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G01 exp1 - Relatório do 1 experimento realizado no laboratório Fisica 2 Experimental (Universidade de Brasília) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade G01 exp1 - Relatório do 1 experimento realizado no laboratório Fisica 2 Experimental (Universidade de Brasília) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/fisica-2-experimental/g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio/4741128?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-brasilia/fisica-2-experimental/3391156?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-brasilia/fisica-2-experimental/g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio/4741128?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-brasilia/fisica-2-experimental/3391156?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio Física Experimental – 01/2017 – Turma H Experimento – Movimento ondulatório: Onda na corda 15/03/2017 Participantes: Daniela Schmitz Vargas – 16/0004675 Matheus Figueredo de Paulo – 16/0036551 Moara Maria Oliveira de Matos – 16/0037026 Introdução: As ondas são perturbações que podem propagar-se em meios ou no vácuo. Deixar expresso o meio em que a onda está se propagando é importante, pois deixa direcionado qual o tipo de onda que se propaga. Ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo, porém, ondas mecânicas não. Este relatório apresenta um experimento realizado com ondas mecânicas, cujas virão a se propagar em uma corda elástica e um fio de nylon através de um oscilador e um excitador. Neste caso, as ondas vibram perpendicularmente à direção de propagação. Também conhecidas como ondas transversais, as perturbações provocadas neste experimento podem ser utilizadas tanto para estudar as relações entre as propriedades físicas de uma onda (objetivo deste trabalho), como, por exemplo, para determinar o epicentro de terremotos (as ondas transversais e longitudinais são de grande importância na área da sismologia, ramo da geofísica). Figura 1: Representação de duas direções de vibração das ondas mecânicas. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio Objetivos: O presente relatório tem como objetivo determinar valores para algumas propriedades físicas das ondas como a velocidade de propagação, frequência, comprimento de onda. Ao relacionar essas propriedades, é possível entender de maneira mais clara como a propagação de uma onda em um meio conhecido se comporta. Esses fatores podem ser observados mantendo um valor fixo e vendo como se comportam uma ou mais variáveis. A constância entre o comprimento de onda e a frequência, a relação entre o comprimento de uma corda e o número de nós e a relação entre velocidade e tensão são algumas das metas propostas a serem exemplificadas e provadas através do experimento realizado. Materiais: • Excitador de ondas PASCO modelo (WA-9857) • Gerador de ondas senoidais PASCO (WA-9867) • Balança de precisão (0,1g) • 1m de corda elástica, 1m de fio de nylon • Conjunto de pesos (total de 450g) com suporte • 2 suportes de fixação • Poste com roldana • 1 trena Procedimento Experimental: Foram realizados quatro procedimentos com o intuito de alcançar o objetivo do presente relatório. Foi utilizada a trena e a balança de precisão para realizar as medidas da corda elástica (com cuidado para que a corda estivesse o menos distendida quanto se fosse possível) e do conjunto de pesos (individual e separadamente), respectivamente. No primeiro procedimento fez-se necessária a escolha de um ponto arbitrário no meio da corda para calcular o quanto a corda havia se distendido por conta da tensão exercida pelo conjunto de pesos. A ideia do ponto é tornar mais fácil e clara a percepção de que, quando a corda está estendida, a densidade linear é diferente de quando está distendida. Verificou-se então, a partir do ponto de referência, que a corda distendeu-se ΔL cm (valores na legenda do procedimento 1). Assim, através do desenvolvimento de uma função (encontra-se no item b. do procedimento 1) que descreve o valor da densidade em função da distensão, foi possível realizar o cálculo da velocidade de propagação e de uma estimativa para a incerteza no valor obtido. No segundo procedimento, utilizando o oscilador e o excitador de ondas, foi-se aumentando a frequência (sendo que a amplitude estava no valor máximo para viabilizar encontrar a frequência fundamental verdadeira, cuja é aquela onde a onda tem menor ressonância). Como produto, têm-se a tabela do item b. do segundo procedimento, onde é possível observar que as frequências aumentam linearmente com o aumento dos nós, assim como o comprimento das ondas diminuem (resultado este que comprova a inversa proporcionalidade entre λ e frequência, já que a velocidade da corda é constante. O gráfico anexo à tabela apresenta a linearidade proposta. No terceiro procedimento foram utilizados os dados obtidos através do procedimento 2. No quarto procedimento fez-se necessária a substituição da corda elástica por um fio de nylon, para que a tensão não altere o comprimento da corda. A tensão foi estabelecida por um peso de 135g, e através do oscilador e do excitador de ondas, foi encontrada uma frequência fundamental para a configuração de 2 nós. Então, foi-se aumentando o peso e consequentemente a tensão, e o produto é a tabela no procedimento 4, onde o número de nós é 2, e os valores associados à esse número e ao peso estabelecido (frequência, velocidade e tensão). O gráfico anexo à tabela é a demonstração da proporcionalidade entre o quadrado da velocidade e a tensão. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 Dados Experimentais e Análises: • Procedimento 1: Legenda ρ0 densidade da corda estendida ρ1 densidade do pedaço da corda distendida M0 massa da corda L0 comprimento da corda estendida M1 massa da corda até o ponto de referência L1 comprimento da corda estendida da origem até um ponto arbitrário L2 comprimento da corda distentida da origem até um ponto arbitrário ΔL variação do comprimento da corda por conta da tensão aplicada ρ(ΔL) função que descreve a variação da densidade em função da distensão v velocidade de propagação da onda para a tensão aplicada vi estimativa para incerteza da velocidade de propagação ◦ Item a) Medir o comprimento de um pedaço de corda não esticada e o seu peso correspondente. M0 = 10,5 ± 0,1 g L0 = 190,0 ± 0,05 cm Calcular a densidade da corda não distendida. Para calcular a densidade linear, realiza-se a divisão da massa pelo comprimento. No caso, M0/L0 = ρ0. Ρ0 = 0,0553 ± 0,0054 g/cm ◦ Item b) Colocar umpeso de cerca de 300g pendurado na corda para estabelecer nela uma tensão. Determine o quanto ela se distendeu. Um ponto arbitrário em cima da corda estendida é capaz de apresentar de forma sucinta o quanto a corda se distendeu por conta da tensão. Na corda relaxada, o ponto marcava L1 cm em relação à origem (onde a cordaa está presa). Após ser tensionada, o ponto estava à L2 cm em relação à origem. Assim sendo, o quanto a corda distendeu é dado por ΔL = L2 - L1. ΔL = 27,4 ± 0,05 cm Determinar a densidade da corda distendida. A corda estendida apresenta densidade linear constante, não importando qual seja a massa da corda (M0 g da corda apresentam ρ0 g/cm de densidade linear, assim como qualquer outro pedaço da massa da mesma corda, desde que ela não esteja distendida). Então, designando um ponto arbitrário na corda, é possível calcular a massa até esse ponto, de maneira bem simples: a massa M1 Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio até esse ponto arbitrário é igual ao produto da densidade ρ0 da corda com a distância entre o ponto onde a corda está presa e o ponto arbitrário, denominado L1. Assim, M1 = ρ0* L1. Tendo o valor da massa desse pedaço da corda, é simples encontrar a densidade da corda distendida. É somente necessário fazer o quociente da massa com o comprimento da corda distendida até o ponto arbitrário: ρ1 = M1/L2 L1 = 120,5 ± 0,05 cm L2 = 147,9 ± 0,05 cm M1 = 6,664 g ρ1 = 0,0450 g/cm Encontrar uma função que descreva o valor da densidade em função da distensão. É útil ter um ponto de referência em relação à origem para desenvolver uma função que descreva o valor da densidade em função da distensão. A referência encontra-se a uma distância L1 cm da origem quando estendida, e a L2 cm da origem quando distendida (ΔL representa a distensão da corda). Já que a corda tem uma densidade fixa quando estendida, a relação entre a massa total da corda e o tamanho total da corda podem ser utilizadas. O produto entre o quociente (M0/L0) e a distância L1 fornece a massa da corda da origem ao ponto de referência. Assim, torna-se simples demonstrar que, a nova densidade será dada pelo quociente entre a massa referente à essa distância e o comprimento L2 da corda distendida, dado pela adição de L1 e ΔL. ρ(ΔL) = M0*L1 / L0*(L1 + ΔL) ◦ Item c) Calcular a velocidade de propagação da onda para essa tensão da corda, usando a expressão v = (τ/µ)1/2. Admitir que a tensão na corda é dada por mg, em que m é a massa utilizada e g = 9, 8 m/s2 . Neste caso, é utilizada a conversão de g para cm/s2. O valor atualizado de g = 980 cm/s2, e o produto com a massa da corda (M1) são responsáveis por designar um valor para τ. Como a tensão agora é conhecida, e a densidade na corda estendida também, basta realizar o quociente, seguido pela raíz quadrada do resultado. v = 2.660,4 cm/s (demonstrar na analise de dados) ◦ Item d) Obter uma estimativa para a incerteza no valor obtido para a velocidade de propagação. Adota-se, para o cálculo de propagação de erros máximos em condições de soma e subtração e multiplicação e divisão: • A=B±C, ou A = BC ou A=B/C A fórmula: ∆ A A = ∆ B B + ∆C C Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 Em outro caso, sendo v uma grandeza dependente de duas variáveis, T e µ, o valor da incerteza em V, V , pode ser expressa em termos das incertezas em T e µ (T e B, respectivamente) através da fórmula: ∆ v= √ ( δ v δ t ×σ t ) 2 +( δ v δ μ ×σ μ) 2 Neste caso, o erro relativo do resultado será dado pela raiz quadrada da soma dos quadrados dos erros relativos de cada fator. • Procedimento 2: Legenda (P. 2, 3 e 4) n número de nós fn frequência fundamental de acordo com a quantidade de nós Δfn frequência calculada λn comprimento de onda de acordo com a quantidade de nós m massa colocada no suporte para peso τ tensão aplicada na corda e erro instrumental ◦ Item b) Ajustar o oscilador para frequência f = 0 Hz e aumentá-la devagar até encontrar a frequência fundamental. Anote essa frequência e o comprimento de onda correspondente. f1 = 9,1 ± 0,1 Hz λ1 = 292,3 cm ◦ Item c) Aumentar a frequência até encontrar os valores para n = 2, 3, . . ., anotando os respectivos comprimentos de onda e as respectivas incertezas nesses valores. Colocar os valores em uma tabela com os valores respectivos de n, f, e λ. n fn (Hz) Δfn (Hz) λn (cm) Δλ (cm) e 2 18,5 18,2 143,8 0,05 0,5 3 27,6 27,3 93,39 0,05 0,5 4 37,8 36,4 70,38 0,05 0,5 5 47,0 45,5 56,60 0,05 0,5 6 56,4 54,6 47,17 0,05 0,5 7 65,4 63,7 40,67 0,05 0,5 8 74,6 72,8 35,66 0,05 0,5 Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio ◦ Item d) Fazer um gráfico de f em função de 1/λ e obter a constante de proporcionalidade e incerteza. Figura 2: Gráfico da frequência em função do inverso do comprimento de onda. • Procedimento 3: ◦ Item a) Utilizando os dados do procedimento 2, fazer um gráfico de λ vs 1/n e verificar que o coeficiente angular da reta é igual a 2L dentro das respectivas incertezas experimentais. Figura 4: Gráfico do comprimento de ondas versus inverso dos nós. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 • Procedimento 4: ◦ Item b) Colocar um peso de 100 g e determinar a frequência para a qual se tem uma configuração com n = 2. f2 = 34,1 Hz λ2 = 147,9 ± 0,05 cm ◦ Item c) Aumentar o peso de 50 em 50g, alternando os pesos de 50g e 100g, até atingir 450g e, para cada peso, encontre a frequência correspondente para obter n = 2 e fazer uma tabela de f, v, m e τ. m (g) v (cm/s) f2 (Hz) τ (g*cm/s2) 185 6.552,0 44,3 181.300 235 7.424,6 50,2 230.300 285 8.060,6 54,5 279.300 335 8.681,7 58,7 328.300 385 9.554,3 64,6 377.300 435 10.116,4 68,4 426.300 485 10.708,0 72,4 475.300 ◦ Item d) Mostre graficamente que v (τ)1/2 . Figura 5: Gráfico da velocidade em relação à raíz da tensão. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio Conclusão: A propagação de ondas mecânicas nos esclarece que, não somente sendo fatores independentes, as propriedades físicas entre formam conexões que auxiliam no entendimento da maneira como uma onda interage com o meio. Foram provadas experimentalmente as relações de inversa-proporcionalidade entre o comprimento de onda e a frequência, e a proporcionalidade da velocidade com a frequência e com o comprimento de onda (resultados estes que puderam ser observados nos gráficos dos procedimentos 2, 3 e 4). É possível, então, tendo ciência dessas propriedades e suas relações, não somente prever o comportamento da onda, como também estudar o próprio meio em que ela se propaga. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 Bibliografia: Halliday, Walker e Resnick, Fundamentos de Física - 2, Editora LTC. Baixado por Eduardo (edrob518@gmail.com) lOMoARcPSD|44694152 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=g01-exp1-relatorio-do-1-experimento-realizado-no-laboratorio