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<p>PSICOFÁRMACOS</p><p>Alysson Castilho</p><p>Ana Júlia Castro</p><p>Marcos Furtado</p><p>Nelita Moura</p><p>Pedro Almeida</p><p>Internato em Saúde Mental</p><p>UFPI - CSHNB</p><p>Estabilizadores do humor</p><p>O único estabilizador do humor cientificamente</p><p>comprovado => bem estabelecido em prevenção do</p><p>suicídio nos pacientes com transtornos do humor</p><p>uso é relativamente difícil</p><p>monitoração constante</p><p>janela terapêutica bem estreita</p><p>Lítio</p><p>Cátion monovalente</p><p>Não totalmente esclarecido</p><p>Pode simular o papel do Na+ em tecidos excitáveis => penetra</p><p>canais de Na+ => gerando potenciais de ação</p><p>Tende a acumular-se dentro da célula mais do que o Na+</p><p>Algumas teorias</p><p>Efeitos sobre neurotransmissores</p><p>Sistema endócrino</p><p>Neuropeptídeos</p><p>Lítio</p><p>Mecanismo de ação</p><p>Adm: VO => carbonato de lítio</p><p>Meia vida: 24h => acúmulo parcial em 1-2 semanas</p><p>Excreção: urinária</p><p>Faixa terapêutica: 0,5-1 mmol/L</p><p>Dose tóxica: > 1,5 mmol/L</p><p>Latência: 10-14 dias para efeito terapêutico</p><p>20-40% dos pacientes bipolares não respondem</p><p>Lítio</p><p>Farmacocinética e farmacodinâmica</p><p>Monitoramento da concentração</p><p>plasmática</p><p>Transtorno bipolar tipo I</p><p>controla a mania aguda e previne recorrência</p><p>prevenção da fase depressiva</p><p>tto da hiperatividade psicomotora</p><p>Transtorno depressivo maior</p><p>adjuvante ao uso de antidepressivos</p><p>Transtorno esquizoafetivo e esquizofrenia</p><p>sintomas de humor proeminentes associados</p><p>potencializa tto, principalmente em resistência ao tto usual</p><p>Lítio</p><p>Indicações terapêuticas</p><p>Mania aguda (faixa entre 0,8-1,4 mEq/L de Lítio)</p><p>2 cp de 300 mg VO de 8/8h</p><p>2 a 4 cp de 450 mg VO de 12/12h</p><p>Dose de manutenção (faixa entre 0,6-1,2 mEq/L de Lítio)</p><p>1cp de 300 mg VO 3-4x/dia</p><p>1 cp de 450 mg VO 2x/dia</p><p>Lítio</p><p>Uso clínico</p><p>Carbonato de lítio</p><p>Cp revestido 300mg</p><p>Cp de lib. prolongada 450mg (Carbolitium CR)</p><p>Potencializador de antidepressivos em episódio depressivo unipolar</p><p>(faixa entre 0,5-1,0 mEq/L de Lítio):</p><p>2 a 3 cp de 300 mg VO 2-3x/dia</p><p>1 a 2 cp de 450 mg VO 1-2x/dia</p><p>Crianças => a partir de 12 anos</p><p>Contraindicado</p><p>Gestação e lactação</p><p>Disfunção renal ou cardíaca</p><p>Lítio</p><p>Uso clínico</p><p>Perda do apetite, náusea, vômito, diarreia</p><p>Polidipsia, poliuria, TGF reduzida</p><p>Alteração de memória, sonolência/cansaço, tremores, disartria,</p><p>convulsões, afasia, ataxia</p><p>Ganho de peso, acne, queda de cabelo</p><p>Bócio, Hipotireoidismo</p><p>Alterações benignas nas ondas T, disfunção do nó sinusal</p><p>Lítio</p><p>Efeitos adversos</p><p>BRA, IECA e AINEs</p><p>podem aumentar a concentração sérica de lítio</p><p>Inibidores da monoamina oxidase (Tipo B)</p><p>lítio pode potencializar seu efeito serotoninérgico, que pode</p><p>resultar na síndrome da serotonina</p><p>Tiazídicos e diuréticos semelhantes</p><p>podem diminuir a excreção de lítio</p><p>Lítio</p><p>Interações medicamentosas</p><p>Pode ser decorrente de:</p><p>superdosagem deliberada (suicídio)</p><p>perda de sódio ou fluídos (desidratação)</p><p>excreção renal (doença renal, redução de Na+, interação com</p><p>outras drogas)</p><p>volume sensibilidade (idoso / orgânica)</p><p>Sintomas neurológicos: progridem de confusão e deterioração</p><p>motora para coma e morte (3-5 mmol/l)</p><p>Lítio</p><p>Intoxicação/Superdosagem</p><p>Sinais iniciais</p><p>fala pastosa</p><p>sonolência</p><p>fraqueza muscular</p><p>tremor</p><p>disartria</p><p>vômitos e diarréia</p><p>ataxia</p><p>confusão</p><p>movimentos distônicos</p><p>Lítio</p><p>Intoxicação/Superdosagem</p><p>Sinais tardios</p><p>prejuízo de consciência</p><p>fasciculação</p><p>ataques de aumento do tônus</p><p>muscular com hiperextensão</p><p>de braços e pernas</p><p>Tratamento</p><p>hemodiálise ou diálise peritoneal</p><p>Anticonvulsivante</p><p>Indicação terapêutica:</p><p>Episódios maníacos associados ao transtorno</p><p>bipolar tipo I</p><p>Esquizofrenia</p><p>Epilepsia</p><p>Mecanismo de ação:</p><p>Aumenta a disponibilidade do GABA</p><p>(neurotransmissor inibitório)</p><p>Modula canais de sódio voltagem-dependentes</p><p>Ação sobre neuropeptídeos extra-hipotalâmicos.</p><p>Valproato</p><p>Valproato</p><p>Uso clínico</p><p>Ác. valproico (Depakene, Epilenil, Lavie)</p><p>Cápsula 250mg</p><p>Xarope 250mg/5mL - (frasco 100mL)</p><p>Divalproato de sódio (Depakote, Zylvaprex, Divalcon, Valpi)</p><p>Cp simples: 269,05 mg (=250mg AV) ou 538,1 mg (=500mg AV)</p><p>Cp lib. prolongada: mesmas dosagens - (Depakote ER)</p><p>Cápsula: 134,5mg (=125 mg AV) - (Depakote Springle)</p><p>Ác. Valproico + Valproato de sódio (Torval CR)</p><p>Cp lib. prolongada: 300mg (199,8 + 87mg) ou 500mg (333 + 145mg)</p><p>Absorção rápida e completa em 1 a 2h após a administração oral</p><p>Mania aguda: Início com 20 a 30 mg/kg diários</p><p>Mania ausente: 250 mg >> 250 mg VO 3x/dia no decorrer de 3 a 6 dias.</p><p>Dose média: dosagem entre 1.200 e 1.500 mg/dia em doses divididas</p><p>=> 1x/dia antes de dormir após controle sintomático</p><p>Dose máxima: 60mg/kg/dia</p><p>Não recomendado em quando não responde ao lítio; efeito</p><p>intensificado quando em associação</p><p>profilaxia de recaídas</p><p>depressão aguda => que não responde aos ttos convencionais</p><p>Sd. epilépticas</p><p>Sd. abstinência alcoólica</p><p>Neuralgia do trigêmeo</p><p>Neuropatia diabética</p><p>Carbamazepina</p><p>Indicações terapêuticas</p><p>Dose inicial: 400-600mg/dia VO, divididos em 2-3 doses</p><p>Dose de manutenção: 400-1600mg/dia, divididos em 2-3 doses</p><p>Absorção intensificada pela ingestão durante as refeições</p><p>Carbamazepina</p><p>Uso clínico</p><p>Carbamazepina (Tegretol, Tegretard, Tegrezin)</p><p>Cp de liberação imediata (200/400mg) => 3 ou 4x/dia</p><p>Cp de liberação prolongada (200/400mg) => 1 ou 2x/dia (Tegretol CR)</p><p>Suspensão oral: 20mg/ml</p><p>Efeitos adversos</p><p>Carbamazepina</p><p>Interações medicamentosas maiores associadas a aumento de</p><p>carbamazepina e toxicidade potencial decorrente da inibição da</p><p>enzima 3A4 incluem:</p><p>BCC (isradipino e verapamil);</p><p>eritromicina e macrolídeos relacionados;</p><p>ACO => diminui estrogênio</p><p>valproato</p><p>dosagem deve ser reduzida, podendo ser necessário</p><p>aumento do valproato</p><p>Evitar carbamazepina durante a gestação</p><p>Interações / Cuidados</p><p>Carbamazepina</p><p>Antidepressivos</p><p>Ex.: Imipramina (protótipo), amitriptilina, desipramina, nortriptilina e</p><p>clomipramina;</p><p>Tem como mecanismo de ação:</p><p>Inibir a recaptação de 5-HT e NA - bloqueio dos transportadores no</p><p>neurônio présináptico;</p><p>Não interfere na recaptação de DA.</p><p>Indicação secundária - tratamento da enxaqueca, do distúrbios de</p><p>dor somática e da síndrome da fadiga crônica;</p><p>Informações pertinentes</p><p>Antidepressivos Tricíclicos (ATC)</p><p>CUIDADO COM PACIENTES CARDIOPATAS !!!</p><p>Menor condução do potencial cardíaco - bloqueio atrioventricular;</p><p>Ligação à alvos inespecíficos - canais de sódio e de cálcio;</p><p>Principais sinais e sintomas: náuseas, vômitos, anorexia, bocaseca,</p><p>confusão, constipação intestinal, taquicardia e retenção urinária;</p><p>Outros: sedação, ganho de peso, sonolência, hipotensão ortostática,</p><p>confusão mental, tontura;</p><p>Efeitos colaterais</p><p>Antidepressivos Tricíclicos (ATC)</p><p>Fluoxetina(protótipo)Prozac® - 1986;</p><p>Principais representantes</p><p>Outros: citalopram, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e</p><p>escitalopram</p><p>Inibidores Seletivos da Recaptação</p><p>de Serotonina (ISRS)</p><p>Mesma eficácia que os ATC;</p><p>Maior seletividade e menor efeitos colaterais - 1ª linha no</p><p>tratamento da depressão e da ansiedade;</p><p>Também utilizados na síndromes do pânico, transtorno obsessivo-</p><p>compulsivo, ejaculação precoce e transtorno de estresse pós</p><p>traumático;</p><p>Informações importantes</p><p>Inibidores Seletivos da Recaptação</p><p>de Serotonina (ISRS)</p><p>Mais reduzidos que os ATC - maior adesão ao tratamento;</p><p>Pode causar: disfunção sexual, alterações TGI (pirose, diarreia e/ou</p><p>constipação);</p><p>Síndrome serotoninérgica; associação ISRS+IMAO; Sinais e :</p><p>hipertermia, rigidezmuscular mioclonia e alterações do estado</p><p>mental e dos sinais vitais;</p><p>Efeitos colaterais</p><p>Inibidores Seletivos da Recaptação</p><p>de Serotonina (ISRS)</p><p>Interrupção abrupta:</p><p>Síndrome de descontinuidade - semelhante à abstinência;</p><p>Sinais e sintomas: ansiedade, disforia, sintomas gastrintestinais e</p><p>gripais, insônia, pensamentos negativos, outros</p><p>Indicado a retiradagradual do fármaco - “desmame”:</p><p>Doses menores - reduzir 50% dose/semana;</p><p>Doses maiores - reduzir 10-25% dose/semana;</p><p>Reduzir 10% da dose original a cada 1 a 2 semanas - 20% da original</p><p>- reduzir a uma taxa de 5% da dose original a cada 2 a 4 semanas;</p><p>Retirada do medicamento</p><p>Inibidores Seletivos da Recaptação</p><p>de Serotonina (ISRS)</p><p>Ex.: venlafaxina, desvenlafaxina, duloxetina e milnaciprana;</p><p>Pacientes portadores de outros transtornos psiquiátricos - podem</p><p>apresentar menor eficácia;</p><p>1ª linha em pacientes com depressão</p><p>Podem ser indicados para dor neuropática, dor somática, fibromialgia;</p><p>Tem como mecanismo de ação:</p><p>Em diminuir a [] - inibição específica da recaptação da 5-HT;</p><p>Em aumenoto [] - inibição da recaptação da 5-HT e NA;</p><p>Informações pertinentes</p><p>Inibidores da Recaptação de Serotonina-</p><p>Noradrenalina (IRSN) - DUAL</p><p>Ex.: bupropiona 150mg e 300mg;</p><p>É um medicamento antidepressivo que pode ser usado para tratar</p><p>o transtorno depressivo maior (TDM), a dependência à nicotina, o</p><p>transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e o</p><p>transtorno bipolar;</p><p>Efeitos adversos: febre, tontura, suor excessivo, calafrios,</p><p>tremores, fraqueza, cansaço, dor no peito, constipação, perda de</p><p>apetite, aumento da pressão sanguínea, etc.;</p><p>Efeito rebote - interrupção abruptamente;</p><p>Antidepressivo atípico</p><p>YAUUAL</p><p>Inibidores da Recaptação de Serotonina-</p><p>Noradrenalina (IRSN) - DUAL</p><p>Ex.: mirtazapina 15 mg, 30 e 45 mg;</p><p>É um medicamento antidepressivo que pode ser usado para tratar</p><p>o transtorno depressivo maior (TDM), após falha do uso ISRS;</p><p>Tem efeito sedativo devido a atividade antagonista nos receptores</p><p>histaminérgicos H1.</p><p>Efeitos adversos: aumento do apetite e ganho de peso, sonolência,</p><p>dor de cabeça, boca seca, letargia (moleza no corpo), tontura,</p><p>agitação ou tremor, náusea, diarréia, etc.;</p><p>A dose inicial usual para o tratamento é de 15 mg ou 30 mg por dia à</p><p>noite antes de dormir.</p><p>Antidepressivo atípico</p><p>Antidepressivo Tetracíclico</p><p>Antipsicóticos</p><p>Atuam na inibição de receptores dopaminérgicos</p><p>Maior risco de síndrome extrapiramidal</p><p>Menor risco de anormalidade metabólicas</p><p>Ganho ponderal, hiperlipidemia, DM</p><p>Antagonistas dos receptores de dopamina</p><p>Antipsicóticos de 1º geração</p><p>ESQUIZOFRENIA</p><p>E TRANSTORNO</p><p>ESQUIZOAFETIVO</p><p>Eficazes a curto e longo prazo</p><p>Efetivos nos sintomas positivos (p. ex.,</p><p>alucinações, delírios e agitação)</p><p>Ineficazes em sintomas negativos (p. ex.,</p><p>retraimento emocional e ambivalência)</p><p>Efeitos colaterais similares (constrição</p><p>da expressão facial e acinesia)</p><p>Antipsicóticos</p><p>de 1º geração</p><p>OUTRAS</p><p>INDICAÇÕES</p><p>Depressão com sintomas psicóticos</p><p>Transtorno delirante</p><p>Transtorno de Tourette</p><p>Transtorno da personalidade borderline</p><p>Mania</p><p>Agitação grave e comportamento violento</p><p>Esquizofrenia infantil</p><p>Transtorno induzido por substância</p><p>Demência e dellirium (ñ no dellirium tóxico-</p><p>anticolinégico)</p><p>Antipsicóticos</p><p>de 1º geração</p><p>Apresenta hipertemia extrema, rigidez muscular grave e distonia,</p><p>acinesia, mutismo, confusão, agitação e aumento da frequência</p><p>cardíaca e da pressão arterial</p><p>Laboratório: leucocitose, aumento de CPK, TGO, TGP e mioglobina</p><p>plasmática (mioglobinúria)</p><p>Antipsicótico deve ser interrompido imediatamente</p><p>Conduta: apoio médico de resfriamento; monitoramento dos sinais</p><p>vitais, de eletrólitos, balanço hídrico; e tratamento sintomático da</p><p>febre</p><p>Podem ser usados antiparksonianos, dantroleno e bromocriptina</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Síndrome neuroléptica maligna</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>Manifesta-se por espamos intermitentes ou contraturas musculares</p><p>involuntárias da face, lábios, língua, faringe, pescoço, tronco e</p><p>raramente de extremidades</p><p>É uma reação idiossincrática</p><p>TTO biperideno e difenidramina</p><p>OBS: discinesia tardia (clorpromazina, haloperidol)</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Impregnação neuroléptica</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>Sintomas graves: delirium, coma, depressão respiratória e</p><p>convulsões</p><p>Costumam envolver a ingestão de outros depressores</p><p>P. ex. álcool ou benzodiazepínicos</p><p>Eméticos são desaconselhados p/ ñ surtirem efeito</p><p>Convulsões podem ser tratadas com diazepam EV ou fenitoína</p><p>Hipotensão tratar com norepinefrina ou dopamina</p><p>OBS: Lembre! Não usar epinefrina por aumento da hipotensão</p><p>paradoxal</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Superdoses</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>Risco de sedação (clorpromazina)</p><p>Reduzem limiar convulsivo (Atenção em TCE e histórico)</p><p>Risco de S. anticolinérgica -> fisostigmina + UTI</p><p>Reduzem inotropismo, aumentam catecolaminas, prolongam</p><p>condução atrial/vetricular (NUNCA usar haloperidol EV -> )</p><p>Hipotensão ortostática (tolerância/orientar)</p><p>Leucopenia comum; agranulocitose rara e fatal</p><p>Em caso de odinofagia/faringite e febre -> HMG (risco de discrasia</p><p>sanguínea)</p><p>Fotossensibilidade grave (risco com os de baixa potência)</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Outros</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>Clorpromazina</p><p>Uso prolongado associado a descoloração azul-acinzentada das</p><p>áreas da pele expostas à luz solar</p><p>Frequentemente inícia com cor bronzeada ou marrom-dourada</p><p>Resolve com a troca de medicação</p><p>Podem desenvolver uma pigmentação relativamente benigna</p><p>dos olhos (sem danos retinianos)</p><p>Tioridazina</p><p>Doses acima de 1000mg = cegueira (pigmentação retiniana</p><p>irreversível)</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Efeito na pele e nos olhos</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>PRECAUÇÕES E REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Antipisicóticos de 1º geração</p><p>Gravidez e lactação</p><p>Pouca correlação de teratogênia</p><p>Preferencialmente devem ser evitados</p><p>Categoria C</p><p>Secretados em baixas quantidades no leite materno</p><p>Não devem amamentar</p><p>INTERAÇÕES</p><p>MEDICAMENTOSAS</p><p>Metabolizada pela CYP 2D6</p><p>Reduzem a absorção, se tomadas em até duas horas:</p><p>Antiácidos, carvão ativado, colestiramina, pectina e</p><p>cimetidina</p><p>Se associados a anticolinérgicos e ATC -> toxicidade colinérgica</p><p>Potencializam os efeitos depressores do SNC</p><p>De sedativos, anti-histamínicos, opiáceos, opioides e álcool</p><p>Tabaco reduz os níveis plasmáticos</p><p>Reduzem a concentração de varfarina</p><p>Antpsicóticos 1º geração</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p>História de resposta alérgica grave</p><p>Possível ingestão de uma substância que irá induzir depressão</p><p>do SNC (p. ex., álcool, opioides, barbitúricos e</p><p>benzodiazepínicos) ou delirium anticolinérgico (p. ex.,</p><p>escopolamina e fenciclidina)</p><p>Presença de uma anormalidade cardíaca grave</p><p>Risco elevado de convulsões</p><p>Uso de fármaco com atividade anticolinérgica elevada</p><p>Presença ou história de discinesia tardia</p><p>Antpsicóticos 1º geração</p><p>Menores efeitos extrapiramidais</p><p>Podem atuar nos receptores dopaminérgicos D1, D2...,</p><p>seratoninégicos 5HT..., alfa adrenégicas, muscarínicos...</p><p>Ganho ponderal substancial -> desenvolvimento de</p><p>diabetes melito</p><p>Olanzapina e clozapina</p><p>Todos são 1º linha p/ Esquizofrenia</p><p>Exceto clozapina</p><p>Antagonistas dos receptores de serotonina e dopamina</p><p>Antipsicóticos de 2º geração</p><p>ESQUIZOFRENIA</p><p>E TRANSTORNO</p><p>ESQUIZOAFETIVO</p><p>Efetivos em sintomas positivos e negativos</p><p>Efetivos na agressividade extrema e franca</p><p>Menor taxa de recaídas, internações e</p><p>tratamentos adicionais</p><p>Efeito protetor do avanço, quando usado</p><p>no 1º episódio de psicose</p><p>Antipsicóticos</p><p>de 2º geração</p><p>OUTRAS</p><p>INDICAÇÕES</p><p>Transtornos do humor</p><p>Demência decorrente de aids</p><p>Transtornos do espectro autista</p><p>Transtorno de Tourette</p><p>Doença de Huntington</p><p>Síndrome de Lesch-Nyhan</p><p>TOC resistente a medicação</p><p>T. borderline (casos selecionados)</p><p>Antipsicóticos</p><p>de 2º geração</p><p>RISPERIDONA</p><p>Esquizofrenia</p><p>Transtorno bipolar tipo I</p><p>TEA (5 a 16 anos; agressividade)</p><p>Meia vida 20 horas (eficaz em dosagem única diária)</p><p>Antagonista 5-HT2A, D2, a-1 e a-2 e H1</p><p>Chance de S. extrapiramidal baixa adultos), ansiedade,</p><p>náusea e vômito,</p><p>rinite, disfunção erétil e disfunção orgásmica(aumento da</p><p>prolactina) e aumento de pigmentação</p><p>Inibição de CYP 2D6 (paroxetina e fluoxetina)</p><p>Bloquea a formação do metabólito ativo</p><p>Combinada c/ ISRS -> hiperprolactinemia (galactorreia e hipertrofia</p><p>mamária)</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>PALIPERIDONA</p><p>Esquizofrenia</p><p>Transtorno esquizoafetivo</p><p>T. bipolar e depressivo maior</p><p>Como auxiliar</p><p>Metabolização CYP 2D6 e CYP 3A4 (papel limitado e fraco)</p><p>Recomenda-se 6mg dia (forma oral) -> Não ultrapassar 12mg</p><p>Disponível em formulações injetavéis</p><p>Liberação lenta e aplicação mensal</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>PALIPERIDONA</p><p>Reduzir na DRC</p><p>Pode causar maior sensibilidade térmica</p><p>Pode aumentar o intervalo QT</p><p>Pode causar hipotensão ortostática, taquicardia, sonolência,</p><p>acatisia, distonia, SEP e parkinsonismo</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>OLANZAPINA</p><p>Esquizofrenia</p><p>T. bipolar tipo 1</p><p>Monoterapia ou associada lítio ou valproato</p><p>Ep. depressivo + a fluoxetina (tmb depressão resistente)</p><p>Pico em 5h e meia vida 31h -> dose única diária</p><p>Antagonismo 5-HT2A, 5-HT1A, D1, D2, D4, a-1, M1 a M5 e H1</p><p>Dose inicial (VO)</p><p>5 a 10mg psicose</p><p>10 a 15mg mania</p><p>Aumentar 10mg depois 1 semana</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>OLANZAPINA</p><p>Injetável APENAS IM</p><p>Risco de delirium ou sedação grave (observar por 3h)</p><p>Aplicação a cada 2 a 4 semanas</p><p>Fluvoxamina e cimetidina aumentam as concentrações séricas</p><p>Carbamazepina e fenitoína as diminuem</p><p>Etanol aumento o risco de sedação</p><p>Ganho ponderal > outros atípicos (exceto clozapina)</p><p>Monitorar glicemia e transaminases</p><p>Retirada deve ser gradual (reação colinérgica)</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>QUETIAPINA</p><p>Esquizofrenia</p><p>T. bipolar tipo 1 (monoterapia ou associada ao lítio ou divalproex)</p><p>Psicose no parkinson induzido por agonistas da dopamina</p><p>VO pico de concentração em 1 a 2h e meia vida 7h</p><p>Dosagem diária de 2 a 3x (XR 1x dia)</p><p>Antagonista D1, D2, 5HT2, 5HT6, a-1, a-2 e H-1</p><p>Antagonismo D2 fraco -> Ñ associa a SEP</p><p>Dose inicial 25mg, subindo 25 a 50mg a cada 2 a 3 dias, máximo</p><p>400mg</p><p>INDICAÇÕES</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>QUETIAPINA</p><p>Fenitoína quintuplica a depuração</p><p>Evitar associação que prolongue o intervalo QT</p><p>Evitar em situações de risco de torsades points e morte súbita</p><p>P. ex. hist. de arritmias, hipomagnesemia ou hipocalemia</p><p>Risco muito baixo de catarata (teste com animais > prática clínica)</p><p>Risco de neutropenia</p><p>Retirada deve ser gradual (sintomas de abstinência)</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ZIPRASIDONA</p><p>Esquizofrenia</p><p>T. bipolar tipo 1 (monoterapia -> agudo; associado -> manutenção)</p><p>Pico em 2 a 6h VO + meia vida 5 a 10h -> Necessita 2 doses diárias</p><p>Biodisponibilidade duplica com a ingestão alimentar</p><p>IM tem pico em 1h e meia vida 2 a 5h</p><p>Antagoniza 5-HT2A 5-HT1D, 5-HT2C, D2, D3, D4, a-1 e H1 e fracamente</p><p>D1, M1 e a-2 (Agonista 5-HT1A -> atua como ISRSN)</p><p>VO dose inicial 20mg 12/12h</p><p>Eficácia na faixa de 40 a 80mg 12/12h</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ZIPRASIDONA</p><p>Intervalo QTc aumenta com 40 e 120 mg diários</p><p>Deve ser evitada na S. de QT longo congênita e em pacientes com</p><p>história de arritmias cardíacas</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ARIPIPRAZOL</p><p>Esquizofrenia</p><p>T. bipolar tipo 1 (associado ou não ao lítio ou valproato)</p><p>TDM em associação aos antidepressivos</p><p>TEA com sintomas de irritabilidade</p><p>Crianças e adolescente (TOD e TCD)</p><p>Modulador D2 pré e pós-sinaptico, antagonista a-1 e forte</p><p>antagonista 5HT2A</p><p>Pico 3 a 5h, meia vida 75h -> dose única diária</p><p>Faixa clínica 10 a 30mg/dia</p><p>Dose inicial 5mg/dia melhor tolerabilidade</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ARIPIPRAZOL</p><p>Metabolizado CYP 3A4 e CYP 2D6</p><p>Carbamazepina e valproato reduz concentração sérica</p><p>Cetoconazol, fluoxetina, paroxetina e quinidina as aumentam</p><p>CUIDADO: Associado a anti-hipertensivos -> hipotensão</p><p>SEP raro, porém acatisia mais comum</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ASENAPINA</p><p>Esquizofrenia</p><p>T. bipolar tipo I (TTO agudo)</p><p>Afinidade 5HT2A, 5HT2C, D3 e D4 > D2, H1, a-1, a-2 e pouca com M1</p><p>VO sublingual pico em 1h</p><p>Não deglutir e ñ ingerir líquidos p/ 10min</p><p>Metabolismo oxidante por CYP 1A2</p><p>Cautela com uso concomitante p. ex. fluvoxamina</p><p>Dose inicial esquizofrenia 5mg/dia</p><p>T. bipolar 10mg 2x ao dia</p><p>Nunca ultrapassar 20mg/dia</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ASENAPINA</p><p>Observar ganho de peso</p><p>Evitar com outras medicações que prolonguem QT, S.</p><p>prolongamento do QT congênito, história de arritmias e situações</p><p>de risco para torsades points</p><p>Uso crônico relacionado com aumento da prolactina</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>CLOZAPINA</p><p>Na falha dos medicamentos habituais</p><p>Pacientes psicóticos sem tolerância a SEP causados por outros</p><p>agentes e mania resistente</p><p>T. global do desenvolvimento e TEA</p><p>TOC (associado ISRS)</p><p>Discinesia tardia</p><p>Depressão psicótica grave</p><p>Doença de Parkinson idiopática</p><p>Doença de Huntington</p><p>Pacientes suicidas com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo</p><p>INDICAÇÕES</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>CLOZAPINA</p><p>Antagonista 5HT2A, D1, D3 e D4 > D2 (ñ SEP), a-1</p><p>Dose inicial 12,5mg 2x/dia</p><p>Aumento gradual 25mg/dia a cada 2 a 3 dias</p><p>Dose máxima 300mg/dia dividida em 2 a 3x/dia</p><p>Ñ associar a fármacos c/ risco de agranulocitose</p><p>Carbamazepina, fenitoína, propiltiouracil, sulfonamidas e</p><p>captopril</p><p>Ñ associar com lítio (risco convulsões, T. de movimento, confusão, S.</p><p>neuroléptica maligna)</p><p>FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>CLOZAPINA</p><p>Associada a paroxetina -> neutropenia</p><p>Risco de neutropenia e agranulocitose</p><p>6 primeiros meses exames semanais, depois quinzenais</p><p>Contraindicações: leucócitos inferior a 3.500 células por mm3 ;</p><p>problema anterior de medula óssea; história de agranulocitose</p><p>durante tratamento com clozapina; ou uso de outro fármaco</p><p>conhecido por suprimir a medula óssea</p><p>Risco de miocardite e cardiomiopatia em suspeita ->avaliação</p><p>Retirada deve ser gradual preferencialmente</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ILOPERIDONA</p><p>Esquizofrenia aguda em adultos</p><p>Afinidade D3 > 5HT1A > D2A > 5HT6</p><p>Metabolizada CYP 2D6 e CYP 3A4</p><p>Metade da dose com fármacos da mesma linha</p><p>Em caso de hepatopia grave -> cautela</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>ILOPERIDONA</p><p>Prolonga intervalo QT (possível associação arritmia e morte súbita)</p><p>Não associar com outros fármacos similares</p><p>Contraindicar em doença cardiovascular, hipocalemia,</p><p>hipomagnesemia, bradicardia, prolongamento congênito do</p><p>intervalo QT</p><p>Risco de hiperprolactinemia</p><p>Dose inicial 1mg 2x ao dia indo até 12mg 2x ao dia no quarto dia</p><p>Não ultrapassar 24mg/dia</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>LURASIDONA</p><p>Esquizofrenia</p><p>Não associar a inibidores da CYP 3A4 (como cetaconazol)</p><p>Nem com indutor da CYP 3A4 (p. ex. rifampicina)</p><p>Dose única diária</p><p>Inicial 40mg/dia</p><p>Faixa clínica 40 a 120mg/dia</p><p>Máximo 160mg/dia</p><p>INDICAÇÕES E FARMACOLOGIA</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>LURASIDONA</p><p>Necessário ingestão simultânea de alimento</p><p>Reduzir dose em:</p><p>Hepatopatas</p><p>Nefropatas</p><p>CUIDADOS</p><p>Antipisicóticos de 2º geração</p><p>Drogas anti-abuso</p><p>Antagonista competitivo dos receptores</p><p>opióides</p><p>Aprovada para o uso em:</p><p>Dependência Alcoólica</p><p>Dependência opioide</p><p>Heroína, morfina, meperidina,</p><p>hidromorfona, fentanil, etc</p><p>Maior sucesso com programa cognitivo-</p><p>-comportamental</p><p>Naltrexona</p><p>Rapidamente absovido pelo TGI</p><p>Primeira passagem hepática: reduz em 40%</p><p>metabólito ativo: 6-beta-naltrexol</p><p>Meia vida longa: 13 horas</p><p>Bloqueia os receptores κ ou δ -</p><p>Redução do consumo de álcool e opioides</p><p>Bloqueia os receptores µ - efeitos colaterais</p><p>Bloqueio das vias dopaminérgicas - redução da recompensa</p><p>Naltrexona</p><p>Ações farmacológicas</p><p>Uso em abstinência</p><p>Opioides breves (5 dias) ; Opioides duradouros (10 dias)</p><p>Desintoxicação rápida: reduz o tempo para início da medicação</p><p>Clonidina; Benzodiazepínicos</p><p>Álcool: não há regra absoluta</p><p>Dose inicial de 50mg - introdução gradual, aumento da dose SN.</p><p>Uso por pelo menos 6 meses,</p><p>até o indivíduo se considerar livre de recaídas.</p><p>Naltrexona</p><p>Dosagens e terapêutica</p><p>Efeito de abstinência de opioides - confusão; sonolência; vômito; diarreia</p><p>Efeitos no TGI - Náuseas; dor abdominal; vômitos</p><p>Efeitos no SNC - cefaleia; insônia; ansiedade; nervosismo</p><p>Outros - cãimbra, dor muscular, dor articular, erupções cutâneas.</p><p>Hepatotoxicidade - efeito tóxico relacionado à dose</p><p>ATENÇÃO! Pacientes com cirrose</p><p>Naltrexona</p><p>Reações adversas</p><p>Interações:</p><p>Agonistas opioides</p><p>Dissulfiran - potencial efeito hepatotíxico</p><p>Tioridazina (Melleril®) - efeito sedativo</p><p>Contraindicações</p><p>Crise aguda de abstinência</p><p>Uso recente de opioides (antitussígenos/analgésicos/drogas)</p><p>Hepatite aguda ou insuficiência hepática</p><p>Naltrexona</p><p>Interações e contraindicações</p><p>Inibidor da aldeído desidrogenase</p><p>Aprovada para o uso em:</p><p>Dependência Alcoólica</p><p>Tratamento de</p><p>condicionamento aversivo</p><p>Maior sucesso com programa</p><p>cognitivo-comportamental</p><p>Dissulfiram</p><p>Rapidamente absovido pelo TGI</p><p>Meia vida longa: 60 a 120 horas</p><p>Inibe a aldeído desidrogenase</p><p>Aumento no nível de acetaldeído (metabólito do etanol)</p><p>reações desagradáveis: náusea, cefaleia pulsante, vômito,</p><p>hipertensão, rubor, sudorese, sede, dispneia, taquicardia, dor</p><p>no peito, vertigem e visão turva</p><p>A gravidade da reação é proporcional a dose de álcool ou</p><p>dissulfiram, durando de 30m a 2h</p><p>Dissulfiram</p><p>Ações farmacológicas</p><p>Uso em abstinência</p><p>Pelo menos 12 horas sem ingerir álcool</p><p>Dose inicial de 500mg por 1-2 semanas</p><p>Dose de manutenção de 125 - 500 mg</p><p>Não devem ser usados qualquer tipos de preparados contendo álcool</p><p>xaropes, molhos, bonbons, perfumes, loções, vapores inalados</p><p>Mantido por tempo indeterminado</p><p>Até o indivíduo se considerar livre de recaídas.</p><p>Dissulfiram</p><p>Dosagens e terapêutica</p><p>Com consumo do álcool</p><p>Depressão respiratória; colapso cardiovascular; IAM; convulsão; morte</p><p>Tratamento com Oxigênio, Vit C, efedrina e anti-histamínicos</p><p>Sem consumo de álcool</p><p>Fadiga, dermatite, impotência, neurite óptica, várias alterações mentais</p><p>e dano hepático</p><p>Pode exacerbar psicoses ou ocorrer reações catatônicas</p><p>Dissulfiram</p><p>Reações adversas</p><p>Interações - aumentam a concentração:</p><p>Diazepam, paraldeído, fenitoína, cafeína, tetraidrocanabinol,</p><p>barbitúricos, anticoagulantes, isoniazida e fármacos tricíclicos</p><p>Contraindicações</p><p>Doença pulmonar ou cardíaca significativa</p><p>Uso de álcool, paraldeído ou metronidazol</p><p>Uso com cautela</p><p>Nefrite, lesão cerebral, hipotireoidismo, diabetes, doença hepática,</p><p>convulsões, dependência de múltiplas drogas ou eletrencefalograma</p><p>anormal, cirrose, insuficiência hepática</p><p>Dissulfiram</p><p>Interações e contraindicações</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>Estrutura molecular: atua sobre os receptores benzodiazepínicos</p><p>Modulam a atividade do ácido y-aminobutírico (GABA)</p><p>Possuem efeito sedativo ansiolítico rápido</p><p>Utilizado no tratamento agudo de insônia, ansiedade, agitação ou ansiedade</p><p>associada a qualquer tipo de transtorno psiquiátrico</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Todos os benzodiazepínicos são absorvidos totalmente após administração</p><p>oral, atingindo níveis séricos de pico entre 30 minutos a 2 horas</p><p>Exceto: Clorazepato --> Desmetildiazepam</p><p>Fármacos de ação rápida: Diazepam, Lorazepam, Alprazolam, Triazolam</p><p>e Estazolam</p><p>Alta lipossolubilidade --> Absorvidos pelo TGI --> distribuídos ao</p><p>cérebro por difusão passiva</p><p>Outras vias: IM: Lorazepam e Midazolam</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>AÇÕES FARMACOLÓGICAS</p><p>Benzodiazepínicos de ação prolongada</p><p>Meias-vidas plasmáticas de 30 a mais de 100 horas</p><p>Diazepam, Cordiazepóxido, Clonazepam, Clorazepato, Flurazepam e</p><p>Quazepam</p><p>Vantagens: Dosagem menos frequente, menor variação plasmática e</p><p>fenômenos de abstinência menos graves</p><p>Desvantagens: Acumulação do fármaco, aumento de prejuízo</p><p>psicomotor durante o dia e aumento da sedação diurna</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>AÇÕES FARMACOLÓGICAS</p><p>Fármacos “Z”</p><p>São distintos estruturalmente do grupo e variam quanto a sua ligação às</p><p>subunidades dos receptores GABA</p><p>Zolpidem, zaleplona e eszopiclona</p><p>Rapidamente absorvidos após administração via oral</p><p>Metabolismo rápido e ausência de metabólitos ativos --> evitam a</p><p>acumulação de concentrações plasmáticas</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>AÇÕES FARMACOLÓGICAS</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>EXEMPLOS</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>EXEMPLOS</p><p>Insônia</p><p>Temazepam, Flurazepam e Triazolam + Fármacos Z</p><p>Transtornos de Ansiedade</p><p>Transtorno de Ansiedade Generalizada</p><p>Transtorno de Pânico:</p><p>Alprazolam e Clonazepam</p><p>Fobia Social:</p><p>Clonazepam</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS</p><p>Outros transtornos de ansiedade</p><p>Transtorno de adaptação com ansiedade</p><p>Ansiedade patológica associada a eventos de vida</p><p>TOC</p><p>Transtorno de estresse pós-traumático</p><p>Ansiedade associada a depressão</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS</p><p>Transtornos Bipolares tipo I e II</p><p>Episódios de mania aguda</p><p>Clonazepam, Lorazepam e Alprazolam</p><p>Catatonia</p><p>Lorazepam em doses baixas (12 mg/dia)</p><p>Acatisia</p><p>Podem ser utilizados benzodiazepínicos</p><p>Fármacos mais recomendados: antagonistas B-adrenérgicos</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS</p><p>Doença de Parkinson idiopática</p><p>Zolpidem a longo prazo: bradicinesia e rigidez</p><p>Abstinência de Álcool</p><p>Clordiazepóxido e Clorazepato</p><p>Lorazepam IM pode ser utilizado no controle de agitação induzida por</p><p>substância no pronto-socorro</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS</p><p>Efeitos adversos:</p><p>Sonolência, ataxia e tonturas</p><p>Atenção ao uso em idosos --> Quedas</p><p>Efeitos mais graves são observados quando ocorre o uso concomitante de</p><p>outras substância sedativas, como o álcool</p><p>Sonolência acentuada, desinibição, depressão respiratória</p><p>Reações alérgicas:</p><p>Raras, incluem erupções maculopapulares e coceira generalizada</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>REAÇÕES ADVERSAS</p><p>Uso com cautela nas seguintes situações:</p><p>Pessoas com história de abuso de substâncias</p><p>Transtornos cognitivos</p><p>Doença renal</p><p>Doença hepática</p><p>Porfiria</p><p>Depressão do SNC</p><p>Miastenia grave</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>PRECAUÇÕES</p><p>Uso PROIBIDO nas seguintes situações:</p><p>Gravidez</p><p>Teratogênicos</p><p>Se usado no 3º trimestre: Síndrome de Abstinência em RN</p><p>Lactação</p><p>São secretados em concentrações suficientes para afetar o RN</p><p>Pode causar no RN: dispneia, bradicardia e sonolência</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>PRECAUÇÕES</p><p>Benzodiazepínicos se usados por períodos breves (1 a 2 semanas) em</p><p>dosagens moderadas, raramente causam tolerância ou dependência</p><p>A presença da Síndrome de Abstinência depende da:</p><p>Quantidade de tempo que utilizou-se o fármaco</p><p>Velocidade de remoção gradativa</p><p>Duração da meia-vida do composto</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA</p><p>Sintomas leves:</p><p>Ansiedade, nervosismo, diaforese, inquietação, irritabilidade, fadiga,</p><p>sensação de cabeça leve, tremor, insônia e fraqueza</p><p>Sintomas graves:</p><p>Depressão, paranoia, delirium e convulsões</p><p>Ocorrem principalmente se for utilizado o flumazenil para reversão</p><p>rápida dos efeitos agonistas sobre os receptores benzodiazepínicos</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA</p><p>Para evitar a crise:</p><p>Se necessidade de descontinuar a medicação:</p><p>Retirar 25% da dose por semana</p><p>Monitoramento de qualquer sintoma de abstinência</p><p>Apoio psicológico</p><p>Uso de Carbamazepina - 400 a 500 mg/dia</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA</p><p>Principais sintomas de Intoxicação:</p><p>Confusão</p><p>Fala arrastada</p><p>Ataxia</p><p>Sonolência</p><p>Dispneia</p><p>Hiporreflexia</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTOXICAÇÃO POR BENZODIAZEPÍNICOS</p><p>Flumazenil</p><p>Usado para reverter os efeitos adversos psicomotores, amnésicos e</p><p>sedativos dos agonistas de receptores benzodiazepínicos</p><p>Manejo inicial:</p><p>0,2 mg (2 mL), IV, em 30 segundos</p><p>Se estado de consciência permanecer alterado:</p><p>0,3 mg (3 mL), IV, em 30 segundos</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTOXICAÇÃO POR BENZODIAZEPÍNICOS</p><p>Flumazenil</p><p>Efeitos adversos:</p><p>Náuseas, vômitos, tontura, agitação, labilidade emcional,</p><p>vasodilatação cutânea, dor no local da injeção, fadiga, visão</p><p>prejudicada e cefaleia</p><p>Efeito adverso grave: precipitação de convulsões</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTOXICAÇÃO POR BENZODIAZEPÍNICOS</p><p>Interações mais graves:</p><p>Associação com outros depressores do SNC: álcool, barbitúricos.</p><p>fármacos tricíclicos e tetracíclicos, antagonistas dos receptores de</p><p>dopamina, opioides e anti-histamínicos</p><p>Pode causar: Depressão respiratória</p><p>Associação de Lorazepam parenteral e Olanzapina parenteral</p><p>Relato de mortes</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS</p><p>Interações mais leves:</p><p>Cimetidina, Dissulfiram, Isoniazida, estrógeno e contraceptivos orais</p><p>Aumentam a concentração plasmática de diazepam,</p><p>clordiazepóxido, clorazepato e flurazepam</p><p>Antiácidos</p><p>Reduzem a absorção GI de benzodiazepínicos</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS</p><p>Interações mais leves:</p><p>Alimentos</p><p>Podem diminuir as concentrações plasmáticas de benzodiazepínicos</p><p>Tabagismo</p><p>Podem aumentar o metabolismo de benzodiazepínicos</p><p>Os benzodiazepínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas de</p><p>fenitoína e digoxina</p><p>Benzodiazepínicos</p><p>INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS</p><p>Referências bibliográficas</p><p>SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria:</p><p>ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre:</p><p>Artmed, 2017.</p><p>Obrigado pela atenção!</p>