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<p>Conteudista: Prof.ª M.ª Elisangela Pereira de Queiros Mazuelos</p><p>ESTUDOS DE CASO</p><p>FECHAMENTO</p><p>Revisando os Conceitos</p><p>Material Complementar</p><p>Estudo de Caso 1</p><p>Estudo de Caso 2</p><p>Estudo de Caso 3</p><p>Feedback</p><p>Referências</p><p>Plano de Acompanhamento de Carreira em Serviço</p><p>Social V.</p><p>Olá, estudante!</p><p>Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar a</p><p>atividade através das situações-problema mais à frente.</p><p>Competências Necessárias para o Serviço Social no</p><p>Século XXI</p><p>Página 1 de 7</p><p>Revisando os Conceitos</p><p>Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao</p><p>conteúdo online para que você assista à videoaula.</p><p>Será muito importante para o entendimento do</p><p>conteúdo.</p><p>A maioria das profissões deverá desenvolver competências para o trabalho ou adaptações</p><p>importantes na esfera tecnológica, em alguns casos esse cenário carrega consigo fatores</p><p>positivos como rapidez de respostas as demandas como maior fluidez. No caso do serviço</p><p>social mudanças são necessárias como adoção de ferramentas tecnológicas para o cotidiano</p><p>da sua atuação, entretanto, como bem relembra Iamamoto (2000) em epígrafe as profissões e</p><p>com recorte para o serviço social devem ter a capacidade em decifrar a realidade para a</p><p>construção de trabalhos criativos e inventivos.</p><p>Uma das estratégias para decifrar a realidade é a adoção de interpretações com apoio da</p><p>análise de conjuntura, cuja premissa está em avaliar algumas categorias.</p><p>Tabela 1 – Aproximação a Realidade</p><p>Acontecimento Cenários</p><p>Fatores e relação</p><p>de forças</p><p>Fonte: Adaptado de MAZUELOS, 2024</p><p>De acordo com Souza (1997, p. 10) a categoria acontecimento deve ser analisada diferenciando</p><p>fatos de acontecimentos, ele aponta “na realidade ocorrem milhares de fatos [...], mas somente</p><p>alguns desses fatos são acontecimentos”. Como avaliar os acontecimentos, o autor observa que</p><p>acontecimentos tem sentido especial para um país, uma classe social, um grupo social ou uma</p><p>pessoa.</p><p>- IAMAMOTO, 2000, p. 20</p><p>“[…] desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir</p><p>propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a</p><p>partir das demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional</p><p>propositivo e não executivo.”</p><p>Primeiro ato para a capacidade de decifrar a realidade passa por esse estudo, separar fatos</p><p>(corriqueiros) de acontecimentos. No que se refere a cenários o mesmo autor (SOUZA, 1997</p><p>p.14) argumenta que cenários são locais em que as ações das comunidades/sociedades</p><p>acontecem, vejam o exemplo que o autor revela: “ações da trama social e política se</p><p>desenvolvem em determinados espaços que podem ser considerados como cenários [...]</p><p>cenários de guerra, cenários de luta”.</p><p>Atores, nesse caso um indivíduo pode ser um ator se representa algo para a sociedade uma mãe</p><p>pode ser um ator social desde que seus ideais de luta sirvam para p bem comum. Na relação de</p><p>forças grupos sociais, diferentes atores podem desenvolver a relação de forças ou até mesmo</p><p>essas forças coexistam nesse ponto é importante detectar as relações de forças vamos</p><p>observar esses pontos em conjunto para analisar se conseguimos interpretar a realidade.</p><p>O profissional da atualidade para fazer a leitura crítica da realidade pode com a análise de</p><p>conjuntura desvendar situações. Acontecimentos separar fatos (sem relevância) de</p><p>acontecimentos, vejamos: Maria é assistente social cotidianamente atende mulheres para</p><p>orientação sobre o programa social bolsa família, em um desses atendimentos Maria atendeu</p><p>uma mulher vítima de violência doméstica (acontecimento).</p><p>No cenário atente-se para uma análise mais ampla, o assistente social pode ser convocado para</p><p>esclarecimentos em uma reunião de equipe para contribuir com seu parecer o cenário é o local</p><p>de trabalho. Se o mesmo técnico(a) for convocado para prestar esclarecimentos no fórum na</p><p>presença de um juiz, o cenário muda e requer postura diferente do técnico(a).</p><p>Atores, a palavra significa pessoa que interpreta um papel, nos atendimentos sociais os atores</p><p>são sujeitos que estão em posição de reivindicar direitos de grupos sociais, instituições também</p><p>podem ser atores. Nesse quesito espera-se de o profissional identificar os atores e como pode</p><p>contribuir para a resolução das reivindicações.</p><p>Relação de forças, vivem em sociedade é conviver com as contradições, grupos distintos lutam</p><p>por direitos diferentes, a questão partidária influência nos grupos sociais e nas políticas, esse</p><p>enredo é analisado a partir da relação de forças.</p><p>Figura 1 Relação de forças</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>#ParaTodosVerem: a imagem apresenta da esquerda para direita uma mulher de</p><p>terninho preto com camisa branca e está usando salto preto. Ela está puxando uma corda</p><p>de sisal para seu lado esquerdo em cima de penhasco. Na outra imagem um homem</p><p>usando terno cinza e gravata. Ele está puxando a corda para seu lado direito. Ao fundo da</p><p>imagem um céu nublado com nuvens espessas. Fim da descrição.</p><p>Portanto, para atingir o propósito de interpretar a realidade esse profissional ao longo da carreira</p><p>precisa desenvolver a competência crítica que a análise de conjuntura pode colaborar uma vez</p><p>que essa é uma ação/habilidade esperada pelo profissional do século XXI.</p><p>O pensamento crítico enquanto conceito não é novo, está associado a Grécia e aos filósofos</p><p>como Platão e Aristóteles, todavia, esse conceito encontrou maior desenvolvimento com outro</p><p>filósofo Max Black que impulsionou a construção de um pensar crítico alicerçado em evidências</p><p>e análises robustas sobre modos de agir e pensar, na atualidade o contrário do pensar crítico</p><p>são as fake News.</p><p>Como apontado, o assistente social na sua atuação precisa se pautar em decifrar a realidade,</p><p>todavia, a realidade deve ser consubstanciada em fatos, evidências a ciência a partir desse</p><p>recorte com o olhar técnico-científico, uma vez que o trabalho do assistente social também</p><p>passa em interagir no cotidiano das pessoas em situação de exclusão social, portanto é</p><p>necessário ler a realidade com base em fatos.</p><p>Para que essa leitura encontre bases de interpretação é relevante relembrar o objeto de</p><p>intervenção da profissão que está pautada nas expressões da questão social, para tanto vamos</p><p>diferenciar os conceitos:</p><p>- IAMAMOTO 2001, p. 43</p><p>“Uma das questões que permeiam o (a) Assistente Social é desenvolver</p><p>sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho</p><p>criativas capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas</p><p>emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só</p><p>executivo.”</p><p>“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais</p><p>variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as</p><p>experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na</p><p>A Questão Social precisa de análises para fazer sentido as intervenções profissionais para tanto</p><p>é fundamental sua compreensão, Iamamoto (1997) aponta que a questão social está no cerne do</p><p>sistema econômico, que gera desigualdades na produção e reprodução de mercadorias, estas</p><p>desigualdades são manifestadas no cotidiano das pessoas e os assistentes sociais atuam</p><p>exatamente nestas desigualdades na tentativa de efetivar os direitos sociais destinados a</p><p>população.</p><p>O resultado da questão social, estão presentes nas constantes transformações no mundo do</p><p>trabalho que interferem na vida das pessoas, esse sistema atinge o trabalho vivo ao substituir a</p><p>máquina pelo trabalho a economia expulsa as pessoas do trabalho e do seu sustento gerando</p><p>desproteção social.</p><p>Obviamente que as tecnologias são imperativas na sociedade, todavia esse tema deve ser</p><p>dialogado e ampliado para a sociedade o debate central como amenizar os impactos</p><p>tecnológicos para as populações uma vez que o trabalho é inerente.</p><p>O trabalho nas sociedades é constitutivo do ser social é construção de identidade, valor,</p><p>manutenção da vida portanto, a falta deste elemento ou os trabalhos precários atingem as</p><p>sociedades e transforma as relações sociais.</p><p>A ausência</p><p>de trabalhos/empregos ou a precarização de atividades sem proteção social afetam</p><p>negativamente as sociedades o que é considerado também como expressões da questão social,</p><p>é o resultado da contradição da Questão Social, ou seja, observa-se as vulnerabilidades</p><p>advindas do não trabalho a falta de habitação para a população ou habitações precárias,</p><p>- IAMAMOTO 1997, p. 14</p><p>assistência social pública etc. Questão social que sendo desigualdade é</p><p>também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a</p><p>ela resistem, se opõem.”</p><p>educação fragilizada, desproteção no trabalho ou trabalhos sem registros constantes mudanças</p><p>nesse seguimento que estão presentes na sociedades e aumentam a desigualdade.</p><p>Essas observações são relevantes por razões diferentes, os sujeitos que vivem as expressões</p><p>da questão social potencialmente são usuários dos (as) assistentes sociais cabendo a esse</p><p>profissional entender o recorte da desigualdade dessa população desde os primórdios. Outra</p><p>questão, as expressões da questão social são muitas portanto, o (a) profissional de alguma</p><p>maneira a depender da área de atuação tem olhar mais apurado sobre determinada expressão.</p><p>Esse técnico (a) está inserido em um contexto contraditório em um momento social, político e</p><p>econômico desafiante esta ocasião exige do profissional postura crítica analítica como</p><p>reafirmado anteriormente Iamamato (2001 p.34), “devemos ser o profissional inventivo frente as</p><p>demandas que estão postas”.</p><p>Dessa feita, é necessário compreender que a profissão do século XXI tem demandas reais e que</p><p>exige intervenções para além da execução de políticas sociais, sendo assim, é essencial</p><p>estudar o objeto de atuação do (a) assistente social, sem entendê-lo corre-se o risco de</p><p>intervenções imediatistas que não resultaram em efetividade (IAMAMOTO 2001) relata que o</p><p>técnico(a) sem a compreensão da análise crítica adere ao perfil fatalista ou messiânico.</p><p>- PAUGAM, 2003, p. 95</p><p>“Confrontados com a escassez de ofertas de emprego em certos setores</p><p>de atividade, os desempregados com idade que dificulta a reinserção</p><p>profissional são tomados por um sentimento de angústia, que se liga à</p><p>perspectiva de reais dificuldades financeiras e ao mesmo tempo o peso da</p><p>humilhação.”</p><p>Para autora, o profissional fatalista é aquele que na sua prática não observa outras</p><p>possibilidades de intervenção, e por essa razão resume a prática apenas ao atendimento sem</p><p>muitas esperanças de mudança. O messiânico ao contrário é aquele técnico (a) que acredita que</p><p>os assistentes sociais devem salvar os assistidos das desigualdades e não compreendem o</p><p>cenário social a autora é incisiva o(a) assistente social deve sair dessas linhas.</p><p>Estudiosos apontam que o serviço social contemporâneo atua na efetivação de direitos com a</p><p>perspectiva educativa e reflexiva competências alinhadas a robustez teórica e metodológica</p><p>articulada a sua prática assim, a dimensão da prática não se isola da compreensão teórica</p><p>renovada, nem da questão ético-política. Portanto, a prática, segundo Batista (2014, p. 37) “é</p><p>uma categoria teórica que nos possibilita compreender como se efetiva o processo de</p><p>constituição do ser social”.</p><p>Para ser um profissional que busca a qualificação e sabe o que quer em sua carreira e tem</p><p>objetivos claros de crescimento na carreira o caminho passa em explorar textos, livros sites,</p><p>mídias sociais, vídeos e ler os clássicos da profissão como Jose Paulo Neto, Marilda Vilela</p><p>Iamamoto e Maria Lucia Martineli são autoras instigantes para manter-se atualizado (a).</p><p>Competências para Esse Século</p><p>- LARROSA, 2001, p. 53</p><p>“A formação é como uma viagem aberta, uma viagem que não pode estar</p><p>antecipada. É uma viagem interior, uma viagem na qual alguém se deixar</p><p>influenciar a si próprio, se deixa seduzir e solicitar por quem vai ao seu</p><p>encontro, e na qual a questão é esse próprio alguém, a constituição desse</p><p>próprio alguém, e a prova é a desestabilização desse próprio alguém.”</p><p>Como apontado as competências perpassam pela adesão tecnológica bem como compreender</p><p>as ferramentas que podem impulsionar a profissão sem deixar de lado a análise crítica e leitura</p><p>ampla da realidade social. O profissional mesmo com os avanços próprios da história não se</p><p>descaracteriza, desse modo o serviço social atua na efetivação de direitos com ações</p><p>profissionais reflexivas e críticas, de modo que a utilização de qualquer instrumento faça sentido</p><p>na atuação os instrumentos ou procedimentos, de acordo com Santos (2013, p. 26) são:</p><p>A profissão se caracteriza por ser generalista, entretanto generalista não significa simplista as</p><p>competências alinham-se com as dimensões fundamentadas na profissão, portanto, ser um</p><p>profissional que trabalha na dimensão teórica metodológica, ética política e técnico operativa,</p><p>esses elementos fazem do profissional um agente gabaritado, observe profissões de cunho</p><p>generalista infere-se requer enraizamento técnico e maior foco na carreira bem como</p><p>direcionamento profissional.</p><p>“[...] conjuntos de atividades que o profissional realiza, mobilizando esses</p><p>instrumentos. Neste sentido, os procedimentos podem ser de caráter</p><p>individual, coletivo e administrativo-organizacional e não se confundem</p><p>com as ações desenvolvidas pelos profissionais e nem, necessariamente</p><p>com a intervenção profissional.”</p><p>“Alice perguntou: Gato Cheshire... pode me dizer qual o caminho que eu</p><p>devo tomar? Isso depende muito do lugar para onde você quer ir – disse o</p><p>Gato. Eu não sei para onde ir! – disse Alice. Se você não sabe para onde ir,</p><p>qualquer caminho serve.”</p><p>Direcionamento de carreira envolve perguntas como a profissão realiza o que na sociedade?</p><p>Como eu executo a profissão? Qual é a linha teórica que fundamenta a profissão? Essas</p><p>indagações fazem parte do serviço social e ajudam a compreender a identidade profissional,</p><p>com apoio da professora Maria Lucia Martinelli, que é assistente social e com larga contribuição</p><p>no eixo da identidade em um dos seus artigos ela se apresenta assim:</p><p>A autora relata que há várias décadas atua nessa profissão e tem atravessado a vida com ela,</p><p>portanto, acumula prática suficiente um dos livros expressa que o (a) assistente social é uma</p><p>das poucas profissões que mais próximo chega da vida cotidiana das pessoas portanto, sabe</p><p>dos inúmeros desafios dessas famílias.</p><p>Em geral os sujeitos que os assistentes sociais trabalham vivem à margem do consumo muitos</p><p>em situação de vulnerabilidade social precisam de orientação, esclarecimento,</p><p>encaminhamentos e intervenção para que seus direitos sejam efetivados.</p><p>No século XXI a profissão se mostra uma das mais relevantes, isso ocorre pelo enfrentamento</p><p>das desigualdades que acomete a humanidade na esfera global os deslocamentos forçados de</p><p>pessoas por guerras, eventos climáticos e perseguição religiosa em curso projetam a</p><p>necessidade de investir em profissões com olhar humanitário (técnico) e interventivo como é o</p><p>caso do serviço social.</p><p>A presença do assistente social está em setores da sociedade como: educação, saúde, meio</p><p>ambiente, espaços jurídicos como fóruns, penitenciárias e delegacias, CRAS centros de</p><p>- CARROLL, 2013, p. 73</p><p>“Muito, prazer sou uma assistente social.”</p><p>referências de assistência social e CREAS centros de referência especializado em assistência</p><p>social, meio ambiente, atuação em situação de calamidades públicas, portanto, a população</p><p>reconhece o trabalho de assistentes sociais.</p><p>Essas descrições da profissão, também evidenciam a necessidade de planejamento da própria</p><p>profissão (MARTINELLI, 2016), alerta que para entrar na vida das pessoas e realizar as</p><p>intervenções esse profissional precisa compreender o cenário social, as políticas sociais, atuar</p><p>com a mediação dessas políticas, utilizar de instrumentos de trabalho para a realização da</p><p>própria profissão, encaminhamentos, relatórios, pareceres, visitas domiciliares e técnicas,</p><p>reuniões de trabalho, além de coordenarem e executarem as políticas sociais dentre outras.</p><p>São atuações importantes e</p><p>distintas, que precisam de organização e planejamento essas</p><p>ações para serem efetivadas contam com habilidades e competências, a título de ilustração a</p><p>rede social LinkedIn disponibilizou artigo intitulado "8 Habilidades para o Século XXI", dentre as</p><p>quais pensamento crítico, criatividade, liderança e responsabilidade, solução de problemas,</p><p>comunicação, colaboração, resiliência e habilidades digitais. Desse modo, cada profissão deve</p><p>imergir nas habilidades destacadas para atuar nesse século como em ações individuais para</p><p>desenvolver estratégias que impulsionem suas capacidades e habilidades.</p><p>Leitura</p><p>As 8 Habilidades do Século 21</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>https://www.linkedin.com/pulse/8-habilidades-do-s%C3%A9culo-21-n%C3%ADnive-macedo</p><p>Tabela 2 – Dimensões Identitárias do Serviço Social</p><p>O que faço Como faço Resultados</p><p>Identidade</p><p>Teoria e</p><p>instrumentos</p><p>Qualificação</p><p>Fonte: Adaptada de Mazuelos, 2024</p><p>A profissão por ter histórico de caridade nos primórdios e vinculada a igreja católica ainda</p><p>carrega algumas características desse período que está em constante transformação. Após a</p><p>ruptura com o conservadorismo o serviço social deixou de lado práticas assistencialistas e na</p><p>atualidade intervém com a classe trabalhadora em busca de efetivação de direitos sociais.</p><p>É importante rememorar a história da profissão para abandonar o passado, a reafirmação da</p><p>identidade profissional contribui com essa perspectiva:</p><p>A observância da identidade profissional atrela-se ao saber fazer que está também presente</p><p>nos instrumentos utilizados pela profissão, os instrumentos são chamados de dimensão</p><p>operativa que é a prática profissional o saber fazer da profissão, o saber fazer implica</p><p>direcionamentos (ideológicos) que precisam de regulamentos (Leis) como o código de ética</p><p>- MARTINELLI, 2011, p. 17</p><p>“[...] a identidade profissional está sendo pensada dialeticamente, como</p><p>uma categoria política e sócio-histórica que se constrói na trama das</p><p>relações sociais, no espaço social mais amplo da luta de classes e das</p><p>contradições que a engendram e são por elas engendradas.”</p><p>profissional e o projeto ético político da profissão bem como a Constituição Federativa do Brasil</p><p>de 1988 que consubstancia a prática cidadã.</p><p>O profissional do século XXI está voltado para práticas e discussões que permeiam a reflexão</p><p>da cidadania e direitos sociais esse é o profissional que:</p><p>O código de ética da profissão enumera princípios como a liberdade valor central, a ampliação</p><p>da cidadania, defesa da democracia, defesa da classe trabalhadora dentre outros elementos. O</p><p>código de ética (1993, p. 17), direciona a profissão para o projeto ético político que compreende a</p><p>transformação social para uma sociedade mais justa e igualitária como é possível observar no</p><p>código de ética e projeto ético político.</p><p>Na conjuntura atual os profissionais atuam na execução da política de assistência social,</p><p>gerenciam, planejam, organizam, lideram e executam políticas públicas e práticas</p><p>organizacionais etc. As novas dimensões tecnológicas fazem parte desse novo tempo e assim,</p><p>impulsionam as carreiras para o uso das mídias. No caso do serviço social é possível recorrer</p><p>as diversas mídias para executar a ação, por exemplo na visita domiciliar ao planejar essa</p><p>tarefa pode-se recorrer a visualização prévia do território (bairro).</p><p>- MARTINELLI, 1998, p.29</p><p>“Pode atuar nas relações interpessoais e grupais além de outras temáticas</p><p>é uma profissão interventiva e veiculadora de informações educativas que</p><p>pode concretizar consciência ao dinamizar espaços educacionais não</p><p>formais.”</p><p>Site</p><p>Google Maps</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Nos estudos sócios econômicos outro instrumento de atuação, é possível armazenar dados que</p><p>podem compor futuros relatórios em drives como os disponíveis no Google Drive, outro</p><p>benefício das mídias é a qualificação contínua há uma centena de cursos de diversas áreas para</p><p>a atualização técnica, e é necessário ficar antenado ao mercado de trabalho e relacionamentos</p><p>profissionais como as plataformas LinkedIn e Infojobs.</p><p>Qualquer carreira necessita gestão, quando esses pontos são esclarecidos resultam em</p><p>atendimentos de qualidade trabalhar com as desigualdades impõe aos profissionais desafios</p><p>como a observação sistemática da própria profissão e atenção as mudanças sociais,</p><p>econômicas e políticas do país.</p><p>As desigualdades sociais colocam em perspectiva para os técnicos(as) desafios como atuar em</p><p>resolução de problemas complexos uma das competências exigidas para o século XXI a</p><p>proposta permeia uma atividade centrada na mediação e resolução de conflitos.</p><p>Obviamente que muitos problemas são resultados da desigualdade social, das incapacidades de</p><p>gestão do Estado com a coisa pública com a precarização do trabalho e retirada de direitos</p><p>sociais, todavia, o profissional sabendo dessa questão pode usar a mediação como uma</p><p>ferramenta de atuação um instrumento.</p><p>https://www.google.com.br/maps/@-23.5503616,-46.5436672,12z?entry=ttu</p><p>A comunicação clara e objetiva é também mecanismo de trabalho dos técnicos (as) a partir dela</p><p>se orienta os assistidos, se encaminha e promover-se articulações dentro da rede social, cabe</p><p>ao profissional a partir da comunicação decodificar a demanda e devolver para os sujeitos em</p><p>forma de orientações e ou intervenções esse processo passa pela comunicação.</p><p>Buscar a clareza ao falar é determinante, a comunicação e a informação são estratégias para</p><p>democratizar os direitos, os profissionais devem ter cuidado ao usar palavras técnicas ou</p><p>jargões que não fazem sentido para os usuários para orientar as pessoas é perene o uso</p><p>palavras que façam parte do repertório do usuário.</p><p>Para os técnicos (as) é difícil a compreensão da história da família pela complexidade que são as</p><p>desigualdades sociais, situações de extrema pobreza demanda maior qualificação profissional,</p><p>por essa razão, espaços entre as entrevistas podem ajudar o profissional a montar a história e</p><p>demanda da família para não focar apenas na recolha de dados.</p><p>Figura 2 Desigualdades urbanas</p><p>Fonte: Getty Images</p><p>#ParaTodosVerem: imagem mostra uma calçada com barracas em torno. Da esquerda</p><p>para direita uma barraca na cor verde. Da direita para esquerda outra barraca maior na</p><p>cor azul. Ao lado outra barraca verde. Representa a desigualdade social que empurra</p><p>pessoas para ruas. Fim da descrição.</p><p>O desenvolvimento interpessoal do técnico(a) é um promotor de qualificação, as entrevistas</p><p>sociais podem ser penosas sem a potencialização da tolerância evitando por exemplo, acelerar</p><p>o tempo do entrevistado essas são habilidades e competências que dão suporte ao profissional</p><p>a intervir de forma assertiva.</p><p>Atuação e Desenvolvimeto Profissional, Foco na</p><p>Carreira</p><p>José Saramago ganhador do prêmio Nobel de literatura nessa frase, evidencia que é importante</p><p>olhar com cuidado reparar nos detalhes, a frase contribui para desenvolver-se na profissão</p><p>escolhida. E como fazer isso, com tantas demandas impostas, uma das respostas talvez se</p><p>vincule a questão da prioridade e de focar no que se está fazendo.</p><p>A atuação e o desenvolvimento profissional são parte de ações cotidianas e decisões que</p><p>favorecem ou não a profissão, o trabalho focado ajuda e envolve o técnico na sua realidade, o</p><p>uso exagerado de smartfones no trabalho retira a concentração, é importante as tecnologias,</p><p>todavia, sem exageros assistentes socais lidam com a fragilidade humana, com as rupturas</p><p>impostas pela condição social.</p><p>- SARAMAGO, 1995</p><p>“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.”</p><p>Nos atendimentos, entrevistas, visitas e reuniões o foco e o olhar técnico fazem a diferença</p><p>claro que a realidade do trabalho por vezes se impõe e o cotidiano pode ser atravessado por</p><p>demandas, entretanto, a profissão tem toda a condições de ultrapassar as barreiras buscar</p><p>atendimentos assertivos.</p><p>Muitos estudiosos, apostam que será necessário retroceder ao uso de smartfones pelo menos</p><p>no âmbito escolar essa questão</p><p>está sendo debatida por conta de observações relacionadas a</p><p>ampliação do desinteresse, dificuldade de memorização, distrações ampliadas nas aulas,</p><p>inadequação de habilidades manuais e perda de foco estão associados ao uso exagerado de</p><p>aparelhos celulares.</p><p>Essa realidade não é diferente para os técnicos(as) passar muito tempo sem objetivo em</p><p>celulares pode atrapalhar até mesmo o avanço da carreira, o desenvolvimento profissional é</p><p>inconteste investir em habilidades ligadas a inteligência emocional e continuação em estudos</p><p>profissionais são medidas vinculadas ao avanço profissional.</p><p>O serviço social atual não é um produto acabado, a profissão está passível de alterações,</p><p>reformulações, discussões entre a categoria, o objeto de sua atuação é amplo complexo envolve</p><p>elementos sociais, políticos e econômicos que exigem postura crítica, reflexiva e interventiva.</p><p>“Todo instrumental utilizado pelo assistente social não pode ser visto, analisado e aplicado</p><p>isoladamente” (NETTO, 1996 apud BATTINI, 2004, p. 2).</p><p>Compreender a função dos instrumentais operativos é importante porque se vinculam à reflexão</p><p>sobre o cotidiano dos sujeitos atendidos nos espaços de atuação. Ao atender o usuário, que</p><p>objetivo se pretende alcançar? Em tese, a ação final é a efetivação de direitos. Portanto, a</p><p>utilização de instrumentais deve levar à compreensão do objeto e do objetivo do trabalho do</p><p>assistente social, razão pela qual é preciso dirimir as dúvidas acerca da utilização de</p><p>determinadas instrumentos e ferramentas.</p><p>Cada instrumento de trabalho tem uma finalidade e precisa de sentido. Ater-se a cada</p><p>ferramenta pode contribuir para melhorar o desempenho no atendimento à população usuária.</p><p>Cabe ressaltar o que diz Santos (2013, p. 67), a respeito de ação profissional e procedimentos:</p><p>“ação profissional tem uma extensão maior e dá conta do fazer”.</p><p>Quando se refere ao cotidiano profissional, pode-se inferir que o(a) assistente social está em um</p><p>contexto operativo que contempla orientações, encaminhamentos, planejamentos, visitas</p><p>técnicas, plantão social etc. Os processos de trabalhos devem respeitar as dimensões teórico-</p><p>metodológicas e ético-político. O percurso para efetivação de direitos da população precisa de</p><p>ações profissionais reflexivas e críticas, de modo que a utilização de qualquer instrumento faça</p><p>sentido na atuação. Sobre os procedimentos, Santos (2013, p. 26) os define como:</p><p>Os assistentes sociais atuam em diversas áreas, em espaços denominados socioassistenciais.</p><p>Espera-se do(a) profissional a reflexão crítica, bem como estratégias para efetivar direitos</p><p>sociais. Sua intervenção deve se pautar em referenciais teórico-metodológicos, ético-político e</p><p>técnico-operativos, bem como ajustar-se ao direcionamento do projeto ético-político,</p><p>possibilitando instrumentalização crítica-reflexiva.</p><p>Portanto, a dimensão da prática não se isola da compreensão teórica renovada, da teoria social</p><p>crítica da profissão, nem da questão ético-política. Portanto, a prática, segundo Batista (2014, p.</p><p>37) “é uma categoria teórica que nos possibilita compreender como se efetiva o processo de</p><p>constituição do ser social”.</p><p>A práxis é parte dos processos de trabalho como uma das objetivações do ser social, porém,</p><p>esse não se reduz ao trabalho. Práxis resulta da relação estabelecida entre a teoria e a prática e</p><p>se apresenta como ação capaz de transformar uma realidade, e, da especificidade do trabalho,</p><p>emerge a prática profissional que se legitima também pela mediação de instrumentos.</p><p>“[...] conjuntos de atividades que o profissional realiza, mobilizando esses</p><p>instrumentos. Neste sentido, os procedimentos podem ser de caráter</p><p>individual, coletivo e administrativo-organizacional e não se confundem</p><p>com as ações desenvolvidas pelos profissionais e nem, necessariamente</p><p>com a intervenção profissional.”</p><p>O conhecimento e a prática profissional estão fundamentados em teorias sociais que se</p><p>constroem a partir do movimento da sociedade e das relações que se estabelecem nessa</p><p>perspectiva, “o sujeito afirma-se como trabalhador assalariado, inserindo se no mercado”</p><p>(BAPTISTA; BATTINI, 2014, p. 17).</p><p>O momento presente requer postura profissional crítica, como lembra a professora Iamamoto</p><p>(2004, p. 20), os assistentes sociais devem procurar desenvolver postura analítica e ser</p><p>inventivo diante das demandas:</p><p>“[...] um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é</p><p>desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas</p><p>de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de</p><p>demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo</p><p>e não só executivo.”</p><p>Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina:</p><p>Site</p><p>Conselho Federal de Serviço Social</p><p>Clique no botão para conferir o conteúdo.</p><p>ACESSE</p><p>Livro</p><p>Página 2 de 7</p><p>Material Complementar</p><p>https://www.cfess.org.br/</p><p>Relação Movimentos Sociais e Educação</p><p>GLÓRIA, G. M. da. Relação Movimentos Sociais e Educação. Revista Brasileira de Educação.</p><p>2011.</p><p>Vídeo</p><p>Dirce Koga – A Territorialidade no SUAS</p><p>Nesse vídeo a autora apresenta o SUAS (Sistema único de assistência social) e o impacto da</p><p>desigualdade social.</p><p>Clique no botão para conferir o vídeo indicado.</p><p>ASSISTA</p><p>Filme</p><p>Na Quebrada</p><p>Jovens de uma comunidade carente enfrentam desafios com seus familiares e ao mesmo tempo</p><p>oportunidades.</p><p>Clique no botão para conferir o trailer indicado.</p><p>ASSISTA</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=aEF77gGPHc8</p><p>https://youtu.be/xTtKyaTvg7I?si=fu4lHzFA5v6kOQqX</p><p>Caro(a), estudante.</p><p>Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no primeiro estudo de caso da</p><p>disciplina.</p><p>Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.</p><p>Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma</p><p>autoavaliação dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a)</p><p>ajudará, também, a realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.</p><p>Formei e Agora?</p><p>Elaine é uma assistente social recém-formada, seu perfil como estudante estava pautado na</p><p>dedicação aos estudos e destacava-se pela participação nas aulas e no interesse pela</p><p>profissão. Não escondia dos demais colegas e professores as dificuldades que enfrentava para</p><p>pagar a faculdade de serviço social. Inspirou-se em uma amiga para a escolha da profissão,</p><p>assim, trabalhava em um mercado próximo à sua casa, porém com uma meta a de se formar e</p><p>seguir com a profissão escolhida.</p><p>Página 3 de 7</p><p>Estudo de Caso 1</p><p>Logo que iniciou o estágio se destacou pelo empenho e assiduidade e conquistou seus</p><p>supervisores de campo com o interesse que lhe era peculiar pela profissão. Ao se formar,</p><p>começou a enviar currículos para as instituições assistenciais da sua cidade. Sem respostas,</p><p>sentiu-se desmotivada, seus planos de sair do trabalho e ingressar na profissão não estavam se</p><p>concretizando após três meses de tentativa! Assim, decidiu pedir ajuda a seus antigos</p><p>professores para saber se estava fazendo alguma coisa errada.</p><p>Ao conversar com os professores, Elaine entendeu que o primeiro trabalho como técnica poderia</p><p>demorar um pouco mais do que três meses de procura.</p><p>Como você acha que a situação poderia se resolver? Pense nas estratégias que Elaine poderia</p><p>realizar e reflita.</p><p>CO NTINU E</p><p>Resolução</p><p>A questão percorre a compreensão geral sobre o mercado de trabalho, é interessante que Elaine</p><p>compreenda o cenário do setor que ela escolheu, observar e conversar com profissionais que</p><p>entraram no mercado com a mesma profissão para estudar o caminho percorreram até a</p><p>contratação. O estudo de caso pode ter resoluções abertas, que permeiam cadastros em</p><p>plataformas virtuais e cursos específicos para potencializar o currículo.</p><p>Caro(a), estudante.</p><p>Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no segundo estudo de caso da</p><p>disciplina.</p><p>Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder</p><p>realizar a atividade.</p><p>Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma</p><p>autoavaliação dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a)</p><p>ajudará, também, a realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.</p><p>A Importância do Registro Profissional</p><p>Maria é assistente social com um ano de experiência formou-se em 2022 e começou sua</p><p>carreira já em 2023, atuando em uma ONG (Organização Não Governamental) da sua cidade,</p><p>Recife. Na ONG trabalha diretamente no atendimento e intervenção com pessoas em situação de</p><p>dependência química, tarefa complexa que exige atenção nos instrumentos burocráticos e no</p><p>atendimento técnico. Seu cotidiano é corrido e dividido em etapas: das 9h às 12h ela faz</p><p>atendimento de novos sujeitos que aguardam vagas para internação, em seguida, faz um</p><p>intervalo para almoço. Das 14h às 17h discute os casos com a equipe da ONG e em alguns dias</p><p>realiza visitas domiciliares e elabora relatórios para a rede de apoio.</p><p>Página 4 de 7</p><p>Estudo de Caso 2</p><p>Durante sua jornada, Maria percebeu que a demanda de trabalho era expressiva, o que na</p><p>percepção dela acabava por dificultar alguns registros durante a semana. Porém em um dos</p><p>plantões corridos da instituição Maria foi chamada pela gerente que a informou sobre o óbito do</p><p>Senhor Francisco, um usuário que esteve internado ano passado (2023) e que Maria havia</p><p>atendido na semana do óbito (abril de 2024).</p><p>A gerente solicitou a Maria a elaboração de relatório da semana que Senhor Francisco passou</p><p>na ONG. Ocorre que Maria sequer lembrava do atendimento do Sr. Francisco. Considerando o</p><p>caso contado anteriormente, como você acha que a situação poderia se resolver? Quais lições</p><p>Maria precisaria compreender?</p><p>CO NTINU E</p><p>Resolução</p><p>A solução do caso pode ser apoiada em fundamentação teórica ou se na análise reflexiva do</p><p>material didático, no caso da Maria é importante que o aluno(a) reflita a importância dos</p><p>registros profissionais.</p><p>Caro(a), estudante.</p><p>Agora, vamos compreender o cenário que será abordado no terceiro estudo de caso da</p><p>disciplina.</p><p>Atente-se à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade.</p><p>Lembre-se: apesar de não ser avaliada, o objetivo da atividade é lhe proporcionar uma</p><p>autoavaliação dos pontos tratados no decorrer desta disciplina. O assunto aqui tratado o(a)</p><p>ajudará, também, a realizar a avaliação geral ao fim desta disciplina.</p><p>A Escuta como Ferramenta de Atendimento</p><p>Monique é técnica de experiência e trabalha há 15 anos com a população da sua cidade, Ribeirão</p><p>Pires – Sp. É pós-graduada, tem fluência em inglês e vislumbra crescimento na carreira em</p><p>outro país.</p><p>Nas horas vagas, que são poucas, se distrai indo ao parque, gosta do verde e de respirar ar</p><p>puro, também assiste séries, porém com o volume de tarefas, acabou diminuindo a ida aos</p><p>parques e agora se distrai com pequenos vídeos no Instagram.</p><p>Página 5 de 7</p><p>Estudo de Caso 3</p><p>Monique percebeu que nos últimos dois anos começou a ter dificuldade de concentração.</p><p>Inicialmente acreditou ser por causa de acúmulo de trabalho, porém refletiu que a distração</p><p>estava em outros campos da vida.</p><p>Conversando com uma amiga do trabalho sobre suas dificuldades, a amiga aconselhou que ela</p><p>usasse o método Kaizen. Monique, buscou informações sobre o método e descobriu que se</p><p>tratava de uma filosofia adotada por algumas empresas e que surgiu no Japão. Seu uso no</p><p>ambiente corporativo se deu a partir de 1950, sendo usada como estratégia para aprendizado</p><p>processual.</p><p>Ao acessar mais informações, Monique, a princípio, não gostou do modelo, todavia, precisaria</p><p>resolver essa questão da parte física, pois nada sugeria que precisava de uso de medicamentos,</p><p>seus exames estavam ótimos. Como a distração estava dificultando seu trabalho, Monique</p><p>precisaria resolver esse ponto.</p><p>Considerando o caso, como você acha que a situação poderia se resolver? Monique poderia</p><p>eliminar comportamentos que possam interferir nas distrações?</p><p>CO NTINU E</p><p>Resolução</p><p>O método Kaizen é interessante pela facilidade de sua aplicação, busca-se o aprendizado pela</p><p>prática ao seguir os passos recomendados.</p><p>Todavia, os alunos devem conectar as ações de Monique voltadas ao uso de eletrônicos como</p><p>potencial componente distrativo. As dificuldades de concentração podem ter uma infinidade de</p><p>variáveis, porém para profissões que entrevistam sujeitos e precisam de ampla concentração, a</p><p>falta de concentração é bastante prejudicial.</p><p>Muito bem, estudante.</p><p>O objetivo desta etapa é apresentar a você uma resolução geral dos estudos de caso.</p><p>Aqui, você pode extrair os melhores caminhos a serem escolhidos em cada cenário descrito</p><p>anteriormente.</p><p>Página 6 de 7</p><p>Feedback</p><p>Atenção, estudante! Aqui, reforçamos o acesso ao</p><p>conteúdo online para que você tenha o feedback do</p><p>professor. Será muito importante para o</p><p>entendimento dos estudos de caso.</p><p>BAPTISTA, M V. A produção do conhecimento social contemporâneo e sua ênfase no Serviço</p><p>Social; caderno ABESS, nº 5, maio 1992.</p><p>BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília,</p><p>DF: Presidente da República, (2016).</p><p>CFESS. Conselho Federal de Serviço Social. Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993. Código de Ética</p><p>da/o assistente social. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências.</p><p>Brasília: CFESS, 2011.</p><p>IAMAMOTO, M. V. A questão social no capitalismo. Temporalis, Brasília, n. 3, 2001.</p><p>IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e Formação profissional, 4ª</p><p>ed. Cortez, São Paulo 2001.</p><p>MARTINELLI, M. L. O Serviço Social na transição para o próximo milênio: desafios e</p><p>perspectivas. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 57, p. 133-148, 1998b.</p><p>BATTINI, O. Instrumentais técnico-operativos no serviço social. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2004.</p><p>PAUGAM, S. (1991), La disqualification sociale: essai sur la nouvelle pauvreté. Paris, Presses</p><p>Universitaires de France.</p><p>Página 7 de 7</p><p>Referências</p><p>SANTOS, C. M. dos; BACKX, Sheila; GUERRA, Yolanda (orgs.). A dimensão técnico operativa no</p><p>Serviço Social: desafios contemporâneos. In: GUERRA, Y. A dimensão técnico operativa do</p><p>Serviço Social: questões para reflexão. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2012.</p><p>SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.</p><p>SOUZA, E. P. Ginástica geral: uma área do conhecimento da Educação Física. Tese de Doutorado</p><p>em Educação Física apresentada à Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de</p><p>Campinas, Campinas, 1997.</p><p>Muito bem, estudante! Você concluiu o material de estudos! Agora,</p><p>volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Atividade.</p>