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<p>Engenheiro Agrônomo: José Leandro Silva de Araújo</p><p>Fone: (091) 98036-3885</p><p>E-mail: agro_leandro17@hotmail.com</p><p>Tema:</p><p>1</p><p>Slide</p><p>IMPORTANCIA DO LEITE</p><p> O leite e uma fonte valiosa de nutriente que fornece:</p><p> Energia;</p><p> Proteínas;</p><p> Minerais;</p><p> Vitaminas.</p><p> Além de ser uma fonte renda para pequenos, médios e</p><p>grandes produtores.</p><p>2MERCADO DO LEITE BRASILEIRO</p><p>Slide</p><p>Maior produtor de leite do mundo5</p><p>° A sua produção cresceu 4,1% nos últimos anos.</p><p>3</p><p>Slide</p><p>MERCADO DO LEITE BRASILEIRO</p><p> No de 2004 o valor bruto da produção AGROPECUÁRIA foi de 36 bilhões de</p><p>dólares.</p><p> Somente 15 bilhões de dólares atribuído a PECUÁRIA.</p><p> Dos quais 2,8 bilhões de dólares são gerado pelo MERCADO DO LEITE.</p><p> Vacas leiteiras sob estresse calórico perdem drasticamente</p><p>desempenho produtivo, reprodutivo e sanitário.</p><p> O estresse térmico é um dos fatores de maior impacto</p><p>econômico na eficiência do rebanho, tendo efeitos negativos</p><p>tanto na produção quanto na reprodução de vacas leiteiras.</p><p>4</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p>5</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p> Altas produção de leite estão associadas a elevadas taxas de</p><p>metabolismo, que geram excesso de calor corporal que precisa</p><p>ser dissipado para o ambiente.</p><p> O calor gerado para a produção de leite é em função da ingestão</p><p>de alimento e digestão dos nutrientes.</p><p> O decréscimo na produção de leite em vacas submetidas ao</p><p>estresse calórico, são devidos aos efeitos na regulação térmica.</p><p>6</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p> Todas as respostas fisiológicas tem o objetivos de reduzir a</p><p>produção de calor endógeno pelo diminuição do metabolismo.</p><p> Uma reação fisiológica mais imediata é a redução de alimento</p><p>(efeito anorético).</p><p> Outra reação fisiológica é o aumento do ritmo respiratório,</p><p>frequência cárdica e intensificação da taxa de sudação.</p><p>7</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p> Vacas que produzem 18,5 e 31,6 Kg de leite/dia geravam mais</p><p>calor do que vacas em não lactação.</p><p> O aumento do ritmo respiratório provoca alcalose, com</p><p>consequência da rápida eliminação do gás carbônico.</p><p>Temperatura °C Produção de calor (Kcal)</p><p>10 950</p><p>20 900</p><p>30 625</p><p>40 600</p><p>Tabela-1: Produção de calor (Kcal/hora) resultante do metabolismo basal em</p><p>função da temperatura ambiental.</p><p>Fonte: Adaptada de Chandler</p><p>8</p><p>Slide</p><p> Vacas em estresse térmico apresentam maior exigência de mantença</p><p>devido à maior taxa respiratória para dissipação do calor.</p><p>9</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p>Temperatura (°C) Umidade relativa (%)</p><p>Raças</p><p>Holandesa (%) Jersey (%) Pardo-Suiço (%)</p><p>24 38 100 100 100</p><p>24 76 96 99 99</p><p>34 46 63 68 84</p><p>34 80 41 56 71</p><p>Tabela-2: Efeito da temperatura do ar e da umidade relativa do ar sobre a</p><p>produção de leite.</p><p>Fonte: Johson (1997)</p><p>10</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p>11</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p> O estresse ocasiona alteração na composição do leite, como redução nos</p><p>sólidos totais, gordura, proteína, minerais e lactose comparado com aquelas</p><p>mantidas sob conforto térmico.</p><p> Outra explicação para redução na produção e composição do leite e no</p><p>direcionamento do fluxo sanguíneo dos órgão internos para tecidos</p><p>periféricos.</p><p> Esse deslocamento causa redução do aporte sanguíneo da veia porta (14%)</p><p>e da glândula mamária (12%).</p><p>12</p><p>Slide</p><p>ESTRESSE TÉRMICO</p><p> O estresse térmico relaciona-se com a saúde da glândulas</p><p>mamária.</p><p> Em caso agudo de estresse ocorre aumento da liberação de</p><p>catecolaminas e adrenalinas.</p><p> Com isso reduzindo a ação dos leucócitos e facilitando a</p><p>invasão de bactérias que causadoras da mastite.</p><p>13</p><p>Slide</p><p>MECANISMO DE DISSIPAÇÃO DO CALOR</p><p> Dois mecanismo gerias de dissipação do calor estão envolvidos</p><p>no processo: Resfriamento não evaporativo (radiação, convecção</p><p>e condução) e Resfriamento evaporativo (pele e respiração).</p><p> Sob condições de estresse calórico, as perdas por mecanismo</p><p>evaporativos são a forma mais eficiente de dissipar o calor.</p><p>14</p><p>Slide</p><p>ZONA DE CONFORTO TÉRMICO</p><p> A zona de conforto térmico ou termoneutralidade, é</p><p>determinada pela faixa de temperatura efetiva ambiental ótima.</p><p> Na qual o animal mantém constante sua temperatura corporal</p><p>entre 38,6ºC e 39,3ºC (média), com mínimo esforço dos</p><p>mecanismos termorregulatórios e sem efeito deletério em seu</p><p>desempenho.</p><p>15</p><p>Slide</p><p>ZONA DE CONFORTO TÉRMICO</p><p>Figura-1: Zona de conforto térmico ou termoneutralidade</p><p>16</p><p>Slide</p><p>ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR O CALOR</p><p> Podemos incluir sombras, ventilação e resfriamento evaporativo como os</p><p>métodos de modificação do ambiente mais utilizados para aumentar as</p><p>perdas de calor e melhorar o desempenho.</p><p> Com a sombra sendo o primeiro recurso para minimizar o estresse</p><p>calórico.</p><p> A ventilação natural e a artificial devem ser otimizadas nos abrigos para</p><p>vacas leiteiras como o segundo mais importante recurso de conforto,</p><p> Em função da grande quantidade de calor que pode ser retirada do animal</p><p>para o ar.</p><p>17</p><p>Slide</p><p>ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR O CALOR</p><p> Sombra natural ou artificial.</p><p> A sombra é o método mais simples para reduzir o impacto da radiação solar, podendo ser</p><p>natural ou artificial.</p><p> As sombras das árvores são mais eficientes, já que não diminuem apenas a incidência da</p><p>radiação solar, mas também a temperatura do ar abaixo delas, quando comparadas com as</p><p>sombras artificiais</p><p>18</p><p>Slide</p><p>ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR O CALOR</p><p> Ventilação</p><p>O movimento do ar é um fator importante na diminuição do estresse térmico,</p><p>já que favorece as perdas de calor por convecção.</p><p>19</p><p>Slide</p><p>ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR O CALOR</p><p> Ventilação com aspersores</p><p>Figura: Aspersores e ventiladores no curral de espera são aliados na manutenção dos animais em conforto térmico.</p><p>20</p><p>Slide</p><p>ESTRATÉGIA PARA MINIMIZAR O CALOR</p><p>http://boiapasto.com.br/wp-content/uploads/2013/05/conforto-vacas-2.jpg</p><p>http://boiapasto.com.br/wp-content/uploads/2013/05/conforto-vacas-2.jpg</p><p>21</p><p>Slide</p><p>MANEJO PARA REDUÇÃO DO ESTRESSE</p><p>A) Proporcionar sombra suficiente para as vacas eliminarem calor durante os</p><p>períodos mais quentes do dia;</p><p>B) Estabelecer o pastejo dos animais quando a temperatura ambiente for</p><p>menos amena e a carga térmica sobre os animais sejam menos intensa;</p><p>C) Acesso fácil a água fresca, abundante e de boa qualidade;</p><p>D) Estabelecer programas estratégicos de controle das ecto e</p><p>endoparasitoses;</p><p>E) Promover a ordenha em horas mais favoráveis;</p><p>F) Aumentar a energia e a proteína da ração e, ao mesmo tempo, reduzir a</p><p>porcentagem de fibra;</p><p>G) Administrar sal mineral de boa qualidade, capaz de suprir adequadamente</p><p>as demandas sobretudo do potássio;</p><p>I) Uso de aspersores de água para aliviar a carga térmica dos animais;</p><p>J) Instalações adequadas e com boa ventilação para conforto térmico.</p><p>22</p><p>Slide</p><p>MANEJO PARA REDUÇÃO DO ESTRESSE</p><p>23</p><p>Slide</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O fornecimento de conforto para o animal por meio de</p><p>modificações ambientais e adequadas práticas de manejo neste</p><p>período, melhora significativamente os índices produtivos e</p><p>reprodutivos de um sistema de produção de leite.</p><p>O uso de animais adaptados ás nossas condições tropicais, com</p><p>uma forma de melhorar as eficiência econômica do sistema de</p><p>produção de leite.</p><p>24</p><p>Slide</p><p>REFERENCIAS</p><p>BONASSI, I.A., KROLL, L.B., ROÇA,R. Avaliação de cloretos e lactose em leite de cabra. In:</p><p>CONGRESSO NACIONAL DE LATICÍNIOS, 14, 1996, Juiz de Fora. Anais...Juiz de Fora:</p><p>EPAMIG, 1996a, p.32-41.</p><p>BONASSI, I.A., KROLL, L.B., VIEITES, R.L. 1996b. Composição protéica do leite de cabra.</p><p>Ciênc. Tecnol. Aliment., 16(3):218-22.</p><p>OBRIGADA PELA ATENÇÃO!</p>