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<p>- Sempre acreditou-se que a etiologia da DTM estivesse ligada a fatores morfológicos como:</p><p>alteração de oclusão, posicionamento condilar, luxação mandibular e desequilibrio</p><p>neuromuscular, o que trouxe tratamentos invasivos como a ortodontia e a cirurgia.</p><p>Contudo, a ATM não responde ao tratamento, mesmo ele sendo invasivo, demonstrando que a</p><p>DTM é mais complexa. Uma outra crença é de que a dor facial causada pela DTM possui</p><p>origem miogênica, ou seja, vem dos músculos.</p><p>- O processo patológico na DTM é caracterizado pela deterioração e abrasão da cartilagem</p><p>articular acompanhadas de alterações inflamatórias (mostrar nomes slides)// Receptores</p><p>imunoglobulina FCIII e também por um desequilíbrio na sintese e degradação das matrizes</p><p>cartilaginosas, as quais são medidas pelos condrócitos e fibrocondrócitos (ou seja, a</p><p>produção e reabsorção não andam juntas, mais reabsorve)</p><p>- O que é o polimorfismo: Com o uso da técnica de DNA recombinante (é a denominação dada</p><p>às moléculas de DNA que possuem parte de DNA derivados de duas ou mais fontes) é</p><p>possível detectar se o polimorfismo consiste em: simples troca, deleções ou inserções</p><p>(mostrar slide). Com relação a DTM, o polimorfismo pode estar presente em regiões do DNA</p><p>que codificam proteínas que atuam diretamente na degeneração da ATM, como o</p><p>polimorfismo do gene ANKH (Anklosis homolog), o qual foi estudado em 2011 com</p><p>camundongos mutados e se relaciona com o deslocamento de disco da dtm, porém em</p><p>humanos existem poucos estudos sobre o tema, mas um deles foi desenvolvido em 2001 na</p><p>população turca, em que foi avaliado o gene transportador de serotonina em 159 indivíduos</p><p>mas não foi encontrada uma correlação do polimorfismo com a dtm. A seguir podemos ver os</p><p>resultados de outros trabalhos sobre o tema. (mostrar gráfico)// combinação de um grupo de</p><p>alelos de loci adjacentes, que fazem parte do mesmo cromossomo, geralmente herdados como</p><p>uma unidade (HAPLÓTIPO)</p><p>- Sabe-se que a etiopatogenia da DTM é multifatorial e os sintomas variam de pessoa pra</p><p>pessoa, além de que ela gera grande impacto na vida do indivíduo. Logo, as investigações são</p><p>necessárias a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com o tratamento</p><p>direcionado e efetivo para cada caso. A DTM é complexa e pode envolver polimorfismo</p><p>genético nas regiões responsáveis pela organização do RNA, assim influenciando na</p><p>transcrição de proteínas que participam da degradação da ATM, além disso fatores</p><p>relacionados à percepção psicopatológica pode ter influência genética e os aspectos subjetivos</p><p>também estão inclusos na questão da dor. Na literatura existem muitas correlações da DTM</p><p>com o polimorfismo genético (botar nomes slide), mas nenhum estudo até o momento foi</p><p>capaz de correlacionar de maneira clara a presença da DTM com genes específicos que</p><p>regulam a resposta inflamatória no sistema músculo esquelético. Ou seja, são necessários</p><p>mais estudos e levar em consideração cada população analisada.</p>