca e oriente-as a fazer os olhos, a boca e o nariz com as canetas hidrográficas. Em seguida, entregue os fios de lã e peça que os colem no molde, usando a cola escolar, para representar o cabelo. Faça pequenos laços com as fitas de tecido e entregue-os às crianças para que elas possam enfeitar os cabelos da boneca, desenvolvendo o objetivo EI02TS02. Para finalizar, entregue para cada uma das crianças uma lata e peça que, uma por vez, acompanhem a colagem que você vai fazer dos braços e das pernas (usando o barbante) e das mãos e dos pés (usando as tampas de garrafa PET). Pronto! Vem ver! As crianças poderão cantar novamente a cantiga com suas bonecas em mãos, utilizando-a para sons, gestos e movimentos, desenvolvendo os objetivos EI02TS01 e EI02TS03. Organize uma exposição das bonecas de lata em um espaço comum da escola para que toda a comunidade escolar possa apreciar e valorizar o trabalho da turma. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 78g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 78 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D SEMANA 4 • Peixe vivo • A canoa virou • Caranguejo não é peixe Para cantar e brincar! Converse com as crianças sobre as atividades realizadas anteriormente: o piquenique; as atividades recreativas de que gostam; os espaços de lazer da cidade; os artistas do circo, suas caracterizações e o que fazem; o parquinho e a boneca de lata. Conta pra mim! Prepare Prepare • bacia • areia • papelão • palitos de churrasco • barbante • arame • caneta hidrográfica • fotografias • folhas coloridas de papel sulfite • furador • fitilho • cola escolar • lápis de cor ou giz de cera • lantejoulas Com a mão na massa Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Outros atributos poderão ser trabalhados na pescaria, como pescar peixes com as fotos das crianças, com números, com as cores preferidas, entre outras possibilidades. Outra forma de fazer 79 Hoje é dia de pescaria Para esta atividade, com antecedência, confeccione varas de pescar e peixes em papelão com um furo gran- de no local que seria a boca. Para fazer as varas de pescar, amarre um fio de barbante em cada palito de churrasco, faça o anzol com o arame e amarre-o na ponta do barbante. É importante cortar a ponta do palito e encapá-la, assim como as pontas do arame, para que as crianças não se machuquem. Em sala de aula, inicie a atividade perguntando para as crianças se elas já participaram de uma pescaria. Permi- ta que falem sobre suas recordações e vivências, desen- volvendo os objetivos EI02EO04 e EI02EF05. Acolha as crianças que ainda não tiveram essa experiência e convi- de-as a, todas juntas, participar de uma pescaria diferente. Disponha a bacia no chão, encha-a com areia e escreva com caneta hidrográfica os nomes das crianças nos peixes. Para explorar os termos cheio e vazio, mostre o “rio” (bacia com areia) e diga às crianças que não há peixes, portanto, está vazio. Depois, encaixe os peixes na areia e diga a elas que o “rio” agora está cheio de peixes. É importan- te que os nomes nos peixes estejam visíveis para as crianças, bem como que o furo esteja fácil de ser alcançado pela vara de pescar. Com a turma, cole uma fotografia em cada folha colorida de papel sulfite. Se alguma criança não levar a fotografia, permita que registre os passeios em família por meio de desenhos. Oriente as crianças a se posicionarem em roda em volta da bacia, distribua as varas de pescar e, uma a uma, permita que pesquem os próprios nomes, dando as coordenadas e promovendo o objetivo EI02ET04. Quando cada uma pescar seu peixe, instigue-as a reconhecer as letras do próprio nome. Para desenvolver o objetivo EI02EF09, escreva em uma folha de papel sulfite o nome da criança em letras grandes e, com as outras crianças, façam o reconhecimento das letras que compõem o nome. Passeios em família Realize um bate-papo com as crianças sobre os passeios e as viagens que já fizeram, desenvolvendo nesse momento o objetivo EI02EO04. Para trabalhar a memória afetiva e promover o objetivo EI02EF05, as crianças vão confeccionar um álbum de recordações com fotografias dos passeios realizados em família. Para isso, com antecedência, solicite às famílias que enviem fotografias desses momentos. Criança pescando o nome. Exemplo de álbum de passeios em família. F la vi o P er ei ra Fo to s: J an ai na d e O liv ei ra /A S C Im ag en s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 79g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 79 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D Pronto! Vem ver! Entrou por uma porta, saiu por outra... Para continuar a explorar o tema passeio com as crianças e desenvolver a curiosidade, leia com elas o livro sugerido a seguir. Ele apresenta, em páginas totalmente ilustradas, os locais em que as pessoas costumam passear. • WATT, Fiona. Um montão de coisas para achar no passeio. Usborne, 2017. Explorando cada momento... Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos Li te ra ci a • Durante a atividade de pescaria, leia os nomes das crianças nos peixes, destacando as letras e os sons iniciais e finais para que elas identifiquem se há nomes de colegas da turma com letras e sons parecidos ou iguais. • Ao final da atividade de pescaria, todas com seus peixes em mãos, leia novamente os nomes de cada criança escritos neles e destaque a letra inicial. Em seguida, dê comandos para que elas sigam, como “As crianças que têm o nome iniciado com a letra B devem pular.”, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02CG03. M un do n at ur al e s oc ia l • Leve uma câmera fotográfica ou confeccione uma de brinquedo (utilizando materiais recicláveis) para que as crianças brinquem de tirar fotografias. • Trabalhe o conceito de registro fotográfico com as crianças. Fale sobre a importância de preservar as memórias pessoais de cada pessoa. Se possível, mostre a elas fotografias pessoais suas, de várias fases de sua vida, e permita que perguntem sobre as pessoas, os lugares, entre outros elementos, para que compreendam a fotografia como ferramenta histórica e artística. N um er ac ia • Disponibilize fichas com números de 1 a 5. Diga em ordem aleatória um por vez e peça às crianças que identifiquem, entre esses números, aquele que você disse. • Conte os peixes ao colocá-los na bacia e, quando cada criança pescar seu peixe, faça a contagem de letras do nome dela, promovendo o objetivo EI02ET07. • Em um recipiente com água, permita às crianças que pesquem pedrinhas ou bolinhas com peneiras e as depositem em outros recipientes, trabalhando as noções de cheio e vazio, dentro e fora, promovendo os objetivos EI02ET04 e EI02ET05. 80 Conversem sobre o dia em questão. Deixe que as crianças comentem e expressem suas opiniões e seus sentimentos, desenvolvendo os objetivos EI02EF01 e EI02EF06. Embaixo das fotografias, escreva uma legenda de acordo com o relato das crianças. Permita que enfeitem as páginas do álbum da forma que desejarem (com pinturas, colagem de lantejoulas e papel rasgado etc.), desenvolvendo os objetivos EI02CG05 e EI02TS02. Por fim, façam uma capa para o álbum. Para montar o álbum, faça dois furos na lateral das páginas e amarre-as com fitilho. Faça uma roda com as crianças e, juntos, vejam o álbum completo. Faça perguntas para as crianças, como: “Quais desses passeios vocês gostariam de fazer novamente com suas famílias?” e “Como vocês se sentem ao observar as imagens e relembrar esses momentos?”. Durante a semana, para que você possa explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. Veja material gráfico para impressão no MPD. g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 80g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 80 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40PM G U I A P N L D VOU CONTAR O QUE APRENDI Para finalizar as atividades do itinerário e avaliar o aprendizado das crianças, realize as atividades propostas a seguir. Com a mão na massa Pronto! Vem ver! Prepare • rádio ou aparelho de som • pen drive ou CD com músicas e cantigas de roda • itens diversos para as brincadeiras • celular ou máquina fotográfica Homem e crianças brincando de corrida de bambolês. 81 Brincar é para todos Promova um dia de diversão na escola com as famílias das crianças. Previamente, veri- fique com elas quais brincadeiras e cantigas de roda gostariam de brincar com suas famílias. De acordo com as respostas, escolha as mais conhecidas e prepare um crono- grama. Veja a seguir uma sugestão. No dia estipulado, organize o local, receba as famílias com as crianças, promova um bate-papo para que os adultos falem a respeito de suas brincadeiras da infância, dos lugares onde passeavam e como eram quando crianças. As crianças podem falar sobre as brincadeiras das quais gostam e sobre as regras e os combinados para que desfrutem delas sem conflitos, desenvolvendo o objetivo EI02EO04. Explique a todos quais atividades serão feitas nesse dia e, se necessário, explique aos adultos como brincar com elas. Promova todas as atividades, incentivando todos a compartilhar o espaço, os objetos e seguir as regras para cumprir com os objetivos EI02EO06 e EI02EO03. Tire fotografias para registrar o momento. Lembre-se de pedir a permissão das famílias. Faça um cartaz em papel kraft com as crianças utilizando as fotografias tiradas durante o dia da diversão. Converse com elas sobre as fotografias e, de acordo com o que disse- rem, escreva legendas. Deixe que as crianças decorem o cartaz e fixe-o em um lugar comum na escola, para que toda a comunidade escolar veja esse registro, reconhecendo, assim, a importância do relacionamento da família com a escola no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças. Converse com a direção da escola para definir o dia do evento, envie os convites às famílias e providencie ou peça às famílias os materiais necessários (eles vão variar de acordo com as brincadeiras escolhidas). ATIVIDADE 1 ATIVIDADE 2 ATIVIDADE 3 Atividades que possam acontecer em estações, todas ao mesmo tempo, como brincar com bambolê e pular amarelinha. Cantigas de roda. Atividade coletiva, como pega-pega. G ra ts ia s A dh i H er m aw an /S hu tt er st oc k. co m g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 81g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p078a081_itinerario_3.indd 81 10/3/20 4:40 PM10/3/20 4:40 PM G U I A P N L D • Pai Francisco • Roda, pião Para cantar e brincar! Prepare • folhas de revistas ou jornal • papel celofane de várias cores • pedaço de lã ou barbante Você pode confeccionar as petecas com palhas secas de milho amarradas, como faziam os povos indígenas. Outra forma de fazer Prepare • cartolinas • papel-cartão • giz de cera • envelope, sacola ou caixa • tinta guache • colas coloridas • lápis de cor Solicite às famílias que enviem o nome de uma brincadeira tradicional de sua infância. Selecione algumas dessas brincadeiras e convide as famílias a ir até a escola para brincar com as crianças. A brincadeira continua SEMANA 1 ITINERÁRIO 82 O JEITO DO NOSSO POVO4 Jogos e brincadeiras da cultura popular As práticas desta semana têm como objetivo apresentar às crianças a rica diversidade dos jogos e brincadeiras da cultura popular brasileira. Para iniciar, questione-as: “Do que vocês gostam de brincar quando estão com seus amigos?”; “Por que vocês gostam dessas brincadeiras?”; “Com quem vocês aprenderam essas brincadeiras?”. Deixe que elas se expressem, desenvolvendo, assim, os objetivos EI02EF01 e EI02EO04. Comente com as crianças que vocês vão confeccionar uma peteca, um brinquedo de origem indígena que faz parte da cultura popular brasileira. Com o desenvolvimento da atividade, elas poderão vivenciar um momento prazeroso de interação e brincadeira, de modo a contemplar os objetivos EI02EO04 e EI02CG01 e adquirir novos conhecimentos sobre a cultura do país. Exemplo de peteca de jornal e celofane. Ensine as crianças a jogar Peteca e incentive-as a brincar com os colegas, interagindo umas com as outras. Além delas sociali- zarem e compartilharem o espaço, a brincadeira leva as crianças a exercitar o corpo ao se apropriarem dos movimentos caracte- rísticos do jogo, os quais contribuem para desenvolver os objeti- vos EI02EO01, EI02EO03 e EI02CG01, respectivamente. Entregue às crianças as folhas de revistas ou jornal e peça a elas que as amassem para formar bolas de papel. Feito isso, oriente as crianças a colocar as bolas de papel sobre uma ou mais folhas de celofane da cor que preferirem. Em seguida, auxilie-as a envolver as bolas de papel no celofane, de modo que as pontas das folhas fiquem para cima, e amarre-as com fio de lã ou barbante. Durante a atividade, as crianças serão motivadas a desenvolver habilidades manuais, conforme o objetivo EI02CG05. Com a mão na massa Exemplo de canoa enfeitada e com o nome da criança. Pronto! Vem ver! Com a mão na massa Distribua um cartão com uma canoa para cada criança e motive-as a personalizá-las como desejarem, usando lápis de cor, giz de cera, cola colorida ou tinta guache. Assim, elas desenvolvem o objetivo EI02CG05. Registre o nome de cada uma delas na parte inferior do cartão, destacando a primeira letra com uma cor diferente. Depois, leia o nome indicando com o dedo indicador a direção da leitura e destacando o som e o nome da primeira letra. Pronto! Vem ver! Com as canoas finalizadas, cante novamente a cantiga e incentive as crianças a produ- zir sons com o corpo, como bater as mãos nas pernas, e a interagir umas com as outras. Com isso, elas desenvolvem os objetivos EI02EO03 e EI02EO06. Cantar, encantar e brincar: é só começar! Essa atividade busca, com a cantiga popular A canoa virou, explorar os nomes das crianças e promover a identidade delas. Confeccione, em cartolina, uma canoa para cada criança. Cole as canoas em cartões, feitos de papel-cartão, e guarde-os em um envelope ou em uma sacola ou caixa. Em sala de aula, instigue a curiosidade das crianças sobre o que está guardado. Apresente algumas pistas, como: geralmente usadas pelos povos indígenas; servem para se deslocar nos rios. Mostre às crianças a representação da canoa e passe em frente de cada uma delas dizendo: “A canoa está passando pela Maria, pelo Pedro...”. Em seguida, cante ou reproduza a cantiga popular A canoa virou e convide-as a brincar citando o nome de cada uma delas no momento oportuno da música. Ja na in a O liv ei ra / A S C Im ag en s S ab ri na E ra s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 82g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 82 10/3/20 4:41 PM10/3/20 4:41 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... BRENMAN, Ilan. Você não vem brincar? Ilustrações de Carlo Giovani. São Paulo: Brinque-Book, 2017. Esse livro apresenta a história de um garoto que descobre como é bom brincar com a família e deixar de lado os jogos eletrônicos. Entrou por uma porta, saiu por outra... Para ressaltar a importância das brincadeiras tradicionais em meio à era digital, leia para as crianças o livro sugerido a seguir. • NUÑEZ, Emília. A menina da cabeça quadrada. Ilustrações de Bruna Assis Brasil. Salvador: Tibi, 2016. Li te ra ci a • Em um pedaço de papel kraft, faça uma lista com nomes de brinquedos e brincadeiras, cada um iniciando com uma letra do alfabeto. Destaque a letra inicial com cor diferente e leia para as crianças, mostrando com o dedo indicador a direção da leitura, da esquerda para a direita, desenvolvendo, assim, o objetivo EI02EF03. • Posicione as crianças em roda e apresente a letra P. Peça a elas que a identifiquem e simulem que estão escrevendo essa letra no ar. Na sequência, elas devem dizer o nome de alguns brinquedos iniciados cométicos. [...] LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar, n. 17, p. 153-176. Curitiba: Editora da UFPR, 2001. p. 9. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2020. respeito diálogo EscolaFamília Criança As garatujas são importantes produções para acompanhar o desenvolvimento infantil. Os professores da Educação Infantil lidam com diferentes práticas pedagógicas. A Creche, a criança e seu desenvolvimento Ao pensar sobre as práticas pedagógicas que envolvem as crianças pequenas, devemos levar em consi- deração que elas dependem da supervisão e do acompanhamento dos adultos. Além de estímulos e moti- vação para seu desenvolvimento cognitivo e socioafetivo, as crianças precisam de auxílio em diversas atividades que ainda não realizam de forma autônoma. Nesse sentido, a Creche exerce papel fundamental nessa fase de vida das crianças e é determinante em sua formação. Os profissionais que nela atuam necessitam estar preparados para práticas pedagógicas de natureza diversificada, nas quais permeiam elementos essenciais para o processo educativo das crianças. Entre esses elementos, destacam-se o afeto, o carinho, os cuidados básicos com a higiene, o acolhimento e a preparação para a alfabetização. Tudo isso se converge para a formação cidadã das crianças. Educar é uma prática social e na Educação Infantil – Creche e Pré-escola – o professor atua como sujei- to mediador das práticas didáticas, instigando e estimulando a curiosidade das crianças, ensinando-lhes o caminho para aprender a aprender; premissa basilar do processo de ensino-aprendizagem. Segundo Libâneo (2001), N-s ky/Shutterstock.com R ob er t K ne sc hk e/ Sh ut te rs to ck.com Marcela P ia la ris si g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 8g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 8 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 9 Direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação InfantilDireitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil • ConviverConviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. • BrincarBrincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corpo- rais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. • ParticiparParticipar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posi- cionando. • ExplorarExplorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transfor- mações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. • ExpressarExpressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, senti- mentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. • Conhecer-seConhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. p. 38. Disponível em: . Acesso em: 16 set. 2020. As práticas de educação e cuidado devem ser pensadas, repensadas e mutáveis, de acor- do com a organização e as observações das experiências analisadas no espaço escolar, demandando as adequações que se fizerem necessárias. A experiência da criança no espaço da Educação Infantil deve contribuir para seu desenvolvimento de forma integral e continuada. Entretanto, o alcance desse objetivo está condi- cionado a uma série de fatores, tais como: formação dos profissionais; currículo adequa- do para cada faixa etária e voltado para a parti- cipação ativa da criança; infraestrutura adequada e segura – que favoreça rotinas pertinentes de higiene, ludicidade, alimentação e aprendizagens –; e a distribuição de turmas com número adequado de crianças por sala. A criança tem o direito de brincar conhecer-se expressar participar conviver explorar Educar e cuidar são tarefas complexas, pois a criança traz inquietações que se modificam conforme seu processo de desenvolvimento. Sabe-se que há várias áreas do conhecimento que estudam as concepções acerca da infância e que concernem às mudanças físicas, biológicas, psicológicas e sociais que ocorrem em grande velocidade nessa fase. Para garantir o respeito ao modo como aprendem e se desenvolvem, a Base Nacional Comum Curri- cular (BNCC) define seis direitos essenciais das crianças que devem ser levados em consideração. São eles: M ar ce la P ia la ri ss i g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 9g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 9 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 10 As rodas de conversa promovem interação e socialização. Quando a criança inicia sua vida escolar, ela deve encontrar um lugar de acolhimento para que a adaptação ocorra de maneira gradativa e se sinta segura para estabelecer novos vínculos. Na fase da infância, os estímulos são intensos, e as crianças que crescem recebendo estímulos positivos, nos quais estão inclusos atenção e afeto de seus cuidadores, tendem a desenvolver mais seu potencial de habilida- des cognitivas, sociais e emocionais. A educação intencional se dá a todo momento no espaço escolar. Por exemplo, ao permitir às crianças que brinquem livremente, o professor deverá organizar o espaço, estar com elas no desenvolvimento das ações, criar situações e observar como interagem com os colegas e como resolvem (ou não) os conflitos que surgem. Crianças bem pequenas: conquistando o mundo Os primeiros três anos de vida são fundamentais para a maturação cerebral. Nesse período, mais do que em outros ao longo da vida, mudanças no sistema nervoso ocorrem, tanto no nível molecular, celular e estrutural como no comportamental, conforme a criança aprende. Entre 2 e 3 anos, a criança é curiosa, manifestando sua vontade e desenvolvendo autonomia. Por vezes, ela se nega a receber ajuda, mesmo que em determinados momentos o auxílio seja necessário; razão pela qual o educador deve buscar estratégias para os desafios que se impõem. A observação é uma das manei- O ambiente escolar deve promover por meio de ações pedagó- gicas e intencionais, trocas e estímulos que favoreçam a inte- ração e a socialização das crianças. Nesse sentido, as rodas de conversa se destacam, uma vez que promovem intera- ção e socialização. O educador da Creche deve levar em conta e respei- tar o ritmo de cada criança, tornar-se uma referência para elas, promover rotinas que propiciem a explora- ção dos espaços e escolher materiais adequados a cada atividade proposta. As crianças que frequentam creches – em especial aquelas que permanecem em período integral – precisam ter a oportunidade de observar as pessoas com quem interagem, de descobrir a si mesmas e de responder aos novos desafios que ampliem suas possibili- dades e desenvolvam sua autonomia. Os ambientes do espaço escolar devem ser pensados e criados de maneira a serem aconchegantes, adequados, seguros e estimu- lantes, onde as crianças possam ser acompanhadasessa letra, como peteca, pião e patinete. Por fim, solicite que confeccionem a primeira letra dos nomes dos brinquedos em massa de modelar. Auxilie-as a fazer “rolinhos” com a massa e a juntá-los para formar a letra. Depois de seca, peça que passem o dedo indicador, reconhecendo o traçado da letra P. Crianças em torno de 2 anos Crianças em torno de 3 anos N um er ac ia • Com uma fita adesiva, faça uma reta no chão, peça às crianças que se posicionem sobre ela e selecione um lado da reta para representar a resposta “gosto” e outro para “não gosto”. Elabore perguntas a fim de fazê-las se expressarem quanto a seus gostos e preferências em relação a determinadas brincadeiras e oriente-as a escolher o lado que corresponda à sua resposta. Conte com as crianças o número de respostas para que desenvolvam o objetivo EI02ET07 e anote na lousa. Em um papel kraft, desenhe barras e divida-as em quadradinhos para pintar, com a ajuda das crianças, o número de quadrinhos que indica a quantidade em relação à preferência delas de cada brincadeira. Depois, fixe-o em um local apropriado da sala de aula e explore com elas o resultado da enquete. M un do n at ur al e so ci al • Solicite às crianças que pesquisem com os familiares a origem da peteca. Elas também podem perguntar às pessoas que conhecem se já brincaram com esse brinquedo, se fazia parte de sua infância etc. Assim, elas desenvolvem o objetivo EI02EF05. • Para que as crianças compreendam a relação do estudo com o mundo onde vivem, peça a elas que pesquisem com os familiares a respeito do uso da canoa, em várias comunidades brasileiras, como meio de transporte. Essa pesquisa pode ser apresentada para a turma posteriormente. Assim, elas desenvolvem o objetivo EI02EF05. 83 Sim, sim, Salabim! Conta uma história pra mim! Mostre para as crianças o livro Você não vem brincar? e leia o título e a história com entonação e expressividade. Ao longo da contação, mostre as ilustrações e faça peque- nas pausas com perguntas curtas para confirmar a compreensão das crianças, assim, elas desenvolvem os objetivos EI02EF03 e EI02EF04. Ao terminar a leitura, faça questionamentos que aproximem a história lida à realidade das crianças em relação às regras do uso do celular, da televisão e ao tempo de qualidade nas brincadeiras em família. Aproveite o momento para ressaltar a importância das brin- cadeiras tradicionais, como brincadeiras de roda. Deixe as crianças se expressarem e emitirem opiniões, assim elas desenvolvem o objetivo EI02EF01. Durante a semana, a fim de explorar e aprofundar alguns conteúdos, desenvolva as atividades a seguir. E di to ra B ri nq ue -B oo k g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 83g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 83 10/3/20 4:41 PM10/3/20 4:41 PM G U I A P N L D SEMANA 2 Inicie as atividades da semana relembrando as crianças o que elas aprenderam e fizeram na semana anterior. Pergunte qual é a letra inicial do nome de cada uma delas e se gostaram de brincar de Peteca. Conta pra mim! Prepare • caixa de papelão • papel de seda branco • lanterna • fita-crepe • cola quente • palitos de sorvete • tesoura de pontas arredondadas • silhueta de lebre e de tartaruga • Indiozinhos no bote Para cantar e brincar! Providencie rolos de papel higiênico e palitos de churrasco sem as pontas de acordo com a quantidade de personagens da história que será representada no teatro. Desenhe os personagens nos rolos e cole-os nos palitos. Depois, usando uma caixa sem o fundo e decorada como palco de teatro, encene a história. As crianças podem participar das etapas da confecção do teatro sempre que julgar adequado. Outra forma de fazer Ligados e conectados! Pesquise na internet o vídeo O leão e o Rato + 4 Fábulas de Esopo, de Os Amiguinhos Contos e Historinhas, e assista a ele com as crianças. Prepare • papelão • TNT colorido • retalho de tecido • papel-cartão • cola quente • canetas hidrográficas • lápis de cor • fita dupla-face Com a mão na massa Para confeccionar a tela do teatro, recorte o fundo e as abas da caixa. Em seguida, encape a frente da caixa com o papel de seda branco, usando fita-crepe para prendê-lo no papelão. Com o papelão que sobrou do fundo e das abas da caixa, confeccione molduras e use-as para decorar o contorno da tela do teatro. Cole as peças na parte superior e nas laterais da tela usando cola quente. O teatro está pronto! Entregue a silhueta da lebre e da tartaruga para as crianças e auxilie-as na colagem dos palitos de sorvete. Organize as crianças de modo que todas consigam visualizar o teatro de sombras. Posicione-se atrás da caixa com uma lanterna ligada contra a tela, de maneira que as formas sejam projetadas no papel de seda branco. Em seguida, conte a fábula para as crianças. Encene a história até que a turma compreenda o enredo. Depois, promova uma conversa com as crianças para relatarem os fatos e responderem às perguntas a respeito da história. Desse modo, elas desenvolvem os objetivos EI02EF05 e EI02EF08. Para finalizar, promova um momento de brincadeira em que as crianças, organizadas em duplas, contam uma fábula para a turma. Incentive-as a usar a imaginação para criar histórias, dando nome aos personagens e criando uma fala para cada um deles. Com isso, elas desenvolvem o objetivo EI02EF06. Pronto! Vem ver! Em cena! Encena! Nesta semana, as crianças conhecerão outros aspectos da cultura popular brasileira. Explique que elas vão assistir à encenação da fábula A lebre e a tartaruga em um teatro de sombras. Nos momentos em que julgar pertinente, envolva-as na confecção do teatro. Desse modo, as crianças desenvolvem o objetivo EI02CG05. 84 Exemplo de teatro de sombras. Mural de palavras da nossa cultura Nesta atividade, as crianças vão compreender que várias palavras do nosso vocabulá- rio foram herdadas dos povos que construíram a identidade da cultura nacional, como os indígenas, os africanos e os portugueses. Com antece- dência, solicite às crianças que, com a ajuda dos fami- liares, pesquisem palavras da nossa língua originadas da cultura desses povos. Você pode selecionar e enviar materiais para consulta. Oriente-as a trazer o resultado dessa pesquisa para a próxima aula para compartilhar com os colegas as palavras pesquisadas e seus respec- tivos significados e origem. Exemplo de mural de palavras da nossa cultura. Com a mão na massa Enfeite as laterais do TNT com tecido, cole-o nas laterais do papelão como se fossem corti- nas, e escreva o título “PALAVRAS DA NOSSA CULTURA”. Depois dessa etapa, entregue para Ilu st ra çõ es : S ab ri na E ra s g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 84g22_ftd_mp_1ccsn_u4_p082a085_itinerario_4.indd 84 10/3/20 4:41 PM10/3/20 4:41 PM G U I A P N L D Explorando cada momento... Li te ra ci a O mural pode ficar exposto durante todo o ano para que as crianças sempre o consultem. A brincadeira continua Em um momento oportuno, convide os familiares das crianças e a comunidade escolar para apreciar o mural confeccionado. Fotografe o dia da visita e guarde os registros com os cartões no portfólio de cada criança. Lembre-se de pedir autorização dos responsáveis para fotografar as crianças. Vou guardar para te mostrar! M un do na tu ra l e so ci al • Com a ajuda dos familiares, peça às crianças que pesquisem a origem da família delas. Com a pesquisa pronta, confeccione com a turma um livro da cultura familiar. Ele pode ser feito com papel, feltro ou outro material. Aproveite esse momento para explorar as texturas na decoração, como as pinturas com algodão, o preenchimento da capa com materiais recicláveis etc. Dessa forma, as crianças desenvolvem os objetivos EI02TS02, EI02EF09 e EI02CG05. N um er ac ia • Aproveite a atividade da contação de lendas e peça às crianças que contem quantas histórias elas ouviram ou quantos personagense observadas, e onde também os profissionais envol- vidos no processo possam planejar ações pedagógicas para estimular movimentos, curiosidades, progres- sos e potencialidades das crianças. A escola é um espaço de formação do indivíduo, onde as crianças desenvolvem percepções de mundo, por meio de ações educativas carregadas de intencionalidade. Nesse sentido, compreende-se que [...] o ambiente desejável para o bom aprender dentro da escola é aquele que se baseia na criança e num conjunto mais amplo de suas habilidades, incluindo a capacidade de seguir as instruções, a capacidade de comunicar desejos, necessidades e pensamentos verbalmente, além de poder exercitar o entusiasmo e a curiosidade pelo conhecimento, sem deixar de lado a capacidade de ser sensível aos sentimentos das outras crianças. Essa formação do aprendiz se inicia na educação infantil e representa seus primeiros passos firmes rumo à sua trajetória de vida acadêmica. Nesse percurso, o educador infantil tem um papel maior do que apenas conduzir seu aprendiz, pois ele medeia descobertas e prepara seu aluno a aprender a aprender, uma tarefa que deve ser cumprida com responsabilidade, dedicação e acima de tudo conhecimento. MIGUEL, Anna Carolina; CARDOSO, Bruno; SHOLL-FRANCO, Alfred. Treinamento e capacitação de professores e profissionais da educação: importância para o ensino infantil. In: BARR, Marcia Alvaro (Org.). Nerurociências e educação na primeira infância: progressos e obstáculos. Brasília: Senado Federal, Comissão de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, 2016. p. 117-118. D G Li m ag es /S hutte rstock.com g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 10g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 10 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 11 ras de garantir à criança que seja acompanhada com segurança e que os limites da sua busca por autono- mia sejam respeitados. Cada etapa do desenvolvimento infantil serve de base para o aprendizado da etapa seguinte. Cabe, então, às pessoas envolvidas nesse processo se apropriar de cada fase do desenvolvimento infantil e, com estí- mulos adequados, incentivar e propiciar condições favoráveis para que ele aconteça. Após os 18 meses, diversos aspectos do cérebro terão amadurecido o suficiente para permitir processos psicológicos complexos, como a simbolização ou o autorreconhecimento. O cérebro em desenvolvimento é particularmente sensível às influências do ambiente onde a criança cresce, as quais englobam desde a nutrição até os estímulos recebidos. Isso significa que não basta, por exemplo, que as zonas cerebrais encarregadas da linguagem amadureçam, são necessários estímulos tanto físicos como sociais. Quanto às habilidades motoras, por volta dos 18 meses, as crianças são capazes de subir escadas mantendo-se firmes e, aos 2 anos, correm bem. Contudo, a idade em que essas habilidades são adquiridas pelas crianças varia amplamente, assim o desenvolvimento motor não deve ser acelerado por meio de estí- mulos mais desafiadores, pois submeter a criança a objetos ou estímulos inadequados pode ser prejudicial à saúde, de maneira que o tempo não deve servir como uma medida de competição, e sim como forma de diagnóstico por meio da observação do educador e dos familiares. Em torno dos 2 anos, a criança reconhece-se no espelho e passa a brincar de faz de conta (atividade que deve ser estimulada, uma vez que auxilia o desenvolvimento cognitivo e emocional, ajudando a criança a lidar com ansiedades e conflitos e a elaborar regras sociais). A partir dessa idade, as crianças também desenvolvem o senso de identidade, reconhecendo-se como uma pessoa e atribuindo conceitos a si mesmas. Nessa fase, geralmente, reivindica por autonomia, requerendo mais independência. É válido apontar, ainda, que nessa idade as crianças aprendem muito pela observação, o que adiciona uma dose maior de comprometimento dos pais e/ou responsáveis. Nessa fase, as crianças descobrem o mundo ao seu redor e o imitam. As brincadeiras de faz de conta se tornam intensas, pois a imaginação é extremamente fértil, assim elas podem criar histórias e objetos de brincar de maneira incrível, muitas vezes utilizando apenas um objeto ou simplesmente as próprias mãos. Por meio do faz de conta, a criança expressa emoções, medos, inseguranças, angústias, alegrias e demonstra a própria percepção e compreen- são do mundo. Cabe aos pais e/ou responsáveis, cuidadores e educadores observar e ouvir as crianças nessas ocasiões, a fim de afinar a qualidade nas interações, além de favorecer avanços no desenvolvimento da criança. Para isso, as intervenções devem ser bem avaliadas e direcionadas a fim de respeitar a indivi- dualidade da criança. As crianças nessa fase são o que sua imaginação desejar e os objetos transformam-se em suas mãos. É dever do educador proporcionar momentos para que elas vivenciem as brincadeiras imaginativas. É também nessa etapa que, aos poucos, elas vão distinguindo a fantasia da realidade. Dessa forma, a função do educa- dor é observar e, se for preciso, fazer questionamentos para compreender melhor, identificar e nomear as emoções demonstradas, com o intuito de favorecer à criança a percepção de si mesma, de suas emoções e suas ações. Essa é a fase em que a criança também adquire mais competências no que diz respeito à compreensão e à memória. Portanto, ela se desenvolve e se expressa além dos gestos, uma vez que seu vocabulário se amplia e sua linguagem oral é aprimorada. Atividades como a roda de conversa auxiliam para que isso aconteça e propiciam momentos de interação entre as crianças e entre elas e o professor. Além disso, elas são capazes de ampliar suas noções de espaço e localização e identificam alguns caminhos já percorridos. O desenvolvimento das habilidades motoras possibilitam mais autonomia às crianças. Ev G av ri lo v/ S hu tt er st oc k. co m g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 11g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 11 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 12 [...] Nesses primeiros meses do segundo ano, a criança costuma utilizar uma palavra como se fosse frase, o que chamamos de palavra-frase: diz “aga” com a finalidade de dizer “eu que- ro água”. Utiliza gestos, aponta e emite “dá”, referindo-se ao que deseja. A seguir, passa a entender noções um pouco mais abstratas, como “dentro e fora”, “em cima e em baixo”, e começa a construir frases curtas quando se aproxima do final do segundo ano – com duas a três palavras como “dá água”, “qué leite” ou “dá bola mamãe. [...] FRIEDMANN, Adriana et. al. Nota 10 Primeira Infância. Rio de Janeiro: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Fundação Roberto Marinho/Canal Futura: 2013. p. 28. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2020. Dar limites é... [...] • fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam); • ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que no futuro os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade [...] ZAGURY, Tania. Limites sem trauma, construindo cidadãos: para pais do século XXI. 97. ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2019. p. 29. Aos 3 anos, geralmente, as crianças conseguem manter uma conversação. Assim, o educador deve estimular aquelas que se expressam menos e, em relação àquelas que se comunicam com mais desenvoltura, solicitar que ouçam os colegas, possibi- litando espaço de fala para os demais. Nessa fase, o vocabulário infantil se torna mais rico e as frases vão se tornando mais longas; os relatos se mostram mais orga- nizados; a criança expressa suas opiniões e vontades; emite informações; nomeia objetos ao seu redor e pessoas de sua convivência. Na primeira infância, como nas demais fases de desenvolvimento, os pais e/ou respon- sáveis e educadores têm papéis complementarese de grande importância, servindo de referência e aplicando limites, o que orienta o desenvolvimento social das crianças. Ao mesmo tempo, esses agentes contribuem para o senso de autonomia delas. A autorregulação, que inclui o controle dos impulsos e das emoções, bem como o planejamento dos comportamentos e pensamentos, tem na primeira infância, espe- cialmente após os 24 meses, um período de suma importância para o estabeleci- mento de sua base. No período de 2 e 3 anos, a criança inicia os jogos simbólicos, apropria-se da palavra “não” – tão presente nessa faixa etária em que a busca por autonomia é facilmente confundida com agressividade –; aprende regras de boa convivência nas interações com outros pares; e enfrenta desafios de autocuidado e autonomia em tarefas simples, como lavar as mãos, tirar e calçar os sapatos e controlar o esfíncter. Nesse ponto, tornam-se fundamentais o estímulo e o acompanhamento de tais ações, bem como o incentivo a novos desafios e aprendizagens. Os responsáveis precisam estar atentos e estabelecer limites claros, pois necessitam construir uma relação de confiança a fim de que as crianças os respeitem. Nessa idade, a criança apresenta alguns conflitos internos. Na busca pela autonomia, depara-se com as frustrações, que trazem à tona sentimentos como a raiva e a impotência. Nessas ocasiões, muitas vezes, ocorrem os famosos “ataques de birra”. A intensidade e a duração dessas “birras”, bem como o fato de a criança conseguir ou não se acalmar, são aspectos particulares que devem ser avaliados. A partir do segundo ano de vida, as habilidades manuais vão sendo aprimoradas. Assim, a criança apre- cia brincadeiras de encaixes de objetos, de pinturas com tinta, alimenta-se sozinha e desenvolve autono- mia em diferentes funções. As crianças pequenas devem ser estimuladas e preparadas para as próximas fases da vida, cabendo aos envolvidos nesse processo a observação, a atenção, a flexibilidade, a avaliação, a afetividade, a estimulação e os cuidados para que isso aconteça de maneira harmoniosa. brincar, imaginar, criar, expressar-se observar, ouvir, intervir A lo ha H aw ai i/ S hu tt er st oc k. co m Sy da P ro du ct io ns /S hu tt er st oc k. co m M ar ce la P ia la ri ss i g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 12g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 12 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 13 A avaliação na Creche A avaliação na Educação Infantil deve ter como objetivo observar o desenvolvimento das crianças para que seja possível intervir no processo de ensino-aprendizagem de acordo com as necessidades individuais e do grupo, Dessa forma, a avaliação deve estar em sintonia com o planejamento pedagógico didático do professor. Para Carneiro (2010, p. 6) A avaliação na educação infantil consiste no acompanhamento do desenvolvimento in- fantil e, por isso, precisa ser conduzida de modo a fortalecer a prática docente no sentido de entender que avaliar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil implica sintonia com o planejamento e o processo de ensino. Por isso, a forma, os métodos de avaliar e os instru- mentos assumem um papel de extrema importância, tendo em vista que contribuem para a reflexão necessária por parte dos profissionais acerca do processo de ensino. CARNEIRO, Maria da Penha Aparecida Klug Basilio. Processo avaliativo na Educação Infantil. Monografia (Pós-graduação em Educação Infantil). 45 f. Escola Superior Aberta do Brasil, Vila Velha, 2010. p. 6. [...] investigador, de esclarecedor, de organizador de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir refletidamente, criando e recriando alternati- vas pedagógicas adequadas a partir da melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas [...] HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 15. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. p. 20. Por meio das observações, a avaliação formativa permite ao educador que monitore e repense suas práticas a fim de adequá-las às necessidades singulares e plurais das crianças. A BNCC ressalta a importância de observar e registrar a trajetória de aprendizagem e desenvolvimento de cada criança e do grupo enquanto participam das experiências propostas. Os registros podem incluir materiais produzidos pelos professores e pelas crianças (relatórios, desenhos, fotografias, vídeos e textos), eles são importantes instrumentos para compartilhar o desenvolvimento das crianças com seus familiares, além de favorecer às crianças que revisitem suas vivências. Vamos apresentar a seguir dicas de como realizar dois dos tipos de registros: o portfólio e o relatório. A avaliação baseada em portfólio permite, segundo Shores e Grace (2001), o acompanhamento do desen- volvimento socioemocional, físico e escolar das crianças. Além disso, professores e alunos podem rever suas ações ao longo do período de registro do portfólio. Nesse sentido, o portfólio, como ferramenta avaliativa na Educação Infantil, reúne as atividades e expe- riências das crianças e se configura como um instrumento norteador do trabalho docente. A construção do portfólio varia de acordo com o professor e com a instituição de ensino. Há portfólios que registram o período de um bimestre ou trimestre letivo e há os anuais, por exemplo. Além disso, o professor pode optar por incluir frases curtas e explicativas contextualizando o leitor, a coordenação e os pais e/ou responsáveis a respeito das atividades descritas nele. Depois de determinar a estrutura do portfólio e o período de registro das atividades, é importante definir as atividades que farão parte dele. Vale lembrar que, mais do que um material de apreciação estética, o A avaliação é um processo associado às práticas pedagógicas fundamentais, que busca o acompanha- mento do desenvolvimento da criança de acordo com sua fase, além proporcionar ao educador a análise do trabalho pedagógico, no qual ele consegue perceber se o caminho selecionado foi adequado ou se será preciso pensar em novas possibilidades de abordagem didática. O processo de avaliação pedagógica deve levar em conta o olhar atento do educador no acompanhamen- to das conquistas e aprendizagens, em cada uma das nuances do desenvolvimento e das potencialidades inerentes a cada criança. Avaliar é uma tarefa complexa e desafiadora, exigindo um trabalho de qualidade que prevê o mapeamento e a análise das aprendizagens. O papel do professor nesse sentido corresponde ao de g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 13g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p007a013.indd 13 10/3/20 4:22 PM10/3/20 4:22 PM G U I A P N L D 14 • Título • Nome da criança • Nome da escola • Período de registro • Turma • Fotografia da criança Comentários específicos do professor ou relatório final. Apresentar um texto explicativo para contextualizar o leitor. O QUE É PORTFÓLIO? COMENTÁRIOS CAPA Atividades selecionadas, acompanhadas de relatórios de avaliação. ATIVIDADES Modelo de relatório de acompanhamento do desenvolvimento de crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Nome da criança Idade Turma A va lia çã o in ic ia l Período letivo do registro NÃO executa Executa com DIFICULDADE Executa com FACILIDADE D es en vo lv im en to f ís ic o Realiza o movimento mão/olha/objeto. Segura o giz, fazendo traços. Senta-se e levanta-se sem auxílio. Anda de mão dada ou sozinho. Pula com os dois pés. Início do controle de esfíncteres. Considerando que o desenvolvimento das crianças não é linear, vale ter em mãos um relatório individual com aspectos do desenvolvimento infantil que devem ser observados nas crianças ao longo do período de registro. Esses relatórios podem conter observações diárias a respeito das descobertas, dos avanços, dos conflitos e das conquistas de cada criança, e devem ser anexados ao portfólio para que façam parte da avaliação delas. Veja aseguir um modelo de estrutura de relatório com sugestões de habilidades a ser avaliadas no decorrer do trimestre, ou em outro período predefinido, quanto ao desenvolvimento das crianças. portfólio demonstra sistematicamente para a família o desenvolvimento da criança. Assim, é possível escolher atividades que demonstrem, por exemplo, o desenvolvimento psicomotor da criança, como traça- dos e desenhos livres. A seguir, apresentamos um modelo de estrutura de portfólio projetado para caderno de cartografia. P ol in a To m to so va / S hu tt er st oc k. co m g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 14g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 14 10/3/20 4:23 PM10/3/20 4:23 PM G U I A P N L D 15 É importante que a avaliação não seja vista como uma ação classificatória ou punitiva. A criança precisa perceber que seus progressos são valorizados, suas descobertas são importantes, assim a intervenção para esse desenvolvimento avançará com qualidade. Uma conversa entre BNCC e PNA A Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem a finalidade de elevar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo em todo o território brasileiro, seja ele funcional, seja absoluto. A elaboração da PNA surge para melhorar os processos de alfabetização no Brasil e, consequentemente, seus resultados, tanto para a vida das crianças quanto para os números obtidos em avaliações educacionais em níveis nacional e internacional. A BNCC objetiva garantir que aprendizagens essenciais sejam desenvolvidas nos contextos educacio- nais, democratizando o processo de ensino-aprendizagem em escolas públicas e privadas. Esse documen- to exerce função norteadora para que o educador desenvolva de forma segura seu planejamento didático, levando em consideração os objetivos essenciais de aprendizagem previstos para que a criança adquira conhecimentos para exercer e atuar em diversas práticas sociais. Tendo em vista que toda criança tem o direito de aprender e de se desenvolver plenamente, documentos como BNCC e PNA convergem para um objetivo comum: assegurar que as aprendizagens essenciais sejam desenvolvidas no intuito de alfabetizar todas as crianças até o final 2º ano do Ensino Fundamental. A seguir, apresentamos os principais pontos de convergência entre BNCC e PNA para a Educação Infantil. A compreensão das propostas da BNCC e da PNA para a Educação Infantil BNCC PNA Eixos de sustentação da prática pedagógica • As interações com pessoas e objetos em diferentes contextos e situações, que favorecem a ampliação do repertório cultural das crianças. • As brincadeiras, pois é brincando que as crianças representam o mundo e simulam as relações existentes. • As práticas artísticas e físicas combinadas às práticas precursoras de alfabetização atribuem ludicidade à aprendizagem e desenvolvem a atenção, a memória e o poder de concentração das crianças. • O treino musical reforça a consciência fonêmica e a leitura, auxiliando no processo de alfabetização. Intencionalidade educativa • É trabalho do professor refletir, selecionar, organizar, planejar, mediar e monitorar as práticas e interações que vão promover o aprendizado e o desenvolvimento das crianças. • O professor é o agente responsável por identificar os problemas de aprendizagem dos alunos e acompanhar suas conquistas e aprendizagens. So ci ab ili da de Expressa sentimentos. Reproduz gestos de adultos e expressa o que quer com os gestos. Brinca com outras crianças. H ab ili da de s lin gu ís ti ca s Diz o próprio nome e nomeia objetos como sendo seu. Usa frases. Responde a perguntas verbais simples. Canta e imita sons. O bs er va çõ es g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 15g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 15 10/3/20 4:23 PM10/3/20 4:23 PM G U I A P N L D 16 Acompanhar o processo de aprendizagem e desenvolvimento • Avaliar é uma ação pertinente aos fazeres pedagógicos, que inclui duas tarefas: > acompanhar o desenvolvimento das crianças; > acompanhar o trabalho pedagógico realizado. • Avaliação formativa, com foco em avaliações padronizadas sobre o desempenho dos alunos. Rotina • A rotina traduzirá em atividades práticas tudo o que está previsto no currículo alinhado à BNCC para a Educação Infantil. • A rotina de aprendizagem é um elemento essencial para o engajamento das crianças nas atividades de alfabetização. Cultura escrita • É tarefa da Educação Infantil garantir às crianças o acesso à cultura escrita e leitora, para que elas percebam os usos e funções sociais da leitura e da escrita e criem o desejo de fazer parte dessa cultura. • A Educação Infantil deve proporcionar condições mínimas para que a alfabetização possa ocorrer com êxito no 1º ano do Ensino Fundamental. Para o processo de alfabetização, é importante que a criança esteja familiarizada com o mundo dos textos. Na Educação Infantil, a cultura escrita se dá por meio de brincadeiras com a sonoridade das pala- vras e do manuseio de diferentes materiais impressos, por exemplo. A competência leitora figura como eixo central nesses documentos norteadores. Por sua vez, a leitura é essencial para a vivência e o sucesso escolar de todas as crianças e deve ser introduzida o quanto antes na vida das crianças. Antes de se tornar leitores, elas precisam ser expostas a práticas letradas para que o gosto pela leitura seja despertado, por isso, família, cuidadores e professores devem lançar mão de ativida- des que estimulem o interesse das crianças por livros e outras fontes de leitura. Contudo, é no contexto familiar que a criança vivencia os primeiros contatos com o universo letrado. Na Educação Infantil, as crianças são expostas a métodos e estratégias didáticas que têm como objetivo desenvolver habilidades de leitura, para isso é importante identificar como ocorre a aquisição formal da compreensão leitora. Os processos cognitivos que nos conduzem à compreensão leitora são de natureza consciente e inconsciente e os níveis de consciência das diversas camadas linguísticas (fonológica, morfológica, semântica, sintática, pragmática) são classificados em leitores aprendizes e em leitores maduros, assim como em não leitores. As especificidades da alfabetização exigem a intervenção de profissionais preparados, que conheçam os aspectos linguísticos e cognitivos envolvidos e assim possam auxiliar as crianças a enfrentar as inúmeras dificuldades desse processo. No contexto da alfabetização, a literacia se destaca, portanto compreendê-la é essencial para o êxito do processo ensino-aprendizagem. O termo literacia é importado da literatura anglo-saxônica (literacy) e diz respeito ao “conjunto das habilidades da leitura e da escrita (identificação das palavras escritas, conheci- mento da ortografia das palavras, aplicação aos textos dos processos linguísticos e cognitivos de compreen- são)” (MORAIS, 2013, p. 4). A leitura é um marco no que compete à comunicação por intermédio da leitura e da escrita, porém somente ela não habilita a formação de leitores competentes. Sendo assim, é necessá- rio o desenvolvimento de outras habilidades, como o amplo conhecimento de vocabulário. Para melhor conceituar a literacia nos apoiamos no caderno da PNA que diz: Literacia é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produtivo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento [...]. BRASIL. Ministério da Educação. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 21. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2020. g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 16g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 16 10/3/204:23 PM10/3/20 4:23 PM G U I A P N L D 17 [...] A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas. O termo “literacia matemática” originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy, e em português se convencionou chamar numeracianumeracia [...]. BRASIL. Ministério da Educação. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 24. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2020. O processo de alfabetização é constituído pelo ensino das habilidades de leitura e escrita, em que o indi- víduo se torna capaz de codificar e decodificar qualquer palavra proveniente da sua língua. Porém, o obje- tivo é maior que esse, pois o indivíduo deve se tornar capaz de ler, escrever textos com autossuficiência e compreensão, sendo ele capaz de leituras e escritas cada vez mais complexas, produzindo e transmitindo novos conhecimentos. As práticas de literacia familiar são de grande importância para o desenvolvimento das crianças. Além de propiciar momentos agradáveis de interação e afetividade, atuam com impacto no futuro da trajetória escolar. Essas práticas, incorporadas ao cotidiano – como leitura e audição de livros de histórias, manuseio de livros ilustrados, narrativas e conversas de temas variados; ao contato com instrumentos gráficos, como lápis, giz de cera, pincéis, papéis etc., que estimulam as tentativas de escrita; aos jogos e às brincadeiras que envolvam o mundo das letras e dos números, e a tantas outras possibilidades – podem perpetuar a progressão escolar. Ao pensar no processo de escolarização, entendemos que o indivíduo deve adquirir algumas habilidades básicas, como: ler, escrever e resolver operações matemáticas. As habilidades matemáticas, compreendidas como numeracia, vão além da contagem e do reconhecimento dos números, abrangendo o desenvolvimento de diferentes noções que auxiliarão as crianças a resolver situações do cotidiano. Nesse sentido, o caderno da PNA mostra que: [...] A cognição matemática tem demonstrado que, ao contrário do que se pensava, as crianças pequenas já possuem e desenvolvem habilidades matemáticas desde muito cedo. O senso numérico é a capacidade que o indivíduo tem de compreender rapidamente, aproximar e ma- nipular quantidades numéricas. É uma capacidade básica elementar e inata de reconhecer, representar, comparar, estimar, julgar magnitudes não verbais, somar e subtrair números sem a utilização de recursos de contagem, e está presente em todo ser humano, perceptível já no primeiro ano de vida. Por outro lado, as habilidades secundárias dependem de ensino explícito, as quais incluem o conceito de número, a contagem e a aritmética – cálculo e proble- mas verbais (DEHAENE, 1997; DEHAENE; COHEN, 1995). [...] BRASIL. Ministério da Educação. PNA Política Nacional de Alfabetização. Brasília: MEC, SEALF, 2019. p. 25. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2020. Contemplando a numeracia, essa coleção proporcionará, por meio de brincadeiras, jogos, questiona- mentos e outras dinâmicas lúdicas, a oportunidade de desenvolver com as crianças o raciocínio matemáti- co para resolver situações do dia a dia. Tais situações compreendem conceitos e habilidades com números que, mesmo iniciado antes do acesso à escola, têm sua continuidade em sala de aula, cuja complexidade avança de acordo com conhecimentos e habilidades desenvolvidos. As brincadeiras e os jogos impactam o desenvolvimento social e cognitivo das crianças em suas apren- dizagens de forma significativa. As brincadeiras dirigidas influenciam significativamente a aquisição de habilidades acadêmicas, pois quando há estruturação no ambiente, incorporando objetivos de aprendiza- gens ou mesmo modificando os jogos, as oportunidades de aprendizagens são aumentadas. Sendo assim, a coleção tem o intuito de proporcionar brincadeiras, jogos, atividades e outras situações que explorem conhecimentos elementares de numeracia adequados à faixa etária da criança da Educação Infantil. Esses conhecimentos englobam noções de quantidade e número, noções de posicionamento, dire- cionalidade e medidas e noções de tempo, formas geométricas elementares e raciocínio lógico e raciocínio matemático. g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 17g22_ftd_mp_1ccsn_u1_p014a017.indd 17 10/3/20 4:23 PM10/3/20 4:23 PM G U I A P N L D Os utensílios de uso pessoal devem ser periodicamente higienizados, como canecas e/ou garrafas para beber água, que devem ser identificadas com os respectivos nomes. Sala de aula O espelho é item indispensável, pois ele dá suporte para as atividades que desenvolvem a identidade. 18 2 O DIA A DIA NA CRECHE Minhas práticas diárias Todo o espaço da Creche deve ser pensado e estruturado para atender às necessidades e individualida- des das crianças, mas também seu aspecto social deve ser sempre levado em consideração. As crianças pequenas que gradativamente vão aprimorando suas habilidades necessitam de novos desafios e estímu- los para seu desenvolvimento integral, e o espaço escolar deve contribuir para esse aprimoramento. A aprendizagem na primeira infância é predominantemente influenciada pelo ambiente do qual a criança faz parte, pois é nele que acontecem suas interações. Vale ressaltar que, para esse desenvolvimento acon- tecer de forma integral e saudável, é necessária a presença de cuidados referentes a nutrição, saúde e higiene, e de afetividade, segurança, estímulos e atenção. A oferta de educação de qualidade também é essencial, além da somatória de todos esses elementos, com flexibilidade de adaptar qualquer um deles caso seja necessário a fim de fornecer uma boa base para o desenvolvimento saudável. O desenvolvimento do indivíduo é um processo dinâmico e maleável que ocorre por fa tores genéticos, condições do meio no qual está inserido e em função de seu próprio com portamento e ao modo como interage com aqueles fatores. Cada criança tem uma bagagem genética, uma espécie de “código” biológico, que não é determinante para a maioria das funções, mas que influencia os modos como ela irá responder às mudanças que acontecem no ambiente em que se encontra. [...] Comitê científico do Núcleo Ciência pela Infância. O impacto do desenvolvimento na primeira infância sobre a aprendizagem – Estudo I. 2014. p. 6. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 2020. Os ambientes também devem ser estruturados para assegurar o direito das crianças à educação e ao cuidado, estimulando a criatividade e, a exploração do mundo no qual estão inseridas, e proporcionando possibilidades para a apropriação e transformação da cultura nas diferentes linguagens e maneiras de inte- rações com o meio. A organização e o planejamento são de suma importância para que todos esses pontos sejam avaliados e atendidos. Essa mesma estrutura física pode tanto promover a ampliação quanto a restrição das possibilidades de desenvolvimento das crianças. Na Creche, as características físicas dos espaços devem ser organizadas com base em princípios lúdicos, onde seja possível potencializar as vivências e interações entre as crianças e os adultos. As crianças precisam da presença constante do adulto, dos espaços físicos estruturados e de uma rotina planejada para se sentirem seguras e protegidas, além de um profissional que observe suas reações e seu desenvolvimento. Os espaços escolares e as crianças bem pequenas De acordo com a divisão por faixa etária, é importante cada turma ter a própria sala de atividades, sempre respeitando a quantidade máxima recomendada de crianças por adulto. Deve ser um espaço onde as crian- ças sintam-se incentivadas a explorar o ambiente e a se socializarem