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Anatomofisiologia e Bioquímica Aplicada à Profissionais da Estética Dr° Vanderlei Biolchi Profº. Vanderlei Biolchi Farmacêutico/Bioquímico (PUCRS) Mestre em Ciências Biológicas: Fisiologia (UFRGS) Doutor em Ciências Biológicas: Fisiologia (UFRGS – DKFZ) PhD em Fisiologia (UFRGS) Professor de Bioquímica e Fisiologia da UNIVATES vbiolchi@gmail.com Mitos e verdades na área da saúde: A simples estratégia para combatê-la está cada vez mais em desuso. Vanderlei Biolchi Quando se há a necessidade de sintetizar uma determinada proteína no corpo, a ingestão dessa proteína aumentaria a sua síntese por feedback positivo, ou seja, quanto mais aminoácidos na circulação que compõem uma determinada proteína, maior será a sua produção. 5 Aproximadamente 15% da Dieta PROTEÍNAS • O nome vem da palavra grega “protos”, significa “a primeira” ou a “mais importante”; • Macromoléculas de sequência de aminoácidos: peso molecular muito variável. PROTEÍNAS Os 20 aminoácidos proteicos Aminoácidos básicos Lisina (Lys – K) Arginina (Arg – R) Histidina (His – H) Aminoácidos ácidos Ácido Aspártico (Asp – D) Ácido Glutâmico (Glu – E) Asparagina (Asn – N) Glutamina (Gln – Q) Serina (Ser – S) Treonina (Thr – T) Aminoácidos polares neutros Aminoácidos hidrofóbicos - apolares Alanina (Ala – A) Valina (Val – V) Isoleucina (Ile – I) Leucina (Leu – L) Metionina (Met – M) Fenilalanina (Phe – F) Tirosina (Tyr – Y) Triptofano (Trp – W) Aminoácidos “especiais” Cisteína (Cys – C) Glicina (Gly – G) Prolina (Pro – P) *Necessários em certo grau para animais jovens em crescimento e/ou durante certas patologias. Lehninguer, 5ª Ed. AMINOÁCIDOS Insulina Humana Digestão de Proteínas e Absorção de Aminoácidos DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS HCl PEPSINOGÊNIOS → PEPSINAS INATIVOS ATIVAS ENTEROPEPTIDASES AMINOPEPTIDASES DI e TRIPEPTIDASES TRIPSINA QUIMIOTRIPSINA ELASTASE CARBOXIPEPTIDASES A e B Conversão de Proenzimas Inativas Pâncreas Duodeno Berne e Levi, 4ª Ed. Dipeptidil aminopeptidase Amino- oligopeptidase Proteínas transportadoras de aminoácidosA B O R D L Ú M E N citosol OLIGOPEPTÍDEOS TRIPSINA QUIMIOTRIPSINA CARBOXIPEPTIDASES A e B ELASTASE PROTEÍNAS Oligopeptídeos com 3-8 ou + resíduos AMINOÁCIDOS Penúltima prolina ou alanina Aminoácidos Di e Tripeptídeos DIGESTÃO NO LÚMEN DO INTESTINO DELGADO Dipeptidil aminopeptidase Amino- oligopeptidase Proteínas transportadoras de AminoácidosA B O R D Proteínas transportadoras de peptídeos Di e Tripeptídeos L Ú M E N citosol OLIGOPEPTÍDEOS TRIPSINA QUIMIOTRIPSINA CARBOXIPEPTIDASES A e B ELASTASE PROTEÍNAS Oligopeptídeos com 3-8 ou + resíduos Aminoácidos Aminoácidos Amino- peptidase Penúltima prolina ou alanina Aminoácidos Peptidases citoplamáticas: PROLIDASE DIPEPTIDASE TRIPEPTIDASE Di e Tripeptídeos DIGESTÃO NO LÚMEN DO INTESTINO DELGADO ABSORÇÃO DE PEQUENOS PEPTÍDEOS Transporte Ativo Transporte Facilitado JEJUNO: absorção de pequenos peptídeos ÍLEO: absorção de aminoácidos Berne e Levi, 4ª Ed. Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª Ed. Pool de Aminoácidos Sanguíneos Enzimas Alimentação Movimento Proteínas Estruturais Hormônios Glicose Triglicerídeos Sistema Imune Proteínas de Transporte Síntese Endógena: Aminoácidos Não-Essenciais Proteólise Tecidual: Aminoácidos Essenciais e Não-Essenciais Mecanismo de Ação Enzimática • A reação enzimática ocorre em duas etapas: Cofatores • Quase 1/3 das enzimas requerem um componente não proteico para sua atividade, denominado cofator. Porção proteica APOENZIMA Cofator HOLOENZIMA Íons metálicos Moléculas orgânicas Coenzimas Enzimas • Apoenzima: é a porção proteica de uma enzima, pode ser a enzima toda; • Holoenzima: Apoenzima + cofator (coenzima) • Cofator: Componente não-proteico da enzima, ajuda na catálise pela formação de uma “ponte” entre a enzima e o substrato; • Coenzima: Cofator orgânico (vitamina), NAD+, NADP+, FAD, coenzima A. Pode ajudar em um reação enzimática aceitando ou retirando elétrons de um substrato. Enzimas • Previne a oxidação do ferro das moléculas de lisil e prolil hidroxilase, protegendo as enzimas contra a auto inativação; • Assim, promove a síntese de uma trama colágena madura e normal por meio da manutenção da atividade das enzimas. Vitamina C Síntese de Norepinefrina Vitamina C Cu++ SISTEMA TEGUMENTAR PELE ESTRUTURAS ANEXAS PELOS GLÂNDULAS UNHAS SISTEMA TEGUMENTAR Funções que vão além da aparência: • PROTEÇÃO • SENSAÇÃO • REGULAÇÃO TÉRMICA • PRODUÇÃO DE VITAMINA D • EXCREÇÃO Componente da Beleza Externa Foco de Diversas Abordagens Cosméticas • Proteção • A pele protege contra a abrasão e os efeitos nocivos da radiação UV. Impede entrada de microorganismos e evita desidratação, reduzindo a perda hídrica. • Sensação (percepção) • O sistema tegumentar possui receptores sensoriais para a detecção de calor, frio, tato, pressão e dor. • Regulação térmica • A quantidade de sangue que flui pelos capilares da pele e a atividade das glândulas sudoríparas ajudam a regular a temperatura corporal. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed SISTEMA TEGUMENTAR - Funções SISTEMA TEGUMENTAR - Funções • Produção de vitamina D • Quando exposta à luz UV, a pele produz uma molécula precursora de vitamina D, um importante composto para a homeostase global • Saúde óssea, cardiovascular, imunológica • Proliferação, diferenciação, apoptose – integridade da barreira epidérmica • Excreção e Secreção • Pequenas quantidades de metabólitos são excretadas pela pele e pelas glândulas. • As glândulas écrinas secretam água, eletrólitos, bicarbonatos, ureia, metais pesados etc. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed; UMAR (2018) Skin Pharmacol Physiol. 2018 Jan 6;31(2):74-86. EPIDERME DERME HIPODERME Receptores sensoriais Glândula sebácea Músculo eretor do peloPelo Nervo Veia Artéria Glândula sudorípara ESTRUTURA E FISIOLOGIA DA PELE Superficial Profunda Estrato córneo Estrato lúcido Estrato granuloso Estrato espinhoso Estrato basal Lipídeos intercelulares Queratina Corpo lamelar liberando lipídeos Envelope proteico Grânulos de querato-hialina Corpo lamelar cheio de lipídeos Fibra de queratina Desmossomo Núcleo Hemidesmossomo Membrana basal Dependendo da localização do corpo, há diferentes quantidades de camadas e de estratos celulares. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed EPIDERME Células da Epiderme - MELANÓCITOS • Células de formato irregular com longos processos (dendritos) que se estendem entre os queratinócitos dos estratos basal e espinhoso. • Sintetizam a melanina • Grupo de pigmentos; • Principal responsável pela coloração da pele, do cabelo e dos olhos; • Proteção à radiação UV. • Síntese aumentada nas sardas, auréola das mamas, axilas e órgãos genitais. • Menor síntese nos lábios e regiões palmoplantares. • Dois tipos de melanina podem ser produzidos: eumelanina e feomelanina. • Pele mais escura: ↑eumelanina, ↓feomelanina. • Pele mais clara: ↓eumelanina, ↑feomelanina. Síntese de Melanina Pigmento marrom escuro/preto Maior bloqueio UV Pigmento amarelo/vermelho Menor bloqueio UV Dano ao DNA - melanoma Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Queratinócito Melanócito Melanossoma Tirosinase Tirosina DOPA Dopaquinona Eumelanina Feomelanina Síntese de Melanina A pigmentação da pele é resultante da síntese de melanina pelos melanócitos, e é estimulada pela exposição à radiação UV. • Redução da síntese da tirosinase; • Aumento da degradação da tirosinase; • Toxicidade aos melanócitos; • Aumento da descamação dos queratinócitos; • Dimuição da transferência dos melanossomas. Mecanismos Clareadores Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Células da Epiderme – CÉLULAS DE LANGERHANS • Principais componentes do sistema imunológico da pele. • 2 a 8% das células epidérmicas;• Distribuídas da camada basal à granulosa; • Reconhecimento e apresentação de antígenos da epiderme; • Origem da medula óssea; • Diminuição na psoríse, dermatite de contato e após radiação UV. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed DERME • Tecido conectivo que contém fibroblastos, macrófagos e poucos adipócitos; • Contém colágeno, fibras elásticas e reticulares; • Presença de vasos sanguíneos, terminações nervosas, musculatura lisa, glândulas e vasos linfáticos; • Duas regiões distintas: derme papilar e derme reticular. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed • Representa 1/3 da massa total proteica dos vertebrados, sendo a proteína mais abundante do corpo: tendões, cartilagens, ossos; • Podem suportar um peso até 10.000 vezes maior que o seu e têm grande resistência à tensão; Proteínas Fibrosas: Colágeno • -hélice; • Glicina, prolina, hidroxiprolina, lisina e hidroxilisina; Proteínas Fibrosas: Colágeno • Colágeno • Sintetizado pelos fibroblastos • Principal constituinte da derme • 75% do peso seco da derme • I e III: adulto • Resistência e elasticidade • Rede ondulada e fina: derme papilar • Rede espessa: derme reticular 28 tipos de colágeno: I: 80% do colágeno dérmico do adulto III: 10-15% do colágeno dérmico do adulto (predomina na vida embrionária) IV: membranas basais, lâmina densa da junção dermoepidérmica V e VI: oblíquos. Poucas quantidades. VII: fibras de ancoragem da junção dermoepidérmica VIII: porção extracelular dos hemidesmossomos Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed • Síntese de colágeno • Manutenção do tecido conjuntivo; • Recomposição de tecidos danificados. Fibras de colágeno são compostas por 3 cadeias Sintetizado nos fibroblastos – Pró-colágeno Prolina → hidroxiprolina Enzima prolilhidroxilase Lisina → hidroxilisina Enzima lisilhidroxilase Fe2+, ácido ascórbico e α- cetoglutarato Deficiência de vitamina C: escorbuto: doença caracterizada pela deficiência na produção de colágeno Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Colágeno (fibroso, insolúvel e não-digerível) Gelatina peptídeos solúveis fervura em água * Essa conversão envolve a hidrólise de algumas ligações covalentes do colágeno: razão pela qual se cozinha a carne, já que é o colágeno dos tecidos conjuntivos e dos vasos sanguíneos que as tornam duras. - Comercialmente são oferecidas enzimas de plantas que hidrolisam algumas das ligações peptídicas, liberando polipeptídeos solúveis mais facilmente digeridos. Proteínas Fibrosas: Colágeno The product was provided by Gelita AG (Eberbach, Germany), commercially available as Verisol. Placebo deveria ingerir albumina (padrão ouro dem proteina). Sem controle de ingesta proteica. Idosos ingerem menos proteínas, sendo que placebo ingeriu carboidratos. Verisol. • Todos os tecidos captam aminoácidos para síntese proteica. • Este estudo apenas mostra que pequenos peptídeos podem ser absorvidos. • Se você ingerir feijão, lentilha, ovos, carnes, leites, com C14 marcado, os tecidos do corpo irão captar esses aminoácidos para os mais diversos processos biológicos, de acordo com a necessidade. - Eles também apareceriam na pele, pois é um tecido que está em constante renovação. • Importante papel no processo de envelhecimento. • Série de eventos não enzimáticos entre açúcares redutores e proteínas da matriz extracelular, ex: colágeno (reação de Maillard). • Reação de Maillard: - As moléculas de açúcar reagem com os aminoácidos lisina e arginina. - O produto sofre oxidação e dá origem aos AGEs (advanced glycation end products). Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Glicação do Colágeno Envelhecimento Celular • Colágeno perde sua capacidade contrátil, torna-se rígido e resistente ao remodelamento. • Colágeno glicado inibe a ação das metaloproteinases. → Redução do turnover . → Redução do remodelamento. Exemplo: Exposição Solar Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed Glicação do Colágeno Fibras Elásticas (ELASTINA) • Proteína elástica, com habilidade de retornar à forma original após distensão e compressão. • Sintetizadas por diversos tipos de células, inclusive queratinócitos. Fibroblastos são os principais produtores. • Rede que se estende da junção dermoepidérmica ao tecido conjuntivo da hipoderme. • Correspondem de 1 a 3% do peso seco da derme e entremeiam-se com as fibras colágenas. • Ancoragem e oposição às forças de distensão e compressão. Responsáveis pelo retorno da pele à configuração inicial após a deformação. • Fibras insolúveis: ligações covalentes dependentes de Cobre. • Delgadas: derme papilar; Espessas: derme reticular • Dano solar leva à degradação das fibras de elastina. • Essa elastose é característica da pele fotoenvelhecida. • Perda de elasticidade e formação de rugas Elastose solar Fibras Elásticas (ELASTINA) N Engl J Med 2012; 366:e25 • Homem, 65 anos, motorista de caminhão por 28 anos. • Histórico: Foi notado espessamento gradual e assintomático com formação de rugas na pele do lado esquerdo do rosto. • Exame físico: hiperquetarose, múltiplos comedões e áreas de elastose nodular. • Exame histopatológico: acúmulo de material elastolítico na derme e formação de milias no interior dos folículos capilares. Elastose solar GLICOSAMINOGLICANOS (GAGs) • Cadeias de polissacarídeos longas e lineares compostas de repetidas unidades de dissacarídeos ligadas a um eixo proteico; • Principais GAGs: ácido hialurônico, sulfato de heparana, sulfato de condroitina, sulfato de queratano e sulfato de dermatan (condroitina sulfato B); • O ácido hialurônico é o único capaz de se apresentar sem estar associado ao eixo proteico (proteoglicanos); é o mais simples deles e nunca é sulfatado; predomina na pele fetal e nos processos de reparação quando é necessário facilitar a migração celular; • GAGs: atraem Na+ e água. MATRIZ EXTRACELULAR • Importante componente da derme • Atrai água, aumentando o volume. • Importante para crescimento e adesão celular. • Encontrado livre na derme. • Na pele jovem está associado a fibras de colágeno e elastina → estas conexões estão diminuídas na pele envelhecida. ÁCIDO HIALURÔNICO E se o creme tiver ácido hialurônico, vai atravessar a barreira epidérmica? TECIDO SUBCUTÂNEO (Hipoderme) HIPODERME • Tecido subcutâneo • Tecido conjuntivo frouxo • Presença de adipócitos, fibroblastos e de macrófagos. • Lóbulos de adipócitos delimitados por septos de colágeno, com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. • Arredondados e grandes • Apresentam lipídeos no citoplasma: triglicerídeos, colesterol, vitaminas lipossolúveis. HIPODERME • Panículo adiposo • Depósito de calorias • Protege o organismo de traumas • Protege de variações de temperatura (é um isolante térmico) • Modela o corpo • Permite a mobilidade da pele em relação às estruturas subjacentes. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Envelhecimento: Afinamento do tecido adiposo subcutâneo, diminuição da gordura subcutânea e aumento da gordura superficial. A gordura subcutânea da face é dividada em compartimentos por septos fibrosos. Quando a pessoa morre, unhas e cabelos continuam crescendo? • Estrutura do pelo • Haste • Raíz A base da raiz é expandida para formar o bulbo capilar. Vanputte – ANATOMIA E FISIOLOGIA DE SEELEY – 10ed Folículo Piloso: invaginação da epiderme que se estende até a derme, onde o pelo se desenvolve. Bainha Radicular Dérmica Bainha Radicular Epidérmica PELOS • O desenvolvimento dos cabelos é um processo cíclico: crescimento (fase anágena), regressão e remodelamento (fase catágena), repouso (fase telógena) e queda ou exclusão (fase exógena), fase kenógena, quando o folículo está vazio antes da próxima fase anágena. • A duração das fases varia de acordo com o local do pelo, com o status nutricional e hormonal do indivíduo e com a idade. PELOS – Fase Anágena • 85-90% dos fios estão nesta fase; • Crescimento ativo (consumo de energia) entre 2 a 6 anos; • Duração determinadageneticamente e varia de acordo com o sítio anatômico; • Taxa de crescimento de 0,030 a 0,045 mm/dia (mais acelerada nas mulheres). • Cabelos longos: Fase anágena longo. O comprimento máximo do cabelo é determinado geneticamente. Não possui influência de suplementação vitamínica ou tratamentos tópicos. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA A pigmentação ocorre na fase anágena. Difusão dos eumelanossomas ou feomelanossomas, dos melanócitos, presentes na papila dérmica folicular. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PELOS – Fase Catágena • <1% dos cabelos estão nessa fase de involução. • Duração de 2 a 3 semanas. • Involução do folículo; • A papila folicular move-se para cima e “encolhe”, o cabelo sai do saco epitelial em clava – extremidade proximal despigmentada; • Diminuiçãono número de fibroblastos; • Retração dos dendritos dos melanócitos; Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PELOS – Fase Telógena • 10 a 15% dos fios estão nessa fase (reflete uma queda normal em torno de 100 fios por dia); • Estágio de repouso; • Importância regulatória para o folículo; • Duração média de 3 meses. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA PELOS – Fases Exógena e Kenógena • Exógena = queda da haste capilar • Kenógena = folículo apresenta-se vazio • Após o fim da fase telógena e antes do início da nova fase anágena • A permanência prolongada do folículo vazio caracteriza o quadro clínico de alopecia. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA Copyright CSP / Alila CABELOS GRISALHOS • Não ocorre a neofoliculogênese; • Cada unidade pilossebácea do couro cabeludo pode realizar em torno de 10 ciclos completos; • Após 10 ciclos, há uma tende à exaustão da capacidade de pigmentação da haste pilosa (regulação genética); • Há surgimento de pelos grisalhos e brancos. Indivíduo Adulto Posso fazer sessão de microagulhamento e radiofrequência toda a semana para o combate à flacidez? Lesão Rompimento de vasos Coágulo Agregação plaquetária Remoção dos corpos estranhos (leucócitos) Recrutamento de monócitos > macrófagos Tecido de granulação Secreção de fatores de crescimento de fibroblastos Iniciação e propagação da neoformação tecidual • Manutenção da homeostase • Matriz para migração celular • Liberação de citocinas e fatores de crescimento Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed Fase Inflamatória 1. O ferimento atravessa o epitélio (epiderme) e o tecido conectivo subjacente (derme) e forma-se um coágulo. 2. Aproximadamente 1 semana após a lesão, uma crosta está formada e cresce um novo epitélio (nova epiderme) no interior da ferida. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 3. Aproximadamente 2 semanas, após a lesão, o epitélio cresceu completamente no interior da ferida, e os fibroblastos formaram o tecido de granulação. 4. Aproximadamente 1 mês, após a lesão, a ferida foi completamente fechada, a crosta foi removida e o tecido de granulação está sendo substituído pelo novo tecido conectivo. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed Tempo de Cicatrização de Feridas Queloides e Cicatrizes Hipertróficas • Cicatrizes anômalas, endurecidas, com algumas características comuns (ambas são elevadas e eritematosas, às vezes hipercrômicas). • Cicatrizes hipertróficas: tendem a permanecer nos limites do traumatismo e regridem a partir de 24 meses após o trauma. • Queloides: tipicamente transgridem os limites ou as margens da cicatriz original, e apresentam crescimento contínuo, às vezes, por toda a vida, independentemente do tratamento. • Em A, cicatriz tipo hipertrófica (Short-term Evolution, STE). • Em B, cicatriz tipo queloide (Long- term Evolution, LTE). • Em C e D, cicatriz tipo mista Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9 Tipos de Cicatrizes Fibroproliferativas. Cicatrizes de Acne Hipertróficas Queloideanas Papulares Ponte Distróficas Retração distensível Ondulação distensível Superficiais não- distensíveis Deprimidas não- distensíveis Produndas não- distensíveis Produndas não- distensíveis KADUNC (2003) Dermatol Surg 2003;29:1200–1209 Remodelamento ósseo da face Alteração da dinâmica óssea (síntese e reabsorção) Impacto no suporte estrutural →Camadas teciduais sobrepostas ESTIGMAS DO ENVELHECIMENTO: manifestados pelos tecidos moles, correspondem às áreas onde o suporte esquelético fica debilitado. Remodelamento ósseo da face MENDELSON and WONG (2012) Aesth Plast Surg DOI 10.1007/s00266-012-9904-3 Importantes mudanças estruturais decorrentes do processo de envelhecimento Flacidez da pele Ação muscular Perda da sustentação óssea Diminuição do volume dos compartimentos de gordura faciais Alterações no contorno facial MUSCULATURA DA FACE Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed Músculos da Face • Músculos dérmicos • Uma das extremidades é fixa no esqueleto (origem - fixa) e a outra é inserida na camada profunda da pele (inserção – móvel) • Movem a pele e modificam as expressões faciais • Músculos da mímica facial • Apresentam variedade de formato e tamanho, são bastante delicados, sua individualização é bastante difícil e, por estarem logo abaixo da pele, formam uma camada única • Não apresentam fáscia muscular • Músculos voluntários, inervados pelo Nervo Facial (VII) • A mímica facial apresenta um forte componente involuntário, permitindo assim que a expressão facial seja um ato espontâneo, automático e natural. • M. frontal (Epicranus, occiptofrontalis) • Origem: gálea aponeurótica (aponeurose epicrânica) • Não possui origem óssea → Extremidade fixa, imóvel • Inserção: margem supraorbital do osso frontal (pele do supercílio e região do nariz) → Região de mobilidade • Função: movimenta o couro cabeludo, enruga a fronte, eleva os supercílios e a pele do nariz. • Atenção, surpresa e medo. • Inervação: ramo temporal do nervo facial (VII) Músculo epicrânio Ventre frontal e ventre occiptal Padrão de contração total Padrão de contração medial Padrão de contração lateral Abordagem unificada → não leva em consideração características anatômicas individuais e espectros de contração peculiares a cada pessoa. Intensidade de contração em um mesmo ponto é distinta entre diferentes pessoas. Toxina Botulínica na Dermatologia, 1.ed, 2010 Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed Terço Superior • M. prócero (Procerus) – Origem: dorso do osso nasal – Inserção: pele na região da glabela – Função: traciona para baixo a porção medial das sobrancelhas, produzindo rugas no dorso do nariz e na fronte. • Reduz o ofuscamento da luz solar • Expressão de concentração. – Inervação: nervo facial (VII) • M. corrugador do supercílio (Corrugator supercilii) – Origem: osso frontal (extremidade medial do arco superciliar) – Inserção: superfície profunda da pele do supercílio – Função: traciona o supercílio para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. • Sofrimento – Inervação: nervo facial (VII) • M. depressor do supercílio (Depressor supercilii) • Orbicular do olho – Origem: osso frontal – Inserção: superfície profunda da pele do supercílio – Função: depressão do supercílio e formação de rítides glabelares verticais – Inervação: nervo facial (VII) COOK Ophthalmic Plast Reconstr Surg, 17(6):404-411, 2001 Padrão de contração em “U” Padrão de contração em “V” Padrão de contração em “setas convergentes” Padrão de contração em “ômega” Padrão de contração em “ômega invertido” T o x in a B o tu lí n ic a n a D e rm a to lo g ia , 1 .e d , 2 0 1 0 • M. orbicular do olho (Orbicularis oculi) • Esfíncter • Porção palpebral, porção orbital, porção lacrimal – Origem: ligamentos palpebrais e pontos ósseos • Porção orbital: parte nasal do osso frontal, processo frontal da maxila • Porção lacrimal: crista lacrimal posterior • Porção palpebral: bordas do ligamento palpebral medial – Inserção: dérmica (circundandoa orbita - periorbital) – Função: fechar os olhos • Porção palpebral age involuntariamente ao piscar os olhos • Porção orbital – sob controle voluntário – age ao mover a sobrancelha medialmente – Inervação: ramos temporal e zigomático do nervo facial (VII) Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed BTX porção lateral orbital Porção súpero-lateral: ao contrair proporciona a depressão da cauda do supercílio Porção súpero-medial: ao contrair proporciona a depressão da cabeça do supercílio – colabora também para a adução da pálpebra Porção lateral: ao contrair promove uma constrição da área: Região dos “pés de galinha” Porção ínfero-lateral: ao contrair atua como elevador acessório do terço médio da facePorção medial: atua na adução, elevador acessório e gênese das “bunny lines” Rítides nasais “Bunny lines” • M. nasal (Nasalis) – Origem: maxila – Inserção: aponeurose do dorso nasal • Fibras atravessam o dorso nasal e se inserem na linha média da aponeurose do dorso nasal – Função: “Compressor nasalis” • Abertura nasal – exercício ou inspiração profunda – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) Elevador do lábio superior e da asa nasal M. elevador do lábio superior e da asa nasal (Levator labii superioris alaeque nasi) – Origem : margem infra orbital medial – Inserção: 2 fascículos • Fascículo medial: Cartilagem alar maior e pele do nariz • Fascículo lateral: Lábio superior – Função: dilatar a narina e elevar o lábio superior e a asa nasal – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) Orbicular da boca Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed Rugas paranasais, sorriso gengival Levantador do lábio superior • M. levantador do lábio superior (Levator labii superioris) – Origem: margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital – Inserção: lábio superior – Função: levanta o lábio superior e leva- o um pouco para frente – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) • M. zigomático maior (Zygomaticus major) – Origem: superfície malar do osso zigomático – Inserção: ângulo da boca – Função: traciona o ângulo da boca para trás e para cima • Sorriso – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) GIUSEPE E ANTONIO. Minimally Invasive Procedures for Facial Rejuvenation. 2014 • M. zigomático menor (Zygomaticus minor) – Origem: superfície malar do osso zigomático – Inserção: lábio superior • Zigomático maior e o levantador do lábio superior – Função: eleva o lábio superior – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) Zigomáticos: amplitude do sorriso e corredor bucal • M. orbicular da boca (Orbicularis oris) • Numerosas fibras musculares que circundam o orifício da boca (diferentes direções) – Origem: maxila e mandíbula – Inserção: pele dos lábios – Função: fecha e projeta os lábios, auxilia na mastigação de na fala – Inervação: ramo bucal do nervo facial (VII) Rítides periorais verticais A – Levantador do lábio superior B – Zigomático menor C – Zigomático maior D – Risório E – Depressor do ângulo da boca F – Depressor do labio inferior G – Orbicular da boca • M. depressor do ângulo da boca (Depressor anguli oris) – Origem: linha oblíqua da mandíbula – Inserção: ângulo da boca (modíolo) – Função: deprime o ângulo da boca – Inervação: ramo mandibular do nervo facial (VII) Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed LINHAS DE MARIONETE JOWETT (2016) JAMA Facial Plast Surg. 2017;19(1):29-33. doi:10.1001/jamafacial.2016.1115 LOUARN (2006) Aesthetic Surgery Journal 2006; 26 (5): 603–611. https://doi.org/10.1016/j.asj.2006.08.001 Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed • M. mentual (Mentalis) – Origem: mandíbula – Inserção: pele mentoniana – Função: eleva e projeta para fora o lábio inferior e enruga a pele do queixo – Inervação: ramos mandibular e bucal do nervo facial (VII) ORBITAL NASAL PERIBUCAL Ayres e Sandoval – TOXINA BOTULÍNICA NA DERMATOLOGIA – 1ed A direção da contração dos músculos é perpendicular à formação das rugas. Ayres e Sandoval – TOXINA BOTULÍNICA NA DERMATOLOGIA – 1ed VASCULARIZAÇÃO DA FACE KIM (2014) - J Korean Med Sci 2014; 29: S176-182 • Alterações de coloração alertam para a possibilidade de comprometimento vascular. • A fisiopatologia da oclusão vascular inicia com visíveis alterações no sistema vascular que são imediatas, incluindo branqueamento inicial, seguido por uma descoloração “mosqueada” chamada livedo reticular. • Essas alterações vasculares são acompanhadas por dor – a menos que tenha sido feito bloqueio anestésico, o que torna esse sinal imperceptível. • A isquemia resultante do comprometimento vascular gera uma coloração escurecida do local, eu é associada com reperfusão capilar lenta após compressão digital. • O estágio final do comprometimento vascular é a necrose. CosmoDerm – aumento labial – ATB LANTERI (2012) Eplasty. 2012; 12: ic4 Juverderm (1 mL) – prega nasolabial – hialuronidase Aesthetic Surgery Journal 2014; 34(4) 584–600 HA (0,5 mL) – glabela https://aestheticsjournal.com/feature/case-study-treating-filler-complications COHEN (2008) - Dermatol Surg 2008;34:S92–S99 BRAVO (2015) - J Clin Aesthet Dermatol. 2015 Dec; 8(12): 42–47. SUPRIMENTO ARTERIAL DOS LÁBIOS • As artérias responsáveis pelo suprimento arterial dos lábios são oriundas da artéria facial • Lábio superior: Artéria labial superior • Bilateral, mas apresenta grandes variações no padrão do lado dominante, trajetória e tortuosidade (casos de presença unilateral) • Ramos para o vermelhão, mucosa oral • Compartimento de gordura superficial ao m. orbicular da boca. Artérias que compõem a arcada estão acima do m. orbicular da boca. PAIXÃO (2015) - Surg Cosmet Dermatol 2015;7(1):10-6. Disposição superficial = facilidade de sangramento As artérias labiais se anastomosam com as artérias do lado oposto, formando um círculo arterial ao redor da rima da boca. ILA: artéria labial inferior; SLA: artéria labial superior; SSA: ramo superficial do septo; DAS: ramo profundo do septo; IAA: artéria alar inferior YANG (2013) - Korean J Phys Anthropol. 2013 Dec;26(4):131-140. Artéria Facial SUPRIMENTO ARTERIAL DOS LÁBIOS – Lábio inferior: Artéria labial inferior e artéria labiomentoniana (horizontal e vertical) VARIAÇÕES ANATÔMICAS PAIXÃO (2015) - Surg Cosmet Dermatol 2015;7(1):10-6. Tipo I Aspecto típico da artéria facial (80%) Artéria > comissura labial > labio superior medial > dobra nasolabial > sulco alar- facial > ramos terminais: artéria subnasal, artéria nasal lateral e artéria angular. *Artéria alar marginal (borda caudal da cartilagem lateral inferior) SABAN (2012) - Arch Facial Plast Surg. 2012;14(6):429-436. Tipo II Artéria facial longa (15%) Artéria facial percorre as bochechas, paralela à veia facial SABAN (2012) - Arch Facial Plast Surg. 2012;14(6):429-436. Tipo III Artéria facial curta (5%) Artéria facial termina na área parassinfisária. Fluxo sanguíneo nasal é derivado das artérias oftálmicas. A artéria oftálmica forma a artéria angular e a artéria do rádix nasal, que dá origem às artérias dorsais. SABAN (2012) - Arch Facial Plast Surg. 2012;14(6):429-436. VARIAÇÕES ANATÔMICAS YANG (2013) - Korean J Phys Anthropol. 2013 Dec;26(4):131-140. Oxidações Biológicas e Radicais Livres Respiração Celular https://www.atlasantibodies.com/ https://www.atlasantibodies.com/ Mitocôndrias Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. Carboidratos Proteínas Lipídios Glicose Frutose Galactose Aminoácidos Ácidos Graxos NADH NAD+ H+ FADH FAD+ H+ O2 H2O H+ Cadeia de Transporte de Elétrons COMPLEXO I - NADH:Q oxidoredutase: recebe elétrons do NADH COMPLEXO II - Succinato:Q redutase: recebe elétrons do FADH2 UBIQUINONA (Q) COMPLEXO III – Q:citocromo c oxidoredutase CITOCROMO c COMPLEXO IV – citocromo c oxidase Membrana Externa Membrana Interna NADH NAD+ 4H+ Succinato Fumarato 4H+ ½ O2 H2O 2H+ NADH NAD+ H+ H+ ½ O2 H2O H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ ADP + Pi ATP FADH FAD+Fosforilação Oxidativa do ADP CALOR ATP Sintase Proteína Desacopladora Krauss S, 2005 (adaptado). Glucose Fatty Acids Amino Acids Molécula ou átomo altamente reativa que possui um número ímpar de elétrons (não pareados) em sua órbita externa. Radicais Livres https://www.sesres.com/ (modificado) Elétron Desemparelhado Átomo Estável Radical Livre Espécies ReativasRadicais Livres X Molécula ou átomo reativo que possui elétrons desemparelhados no seu último orbital. Molécula reativa que pode possuir, ou não, elétrons desemparelhados no seu último orbital. Nem toda a espécie reativa é um radical livre. Formação de Espécies Reativas Reações de Óxido-Redução Os radicais livres podem ser formados pela perda (oxidação) ou ganho (redução) de um elétron de uma substância, portanto, são formados em um cenário de reações de óxido-redução. Por serem moléculas instáveis, as espécies reativas buscam a estabilidade “roubando ou doando” elétrons de outro átomo, o que pode mudar sua estrutura ou função. Efeitos patológicos: Dano Celular Envelhecimento Precoce Estresse Oxidativo Espécies Reativas https://www.scientificanimations.co m/oxidative-stress-effects-risk- factors-managing-preventing/ Espécies Reativas de Oxigênio (EROs) Espécies Reativas de Nitrogênio (ERNs) Radical Hidroxila Óxido Nítrico Ânion Superóxido Óxido Nitroso Radical Peroxila Ácido Nitroso Radical Alcoxila Nitratos Oxigênio Singlet Nitritos Peróxido de Hidrogênio Peroxinitritos Ácido Hipocloroso Espécies Reativas do Oxigênio (EROs) ❖Ânion Superóxido Possui a menor capacidade de oxidação; ❖Radical Hidroxila Mais reativo devido e um curto período de meia vida; ❖Peróxido de Hidrogênio Não é um radical livre, porém é reativa. Estresse Oxidativo https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1286457917301235 (Modificado) • Injúria Tecidual • Inflamação • Morte Celular Estresse Oxidativo Desbalanço Antioxidantes Inibição EROs Antioxidantes De Onde Vêm? XFONTES ENDÓGENAS FONTES EXÓGENAS Fontes Endógenas ▪Relacionada com a produção de ácido úrico (endotélio de capilares da maioria dos tecidos); ENZIMA XANTINA OXIDASE CITOCROMO P450 MITOCÔNDRIA ▪Família de enzimas envolvidas na síntese e degradação de diversas substâncias, ex: hormônios, ácidos graxos, xenobióticos (medicamentos, álcool). Oxigênio ▪ É essencial à vida humana e, ao mesmo tempo, tóxico; ▪ É necessário para as reações de oxidação das rotas de geração de ATP, detoxificação e biossíntese; ▪ A maior parte do oxigênio consumido é utilizado pelas mitocôndrias; ▪ 95 – 98% é reduzido a água; ▪ 2 – 5 % forma EROs; ADIÇÃO DOS ELÉTRONS E A FORMAÇÃO DE EROS Oxigênio (O2) + 1 elétron = Ânion Superóxido (O2.-) 1 elétron 2 prótons Peróxido de Hidrogênio (H2O2) 1 elétron OH- + OH. (Radical Hidroxila) EROs + + = + = OH- ÁGUA+ 1 elétron + 1 próton = Fontes Exógenas ▪Poluição; ▪Radiação; ▪Agrotóxicos; ▪Aditivos; ▪Má nutrição; ▪Álcool; ▪Drogas; ▪Fumo. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://omeusotao.blogs.sapo.pt/arquivo/cigar.JPG&imgrefurl=http://osorrisodalua.blogspot.com/&h=241&w=396&sz=21&tbnid=O8rs86No2NIJ:&tbnh=73&tbnw=120&hl=la&start=11&prev=/images?q=cigarro&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bio.ulaval.ca/WebOK2005/images/Panier%20d'alcool.jpg&imgrefurl=http://www.bio.ulaval.ca/WebOK2005/images/&h=2048&w=1536&sz=95&tbnid=rg6OEP900MgJ:&tbnh=150&tbnw=112&hl=la&start=2&prev=/images?q=%C3%A1lcool&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www2.uol.com.br/cienciahoje/che/verao1b.jpg&imgrefurl=http://www2.uol.com.br/cienciahoje/che/verao1.htm&h=276&w=325&sz=28&tbnid=0wUvo6NUu2YJ:&tbnh=96&tbnw=114&hl=la&start=18&prev=/images?q=%22raios+ultravioleta%22&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.hospitalparaguacu.com.br/raios_x1.jpg&imgrefurl=http://www.hospitalparaguacu.com.br/raios_x.htm&h=275&w=271&sz=22&tbnid=gDGVBEuC4ocJ:&tbnh=109&tbnw=107&hl=la&start=6&prev=/images?q=%22raios+x%22&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://amanha.terra.com.br/images/industrias_poluentes.jpg&imgrefurl=http://amanha.terra.com.br/notas_quentes/notas_index.asp?cod=1534&h=155&w=230&sz=10&tbnid=4DtOQ1w_TvgJ:&tbnh=69&tbnw=103&hl=la&start=2&prev=/images?q=%22poluentes%22&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://educacion.123.cl/ciencia/img/antibiotico.jpg&imgrefurl=http://educacion.123.cl/ciencia/articulos/antibioticos.htm&h=226&w=433&sz=14&tbnid=ZgK-dEUhZ64J:&tbnh=64&tbnw=123&hl=la&start=3&prev=/images?q=%22antibi%C3%B3ticos%22&svnum=10&hl=la&lr= http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.stopogm.net/fotos/herbicida.jpg&imgrefurl=http://www.stopogm.net/biotecnologia/riscos.htm&h=266&w=400&sz=11&tbnid=V0UxzmBy_rcJ:&tbnh=79&tbnw=120&hl=la&start=1&prev=/images?q=%22herbicidas%22&svnum=10&hl=la&lr= http://www.obsidian.com.ec/coll%20comida%20copy.jpg ALVOS DOS RADICAIS LIVRES • Lipídios; • Proteínas; • Carboidratos; • Lipoproteínas; • Ácidos Nucleicos. Efeitos Microscópicos ▪ LIPÍDEOS PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA (ex: destruição das membranas lipídicas). ▪PROTEÍNAS E ENZIMAS: Causam desnaturação, inativação, polimerização, etc., provocando diversas alterações no metabolismo celular. Além disso, o lisossomo é afetado, e acaba liberando suas enzimas digestivas, provocando a MORTE CELULAR. ▪ ÁCIDOS NUCLEICOS Causam modificações e ruptura das ligações entre as bases nitrogenadas, resultando em mutações, levando à senescência celular (ENVELHECIMENTO); CÂNCER MUTAÇÕES PROTOONCOGENES GENES SUPRESSORES DE TUMOR ONCOGENES+ - Com a idade, vamos acumulando as mutações ocorridas em nosso organismo, por isso que o câncer em pessoas idosas é mais comum. Efeitos Microscópicos ▪ NO SISTEMA RESPIRATÓRIO ➢Enfisema; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Danos nos alvéolos pulmonares; Oxigenação insuficiente e acúmulo de CO2 no sangue (hipercapnia). Efeitos Macroscópicos ▪ NO SISTEMA CARDIOVASCULAR RADICAIS LIVRES OXIDA O COLESTEROL LDL Macrófago digere (célula esponjosa) ATEROSCLEROSE Forma placa gordurosa, que pode calcificar, causando obstrução vascular, isquemia e dilatação vascular. Efeitos Macroscópicos ANTIOXIDANTES ▪ São substâncias que neutralizam as espécies reativas; ▪ Retarda ou previne a deterioração, dano ou destruição provocados pela oxidação. Antioxidantes Os sistemas de defesa antioxidante são divididos em endógeno (antioxidantes enzimáticos) e exógeno (antioxidantes não-enzimáticos): • ENDÓGENO: antioxidantes produzidos pelo organismo humano; • EXÓGENO: composto por antioxidantes não produzidos pelo organismo humano, ou seja, provenientes da alimentação; Antioxidantes (http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/) • Superóxido dismutase (SOD) • Catalase (CAT) • Glutationa Peroxidase (GPX) Antioxidantes Enzimáticos Superóxido Dismutase (SOD) Papel nas efermidades: • Mutações na SOD 1 – relacionadas com esclerose lateral amiotrófica (ELA); • Doença neurodegenerativa – degeneração dos neurônios motores e da medula espinhal; • Patologia crônica e progressiva, sem possibilidade de cura. (http://www.homefisio.com.br/t_esclerose_lateral.html) Hermes-Lima, 2004 (Adaptado) Antioxidantes Enzimáticos • CAT: catalase • SOD: superóxido dismutase • GPX: glutationa peroxidase • GR: glutationa redutase • GST: glutationa s-transferase • G6PDH: glutationa-6-fostato desidrogenase Relaciona-se a um grupo de antioxidantes que podem ser agrupados em compostos produzidos in vivo, como é o caso da glutationa, da ubiquinona e do ácido úrico, e em compostos obtidos diretamente da dieta tais como vitaminas E, C, β- caroteno, resveratrol, flavonoides e outros. Antioxidantes Não-Enzimáticos Modulação Hormonal Aplicada a Estética Hormônio de Crescimento GH • Hormônio somatotrópico ou somatotropina • Exerce seus efeitos diretamente sobre todos, ou quase todos,os tecidos do corpo • Indução crescimento tecidos • Aumenta o tamanho e o número de células e número de mitoses • Diferenciação específica de certos tipos celulares ( céls. crescimento ósseo e céls musculares imaturas) extraído de: http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations/ http://www.oup.co.uk/best.textbooks/medicine/humanphys/illustrations/ Hormônio de Crescimento • Efeitos metabólicos específicos: • síntese proteica • mobilização ácidos graxos do tecido adiposo • ácidos graxos livres no sangue • uso ácidos graxos como fonte energia • utilização da glicose • Utiliza reservas de gordura • Conserva os carboidratos Fisiologia Humana - Uma abordagem integrada. Silverthorn 5ª Ed. Fisiologia Médica de Boron, 2ª Ed. Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. GH Regulação da Secreção Durante o período de crescimento (adolescência) Após adolescência - com a idade (25%) Secreção pulsátil Nutrição e Estresse - Estímulo 1) Inanição – grave deficiência proteína 2) Hipoglicemia / baixa concentração de ác. graxos 3) Exercício 4) Excitação 5) Traumatismo 6) 2 horas de sono profundo GH Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. Glicocorticoides Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. Fisiologia Humana – Uma abordagem integrada. Silverthorn 5ª Ed. Fisiologia Médica de Boron, 2ª Ed. Bioquímica Médica Básica de Marks, 2ª ed. (Ác. Graxos) (Aminoácidos) REFERÊNCIAS 1. Dra. Ana Caroline Hillebrand, Elleve Biomedicina Estética, Nova Petrópolis/RS. 2. Rev Bras Cir Plást. 2012;27(2):185-9 3. Mulholland - GREENFIELD'S SURGERY SCIENTIFIC PRINCIPLES AND PRACTICE- 4ed 4. Vanputte – SEELEY’S ANATOMY AND PHYSIOLOGY – 6ed 5. Azulay – DERMATOLOGIA – 6ed 6. Images in Clinical Medicine from The New England Journal of Medicine — Unilateral Dermatoheliosis. N Engl J Med 2012; 366:e25 7. Baumann – COSMETIC DERMATOLOGY – 2ed 8. Costa – TRATADO INTERNACIONAL DE COSMECÊUTICA 9. Hermes-Lima, M., 2004. Oxygen in biology and biochemistry: role of free radicals. In: Storey, K.B. (Ed.), Functional Metabolism: Regulation and Adaptation. John Wiley & Sons, pp. 319-368. 10. SMITH, Colleen; MARKS, Allan D.; LIEBERMAN, Michael. Bioquímica Médica Básica de Marks, 3 ed. 11. DEVLIN, Thomas M.; MICHELACCI, Yara M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 12. NELSON, David; COX, Michael. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 13. Taiz, L.; Zeiger, E. Fisiologia vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012 14. http://pubs.sciepub.com/ajssm/1/1/2/ 15. Stefan Krauss, Chen-Yu Zhang, Bradford B. Lowell. The mitochondrial uncoupling-protein homologues. Nature Reviews Molecular Cell Biology, 2005. 16. Silverthorn. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada, 5ª Ed. 17. Boron. Fisiologia Médica, 2ª Ed. 18. Alam – DERMATOLOGIA COSMÉTICA – 1ed 19. GIUSEPE E ANTONIO. Minimally Invasive Procedures for Facial Rejuvenation. 2014 20. Ayres e Sandoval – TOXINA BOTULÍNICA NA DERMATOLOGIA – 1ed Obrigado