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<p>INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO</p><p>CAMPUS GUARAPARI</p><p>NOME: Claudio José Botelho Neto</p><p>Data: 31/07/2023</p><p>Disciplina: Antropologia</p><p>Professor: Caio Ruano da Silva</p><p>Trabalho: Fichamento sobre a obra: “VIDA PARA CONSUMO A transformação das</p><p>pessoas em mercadoria” – Introdução</p><p>REFERENCIA</p><p>Bauman, Zygmunt, Vida para Consumo: A Transformação das Pessoas em Mercadoria,</p><p>Rio deJaneiro: Zahar, 2008,</p><p>RESUMO</p><p>O livro “Vida para consumo” escrito por Zygmunt Bauman explica como na sociedade</p><p>atual os valores foram perdidos sobre o que entendemos como ser humano. Nessa</p><p>narrativa ele inicia descrevendo como as pessoas vivem em redes sociais procurando</p><p>formas de serem famosas, trazendo um exemplo de uma banda independente onde a</p><p>missão deles quando crescerem era ser famoso. E o texto continua trazendo a ideia central</p><p>do livro que é a sociedade consumista, explicando como as pessoas são vistas como um</p><p>produto expostos em prateleiras no mercado de trabalho, entao esses “produtos” lutam</p><p>para serem os mais bem apresentáveis para o mercado consumi-los. Desse modo o</p><p>mercado força os trabalhadores, a cada dia, tornarem-se cada vez mais prestativos para</p><p>os seus empregadores, estando a todo momento prontos para mudanças repentinas de</p><p>setores e até mesmo não assumirem compromissos que não sejam o seu trabalho. Para</p><p>tanto, “os produtos” fazem o seu melhor e usam os melhores recursos para conseguirem</p><p>competir nesse mercado consumista. São ao mesmo tempo mercadoria e mercador,</p><p>fazendo o papel de produto e o marketing de produto. No decorrer do livro ele descreve</p><p>também a questão do relacionamento visto como consumo, sites de relacionamento são</p><p>vistos como lojas virtuais, onde voce pode escolher sem nenhum tipo de pressão o produto</p><p>que deseja. Perdendo assim o sentido da paquera cara-a-cara, tornando até mesmo</p><p>obsoleto o conceito de uma conversa formal olhando nos olhos do seu parceiro, as pessoas</p><p>perderam a função da comunicação. E por fim, a explanação traz o conceito da vida útil</p><p>de um produto, quando ele não fornece mais a função (ou funções) pelo o qual ele foi</p><p>adquirido. Esse consumismo exuberante onde a mercadoria é facilmente trocada e</p><p>descartada é o maior problema descrito dessa sociedade consumista.</p><p>Palavras-Chaves: consumo, ser humano, produto.</p><p>CITAÇÕES IMPORTANTES</p><p>“Para tanto, fazem o máximo possível e usam os melhores recursos que têm à</p><p>disposição para aumentar o valor de mercado dos produtos que estão vendendo. E os</p><p>produtos que são encorajadas a colocar no mercado, promover e vender são elas</p><p>mesmas. (Bauman, 2008, p. 13)”</p><p>“Sociedade de consumidores se distingue por uma reconstrução das relações humanas a</p><p>partir do padrão, e à semelhança, das relações entre os consumidores e os objetos de</p><p>consumo. (Bauman, 2008, p. 19)”</p><p>COMENTARIO E IDEAÇÃO</p><p>Essa obra trouxe reflexões sobre a vida consumista e como ela interfere na sociedade de</p><p>um modo geral. Algo que chamou muito minha atenção foi a analogia com as questões</p><p>de relacionamento, tamanha banalização é o que observamos hoje, pessoas que entram</p><p>em sites de relacionamentos e escolhes seus parceiros e parceiras de forma objetivada.</p><p>Transformam o sentimento de amor em uma simples escolha de momento. A questão da</p><p>visão dos seres humanos em mercadoria é algo nos força a pensar em que destino</p><p>queremos chegar. Analisei recentemente uma critica as redes sociais, onde as pessoas</p><p>vivem de forma superficial, primeiro tiram a foto e postam, depois alimentam o</p><p>necessitado. O próprio Karl Marx criticava a forma de ignorar ou esconder a interação</p><p>humana por trás da mercadoria, ele queria dizer com essa frase que o material, aquilo que</p><p>era vendido, era mais importante que o próprio ser humano que criava esse produto. E</p><p>por fim, outra crítica muito marcante, temos sobre a facilidade de descarte e troca desse</p><p>produto, no livro ele sempre faz essa analogia – produto igual à pessoa – Enquanto o</p><p>“produto” ainda tem alguma serventia, ele faz parte da empresa, a partir do momento em</p><p>que eles encontram um “produto” mais novo ou um pouco mais rápido, fazem essa troca</p><p>sem ao menos pensar nas consequências.</p>

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