Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

<p>Resumão</p><p>Português</p><p>Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada</p><p>previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.</p><p>1</p><p>Português</p><p>Funções sintáticas: aposto e vocativo</p><p>Resumo</p><p>Vocativo</p><p>Vocativo [do latim vocare = chamar] é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração.</p><p>Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou</p><p>interpelar um ouvinte real ou entidade abstrata personificada. Relaciona à segunda pessoa do discurso, que</p><p>pode ser uma pessoa, um animal, uma coisa real ou não. Podemos antepor-lhe uma interjeição de apelo (óh,</p><p>olá, eh! etc.)</p><p>Ex: Tem compaixão de nós, ó Cristo!</p><p>Aposto</p><p>Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo, reapresentá-lo ou</p><p>especificá-lo. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.</p><p>Ex: Ontem, terça-feira, passei o dia com vontade de te ver.</p><p>Classificação do aposto</p><p>De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:</p><p>• Explicativo: A astrologia, ciência que estuda os astros, ganha mais adeptos a cada dia.</p><p>• Enumerativo: A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, família, ação.</p><p>• Resumidor ou Recapitulativo: Vida digna, cidadania plena, igualdade de gêneros, tudo isso está na</p><p>base de um país melhor.</p><p>• Comparativo: Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.</p><p>• Distributivo: Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na</p><p>prosa.</p><p>• Aposto de Oração: Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. A expressão em destaque em "... podes partir de novo, Ó nômade formosa!" exerce a função sintática</p><p>de:</p><p>a) Vocativo</p><p>b) Aposto</p><p>c) sujeito</p><p>d) predicativo</p><p>e) objeto direto</p><p>2. Cuido haver dito, no capítulo XIV, que Marcela morria de amores pelo Xavier. Não morria, vivia. Viver</p><p>não é a mesma coisa que morrer; assim o afirmam todos os joalheiros deste mundo, gente muito vista</p><p>na gramática. Bons joalheiros, que seria do amor se não fossem os vossos dixes* e fiados? Um terço</p><p>ou um quinto do universal comércio dos corações. (…) O que eu quero dizer é que a mais bela testa do</p><p>mundo não fica menos bela, se a cingir um diadema de pedras finas; nem menos bela, nem menos</p><p>amada. Marcela, por exemplo, que era bem bonita, Marcela amou-me (…) durante quinze meses e onze</p><p>contos de réis; nada menos.</p><p>* Dixes: joias, enfeites</p><p>Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas</p><p>Assinale a alternativa correta sobre o texto.</p><p>a) Em “morria de amores pelo Xavier”, “de amores” tem a função de adjunto adverbial de intensidade.</p><p>b) Em “assim o afirmam todos os joalheiros”, o pronome oblíquo “o” retoma o período “Não morria,</p><p>vivia”.</p><p>c) Em “assim o afirmam todos os joalheiros”, “joalheiros” é complemento do verbo afirmar.</p><p>d) O narrador surpreende o leitor ao utilizar o aposto “gente muito vista na gramática” para</p><p>caracterizar joalheiros.</p><p>e) Ao dizer “Não morria, vivia”, o narrador, através de uma antítese, confirma que Marcela padecia de</p><p>amores por Xavier.</p><p>3. Salve, lindo pendão da esperança,</p><p>Salve, símbolo augusto da paz!</p><p>Tua nobre presença à lembrança</p><p>A grandeza da pátria nos traz.</p><p>Trecho do Hino à Bandeira – letra de Olavo Bilac, música de Francisco Braga.</p><p>Glossário:</p><p>Pendão – bandeira, flâmula.</p><p>Augusto – nobre.</p><p>O trecho “Tua nobre presença”, no contexto em que se insere, do ponto de vista sintático, se classifica</p><p>como:</p><p>a) predicativo do sujeito.</p><p>b) sujeito simples.</p><p>c) objeto indireto.</p><p>d) aposto.</p><p>3</p><p>Português</p><p>4.</p><p>Qual é a função dos termos “Hamlet” e “papai”, respectivamente, no primeiro e no segundo quadrinho?</p><p>a) Pronome</p><p>b) Interjeição</p><p>c) Aposto</p><p>d) Vocativo</p><p>5. Texto I</p><p>Perante a Morte empalidece e treme,</p><p>Treme perante a Morte, empalidece.</p><p>Coroa-te de lágrimas, esquece</p><p>O Mal cruel que nos abismos geme.</p><p>Cruz e Souza, Perante a morte.</p><p>Texto II</p><p>Tu choraste em presença da morte?</p><p>Na presença de estranhos choraste?</p><p>Não descende o cobarde do forte;</p><p>Pois choraste, meu filho não és!</p><p>Gonçalves Dias, I Juca Pirama.</p><p>Texto III</p><p>Corrente, que do peito destilada,</p><p>Sois por dous belos olhos despedida;</p><p>E por carmim correndo dividida,</p><p>Deixais o ser, levais a cor mudada.</p><p>Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.</p><p>Texto IV</p><p>Chora, irmão pequeno, chora,</p><p>Porque chegou o momento da dor.</p><p>A própria dor é uma felicidade...</p><p>Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.</p><p>Texto V</p><p>Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta,</p><p>Que impudente na gávea tripudia?!...</p><p>Silêncio! ...Musa! Chora, chora tanto</p><p>Que o pavilhão se lave no teu pranto...</p><p>Castro Alves, O navio negreiro.</p><p>O texto em que apenas o uso do vocativo oferece a pista para se esclarecer se o verbo está em terceira</p><p>pessoa do indicativo ou em segunda pessoa do imperativo é:</p><p>a) I.</p><p>b) II.</p><p>c) III.</p><p>d) IV.</p><p>e) V.</p><p>4</p><p>Português</p><p>6. Saudade de escrever</p><p>Apesar da concorrência (internet, celular), a carta continua firme e forte. Basta uma folha de papel, selo,</p><p>caneta e envelope para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo, fique por dentro das</p><p>fofocas registradas por um amigo em São Paulo, dois dias depois. “Adoro receber cartas, fico super</p><p>ansiosa para descobrir o que está escrito”, conta Lívia Maria, de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo</p><p>que não escreve nenhuma cartinha. “As últimas foram para a Angélica e para um dos programas do</p><p>Gugu.”</p><p>Isabela, de 9 anos, lembra que, quando morava em Curitiba, no Paraná, trocava correspondência com</p><p>sua amiga Raquel, que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. “Eu ficava sabendo das novidades e não</p><p>gastava dinheiro com telefonemas.”</p><p>Já Amanda, de 10 anos, também gosta de receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. “Atualmente</p><p>estou conversando com meu primo que está nos Estados Unidos via computador, já que a mensagem</p><p>chega mais rápido e não pago interurbano.”</p><p>TOURRUCCO, Juliana. Saudade de escrever. O Estado de São Paulo, p.5, 25 jul. 1998. Suplemento infantil.</p><p>Quanto à análise morfossintática dos elementos textuais, apenas uma alternativa está errada,</p><p>contrariando o que prescreve a norma padrão da Língua Portuguesa. Assinale-a.</p><p>a) Na frase “Basta uma folha de papel, selo, canela e envelope...”, o verbo está no singular</p><p>concordando com “folha”, o núcleo mais próximo do sujeito composto.</p><p>b) O verbo “Basta” também poderia ficar no plural se o sujeito composto fosse “papel, selo, caneta e</p><p>envelope”.</p><p>c) Pelas regras ortográficas atuais, quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o</p><p>segundo elemento começar por vogal, sendo assim, a expressão “superansiosa”, no segundo</p><p>parágrafo, deveria se constituir num só vocábulo.</p><p>d) As expressões que, no texto, indicam a idade das crianças são aposto, razão por que vêm</p><p>separadas dos termos antecedentes por vírgulas.</p><p>e) As expressões adverbiais “no Paraná” e “Minas Gerais”, no terceiro parágrafo, funcionam como</p><p>vocativo, por isso estão isoladas por vírgulas.</p><p>5</p><p>Português</p><p>7. Eu, etiqueta</p><p>Em minha calça está grudado um nome</p><p>que não é meu de batismo ou de cartório,</p><p>um nome... estranho.</p><p>Meu blusão traz lembrete de bebida</p><p>que jamais pus na boca, nesta vida.</p><p>Em minha camiseta, a marca de cigarro</p><p>que não fumo, até hoje não fumei.</p><p>Minhas meias falam de produto</p><p>que nunca experimentei</p><p>mas são comunicados a meus pés.</p><p>Meu tênis é proclama colorido</p><p>de alguma coisa não provada</p><p>por este provador de longa idade.</p><p>(...)</p><p>Por me ostentar assim, tão orgulhoso</p><p>de ser não eu, mas artigo industrial,</p><p>peço que meu nome retifiquem.</p><p>Já não me convém o título de homem.</p><p>Meu nome novo é coisa.</p><p>Eu sou a</p><p>novos governadores, e chefes políticos mineiros temiam que</p><p>o presidente nomeasse alguém indesejado.</p><p>Para não desagradar seus apoiadores, dizia-se que o escolhido de Getúlio seria Benedito Valadares,</p><p>jornalista, político local e candidato neutro. Muitos, surpresos com a provável escolha, que acabou</p><p>acontecendo, perguntavam-se: “Será o Benedito?”.</p><p>Assim, a questão ficou conhecida por expressar contrariedade, surpresa, desalento e perplexidade</p><p>frente a acontecimentos inusitados.</p><p>MARQUES, E. De onde vem a expressão “Será o Benedito?”. Disponível em: Acesso em: 09 maio 2017.</p><p>Das alternativas abaixo, marque a única que justifica corretamente o uso da pontuação nos períodos</p><p>do texto.</p><p>a) No período “Muitos, surpresos com a provável escolha, que acabou acontecendo, perguntavam-</p><p>se: ‘Será o Benedito?’.”, a oração destacada é subordinada adjetiva restritiva, por isso as vírgulas</p><p>são obrigatórias.</p><p>b) Em “Para não desagradar seus apoiadores, dizia-se que o escolhido de Getúlio seria Benedito</p><p>Valadares”, a vírgula que separa as orações é facultativa, pois a oração destacada é adverbial e foi</p><p>deslocada para o início do período.</p><p>c) No trecho “Muitos, surpresos com a provável escolha”, a palavra destacada está isolada pela</p><p>vírgula porque é um advérbio de intensidade deslocado para o início do período.</p><p>d) No trecho “Em 1933, Getúlio Vargas estava indicando novos governadores”, usa-se a vírgula para</p><p>isolar “Em 1933” por ser uma expressão adverbial de tempo, em início de frase.</p><p>e) Em “perguntavam-se: ‘Será o Benedito?’”, os dois pontos podem ser substituídos pelo travessão,</p><p>pois antecedem o discurso direto.</p><p>6. A praga dos selfies</p><p>De uma coisa tenho certeza. A foto pelo celular vale apenas pelo momento. Não será feito um álbum</p><p>de fotografias, como no passado, onde víamos as imagens, lembrávamos da família, de férias, de</p><p>alegrias. As imagens ficarão esquecidas em um imenso arquivo. Talvez uma ou outra, mais especial,</p><p>seja revivida. Todas as outras, que ideia. Só valem pelo prazer de fazer o selfie. Mostrar a alguns</p><p>amigos. Mas o significado original da foto de família ou com amigos, que seria preservar o momento,</p><p>está perdido. Vale pelo instante, como até grandes amores são hoje em dia. É o sorriso, o clique, e</p><p>obrigado. A conquista: uma foto com alguém conhecido.</p><p>W.Carrasco, “A praga dos selfies”. Época, 26.09.2016.</p><p>Analise a frase “Todas as outras, que ideia”. Assinale a alternativa em que a frase tenha sido reescrita</p><p>de tal maneira que fique mais evidente a entonação que ela tem no contexto.</p><p>a) Todas as outras! Que ideia?</p><p>b) Todas as outras; que ideia!</p><p>c) Todas as outras? Que ideia!</p><p>d) Todas as outras: — Que ideia!</p><p>5</p><p>Português</p><p>7. Estou farto do lirismo comedido</p><p>Do lirismo bem comportado</p><p>Do lirismo funcionário público com livro de ponto</p><p>expediente</p><p>[protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.</p><p>(...)</p><p>Estou farto do lirismo namorador</p><p>Político</p><p>Raquítico</p><p>Sifilítico</p><p>Manuel Bandeira</p><p>Reescrevendo os versos de forma linear e respeitando as regras de pontuação prescritas pela</p><p>gramática normativa, tem-se:</p><p>a) Estou farto do lirismo comedido, do lirismo comportado. Do lirismo funcionário público: com livro</p><p>de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.</p><p>b) Estou farto do lirismo comedido, do lirismo comportado, do lirismo funcionário público, com livro</p><p>de ponto, expediente, protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.</p><p>c) Estou farto do lirismo comedido. Do lirismo comportado. Do lirismo funcionário público. Com livro</p><p>de ponto, expediente, protocolo e, manifestações de apreço, ao sr. diretor.</p><p>d) Estou farto do lirismo namorador: político raquítico e sifilítico.</p><p>e) Estou farto do lirismo; Namorador; Político; Raquítico; Sifilítico.</p><p>8. É carnaval</p><p>E então chegava o Carnaval, registrando-se grandes comemorações ao Festival de Besteira. Em Goiânia</p><p>o folião Cândido Teixeira de Lima brincava fantasiado de Papa Paulo VI e provava no salão que não é</p><p>tão cândido assim, pois aproveitava o mote da marcha Máscara Negra e beijava tudo que era mulher</p><p>que passasse dando sopa. Um padre local, por volta da meia-noite, recebeu uma denúncia e foi para o</p><p>baile, exigindo da Polícia que o Papa de araque fosse preso. Em seguida, declarou: “Brincar o Carnaval</p><p>já é um pecado grave. Brincar fantasiado de Papa é uma blasfêmia terrível.” O caso morreu aí e nunca</p><p>mais se soube o que era mais blasfêmia: um cidadão se fantasiar de Papa ou o piedoso sacerdote</p><p>encanar o Sumo Pontífice. E enquanto todos pulavam no salão, o dólar pulava no câmbio. Há coisas</p><p>inexplicáveis! Até hoje não se sabe por que foi durante o Carnaval que o Governo aumentou o dólar,</p><p>fazendo muito rico ficar mais rico. E, porque o Ministro do Planejamento e seus cúmplices, aliás, digo,</p><p>seus auxiliares, aumentaram o dólar e desvalorizaram o cruzeiro em pleno Carnaval, passaram a ser</p><p>conhecidos por Acadêmicos do Cruzeiro - numa homenagem também aos salgueirenses que, no</p><p>Carnaval de 1967, entraram pelo cano.</p><p>PRETA, Stanislaw Ponte. FEBEAPÁ 2- 2º- Festival de Besteira que Assola o País. 9ª- edição. Rio de Janeiro: Civilização</p><p>Brasileira, 1993, p. 32</p><p>O uso das vírgulas de intercalação está registrado adequadamente em uma das alternativas abaixo.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) E então chegava o Carnaval, registrando-se grandes comemorações ao Festival de Besteira.</p><p>b) Um padre local, por volta da meia-noite, recebeu uma denúncia e foi para o baile, exigindo da Polícia</p><p>que o Papa de araque fosse preso.</p><p>c) E enquanto todos pulavam no salão, o dólar pulava no câmbio. Há coisas inexplicáveis!</p><p>d) (…) e foi para o baile, exigindo da Polícia que o Papa de araque fosse preso. Em seguida, declarou:</p><p>“Brincar o Carnaval já é um pecado grave. Brincar fantasiado de Papa é uma blasfêmia terrível.”</p><p>e) Até hoje não se sabe por que foi durante o Carnaval que o Governo aumentou o dólar, fazendo</p><p>muito rico ficar mais rico.</p><p>6</p><p>Português</p><p>9. Proibido para menores de 50 anos</p><p>Nos últimos meses, em meio ao debate sobre as reformas da Previdência, um ponto acabou</p><p>despertando a atenção. Afinal, existem empregos para quem tem mais de 50 anos? Pendurar as</p><p>chuteiras nem sempre é fácil. Às vezes, pode significar uma quebra tão grande na rotina que afeta até</p><p>mesmo o emocional. Foi a partir de uma experiência familiar, nesta linha que o paulistano Mórris Litvak</p><p>criou a startup MaturiJobs. Trata-se de uma agência virtual de empregos, especializada em</p><p>profissionais com mais de 50 anos.</p><p>Revista Isto é Dinheiro. Mercado de Trabalho. Maio/2017. p. 6.</p><p>“Nos últimos meses, em meio ao debate sobre as reformas da Previdência, um ponto acabou</p><p>despertando a atenção.” Na frase transcrita, as vírgulas foram utilizadas para:</p><p>a) realçar a escrita formal em contraste à escrita informal.</p><p>b) separar um termo complementar da oração principal.</p><p>c) marcar a sobreposição de várias informações intercaladas.</p><p>d) indicar o deslocamento da informação secundária em relação à principal.</p><p>e) antecipar o tempo e o espaço físico da informação principal.</p><p>10. O ódio à diferença</p><p>É milenar o hábito de estranhamento entre os homens. Indivíduos que por algum motivo destoam num</p><p>grupo qualquer costumam provocar sentimentos de antipatia entre aqueles que se sentem iguais entre</p><p>si - e superiores ao que lhes parece diferente. O racismo, baseado em preconceito, nasce daí. Povos</p><p>mais escuros, mais pobres, menos cultos ou simplesmente de outra etnia sempre foram vítimas de</p><p>desprezo irracional por parte de coletividades que se consideram superiores na comparação.</p><p>(VEJA. 26/9/2001)</p><p>Na sentença, O racismo, baseado em preconceito, nasce daí, o fato de a expressão baseado em</p><p>preconceito vir entre vírgulas indica que</p><p>a) todo racismo se apoia em preconceito</p><p>b) há um racismo apoiado em preconceito e outro não apoiado em preconceito</p><p>c) há diferença entre o racismo apoiado e o</p><p>não apoiado em preconceito</p><p>d) há mais racismo apoiado em preconceito do que racismo não apoiado em preconceito</p><p>e) nenhum racismo tem fundamentação em preconceito.</p><p>7</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. B</p><p>A vírgula foi utilizada devido à utilização da conjunção adversativa, que marca uma intercalação do</p><p>“porém” entre os termos da oração.</p><p>2. A</p><p>Coloca-se ponto de interrogação no final de uma interrogativa direta, após o verbo ir.</p><p>3. A</p><p>“A vírgula, sinal de pontuação usado com frequência, não pode separar sujeito de predicado”. Havendo</p><p>intercalações entre o sujeito e o predicado, ela deve vir entre duas vírgulas.</p><p>4. B</p><p>O segmento “presidente da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica”, que se encontra</p><p>intercalado entre dois travessões, poderia ser colocado entre vírgulas, exercendo, assim, a função de</p><p>aposto explicativo relativamente ao termo a que se refere: David Akkerman.</p><p>5. D</p><p>Quando utilizamos uma expressão adverbial ou oração adverbial no início de um período, usa-se a vírgula</p><p>para isolá-la, como é visto nas alternativas (B) e (D). Entretanto, a alternativa “B” não pode ser</p><p>considerada como verdadeira porque a vírgula isola a expressão “surpresos com a provável escolha”,</p><p>que caracteriza o estado de “Muitos”, colocado na posição de sujeito da oração principal.</p><p>6. C</p><p>Para evidenciar a entonação que a frase tem no contexto, deve-se utilizar um ponto de interrogação para</p><p>apresentar o questionamento do autor e a utilização da exclamação para ressaltar a opinião negativa</p><p>que tem a respeito das pessoas que tiram selfies e não as utilizam mais, assim a frase deveria ser</p><p>reescrita da seguinte maneira: “Todas as outras? Que ideia!” O adjunto adverbial (“por volta da meia-</p><p>noite”), anteposto ao verbo, aparece entre vírgulas porque está intercalado entre o sujeito (“um padre</p><p>local”) e o verbo (“recebeu”).</p><p>7. B</p><p>Transformando os versos apresentados em prosa, deve-se recorrer à enumeração dos elementos e</p><p>separá-los por meio de vírgulas, exceto na última ocorrência, em que se utiliza a conjunção aditiva “e”.</p><p>8. B</p><p>O adjunto adverbial (“por volta da meia-noite”), anteposto ao verbo, aparece entre vírgulas porque está</p><p>intercalado entre o sujeito (“um padre local”) e o verbo (“recebeu”).</p><p>9. D</p><p>Tanto “Nos últimos meses” quanto “em meio ao debate sobre as reformas na Previdência” são adjuntos</p><p>adverbiais. Tais termos acessórios, por se apresentarem ao início do período, devem ter seu</p><p>deslocamento pontuado por vírgulas.</p><p>10. A</p><p>Uma vez que o aposto, quando separado entre vírgulas, surge em sentenças para garantir uma explicação</p><p>sobre o termo anterior, é notório que o objetivo de tal mecanismo linguístico na oração ser a</p><p>demonstração de um fato sobre racismo, apontando que todos são pautados em preconceito.</p><p>capa_disciplina</p><p>extensivoenem-português-Funções sintáticas aposto e vocativo-05-06-2020</p><p>extensivoenem-português-orações período composto coordenação-12-06-2020</p><p>extensivoenem-português-orações-período composto-subordinadas substantivas-12-06-2020</p><p>extensivoenem-português-Orações período composto subordinadas adverbiais e justapostas-19-06-2020</p><p>extensivoenem-português-orações-período composto-subordinadas adjetivas-19-06-2020</p><p>extensivoenem-português-Pontuação_conceitos fundamentais-26-06-2020</p><p>coisa, coisamente.</p><p>ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989.</p><p>A inversão de termos sintáticos é um recurso que objetiva conferir maior expressividade ao texto.</p><p>No verso “Já não me convém o título de homem”, o termo “o título de homem”, que está na ordem</p><p>indireta, exerce função sintática de:</p><p>a) aposto.</p><p>b) sujeito.</p><p>c) objeto direto.</p><p>d) complemento nominal.</p><p>6</p><p>Português</p><p>8.</p><p>Analise as afirmativas abaixo:</p><p>I. A vírgula utilizada depois da palavra “contente” separa um vocativo, enquanto os dois pontos</p><p>empregados depois de “doente” introduzem apostos.</p><p>II. Na frase “Eu estaria sendo hipócrita”, há dois verbos e duas orações.</p><p>III. O vocábulo “Ai” marca a coloquialidade do diálogo e poderia ser substituído, em um registro mais</p><p>formal, pela expressão “desse modo”, sem modificação de sentido.</p><p>IV. Em “analisar o que me deixa”, o pronome “que”, sintaticamente, exerce a função de objeto direto.</p><p>Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):</p><p>a) II.</p><p>b) I, II e IV.</p><p>c) I e III.</p><p>d) III e IV.</p><p>7</p><p>Português</p><p>9. Mãos</p><p>Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,</p><p>o vosso gesto é como um balouçar de palma;</p><p>o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta!</p><p>Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,</p><p>rolas à volta da negra torre da minh’alma.</p><p>Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes,</p><p>Caridosas Irmãs do hospício da minh’alma,</p><p>O vosso gesto é como um balouçar de palma,</p><p>Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes...</p><p>Mãos afiladas, mãos de insigne formosura,</p><p>Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,</p><p>Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,</p><p>Duas velas à flor duma baía escura.</p><p>Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas,</p><p>Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos,</p><p>Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,</p><p>Mas que depois me haveis coroado de rosas!</p><p>Afilhadas do luar, mãos de rainha,</p><p>Mãos que sois um perpétuo amanhecer,</p><p>Alegrai, como dois netinhos, o viver</p><p>Da minha alma, velha avó entrevadinha</p><p>Eugênio de Castro. (Obras poéticas, 1968.)</p><p>Na última estrofe do poema, os termos “Afilhadas do luar”, “mãos de rainha” e “Mãos que sois um</p><p>perpétuo amanhecer” funcionam, no período de que fazem parte, como:</p><p>a) orações intercaladas.</p><p>b) apostos.</p><p>c) adjuntos adverbiais.</p><p>d) vocativos.</p><p>e) complementos nominais.</p><p>8</p><p>Português</p><p>10. “Comida” é o nome de uma das músicas dos Titãs. Leia um fragmento dela:</p><p>“A gente não quer só comida</p><p>A gente quer comida</p><p>Diversão e arte</p><p>A gente não quer só comida</p><p>A gente quer saída</p><p>Para qualquer parte” (...)</p><p>Arnaldo Antunes/ Marcelo Fromer/ Sérgio Britto</p><p>Podemos afirmar que os termos “comida, diversão e arte”, nesse trecho, exercem sintaticamente a</p><p>função de:</p><p>a) complemento nominal.</p><p>b) sujeito composto.</p><p>c) objeto indireto.</p><p>d) objeto direto.</p><p>e) aposto.</p><p>9</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. A</p><p>Vocativo é um termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. Portanto,</p><p>“ó nômade formosa” é vocativo porque é um termo sintaticamente independente e, na frase em questão,</p><p>foi utilizado pala interpelar um possível interlocutor.</p><p>2. D</p><p>A expressão “gente muito vista na gramática” explica o termo antecedente “todos os joalheiros deste</p><p>mundo”, portanto, classificado como aposto. As demais alternativas são: “de amores”, adjunto adverbial;</p><p>“o” retoma a oração anterior (“viver não é a melhor coisa que morrer...”); “joalheiros” é o sujeito do verbo</p><p>“afirmam”; ao dizer “não morria, vivia”, o narrador confirma ironicamente que Marcela vivia (e não</p><p>padecia) a partir do conforto que o amor dos outros lhe proporcionava.</p><p>3. B</p><p>Ao considerar o trecho (“Tua nobre presença à lembrança A grandeza da pátria nos traz”), percebe-se</p><p>que o verbo, conjugado na 3ª pessoa do singular, deve apresentar como sujeito uma expressão que</p><p>concorde com ele. Dentre as possibilidades, tanto “tua nobre presença” quanto “a grandeza da pátria”</p><p>poderiam desempenhar as funções de sujeito simples, porém “Tua nobre presença” vem no início da</p><p>oração. No que diz respeito às demais alternativas: não há verbo de ligação, expresso ou subentendido,</p><p>no enunciado para que haja predicativo do sujeito; objeto indireto requer preposição; aposto requer</p><p>explicação de termo antecedente.</p><p>4. D</p><p>“Hamlet” invoca a pessoa com a qual Hagar está falando; “papai” invocar a pessoa com a qual Hamlet</p><p>fala. Portanto, os dois termos são vocativos por invocar as pessoas que falam no discurso.</p><p>5. D</p><p>É pelo termo “irmão pequeno’ que podemos entender que o eu-lírico se dirige a alguém se utilizando do</p><p>modo imperativo. Caso o aposto não existisse, não teríamos essa certeza, pois a forma “chora” é igual:</p><p>no presente do indicativo (3ª pessoa do singular) e; no imperativo afirmativo (2ª pessoa do singular).</p><p>6. E</p><p>As expressões adverbiais “no Paraná” e “Minas Gerais”, no terceiro parágrafo, funcionam como aposto,</p><p>por isso estão isoladas por vírgulas.</p><p>7. B</p><p>A oração na ordem direta seria: “O título de homem já não me convém”, portanto, fica claro que o “o título</p><p>de homem” é sujeito, uma vez que exerce a “ação” do verbo “convir”.</p><p>8. C</p><p>As proposições [II] E [IV] são incorretas, pois, na frase “Eu estaria sendo hipócrita”, há apenas uma oração</p><p>com uma locução verbal e em “analisar o que me deixa”, o pronome “que”, sintaticamente, exerce a</p><p>função de sujeito.</p><p>9. D</p><p>Os termos destacados funcionam como vocativos, por não possuírem relação sintática com outro termo</p><p>da oração e terem como função invocar ou interpelar um ouvinte, no caso, as mãos.</p><p>10. D</p><p>O verbo “querer”, nesse contexto, necessita de um complemento, portanto, ele é um verbo transitivo direto</p><p>e “comida, diversão e arte” é o objeto direto.</p><p>1</p><p>Português</p><p>Orações – Período composto (coordenadas)</p><p>Resumo</p><p>Orações coordenadas</p><p>As orações coordenadas são aquelas que não possuem dependência sintática, ou seja, são conhecidas como</p><p>independentes entre si. Elas podem ser classificadas como sindéticas e assindéticas. As sindéticas são</p><p>aquelas que são justapostas, ou seja, colocadas uma ao lado da outra, sem qualquer conectivo que as una.</p><p>Por outro lado, as sindéticas são aquelas ligadas por uma conjunção coordenativa.</p><p>Por exemplo: Vim, vi, venci. (Julio César)</p><p>Penso, logo existo (René Descartes).</p><p>Note que a primeira frase é composta por três orações, ou seja, por três verbos ligados de forma justaposta</p><p>visto que não há síndeto (conectivo). Já a segunda frase possui duas orações, ou seja, dois verbos que são</p><p>ligados a partir de um conectivo de valor conclusivo, o “logo”. Assim, a primeira é classificada como</p><p>assindética e a segunda é sindética.</p><p>Classificação das orações coordenadas sindéticas</p><p>As orações coordenadas são classificadas de acordo com o tipo de conjunção que as introduz. Dessa forma,</p><p>elas podem ser:</p><p>• Aditivas: Oração A + Oração B;</p><p>Exemplo: O menino chegou e foi tomar banho.</p><p>• Adversativas: Oração B x Oração B;</p><p>Exemplo: Todos são interessados, mas só alguns se esforçam.</p><p>Obs.: É importante destacar que em alguns casos, a conjunção “e” pode ter valor adversativo</p><p>equivalente a “mas”, por exemplo: “Estudou muito e não passou”. Por isso, é necessário analisar as</p><p>frases contextualizadamente de acordo com o valor que cada conjunção pode ter em determinada</p><p>frase.</p><p>• Alternativas: Oração A (Oração B);</p><p>Exemplo: Ora os políticos dizem uma coisa, ora dizem outra.</p><p>• Conclusivas: Oração A -> Oração B;</p><p>Exemplo: O dia amanheceu ensolarado, logo as praias estarão lotadas.</p><p>• Explicativas: Oração A? -> Oração B;</p><p>Exemplo: Nossa avó perdera a memória, pois contava o mesmo caso toda semana.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. (EEAR-adaptada) Marque a alternativa</p><p>incorreta quanto à classificação das orações coordenadas</p><p>sindéticas destacadas.</p><p>a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado. (aditiva)</p><p>b) Apresente seus argumentos, ou ficará sem chance de defesa. (conclusiva)</p><p>c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos estará bem difícil. (explicativa)</p><p>d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de emprego foi destinada a sua amiga.</p><p>(adversativa)</p><p>e) Joana ora lia, ora fingia ler para impressionar aos demais colegas de classe. (alternativa)</p><p>2. (IFCE) Observe as orações destacadas e assinale a alternativa que apresenta incorreta classificação</p><p>quanto ao tipo de oração.</p><p>a) Não deixe de estudar, pois isso se tornará um prejuízo. (oração coordenada explicativa)</p><p>b) Ela ia de um lado a outro da sala e parecia inquieta demais. (oração coordenada aditiva)</p><p>c) O Brasil é um país extremamente rico; grande parte de seu povo, todavia, vive em condição</p><p>miserável. (oração coordenada adversativa)</p><p>d) Nossos atletas não jogaram muito bem, nem conseguiram vencer o campeonato. (oração</p><p>coordenada conclusiva)</p><p>e) Ele demonstrou ser extremamente teimoso e irritadiço, não tem, pois, condição de trabalhar com</p><p>o público. (oração coordenada conclusiva)</p><p>3. (Espcex) “Pela primeira vez na história, pesquisadores conseguiram projetar do zero o genoma de um</p><p>ser vivo (uma bactéria, para ser mais exato) e ‘instalá-lo’ com sucesso numa célula, como quem instala</p><p>um aplicativo no celular.</p><p>É um feito e tanto, sem dúvida. Paradoxalmente, porém, o próprio sucesso do americano Craig Venter</p><p>e de seus colegas deixa claro o quanto ainda falta para que a humanidade domine os segredos da vida.</p><p>Cerca de um terço do DNA da nova bactéria (apelidada de syn3.0) foi colocado lá por puro processo de</p><p>tentativa e erro – os cientistas não fazem a menor ideia do porquê ele é essencial.”</p><p>Folha de S. Paulo, 26/03/2016.</p><p>O texto informativo acima, que apresenta ao público a criação de uma bactéria apenas com genes</p><p>essenciais à vida, contém vários conectivos, propositadamente destacados. Pode-se afirmar que</p><p>a) para inicia uma oração adverbial condicional, pois restringe o genoma à confição de bactéria.</p><p>b) e introduz uma oração coordenada sindética aditiva, pois adiciona o projeto à instalação o genoma.</p><p>c) como introduz uma oração adverbial conformativa, pois exprime acordo ou conformidade de um</p><p>fato com outro.</p><p>d) porém indica concessão, pois expressa um fato que se admite em oposição ao da oração principal.</p><p>e) para que exprime uma explicação: falta muito para a humanidade dominar os segredos da vida.</p><p>3</p><p>Português</p><p>4. (ENEM-PPL)</p><p>O bonde abre a viagem,</p><p>No banco ninguém,</p><p>Estou só, stou sem.</p><p>Depois sobe um homem,</p><p>No banco sentou,</p><p>Companheiro vou.</p><p>O bonde está cheio,</p><p>De novo porém</p><p>Não sou mais ninguém.</p><p>ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005.</p><p>Em um texto literário, é comum que os recursos poéticos e linguísticos participem do significado do</p><p>texto, isto é, forma e conteúdo se relacionam significativamente. Com relação ao poema de Mário de</p><p>Andrade, a correlação entre um recurso formal e um aspecto da significação do texto é</p><p>a) a sucessão de orações coordenadas, que remete à sucessão de cenas e emoções sentidas pelo eu</p><p>lírico ao longo da viagem.</p><p>b) a elisão dos verbos, recurso estilístico constante no poema, que acentua o ritmo acelerado da</p><p>modernidade.</p><p>c) o emprego de versos curtos e irregulares em sua métrica, que reproduzem uma viagem de bonde,</p><p>com suas paradas e retomadas de movimento.</p><p>d) a sonoridade do poema, carregada de sons nasais, que representa a tristeza do eu lírico ao longo</p><p>de toda a viagem.</p><p>e) a ausência de rima nos versos, recurso muito utilizado pelos modernistas, que aproxima a</p><p>linguagem do poema da linguagem cotidiana.</p><p>5. (ENEM)</p><p>Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a)</p><p>a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final.</p><p>b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações.</p><p>c) retomada do substantivo "mãe", que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.</p><p>d) utilização da forma pronominal "la", que reflete um tratamento formal do filho em relação à "mãe".</p><p>e) repetição da forma verbal "é", que reforça a relação de adição existente entre as orações.</p><p>4</p><p>Português</p><p>6. (UNESP) Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-</p><p>1696), para responder à questão.</p><p>Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,</p><p>Depois da Luz se segue a noite escura,</p><p>Em tristes sombras morre a formosura,</p><p>Em contínuas tristezas a alegria.</p><p>Porém, se acaba o Sol, por que nascia?</p><p>Se é tão formosa a Luz, por que não dura?</p><p>Como a beleza assim se transfigura?</p><p>Como o gosto da pena assim se fia?</p><p>Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,</p><p>Na formosura não se dê constância,</p><p>E na alegria sinta-se tristeza.</p><p>Começa o mundo enfim pela ignorância,</p><p>E tem qualquer dos bens por natureza</p><p>A firmeza somente na inconstância.</p><p>(Poemas escolhidos, 2010.)</p><p>Em “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,” (1ª estrofe), a conjunção aditiva “e” assume valor</p><p>a) causal.</p><p>b) alternativo.</p><p>c) conclusivo.</p><p>d) adversativo.</p><p>e) explicativo.</p><p>7. (Espcex) Assinale a alternativa em que está destacada uma oração coordenada explicativa.</p><p>a) Peço que te cales.</p><p>b) O homem é um animal que pensa.</p><p>c) Ele não esperava que a mãe o perdoasse.</p><p>d) Leve-a até o táxi, que ela precisa ir agora.</p><p>e) É necessário que estudes.</p><p>8. Assinale a alternativa incorreta com relação a este fragmento da letra da música Verdade chinesa -</p><p>texto de Carlos Colla e Gilson.</p><p>“Senta, se acomoda, à vontade, tá em casa</p><p>Toma um copo, dá um tempo, que a tristeza vai passar</p><p>Deixa, pra amanhã tem muito tempo</p><p>O que vale é o sentimento</p><p>E o amor que a gente tem no coração”.</p><p>Disponível em: http://emilio-santiago.letras.terra.com.br/letras/45703</p><p>a) Os dois primeiros versos são compostos exclusivamente por orações coordenadas assindéticas.</p><p>b) A palavra “que” aparece três vezes no texto. No segundo verso é uma conjunção coordenativa; já</p><p>no quinto verso é um pronome relativo.</p><p>c) A primeira oração do segundo verso consiste numa metonímia.</p><p>d) Aparecendo duas vezes no texto, a palavra “tempo” tem a função de objeto direto.</p><p>e) Os verbos sentar, tomar, dar e deixar aparecem flexionados na segunda pessoa do singular, no</p><p>modo imperativo afirmativo e configuram, deste modo, o uso da função apelativa da linguagem</p><p>5</p><p>Português</p><p>9. (UEM-adaptada)</p><p>Disponóvel em: www.naobataeduque.org.br</p><p>Considerando que o slogan “Não bata. Eduque.”, veiculado no texto, busca promover uma mudança de</p><p>comportamento, visando a evitar que as crianças sejam punidas com castigos físicos, assinale o que</p><p>for incorreto.</p><p>a) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para “Não bata e eduque.”, a introdução da</p><p>conjunção aditiva “e” leva a entender que as crianças que são punidas com castigos físicos nem</p><p>sempre recebem a educação necessária para o seu desenvolvimento.</p><p>b) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para “Não bata, portanto eduque.”, a introdução da</p><p>vírgula e da conjunção conclusiva “portanto” não causa alteração significativa do sentido.</p><p>c) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para “Não bata, a não ser que eduque.”, a introdução</p><p>do conector “a não ser que” estabelece uma relação de dependência ou de condição entre as ideias</p><p>de “bater” e “educar”</p><p>d) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para “Não bata, logo eduque.”, a introdução da</p><p>vírgula e da conjunção conclusiva “logo” provoca o efeito de sentido de que a punição com castigos</p><p>físicos não equivale a educar.</p><p>e) Se for modificado o slogan “Não bata. Eduque.” para “Não bata, porém eduque.”, ou para “Não bata,</p><p>contudo eduque.”, os slogans alterados podem</p><p>ser considerados equivalentes entre si.</p><p>6</p><p>Português</p><p>10. (FGV) Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma campina</p><p>tão desamparada que não principia nem também termina,</p><p>e onde nunca é noite e nunca madrugada.</p><p>(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais para o</p><p>sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis</p><p>quando é cedo. Eu, não.)</p><p>Cecilia Meireles</p><p>Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão</p><p>de fé da autora. O conjunto das duas orações coordenadas que compõem o segundo verso da segunda</p><p>estrofe – que olhais para o sol e encontrais direção – tem sentido:</p><p>a) explicativo.</p><p>b) comparativo.</p><p>c) condicional.</p><p>d) concessivo.</p><p>e) temporal.</p><p>7</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. B</p><p>Em relação à frase apresentada, a relação de sentido entre as duas orações é alternativa, pois há</p><p>necessidade de escolha: apresentar ou ficar sem chance de defesa. Logo, é uma oração coordenada</p><p>sindética alternativa.</p><p>2. D</p><p>A segunda oração presente no período “Nossos atletas não jogaram muito bem, nem conseguiram vencer</p><p>o campeonato” acrescenta uma ideia à oração anterior, sendo, então, classificada como oração</p><p>coordenada sindética aditiva.</p><p>3. B</p><p>As demais opções são incorretas, pois: a conjunção “para” inicia uma oração adverbial final; “como”</p><p>introduz uma oração adverbial comparativa; “porém” indica adversidade e não concessão e “para que”</p><p>exprime finalidade.</p><p>4. A</p><p>O texto representa cena típica da realidade da cidade grande: o “continuum” entre solidão e interação</p><p>social. O poema começa focando a solidão do sujeito poético, que é contraposta no momento em que</p><p>alguém senta ao seu lado. Tempos depois o bonde lota e o eu-poético volta a se sentir solitário (seu</p><p>companheiro de viagem pode ter descido ou se calado). As sensações do eu-lírico durante a viagem são</p><p>díspares.</p><p>5. A</p><p>A conjunção adversativa “mas” quebra a expectativa da tirinha. Se antes o personagem apresentava de</p><p>forma negativa que ‘a preguiça é a mãe de todos os vícios’, agora, ele passa a aceitar essa ideia, visto que</p><p>a noção de maternidade remete ao respeito.</p><p>6. D</p><p>No fragmento apresentado no poema de Gregório de Matos, a conjunção coordenativa “e”, normalmente</p><p>aplicada com noção de adição, pode apresentar-se com sentido de oposição de ideias, ou seja,</p><p>adversativo, quando exprime oposição ou contraste, podendo ser substituída por outras conjunções de</p><p>valor igual, por exemplo, “mas”, “porém”, “entretanto”, “todavia”, “contudo”.</p><p>7. D</p><p>As alternativas incorretas apresentam respectivamente uma oração subordinada substantiva objetiva</p><p>direta, subordinada adjetiva restritiva, subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva</p><p>subjetiva. A única alternativa correta é classificafa como oração coordenada explicativa.</p><p>8. A</p><p>De fato, todas as orações dos dois primeiros versos são coordenadas, entretanto não são todas</p><p>assindéticas, visto que oração “que a tristeza vai passar” é coordenada sindética explicativa, devido à</p><p>utilização da conjunção coordenativa “que”.</p><p>9. B</p><p>A alternativa está incorreta, pois a inclusão da conjunção coordenativa conclusiva entre os períodos</p><p>formataria uma frase incoerente.</p><p>10. A</p><p>As orações em questão têm um valor explicativo, pois justificam a afirmação anterior (a de que os</p><p>pastores da terra têm sossego). Para corroborar essa interpretação, basta perceber que a conjunção que</p><p>as introduz pode ser substituída por explicativas como: “pois”, “porque”, “já que”, “uma vez que” etc.</p><p>1</p><p>Português</p><p>Orações – Período composto (subordinadas substantivas)</p><p>Resumo</p><p>Orações subordinadas substantivas</p><p>A subordinação é a relação que estabelece uma dependência sintática entre orações. As orações</p><p>subordinadas classificam-se de acordo com as funções que desempenham, por exemplo, em substantivas,</p><p>adjetivas e adverbiais por serem comparáveis às funções dos substantivos, adjetivos e advérbios,</p><p>respectivamente. Por sua vez, as orações subordinadas substantivas são introduzidas normalmente por uma</p><p>conjunção integrante que (às vezes, por se) e, podem variar a sua classificação de acordo com o valor</p><p>sintático. Por exemplo:</p><p>É necessário que você se apresente ao serviço amanhã. (sujeito)</p><p>Nosso desejo era que ele desistisse. (predicativo)</p><p>Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde. (objeto indireto)</p><p>Tenho certeza de que não há esperanças. (complemento nominal)</p><p>Fernanda tinha um grande sonho: que o dia do seu casamento chegasse. (aposto)</p><p>Os funcionários não sabiam que era dia de despedimentos. (objeto direto)</p><p>Observações:</p><p>I. Mesmo as apositivas podem ser introduzidas por conjunção integrante.</p><p>Exemplo: Necessito de uma coisa: (que) estudes.</p><p>II. Admite-se a omissão da conjunção integrante por questão de estilo (principalmente nas subjetivas</p><p>e objetivas, quando o verbo da oração principal exprime desejo, ordem ou pedido).</p><p>Exemplo: Queira Deus (que) voltemos em segurança.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. No período: “Urgente é incorporar os ministérios do Esporte e da Cultura às iniciativas da educação...”,</p><p>temos, respectivamente:</p><p>a) uma relação de coordenação, com oração coordenadas assindética e sindética.</p><p>b) uma relação de subordinação, com orações coordenadas.</p><p>c) orações subordinadas, sendo uma principal e outra subordinada substantiva.</p><p>d) orações subordinadas substantivas completivas nominais.</p><p>e) orações subordinadas, sendo uma principal, outra subordinada adverbial.</p><p>2. Assinale a alternativa em que a oração em destaque é subordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>a) Aqui ninguém se opõe a que se conheça o sistema.</p><p>b) Seu medo era que morresse na data da festa.</p><p>c) Nunca se sabe quem está contra nós.</p><p>d) Perguntei-lhe quando voltaria.</p><p>e) Não sei se ele concordará comigo.</p><p>3. Marque a alternativa que apresenta correta classificação da oração apresentada.</p><p>a) O professor verificou se as alternativas estavam em ordem.</p><p>(Oração Subordinada Substantiva Predicativa)</p><p>b) Lembre-se de que tudo não passou de um engano.</p><p>(Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal)</p><p>c) O sargento indagou de quem era aquela identidade.</p><p>(Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta)</p><p>d) Seu medo era que ele fosse reprovado no concurso.</p><p>(Oração Subordinada Substantiva Predicativa)</p><p>e) Respondi-lhe que já tinha lido a receita em outro livro.</p><p>(Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)</p><p>4. Assinale a alternativa em que a oração sublinhada é subordinada substantiva predicativa:</p><p>a) A comida é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno.</p><p>b) Ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade.</p><p>c) Se o indivíduo não comprovar que está totalmente reabilitado, a pena será prorrogada.</p><p>d) A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao brasileiro é que ele é pautado</p><p>na reabilitação.</p><p>e) Uma sinistra cultura de que bandido bom é bandido morto.</p><p>3</p><p>Português</p><p>5. No período “É importante que ele não falte à reunião”, a oração sublinhada é</p><p>a) subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>b) subordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>c) subordinada substantiva subjetiva.</p><p>d) coordenada assindética.</p><p>e) subordinada substantiva predicativa.</p><p>6. “Parecia que a ventania queria levar a cidade.” No período acima, a oração subordinada é:</p><p>a) substantiva objetiva direta.</p><p>b) substantiva subjetiva.</p><p>c) adjetiva explicativa.</p><p>d) substantiva predicativa.</p><p>e) substantiva completiva nominal.</p><p>7. Assinale a alternativa correta quanto à classificação sintática das orações grifadas abaixo,</p><p>respectivamente.</p><p>- Acredita-se que a banana faz bem à saúde.</p><p>- Ofereceram a viagem a quem venceu o concurso.</p><p>- Impediram o fiscal de que recebesse a propina combinada.</p><p>- Os patrocinadores</p><p>tinham a convicção de que os lucros seriam compensadores.</p><p>a) Subjetiva – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal.</p><p>b) Subjetiva – objetiva indireta – completiva nominal – completiva nominal.</p><p>c) Adjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – objetiva indireta.</p><p>d) Objetiva direta – objetiva indireta – objetiva indireta – completiva nominal.</p><p>e) Subjetiva – completiva nominal – objetiva indireta – objetiva indireta.</p><p>8. “O próprio criado reparou que o amo estava nesse dia mais fogalzão que nunca”. A oração sublinhada</p><p>é:</p><p>a) subordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>b) subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>c) subordinada substantiva apositiva.</p><p>d) subordinada explicativa.</p><p>e) coordenada sindética alternativa.</p><p>9. A mãe ficou à janela na esperança de que o filho voltasse para casa. A oração em destaque é:</p><p>a) subordinada substantiva subjetiva.</p><p>b) subordinada substantiva completiva nominal.</p><p>c) subordinada substantiva predicativa.</p><p>d) substantiva objetiva direta</p><p>e) substantiva objetiva indireta</p><p>4</p><p>Português</p><p>10. No trecho “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a oração em destaque</p><p>se classifica como:</p><p>a) coordenada sindética adversativa.</p><p>b) principal.</p><p>c) subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>d) subordinada adverbial comparativa.</p><p>e) subordinada substantiva subjetiva.</p><p>5</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. C</p><p>O período composto é constituído por duas orações: a principal (“Urgente é”) e uma oração subordinada</p><p>a ela, no caso, uma substantiva subjetiva, reduzida de infinitivo (“incorporar os ministérios do Esporte e</p><p>da Cultura às iniciativas da educação”).</p><p>2. A</p><p>O verbo “opor-se” na oração principal, é transitivo indireto e não apresenta complemento. A função de</p><p>complemento é desenvolvida pela oração subordinada, visto que completa o sentido expresso pelo</p><p>verbo apresentado na oração anterior. Assim, classificada como objetiva indireta.</p><p>3. D</p><p>Na oração principal “Seu medo era”, o verbo “ser”, classificado como verbo de ligação, não apresenta</p><p>predicativo do sujeito. Logo, a oração posterior, pode ser classificada como subordinada substantiva</p><p>predicativa. As demais são classificadas, respectivamente, como: objetiva direta; objetiva indireta;</p><p>objetiva direta e objetiva direta.</p><p>4. D</p><p>A oração “que ele é pautado na reabilitação” aparece depois de um verbo de ligação, no caso, a forma</p><p>verbal “é”. Assim, exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal: “A diferença do sistema</p><p>de execução penal norueguês em relação ao brasileiro é”.</p><p>5. C</p><p>A oração sublinhada pode ser substituída por “isso”, que indica algo que é importante, ou seja, “isso é</p><p>importante”. Dessa forma, é o sujeito da oração, logo, uma oração subordinada substantiva subjetiva.</p><p>6. B</p><p>A oração subordinada, em questão, funciona como sujeito do verbo “parecer”, portanto, é subjetiva.</p><p>7. A</p><p>As orações destacas são classificadas como subordinadas substantivas, pois exercem função sintática</p><p>em função da oração principal. A primeira exerce função de sujeito, a segunda e terceira de objeto indireto</p><p>e a última, de complemento nominal.</p><p>8. A</p><p>O verbo “reparar” é classificado como transitivo indireto, exigindo um objeto indireto como complemento</p><p>verbal, pois “quem repara, repara em algo). No caso, o criado repara no fato de que seu amo estava mais</p><p>folgazão (brincalhão) que nunca” como objeto indireto do verbo em questão. É, portanto, uma oração</p><p>subordinada substantiva objetiva indireta.</p><p>9. B</p><p>A oração em destaque completa o sentido do nome “esperança”, portanto, é classificada como</p><p>subordinada substantiva completiva nominal.</p><p>10. C</p><p>A última oração do período em análise é “que não (era orgulhosa)” e funciona como objeto direto do verbo</p><p>“descobrir” (VTD). Portanto, é classificada como oração subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>1</p><p>Português</p><p>Orações: período composto – subordinadas adverbiais e</p><p>justapostas</p><p>Resumo</p><p>As orações subordinadas adverbiais exercem a função de adjunto adverbial oração principal. Dessa forma,</p><p>pode exprimir circunstância de tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese, etc. Quando desenvolvida, é</p><p>introduzida por uma das conjunções subordinativas (com exclusão das integrantes). Classificam-se de</p><p>acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que as introduz. O emprego da vírgula é obrigatório quando</p><p>a subordinada antecede a principal. Elas podem ser:</p><p>• Causais</p><p>Ex.: Todos ficaram em casa [porque estava chovendo].</p><p>• Comparativas</p><p>Ex.: Seus olhos brilham [como a lua]. (=com a lua brilha)</p><p>• Concessivas</p><p>Ex.: [Embora seja verdade], há elementos ocultos nessa história.</p><p>• Conformativas</p><p>Ex.: [Conforme é o desejo de todos], partirei amanhã para a África.</p><p>• Consecutivas</p><p>A conjunção consecutiva se pretende, normalmente, a uma palavra intensiva da oração principal</p><p>(tal, tamanho, tanto, tão) às vezes subentendida.</p><p>Ex.: Sua sorte era tanta [que (em consequência) ganhou duas vezes na Loteria].</p><p>• Condicionais</p><p>Também são condicionais se (que pode ficar subentendido), contanto que, dado que, sem que.</p><p>Ex.:[(SE) Fosse menos sensível], veria como os familiares são incríveis.</p><p>[Dado que fosse sensível], chegaria às lágrimas.</p><p>• Finais</p><p>Ex.: Saio de casa [para que possas reavaliar nossa relação].</p><p>• Proporcionais</p><p>Ex.: [À proporção que envelhece], mais bobo fica.</p><p>Obs.: A locução “ao passo que” pode não ter valor proporcional, caso em que costuma a equivaler a</p><p>“enquanto” em por isso, deve ser considerada temporal.</p><p>Ele é dedicado [ao passo que seu irmão nada quer com os estudos].</p><p>• Temporais</p><p>Ex.: Ela saiu [quando cheguei].</p><p>Obs.: também são temporais enquanto, assim que, sem que (=antes/até), cada vez que.</p><p>[Assim que eu voltar], conversaremos.</p><p>Atenção!</p><p>Orações adverbiais sem conjunção</p><p>Moro numa rua deserta X Moro numa rua onde não mora ninguém</p><p>Os dois termos sublinhados têm a mesma função sintática: Adjunto adverbial de lugar.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Orações justapostas</p><p>As orações podem ser classificadas, também, de acordo com a forma e ao modo como se articulam com a</p><p>oração principal. Por exemplo, a relação de justaposição entre as orações é a forma de ligação sem qualquer</p><p>elemento conectivo.</p><p>Ex.: O guardador falou a verdade; o estacionamento está cheio.</p><p>Mesmo que não haja um conectivo entre as orações do período, elas possuem um vínculo lógico. O período</p><p>“o estacionamento está cheio”, funciona como aposto da palavra “verdade”. Assim, há uma relação sintática</p><p>de um aposto com o nome anterior, embora não haja um conectivo explicitando essa relação.</p><p>3</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. “Pela primeira vez na história, pesquisadores conseguiram projetar do zero o genoma de um ser vivo</p><p>(uma bactéria, para ser mais exato) e ‘instalá-lo’ com sucesso numa célula, como quem instala um</p><p>aplicativo no celular.</p><p>É um feito e tanto, sem dúvida. Paradoxalmente, porém, o próprio sucesso do americano Craig Venter</p><p>e de seus colegas deixa claro o quanto ainda falta para que a humanidade domine os segredos da vida.</p><p>Cerca de um terço do DNA da nova bactéria (apelidada de syn3.0) foi colocado lá por puro processo</p><p>de tentativa e erro – os cientistas não fazem a menor ideia do porquê ele é essencial.”</p><p>Folha de S. Paulo; 26/03/2016.</p><p>O texto informativo acima, que apresenta ao público a criação de uma bactéria apenas com genes</p><p>essenciais à vida, contém vários conectivos, propositadamente destacados. Pode-se afirmar que:</p><p>a) para inicia uma oração adverbial condicional, pois restringe o genoma à condição de bactérias.</p><p>b) e introduz uma oração coordenada sindética aditiva, pois adiciona o projeto à instalação do</p><p>genoma.</p><p>c) como introduz uma oração adverbial conformativa, pois exprime acordo ou conformidade de um</p><p>fato com outro.</p><p>d) porém indica concessão, pois expressa um fato</p><p>que se admite em oposição ao da oração principal.</p><p>e) para que exprime uma explicação: falta muito para a humanidade dominar os segredos da vida.</p><p>2. “Maria das Dores entra e vai abrir o computador. Detenho-a: não quero luz." Os dois pontos (:) usados</p><p>acima estabelecem uma relação de subordinação entre as orações. Que tipo de subordinação?</p><p>a) temporal</p><p>b) concessiva</p><p>c) final</p><p>d) conclusiva</p><p>e) causal</p><p>3. Classifique as orações em destaque do período seguinte: "Ao analisar o desempenho da economia</p><p>brasileira, os empresários afirmaram que os resultados eram bastante razoáveis, uma vez que a</p><p>produção não aumentou, mas também não caiu."</p><p>a) principal, subordinada adverbial final</p><p>b) principal, subordinada substantiva objetiva direta</p><p>c) subordinada adverbial temporal, subordinada adjetiva restritiva</p><p>d) subordinada adverbial temporal, subordinada objetiva direta</p><p>e) subordinada adverbial temporal, principal</p><p>4</p><p>Português</p><p>4. "... e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na</p><p>varanda." A oração em destaque no período acima classifica-se como:</p><p>a) subordinada substantiva objetiva direta</p><p>b) subordinada adverbial causal</p><p>c) subordinada adverbial comparativa</p><p>d) subordinada adverbial conformativa</p><p>e) coordenada sindética explicativa</p><p>5. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.</p><p>A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas</p><p>ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora,</p><p>logo se acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a</p><p>acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a</p><p>amplidão.</p><p>COLASSANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro, Rocco, 1996.</p><p>A progressão é garantida nos textos por determinados recursos linguísticos, e pela conexão entre</p><p>esses recursos e as ideias que elas expressam. Na crônica, a continuidade textual é construída,</p><p>predominantemente, por meio</p><p>a) do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando a elegância do raciocínio.</p><p>b) da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo sintático e de ideias.</p><p>c) da apresentação de argumentos lógicos, constituindo blocos textuais independentes.</p><p>d) da oração de orações justapostas, dispondo as informações de modo paralelo.</p><p>e) da estruturação de frases ambíguas, construindo efeitos de sentidos opostos.</p><p>6. Observando os trechos a seguir, assinale aquele que apresenta uma correta análise sintática da</p><p>oração adverbial sublinhada.</p><p>a) “Mas, segundo os especialistas que estudam o humor a sério, trata-se do maior segredo para</p><p>viver bem. (adverbial conformativa)</p><p>b) “Mas, mesmo sendo o resultado de uma combinação de ingredientes, pode ser ajudado com uma</p><p>visão otimista do mundo...” (adverbial consecutiva)</p><p>c) “Para se tornar um membro dos Doutores da Alegria, o ator passa num curioso teste de</p><p>autoconhecimento:...” (adverbial causal)</p><p>d) “Mas, mesmo que não houvesse tantos benefícios no bom humor, os efeitos do mau humor sobre</p><p>o corpo...” (adverbial condicional)</p><p>7. Observe a frase: “Ao chegar a um hotel, a recepcionista nos entrega uma ficha para ser preenchida.”</p><p>Qual é o valor semântico da oração adverbial em destaque?</p><p>a) causal</p><p>b) condicional</p><p>c) proporcional</p><p>d) temporal</p><p>e) final</p><p>5</p><p>Português</p><p>8. No período: "Era tal a serenidade da tarde, que se percebia o sino de uma freguesia distante, dobrando</p><p>a finados.", a segunda oração é:</p><p>a) subordinada adverbial causal</p><p>b) subordinada adverbial consecutiva</p><p>c) subordinada adverbial concessiva</p><p>d) subordinada adverbial comparativa</p><p>e) subordinada adverbial subjetiva</p><p>9. Assinale o período em que há oração subordinada adverbial consecutiva:</p><p>a) Diz-se que você não estuda.</p><p>b) Falam que você não estuda.</p><p>c) Fala-se tanto que você não estuda.</p><p>d) Comeu que ficou doente.</p><p>e) Quando saíres, irei contigo.</p><p>10. Poesia brasileira</p><p>Casimiro de Abreu chorava tanto</p><p>que não cabia em si de descontente.</p><p>Suas lágrimas</p><p>escorrem até agora pelas vidraças</p><p>pelas calçadas</p><p>pelas sarjetas</p><p>e só vão deter-se ante o coreto da praça pública,</p><p>onde,</p><p>sob os mais inconfessáveis disfarces,</p><p>Castro Alves ainda discursa!</p><p>QUINTANA, Mário. Caderno H. São Paulo: Globo, 1998, p. 163.</p><p>No período "Casimiro de Abreu chorava tanto/que não cabia em si de descontente", a segunda oração</p><p>estabelece com a primeira uma relação de</p><p>a) causalidade.</p><p>b) concessão.</p><p>c) finalidade.</p><p>d) proporção.</p><p>e) consequência.</p><p>6</p><p>Português</p><p>11. Nós, escravocratas</p><p>Há exatos cem anos, saía da vida para a história um dos maiores brasileiros de todos os tempos: o</p><p>pernambucano Joaquim Nabuco. Político que ousou pensar, intelectual que não se omitiu em agir,</p><p>pensador e ativista com causa, principal artífice da abolição do regime escravocrata no Brasil. Apesar</p><p>da vitória conquistada, Joaquim Nabuco reconhecia: “Acabar com a escravidão não basta. É preciso</p><p>acabar com a obra da escravidão”, como lembrou na semana passada Marcos Vinicios Vilaça, em</p><p>solenidade na Academia Brasileira de Letras. Mas a obra da escravidão continua viva, sob a forma da</p><p>exclusão social: pobres, especialmente negros, sem terra, sem emprego, sem casa, sem água, sem</p><p>esgoto, muitos ainda sem comida; sobretudo sem acesso à educação de qualidade. Cem anos depois</p><p>da morte de Joaquim Nabuco, a obra da escravidão se mantém e continuamos escravocratas. Somos</p><p>escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada, conforme a renda da família de uma</p><p>criança, quanto eram diferenciadas as vidas na Casa Grande ou na Senzala.</p><p>Cristovam Buarque. Disponível em: http://oglobo.globo.com, 30/01/2000. Adaptado.</p><p>Somos escravocratas ao deixarmos que a escola seja tão diferenciada</p><p>A forma sublinhada introduz uma relação de tempo. A ela, entretanto, se associa outra relação de</p><p>sentido. Essa outra relação de sentido presente na frase acima é de:</p><p>a) Causa</p><p>b) Contraste</p><p>c) Conclusão</p><p>d) Comparação</p><p>e) Temporalidade</p><p>7</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. B</p><p>As demais alternativas são incorretas, pois: para inicia uma oração adverbial final; como introduz uma</p><p>oração adverbial comparativa; porém indica adversidade e não concessão; para que exprime finalidade.</p><p>2. E</p><p>Os dois pontos substituem um conectivo causal (“Detenho-a porque não quero luz”; “Detenho-a já que</p><p>não quero luz”).</p><p>3. D</p><p>“Ao analisar o desempenho da economia brasileira” – Essa oração é temporal e funciona como adjunto</p><p>adverbial de tempo da oração principal. “Que os resultados eram bastante razoáveis” – O “que’ que</p><p>encabeça essa oração é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva com</p><p>função de objeto direto do verbo “afirmaram”.</p><p>4. C</p><p>No período, estabelece-se uma comparação entre o sujeito das duas orações: eu e a última luz na</p><p>varanda (que também ficava só).</p><p>5. B</p><p>A progressão textual é o processo pelo qual o texto se constrói com a introdução de informação nova,</p><p>ligada à informação que já é do conhecimento do leitor ou que lhe é fornecida no próprio texto. Na</p><p>crônica de Marina Colassanti, essa continuidade é conseguida através da repetição de orações</p><p>coordenadas sindéticas aditivas iniciadas que acrescentam uma nova justificativa às ideias expostas</p><p>no último seguimento. Ou seja, a repetição das conjunções “e” e “porque” garantem o paralelismo</p><p>sintático e de ideias.</p><p>6. A</p><p>As alternativas (B), (C) e (D) apresentam análises incorretas das orações sublinhas relativamente à</p><p>oração principal, pois expressam relação de concessão, finalidade e concessão, respectivamente.</p><p>7. D</p><p>O valor semântico expresso pela oração adverbial em destaque é temporal, uma vez que expressa o</p><p>momento em que a ação ocorreu.</p><p>8. B</p><p>A subordinada é consecutiva, pois a</p><p>conjunção se prende a uma palavra de intensidade (tal) presente</p><p>na oração principal que expressa uma relação de consequência com a oração posterior.</p><p>9. D</p><p>A subordinada é consecutiva, pois a conjunção se prende a uma palavra de intensidade que está</p><p>subentendida presente na oração principal: comeu (tanto) que ficou doente. Assim, apresenta uma</p><p>consequência em relação à oração anterior.</p><p>10. E</p><p>O ato de “não caber em si”, estabelecido pela oração subordinada, é consequência da ação de chorar</p><p>tanto. Assim, há uma relação de causa e consequência presente nas orações.</p><p>11. A</p><p>Embora a colocação da conjunção seja relacionada ao tempo, é importante destacar a relação de causa</p><p>e consequência presente no texto, uma vez que a consequência de manter um sistema escolar</p><p>diferenciado é a perpetuação do sentimento escravocrata.</p><p>1</p><p>Português</p><p>Orações – Período composto (subordinadas adjetivas)</p><p>Resumo</p><p>Orações subordinadas adjetivas</p><p>As orações subordinadas adjetivas exercem valor de adjunto adnominal de um substantivo ou pronome</p><p>antecedente e normalmente vêm introduzidas por um pronome relativo. Os pronomes relativos são aqueles</p><p>que retomam o termo antecedente, por exemplo: o qual, as quais, que, quem, cujo, onde, etc. Veja alguns</p><p>exemplos:</p><p>1. O candidato que estuda tem possibilidade de aprovação.</p><p>2. O candidato estudioso tem possibilidade de aprovação.</p><p>Note que no primeiro exemplo, a oração “que estuda” equivale ao adjetivo “estudioso”. Já no segundo</p><p>exemplo, o vocábulo “estudioso” é caracterizador de “candidato”, exercendo, portanto, função sintática de</p><p>adjunto adnominal. Logo, a oração “que estuda” funciona também como adjunto adnominal de candidato.</p><p>As orações adjetivas podem ser classificadas como restritivas e adjetivas. As orações subordinadas</p><p>adjetivas restritivas limitam, restringem o significado do termo antecedente. Não se separam, na escrita, por</p><p>vírgula. Exemplo:</p><p>• O carro que comprei foi caro.</p><p>• Aquele é o mercado onde comprei as cerveja.</p><p>• O livro que achei não era o meu.</p><p>As orações subordinadas adjetivaas explicativas explicam algo a respeito do antecedente. Diferentemente da</p><p>restritiva, vem sempre indicada por vírgulas. Exemplos:</p><p>• O homem, que é mortal, precisa evoluir.</p><p>• O cachorro, que é o melhor amigo do homem, não perde seu lugar.</p><p>• Paulo, a cujo pai me referi, não celebrará o aniversário conosco.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. Leia a letra da música “É você” de Marisa Monte e responda à questão.</p><p>É você</p><p>Só você</p><p>Que na vida vai comigo agora</p><p>Nós dois na floresta e no salão</p><p>Nada mais</p><p>Deita no meu peito e me devora</p><p>Na vida só resta seguir</p><p>Um risco, um passo, um gesto rio afora</p><p>É você</p><p>Só você</p><p>Que invadiu o centro do espelho</p><p>Nós dois na biblioteca e no saguão</p><p>Ninguém mais</p><p>Deita no meu leito e se demora</p><p>Na vida só resta seguir</p><p>Um risco, um passo, um gesto rio afora</p><p>Disponível em: https://www.vagalume.com.br/marisa-monte/e-voce.html</p><p>Observe as orações abaixo:</p><p>I. É você [...] que na vida vai comigo agora</p><p>II. É voce [...] que invadiu o centro do espalho</p><p>Ao analisarmos a função que as orações destacadas nos exemplos I e II exercem, podemos classificá-</p><p>las como orações</p><p>a) subordinadas substantivas, pois exercem a função de substantivo.</p><p>b) subordinadas adverbiais, pois exercem a função de advérbio.</p><p>c) subordinadas adjetivas, pois exercem a função de adjetivo.</p><p>d) coordenadas sindéticas, pois exercem a função aditiva.</p><p>e) coordenadas assindéticas, pois exercem a função conclusiva.</p><p>2. Há o lado policial, ou de guerra, com os Estados Unidos construindo muros e fortalecendo a repressão</p><p>em suas linhas de junção com o território mexicano. E há o lado político e econômico: o da imigração.</p><p>Um homem mexicano de 35 anos, com nove de instrução, pode ganhar 132% a mais trabalhando nos</p><p>Estados Unidos. As orações em cujo interior estão os verbos construindo e fortalecendo, destacados</p><p>no trecho do texto, equivalem a orações subordinadas adjetivas (reduzidas de gerúndio). Assinale a</p><p>alternativa em que essas orações encontram-se desenvolvidas adequadamente.</p><p>a) ... Estados Unidos ainda que constuam muros e que fortaleçam a repressão...</p><p>b) ... Estados Unidos, onde se constroem muros e se fortalecem a repressão...</p><p>c) ... Estados Unidos, que constroem muros e que fortalecem a repressão...</p><p>d) ... Estados Unidos logo que constroem muros e fortalecem a repressão...</p><p>e) ... Estados Unidos no qual constroem muros que fortalecem a repressão...</p><p>https://www.vagalume.com.br/marisa-monte/e-voce.html</p><p>3</p><p>Português</p><p>3. Marque a alternativa correta.</p><p>I. Todos os brasileiros que desejam ingressar na Força Aérea Brasileira devem gastar longas horas</p><p>de estudo e dedicação.</p><p>II. Todos os brasileiros, que desejam ingressar na Força Aérea Brasileira, devem gastar longas horas</p><p>de estudo e dedicação.</p><p>a) A frase I possibilita a conclusão de que todos os brasileiros, indiscriminadamente, desejam</p><p>ingressar na Força Aérea Brasileira.</p><p>b) As frases I e II estão em desconformidade com as normas gramaticais vigentes em relação às</p><p>Orações Subordinadas Adjetivas.</p><p>c) A frase I, por conter Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, não apresenta vírgulas. Esse fato está</p><p>em conformidade com as normas gramaticais vigentes.</p><p>d) A frase I, por conter Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, não apresenta vírgulas. Esse fato está</p><p>em conformidade com as normas gramaticais vigentes.</p><p>e) A frase II, por conter Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, apresenta vírgulas. Esse fato está em</p><p>conformidade com as normas gramaticais vigentes.</p><p>4. “O passo vagaroso de quem não tem pressa – o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado,</p><p>os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente,</p><p>nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.”</p><p>Ópera dos mortos, Autran Dourado, 1970.</p><p>No início do parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com</p><p>relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada</p><p>a) coordenada sindética.</p><p>b) subordinada substantiva.</p><p>c) subordinada adjetiva.</p><p>d) coordenada assindética.</p><p>e) subordinada adverbial.</p><p>4</p><p>Português</p><p>5. “Por causa do assassinato do caminhoneiro Pascoal de Oliveira, o Nego, pelo – também caminhoneiro</p><p>– japonês Kababe Massame, após uma discussão, em 31 de julho de 1946, a população de Osvaldo</p><p>Cruz (SP), que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei</p><p>na cidade, saiu às ruas e invadiu casas, disposta a maltratar “impiedosamente”, na palavra do</p><p>historiador local José Alvarenga, qualquer japonês que encontrasse pela frente.”</p><p>Matinas Suzuki Jr. Folha de S. Paulo, 20.04.2008</p><p>*Shindô-Renmei foi uma organização nacionalista, que surgiu no Brasil após o término da Segunda</p><p>Guerra Mundial, formada por japoneses que não acreditavam na derrota do Japão na guerra. Possuía</p><p>alguns membros mais fanáticos que cometiam atentados, tendo matado e ferido diversos cidadãos</p><p>nipo-brasileiros.</p><p>As orações “que já estava com os nervos à flor da pele em virtude de dois atentados da Shindô-Renmei</p><p>na cidade” e “que encontrasse pela frente” são exemplos, respectivamente, de oração subordinada</p><p>adjetiva explicativa e subordinativa adjetiva restritiva, porque</p><p>a) a primeira limita o sentido do termo antecedente (a população de Osvaldo Cruz), enquanto a</p><p>segunda explica o sentido do termo antecedente (qualquer japonês).</p><p>b) a pausa, antes e depois da primeira oração, revela seu caráter de restrição e precisão do sentido</p><p>do termo antecedente, tal como se dá com a segunda oração.</p><p>c) na primeira, a oração é indispensável para precisar o sentido da anterior, enquanto, na segunda, a</p><p>oração pode ser eliminada.</p><p>d) a primeira explica o sentido do termo antecedente</p><p>(a população de Osvaldo Cruz), enquanto a</p><p>segunda limita o sentido do termo antecedente (qualquer japonês).</p><p>e) o sentido do termo “qualquer japonês”, explicado na segunda oração, é determinante para a</p><p>compreensão da primeira.</p><p>6. CPFL Energia apresenta: Planeta Sustentável</p><p>É buscando alternativas energéticas renováveis que a gente traduz nossa preocupação com o meio</p><p>ambiente</p><p>Sustentabilidade é um conceito que só ganha força quando boas ideias se transformam em grandes</p><p>ações. É por acreditar nisso que nós, da CPFL, estamos desenvolvendo alternativas energéticas</p><p>eficientes e renováveis e tomando as medidas necessárias para gerar cada vez menos impactos</p><p>ambientais. A utilização da energia elétrica de forma consciente, o investimento em pesquisa e o</p><p>desenvolvimento de veículos elétricos, o emprego de novas fontes, como a biomassa e a energia eólica,</p><p>e a utilização de créditos de carbono são preocupações que há algum tempo já viraram ações da CPFL.</p><p>E esta é a nossos consumidores e oferecer a todos o direito de viver em um planeta sustentável.</p><p>Revista Veja. 30 dez. 2009</p><p>No período “... que só ganha força quando boas ideias se transformam em grandes ações...” (1º</p><p>parágrafo), temos:</p><p>a) uma relação de coordenação, com duas orações coordenadas assindética e sindética,</p><p>respectivamente.</p><p>b) uma relação de subordinação, com orações subordinadas substantivas.</p><p>c) duas orações subordinadas adverbiais.</p><p>d) uma oração subordinada adjetiva e outra subordinada adverbial.</p><p>e) uma oração subordinada adjetiva e outra subordinada substantiva.</p><p>5</p><p>Português</p><p>7. Os cinco sentidos</p><p>Os sentidos são dispositivos para a interação com o mundo externo que têm por função receber</p><p>informação necessária à sobrevivência. É necessário ver o que há em volta para poder evitar perigos.</p><p>O tato ajuda a obter conhecimentos sobre como são os objetos. O olfato e o paladar ajudam a catalogar</p><p>elementos que podem servir ou não como alimento. O movimento dos objetos gera ondas na atmosfera</p><p>que são sentidas como sons. As informações, baseadas em diferentes fenômenos físicos e químicos,</p><p>apresentam-se na natureza de formas muito diversas. Os sentidos são sensores cujo desígnio é</p><p>perceber, de modo preciso, cada tipo distinto de informação. A luz é parte da radiação magnética de</p><p>que estamos rodeados. Essa radiação é percebida através dos olhos. O tato e o ouvido baseiam-se em</p><p>fenômenos que dependem de deformações mecânicas. O ouvido registra ondas sonoras que se</p><p>formam por variações na densidade do ar, variações que podem ser captadas pelas deformações que</p><p>produzem em certas membranas. Ouvido e tato são sentidos mecânicos. Outro tipo de informação nos</p><p>chega por meio de moléculas químicas distintas que se desprendem das substâncias. Elas são</p><p>captadas por meio dos sentidos químicos, o paladar e o olfato. Esses se constituem nos tradicionais</p><p>cinco sentidos que foram estabelecidos já por Aristóteles.</p><p>SANTAELLA, Lucia. Matrizes da Linguagem e Pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001.</p><p>O segundo parágrafo do texto, tendo em vista sua organização sintática, constitui-se basicamente de</p><p>orações complexas, isto é, principais, seguidas por orações:</p><p>a) substantivas e adverbiais.</p><p>b) adjetivas e adverbiais.</p><p>c) adverbiais.</p><p>d) adjetivas.</p><p>e) substantivas.</p><p>8. Soneto de separação</p><p>De repente do riso fez-se o pranto</p><p>Silencioso e branco como a bruma</p><p>E das bocas unidas fez-se a espuma</p><p>E das mãos espalmadas fez-se o espanto.</p><p>De repente da calma fez-se o vento</p><p>Que dos olhos desfez a última chama</p><p>E da paixão fez-se o pressentimento</p><p>E do momento imóvel fez-se o drama.</p><p>De repente, não mais que de repente</p><p>Fez-se de triste o que se fez amante</p><p>E de sozinho o que se fez contente</p><p>Fez-se do amigo próximo o distante</p><p>Fez-se da vida uma aventura errante</p><p>De repente, não mais que de repente.</p><p>Vinícius de Moraes</p><p>6</p><p>Português</p><p>O fragmento “Que dos olhos desfez a última chama” é uma oração subordinada:</p><p>a) substantiva subjetiva.</p><p>b) substantiva objetiva direta.</p><p>c) substantiva objetiva indireta.</p><p>d) substantiva completiva nominal.</p><p>e) adjetiva.</p><p>9. É boa a notícia para os fãs da natação, vôlei de praia, futebol, hipismo, ginástica rítmica e tiro com arco</p><p>que buscam ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Entradas para catorze sessões esportivas</p><p>dessas modalidades, que tinham se esgotado na primeira fase de sorteio de ingressos, estão à venda.</p><p>Disponível em: http://tinyurl.com/qapfdjt Acesso em: 12.09.2015. Adaptado.</p><p>A oração subordinada destacada nesse fragmento é</p><p>a) adjetiva restritiva.</p><p>b) adjetiva explicativa.</p><p>c) substantiva subjetiva.</p><p>d) substantiva apositiva.</p><p>e) substantiva predicativa.</p><p>10. Considere as palavras destacadas nos parágrafos a seguir:</p><p>“Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não</p><p>beneficiou as relações do casal. Santos parecia comprazer-se em estar doente. Não propriamente em</p><p>queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar.</p><p>Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre</p><p>Eustáquio, que vela por nós. Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na</p><p>vida do marido. E não se amolou muito quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e</p><p>Guinle”.</p><p>O outro marido. Carlos Drummond de Andrade.</p><p>Elas introduzem, respectivamente, orações</p><p>a) subordinada adjetiva restritiva e subordinada substantiva objetiva direta.</p><p>b) subordinada adjetiva explicativa e subordinada substantiva subjetiva.</p><p>c) subordinada adverbial causal e subordinada adjetiva explicativa.</p><p>d) subordinada substantiva subjetiva e subordinada adverbial consecutiva.</p><p>e) subordinada adjetiva restritiva e subordinada substantiva completiva nominal.</p><p>http://tinyurl.com/qapfdjt</p><p>7</p><p>Português</p><p>Gabarito</p><p>1. C</p><p>As orações são classificadas como adjetivas, pois cumprem a função de caracterizar o termo</p><p>antecedente, no caso “você”, assim, são orações subordinadas adjetivas, por depender da oração</p><p>principal a partir da função de adjetivação.</p><p>2. C</p><p>No exemplo anterior, as orações cujo interior estão os verbos “construindo” e “fortalecendo” podem ser</p><p>desenvolvidas em orações subordinadas adjetivas a partir da utilização do pronome relativo “que”, visto</p><p>que dessa forma eliminaria a construção do gerúndio.</p><p>3. C</p><p>A primeira frase é uma adjetiva restritiva, já que essa oração restringe “todos os brasileiros”, levando-nos</p><p>a compreender que os que devem gastar “longas horas de estudo e dedicação” são aqueles que desejam</p><p>ingressar na Força Aérea Brasileira e não todos os brasileiros, de maneira geral. Já a segunda frase, é</p><p>adjetiva explicativa, visto que está redigida com vírgulas e possibilita a conclusão de que todos os</p><p>brasileiros, indicriminadamente, desejam ingressar na Força Aérea Brasileira.</p><p>4. C</p><p>O vocábulo “vagaroso” é adjetivo de “passo”. De acordo com o enunciado, “de quem não tem pressa” é</p><p>uma oração subordinada adjetiva relacionada igualmente ao substantivo “passo”.</p><p>5. D</p><p>As orações adjetivas podem se classificadas como “explicativa” e “restritiva” e distinguem o tipo de</p><p>função que essas orações desempenham na frase. Nos exemplos anteriores, as explicativas realçam um</p><p>detalhe do termo antecedente que já se encontra definido como um todo (a população de Osvaldo Cruz),</p><p>já as restritivas limitam o significado do antecedente, referindo-se apenas a uma parte do conjunto</p><p>(qualquer japonês).</p><p>6. D</p><p>A primeira oração “que só ganha força” é introduzida por um pronome relativo que retoma o termo</p><p>“conceito”, de forma a caracterizá-lo. Assim, não é qualquer conceito, mas um conceito “que só ganha</p><p>força”. Tem-se, portanto, uma oração subordinada adjetiva. A segunda oração “quando boas ideias se</p><p>transformam em grandes ações” é introduzida</p><p>por uma conjunção temporal “quando”, especificando as</p><p>circunstâncias em que o conceito ganha força. Exerce, portanto, função adverbial. Assim, tem-se uma</p><p>oração subordinada adverbial.</p><p>7. D</p><p>Todas as orações subordinadas que aparecem no segundo parágrafo são ligadas à principal por meio de</p><p>um pronome relativo. Há uma ocorrência do pronome relativo cujo, e oito, do relativo que. Ora, toda oração</p><p>introduzida por pronome relativo é subordinada adjetiva.</p><p>8. E</p><p>O pronome relativo “que” remete a “vento” e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.</p><p>9. A</p><p>A oração em destaque “que buscam ingressos para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, tem o valor sintático</p><p>de uma adjetiva restritiva, pois complementa e restringe a “boa notícia” para um determinado tipo de</p><p>público: os fãs de natação, vôlei de praia (...).</p><p>10. A</p><p>O pronome relativo “que” é o complemento verbal (objeto direto) na oração subordinada adjetiva restritiva</p><p>(“que o reumatismo assumira na vida do marido”) e a conjunção integrante “que” inicia uma oração</p><p>subordinada substantiva objetiva direta (“que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle”).</p><p>1</p><p>Português</p><p>Pontuação: conceitos fundamentais</p><p>Resumo</p><p>Os sinais de pontuação são, em definição, sinais gráficos que representam na escrita recursos específicos</p><p>da língua falada. Ou seja, enquanto a fala possibilita transmitir emoções e sentimentos por meio da entonação</p><p>de voz, prolongamento de palavras, pausas, gestos faciais e, inclusive, a falta de emissão sonora, a escrita</p><p>dispõe de sinais que tentam reproduzir estes efeitos comunicativos.</p><p>Embora existam normas gramaticais para o emprego dos sinais de pontuação, esses critérios apresentam-</p><p>se de maneira mais flexível em razão do caráter subjetivo da pessoa que redige o texto na intenção de</p><p>expressar certa emoção. Assim, vejamos qual o objetivo do emprego da pontuação em uma estrutura textual,</p><p>que, além de trazer a entonação falada, garante a coerência entre as orações. Abaixo, os sinais de pontuação</p><p>e suas principais funções na gramática:</p><p>Como analisado acima, não parece tão difícil delimitar as funções destes sinais, uma vez que apresentam</p><p>certa extensão de nossa fala para a escrita. Dessa forma, separamos alguns exemplos que podem ser</p><p>encontrados estes símbolos:</p><p>• Ponto: O filme recebeu várias indicações para o Oscar.</p><p>Percebe-se que a oração foi devidamente finalizada, precisando, portanto, do ponto final.</p><p>• Dois-pontos: André explicou: — Não devemos pisar na grama do parque.</p><p>Observação: Os dois pontos têm a função explicativa, também, sobre determinado assunto dito</p><p>anteriormente.</p><p>• Ponto e vírgula: Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram,</p><p>reclamam igualmente.</p><p>Atenção: É importante ter em mente que o ponto e vírgula representa uma pausa maior que uma</p><p>vírgula e menor que um ponto (finalização de oração).</p><p>• Vírgula: Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você. (Separação de vocativo)</p><p>Ex.: Eduardo, professor de português, falou sobre a criatividade na redação do ENEM. (Separação de</p><p>aposto)</p><p>Vamos utilizar papel, caneta, régua e transferidor para a próxima aula.</p><p>2</p><p>Português</p><p>Observação: a vírgula serve, também, para separar termos de uma mesma função sintática, apostos</p><p>e vocativos.</p><p>• Interrogação: Você já estudou a matéria dessa semana de História do Brasil?</p><p>• Exclamação: Eu passei no vestibular!</p><p>Observação: o ponto de exclamação é, geralmente, utilizado para dar ênfase a alguma frase, como</p><p>por exemplo exprimir uma sensação de surpresa para o leitor.</p><p>• Reticências: Essa semana irei comprar sapatos, camisetas, bolsas, colares...</p><p>• Aspas: Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes</p><p>do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas."</p><p>• Travessão: Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois</p><p>teremos problemas mais tarde.</p><p>Observação: O travessão é utilizado, também, para substituir os parênteses ou uma dupla vírgula</p><p>(palavra ou termos entre vírgulas).</p><p>• Parênteses: O presidente da república (que na época era Fernando Henrique Cardoso) aprovou o</p><p>decreto.</p><p>Em suma, é importante reconhecer os sinais de pontuação, bem como seus conceitos fundamentais e</p><p>comumente utilizados na escrita, com a finalidade de compreender melhor a gramática, assim como também</p><p>para garantir a nota máxima na Competência 1 – demonstrar o domínio da modalidade escrita formal da língua</p><p>portuguesa, crivo de correção da redação do ENEM. Por fim, vejamos uma síntese do conteúdo de aula neste</p><p>mapa mental:</p><p>Disponível em: https://descomplica.com.br/artigo/mapa-mental-uso-da-virgula/4WN/</p><p>https://descomplica.com.br/artigo/mapa-mental-uso-da-virgula/4WN/</p><p>3</p><p>Português</p><p>Exercícios</p><p>1. Assinale a opção cuja análise da pontuação NÃO está de acordo com a regra gramatical da Língua</p><p>Portuguesa.</p><p>a) “Não parece haver esforço na parcela on-line, virtual, de nossa experiência de vida” – separar</p><p>termos de função sintática semelhante.</p><p>b) “No mundo interligado, porém, as interações sociais ganharam a aparência de brinquedo de</p><p>crianças rápidas” – indicar a omissão de um termo.</p><p>c) “Como e se forem capazes de pôr isso em prática, dependerá da imaginação e da determinação</p><p>deles” – isolar orações adverbiais deslocadas.</p><p>d) “Hoje, as elites medem sua superioridade cultural pela capacidade de devorar tudo” – isolar</p><p>adjunto adverbial.</p><p>2. Observe a seguinte frase: — Quem quer ir, perguntou o chefe. A respeito dela, pode-se dizer que:</p><p>a) Deveria ter sido colocado um ponto de interrogação após a palavra ir.</p><p>b) Deveria ter sido colocado um ponto de interrogação após a palavra chefe.</p><p>c) Deveria ter sido colocado um ponto de exclamação após a palavra chefe.</p><p>d) Bastaria colocar entre aspas a oração “- Quem quer ir”.</p><p>e) A frase está correta.</p><p>3. Assinale o item em que ocorre grave ERRO de emprego da vírgula:</p><p>a) A vírgula, sinal de pontuação usado com frequência não pode separar sujeito de predicado.</p><p>b) Você não estava, ontem, presente ao espetáculo circense a que compareceu seu grupo de amigos.</p><p>c) Para discussões mais profundas sobre o tema, ninguém melhor que sua grande amiga.</p><p>d) Na volta do concurso que selecionou os melhores jogadores de xadrez, Miguel estava radiante.</p><p>e) Antes de sair de casa, assegure-se de ter deixado todas as janelas fechada, por causa da chuva</p><p>iminente.</p><p>4. Física com a boca</p><p>Por que nossa voz fica tremida ao falar na frente do ventilador? Além de ventinho, o ventilador gera ondas</p><p>sonoras. Quando você não tem mais o que fazer e fica falando na frente dele, as ondas da voz se</p><p>propagam na direção contrária às do ventilador. Davi Akkerman – presidente da Associação Brasileira</p><p>para a Qualidade Acústica – diz que isso causa o mismatch, nome bacana para o desencontro entre</p><p>ondas. “O vento também contribuiu para a distorção da voz, pelo fato de ser uma vibração que influencia</p><p>no som”, diz. Assim, o ruído do ventilador e a influência do vento na propagação das ondas contribuem</p><p>para distorcer sua bela voz.</p><p>Disponível em: http://superabril.com.br. Acesso em: 30. Jul. 2012 (adaptado)</p><p>Sinais de pontuação são símbolos gráficos usados para organizar a escrita e ajudar na compreensão</p><p>da mensagem. No texto, o sentido não é alterado em caso de substituição dos travessões por:</p><p>a) aspas, para colocar em destaque a informação seguinte.</p><p>b) vírgulas, para acrescentar uma caracterização de Davi Akkerman.</p><p>c) reticências, para deixar subentendida a formação do especialista.</p><p>d) dois-pontos, para acrescentar uma informação introduzida anteriormente.</p><p>e) ponto e vírgula, para enumerar informações fundamentais para o desenvolvimento temático.</p><p>http://superabril.com.br/</p><p>4</p><p>Português</p><p>5. De onde vem a expressão “Será o Benedito”?</p><p>De Minas, uai.</p><p>Em 1933, Getúlio Vargas estava indicando</p>

Mais conteúdos dessa disciplina