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<p>DERMATO</p><p>ESSENCIAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SUMÁRIO</p><p>Introdução à Semiologia Dermatológica</p><p>Jéssica Guido</p><p>~ Anamnese: o que todo médico deve saber.</p><p>~ Lesões elementares: como descrever as afecções cutâneas?</p><p>Prescrição básica da Dermatologia</p><p>Jéssica Guido</p><p>~ Noções de receituário, veículos e medicações mais utilizadas</p><p>~ Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>Como diagnosticar e conduzir micoses superficiais?</p><p>Virginia Paiva</p><p>~ É tinha ou candidíase?</p><p>Infecções bacterianas mais frequentes</p><p>Virginia Paiva</p><p>~ Infecções estafilocóccicas: do impetigo ao furúnculo</p><p>~ Erisipela e celulite: como diferenciar e tratar</p><p>Hanseníase</p><p>Perla Gomes</p><p>~ Como diagnosticar e tratar hanseníase na UBS?</p><p>~ Reações hansênicas: identificação e condução</p><p>Lesões ulceradas em membros: principais</p><p>diagnósticos diferenciais</p><p>Claudia Ferraz</p><p>~ Como direcionar a investigação de úlceras de membros</p><p>inferiores?</p><p>~ Como conduzir as principais doenças que se manifestam</p><p>com lesões ulceradas?</p><p>Reconhecendo e desvendando os eczemas</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Dermatozoonoses com resolutividade</p><p>Virginia Paiva</p><p>~ Pediculose e escabiose: parece simples mas sua conduta e</p><p>orientação fazem diferença!</p><p>~ Tungíase, larva migrans e miíase: como tratar</p><p>Infecções virais cutâneas:</p><p>você sabe diagnosticar e tratar</p><p>Virginia Paiva</p><p>~ Verruga versus molusco</p><p>~ Infecções herpéticas: reconhecendo e tratando</p><p>oportunamente</p><p>Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)</p><p>Perla Gomes</p><p>~ Principais diagnósticos diferenciais</p><p>~ Úlceras genitais – desvendando fluxogramas de diagnóstico</p><p>e tratamento</p><p>Quando suspeitar de câncer de pele?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>~ Características de benignidade versus malignidade</p><p>~ Reconhecendo os principais cânceres de pele</p><p>Avaliação inicial de queda de cabelos:</p><p>da anamnese ao exame físico</p><p>Claudia Ferraz</p><p>~ Raciocínio clínico nas alopecias</p><p>~ Diagnósticos diferenciais: ênfase no eflúvio telógeno</p><p>Principais afecções ungueais</p><p>Claudia Ferraz</p><p>~ Reconhecendo infecções fúngicas da unha</p><p>~ Nem tudo é onicomicose: outras infecções, psoríase</p><p>ungueal, onicocriptose e outras afecções</p><p>SUMÁRIO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Lesões cutâneas associadas a doenças sistêmicas</p><p>Perla Gomes</p><p>~ Como as endocrinopatias se manifestam na pele?</p><p>~ É lúpus ou dermatomiosite (DM)?</p><p>Paciente com púrpura: e agora?</p><p>Perla Gomes</p><p>~ Qual o raciocínio clínico?</p><p>~ Simplificando as vasculites cutâneas</p><p>Prurido leve ao recalcitrante</p><p>Jéssica Guido</p><p>Como raciocinar diante de um paciente com rash?</p><p>Jéssica Guido</p><p>Farmacodermias: quadros leves aos graves</p><p>Perla Gomes</p><p>~ Rash, urticária, angioedema e eritema multiforme,</p><p>~ Síndrome de Stevens-Johnson, NET e Síndrome DRESS</p><p>Infecções bacterianas graves</p><p>Jéssica Guido</p><p>~ Celulite, Erisipela e Fasceíte</p><p>~ Indicações de internamento e opções de tratamento</p><p>Síndrome da pele escaldada estafilocócica</p><p>Jéssica Guido</p><p>Lesões vesicobolhosas: o que pensar?</p><p>Virginia Paiva</p><p>~ Acometimento localizado: principais diagnósticos</p><p>diferenciais</p><p>SUMÁRIO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>À SEMIOLOGIA</p><p>DERMATOLÓGICA</p><p>ANAMNESE: O QUE TODO MÉDICO DEVE SABER.</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>A Dermatologia é uma especialidade clínico-cirúrgica,</p><p>em que a maioria dos raciocínios diagnósticos</p><p>surgem da anamnese e do exame físico.</p><p>ANAMNESE EXAME FÍSICO HIPÓTESES</p><p>DIAGNÓSTICAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ANAMNESE DIRECIONADA</p><p>Identificação Idade Ocupação Naturalidade e Procedência Sexo genético</p><p>Queixa principal e duração</p><p>História da</p><p>Doença Atual</p><p>Evolução</p><p>da lesão</p><p>Sintomas</p><p>na lesão</p><p>Sintomas</p><p>constitucionais</p><p>Localização</p><p>da lesão</p><p>Fatores agravantes</p><p>ou desencadeantes</p><p>Fatores</p><p>de melhora</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SINTOMAS ASSOCIADOS A PATOLOGIAS CUTÂNEAS</p><p>~ Prurido (mais comum)</p><p>~ Dor</p><p>~ Ardor / Queimor</p><p>~ Hipo/Anestesia</p><p>Perguntas importantes a serem realizadas:</p><p>~ Pergunte sobre recidivas e remissões das lesões</p><p>dermatológicas.</p><p>~ Pergunte sobre medicações utilizadas nas lesões</p><p>dermatológicas.</p><p>~ Pergunte sobre medicações sistêmicas</p><p>esporádicas e contínuas que o paciente fez uso.</p><p>~ Pergunte se os contactantes domiciliares estão</p><p>com as mesmas queixas.</p><p>~ Pergunte sobre as comorbidades.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>À SEMIOLOGIA</p><p>DERMATOLÓGICA</p><p>LESÕES ELEMENTARES:</p><p>COMO DESCREVER AS AFECÇÕES CUTÂNEAS?</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LESÕES ELEMENTARES:</p><p>COMO DESCREVER AFECÇÕES CUTÂNEAS?</p><p>No exame físico dermatológico, a inspeção e a palpação</p><p>são os procedimentos mais importantes.</p><p>PALPAÇÃO</p><p>Compressão Digitopressão ou vitropressão</p><p>INSPEÇÃO</p><p>Visão desarmada Visão armada</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>AS LESÕES ELEMENTARES PODEM SER</p><p>CARACTERIZADAS POR MEIO DE</p><p>Alterações</p><p>de cor</p><p>Elevações</p><p>edematosas</p><p>Formações</p><p>sólidas</p><p>Coleções</p><p>líquidas</p><p>Alterações de</p><p>espessura</p><p>Perdas e</p><p>reparações</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALTERAÇÕES DE COR</p><p>Podem ser chamadas de mácula ou mancha, cujas características são:</p><p>~ Não há relevo ou depressão na pele.</p><p>~ Podem ser fixas ou desaparecer por meio da digitopressão</p><p>Etiologias das manchas podem ser:</p><p>~ Manchas vasculossanguíneas</p><p>~ Manchas pigmentares</p><p>~ Manchas artificiais t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Mácula eritematosa Mácula hipercrômica</p><p>acastanhada Mácula hipocrômica Mácula acrômica</p><p>Alguns autores consideram Enantema como mácula eritematosa em mucosa.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Ainda em relação às alterações de cor, temos as erupções exantemáticas que acometem,</p><p>predominantemente, o tronco. Os exantemas mais comuns são:</p><p>Exantema</p><p>morbiliforme ou</p><p>rubeoliforme</p><p>Exantema</p><p>escarlatiniforme</p><p>Há áreas</p><p>de pele sã</p><p>entremeada</p><p>por lesões</p><p>Área</p><p>totalmente</p><p>vermelha</p><p>sem áreas</p><p>de pele sã</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>As púrpuras se diferenciam das manchas eritematosas, porque ocorrem</p><p>por extravasamento de hemácias, logo não desaparecem mediante digitopressão.</p><p>Petéquias são púrpuras</p><p>menores ou iguais a 1 cm</p><p>Equimose são púrpuras</p><p>acima de 1 cm.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ELEVAÇÕES EDEMATOSAS</p><p>Lesões elementares que ocorrem por edema.</p><p>Urtica</p><p>Ocorre por edema na derme.</p><p>Elevação edematosa, efêmera, irregular na forma e na</p><p>extensão, cor variável do branco-róseo ao vermelho e</p><p>pruriginosa.</p><p>Angioedema</p><p>Edema acomete até tecido celular subcutâneo.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FORMAÇÕES SÓLIDAS</p><p>Pápula</p><p>Lesão</p><p>menor que</p><p>1 cm</p><p>Nódulo</p><p>Lesão</p><p>arredondada,</p><p>saliente ou não.</p><p>Medindo maior</p><p>que ou igual a 1</p><p>cm até</p><p>3 cm.</p><p>Tumor</p><p>Maior que 3</p><p>cm</p><p>Placa</p><p>Lesão maior</p><p>que ou igual</p><p>a 1 cm, que</p><p>não é</p><p>arredondada</p><p>Goma</p><p>nódulo ou</p><p>tumor que</p><p>se liquefaz</p><p>Vegetação</p><p>Lesão</p><p>pedunculada</p><p>ou com</p><p>aspecto de</p><p>couve-flor</p><p>Verrucosidade se refere à superfície da lesão sólida,</p><p>também podendo ser chamada de verrucosa.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COLEÇÕES LÍQUIDAS</p><p>Os conteúdos das coleções podem ser seroso (claro),</p><p>hemorrágico (sangue) ou purulento (turvo).</p><p>Vesícula</p><p>Lesão menor</p><p>que ou igual a 1</p><p>cm</p><p>Pústula</p><p>Vesícula com</p><p>conteúdo</p><p>purulento</p><p>Bolha</p><p>Lesão acima de</p><p>1 cm com</p><p>qualquer</p><p>conteúdo</p><p>Abscesso</p><p>Lesão de</p><p>tamanho</p><p>variável com</p><p>sinais</p><p>flogísticos</p><p>Hematoma</p><p>Lesão com</p><p>conteúdo</p><p>hemorrágico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FORMAÇÕES SÓLIDAS</p><p>Escamas</p><p>massa</p><p>furfurácea ou</p><p>foliácea, que</p><p>se desprende</p><p>por alteração</p><p>da</p><p>queratinização</p><p>Erosão</p><p>perda</p><p>superficial,</p><p>somente da</p><p>epiderme</p><p>Ulceração</p><p>perda</p><p>circunscrita</p><p>de epiderme</p><p>e derme,</p><p>podendo</p><p>atingir o TCSC</p><p>Fissura</p><p>perda linear</p><p>da epiderme,</p><p>derme</p><p>e orifícios</p><p>naturais,</p><p>ou em pregas</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Infecções bacterianas</p><p>~ S. aureus e S. pyogenes</p><p>Infecções virais</p><p>~ Molusco contagioso/verrugas</p><p>~ Herpes-simples</p><p>~ (Erupção variceliforme de Kaposi/</p><p>eczema herpético)</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>ALEXANDER, H et al.</p><p>The role of bacterial</p><p>skin infections in</p><p>atopic dermatitis:</p><p>expert statement</p><p>and review from the</p><p>International Eczema</p><p>Council Skin Infection</p><p>Group. British</p><p>Journal of</p><p>Dermatology, v. 182,</p><p>n. 6, 2020.</p><p>https://doi.org/10.111</p><p>1/bjd.18643</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Eczema com prurido intenso</p><p>~ Recidivante</p><p>~ Locais específicos</p><p>~ Procurar estigmas de atopia</p><p>~ História pessoa e familiar de atopia</p><p>~ Avaliar se há infecção bacteriana ou viral</p><p>~ Inflamação + quebra de barreira</p><p>DERMATITE ATÓPICA – PRINCIPAIS CONCEITOS</p><p>A</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Orientações comportamentais</p><p>~ Banhos rápidos, mornos e menos frequentes</p><p>~ Pouco sabonete – preferir suaves</p><p>~ Hidratação intensiva após os banhos</p><p>~ Evitar calor e tecidos sintéticos</p><p>~ Cuidados ambientais – redução de alérgenos</p><p>DERMATITE ATÓPICA – COMO TRATAR INICIALMENTE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>CORTICOSTEROIDES SISTÊMICOS</p><p>~ Medida de exceção</p><p>~ Se precisa de vários ciclos – requer outra</p><p>medicação</p><p>~ Encaminhar ao especialista</p><p>DERMATITE ATÓPICA – COMO TRATAR INICIALMENTE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>TERAPIA ANTI-INFLAMATÓRIA</p><p>CORTICOSTEROIDES TÓPICOS</p><p>~ Baixa/média potência: Hidrocortisona</p><p>creme, desonida creme</p><p>~ Média potência: Mometasona creme</p><p>~ Alta potência: Dipropionato de</p><p>betametasona</p><p>~ Muito alta potência: Clobetasol creme</p><p>INIBIDORES DA CALCINEURINA TÓPICOS</p><p>~ Tacrolimus de 0,1 a 0,03% pomada 1</p><p>ou 2x/dia</p><p>~ Pimecrolimus 0,1% creme</p><p>DERMATITE ATÓPICA – COMO TRATAR INICIALMENTE</p><p>quadros em face, genital, leves, bebês</p><p>quadros moderados, crianças e crônicos</p><p>quadros intensos, agudos</p><p>quadros hiperagudos ou muito liquenificados</p><p>CURTO PRAZO: de 5 a 15 DIAS</p><p>ALTERNAR PARA ↓ EFEITOS COLATERAIS</p><p>NÃO PRECISA DAR INTERVALOS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Ácidos, solventes, sabões e</p><p>detergentes fortes, líquidos</p><p>corporais</p><p>Profissionais:</p><p>~ Saúde</p><p>~ Indústria</p><p>~ Serviços gerais</p><p>~ Atividades domésticas</p><p>DERMATITE DE CONTATO IRRITATIVA</p><p>Irritante primário absoluto: agentes tóxicos à pele</p><p>Ex: Irritação pelo contato com água sanitária</p><p>Irritantes relativos: contato prolongado</p><p>Ex: Dermatite de fralda</p><p>Dermatite de contato</p><p>por irritante primário</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>~ Contato direto com agentes irritantes (químicos ou físicos),</p><p>+ ativação da imunidade inata</p><p>~ Desencadeada pela ação física, química ou mecânica</p><p>da substância, ocorrendo logo após o contato</p><p>~ Lesões limitadas ao local de contato, que vão desde eritema</p><p>até aparecimento de bolhas, necrose e ulcerações</p><p>Dermatite alérgica</p><p>de contato</p><p>Dermatite de contato</p><p>por irritante primário</p><p>80% dos casos</p><p>Na face, 80% dos casos é DCA</p><p>~ Reação imunológica do tipo IV, levando a formação</p><p>de linfócitos T contra a substância contactante</p><p>~ Requer sensibilização prévia</p><p>~ IgE mediada</p><p>~ Testes alérgicos de contato podem ajudar</p><p>~ Pode se estender para áreas mais distantes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite de contato</p><p>por irritante primário</p><p>ECZEMA DE MÃOS NA</p><p>PANDEMIA DA COVID-19</p><p>Era alergia???</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Atentar para</p><p>~ Início das lesões</p><p>~ Histórico de surtos</p><p>~ História de dermatite de contato</p><p>~ Atividades ocupacionais</p><p>~ Hábitos e hobbies</p><p>~ Contato com químicos</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite alérgica</p><p>de contato</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Lesões eczematosas em</p><p>qualquer fase evolutiva</p><p>~ Topografia da lesão</p><p>~ Característica da lesão</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite alérgica</p><p>de contato</p><p>SIEGFRIED, Elaine; HEBERT, Adelaide. Diagnosis of Atopic Dermatitis: Mimics, Overlaps, and Complications.</p><p>Journal of Clinical Medicine, v. 4, n. 5, 2015. https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Lesões eczematosas em qualquer fase evolutiva</p><p>~ Topografia da lesão e história</p><p>~ Característica da lesão = pode ser semelhante</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite ALÉRGICA Dermatite IRRITATIVA</p><p>PERCA TEMPO NA ANAMNESE</p><p>GANHE TEMPO NA ANAMNESETrabalhava com</p><p>tintas de quadros</p><p>Trabalhava com</p><p>material de limpeza</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite</p><p>FOTOALÉRGICA</p><p>Dermatite de contato</p><p>FOTOTÓXICA</p><p>Substância aplicada sobre a</p><p>pele ou pela ingestão de um</p><p>medicamento, sofre alterações</p><p>na sua estrutura química por</p><p>causa do sol, o que gera um</p><p>composto com capacidade de</p><p>provocar reação alérgica.</p><p>Exige sensibilização.</p><p>Agressão direta da luz</p><p>ultravioleta sobre a pele,</p><p>potencializada pela aplicação de</p><p>substâncias ou pela ingestão de</p><p>certos medicamentos.</p><p>Limitada à área exposta ao sol</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>Dermatite</p><p>FOTOALÉRGICA</p><p>Dermatite de contato</p><p>FOTOTÓXICA</p><p>~ Prometazina (fenergan)</p><p>~ Sulfas</p><p>~ Tiazídicos</p><p>~ Clordiazepóxido (ansiolítico)</p><p>~ Tolbutamida</p><p>~ Griseofulvina</p><p>~ Antineoplásicos</p><p>~ Tetraciclina, doxiciclina e</p><p>ciprofloxacino</p><p>~ Hidroclorotiazida e furosemida</p><p>~ Amiodarona</p><p>~ Sulfas</p><p>~ Metformina</p><p>~ AINES: piroxicam, naproxeno</p><p>e benoxaprofeno</p><p>~ Isotretinoína</p><p>~ Quimioterápicos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Afastar substância envolvida</p><p>(material ou medicação)</p><p>Corticoides sistêmicos:</p><p>~ Prednisona de 0,5 a 0,7mg/kg/dia entre 5</p><p>e 10 dias</p><p>Corticoides tópicos em creme 2x ao dia</p><p>por 7 a 14 dias</p><p>~ Betametasona ou clobetasol</p><p>~ Mometasona creme</p><p>~ Hidrocortisona creme</p><p>TRATAMENTO DA DERMATITE DE CONTATO</p><p>Preciso definir se</p><p>o eczema é por irritante</p><p>primário ou alérgico?</p><p>NÃO.</p><p>Suspenda a substância</p><p>suspeita e trate!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Evitar a substância responsável e</p><p>a exposição ao sol.</p><p>Não se expor ao sol!!!</p><p>Reação fototóxica: Conduzir como</p><p>uma queimadura solar, com aplicações de loções</p><p>refrescantes com mentol e compressas frias.</p><p>Reação fotoalérgica: prednisona de 0,5 a 1</p><p>mg/kg/dia</p><p>Se a dor for intensa, pode prescrever analgésicos.</p><p>Hidratantes corporais</p><p>TRATAMENTO DA DERMATITE DE CONTATO</p><p>Preciso definir</p><p>se o eczema é fototóxico</p><p>ou fotoalérgico?</p><p>Não vai mudar a</p><p>conduta a curto</p><p>prazo.</p><p>Suspenda a substância</p><p>suspeita e trate!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Quadros recorrentes</p><p>Casos extensos</p><p>Quadros crônicos: eczema de mãos</p><p>Vários episódios de lesões agudas graves</p><p>TRATAMENTO DA DERMATITE DE CONTATO</p><p>Preciso definir</p><p>se o eczema é POR IRRITANTE</p><p>PRIMÁRIO OU ALÉRGICO?</p><p>Para evitar</p><p>recorrências, SIM.</p><p>Encaminhar ao dermatologista</p><p>e/ou alergologista</p><p>INVESTIGAR DERMATITE</p><p>DE CONTATO ALÉRGICA</p><p>Patch test</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Dermatite crônica de adultos, ↑ mulheres</p><p>Estase por varizes, insuficiência valvular ou tromboflebites</p><p>Localização inicial:</p><p>~ 1/3 inferior da perna</p><p>Tornozelo – ascender</p><p>ECZEMA DE ESTASE</p><p>Sem febre ou mal-estar</p><p>Não há calor ou dor</p><p>Obesidade</p><p>Lesões tróficas musculares</p><p>Artrites deformantes</p><p>Fraturas NÃO CONFUNDIR COM ERISIPELA!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Pródromos:</p><p>~ Edema e dermatite ocre</p><p>ECZEMA DE</p><p>ESTASE</p><p>Manchas vermelho-acastanhadas</p><p>pela pigmentação hemossiderótica</p><p>https://emedicine.medscape.com/article/1084813-overview</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Eritema</p><p>Edema</p><p>Prurido</p><p>Aspecto vesicosecretante</p><p>Liquenificação</p><p>ECZEMA DE ESTASE</p><p>RZEPECKI, Alexandra; BLASIAK, Rachel. Stasis Dermatitis:</p><p>Differentiation from Other Common Causes</p><p>of Lower Leg Inflammation and Management Strategies.</p><p>Current Geriatrics Reports, v. 7, n. 3. DOI: 10.1007/s13670-018-0257-</p><p>x.</p><p>ERISIPELA</p><p>ECZEMA</p><p>DE ESTASE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Avaliar:</p><p>~ Presença do eczema</p><p>em topografia</p><p>Compatível</p><p>~ Cronicidade</p><p>~ Presença ou não de infecção</p><p>~ Uso de sensibilizantes locais</p><p>ECZEMA DE ESTASE</p><p>https://www.aad.org/public/diseases/eczema/</p><p>types/stasis-dermatitis/symptoms</p><p>SABONETES IRRITANTES</p><p>NEOMICINA TÓPICA</p><p>PROMETAZINA TÓPICA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>CONDUTA:</p><p>Se Agudizado:</p><p>~ Corticoides tópicos de alta potência 2 vezes ao dia por 7</p><p>a 14 dias</p><p>~ Hidratação cutânea para melhorar barreira</p><p>~ Retirar sensibilizantes</p><p>Manutenção:</p><p>~ Cuidados gerais: sabonetes suaves</p><p>~ Hidratantes</p><p>~ Corticoides de média /alta potência 2x/sem à noite</p><p>ECZEMA DE ESTASE</p><p>Se edema persistente ou varizes proeminentes: ao vascular</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>CONDUTA:</p><p>Se Localizado</p><p>~ Cremes combinados:</p><p>• Betametasona + gentamicina creme (Diprogenta®)</p><p>• Betametasona + ácido fusídico creme (Verutex B®)</p><p>Se múltiplas lesões</p><p>~ Antibióticos sistêmicos (cefalexina, amoxacilina etc.)</p><p>~ Prednisona de 40 a 60mg/dia por 7 dias.</p><p>~ Eventualmente, rebote. Reduzir o corticoide gradualmente</p><p>ECZEMA NUMULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>= Disidrose</p><p>Lesões vesiculosas em palmas e plantas</p><p>Caráter recidivante</p><p>Aparecimento súbito, agudo</p><p>Sem eritema! Prurido intenso</p><p>Pode sofrer infecção secundária</p><p>Dura cerca de 3 semanas</p><p>CONDUTA:</p><p>~ Clobetasol ou betametasona creme de 7 a 14 dias</p><p>~ Hidratante</p><p>ECZEMA DISIDRÓTICO</p><p>https://emedicine.medscape.com/article/1122527-clinical</p><p>https://eczema.org/information-and-advice/types-of-eczema/pompholyx-eczema-2/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Pústulas e exsudação =</p><p>infecção secundária bacteriana</p><p>CONDUTA:</p><p>~ Prednisona oral por 5 dias 40 mg/dia</p><p>~ Cefalexina oral</p><p>~ Corticoide tópico por 14 dias +</p><p>hidratante</p><p>ECZEMA DISIDRÓTICO</p><p>https://dermnetnz.org/images/dyshidrotic-eczema-images</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Doença inflamatória crônica, comum e recorrente</p><p>~ Regiões cutâneas ricas em glândulas sebáceas</p><p>~ De 1 a 3% da população geral</p><p>~ Seborreia/mudança do sebo</p><p>~ Alteração da microbiota</p><p>~ Proliferação de Malassezia</p><p>~ Perda de barreira cutânea</p><p>~ Fatores predisponentes: calor, umidade, estresse</p><p>emocional, Doença de Parkinson e HIV</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>SAMPAIO, Ana Luisa et al. Dermatite seborreica. Anais Brasileiros de</p><p>Dermatologia, v. 86, n. 6, 2011. https://doi.org/10.1590/S0365-</p><p>05962011000600002</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Placas eritematodescamativas,</p><p>mal delimitadas, com escamas</p><p>branco-amareladas, graxentas,</p><p>aderidas, com leve a moderado prurido</p><p>~ Geralmente, limitam-se</p><p>a pequenas extensões</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>SAMPAIO,</p><p>Ana Luisa et al.</p><p>Dermatite</p><p>seborreica. Anais</p><p>Brasileiros</p><p>de Dermatologia,</p><p>v. 86, n. 6,</p><p>2011. https://doi.or</p><p>g/10.1590/S0365-</p><p>0596201100060000</p><p>2</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Forma do adulto:</p><p>~ Couro cabeludo, face (sulco nasogeniano</p><p>e glabela), região retroauricular, conduto</p><p>auditivo, pálpebras, tórax superior,</p><p>região pubiana e axilar</p><p>~ Pele sensível a exposição solar, calor e</p><p>terapias tópicas irritantes</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>SAMPAIO,</p><p>Ana Luisa et al.</p><p>Dermatite</p><p>seborreica. Anais</p><p>Brasileiros</p><p>de Dermatologia,</p><p>v. 86, n. 6,</p><p>2011. https://doi.org</p><p>/10.1590/S0365-</p><p>05962011000600002</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962011000600002</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>https://www.healthline.com/health/skin/seborrheic-dermatitis</p><p>ESCAMAS AMARELADAS LESÕES ERITEMATODESCAMATIVAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>https://nationaleczema.org/eczema/types-of-eczema/seborrheic-dermatitis/ https://diseaeseshows.com/seborrheic_dermatitis_on_chest/</p><p>ESCAMAS AMARELADAS LESÕES ERITEMATODESCAMATIVAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Forma do lactente:</p><p>~ Primeira semana de vida e</p><p>pode persistir por meses</p><p>~ Escamas gordurosas e aderentes, sobre</p><p>base eritematosa no couro cabeludo</p><p>~ Lesões eritematoescamosas na face,</p><p>região retroauricular, pescoço, axilas e</p><p>região inguinal</p><p>~ Prurido discreto</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>https://www.medicalnewstoday.com/articles/seborrheic-dermatitis-vs-eczema</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>SIEGFRIED, Elaine; HEBERT, Adelaide. Diagnosis of Atopic</p><p>Dermatitis: Mimics, Overlaps, and Complications.</p><p>Journal of Clinical Medicine, v. 4, n.</p><p>5, 2015. https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>TRATAMENTO</p><p>Se escama aderente e espessa no couro cabeludo: remoção cuidadosa com óleo mineral</p><p>Bebês:</p><p>~ Xampus suaves</p><p>~ Corticoide tópico baixa/média potência</p><p>~ Advantan® solução (metilprednisolona) de 5 a 7 dias à noite</p><p>Adultos:</p><p>~ Xampus com ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos</p><p>~ Corticoides em solução capilar:</p><p>Advantan®, Diprosone® , Diprosalic®(betametasona + ácido salicílico) à noite de 7 a 15</p><p>dias</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>TRATAMENTO</p><p>FACE E CORPO</p><p>Bebês:</p><p>~ Hidrocortisona ou desonida creme à noite de 7 a 10 dias</p><p>~ Cetoconazol creme 2x/dia por 7 a 30 dias</p><p>~ Hidratantes hipoalergênicos</p><p>Adultos:</p><p>~ Sabonetes suaves e hidratantes</p><p>~ Antifúngicos tópicos</p><p>~ Corticoides em solução capilar :</p><p>~ Advantan®, Diprosone® , Diprosalic® (betametasona + ácido salicílico) à noite 7-15 dias</p><p>~ Evitar manipular as crostas e coçar o couro cabeludo</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>QUADROS</p><p>~ Refratários</p><p>~ Recorrentes</p><p>~ Extensos</p><p>ECZEMA SEBORREICO</p><p>ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA</p><p>O QUE NÃO FAZER</p><p>Usar continuamente</p><p>corticoides</p><p>Preferir</p><p>antifúngicos tópicos</p><p>e imunomoduladores</p><p>Tacrolimus pomada</p><p>~ De 0,03% ou 0,1%</p><p>~ 1 ou 2 vezes ao dia</p><p>Pimecrolimus creme</p><p>~ 2 vezes ao dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>O diagnóstico de DERMATITE ATÓPICA requer a presença de lesões recidivantes em</p><p>morfotopografia típica. Investigar sinais de atopia.</p><p>O ECZEMA DE CONTATO tem sua etiologia melhor definida pela anamnese e topografia da</p><p>lesões.</p><p>REAÇÕES FOTOTÓXICAS E FOTOALÉRGICAS: sempre revisar drogas em uso e evitar exposição</p><p>ao sol</p><p>No ECZEMA SEBORREICO, perceber lesões com escamas amareladas em áreas seborreicas,</p><p>incluindo couro cabeludo e dobras</p><p>ECZEMAS são tratados com corticoides tópicos/sistêmicos. Atentar para que nos eczemas</p><p>crônicos ou recorrentes não haja continuidade da corticoterapia</p><p>e efeitos colaterais</p><p>LESÕES GRAVES, RECIDIVANTES OU QUE IMPACTAM A VIDA LABORAL : encaminhar ao</p><p>especialista</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>DERMATOZOONOSES</p><p>COM RESOLUTIVIDADE</p><p>PEDICULOSE E ESCABIOSE: PARECE SIMPLES MAS</p><p>SUA CONDUTA E ORIENTAÇÃO FAZEM DIFERENÇA!</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PEDICULOSE</p><p>TRATAMENTO TÓPICO</p><p>Permetrina loção</p><p>~ Em geral: 1%</p><p>~ 5% para os casos mais resistentes</p><p>Deltametrina</p><p>0,02% loção</p><p>Dimeticona 4%</p><p>emulsão capilar</p><p>Ação apenas contra o piolho Ação contra o pilho e lêndeas</p><p>Aplicar à noite e retirar apenas no dia seguinte</p><p>Xampus versus loção</p><p>Loções tendem a ser mais eficazes devido ao maior tempo de contato com o couro cabeludo</p><p>Repetir após 10 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PEDICULOSE</p><p>TRATAMENTO ORAL</p><p>Crianças</p><p>a partir de</p><p>15 kg</p><p>Comprimido: 6 mg</p><p>1 comprimido a cada 30 kg –</p><p>máximo de 3 comprimidos</p><p>IVERMECTINA</p><p>Ação apenas contra o piolho</p><p>Repetir após 10 dias</p><p>Outras medicações</p><p>~ Albendazol</p><p>~ SMT/TMP (400/80 mg) </p><p>3 vezes ao dia por 3 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PEDICULOSE</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>Retirar os piolhos e lêndeas (“catar”)</p><p>Orientações são essenciais</p><p>para a eficácia do tratamento</p><p>Solução de vinagre</p><p>de maçã diluído em água</p><p>1:1 ajuda na retirada das</p><p>lêndeas (desidratação)</p><p>Diariamente.</p><p>Só parar após 3 dias</p><p>sem encontrar nenhum</p><p>piolho ou lêndea</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>Ácaro:</p><p>Sarcoptes scabiei</p><p>var. hominis</p><p>(exclusivamente</p><p>humana)</p><p>O PET NÃO É O CULPADO!!</p><p>Prurido intenso PIORA À NOITE</p><p>História de familiares</p><p>acometidos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>Pequenas pápulas/vesículas escoriadas ou nódulos</p><p>LOCAIS MAIS</p><p>ACOMETIDOS</p><p>Interdigital</p><p>Punhos</p><p>Axilas</p><p>Periumbilical</p><p>Mamas e pênis</p><p>Em crianças,</p><p>também há</p><p>acometimento</p><p>de</p><p>Couro cabeludo e</p><p>face</p><p>Palmas e plantas</p><p>Região genital</p><p>(nódulos)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>TRATAMENTO</p><p>TÓPICO</p><p>Usar o produto do pescoço até a ponta do pé;</p><p>Crianças (couro cabeludo aos pés)</p><p>Permetrina a 5%</p><p>loção/creme</p><p>Aplicar à noite e retirar</p><p>pela manhã.</p><p>Usar por 2 noites</p><p>seguidas</p><p>Gestantes, lactantes,</p><p>crianças acima de 2 meses</p><p>Enxofre de 5 a 10%</p><p>em vaselina</p><p>Aplicar à noite e retirar</p><p>pela manhã.</p><p>Usar por 3 noites</p><p>seguidas</p><p>Gestantes, lactantes,</p><p>crianças abaixo de 2 meses</p><p>Ivermectina</p><p>1% loção</p><p>Parece ser eficaz</p><p>Mais testes necessários?</p><p>REPETIR O TRATAMENTO</p><p>APÓS 8 A 14 DIAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Pacientes eczematizados</p><p>Loções com corticoide</p><p>(ou misturar com creme hidratante)</p><p>Usar por 2 a 3 dias antes de iniciar o</p><p>tratamento tópico da escabiose</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Ivermectina</p><p>Comprimido: 6 mg</p><p>1 comprimido a cada 30 kg –</p><p>máximo de 3 comprimidos</p><p>Não tem ação</p><p>contra os ovos</p><p>Crianças a</p><p>partir de</p><p>15kg</p><p>Repetir</p><p>após 10 dias</p><p>Tiabendazol</p><p>50 mg/Kg/dia</p><p>(máx. 3 g/dia)</p><p>por 10 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Não prescrever</p><p>sabonetes escabicidas</p><p>Não tratam a escabiose e</p><p>são irritantes</p><p>Todos os contactantes</p><p>próximos devem ser</p><p>tratados</p><p>Pessoas que moram no</p><p>domicílio ou visitam com</p><p>frequência</p><p>Lavar roupas, lençóis e</p><p>toalhas usadas</p><p>Não precisa</p><p>ferver t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ESCABIOSE</p><p>TRATAMENTO</p><p>PRURIDO PÓS-TRATAMENTO</p><p>Prurido pode persistir por</p><p>15 dias ou mais</p><p>após o tratamento</p><p>(sensibilização antigênica)</p><p>O tratamento foi adequado?</p><p>Avaliar</p><p>a possibilidade</p><p>de eczema</p><p>associado</p><p>Retratar</p><p>adequadamente</p><p>Hidratação + corticoides tópicos/orais +</p><p>anti-histamínicos</p><p>Cuidado com o</p><p>retratamento</p><p>excessivo</p><p>Risco de</p><p>eczematização</p><p>da pele</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>DERMATOZOONOSES</p><p>COM RESOLUTIVIDADE</p><p>TUNGÍASE, LARVA MIGRANS E MIÍASE: COMO TRATAR</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TUNGÍASE</p><p>Tunga penetrans (pulga)</p><p>Tem cerca de 1 mm</p><p>e costuma se instalar</p><p>em solo úmido e quente</p><p>Fêmea</p><p>penetra</p><p>na pele</p><p>Nódulo</p><p>branco/amarelado</p><p>com ponto central preto</p><p>Área peringueal</p><p>Plantas dos pés</p><p>Espaços interdigitais</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TUNGÍASE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Droga oral ou tópica (ivermectina/tiabendazol):</p><p>Estudos mostraram que não são mais efetivos</p><p>quando comparado ao placebo</p><p>Terapia</p><p>de escolha</p><p>Enucleação da pulga</p><p>(agulha estéril/cureta)</p><p>Profilaxia para o tétano é indicada t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LARVA MIGRANS</p><p>Larvas de ancilóstomas de animais</p><p>(cães e gatos)</p><p>Ancylostoma braziliensis</p><p>Ancylostoma caninum</p><p>Uncinaria stenocephala</p><p>Larvas</p><p>penetram</p><p>na pele</p><p>Processo de</p><p>migração pela</p><p>epiderme</p><p>Taxa de</p><p>migração de</p><p>1 a 2 cm/dia</p><p>PRURIDO INTENSO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LARVA MIGRANS</p><p>Trajeto linear e serpinginoso</p><p>(sinuoso) eritematoso e</p><p>edematoso, bastante pruriginoso</p><p>Se reação inflamatória intensa:</p><p>vesículas e bolhas</p><p>Pés</p><p>Nádegas</p><p>Autolimitada</p><p>De 4 semanas a 6 meses</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LARVA MIGRANS</p><p>TRATAMENTO</p><p>TÓPICO</p><p>Tiabendazol 10 a 15%</p><p>3 vezes ao dia por 15</p><p>dias</p><p>Manipular.</p><p>Formulações prontas</p><p>são a 5%</p><p>ORAL</p><p>Ivermectina</p><p>Comprimido: 6 mg</p><p>1 comprimido a cada 30 kg –</p><p>máximo de 3 comp. DU</p><p>Crianças a partir de 15 Kg</p><p>Albendazol 400 mg/dia de 3 a 7 dias</p><p>Tiabendazol Menos tolerado t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MIÍASE</p><p>Infestação da pele por larvas de moscas</p><p>FORMAS</p><p>CLÍNICAS</p><p>Miíase primária</p><p>ou</p><p>furunculoide</p><p>Miíase</p><p>secundária</p><p>TECIDO SADIO</p><p>FERIMENTOS t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MIÍASE PRIMÁRIA</p><p>Começa como uma pequena pápula</p><p>e vai aumentando conforme o</p><p>crescimento da larva</p><p>Nódulo furunculoide</p><p>com orifício central</p><p>Qualquer área do corpo</p><p>À palpação, pode-se</p><p>sentir a larva mexer</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MIÍASE PRIMÁRIA</p><p>TRATAMENTO</p><p>Oclusão do orifício central</p><p>(éter/obstrução mecânica) larva</p><p>aeróbica emerge para respirar</p><p>retirar com pinça</p><p>Encaminhar para debridamento</p><p>cirúrgico com anestesia local</p><p>Antibiótico oral se</p><p>infecção secundária</p><p>OU</p><p>Profilaxia para o</p><p>tétano é indicada t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MIÍASE SECUNDÁRIA</p><p>Dor e sangramento em ferimentos</p><p>pré-existentes</p><p>VISUALIZAÇÃO DAS</p><p>LARVAS NO FERIMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MIÍASE PRIMÁRIA</p><p>TRATAMENTO</p><p>Retirada das larvas</p><p>Oclusão pode ser</p><p>feita para retirar as</p><p>larvas que se</p><p>aprofundam Profilaxia para o tétano é indicada</p><p>Antibiótico oral em</p><p>caso de infecção</p><p>secundária</p><p>Se áreas de necrose:</p><p>encaminhar para</p><p>debridamento da ferida</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES VIRAIS</p><p>CUTÂNEAS: VOCÊ SABE</p><p>DIAGNOSTICAR E TRATAR?</p><p>VERRUGA VERSUS MOLUSCO</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MOLUSCO CONTAGIOSO VERSUS VERRUGA VULGAR</p><p>MOLUSCO CONTAGIOSO VERRUGA VULGAR</p><p>Agente etiológico Poxvírus HPV 1, 2 e 4</p><p>Locais mais acometidos Em tronco e próximo às pregas</p><p>cutâneas – pescoço, axilas, dobras</p><p>de cotovelos e joelhos</p><p>Dedos, face dorsal das mãos e</p><p>áreas de traumas (joelhos e</p><p>cotovelos)</p><p>Característica clínica Pápulas cupuliformes com</p><p>umbilicação central</p><p>Pápulas ou nódulos</p><p>hiperceratóticos com pontos</p><p>pretos na superfície</p><p>Lesões de eczema</p><p>associadas</p><p>Sim, com frequência Não t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MOLUSCO CONTAGIOSO</p><p>TRATAMENTO</p><p>NO CONSULTÓRIO</p><p>Anestésico local</p><p>+</p><p>Curetagem ou</p><p>extração manual</p><p>(agulha de insulina)</p><p>TÓPICOS</p><p>Imiquimode 3 vezes</p><p>por semana à noite</p><p>oclusivo</p><p>ÁREAS COM</p><p>ECZEMA</p><p>Corticoide tópico</p><p>Tacrolimus pomada</p><p>(0,03% ou 0,1%)</p><p>Hidróxido de</p><p>potássio a 5%</p><p>solução à noite</p><p>Redução do prurido</p><p>associado e da</p><p>autoinoculação</p><p>OUTRAS</p><p>OPÇÕES:</p><p>Crioterapia</p><p>Eletrocirurgia</p><p>Laser de CO2</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VERRUGA VULGAR</p><p>TRATAMENTO</p><p>NO CONSULTÓRIO</p><p>aplicação de ATA</p><p>90%</p><p>ou</p><p>ácido nítrico</p><p>fumegante</p><p>TÓPICOS</p><p>Preparações com</p><p>ácido salicílico/</p><p>lático/colódio</p><p>oclusivo</p><p>diariamente.</p><p>Usar vaselina ao</p><p>redor da lesão</p><p>ORAL</p><p>(verrugas recalcitrantes)</p><p>Sulfato de zinco</p><p>10 mg/kg</p><p>(máx: 600 mg/dia)</p><p>por 2 meses Éter dimetílico</p><p>e propano</p><p>(produtos de</p><p>congelamento</p><p>e uso caseiro) –</p><p>são menos</p><p>eficazes que</p><p>a crioterapia</p><p>OUTRAS</p><p>OPÇÕES:</p><p>Crioterapia</p><p>Eletrocirurgia</p><p>Laser de CO2</p><p>Cimetidina de</p><p>30 a 40 mg/kg/dia</p><p>divididos em</p><p>2 ou 3 doses</p><p>(máx: 2.400 mg/dia)</p><p>* relatos de caso</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VERRUGA VULGAR</p><p>TRATAMENTO</p><p>PRESCRIÇÃO DE SULFATO DE ZINCO</p><p>Ex: Criança com</p><p>peso de 20kg</p><p>DOSE: 10 mg/kg</p><p>10 x 20 = 200 mg</p><p>Paciente:______________</p><p>Receituário Médico</p><p># USO ORAL #</p><p>R//:</p><p>1) Sulfato de zinco</p><p>em xarope de groselha</p><p>200 mg/5 ml -------- 300 ml</p><p>Tomar 5 ml 1 vez ao dia</p><p>por 60 dias.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VERRUGA PLANTAR</p><p>Placas hiperceratóticas</p><p>circunscritas</p><p>(“olho de peixe”)</p><p>Pequenos pontos pretos</p><p>na superfície</p><p>Comum dor ao pisar t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VERRUGA PLANTAR</p><p>TRATAMENTO</p><p>NO CONSULTÓRIO</p><p>Desbastamento com</p><p>lâmina de bisturi</p><p>+</p><p>Aplicação</p><p>de ATA 90%</p><p>ou</p><p>ácido nítrico fumegante</p><p>Intervalos de</p><p>7 a 15 dias</p><p>TÓPICOS</p><p>Preparações com</p><p>ácido salicílico/</p><p>lático/colódio</p><p>oclusivo</p><p>diariamente.</p><p>Vaselina salicilada</p><p>entre 30 e 40%</p><p>OUTRAS OPÇÕES:</p><p>Crioterapia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES VIRAIS</p><p>CUTÂNEAS: VOCÊ SABE</p><p>DIAGNOSTICAR E TRATAR?</p><p>INFECÇÕES HERPÉTICAS: RECONHECENDO</p><p>E TRATANDO OPORTUNAMENTE</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>HSV-1</p><p>Lesões orolabiais</p><p>HSV-2</p><p>Lesões genitais</p><p>Boca</p><p>Lábio</p><p>Orofaringe</p><p>Pele perioral</p><p>Mucosa nasal</p><p>MULHER:</p><p>Vulva</p><p>Vagina</p><p>Colo do útero</p><p>Nádegas</p><p>Períneo</p><p>HOMEM:</p><p>Glande</p><p>Corpo do pênis</p><p>Nádegas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRÓDROMOS:</p><p>Dor localizada,</p><p>Sensibilidade,</p><p>Queimação, ou</p><p>Formigamento</p><p>Vesículas agrupadas</p><p>sobre base</p><p>eritematosa</p><p>Umbilicação das vesículas</p><p>Pústulas</p><p>Erosões</p><p>Crostas</p><p>LINFADENOPATIA</p><p>REGIONAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>Herpes orolabial</p><p>PRIMOINFECÇÃO*</p><p>Na doença</p><p>grave</p><p>Aciclovir</p><p>200 mg VO, 5 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>ou</p><p>400 mg VO, 3 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>Crianças</p><p>pequenas</p><p>* Indicações para</p><p>tratamento com</p><p>antiviral em adultos</p><p>imunocompetentes</p><p>não estão bem</p><p>definidas na literatura</p><p>CONSIDERAR</p><p>TRATAMENTO</p><p>Fanciclovir 250 mg VO, 3 vezes ao dia,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>Valaciclovir 1 g VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>Aciclovir 15 mg/kg (máx: 200 mg)</p><p>VO, 5 vezes ao dia, por 7 dias</p><p>Iniciar em 72 horas</p><p>~ reduzir o período</p><p>de infecciosidade</p><p>~ reduzir a dor</p><p>e a morbidade</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>Herpes orolabial</p><p>RECORRENTE</p><p>Aciclovir 400 mg</p><p>VO, 3 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>Fanciclovir 1,5 g</p><p>VO dose única</p><p>Iniciar nos pródromos</p><p>ou primeiros sinais</p><p>de recorrência</p><p>Valaciclovir 2 g VO,</p><p>2 vezes ao dia, por</p><p>1 dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>Herpes genital</p><p>PRIMOINFECÇÃO*</p><p>Mesmas doses da</p><p>primoinfecção labial</p><p>Aciclovir</p><p>200 mg VO, 5 vezes ao dia, por 7 a 10</p><p>dias</p><p>ou</p><p>400 mg VO, 3 vezes ao dia, por 7 a 10</p><p>dias</p><p>Fanciclovir 250 mg VO, 3 vezes ao dia,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>Valaciclovir 1 g VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>Herpes genital</p><p>RECORRENTE</p><p>Aciclovir</p><p>400 mg VO, 3 vezes ao</p><p>dia, por 5 dias</p><p>ou</p><p>800 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>ou</p><p>800 mg VO, 3 vezes ao</p><p>dia, por 2 dias</p><p>Fanciclovir</p><p>1 g VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 1 dia</p><p>ou</p><p>500 mg VO 1 dose e depois</p><p>250 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 2 dias</p><p>ou</p><p>125 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>Valaciclovir</p><p>500 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 3 dias</p><p>ou</p><p>1 g VO, 1 vez ao dia,</p><p>por 5 dias t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>SUPRESSÃO CRÔNICA</p><p>Indicada nos casos</p><p>de 6 ou mais</p><p>episódios/ano</p><p>Aciclovir 400 mg VO, 2 vezes ao dia</p><p>Fanciclovir 250 mg VO, 2 vezes ao dia</p><p>Valaciclovir:</p><p>Abaixo de 10 crises/ano:</p><p>500 mg VO, 1 vez ao dia</p><p>10 ou mais crises por ano:</p><p>1 g VO, 1 vez ao dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>PACIENTES</p><p>IMUNOCOMPROMETIDOS</p><p>(EX: HIV)</p><p>Antivirais devem ser</p><p>mantidos para que as</p><p>lesões mucocutâneas</p><p>sejam completamente</p><p>cicatrizadas</p><p>Aciclovir 400 mg VO, 3 vezes ao dia</p><p>Fanciclovir 500 mg VO, 2 vezes ao dia</p><p>Valaciclovir 1 g VO, 2 vezes ao dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>QUANO INTERNAR?</p><p>HSV NEONATAL</p><p>INFECÇÕES GRAVES</p><p>EM PACIENTES</p><p>IMUNODEFICIENTES</p><p>ECZEMA HERPÉTICO</p><p>GRAVE</p><p>PACIENTES COM</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>SISTÊMICAS</p><p>ACICLOVIR IV</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Vírus varicela-zóster</p><p>(VVZ)</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>~ Via respiratória –</p><p>gotículas e aerossóis</p><p>~ Contato direto com o</p><p>fluido vesicular</p><p>INCUBAÇÃO:</p><p>De 10 a 20 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>Pródromos</p><p>(entre 2 e 3 dias)</p><p>Febre</p><p>Mialgia</p><p>Cefaleia</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>CRÂNIO-CAUDAL</p><p>Início na face, mucosa</p><p>oral e couro cabeludo</p><p>Erupção aguda</p><p>Máculas  pápulas </p><p>vesículas de 1 a 3 mm</p><p>com base eritematosa.</p><p>PRURIDO</p><p>Pústulas</p><p>e crostas</p><p>Tronco e extremidades</p><p>Lesões surgem</p><p>em surtos</p><p>POLIMORFISMO</p><p>REGIONAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>TRATAMENTO</p><p>SINTOMÁTICOS</p><p>Antitérmicos</p><p>(contra indicado AAS </p><p>Síndrome de Reye)</p><p>Anti-histamínicos</p><p>ANTIVIRAIS VIA ORAL</p><p>(Reduz risco de complicação)</p><p>~ Acima de 12 anos</p><p>~ Portadores de doença</p><p>dermatológica crônica</p><p>(eczema)</p><p>~ Pneumopatias</p><p>~ Pacientes em uso crônico</p><p>de AAS ou corticoide</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>TRATAMENTO</p><p>ANTIVIRAIS</p><p>Iniciar dentro de</p><p>72 horas é o ideal</p><p>Aciclovir 800 mg VO, a cada 4h</p><p>(5 vezes ao dia) por 7 a 10 dias</p><p>6:00 – 10:00 – 14:00 – 18:00 – 22:00 h</p><p>Fanciclovir 500 mg VO, a cada 8h, por</p><p>7 dias (acima de 18 anos)</p><p>Valaciclovir 1 g VO, a cada 8h, por 7</p><p>dias.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>QUANDO REFERENCIAR</p><p>~ Imunocomprometidos</p><p>~ Pacientes com</p><p>complicações (hepatite,</p><p>pneumonia, encefalite</p><p>etc.)</p><p>Aciclovir 10 mg/kg EV,</p><p>a cada 8h,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>AGENTE ETIOLÓGICO</p><p>Vírus varicela-zóster</p><p>(VVZ)</p><p>REATIVAÇÃO DO VÍRUS</p><p>~ Qualquer momento</p><p>após infecção primária</p><p>de varicela</p><p>~ + acima de 50 anos</p><p>PRINCIPAIS FATORES</p><p>DESENCADEANTES:</p><p>~ Imunossupressão</p><p>~ Outras infecções</p><p>~ Estresse físico ou</p><p>emocional</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>PRÓDROMOS:</p><p>~ Prurido</p><p>~ Formigamento</p><p>~ Sensibilidade</p><p>~ Hiperestesia</p><p>1 a 3 dias após:</p><p>Placas urticadas/</p><p>Vesículas dolorosas</p><p>agrupadas sobre base</p><p>eritematosa</p><p>Locais mais acometidos</p><p>~ Nervo trigêmeo (+ ramo oftálmico)</p><p>~ Dermátomos do tronco (+ T3 a L2)</p><p>Distribuição LINEAR</p><p>dentro de um dermátomo</p><p>sensorial sem cruzar a</p><p>linha média</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>TRATAMENTO</p><p>Analgésicos potentes</p><p>CONSIDERAR DERIVADOS</p><p>OPIOIDES</p><p>~ Paracetamol + codeína</p><p>~ Tramadol</p><p>Aciclovir 800 mg VO, a cada 4h</p><p>(5 vezes ao dia) por 7 a 10 dias</p><p>6:00 – 10:00 – 14:00</p><p>– 18:00 –</p><p>22:00 h</p><p>ANTIVIRAIS</p><p>Iniciar dentro de 72 horas</p><p>é o ideal, porém início até</p><p>7 dias também parece ser</p><p>benéfico</p><p>Fanciclovir 500 mg VO,</p><p>a cada 8h, por 7 dias</p><p>Valaciclovir 1 g VO, a cada 8h,</p><p>por 7 dias.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PREVENÇÃO DA NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA (NPH)</p><p>CONTROVERSO NA LITERATURA</p><p>Corticoide</p><p>oral</p><p>Amitriptilina</p><p>25 mg/dia</p><p>Gabapentina</p><p>+</p><p>Valaciclovir t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>TRATAMENTO</p><p>QUANDO REFERENCIAR</p><p>~ Imunocomprometidos</p><p>~ Quadros graves</p><p>~ Muitas lesões necróticas</p><p>~ Acometimento de mais de um</p><p>dermátomo</p><p>~ Acometimento do ramo oftálmico do</p><p>trigêmeo</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>Acometimento do</p><p>ramo oftálmico do</p><p>trigêmeo</p><p>Conjuntivite,</p><p>ceratite e</p><p>uveíte</p><p>OFTALMOLOGISTA</p><p>SINAL DE HUTCHINSON</p><p>Lesões em ponta do nariz </p><p>acometimento do nervo</p><p>nasociliar</p><p>SOUSA, Elisa et al. Herpes-zóster oftálmico em paciente com vírus da imunodeficiência humana. Revista Brasília Médica, v. 48, n. 4, 2011, p. 431-433.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>VACINA</p><p>ZOSTAVAX®</p><p>(VÍRUS ATENUADO)</p><p>CONTRAINDICADA EM</p><p>IMUNOSSUPRIMIDOS</p><p>SHINGRIX®</p><p>(RECOMBINANTE)</p><p>Acima de 18 anos imunocomprometidos</p><p>Pacientes acima de 50 anos</p><p>2 doses</p><p>(intervalo de 2 a 6 meses)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES SEXUALMENTE</p><p>TRANSMISSÍVEIS (ISTS)</p><p>PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ÚLCERAS GENITAIS</p><p>DE CAUSA</p><p>SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL</p><p>DE CAUSA</p><p>NÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL</p><p>~ Herpes-simples</p><p>~ Sífilis</p><p>~ Cancro mole</p><p>~ Donovanose</p><p>~ Linfogranuloma venéreo (LGV)</p><p>~ Traumáticas</p><p>~ Reacional às drogas</p><p>~ Doença vesico-bolhosas</p><p>~ Doença de Behçet</p><p>~ Síndrome de Reiter</p><p>~ Doença de Crohn</p><p>~ Neoplasias</p><p>~ Eritroplasia de Queyrat</p><p>~ Doença de Paget</p><p>~ Úlcera de Lipschütz</p><p>~ Monkeypox</p><p>~ Outras</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES SEXUALMENTE</p><p>TRANSMISSÍVEIS (ISTS)</p><p>ÚLCERAS GENITAIS: DESVENDANDO</p><p>FLUXOGRAMAS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Fonte: PCDT 2022</p><p>DESVENDANDO</p><p>FLUXOGRAMAS</p><p>DE DIAGNÓSTICO</p><p>E TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Fonte: PCDT 2022</p><p>FLUXOGRAMA</p><p>ÚLCERAS</p><p>GENITAIS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Fonte: PCDT 2022</p><p>FLUXOGRAMA</p><p>ÚLCERAS</p><p>GENITAIS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO HERPES GENITAL</p><p>CONDIÇÃO CLÍNICA TRATAMENTO IMUNOCOMPETENTE</p><p>PRIMEIRO EPISÓDIO</p><p>Aciclovir 200 mg, 5 vezes ao dia, entre 7 e 10 dias</p><p>Aciclovir 400 mg, 3 vezes ao dia, entre 7 e 10 dias</p><p>Valaciclovir 1 g, 2 vezes ao dia, entre 7 e 10 dias</p><p>Fanciclovir 250 mg, 3 vezes ao dia, entre 7 e 10 dias</p><p>RECIDIVA</p><p>Aciclovir 200 mg, 5 vezes ao dia, por 5 dias</p><p>Aciclovir 400 mg, 3 vezes ao dia, por 5 dias</p><p>Valaciclovir 500 mg, 2 vezes por dia, entre 3 e 5 dias</p><p>Valaciclovir 1 g, 1 vez ao dia, por 5 dias</p><p>Fanciclovir 125 mg, 2 vezes ao dia, por 5 dias</p><p>SUPRESSÃO</p><p>Aciclovir 400 mg, 2 vezes ao dia, por 6 meses (podendo</p><p>chegar 2 anos)</p><p>Valaciclovir 500 mg, 1 vez ao dia</p><p>Valaciclovir 1 g, 1 vez ao dia</p><p>Fanciclovir 250 mg, 2 vezes ao dia</p><p>Journal of the American Academy of Dermatology, nov 2007; PCDT 2022</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENT0 DE CANCRO MOLE</p><p>PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVA</p><p>Azitromicina</p><p>500 mg, 2 comp, VO, DU</p><p>Ceftriaxona 250 mg, IM,DU</p><p>Ciprofloxacino 500 mg , 1 comp, VO, 2x/dia, por</p><p>3 dias</p><p>TRATAMENTO DAS PARCEIRAS SEXUAIS É RECOMENDADO,</p><p>MESMO ASSINTOMÁTICAS</p><p>PCDT 2022</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV)</p><p>PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVO OBSERVAÇÃO</p><p>Doxiciclina</p><p>100 mg VO,</p><p>1 comp.</p><p>2 vezes ao dia</p><p>por 21 dias</p><p>Azitromicina</p><p>500 mg, 2 comp. VO,</p><p>1 vez por semana</p><p>por 21 dias</p><p>(preferencial</p><p>nas gestantes)</p><p>As parceiras sexuais devem ser tratadas.</p><p>Se a parceira for sintomático, o tratamento</p><p>deve ser realizado com os mesmos medicamentos</p><p>do caso-índice.</p><p>Se a parceira for assintomática, recomenda-se:</p><p>Azitromicina 500 mg, 2 comp., VO, DU</p><p>Ou</p><p>Doxiciclina 100 mg 1 comp. ,VO, 2 vezes ao dia, por 7</p><p>dias</p><p>PCDT 2022</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO DA DONOVONOSE</p><p>PRIMEIRA OPÇÃO ALTERNATIVA OBSERVAÇÃO</p><p>Azitromicina 500</p><p>mg , 2 comp., VO</p><p>1 vez por semana,</p><p>por 3 semanas</p><p>ou até a</p><p>cicatrização das</p><p>lesões</p><p>Doxiciclina 100 mg 1 comp., VO,</p><p>2x/dia, por 21 dias ou até</p><p>o desaparecimento completo das</p><p>lesões</p><p>Ou</p><p>Ciprofloxacino 500 mg, 1 comprimido</p><p>e meio, vo, 2x/dia, por 21 dias ou até</p><p>a cicatrização</p><p>Ou</p><p>Sulfametoxazol-</p><p>trimetoprima (400/80), 2 comp., VO</p><p>2x/dia, por 21 dias ou até a</p><p>cicatrização</p><p>Não havendo resposta na aparência</p><p>da lesão nos primeiros dias de</p><p>tratamento com Ciprofloxacino,</p><p>recomenda-se adicionar um</p><p>aminoglicosídeo, com a</p><p>Gentamicina, 1 mg/Kg/dia, EV,</p><p>3x/dia, por 3 semanas ou até</p><p>a cicatrização</p><p>Devido à baixa infectividade, não é</p><p>necessário tratar as parceiras</p><p>sexuais</p><p>PCDT 2022</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>QUANDO SUSPEITAR</p><p>DE CÂNCER DE PELE?</p><p>CARACTERÍSTICAS DE BENIGNIDADE VERSUS MALIGNIDADE</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CÂNCER DE PELE</p><p>~ Ceratinócitos</p><p>~ Melanócitos</p><p>~ Vasos</p><p>~ Nervos</p><p>~ Histiócitos</p><p>~ Células de Langerhans</p><p>~ Músculo</p><p>~ Tecido adiposo</p><p>~ Mastócitos</p><p>~ Linfócitos</p><p>POSSÍVEIS ORIGENS CELULARES</p><p>PARA TUMORES DA PELE</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>~ Câncer de pele não-melanoma:</p><p>tipo de câncer mais comum</p><p>no Brasil, correspondendo</p><p>a 30% de todos os casos</p><p>de câncer.</p><p>MELANOMA</p><p>~ Responde por cerca de</p><p>3% dos casos de câncer.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NAS QUEIXAS DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>1. LESÃO FRIÁVEL/</p><p>QUE SANGRA COM</p><p>FACILIDADE</p><p>Tumor maligno ulcerado</p><p>Tumor benigno vascularizado</p><p>Ex: Carcinoma Basocelular - CBC</p><p>Ex: Granuloma Piogênico</p><p>2. FERIDA QUE</p><p>NÃO CICATRIZA</p><p>“Começou como uma espinha que não se resolveu”</p><p>“Feridinha que não dói nem coça”</p><p>Não esperem que a lesão seja muito sintomática!!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NAS QUEIXAS DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>3. LESÃO QUE</p><p>SURGIU HÁ</p><p>POUCO TEMPO</p><p>Quando valorizar?</p><p>~ Diferente das demais</p><p>~ Quando úlcera e não cicatriza</p><p>~ Quando vegetante</p><p>~ Pigmentada</p><p>4. LESÃO NOVA OU</p><p>QUE MUDOU AO</p><p>LONGO DO TEMPO</p><p>A percepção de tempo do paciente nem sempre é fidedigna</p><p>Quando valorizar?</p><p>~ Lesão Pigmentada</p><p>~ “Sinal” antigo que modificou</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>PACIENTE COM FOTOTIPO BAIXO</p><p>E MÚLTIPLOS NEVOS</p><p>~ Paciente com múltiplas “pintas”</p><p>~ “Sinal” que foge ao padrão dos demais</p><p>*Paciente com antecedente pessoal ou familiar de melanoma</p><p>REZZE, Gisele; LEON, Alexandre; DUPRAT, João. Nevo displásico (nevo atípico). Anais</p><p>Brasileiros de Dermatologia, v. 85, n. 6, 2010. Disponível</p><p>em: https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000600013</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1590/S0365-05962010000600013</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>PACIENTE</p><p>~ Paciente com múltiplas “pintas”</p><p>~ “Sinal” que foge ao padrão dos demais</p><p>*Paciente com antecedente pessoal ou familiar de melanoma</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>1. REGRA DO PATINHO FEIO</p><p>~ Sinal diferente dos demais</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>1. REGRA DO PATINHO FEIO</p><p>~ “Sinal do patinho</p><p>feio”</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>https://dermoscopy.wordpress.com/2012/05/24/another-ugly-duckling-9/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>2. PACIENTE COM FOTODANO IMPORTANTE</p><p>~ Evidência de dano solar crônico intenso</p><p>~ Idosos</p><p>~ Queratoses actínicas</p><p>~ Melanoses e manchas solares</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>3. ASPECTO DA LESÃO</p><p>~ Friável ou sangrante</p><p>~ Papulonodular ulcerada</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR CBCMELANOMA</p><p>Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 30, n. 1, 2015.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>3. ASPECTO DA LESÃO</p><p>~ Exofítica</p><p>~ Vegetante</p><p>~ Nodular eritematosa ou purpúrica</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>CBC CBCCERATOACANTOMAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>4. LESÃO PIGMENTADA</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>A ASSIMÉTRICA</p><p>B BORDAS IRREGULARES</p><p>C MÚLTIPLAS CORES</p><p>D DIÂMETRO MAIOR QUE 5 mm</p><p>E EVOLUÇÃO/MUDANÇA</p><p>MELANOMAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>4. LESÃO PIGMENTADA</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>MELANOMAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>5. LESÕES ACRAIS</p><p>~ Pigmentadas Irregulares</p><p>~ Exofítica</p><p>~ Vegetante</p><p>~ Nodular eritematosa</p><p>O QUE DEVE CHAMAR ATENÇÃO NO EXAME FÍSICO DO PACIENTE</p><p>PARA SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>MELANOMA SUBUNGUEAL</p><p>CARCINOMA</p><p>ESPINOCELULARMELANOMA ACRAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CARACTERÍSTICAS DE MALIGNIDADE</p><p>QUANDO SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>~ Com fotodano crônico</p><p>~ Múltiplas pintas</p><p>PACIENTE</p><p>~ ABCDE</p><p>~ Acrais</p><p>~ “Sinal do Patinho feio”</p><p>LESÕES PIGMENTADAS</p><p>~ Friáveis e sangrantes</p><p>~ Que não cicatrizam</p><p>~ Que surgiu recentemente</p><p>ou mudou de aspecto</p><p>~ Vegetante, nodular</p><p>~ Exofítica</p><p>LESÕES CUTÂNEAS</p><p>~ Vegetantes</p><p>~ Ulceradas</p><p>LESÕES ACRAIS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUANDO NÃO SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>~ Lesões bem delimitadas</p><p>~ Uma única cor</p><p>~ Superfície papilomatosa regular</p><p>~ Estáveis</p><p>~ Em jovem</p><p>QUERATOSE</p><p>SEBORREICA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CARACTERÍSTICAS DE BENIGNIDADE</p><p>QUANDO NÃO SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>LESÕES BEM DELIMITADAS</p><p>UNIFORMES</p><p>~ Pequenas</p><p>~ Simétricas</p><p>~ De 1 a 2 cores</p><p>~ Estáveis</p><p>LESÕES PIGMENTADAS</p><p>~ Acastanhadas a enegrecidas</p><p>~ Fibroelásticas e pediculadas</p><p>~ Eritematosas e vinhosas</p><p>~ Nodulares elásticas</p><p>LESÕES MÚLTIPLAS COM MESMO</p><p>PADRÃO E BEM DELIMITADAS</p><p>Se houver dúvida:</p><p>AO DERMATOLOGISTA!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>QUANDO SUSPEITAR</p><p>DE CÂNCER DE PELE?</p><p>RECONHECENDO OS PRINCIPAIS CÂNCERES DE PELE</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAIS OS TIPOS DE CÂNCER DE PELE MAIS COMUNS?</p><p>~ Carcinoma basocelular</p><p>~ Carcinoma espinocelular</p><p>~ Melanoma</p><p>~ Sarcomas</p><p>~ Linfomas</p><p>~ Tumores anexiais malignos</p><p>Câncer de pele não-melanoma</p><p>(CPNM) é a malignidade mais</p><p>comum em humanos.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CÂNCER DE PELE NÃO–MELANOMA</p><p>20%</p><p>CEC</p><p>Exposições ambientais CEC CBC</p><p>Exposição solar cumulativa +</p><p>Exposição solar intermitente +</p><p>PUVA, câmaras de bronzeamento + +</p><p>HPV +</p><p>Tabagismo +</p><p>Fatores clínicos predisponentes CEC CBC</p><p>Feridas crônicas não cicatrizadas +</p><p>Fenótipo pigmentar CEC CBC</p><p>Pele clara + +</p><p>Múltiplas sardas + +</p><p>Cabelos ruivos + +</p><p>80%</p><p>CBC</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CÂNCER DE PELE NÃO–MELANOMA</p><p>Imunossupressão CEC CBC</p><p>Transplante de órgãos + +</p><p>Tratamentos quimioterápicos +</p><p>AIDS +</p><p>EUVRARD, Sylvie;</p><p>KANITAKIS, Jean;</p><p>CLAUDY, Alain. Skin</p><p>Cancers after Organ</p><p>Transplantation. New</p><p>England Journal of</p><p>Medicine, v. 348, n.</p><p>17, 2003.</p><p>DOI:10.1056/nejmra02</p><p>2137</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Tumor maligno mais frequente</p><p>~ Neoplasia maligna de melhor prognóstico</p><p>~ Mais comum em idosos (acima de 50 anos)</p><p>~ Áreas fotoexpostas</p><p>~ Raro em pessoas de pele negra</p><p>~ Não há precursores conhecidos</p><p>~ Capacidade de crescimento contínua</p><p>~ Regressão espontânea improvável</p><p>~ Quase nunca desenvolve metástases</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>LOCALIZAÇÃO</p><p>~ Cabeça e pescoço – 90%</p><p>~ 2/3 superiores da face – nariz (20%)</p><p>~ Menos comum no tronco e extremidades</p><p>~ Mucosas por contiguidade</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>DIVERSAS</p><p>FORMAS</p><p>CLÍNICAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC NODULAR</p><p>~ Lesão papulonodular</p><p>~ Arredondada/bordas cilíndricas</p><p>~ Superfície perolada</p><p>~ Ulceração</p><p>~ Telangiectasias</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC NODULAR</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC NODULAR PIGMENTADO</p><p>~ Mesmas características</p><p>do nodular</p><p>~ Pigmento</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC SUPERCIAL</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC SUPERCIAL</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>Como diferenciar de</p><p>eczema, psoríase e</p><p>micose superficial?</p><p>~ Não coça</p><p>~ Pouco sintomática</p><p>~ Pode haver</p><p>descamação irregular</p><p>~ Presença de crostas e</p><p>pequenas ulcerações</p><p>~ Lesões relativamente</p><p>estáveis</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC INFILTRATIVO E</p><p>ESCLERODERMIFORME</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC INFILTRATIVO E ESCLERODERMIFORME</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CBC INFILTRATIVO E</p><p>ESCLERODERMIFORME</p><p>CARCINOMA BASOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Radiação solar UV acumulada</p><p>~ Lesões precursoras</p><p>~ Potencial de doença metastática</p><p>~ Diferentes regiões da pele</p><p>~ Mucosas com epitélio escamoso</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>LESÕES PRECURSORAS</p><p>~ Queratoses actínicas</p><p>• Face</p><p>• Áreas calvas</p><p>• Dorso de mãos e antebraços</p><p>• Orelhas</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>DOENÇA DE BOWEN</p><p>~ Lesão eritematodescamativa</p><p>~ Mais ou menos bem delimitada</p><p>~ Igual a CEC in situ</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CEC INVASIVO</p><p>~ Lesão papulonodular</p><p>~ Ulcerada</p><p>~ Componente descamativo</p><p>ou queratinizado</p><p>~ Área fotoexposta</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Dor pode indicar</p><p>invasão perineural</p><p>~ Lesões maiores ou</p><p>pouco queratinizadas</p><p>-> palpar linfonodos</p><p>CARCINOMA ESPINOCELULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Tumor maligno derivado dos melanócitos</p><p>~ Morte por melanoma ocorre</p><p>em idades mais jovens do que</p><p>por outros tumores sólidos</p><p>~ Detecção precoce é objetivo importante</p><p>no manejo do melanoma</p><p>~ Predisposição genética versus exposição</p><p>solar</p><p>~ Grande número de nevos melanocíticos</p><p>~ Presença de nevos atípicos</p><p>~ Fototipos baixos</p><p>MELANOMA</p><p>x</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Assimetria</p><p>• uma metade diferente da outra</p><p>~ Bordas irregulares</p><p>• contorno mal definido</p><p>~ Cor</p><p>variável</p><p>• várias colorações</p><p>~ Diâmetro</p><p>• maior do que 0,5 cm</p><p>~ Evolução</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>~ Critérios de suspeição para</p><p>melanoma extensivo superficial</p><p>• Mais comum – 70% casos</p><p>• De 30 e 50 anos</p><p>• Cerca de metade vem</p><p>de nevos pré-existentes</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>MELANOMA</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/File:NodularMelanomaEvolution.jpg</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>LENTIGO MALIGNO MELANOMA</p><p>~ Mancha irregular em face</p><p>~ Idosos com fotodano – 7ª Década de vida</p><p>~ Crescimento lento</p><p>~ 15% dos casos</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>MELANOMA ACRAL</p><p>~ Incomum – de 7 a 10% dos casos</p><p>~ 7ª Década de vida</p><p>~ Unhas, palmas e plantas</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>MELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>AVALIAÇÃO INICIAL</p><p>DE QUEDA DE CABELOS:</p><p>DA ANAMNESE AO EXAME FÍSICO</p><p>RACIOCÍNIO CLÍNICO NAS ALOPECIAS</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA</p><p>UMA CONDIÇÃO EM QUE OCORRE PERDA DE CABELO OU DE PELO</p><p>EM QUALQUER PARTE DO CORPO.</p><p>Couro Cabeludo</p><p>QUEDA DE CABELOS ALOPECIA</p><p>QUEBRA DOS</p><p>FIOS DE CABELO</p><p>Queixa Queixa</p><p>Observação no</p><p>exame físico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DEFINIR SE HÁ ALOPECIA</p><p>PASSO 1</p><p>A paciente se queixa</p><p>de queda de cabelos</p><p>Percepção pelos fios encontrados soltos</p><p>Percepção de rarefação do couro cabeludo</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DEFINIR SE HÁ ALOPECIA</p><p>PASSO 1</p><p>A paciente refere que</p><p>os fios soltos são...</p><p>Fios longos com bulbo em uma ponta</p><p>Fios de tamanhos distintos</p><p>com ponta bifurcada ou alterada</p><p>A paciente tem queda</p><p>ativa dos fios?</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>Fazer HAIR PULL-TEST A POSITIVIDADE PODE</p><p>TRADUZIR ATIVIDADE/QUEDA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>PASSO 3</p><p>ACOMETIMENTO</p><p>FOCAL/MULTIFOCAL</p><p>DIFUSO</p><p>Al. areata Al. areata Tinea capitis</p><p>Al. areata Al. androgenética Líquen plano pilar</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>OBTER ANAMNESE DETALHADA</p><p>PASSO 2</p><p>Queixa Queda, quebra ou rarefação</p><p>DADOS CLINICOS A SEREM AVALIADOS NO PACIENTE</p><p>Epidemiologia Sexo, idade, fototipo/grupo racial</p><p>Hábitos Frequência de lavagem, escovação, tintura e alisamentos</p><p>Dieta Restrições alimentares, vegetarianos, suplementos vitamínicos e emagrecimento</p><p>Medicamentos Início, parada ou modificação de dose prévia à queda</p><p>Em mulheres Gestações, ciclos menstruais, frequência e volume menstrual, infertilidade e galactorreia</p><p>Associações Queda de pelos em áreas corporais, prurido, alterações ungueais e dentárias</p><p>História familiar Alopecia androgenética e areata, doenças autoimunes, neoplasias de mama e próstata</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>PASSO 3</p><p>ALOPECIA</p><p>CICATRICIAL</p><p>NÃO CICATRICIAL</p><p>Líquen plano pilar Lúpus eritematoso Al. frontal fibrosante</p><p>Al. areata Al. androgenética Al. por tração</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>PASSO 3</p><p>ALOPECIA</p><p>CICATRICIAL NÃO CICATRICIAL</p><p>Inflamação local: eritema</p><p>Atrofia (pele brilhante)</p><p>Fibrose e perda permanente dos cabelos</p><p>Pouca ou nenhuma inflamação visível</p><p>Perda reversível dos cabelos</p><p>Tratamento é imperativo!!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>PASSO 3</p><p>PADRÃO INTERFOLICULARPADRÃO FOLICULAR CARACTERÍSTICAS DA HASTE</p><p>~ Pontos brancos</p><p>~ Pontos amarelos</p><p>~ Pontos pretos</p><p>~ Descamação</p><p>~ Padrão vascular</p><p>~ Padrão de pigmentação</p><p>~ Presença de eritema</p><p>ou descamação</p><p>~ Pústulas ou secreção</p><p>Fonte: JAIN, Nilam; DOSHI, Bhavana; UDAY, Khopkar. Trichoscopy in alopecias: diagnosis simplified. International Journal of Trichology, v. 5, n. 4, 2013, p. 170-178.</p><p>~ Fios de espessura diferentes</p><p>~ Fios de tamanhos diferentes</p><p>~ Hastes partidas</p><p>~ Tufos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: OUTRAS ÁREAS DA PELE</p><p>Examinar outras áreas pilosas</p><p>~ ex: alopecia areata pode afetar barba e pelos corporais</p><p>~ na alopecia fibrosante frontal, há perda de sobrancelhas</p><p>Examinar mucosa oral</p><p>~ ex: observar sinais de líquen plano, sífilis etc.</p><p>Examinar região palmoplantar</p><p>~ ex: lesões de sífilis</p><p>Examinar face e todo o corpo</p><p>~ ex: lesões de lúpus eritematoso, de tinea corporis etc.</p><p>PASSO 4</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA FOCAL</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>https://blackbook.ucalgary.ca/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA SIFILÍTICA</p><p>~ Difusa e não cicatricial</p><p>~ Alopecia em corpo, sobrancelhas</p><p>~ Associada a outros sinais cutâneos</p><p>ou não</p><p>CONDUTA</p><p>~ Avaliar história de lesão tipo cancro e</p><p>sinais de secundarismo</p><p>~ Solicitar exames para lues:</p><p>teste treponêmico (FTA-ABS/ IFI) e</p><p>não treponêmico (VDRL/RPR)</p><p>~ Tratar sífilis secundária</p><p>~ Se não melhorar, referenciar ao</p><p>dermatologista</p><p>Placas múltiplas</p><p>de alopecias não</p><p>cicatriciais</p><p>irregulares</p><p>Aspecto em</p><p>“caminho de rato”</p><p>ou” roído de traça”</p><p>Front. Med., 02 May 2022</p><p>Sec. Dermatology Volume 9 - 2022</p><p>BOMFIM, Izabella; IANHEZ, Mayra; MIOT,</p><p>HÉLIO. Achados dermatoscópicos da</p><p>alopecia sifilítica. Anais Brasileiros De</p><p>Dermatologia, v. 95, n. 4, 2020, p. 518–520.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA AREATA</p><p>~ Focal ou difusa</p><p>~ Não cicatricial</p><p>~ Associada a períodos de estresse e</p><p>doenças autoimunes</p><p>CONDUTA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA</p><p>~ Iniciar corticoide tópico de alta potência</p><p>Betametasona ou clobetasol</p><p>em solução capilar</p><p>À noite por 30 dias e depois alternar</p><p>~ Solicitar função tireoidiana e anticorpos</p><p>~ Referenciar ao dermatologista</p><p>STRAZZULLA, Lauren et al. Disease characteristics, clinical evaluation, and new</p><p>perspectives on pathogenesis. Journal of the American Academy of Dermatology, v.</p><p>78, n. 1, 2018, p. 1-12.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA FOCAL</p><p>https://blackbook.ucalgary.ca/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA CAPITIS</p><p>~ Focal</p><p>~ Forma tonsurante é não cicatricial</p><p>~ Kérium é inflamatório e cicatricial</p><p>~ Mais comum em crianças</p><p>Placas</p><p>alopecias</p><p>cicatriciais com</p><p>inflamação e</p><p>cicatrizes</p><p>Placas</p><p>alopecias não</p><p>cicatriciais</p><p>com</p><p>descamação</p><p>WANG, Xiaodong et al. Retrospective Analysis of Tinea Capitis in Xinjiang, China.</p><p>Mycopathologia. 2023, p. 1-7.</p><p>CONDUTA</p><p>~ Avaliar história de outras pessoas</p><p>afetadas. Examinar familiares</p><p>~ Solicitar pesquisa micológica, se possível</p><p>~ Tratar sempre com medicação sistêmica,</p><p>até resolução durante 60 dias</p><p>• Terbinafina</p><p>Menor que 20 kg: 62,5 mg</p><p>(1/2 cp de 125 mg);</p><p>De 20 a 40 kg: 125 mg (1 cp de 125 mg);</p><p>Maior que 40 kg: 250 mg</p><p>(1 cp de 250 mg)</p><p>• Griseofulvina</p><p>Crianças: de 10 a 20 mg/kg/dia</p><p>(até 1g/dia)</p><p>Adultos: de 500 a 1000 mg 1x/dia</p><p>~ REFERENCIAR AO DERMATOLOGISTA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRICOTILOMANIA</p><p>Pelos de tamanho diferentes</p><p>Sangramento perifolicular</p><p>~ Focal e irregular, fios de tamanho diferentes</p><p>~ Associada a transtornos de ansiedade,</p><p>depressão e TOC</p><p>~ Manipula os fios e os puxa</p><p>~ Tricotilofagia</p><p>ADIL, Mohammad et al. Concomitant trichotillomania, trichotemnomania and skin</p><p>picking disorder in a woman. Indian Journal of Dermatology, Venereology and</p><p>Leprology, v. 86, n. 3, 2020, p. 286-289.</p><p>CONDUTA</p><p>~ Avaliar sintomas de ansiedade, depressão</p><p>e TOC.</p><p>~ Observar se, na consulta, manipula</p><p>e puxa os fios.</p><p>~ Atentar ao relato do paciente e familiares.</p><p>~ Encaminhar ao psicólogo/psiquiatra.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA POR TRAÇÃO</p><p>~ Focal e em áreas de tensão</p><p>~ Mais comum em pessoas com cabelos</p><p>crespos pelo uso de penteados e megahair</p><p>~ Falhas na área temporal, nuca, têmporas</p><p>e atrás das orelhas.</p><p>RAFFI, Jodie; SURESH, Raagini; AGBAI, Oma. Clinical</p><p>recognition and management of alopeciain women of</p><p>color. International Journal of Women's Dermatology,</p><p>v. 5, n. 5, 2019, p. 314-319.</p><p>CONDUTA INICIAL</p><p>~ Diagnosticar o mais cedo possível</p><p>~ Orientar não tensionar os fios nos</p><p>penteados.</p><p>~ Deixar cabelos mais soltos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA DIFUSA</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>https://blackbook.ucalgary.ca/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA ANDROGENÉTICA</p><p>~ Sensibilidade do</p><p>receptor de androgênio</p><p>~ Avaliar história familiar</p><p>~ Avaliar topografia</p><p>do acometimento</p><p>~ Na mulher, investigar sinais</p><p>de hiperandrogenismo (SOP)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA ANDROGENÉTICA M.</p><p>~ Masculina: entradas temporais e rarefação</p><p>de vértice</p><p>TOPOGRAFIA CLÁSSICA</p><p>~ Avaliar história familiar e velocidade de</p><p>instalação</p><p>~ Quando iniciou?</p><p>CONDUTA INICIAL</p><p>~ Diagnosticar e tratar o mais cedo possível</p><p>~ Excluir uso exógeno de hormônios</p><p>anabolizantes</p><p>~ Iniciar minoxidil a 5% loção capilar de 1 a 2</p><p>vezes ao dia</p><p>~ Orientar que o tratamento ideal envolve</p><p>uso de antiandrogênico:</p><p>• finasterida 1 mg/dia</p><p>• dutasterida 0,5 mg/dia</p><p>~ Referenciar ao dermatologista</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA ANDROGENÉTICA F.</p><p>~ Feminina: alargamento da linha média,</p><p>rarefação biparietal</p><p>CONDUTA INICIAL</p><p>~ Diagnosticar e tratar o mais cedo possível</p><p>~ Excluir SOP e outras condições de</p><p>hiperandrogenismo</p><p>~ Iniciar minoxidil de 2 a 5% loção capilar 1</p><p>vez ao dia</p><p>~ Orientar que o tratamento ideal envolve</p><p>uso de antiandrogênico:</p><p>• Anticoncepcionais orais combinados</p><p>• Espironolactona de 50 a 100 mg/dia*</p><p>• Finasterida de 2,5 a 5 mg/dia**</p><p>~ Referenciar ao dermatologista</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALOPECIA DIFUSA</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>https://blackbook.ucalgary.ca/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Queda difusa de cabelo vinculada a um fator</p><p>desencadeante prévio, iniciando-se, geralmente,</p><p>entre 60 e 90 dias após a ocorrência do fator</p><p>e permanecendo por até 6 meses,</p><p>sendo, portanto, autolimitado.</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>~ Causa mais comum da queda de cabelos</p><p>~ Aguda ou crônica</p><p>~ Teste de tração (Pull test) positivo</p><p>Inúmeras Causas!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>AVALIAÇÃO INICIAL</p><p>DE QUEDA DE CABELOS:</p><p>DA ANAMNESE AO EXAME FÍSICO</p><p>DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: ÊNFASE NO EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>~ Principal causa de queda de cabelos</p><p>~ Queixa de queda de cabelos</p><p>~ Redução do volume dos cabelos</p><p>~ Rarefação difusa ou predominantemente temporal</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES AGRESSORES</p><p>100.000 fios</p><p>↑↑↑</p><p>queda</p><p>Possíveis causas Em 33% dos casos de eflúvio telógeno, não há etiologia definida.</p><p>Queda</p><p>fisiológica:</p><p>entre 100</p><p>e 150 fios/dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>RECONHECER CARACTERÍSTICAS DO EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>PASSO 1</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CONHECER A HISTÓRIA DA QUEDA DE CABELOS</p><p>E EVENTOS ANTECESSORES</p><p>Fatores precipitantes mais comuns</p><p>ocorrem entre 2 e 3 meses antes do</p><p>início da queda.</p><p>PASSO 2</p><p>~ Infecções virais</p><p>(COVID, arboviroses, influenza etc.)</p><p>~ Infecções bacterianas</p><p>~ Febre</p><p>~ Cirurgias prévias</p><p>~ Parto</p><p>~ Estresse psicológico</p><p>~ Dieta</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CONHECER O HISTÓRICO DE MEDICAÇÕES</p><p>Inserção ou</p><p>suspensão</p><p>de medicações</p><p>PASSO 3</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE</p><p>DE DISTÚRBIO NUTRICIONAL</p><p>E ENDOCRNOLÓGICO</p><p>PASSO 4</p><p>~ Dietas</p><p>~ Perda de peso</p><p>~ Vegetarianismo/veganismo</p><p>~ Cirurgia bariátrica</p><p>~ Disfunção tireoidiana</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>ANAMNESE</p><p>~ Hemograma</p><p>~ Ferro sérico, ferritina</p><p>~ Vitamina B12</p><p>~ OH-Vitamina D</p><p>~ Zinco</p><p>~ TSH e T4 livre</p><p>~ VDRL</p><p>~ Fator Antinuclear (FAN)</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>O eflúvio telógeno agudo</p><p>é uma condição autolimitada.</p><p>Corrigir ou afastar fatores precipitantes:</p><p>~ Desequilíbrio hormonal</p><p>~ Dietético</p><p>~ Doença metabólica</p><p>TRATAMENTO</p><p>CONDUTA INICIAL</p><p>~ Iniciar minoxidil de 2 a 5%, loção capilar,</p><p>1 vez ao dia.</p><p>~ Orientar benignidade do processo.</p><p>~ Referenciar ao dermatologista se persistir.</p><p>Se o evento causador for identificado pela história</p><p>e tiver sido tratado adequadamente,</p><p>nenhum tratamento adicional é necessário.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>ORIENTAÇÕES</p><p>~ Parte fundamental!</p><p>~ Paciência</p><p>~ Fotografia</p><p>O que se espera:</p><p>~ Redução da queda</p><p>~ Repilação lenta e gradual</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO SABER SE O EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>ESTÁ SE RESOLVENDO?</p><p>~ Rarefação temporal</p><p>~ Franja frontal</p><p>~ Franja occipital</p><p>SINAIS CLÍNICOS DE</p><p>REPILAÇÃO DO ET</p><p>RAREFAÇÃO TEMPORAL</p><p>COM FRANJA</p><p>RAREFAÇÃO</p><p>FRONTAL</p><p>RAREFAÇÃO FRONTAL E TEMPORAL COM FRANJA DE REPILAÇÃO</p><p>RAREFAÇÃO OCCIPITAL</p><p>COM FRANJA</p><p>An Bras Dermatol 10.1016/j.abdp.2021.07.03</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PRINCIPAIS AFECÇÕES</p><p>UNGUEAIS</p><p>RECONHECENDO INFECÇÕES FÚNGICAS DA UNHA</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>Micose que acomete as unhas e é causada por fungos que crescem, se mantêm vivos e em</p><p>atividade, devido à presença de substâncias que compõem a estrutura das unhas, como a</p><p>queratina e proteínas. Pode provocar desconforto e alterar a forma da unha.</p><p>O QUE É ONICOMICOSE?</p><p>~ Microtraumas repetitivos relacionados</p><p>à pratica de esportes;</p><p>~ Uso prolongado de antibióticos;</p><p>~ Diabetes;</p><p>~ Imunodepressão;</p><p>~ Histórico familiar da doença;</p><p>~ Má circulação do sangue periférico;</p><p>~ Contato constante com água e sabão.</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>QUAIS AS ALTERAÇÕES CLÍNICAS UNGUEAIS</p><p>QUE PODEM INDICAR ONICOMICOSE?</p><p>PARONÍQUIA</p><p>HIPERCERATOSE SUBUNGUEAL</p><p>ONICÓLISE</p><p>ESPESSAMENTO DA PLACA UNGUEAL</p><p>UNHAS QUEBRADIÇAS E FRIABILIDADE</p><p>DISTROFIA UNGUEAL</p><p>ALTERAÇÕES DA COR DA UNHA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>POR QUE É IMPORTANTE SABER IDENTIFICAR E CONDUZIR?</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>~ Dor;</p><p>~ Impacto estético;</p><p>~ Dificuldade de usar</p><p>calçados;</p><p>~ Foco de infecções cutâneas;</p><p>~ Dificuldade de aparar unhas</p><p>e de higienizá-las.</p><p>Estima-se que acometa</p><p>de 2 a 14%</p><p>da população mundial.</p><p>Maior prevalência em</p><p>homens.</p><p>Aumento da frequência de onicomicose com o envelhecimento.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>QUAIS OS AGENTES MAIS COMUNS DAS ONICOMICOSES?</p><p>DERMATÓFITOS Trichophyton rubrum</p><p>Trichophyton mentagrophytes</p><p>T. tonsurans</p><p>CANDIDA Candida albicans</p><p>Candida tropicalis</p><p>Candida tropicalis</p><p>Candida glabrata</p><p>Candida krusei</p><p>FUNGOS</p><p>FILAMENTOSOS</p><p>NÃO–DERMATÓFITOS</p><p>(FFND)</p><p>Fusarium</p><p>Scopulariopsis brevicaulis</p><p>Neoscytalidium</p><p>Espécies de Aspergillus TRATAMENTOS DISTINTOS!!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>1. DERMATÓFITOS</p><p>2. CANDIDA</p><p>3. FUNGOS</p><p>FILAMENTOSOS</p><p>NÃO–DERMATÓFITOS</p><p>(FFND)</p><p>ONICOMICOSE</p><p>QUAIS OS AGENTES MAIS COMUNS DAS ONICOMICOSES?</p><p>EXAME</p><p>MICOLÓGICO</p><p>DIRETO</p><p>CULTURA</p><p>MICOLÓGICA</p><p>ANTIFUNGIGRAMA</p><p>Cuidado com a</p><p>interpretação do exame</p><p>Falso negativo</p><p>Falso positivo</p><p>Hifas hialinas septadas ramificadas</p><p>Leveduras</p><p>Hifas tortuosas hialinas</p><p>ou demáceas</p><p>Espécie</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>~ Descartar outras doenças dermatológicas</p><p>com alteração ungueal:</p><p>• Onicomicose – de 50 a 60% das aparência</p><p>anormal</p><p>das unhas.</p><p>~ Detectar infecções mistas;</p><p>~ Identificar pacientes com formas;</p><p>menos responsivas a tratamento;</p><p>~ Tratamento caro e prolongado;</p><p>~ Evitar iatrogenias.</p><p>POR QUE SOLICITAR CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO COM EXAME MICOLÓGICO?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>FORMAS CLÍNICAS DE ONICOMICOSE</p><p>POR DERMATÓFITOS</p><p>~ Onicomicose subungueal distal;</p><p>~ Onicomicose branca superficial;</p><p>~ Onicomicose subungueal proximal.</p><p>POR LEVEDURAS</p><p>~ Onicomicose proximal +- paroníquia.</p><p>E SE NÃO TIVER ACESSO AO EXAME MICOLÓGICO?</p><p>Quadro clínico completo:</p><p>lesão cutânea e ungueal</p><p>DIAGNÓSTICO É CLÍNICO</p><p>Ah, mas e sem</p><p>o exame???</p><p>O aspecto clínico</p><p>vai guiar o</p><p>diagnóstico</p><p>e a suspeição</p><p>da etiologia!!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>~ Amostra adequada</p><p>~ Área quebradiça, distrófica e/ou</p><p>discrômica</p><p>~ Interpretação do Exame direto</p><p>• Hifas hialinas septadas: Dermatófito</p><p>• Pseudo-hifas e blastosporos: Candida</p><p>• Hifas pleomórficas e tortuosas: FFND</p><p>~ Cultura</p><p>• Pode definir espécie</p><p>COMO INTERPRETAR O EXAME MICOLÓGICO?</p><p>→ Se exame negativo e há forte suspeita clínica: repetir os exames</p><p>Sem uso antifúngico tópico há 1 semana</p><p>antifúngico sistêmico há 2 meses</p><p>Sensibilidade semelhantes do ED e Cultura: de 40 a 65%</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>ONICOMICOSE</p><p>SUBUNGUEAL DISTAL</p><p>LATERAL</p><p>~ Amarelamento da lâmina;</p><p>~ Leuconíquia;</p><p>~ Hiperceratose subungueal;</p><p>~ Friabilidade da placa.</p><p>Trichophyton rubrum</p><p>Pode ter outras etiologias</p><p>de dermatofibroma (DF) e</p><p>FFND.</p><p>OLSZEWSKA, Berenika et al.Superficial and deep cutaneous</p><p>fungal infections in solid organ transplant recipients. Przegląd</p><p>Dermatologiczny, v. 103, n. 4, 2016, p. 259-272.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>ONICOMICOSE</p><p>SUBUNGUEAL PROXIMAL</p><p>~ Amarelamento da lâmina;</p><p>~ Leuconíquia.</p><p>Trichophyton rubrum</p><p>Pensar em</p><p>imunodepressão</p><p>CHANG, Patricia; MORENO-COUTIÑO, Gabriela; ARENAS,</p><p>Roberto. Mycotic Leukonychia in HIV Patients. In: ZAJAC,</p><p>Vladimir (ed.). Microbes, Viruses and Parasites in AIDS</p><p>Process. IntechOpen, 2011, p. 267-288. Disponível em:</p><p>https://www.intechopen.com/chapters/20654. Acesso em: 21</p><p>ago. 2023.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>ONICOMICOSE</p><p>SUBUNGUEAL</p><p>SUPERFICIAL</p><p>~ Amarelamento da lâmina;</p><p>~ Leuconíquia;</p><p>~ Friabilidade e esfarelamento.</p><p>Trichophyton mentagrophytes</p><p>PIRACCINI, Bianca Maria; TOSTI, Antonella. White superficial</p><p>onychomycosis: epidemiological, clinical, and pathological study</p><p>of 79 patients. Arch Dermatol., v. 140, n. 6, 2004, p. 696-701.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>ONICOMICOSE</p><p>DISTRÓFICA TOTAL</p><p>~ Acometimento total;</p><p>~ Hiperceratose;</p><p>~ Friabilidade e esfarelamento.</p><p>Trichophyton mentagrophyteshttps://www.dermatologyadvisor.com/home/</p><p>decision-support-in-medicine/dermatology/</p><p>onychomycosis-tinea-unguium-nail-fungal-infection/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PARONÍQUIA POR CANDIDA</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>ONICOMICOSE</p><p>DISTRÓFICA TOTAL</p><p>~ Edema e fibrose da região</p><p>periungueal;</p><p>~ Amarelamento da lâmina;</p><p>~ Alteração da textura</p><p>da unha.</p><p>Candida albicans</p><p>https://emedicine.medscape.com/article/1106062-overview</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PARONÍQUIA CRÔNICA POR CANDIDA</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>CONDUTA</p><p>~ Manter as mãos secas e distante do contato</p><p>com sabões e detergentes;</p><p>~ Usar luva de tecido de algodão, utilizada antes</p><p>da de borracha;</p><p>~ Não remover cutículas;</p><p>~ Tratamento dirigido ao controle da inflamação</p><p>consta da aplicação de creme contendo</p><p>corticosteroide;</p><p>~ Uso de antifúngicos orais e/ou tópicos;</p><p>~ Às vezes, infiltração intralesional (IL) de corticoide;</p><p>~ Às vezes, cirurgia para remover a fibrose</p><p>periungueal.</p><p>Após 2 meses de fluconazol oral, candicort creme</p><p>de 7 em 7 dias e micolamina esmalte 2x/sem</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE POR Fusarium sp.</p><p>LU, Lai-Ying et al. High Diversity of Fusarium Species in</p><p>Onychomycosis: Clinical Presentations, Molecular</p><p>Identification, and Antifungal Susceptibility. Journal of</p><p>Fungi, v. 9, n. 5, 2023. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.3390/jof9050534. Acesso em: 22 ago.</p><p>2023.</p><p>ONICOMICOSE POR Fusarium sp.</p><p>Suspeitar</p><p>~ Falha no tratamento</p><p>antifúngico;</p><p>~ Pouco ou nenhum</p><p>sinal de infecção</p><p>cutânea;</p><p>~ Não isolamento</p><p>de dermatófito.</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ONICOMICOSE POR FFND</p><p>Suspeitar</p><p>~ Frequência de 2 a 25% dos casos de onicomicose</p><p>~ Acometimento mais frequente: proximal</p><p>~ Pode se acompanhar de inflamação da borda proximal</p><p>~ Clinicamente muito semelhante aos dermatófitos</p><p>~ Pode ser pigmentada</p><p>~ Etiologia varia com a região geográfica</p><p>~ Maior frequência na população idosa</p><p>COMO SUSPEITAR CLINICAMENTE AS</p><p>DIFERENTES ETIOLOGIAS DAS ONICOMICOSES?</p><p>Menor capacidade</p><p>de invasividade</p><p>Fungos ambientais –</p><p>podem ser contaminantes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUADRO CLÍNICO COMPATÍVEL COM ONICOMICOSE E EXAME MICOLÓGICO</p><p>COM FUNGO FILAMENTOSO NÃO-DERMATÓFITO: O QUE FAZER?</p><p>EXAME DIRETO</p><p>COM KOH</p><p>CULTURA</p><p>MICOLÓGICA</p><p>Scytalidium sp.</p><p>2ª</p><p>vez</p><p>EXAME DIRETO</p><p>COM KOH</p><p>CULTURA</p><p>MICOLÓGICA</p><p>Scytalidium sp.</p><p>EXAME DIRETO</p><p>COM KOH</p><p>CULTURA</p><p>MICOLÓGICA</p><p>Scytalidium sp.</p><p>3ª</p><p>vez</p><p>ONICOMICOSE por</p><p>Neoscytalidium sp.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>Preferir esmaltes.</p><p>Soluções e cremes são pouco efetivos.</p><p>~ Amorolfina a 5% esmalte:</p><p>uso semanal (Loceryl esmalte®)</p><p>~ Ciclopirox olamina a 8% esmalte:</p><p>3x/sem a uso diário (Micolamina esmalte®,</p><p>fungirox esmalte®)</p><p>TRATAMENTO TÓPICO</p><p>As duas substâncias atuam sobre</p><p>Candida, dermatófitos e FFND</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>Indicações:</p><p>~ Envolvimento de matriz ungueal</p><p>~ Envolvimento de mais de</p><p>30% do leito ungueal</p><p>~ Mais de 3 unhas acometidas</p><p>TRATAMENTO SISTÊMICO</p><p>Realizar exames de BQ</p><p>hepática e lípides séricos</p><p>antes e durante o</p><p>tratamento.</p><p>GRISEOFULVINA</p><p>~ Fungistático;</p><p>~ Específico para dermatófitos;</p><p>~ Comp. de 500 mg (após as refeições).</p><p>TERBINAFINA</p><p>~ Fungicida;</p><p>~ Atuação maior sobre dermatófitos;</p><p>~ Comp de 125 e 250 mg;</p><p>~ Categoria B na gestação.</p><p>ITRACONAZOL</p><p>~ Fungistático;</p><p>~ Atua sobre Candida, dermatófitos e FFND;</p><p>~ Cápsulas de 100 mg (ingerir com alimentos).</p><p>FLUCONAZOL</p><p>~ Fungistático;</p><p>~ Atua melhor sobre Candida e leveduras;</p><p>~ Cápsulas de 50, 100 e 150 mg.</p><p>DF</p><p>Candida</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>Crescimento das unhas</p><p>~ Dedos das mãos 0,1 mm/dia</p><p>~ Dedos dos pés 0,03 mm/dia</p><p>Crescimento ↓ 0,5%/ ano</p><p>dos 20 aos 100 anos</p><p>RUIZ, Ligia; DI CHIACCHIO, Nilton. Manual de conduta nas onicomicoses Diagnóstico e tratamento. SBD , 2005</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>RUIZ, Ligia; DI CHIACCHIO, Nilton. Manual de conduta nas onicomicoses Diagnóstico e tratamento. SBD , 2005</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ATENTAR PARA INTERAÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO TRATAR ONICOMICOSES?</p><p>~ Avulsão química</p><p>~ Avulsão mecânica</p><p>• Pasta de ureia a 40%</p><p>~ Abrasão mecânica</p><p>~ Avulsão cirúrgica</p><p>~ Terapia fotodinâmica</p><p>~ Lasers</p><p>OUTROS TRATAMENTOS</p><p>O debridamento da placa para diminuir a massa fúngica e permitir</p><p>maior concentração da droga nas camadas mais profundas da unha.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRECISO TRATAR TODOS OS PACIENTES</p><p>COM ONICOMICOSE?</p><p>~ O quanto incomoda;</p><p>~ Status clínico do paciente;</p><p>~ Interações medicamentosas;</p><p>~ Em idosos:</p><p>• Segurança do diagnóstico</p><p>antes do tratamento;</p><p>• Considerar não tratar ou</p><p>usar tópicos.</p><p>AVALIAR CUSTO VERSUS BENEFÍCIO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Onicomicoses são</p><p>as onicopatias mais</p><p>frequentes e sua</p><p>frequência é</p><p>aumentada com a</p><p>idade.</p><p>A etiologia mais</p><p>frequente é por</p><p>dermatófitos,</p><p>seguido de Candida</p><p>e FFND.</p><p>Se acessível,</p><p>confirmar o</p><p>diagnóstico com</p><p>pesquisa</p><p>micológica.</p><p>As formas clínicas</p><p>subungueal</p><p>proximal,</p><p>subungueal distal,</p><p>branca superficial e</p><p>distrófica total são,</p><p>na grande maioria</p><p>das</p><p>vezes, provocadas</p><p>por dermatófitos.</p><p>Lesões proximais</p><p>com paroniquia</p><p>tendem a ter a</p><p>Candida como</p><p>agente.</p><p>Griseofulvina e</p><p>Terbinafina cobrem</p><p>dermatófitos.</p><p>Fluconazol atua</p><p>principalmente</p><p>sobre leveduras.</p><p>Itraconazol é o</p><p>antifúngico oral</p><p>com cobertura mais</p><p>ampla.</p><p>Orientações gerais e</p><p>uso de antifúngicos</p><p>em esmalte são</p><p>importantes.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PRINCIPAIS AFECÇÕES</p><p>UNGUEAIS</p><p>NEM TUDO É ONICOMICOSE: OUTRAS INFECÇÕES,</p><p>PSORÍASE UNGUEAL, ONICOCRIPTOSE E OUTRAS AFECÇÕES</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>POR QUE CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO DE ONICOMICOSE?</p><p>~ Considerar outras doenças</p><p>dermatológicas com alteração ungueal</p><p>~ Onicomicose: de 50 a 60% dos casos de</p><p>aparência anormal das unhas</p><p>PORQUE NEM TODA ALTERAÇÃO UNGUEAL</p><p>DECORRE DE INFECÇÃO FÚNGICA DAS UNHAS!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>Fatores facilitadores:</p><p>~ onicólises, a paroníquia, contato frequente</p><p>com água, microtraumatismos, onicotilomania</p><p>e doenças ungueais subjacentes</p><p>Cloroníquia:</p><p>~ presença da piocianina e pioverdina</p><p>INFECÇÃO POR Pseudomonas sp.</p><p>Onicólise</p><p>Aspecto</p><p>esverdeado</p><p>a enegrecido</p><p>Não precisa de exame complementar.</p><p>Reavaliar após o tratamento</p><p>para detectar condição de base.</p><p>CHIRIAC, Anca et al. Chloronychia: green nail syndrome caused by Pseudomonas aeruginosa in elderly</p><p>persons. Clinical Interventions in Aging, v. 10, 2015. https://doi.org/10.2147/CIA.S75525</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.2147/CIA.S75525</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>CONDUTA</p><p>~ Reduzir contato com água – uso de luvas</p><p>~ Imersões em vinagre de maçã, de 2 a 3 vezes ao dia até cura ou por 3 meses</p><p>~ Compressas com solução de ácido acético a 1%, de 2 a 3 vezes ao dia</p><p>~ Antibióticos tópicos 2 vezes ao dia por 3 meses ou até cura.</p><p>• Fluoroquinolona colírio (Ofloxacino ou Ciprofloxacino) ou</p><p>• Tobramicina colírio ou</p><p>• Polimixina B colírio.</p><p>INFECÇÃO POR Pseudomonas sp.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Infecção pelo vírus herpes-simples</p><p>~ Primoinfecção ou recorrente</p><p>~ Dor, edema, eritema e vesículas</p><p>~ Crianças abaixo de 10 anos e</p><p>jovens entre 20 e 30 anos</p><p>~ Profissionais de saúde e dentistas</p><p>~ Pode ocorrer febre e linfadenopatia</p><p>~ Resolve-se em 2 ou 3 semanas</p><p>CONDUTA</p><p>~ Aciclovir 400 mg 3x/dia por 5 a 7 dias</p><p>~ Valaciclovir 500 mg 2x/dia</p><p>~ Fanciclovir 250 mg</p><p>PANARÍCIO HERPÉTICO</p><p>Eritema</p><p>periungueal</p><p>Vesículas e</p><p>pústulas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>CONDUTA</p><p>INFECÇÃO POR HERPES-SIMPLES</p><p>SE PRIMOINFECÇÃO</p><p>Aciclovir 400 mg 3x/dia por 7 a 10 dias</p><p>ou</p><p>Valaciclovir 500 mg 2cp 3x/dia</p><p>ou</p><p>Fanciclovir 250 mg 3x/dia</p><p>SE RECORRENTE</p><p>Aciclovir 400 mg 3/dia por 5 dias</p><p>ou</p><p>Valaciclovir 500 mg 2x/dia por 5 dias</p><p>ou</p><p>Fanciclovir 125 mg 2x/dia por 5 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>Infecção por S. aureus e Streptococcus</p><p>~ Quadro agudo – poucos dias</p><p>~ Dor é sintoma importante</p><p>Fatores de risco:</p><p>~ Traumas (roer unhas, remover</p><p>cutículas, trauma com manicure etc.)</p><p>~ Diabetes</p><p>~ Hábito de chupar os dedos</p><p>~ Distúrbios circulatórios periféricos</p><p>ABSCESSO BACTERIANO SUBUNGUEAL</p><p>Amarelamento</p><p>do leito</p><p>Onicólise</p><p>distal</p><p>Secreção</p><p>purulenta t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>CONDUTA</p><p>~ Analgesia</p><p>~ Se coleção ou abscesso: drenar</p><p>~ Lesões maiores e na região subungueal:</p><p>ATB sistêmico</p><p>• Cefalexina 500 mg, a cada 6h por 7 dias</p><p>• Amoxacilia 500 mg, a cada 8h por 7 dias</p><p>~ Lesões menores e superficiais: ATB tópico</p><p>• Ácido fusídico creme (Verutex®)</p><p>• Mupirocina creme ( Bactroban®)</p><p>• 2 vezes ao dia por 7 a 10 dias</p><p>PARONÍQUIA AGUDA BACTERIANA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Psoríase afeta entre 1 e 3% da população</p><p>~ Cerca de 50 a 80% manifestam alguma alteração ungueal</p><p>~ A presença de psoríase ungueal pode refletir maior risco de artrite psoríasica</p><p>~ Uma ou várias unhas</p><p>PSORÍASE UNGUEAL</p><p>Solicitar exame micológico:</p><p>Excluir infecção associada</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>PSORÍASE UNGUEAL</p><p>KAELEY, Gurjit et al. Nail Psoriasis:</p><p>Diagnosis, Assessment, Treatment Options,</p><p>and Unmet Clinical Needs. The Journal of</p><p>Rheumatology, v. 48, n. 8, 2021.</p><p>https://doi.org/10.3899/jrheum.201471</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Doença inflamatória da pele, unhas e mucosas</p><p>~ Na pele: lesões papulosas purpúricas que coçam</p><p>~ Nas unhas: pode resultar em sequelas</p><p>LÍQUEN PLANO UNGUEAL</p><p>Alteração da</p><p>textura da lâmina</p><p>Afinamento da</p><p>placa</p><p>Perda da lâmina</p><p>ungueal com</p><p>cicatrizes</p><p>Pápulas purpúricas a acinzentadas pruriginosas</p><p>EXAMINAR O PACIENTE TODO!</p><p>GEORGESCU, Simona et al. Oxidative Stress in Cutaneous Lichen Planus—A</p><p>Narrative Review. Journal of Clinical Medicine, v. 10, n. 12, 2021.</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm10122692</p><p>PIRACCINI, Bianca Maria et al. Nail lichen planus: response to treatment and long term</p><p>follow-up. European journal of dermatology, v. 4, 2010. DOI : 10.1684/ejd.2010.0952</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm10122692</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>COMO RECONHECER ALTERAÇÕES</p><p>DO LÍQUEN PLANO UNGUEAL?</p><p>LÍQUEN PLANO UNGUEAL</p><p>Alteração da textura da lâmina</p><p>Afinamento da placa</p><p>Perda da lâmina ungueal com cicatrizes</p><p>Anoníquia</p><p>EXAMINAR O PACIENTE TODO!</p><p>WECHSURUK, Panrudee et al. Clinical features and treatment</p><p>outcomes of nail lichen planus: A retrospective study. JAAD Case</p><p>Reports, v. 17, 2021. https://doi.org/10.1016/j.jdcr.2021.09.015</p><p>Distrofia ungueal</p><p> ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1016/j.jdcr.2021.09.015</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Microtraumas repetidos</p><p>~ Afeta unhas das mãos (indicador</p><p>e polegar ou pés): hálux ou 5º PDD</p><p>~ Padrão de descolamento arredondado</p><p>~ Pode haver hemorragias em estilhaço</p><p>ou maiores</p><p>CONDUTA:</p><p>~ EVITAR TRAUMA</p><p>~ ORIENTAÇÕES:</p><p>• Não cortar a área destacada</p><p>ONICÓLISE TRAUMÁTICA</p><p>Hemorragia sutilOnicólise</p><p>arredondada</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ História de trauma crônico ou agudo</p><p>~ Afeta unhas das mãos (indicador e</p><p>polegar ou pés): hálux ou 5º PDD</p><p>~ Evitar cortar a área destacada</p><p>HEMATOMA SUBUNGUEAL</p><p>Pontos e glóbulos</p><p>avermelhados na</p><p>periferia</p><p>Mancha</p><p>avermelhada</p><p>a enegrecida</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>CONDUTA</p><p>~ Casos leves</p><p>• ORIENTAÇÕES: Expectação</p><p>~ Casos intensos</p><p>• Analgesia</p><p>• Se dor intensa: drenagem do hematoma</p><p>MELANOMA SUBUNGUEAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ É um tipo raro de melanoma acral</p><p>representando de 0,7 a 3 % dos casos.</p><p>~ Representa 25% dos melanomas</p><p>Crosta</p><p>concreção</p><p>que se forma</p><p>em área</p><p>de perda</p><p>tecidual</p><p>Escara</p><p>área de</p><p>pressão</p><p>enegrecida</p><p>por necrose</p><p>tecidual</p><p>Cicatriz</p><p>Pode ser</p><p>elevada ou</p><p>deprimida.</p><p>Não tem</p><p>sulcos, poros</p><p>e pelos</p><p>Alguns autores consideram a exulceração como uma erosão apenas na mucosa.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ALTERAÇÕES</p><p>ESPECÍFICAS</p><p>Mucosas ~ Aftas</p><p>~ Cisto</p><p>Pelos ~ Alopecia</p><p>Pele</p><p>~ Calo/calosidade</p><p>~ Cisto</p><p>~ Comedão</p><p>~ Corno</p><p>~ Eritrodermia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PRESCRIÇÃO BÁSICA</p><p>DA DERMATOLOGIA</p><p>NOÇÕES DE RECEITUÁRIO,</p><p>VEÍCULOS E MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>A PRESCRIÇÃO NA DERMATOLOGIA</p><p>É UM DESAFIO PARA OS NÃO ESPECIALISTAS.</p><p>Paciente:______________</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1)</p><p>Quantidade Veículo</p><p>Contra-</p><p>indicações Posologia</p><p>?</p><p>Mas as dúvidas permeiam:</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>OS RECÉM-NASCIDOS</p><p>Maior risco de toxicidade por medicações tópicas!</p><p>~ Maior superfície corpórea em relação ao peso.</p><p>~ Tempo decorrido entre a transformação do pH cutâneo de neutro para ácido.</p><p>~ Imaturidade dos sistemas orgânicos hepático e renal.</p><p>~ O sistema nervoso, por ser ainda incompletamente mielinizado, pode sofrer</p><p>maior penetração de determinadas drogas, com maior toxicidade.</p><p>~ A ligação com proteínas plasmáticas das drogas absorvidas pode ser menor.</p><p>EXISTE UM GRUPO QUE SE DEVE TER CAUTELA NOS TRATAMENTO TÓPICOS:</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL A QUANTIDADE DE PRODUTO A SER APLICADO?</p><p>Fonte: Sampaio & Rivitti, 2018</p><p>1 falange</p><p>aproximadamente</p><p>0,5 g</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FATORES QUE INTERFEREM</p><p>NA ABSORÇÃO DA MEDICAÇÃO TÓPICA:</p><p>~ A concentração dos princípios ativos.</p><p>~ O veículo empregado.</p><p>~ A hidratação da pele.</p><p>~ A área anatômica de aplicação da medicação.</p><p>~ As condições da “função barreira” da pele.</p><p>Paciente:______________</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCIPAIS VEÍCULOS DAS FORMULAÇÕES TÓPICAS</p><p>LOÇÃO GEL CREME POMADA</p><p>SÉRUM ESPUMA ESMALTE SPRAY XAMPU</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Normalmente em:</p><p>~ Couro cabeludo, opta-se por xampu,</p><p>solução capilar ou emulsão.</p><p>~ Na face, opta-se mais por gel, creme</p><p>ou sérum.</p><p>~ No corpo, opta-se mais por loção, creme,</p><p>emulsão, spray ou espuma.</p><p>~ Nas palmas das mãos e plantas dos pés,</p><p>opta-se mais por pomadas.</p><p>A ABSORÇÃO E, PORTANTO, O VEÍCULO A SER ESCOLHIDO DEPENDEM</p><p>DIRETAMENTE DA ÁREA ANATÔMICA A SER APLICADO.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>~ Pode ser usado em qualquer área corporal,</p><p>porém deve-se ter extremo cuidado em</p><p>áreas flexurais e região anogenital.</p><p>~ Não se indica nas pálpebras.</p><p>~ Normalmente, pelo risco de efeitos colaterais</p><p>com uso mais prolongado, opta-se</p><p>por aplicação intermitente (ou seja,</p><p>com pausas de dias entre as aplicações)</p><p>para reduzir o risco de eventos adversos.</p><p>~ Pode haver absorção sistêmica.</p><p>~ Se houver necessidade de grande quantidade,</p><p>optar por tratamento sistêmico.</p><p>1 CORTICOIDE</p><p>DICAS:</p><p>Hidrocortisona a 1% é o de menor efeito</p><p>colateral e mais utilizado em manutenções</p><p>de tratamentos.</p><p>A topografia da dermatose deve ser</p><p>sempre avaliada:</p><p>~ Na face e nos genitais  não devem ser</p><p>usados corticoides fluorados e os não</p><p>fluorados potentes.</p><p>~ Em áreas de dobras, utilizar corticoides</p><p>de baixa potência.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Classe 7 –</p><p>Corticoides de</p><p>potência mínima:</p><p>Dexametasona 0,1%</p><p>Hidrocortisona 0,25%, 0,5% e 1%</p><p>Classe 6 – Corticoides de baixa</p><p>potência: Acetonida de fluocinolona</p><p>0,01% Desonida 0,05%</p><p>Classe 5 – Corticoides de potência média-baixa:</p><p>Dipropionato de betametasona 0,05%</p><p>Valerato de betametasona 0,025%</p><p>Valerato de hidrocortisona 0,2%</p><p>Classe 4 – Corticoides de potência média: Acetonida de</p><p>fluocinolona 0,025% Furoato de mometasona 0,1%</p><p>Classe 3 – Corticoides de potência média-alta: Acetonida de triancinolona</p><p>0,5% Dipropionato de betametasona 0,05% Fludroxicortida a 0,0125</p><p>Valerato de betametasona 0,1%</p><p>Classe 2 – Corticoides potentes: Triancinolona 0,5% Dipropionato de betametasona</p><p>0,05%</p><p>Classe 1 – Corticoides superpotentes: Clobetasol 0,05% Halobetasol 0,05%</p><p>POTÊNCIA DOS CORTICOIDES</p><p>A ordem da potência</p><p>pode diferir de autor</p><p>para autor.</p><p>Um mesmo corticoide</p><p>pode variar de potência</p><p>a depender do veículo</p><p>e da concentração</p><p>do ativo.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>Utilizado como</p><p>~ Escabicida para bebês</p><p>e gestante.</p><p>~ E na acne em dorso.</p><p>2 ENXOFRE</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Enxofre a 6%</p><p>Água de Rosas ------- 200mL</p><p>Aplicar nas áreas de acne à noite.</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Enxofre a 6%</p><p>Vaselina --------------- 200g</p><p>Aplicar no corpo à noite por 3 noites</p><p>seguidas. Repetir tratamento com</p><p>1 semana.</p><p>EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>~ Utilizados em</p><p>piodermites</p><p>superficiais,</p><p>por exemplo.</p><p>3 ANTIBIÓTICOS TÓPICOS</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Ácido Fusídico a 2%</p><p>creme ---------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar nas lesões, duas vezes ao dia,</p><p>por 10 dias.</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Mupirocina a 2%</p><p>pomada -------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar nas lesões, duas vezes ao dia,</p><p>por 10 dias.</p><p>EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>~ Por exemplo,</p><p>Cetoconazol para</p><p>candidíase cutânea e</p><p>para Malassezia spp.</p><p>e Terbinafina para</p><p>Dermatofitoses.</p><p>4 ANTIFÚNGICOS TÓPICOS</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Terbinafina a 1%</p><p>creme ---------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar nas lesões, duas vezes ao dia,</p><p>por 30 dias.</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Cetoconazol a 2%</p><p>creme ---------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar nas lesões, duas vezes ao dia,</p><p>por 14 dias.</p><p>2) Cetoconazol a 2%</p><p>Xampu -------------- 200mL.</p><p>Aplicar, diariamente, no couro</p><p>cabeludo, deixar agir por 5 minutos e</p><p>enxaguar em seguida, por 14 dias.</p><p>EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>~ Com cor ou sem cor</p><p>Escolher o veículo:</p><p>~ Pele oleosa:</p><p>gel creme,</p><p>gel aquoso ou sérum.</p><p>~ Pele seca ou madura:</p><p>loção</p><p>5 FOTOPROTETOR</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Protetor solar FPS 70 -- 1 tubo.</p><p>Aplicar na face e nas áreas expostas</p><p>ao sol, a cada 3 horas, todos os dias.</p><p>7h -10h -13h</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Protetor solar FPS 30 -- 1 tubo.</p><p>Aplicar na face e nas áreas expostas</p><p>ao sol, a cada 3 horas, todos os dias.</p><p>7h -10h -13h</p><p>EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS</p><p>Avaliar veículo:</p><p>~ Ex.: pele mais seca</p><p>usar creme; pele</p><p>menos seca, usar</p><p>loção.</p><p>Substâncias mais usadas</p><p>para umectar:</p><p>~ Glicerina</p><p>~ Ureia (pode irritar a</p><p>pele)</p><p>6 HIDRATANTE CORPORAL</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Hidratante Corporal</p><p>Creme ---------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar nos cotovelos, joelhos e pés</p><p>após os banhos e antes de dormir.</p><p>Receituário Médico</p><p># USO TÓPICO #</p><p>R//:</p><p>1) Hidratante Corporal</p><p>Loção ---------------- 1 tubo.</p><p>Aplicar no corpo após os banhos e</p><p>antes de dormir.</p><p>EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PRESCRIÇÃO BÁSICA</p><p>DA DERMATOLOGIA</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS</p><p>CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>HIDRATAÇÃO CUTÂNEA</p><p>HIDRATANTE</p><p>SABONETESABONETE</p><p>versus</p><p>SYNDET</p><p>DURAÇÃO</p><p>E TEMPERATURA</p><p>DO BANHO</p><p>SEMPRE HIDRATAR</p><p>APÓS O BANHO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>em asiáticos e afrodescendentes.</p><p>~ Mancha escura em faixa na unha</p><p> melanoníquia estriada.</p><p>~ A pigmentação pode evoluir</p><p>chegando a tomar toda a unha</p><p>~ Mais comum acima de 60 anos</p><p>~ No polegar e hálux.</p><p>MELANOMA SUBUNGUEAL</p><p>Sinal de</p><p>Hutchinson</p><p>Pigmentação</p><p>ungueal diversa</p><p>MORATO, Isabela et al. Melanoníquia longitudinal na infância: grande</p><p>desafio. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 97, n. 4, 2022. DOI:</p><p>10.1016/j.abdp.2022.05.007</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>MELANOMA SUBUNGUEAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>MELANOMA SUBUNGUEAL</p><p>Melanoníquia longitudinal com cores e bandas diferentes</p><p>Falha da lâmina ungueal</p><p>Sinal de Hutchinson</p><p>Distrofia ungueal</p><p> ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA!</p><p>Melanoníquia longitudinal</p><p>O Sinal de Hutchinson é o derrame</p><p>de pigmento melânico periungueal no melanoma</p><p>ungueal e indica a propagação superficial do tumor.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Decorre de infecção por HPV</p><p>~ Surge debaixo das unhas</p><p>~ Associação com trauma:</p><p>uso de alicates, roer unhas</p><p>~ Se pequenas, pode passar despercebida</p><p>~ Dependendo do seu tamanho, pode acabar</p><p>afetando o crescimento da unha, gerando</p><p>deformidades e ondulações</p><p>~ Mais comum em crianças e jovens</p><p>~ Pode se confundir com onicomicose</p><p>e outros tumores como CEC</p><p>e onicomatricoma</p><p>~ Tratamento não é fácil</p><p>VERRUGA SUBUNGUEAL</p><p>Hiperceratose</p><p>Aumento de</p><p>volume subungueal</p><p>Pontos hemorrágicos</p><p>VEASEY, John. Use of</p><p>imiquimod in the</p><p>treatment of chronic</p><p>periungual warts.</p><p>Surgical and Cosmetic</p><p>Dermatology, v. 11, n. 4,</p><p>2019.</p><p>https://doi.org/10.5935/s</p><p>cd1984-8773.20191141376</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20191141376</p><p>https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20191141376</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>CONDUTA:</p><p>~ Orientar evitar trauma local</p><p>~ Não compartilhar instrumentos de corte de unhas</p><p>~ Iniciar ácidos em colódio/solução no local à noite</p><p>~ Verrux® Duofilm® solução</p><p>~ Com a região limpa, passe vaselina sólida em volta</p><p>da verruga. Em seguida, aplique 1 vez ao dia 4</p><p>camadas de Verrux®, esperando cada uma secar</p><p>para a reaplicação. Ocluir com esparadrapo.</p><p>~ Após 24h, lixar a área tratada e repetir aplicação.</p><p>VERRUGA SUBUNGUEAL</p><p> ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA!</p><p>Bastante difíceis de tratar.</p><p>~ Crioterapia com nitrogênio líquido</p><p>~ Eletrocirurgia</p><p>~ Imiquimode tópico</p><p>~ 5-fluoruracila</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ A unha encravada decorre na penetração da</p><p>lâmina ungueal nos tecidos moles periungueais</p><p>~ Graus variados</p><p>~ A reação inflamatória crônica pode provocar</p><p>hipertrofia das bordas ungueais</p><p>FATORES DE RISCO:</p><p>~ Corte inadequado das unhas</p><p>~ Calçados apertados</p><p>~ Traumas repetidos</p><p>ONICOCRIPTOSE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>~ Casos leves</p><p>• Manicure/pedicure para ajuste de corte</p><p>• Orientação quanto ao corte domiciliar</p><p>• Analgesia e AINES</p><p>~ Casos moderados a graves</p><p>• Ao dermatologista: procedimentos</p><p>ONICOCRIPTOSE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>QUALQUER PACIENTE COM AUMENTO DE VOLUME E DISTROFIA UNGUEAL</p><p>PODE SER SUSPEITO DE TER TUMOR LOCAL</p><p> ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA!</p><p>EXOSTOSE</p><p>SUBUNGUEAL</p><p>OSTEOCONDROMA</p><p>CARCINOMAS</p><p>ESPINOCELULARES</p><p>GRANULOMA</p><p>PIOGÊNICO</p><p>TUMOR GLÔMICO</p><p>MELANOMA ONICOMATRICOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Nem toda afecção</p><p>ungueal decorre de</p><p>onicomicose.</p><p>Infecções</p><p>bacterianas, virais e</p><p>por Pseudomonas</p><p>devem ser</p><p>prontamente</p><p>reconhecidas para</p><p>tratamento.</p><p>Doenças</p><p>inflamatórias das</p><p>unhas como</p><p>psoríase e líquen</p><p>plano ungueal têm</p><p>manifestações</p><p>diversas.</p><p>Traumas são</p><p>comuns nas</p><p>extremidades e</p><p>podem provocar</p><p>onicólise traumática</p><p>e hematoma</p><p>subungueal.</p><p>Lesões</p><p>pigmentadas nas</p><p>unhas devem ser</p><p>encaminhadas ao</p><p>dermatologista para</p><p>excluir ou</p><p>diagnosticar</p><p>melanoma.</p><p>Verrugas</p><p>subungueais e</p><p>qualquer suspeita</p><p>de tumor devem ser</p><p>encaminhados ao</p><p>especialista.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>LESÕES CUTÂNEAS</p><p>ASSOCIADAS A</p><p>DOENÇAS SISTÊMICAS</p><p>COMO AS ENDOCRINOPATIAS SE MANIFESTAM NA PELE?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DIABETES</p><p>ACROCÓRDONS</p><p>Tumores cutâneos fibroepiteliais</p><p>Múltiplos acrocórdons</p><p>associam-se a resistência</p><p>insulínica e DM</p><p>ACANTOSE NIGRICANS</p><p>Hiperinsulinemia ativa os fatores</p><p>de crescimento da insulina</p><p>(IGF-1) nos ceratinócitos,</p><p>levando ao crescimento</p><p>epidérmico</p><p>e consequentemente</p><p>hiperpigmentação</p><p>BULOSE DIABÉTICA</p><p>Bolhas serosas tensas sem sinais</p><p>de inflamação cutânea e</p><p>indolores, aparecem</p><p>subitamente em extremidades</p><p>Patogenia: desconhecida</p><p>ESCLEREDEMA</p><p>Deposicão de colágeno e</p><p>mucopolissacarídeos na derme,</p><p>com espessamento da pele,</p><p>rigidez e comprometimento</p><p>da motilidade, principalmente</p><p>nos ombros</p><p>NECROBIOSE LIPOÍDICA</p><p>Doença granulomatosa crônica</p><p>rara, caracterizada por placas</p><p>atróficas indolentes, tipicamente</p><p>localizadas nas extremidades</p><p>inferiores.</p><p>Unilateral ou bilateralmente</p><p>DERMOPATIA DIABÉTICA</p><p>Pápulas ou placas vermelhas</p><p>a marrons, de 0,5 a 1,5 cm,</p><p>áreas pré-tibiais, podendo</p><p>evoluir para atrofia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TIREOPATIAS</p><p>Hipertiroidismo</p><p>~ Pele quente, úmida e macia</p><p>~ Rubor</p><p>~ Eritema palma</p><p>~ Hiperidrose</p><p>~ Afinamento difuso do couro cabeludo</p><p>~ Onicólise</p><p>~ Mixedema pré-tibial</p><p>~ Acropatia tireoidana</p><p>~ Prurido generalizado</p><p>~ Urticária crônica</p><p>Hipotiroidismo</p><p>~ Pele seca</p><p>~ Pele fria e manchada</p><p>~ Carotenemia</p><p>~ Mixedema</p><p>~ Macroglossia</p><p>~ Perda do terço lateral das sobrancelhas</p><p>~ Cabelo áspero e quebradiço t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>XANTOMAS SÃO TUMORES QUE OCORREM DEVIDO AO ACÚMULO</p><p>DE LIPÍDIOS NA PELE OU TECIDO SUBCUTÂNEO</p><p>HIPERLIPOPROTEINEMIAS</p><p>TIPO PELE ACHADOS LABORATORIAIS</p><p>TIPO I (Def familiar Lipoproteína lipase,</p><p>hiperquilomicronemia familiar)</p><p>Xantomas Eruptivos Hipertrigliceridemia</p><p>Redução LDL e HDL</p><p>Tipo II (Hipercolesterolemia coronárias</p><p>familiar ou defeito familiar em APO B-100)</p><p>Xantoma Tendinoso</p><p>Xantoma Túbero-eruptivo</p><p>Xantoma Tuberoso</p><p>Xantoma Plano</p><p>Hipercolesterolemia</p><p>Tipo III Xantoma Tendinoso</p><p>Xantoma Túbero-eruptivo</p><p>Xantoma Tuberoso</p><p>Xantoma Plano</p><p>Hipercolesterolemia</p><p>Hipertrigliceridemia</p><p>Tipo IV (Hipertrigliceridimia endógena</p><p>familiar)</p><p>Xantoma Eruptivo Hipertrigliceridemia</p><p>Aumento VLDLs</p><p>Tipo V Xantoma Eruptivo Hipertrigliceridemia</p><p>Redução LDL e HDL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LUPUS CUTÂNEO</p><p>(MANIFESTAÇÕES ESPECÍFICAS)</p><p>LUPUS AGUDO</p><p>~ Localizado</p><p>~ Generalizado</p><p>~ NET símile</p><p>LUPUS SUBAGUDO</p><p>~ Anular</p><p>~ Papuloescamoso</p><p>~ Eritema multiforme</p><p>símile (Síndrome</p><p>de Rowell)</p><p>LUPUS CRÔNICO</p><p>~ Discóide</p><p>~ Hipertrófico</p><p>~ Paniculite lúpica</p><p>~ Lúpus túmido</p><p>~ Perniose</p><p>Manifestações ESPECÍFICAS: em comum o achado histopatológico de dermatite</p><p>de interface com degeneração vacuolar da camada basal e infiltrado linfocitário</p><p>na junção dermoepidérmica</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>LESÕES CUTÂNEAS</p><p>ASSOCIADAS A</p><p>DOENÇAS SISTÊMICAS</p><p>É LÚPUS OU DERMATOMIOSITE?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>É LUPUS OU DERMATOMIOSITE?</p><p>LUPUS AGUDO</p><p>~ Eritema na região malar</p><p>em “asa de borboleta”</p><p>(Poupa sulco nasolabial)</p><p>~ Lesões na região do</p><p>dorsal mãos (Poupa as</p><p>articulações)</p><p>~ Poiquilodermia</p><p>(vermelha)</p><p>~ Aftas orais</p><p>SOUZA, Bruno; SANCHES, José. Manifestações</p><p>cutâneas no lúpus eritematoso: o que o clínico</p><p>precisa saber. Diagnóstico e tratamento, v. 26,</p><p>n. 2, 2021. Disponível em: https://fi-</p><p>admin.bvsalud.org/document/view/jzbc8</p><p>DERMATOMIOSITE</p><p>~ Eritema nas regiões</p><p>malar</p><p>e periorbital (sinal</p><p>de Heliotropo)</p><p>~ Lesões sobre as</p><p>articulações</p><p>interfalangeanas</p><p>~ Poiquilodermia</p><p>(cor violácea)</p><p>~ Sinal do xale</p><p>~ Sinal ou pápulas</p><p>de Gottron</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://fi-admin.bvsalud.org/document/view/jzbc8</p><p>https://fi-admin.bvsalud.org/document/view/jzbc8</p><p>É LUPUS OU DERMATOMIOSITE?</p><p>TRATAMENTO</p><p>LESÕES CUTÂNEAS</p><p>~ Fotoprotetores</p><p>~ Corticoides tópicos</p><p>~ Hidroxicloroquina 5 mg/kg (400 mg/dia)</p><p>~ MTX baixas doses semanal (de 5 a 15 mg)</p><p>~ Retinóides (lc verrucoso): de 0,2 a 1,0</p><p>mg/kg/dose</p><p>~ Dapsona (lc bolhoso): inicia baixas doses (50</p><p>mg/dia) e dose máx. (1,5 mg/kg).</p><p>SISTÊMICAS</p><p>~ Prednisona de 0,5 mg a 1 mg/kg</p><p>~ Metotrexato (mtx)</p><p>~ Azatioprina de 1 a 3 mg/kg</p><p>~ MMF</p><p>Evitar uso</p><p>IMUNOSSUPRESSORES E RETINÓIDES</p><p>em pacientes em idade férteis</p><p>HIDROXICLOROQUINA</p><p>Parecer oftalmológico no início e a cada 5 anos</p><p>Antes do uso DAPSONA, solicitar G6PD</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PACIENTE COM PÚRPURA:</p><p>E AGORA?</p><p>QUAL O RACIOCÍNIO CLÍNICO?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÚRPURAS</p><p>~ Extravasamento de sangue dos</p><p>vasos para derme e/ou hipoderme.</p><p>~ As hemáceas são fagocitadas pelo</p><p>macrófago que transformam o</p><p>pigmento hemoglobínico em</p><p>hemossiderina, resultando em</p><p>coloração castanho-amarelada</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÚRPURA COM SANGRAMENTO</p><p>TROMBOCITOSE TROMBOCITOPENIA</p><p>ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO</p><p>CONGÊNITO ADQUIRIDO</p><p>~ Distúrbio</p><p>mieloproliferativo</p><p>~ Hemoglobinúria</p><p>paroxística</p><p>noturna</p><p>~ Doença tecido conjuntivo</p><p>~ PÚRPURA FULMINANTE</p><p>~ TROMBOCITOPENIA</p><p>INDUZIDA HEPARINA</p><p>~ PÚRPURA</p><p>TROMBOCITOPÊNICA</p><p>IDIOPÁTICA</p><p>~ PÚRPURA</p><p>TROMBOCITOPÊNICA</p><p>TROMBÓTICA</p><p>~ CATETER</p><p>~ DILUIÇÃO</p><p>~ DROGAS</p><p>~ Hemofilia A ou B</p><p>~ Doença de von</p><p>Willebrand</p><p>~ Deficiência de fator V</p><p>e proteína C</p><p>~ Afibrinogenemia</p><p>~ Necrose cutânea</p><p>por varfarina</p><p>~ Infecção</p><p>~ Insuficiência hepática</p><p>~ Insuficiência renal</p><p>~ Deficiência de</p><p>vitamina K</p><p>~ Drogas</p><p>~ DIC</p><p>~ Diluição do</p><p>procoagulante</p><p>Adaptado do artigo: Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 93, n. 3, 2018</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÚRPURAS</p><p>O PACIENTE TÁ SANGRANDO?</p><p>SIM</p><p>TROMBOCITOSE</p><p>TROMBOCITOPENIA</p><p>COAGULAÇÃO</p><p>NÃO</p><p>PÚRPURA PIGMENTARES</p><p>VASCULITE</p><p>SÍNDROME OCLUSIVAS VASCULAR</p><p>PROBLEMA NA PAREDE DOS VASOS</p><p>ENTIDADES VARIADAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÚRPURA SEM SANGRAMENTO</p><p>PÚRPURA PIGMENTAR SÍNDROME OCLUSIVA</p><p>PROBLEMA DE SUPORTE</p><p>DA PAREDE DOS VASOS SANGUÍNEOS</p><p>~ Púrpura de Schamberg</p><p>~ Líquen áureo</p><p>~ Doença de Gougerot e Blum</p><p>~ Púrpura anular</p><p>telangiectásica de Majocchi</p><p>~ Embolia (colesterol, gordura,</p><p>Cristal, infecciosa, mixoma)</p><p>~ Calcifilaxia</p><p>~ Picada de</p><p>aranha (Loxosceles)</p><p>~ Dist mieloproliferativo</p><p>~ Crioaglutinação</p><p>~ Endocardite Marântica</p><p>~ Doença de Mondor</p><p>~ Organismo infeccioso (fen.</p><p>Lúcio, pioderma</p><p>gangrenoso)</p><p>~ Púrpura senil</p><p>~ Escorbuto</p><p>~ Amiloidose</p><p>~ Ehlers-Danlos</p><p>~ Doença de tecido conjuntivo</p><p>VASCULITES ENTIDADES VARIADAS</p><p>~ Vasculite de pequenos,</p><p>médios e grandes vasos</p><p>~ Aumento da pressão intravascular</p><p>~ Abuso infantil</p><p>~ Trauma</p><p>~ Manobra de Valsalva</p><p>~ Drogas</p><p>~ Síndrome de Gardner-Diamond</p><p>Adaptado do artigo: Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 93, n. 3, 2018</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÚRPURAS PIGMENTARES</p><p>DERMATOSE PIGMENTADA PURPÚRICA CRÔNICA</p><p>Adaptado do artigo: An Bras Dermatol. 2018;93(3):400-7</p><p>Púrpura de Schamberg</p><p>Máculas purpúricas formando placas</p><p>grandes, que adquirem</p><p>tonalidade amarronzada descrita</p><p>como "grãos de pimenta-caiena"</p><p>Líquen áureo</p><p>Máculas púrpuricas com pápulas</p><p>liquenoides alaranjadas ou douradas</p><p>Doença de Gougerot e Blum</p><p>Placas liquenificadas laranja-</p><p>avermelhas ou purpúricas</p><p>Púrpura anular</p><p>Telangiectásica de Majocchi</p><p>Máculas anulares simétricas marrom-</p><p>avermelhadas com centro atrófico</p><p>PURPURA</p><p>PIGEMENTAR</p><p>CRÔNICA</p><p>TRATAMENTO:</p><p>Uso de meias elásticas, elevar MMII</p><p>CE tópicos, vitamina C, fototerapia,</p><p>pentoxifilina, metotrexate e</p><p>ciclosporina t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PACIENTE COM PÚRPURA:</p><p>E AGORA?</p><p>SIMPLIFICANDO AS VASCULITES CUTÂNEAS</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SINTOMAS DA SINDROME VASCULITES</p><p>Púrpura/equimose</p><p>vesícula/bolha</p><p>Hematúria</p><p>Hemoptise</p><p>Hemorragia em estilhaço</p><p>Sintomas oculares</p><p>(Uveíte/episclerite)</p><p>Nódulo/Úlcera</p><p>Livedo reticular</p><p>Mononeurite multiplex</p><p>Gangrena digital</p><p>Microaneurisma</p><p>Claudicação membros</p><p>Ausência de pulso</p><p>Sopro arterial</p><p>Dilatação aórtica</p><p>Pulso assimétricos</p><p>VASCULITE DE PEQUENOS VASOS</p><p>VASCULITE DE MÉDIOS VASOS</p><p>VASCULITE DE GRANDE VASOS</p><p>VASCULITE ASSOCIADA ANCA</p><p>VASCULITE POR IMUNOCOMPLEXO</p><p>Poliangiite microscópica (PAM)</p><p>Granulomatose com Poliangiite</p><p>(Granulomatose de Wegener)</p><p>Granulomatose eosinofílica com Poliangiite</p><p>(Síndrome de Churg-Strauss)</p><p>Doença antimembrana basal glomerular (Síndrome de</p><p>Goodpasture)</p><p>Vasculite crioglobulinêmica</p><p>Vasculite por IgA (Púrpura de Henoch-Schönlein)</p><p>Urticária-vasculite hipocomplementêmica (Vasculite Anti-C1q)</p><p>Poliarterite Nodosa Clássica</p><p>Doença de Kawasaki</p><p>Arterite de Takayasu</p><p>Arterite de células gigantes</p><p>EXCLI Journal, v. 19, 2020. P. 817-854 – ISSN 1611-2156</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VASCULITE PEQUENOS VASOS</p><p>PÚRPURA HENOCH</p><p>SCHÖNLEIN</p><p>URTICÁRIA VASCULITE POLIANGEÍTE MICROSCÓPICA</p><p>~ Artralgia/Artrite</p><p>~ Dor abdominal</p><p>~ Púrpura palpável</p><p>~ Diarreia com sangue</p><p>~ Artralgia</p><p>~ Urticária</p><p>~ Prurido</p><p>~ Envolv. pulmonar</p><p>~ Envolv. renal</p><p>~ Com ANCA positivo</p><p>EXCLI Journal, v. 19, 2020, p. 817-854 – ISSN 1611-2156</p><p>POLIANGEÍTE GRANULOMATOSA POLIANGEÍTE GRANULOMATOSA EOSINOFÍLICA</p><p>~ Sinusite/otite/úlcera oral</p><p>~ Hemoptise</p><p>~ Estenose subglótica/traqueal/endobrônquica</p><p>~ Envolv. renal</p><p>~ Asma/atopia/infiltração pulmonar</p><p>~ Neuropatia</p><p>~ Eosinofilia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VASCULITE VASOS MÉDIOS</p><p>EXCLI Journal, v. 19, 2020, p. 817-854 – ISSN 1611-2156</p><p>DOENÇA KAWASAKI POLIARTERITE NODOSA</p><p>~ Febre acima de 5 dias</p><p>~ Conjuntivite</p><p>~ Adenopatia cervical</p><p>~ Rash</p><p>~ Mucosite</p><p>~ Aneurisma da artéria coronária</p><p>~ Livedo reticular</p><p>~ Nódulo</p><p>~ Neuropatia</p><p>~ Hipertensão</p><p>~ Envolv. renal</p><p>~ Dor testicular</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VASCULITE GRANDES VASOS</p><p>EXCLI Journal, v. 19, 2020, p. 817-854 – ISSN 1611-2156</p><p>ARTERITE DE TAKAYASU ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES</p><p>~ Febre</p><p>~ Cervicalgia</p><p>~ Claudicação extremidades</p><p>~ Diferenças maiores que 10 mmHg da pressão</p><p>sistólica entre os braços</p><p>~ Sopro audível artéria subclávia ou aorta</p><p>~ Cefaleia na região temporal</p><p>~ Claudicação da mandíbula</p><p>~ Perda visual unilateral ou bilateral, parcial ou</p><p>completa</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DICAS DA BIÓPSIA NA VACULITE CUTÂNEA</p><p>Lesão</p><p>menor que</p><p>48hr</p><p>Fragmento deve</p><p>ser profundo até</p><p>tecido celular</p><p>subcutâneo</p><p>As amostras devem ser</p><p>de áreas não ulceradas.</p><p>Se só tiver</p><p>úlceras superficiais,</p><p>bx da borda úlcera</p><p>Se forem úlceras</p><p>profundas, área central</p><p>Livedo racemoso</p><p>A amostra deve ser</p><p>retirada do centro</p><p>do livedo</p><p>Fragmento</p><p>para IFD</p><p>quando possível</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>PRURIDO LEVE</p><p>AO RECALCITRANTE</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INVESTIGAÇÃO DO PRURIDO</p><p>PRURIDO</p><p>Localizado Generalizado</p><p>Há lesão primária cutânea?</p><p>SIMSIM NÃO NÃO</p><p>Há lesão primária cutânea?</p><p>A primeira</p><p>pergunta é a</p><p>localização do</p><p>prurido!</p><p>Fonte: NOWAK, Dominik; YEUNG, Jensen. Diagnosis and treatment of pruritus. Canadian Family Physician, v. 63, n. 12, 2017. Disponível em: https://www.cfp.ca/content/63/12/918</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://www.cfp.ca/content/63/12/918</p><p>PRURIDO</p><p>~ Sensação que gera</p><p>a vontade de coçar.</p><p>~ Mecanismos</p><p>complexos que</p><p>envolvem a pele,</p><p>sistema imune e</p><p>sistema nervoso.</p><p>Fonte: CEVIKBAS, Ferda; LERNER, Ethan. Physiology and Pathophysiology of Itch.</p><p>Physiological reviews, v. 100, n. 3, 2020.</p><p>https://doi.org/10.1152/physrev.00017.2019</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1152/physrev.00017.2019</p><p>PRURIDO</p><p>Diante da necessidade de</p><p>investigar a etiologia do</p><p>prurido, após a identificação</p><p>da localização, deve-se</p><p>buscar a presença de</p><p>lesões primárias na pele.</p><p>Considerar escoriações</p><p>e liquenificação apenas</p><p>como lesões secundárias</p><p>ao prurido.</p><p>PRURIDO</p><p>Localizado</p><p>Há lesão primária cutânea?</p><p>SIM NÃO</p><p>Principais HD:</p><p>~ Eczemas</p><p>~ Infestações</p><p>~ Reações a picadas</p><p>de insetos</p><p>~ Urticárias</p><p>Principais HD:</p><p>~ Neuropáticas</p><p>• Prurido braquiorradial</p><p>• Notalgia parestésica</p><p>• Pós-herpético</p><p>~ Psicogênicas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRURIDO</p><p>Lembrar-se de que diante</p><p>de um prurido generalizado</p><p>sem lesões primárias</p><p>cutâneas, a possibilidade de</p><p>Xerose Cutânea deve ser</p><p>investigada e não é conduta</p><p>equivocada a prescrição de</p><p>hidratação corporal.</p><p>PRURIDO</p><p>Generalizado</p><p>Há lesão primária cutânea?</p><p>SIM NÃO</p><p>Principais HD:</p><p>~ Doenças cutâneas</p><p>imunoinflamatórias</p><p>~ Doenças cutâneas</p><p>neoplásicas</p><p>~ Eritrodermia esfoliativa</p><p>~ Drogas</p><p>Principais HD:</p><p>~ Doenças sistêmicas</p><p>~ Drogas</p><p>~ Psicogênicas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INVESTIGAÇÃO DO PRURIDO</p><p>Quando há necessidade de biópsia cutânea?</p><p>~ Quando houver lesões primárias de pele</p><p>pruriginosas refratárias aos tratamentos.</p><p>~ Quando houver lesões primárias de pele</p><p>pruriginosas sem diagnóstico presuntivo</p><p>clínico.</p><p>~ Ausência de lesões primárias e exames</p><p>laboratoriais não elucidativos.</p><p>NEM TODO PACIENTE COM PRURIDO DEVE TER A SUA PELE BIOPSIADA.</p><p>O resultado do anatomopatológico</p><p>vai elucidar o tipo do infiltrado de</p><p>células e sua disposição na derme,</p><p>informar se há presença de células</p><p>clonais ou bizarras e até a</p><p>identificação de agente infeccioso,</p><p>principalmente, fungos e protozoários.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INVESTIGAÇÃO DO PRURIDO</p><p>GENERALIZADO SEM LESÕES</p><p>~ Quando começou o prurido</p><p>~ Horário em que ocorre prurido</p><p>~ Se houve perda de peso, anorexia, fadiga e</p><p>sudorese noturna</p><p>~ A presença de comorbidades como:</p><p>distúrbios metabólicos, imunológicos,</p><p>infecciosas, renais, hepáticos e</p><p>psiquiátricos</p><p>~ Uso de medicações</p><p>ANAMNESE</p><p>Questionar</p><p>sempre!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INVESTIGAÇÃO DO PRURIDO</p><p>GENERALIZADO SEM LESÕES</p><p>~ Pele e mucosas.</p><p>~ Palpar cadeias linfonodais.</p><p>~ Realizar palpação abdominal em busca</p><p>de hepatomegalia e/ou esplenomegalia.</p><p>~ Avaliar se o paciente está corado, ictérico e</p><p>com edemas.</p><p>~ Avaliar a frequência cardíaca e se há</p><p>exoftalmia.</p><p>EXAME FÍSICO</p><p>Examinar</p><p>sempre!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INVESTIGAÇÃO DO PRURIDO</p><p>GENERALIZADO SEM LESÕES</p><p>~ Linfoma Hodgkin</p><p>~ Hipertireoidismo</p><p>~ Colestase</p><p>~ Hepatites crônicas B e C</p><p>~ Policitemia vera</p><p>~ Doença renal crônica (DRC)</p><p>~ Diabetes Mellitus</p><p>PATOLOGIAS</p><p>QUE PRECISAM</p><p>SER INVESTIGADAS! EXAMES ACHADOS</p><p>PRINCIPAIS DOENÇAS</p><p>RELACIONADAS</p><p>Hemograma Anemia</p><p>Hb maior que 16,5 ou maior</p><p>que 18,5</p><p>Anemia Carencial ou consumo</p><p>Policitemia Vera</p><p>Aval. hepática TGO e TGP</p><p>Bilirrubinas Total e Frações</p><p>(BTF)</p><p>Fosfatase Alcalina, GGT</p><p>Hepatite Viral ou Medicamentosa</p><p>Colestase, Hepatites,</p><p>Cirrose Biliar Primária</p><p>Colestase, Cirrose Biliar Primária</p><p>Função renal Ureia e creatinina Insuficiência renal</p><p>DHL Elevada Obstrução ou lise celular</p><p>TSH Menor que 1 ou maior que</p><p>4</p><p>Disfunção da tireoide</p><p>IgE total Elevada Atopia</p><p>Glicemia em jejum Elevada Diabetes Mellitus</p><p>EXAMES QUE DEVEM SER SOLICITADOS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CONDUTAS NO PRURIDO</p><p>PACIENTE</p><p>COM PRURIDO</p><p>Intervenções</p><p>não-farmacológicas</p><p>Hidratação Remover</p><p>irritantes</p><p>Reduzir</p><p>estresse</p><p>Interromper</p><p>ciclo</p><p>prurido-</p><p>coçadura</p><p>PRURIDO</p><p>LOCALIZADO</p><p>Tratamento</p><p>tópico</p><p>PRURIDO</p><p>GENERALIZADO</p><p>Tratamento</p><p>sistêmico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PACIENTE COM</p><p>PRURIDO</p><p>LOCALIZADO</p><p>Tratamento tópico</p><p>Realizar</p><p>intervenções</p><p>não-farmacológicas</p><p>MEDICAMENTOS DICAS ORIENTAÇÕES</p><p>Corticosteroides tópico</p><p>ou intralesional</p><p>Evitar uso prolongado por</p><p>efeitos colaterais.</p><p>Não usar nas pálpebras.</p><p>Pode ser utilizado de 1 a 2</p><p>vezes ao dia.</p><p>Inibidores da</p><p>calcineurina tópico</p><p>(Tacrolimus e</p><p>Pimecrolimus)</p><p>São poupadores de</p><p>corticoides.</p><p>Início de ação mais lento</p><p>Usar 2 vezes ao dia, porém</p><p>devido ao veículo ser pomada,</p><p>o uso à noite é rotineiramente</p><p>adotado.</p><p>Capsaicina tópica Medicação feita em farmácia</p><p>de manipulação.</p><p>Pouco prescrita por ter efeito</p><p>irritante cutâneo.</p><p>Anestésicos tópicos Opção de tempo de ação curto</p><p>usado para conforto.</p><p>Mais usado em lesões agudas</p><p>por pouco tempo.</p><p>Anti-histamínicos</p><p>tópicos</p><p>Único prescrito é a doxepina</p><p>tópica, mas pouco utilizado</p><p>no Brasil</p><p>Não prescrever prometazina</p><p>tópica por gerar fotoeczema.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO TÓPICO</p><p>CORTICOSTEROIDES Tópicos e intralesional</p><p>de 1 a 2 vezes ao dia Eczemas e Psoríase</p><p>INIBIDORES DA CALCINEURINA</p><p>Tacrolimo e Pimecrolimo</p><p>Protopic® /Tarfic®</p><p>Elidel®</p><p>de 1 a 2 vezes ao dia</p><p>Eczemas e Psoríase</p><p>DOXEPINA 5% CREME Manipulação Dermatite atópica</p><p>CAPSAICINA</p><p>de 0,025% a 0,075%</p><p>Manipulação</p><p>de 3 a 4 vezes ao dia Prurido neuropático</p><p>PRAMOXINA 1% CREME De 3 a 4 vezes ao dia Prurido neuropático</p><p>LIDOCAÍNA +</p><p>PRILOCAÍNA CREME</p><p>EMLA®</p><p>Medicaína®</p><p>de 3 a 4 veze ao dia</p><p>Prurido neuropático</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PACIENTE COM</p><p>PRURIDO</p><p>SISTÊMICO</p><p>Tratamento sistêmico</p><p>Realizar</p><p>intervenções</p><p>não-farmacológicas</p><p>MEDICAMENTOS DICAS ORIENTAÇÕES</p><p>Anti-histamínicos</p><p>sistêmicos</p><p>Preferir os de segunda geração.</p><p>A histamina é o mediador dominante</p><p>apenas em reações de picada de inseto,</p><p>urticária, mastocitose e reações a drogas.</p><p>A dose pode ser até quadruplicada,</p><p>se necessário.</p><p>Antagonistas do</p><p>receptor opioide mu</p><p>Desinibe o efeito dos neurônios</p><p>pruritoceptivos.</p><p>Usado para Colestase, Urticária</p><p>crônica e Dermatite atópica.</p><p>Ex.: Naltrexona (Révia®) de 25 a 50</p><p>mg por dia.</p><p>Agonistas do receptor</p><p>opioide kappa</p><p>Reduzem prurido pela histamina e pela</p><p>substância P.</p><p>Inibem diretamente o prurido</p><p>induzida por opiáceos e prurido</p><p>renal.</p><p>Ex.: Nalfurafina 5 mg/VO/DIA.</p><p>Psicotrópicos Mirtazapina, Doxepina, Sertralina e</p><p>Paroxetina</p><p>Vide próxima tabela</p><p>Anticonvulsivantes Pregabalina e Gabapentina Vide próxima tabela</p><p>Imunossupressores e</p><p>Imunobiológicos</p><p>Ciclosporina, Metotrexato, Azatioprina,</p><p>Micofenolato</p><p>Vide próximos quadros</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PSICOTRÓPICOS</p><p>POSOLOGIA</p><p>SUGERIDA</p><p>INDICAÇÕES EFEITO ADVERSO</p><p>MIRTAZAPINA 15 mg/vo/noite Prurigo nodular, eczema</p><p>crônico.</p><p>Aumento do apetite e</p><p>sonolência. Por isso, em idosos e</p><p>crianças iniciar com metade da</p><p>dose.</p><p>DOXEPINA 10 mg/vo/noite Prurigo nodular, eczema</p><p>crônico.</p><p>Efeitos colaterais do Anti-H1 de</p><p>1ª geração</p><p>SERTRALINA 50 mg/vo/dia Prurido urêmico,</p><p>Prurido colestático, prurido</p><p>nodular</p><p>Insônia ou sonolência</p><p>PAROXETINA 20 mg/vo/dia Prurido oncológico Aumento do apetite</p><p>ANTICONVULSIVANTES</p><p>POSOLOGIA</p><p>SUGERIDA</p><p>EFEITO ADICIONAL EFEITO ADVERSO</p><p>PREGABALINA 50 mg/vo/noite.</p><p>Porém doses são</p><p>tituladas.</p><p>Prurido renal, neuropático e</p><p>PN</p><p>Sonolência e tontura. Por isso,</p><p>em idosos iniciar baixa dose.</p><p>GABAPENTINA 300 mg/3x/sem.</p><p>Porém doses são</p><p>tituladas.</p><p>Prurido neuropático. Sonolência e fadiga. Por isso, em</p><p>idosos iniciar baixa dose.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>E os imunossupressores são utilizados</p><p>em patologias inflamatórias pruriginosas</p><p>crônicas como a dermatite atópica grave.</p><p>Ex.:</p><p>~ Ciclosporina: de 3 a 5 mg/Kg/dia, 2 vezes ao</p><p>dia</p><p>~ Azatioprina: de 1 a 3 mg/Kg/dia</p><p>~ Metotrexato: de 5 a 25 mg/semana</p><p>~ Micofenolato de Mofetil de 1 a 3 g/dia</p><p>* Corticosteroides sistêmicos também podem</p><p>ser usados para resolver a inflamação em</p><p>casos graves de prurido</p><p>crônico por curtos</p><p>períodos (de 5 a 7 dias)</p><p>Os imunobiológicos que estão disponíveis</p><p>mais na medicina privada, ainda não</p><p>estão amplamente disponibilizados no</p><p>SUS.</p><p>Ex.:</p><p>~ Omalizumabe: Anticorpo anti-IgE (impede</p><p>ativação dos mastócitos)</p><p>• Tratamento da Urticária Crônica</p><p>Espontânea.</p><p>~ Dupilumabe: Antagonista do receptor da IL-</p><p>4. Bloqueia a via IL-4/IL-13.</p><p>• Tratamento da dermatite atópica</p><p>moderada a grave.</p><p>• As reações adversas: conjuntivite, reações</p><p>no local da injeção e herpes oral.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>COMO RACIOCINAR</p><p>DIANTE DE UM</p><p>PACIENTE COM RASH?</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO RACIOCINAR DIANTE</p><p>DE UM PACIENTE COM RASH?</p><p>~ Rash = erupção cutânea ou</p><p>erupção exantemática.</p><p>~ É um sinal semiológico presente</p><p>desde diversas patologias</p><p>infecciosas até farmacodermias.</p><p>~ Por estar presente em várias</p><p>patologias fatais, a abordagem</p><p>sistemática é fundamental.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO RACIOCINAR DIANTE</p><p>DE UM PACIENTE COM RASH?</p><p>Rash</p><p>O que perguntar na</p><p>anamnese?</p><p>O que procurar no</p><p>exame físico?</p><p>Quais as</p><p>características que</p><p>sugerem gravidade?</p><p>Qual o diagnóstico</p><p>etiológico</p><p>presuntivo? t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>O QUE PERGUNTAR NA ANAMNESE?</p><p>~ Idade do paciente (crianças mais comum</p><p>causas virais, já adultos mais comum,</p><p>farmacodermias)</p><p>~ Natural e procedência (pensar sempre</p><p>em patologias infecciosas endêmicas</p><p>ou epidêmicas)</p><p>~ Evolução das lesões e topografias</p><p>~ Sintomas locais e constitucionais</p><p>~ Exposições recentes (contatos com</p><p>doentes, viagens ao exterior, história</p><p>sexual e estado de vacinação)</p><p>~ Medicações em uso contínuo ou</p><p>em uso intermitente</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>O QUE PROCURAR NO EXAME FÍSICO?</p><p>~ Descrever o tipo de rash</p><p>~ Distribuição topográfica das lesões do rash</p><p>~ Evolução das lesões</p><p>~ Examinar mucosas</p><p>~ Palpar linfonodos</p><p>*E sempre avaliar se o paciente</p><p>está eritrodérmico!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DESCREVER O TIPO DE RASH</p><p>MORBILIFORME</p><p>Máculas e/ou placas</p><p>eritematosas,</p><p>que desaparecem</p><p>à digitopressão,</p><p>entremeadas</p><p>de pele sã.</p><p>ESCARLATINIFORME</p><p>Lesões eritematosas,</p><p>que desaparecem</p><p>à digitopressão,</p><p>sem a presença</p><p>de pele sã.</p><p>VESICULAR</p><p>Lesões</p><p>vesicobolhosas</p><p>disseminadas</p><p>pelo corpo.</p><p>PURPÚRICO</p><p>Púrpuras (portanto</p><p>que não desaparecem</p><p>à digitopressão)</p><p>disseminadas</p><p>pelo corpo.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DISTRIBUIÇÃO TOPOGRÁFICA</p><p>RASH</p><p>PERIFÉRICO</p><p>Maior número</p><p>de lesões</p><p>extremidades.</p><p>RASH</p><p>CENTRAL</p><p>Maior número</p><p>de lesões em</p><p>tronco, face e</p><p>pescoço.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EVOLUÇÃO DAS LESÕES</p><p>Importante perguntar se a lesão modificou desde o aparecimento</p><p>e denominar que tipo de lesão elementar.</p><p>Máculas Pápulas Vesículas Crostas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EXAMINAR MUCOSAS</p><p>Todo paciente com rash deve ter</p><p>as suas mucosas orais, conjuntivais</p><p>e anogenitais examinadas.</p><p>Justamente porque as</p><p>farmacodermias graves tendem</p><p>a acometer essas localizações.</p><p>PALPAR CADEIAS LINFONODAIS</p><p>Há doenças infecciosas que cursam</p><p>com rash e linfonodomegalias,</p><p>como mononucleose infecciosa e sífilis,</p><p>bem como farmacodermia grave -</p><p>Síndrome DRESS.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Ex. a serem investigados:</p><p>~ ARBOVIROSES</p><p>~ MONONUCLEOSE INFECCIOSA</p><p>~ COVID-19</p><p>~ SARAMPO</p><p>~ RUBÉOLA</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>morbiliforme</p><p>Central Vírus ou outras</p><p>causas infecciosas</p><p>Reação adversa a</p><p>medicamentos de</p><p>leve a grave</p><p>Investigar a CRONOLOGIA:</p><p>exposição ao medicamento</p><p>versus aparecimento da rash</p><p>O paciente apresentará</p><p>SINTOMAS CONSTITUCIONAIS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Reação Adversa a Medicamentos</p><p>(RAM) Leve</p><p>DICAS:</p><p>~ O exantema induzido por medicamentos</p><p>perfaz mais de 75% das RAM.</p><p>~ Todo medicamento pode gerar RAM.</p><p>~ Surge de 7 a 21 dias após a ingestão do</p><p>medicamento.</p><p>~ Pode haver febre baixa e prurido.</p><p>~ Não acomete mucosas.</p><p>~ Desaparece em entre 1 e 2 semanas após a</p><p>suspensão do medicamento.</p><p>Reação Adversa a Medicamentos</p><p>(RAM) Grave</p><p>DICAS:</p><p>~ O rash arde ou dói.</p><p>~ Pode haver febre.</p><p>~ Pode acometer mucosas.</p><p>~ Necessita de internamento.</p><p>~ Exemplos: Síndrome DRESS,</p><p>Síndrome de Stevens-Johnson/Necrólise</p><p>Epidérmica Tóxica (NET). t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>A RELAÇÃO DO RASH VIRAIS VERSUS A FEBRE</p><p>Febre acima de 38 ⁰C -> Vários</p><p>picos</p><p>Por 4 a 7 dias</p><p>Rash no 4⁰ diaDENGUE</p><p>ZIKA</p><p>CHIKUNGUNYA</p><p>Subfebril</p><p>Esporádica</p><p>Rash do 1⁰ ou 2⁰ dia</p><p>Febre alta (acima de 38,5 ⁰C)</p><p>Intensa no 1⁰ e 2⁰ dia</p><p>Por 2 a 3 dias</p><p>Rash do 2⁰ ao 5⁰ dia</p><p>Febre alta (acima de 38,5 ⁰C)</p><p>Dias a semanas</p><p>* Edema periorbitário</p><p>Rash durante o período febril</p><p>ou de 1 a 6 dias</p><p>MONONUCLEOSE</p><p>INFECCIOSA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>RASH E COVID-19: O QUE É PRECISO SABER?</p><p>De 22% a 47% dos casos paciente com COVID apresentam manifestação cutânea.</p><p>Os três tipos de rash mais documentados foram:</p><p>~ Rash morbiliforme</p><p>~ Rash vesicular</p><p>~ Rash urticariforme</p><p>Importante lembrar-se de que a maioria dos pacientes desenvolveu sinais cutâneos</p><p>concomitantes aos sintomas sistêmicos, com exceção dos pacientes que apresentaram</p><p>rash urticariforme, que se apresentou como a primeira manifestação do</p><p>COVID, antecedendo os sinais e sintomas gripais.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>morbiliforme</p><p>Central</p><p>Periférico</p><p>sem lesões</p><p>em alvo</p><p>Periférico</p><p>com lesões</p><p>em alvo</p><p>RAM (Ex: Eritema</p><p>Multiforme)</p><p>Sífilis</p><p>FMMR*</p><p>Meningococcemia</p><p>*FMMR= Febre Maculosa das Montanhas Rochosas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>morbiliforme</p><p>Central</p><p>Vírus</p><p>Pacientes que</p><p>apresentem</p><p>SINTOMAS</p><p>CONSTITUCIONAIS</p><p>Ex.:</p><p>varicela,</p><p>varíola.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>morbiliforme</p><p>Central</p><p>Vírus</p><p>Pacientes que</p><p>apresentem</p><p>SINTOMAS</p><p>CONSTITUCIONAIS</p><p>Ex.:</p><p>Doença mão-pé-boca,</p><p>Varíola dos macacos.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>morbiliforme</p><p>Central</p><p>Meningococcemia</p><p>Infecção gonocócica disseminada</p><p>Endocardite infecciosa (rash periférico)</p><p>Febre maculosa (rash periférico)</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Os pacientes com</p><p>rash purpúrico e</p><p>sintomas</p><p>constitucionais</p><p>devem ser</p><p>encaminhados ao</p><p>hospital e só</p><p>liberados após</p><p>diagnóstico e/ou</p><p>tratamento.</p><p>Lesões</p><p>palpáveis</p><p>Púrpura de Henoch-Schönlein</p><p>(lesões em MMII ascendentes)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAL O DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO PRESUNTIVO?</p><p>Rash</p><p>purpúrico/</p><p>petequial</p><p>Febril e/ou toxemia</p><p>Lesões NÃO</p><p>palpáveis</p><p>Ex.:</p><p>PTT</p><p>CIVD</p><p>Púrpura fulminans</p><p>Afebril e sem toxemia</p><p>Ex.:</p><p>Púrpura</p><p>trombocitopênica</p><p>idiopática (PTI)</p><p>Rash</p><p>purpúrico/</p><p>petequial</p><p>Sem toxemia</p><p>Lesões</p><p>palpáveis</p><p>Vasculites</p><p>autoimunes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUAIS AS CARACTERÍSTICAS QUE SUGEREM</p><p>GRAVIDADE EM UM PACIENTE COM RASH?</p><p>Febre</p><p>Ardor/dor na pele</p><p>Acometimento de mucosas</p><p>Rash purpúrico</p><p>Presença de lesões em alvo atípico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>FARMACODERMIAS:</p><p>QUADROS LEVES</p><p>AOS GRAVES</p><p>RASH, URTICÁRIA, ANGIOEDEMA E ERITEMA MULTIFORME</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CLASSICAÇÃO DAS URTICÁRIAS</p><p>AGUDA</p><p>(abaixo de 6 SEMANAS)</p><p>CRÔNICA</p><p>(acima de 6 SEMANAS)</p><p>Idiopática (50%)</p><p>IVAS (40%)</p><p>Medicamento</p><p>Alimentar (abaixo de 1%)</p><p>ESPONTÂNEA</p><p>Idiopática</p><p>Autoimune</p><p>Infecções</p><p>Alimentos</p><p>Medicamentos (IECA e AINH)</p><p>Fatores psicológicos</p><p>INDUZIDA (de 20 a 30%)</p><p>Dermografismo sintomático</p><p>(de 40 a 73%)</p><p>Urticária ao frio</p><p>Urticária</p><p>de pressão tardia</p><p>Urticária solar</p><p>Urticária ao calor</p><p>Urticária vibratória</p><p>Urticária colinérgica</p><p>Urticária de contato</p><p>Urticária aquagênica</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE ANGIODEMA (CONSENO JAPONÊS)</p><p>FISIOPATOGENIA</p><p>CONCOMITÂNCIA COM</p><p>URTICÁRIA</p><p>ANGIOEDEMA IDIOPÁTICO DESCONHECIDA SIM OU NÃO</p><p>ANGIOEDEMA INDUZIDO</p><p>POR FATORES EXTRÍNSECO</p><p>(venenos, alimentos , patógenos,</p><p>animais, drogas, látex etc.)</p><p>IgE MEDIADO SIM OU NÃO</p><p>IgE NÃO MEDIADO</p><p>1. interferência do metabolismo</p><p>do ácido araquidônico</p><p>2. cininas dependente</p><p>3. outros</p><p>1. SIM OU NÃO</p><p>2. NÃO</p><p>3. SIM OU NÃO</p><p>ANGIOEDEMA COM</p><p>DISFUNÇÃOOU DEFICIÊNCIA</p><p>DO INIBIDOR C1 ESTERASE</p><p>CININAS DEPENDENTES</p><p>1. hereditário</p><p>2. adquirido</p><p>NÃO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERITEMA POLIMORFO</p><p>UMA REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE AUTOLIMITADA DA PELE</p><p>E MEMBRANAS MUCOSAS CARACTERIZADA POR LESÕES EM ALVO.</p><p>FATORES PRECIPITANTES</p><p>INFECÇÕES</p><p>(90% casos)</p><p>Viral Herpes-simples (HSV1 e HSV2)</p><p>Parapoxvírus</p><p>Vaccínia</p><p>Vírus Varicela-Zóster</p><p>Adenovírus</p><p>Citomegalovírus</p><p>Hepatites viral</p><p>Coxsackie vírus</p><p>Parvovírus B19</p><p>HIV</p><p>Bacteriana Mycoplasma pneumoniae</p><p>Mycobacterium tuberculosis</p><p>Salmonella</p><p>Fungo Histoplasma Capsulatum</p><p>Dermatophytes</p><p>MEDICAMENTO</p><p>(10%)</p><p>AINH, sulfonamidas, anticonvulsivante e antibióticos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERITEMA POLIMORFO</p><p>Tipo de lesão Mucosas</p><p>S.</p><p>sistêmicos</p><p>P. NET</p><p>Fatores</p><p>precipitantes</p><p>EM menor</p><p>(acrofacial)</p><p>~ Típicas em alvo</p><p>~ Papulares atípicas em alvo</p><p>AUSENTE AUSENTE</p><p>OU LEVE</p><p>NÃO INFECÇÃO</p><p>EM maior</p><p>(acrofacial)</p><p>~ Típicas em alvo</p><p>~ Papulares atípicas em alvo</p><p>~ Ocasionalmente</p><p>lesões bolhosas</p><p>GRAVE PRESENTE NÃO INFECÇÃO</p><p>MEDICAMENTO</p><p>(RARO)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERITEMA POLIMORFO TRATAMENTO</p><p>PREDNISONA de 40 a 60 MG/DIA, REDUZIDA ENTRE 2 E 4 SEMANAS</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>FARMACODERMIAS:</p><p>QUADROS LEVES</p><p>AOS GRAVES</p><p>SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON, NET E SÍNDROME DRESS</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SÍNDROME STEVEN-JOHNSON/ NET</p><p>REAÇÕES MUCOCUTÂNEAS SEVERAS +</p><p>BOLHAS E DESTACAMENTO EPITELIAL</p><p>Características EM maior SSJ SSJ/NET</p><p>NET com</p><p>máculas</p><p>NET sem</p><p>máculas</p><p>Destacamento</p><p>epidérmico</p><p>Menor que</p><p>10%</p><p>Menor que</p><p>10%</p><p>Entre 10</p><p>e 30%</p><p>Maior que</p><p>30%</p><p>Maior que</p><p>10%</p><p>Alvos típicos Sim - - - -</p><p>Alvos atípicos Elevado Planos Planos Planos -</p><p>Máculas - Sim Sim Sim -</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SSJ X ERITEMA POLIMORFO</p><p>Tipo de lesão Mucosas S. sistêmicos P. NET</p><p>Fatores</p><p>precipitantes</p><p>EM menor</p><p>(acrofacial)</p><p> Típicas em alvo</p><p> Papulares atípicas</p><p>em alvo</p><p>AUSENTE AUSENTE OU</p><p>LEVE</p><p>NÃO INFECÇÃO</p><p>EM maior</p><p>(acrofacial)</p><p> Típicas em alvo</p><p> Papulares atípicas</p><p>em alvo</p><p> Ocasionalmente</p><p>lesões bolhosas</p><p>GRAVE PRESENTE NÃO INFECÇÃO</p><p>MEDICAMENTO</p><p>(RARO)</p><p>SSJ</p><p>(tronco, face)</p><p> Máculas</p><p>eritematosas</p><p>acinzentada com ou</p><p>sem despredimento</p><p>epidérmico</p><p> Máculas em alvo</p><p>atípico;</p><p> Lesões bolhosas</p><p>GRAVE PRESENTE POSSÍVEL MEDICAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SÍNDROME STEVEN-JOHNSON/ NET</p><p>TRATAMENTO SISTÊMICO</p><p>CORTICOIDES</p><p>SISTÊMICOS</p><p>(controverso)</p><p>Poderia ter benefício</p><p>no início da</p><p>inflamação</p><p>IMUNOGLOBULINA</p><p>ENDOVENOSA</p><p>(controverso)</p><p>(dose de 2 a 3 g/kg</p><p>durante dois a cinco</p><p>dias)</p><p>CICLOSPORINA</p><p>3 a 5 mg/kg/dia</p><p>como terapia</p><p>adjuvante dentro de</p><p>24 a 48 horas após o</p><p>início dos sintomas</p><p>ANTI-TNFS</p><p>Diminui progressão</p><p>das lesões.</p><p>(necessita de mais</p><p>estudos) t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DRESS</p><p>REAÇÃO A DROGA COM EOSINOFILIA E SINTOMAS SISTÊMICOS</p><p>LINFONODOMEGALIA (70%)</p><p>(dolorosa, região cervical, axilares e</p><p>inguinais)</p><p>FEBRE (de 90 a 100%)</p><p>De 38º a 40º C</p><p>RASH (90%)</p><p>Morbiliforme</p><p>Maculopapular</p><p>Eritrodermia</p><p>Edema perifolicular</p><p>Eritema polimorfo símile</p><p>Vesículas</p><p>Pústulas</p><p>FÍGADO (60%)</p><p>HEMATOLOGIA (de 23 a 50%)</p><p>MIALGIA /ARTRITES (20%)</p><p>RENAL (11%)</p><p>PULMÃO (9%)</p><p>CORAÇÃO</p><p>SNC</p><p>TGI</p><p>EDEMA</p><p>FACIAL (25%)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO DE DRESS</p><p>~ Anti-H1 + CE tópicos</p><p>~ Emolientes</p><p>AUSÊNCIA SINAIS DE GRAVIDADE</p><p>~ Prednisona 1 mg/kg/dose</p><p>SINAIS DE GRAVIDADE</p><p>(Transaminases maior que 5 vezes) e</p><p>acometimento de outro órgão</p><p>~ Esteroide + ganciclovir e /ou imunoglobulinaSINAIS DE GRAVIDADE +</p><p>REATIVAÇÃO VIRAL IMPORTANTE</p><p>~ Esteroide + imunoglobulina (2 g/kg por 5 dias)</p><p>SINAIS RISCO À VIDA</p><p>(Hemofagocitose com insuficiência medular;</p><p>encefalite; hepatite grave;</p><p>insuficiência respiratória)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES BACTERIANAS</p><p>GRAVES</p><p>ERISIPELA, CELULITE E FASCEÍTE</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Estas três infecções bacterianas cutâneas</p><p>graves diferem pelas camadas acometidas</p><p>pela infecção, portanto pelo maior risco</p><p>de complicações e maior gravidade.</p><p>ERISIPELA CELULITE Fasceíte</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>Infecção cutânea até a derme</p><p>com acometimento de linfáticos.</p><p>~ Agentes etiológicos: Geralmente pelo</p><p>Streptococcus pyogenes.</p><p>~ Streptococcus G, C, B, além de estafilococos.</p><p>Acomete qualquer área, porém é mais frequente em</p><p>membros inferiores, normalmente unilateral.</p><p>É acompanhada de linfangite e linfadenopatia</p><p>regional aguda, seguida de sintomas constitucionais</p><p>como febre, mal-estar,</p><p>calafrios e outros.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>~ Obesidade</p><p>~ História de erisipela/celulite</p><p>~ Insuficiência venosa periférica (IVC)</p><p>~ Safenectomia</p><p>~ DM</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>Lesão eritematosa com intenso edema doloroso,</p><p>e bordas BEM DELIMITADAS, que avançam</p><p>rapidamente sobre a pele circunvizinha.</p><p>Se intenso, surgem bolhas.</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>Orientações:</p><p>~ repouso com membros elevados, compressas frias</p><p>e desbridamento se necessário.</p><p>Tratamento ambulatorial:</p><p>~ Penicilina G Procaína 600.000 a 1.200.000 U, IM, a cada</p><p>12h.</p><p>~ Despacilina 400.000 U, IM, a cada 12h.</p><p>~ Cefalexina 500 mg, VO, a cada 6h, por 10 a 14 dias.</p><p>~ Amoxacilina-Clavulonato 500/250 mg , VO , a cada 8h ou</p><p>875/125mg, VO, a cada 12h.</p><p>~ Ampicilina, eritromicina etc.</p><p>Tratamento hospitalar:</p><p>~ Penicilina Cristalina na dose de 3.000.000 U, IV, a cada 4h.</p><p>TRATAMENTO</p><p>RECORRÊNCIAS</p><p>DE ERISIPELA</p><p>~ Penicilina benzatina,</p><p>IM 2.400.000 U</p><p>de 3 em 3 semanas</p><p>por muitos meses.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>Infecção cutânea até</p><p>o tecido celular subcutâneo.</p><p>Febre, mal-estar e calafrios.</p><p>Agentes etiológicos:</p><p>~ Geralmente, pelo Staphylococcus aureus e</p><p>Streptococcus pyogenes.</p><p>Se Insuficiência venosa periférica ou linfática,</p><p>pode ocorrer pelo Streptococcus do grupo G.</p><p>A celulite é mais profunda do que a Erisipela,</p><p>SEM LIMITES PRECISOS, geralmente, em face</p><p>e com potencial maior de sistematização.</p><p>Porém, pode ocorrer em qualquer área do corpo.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>Analgesia e Orientações:</p><p>~ Repouso com elevação do membro.</p><p>Tratamento Ambulatorial</p><p>~ Semelhante ao da Erisipela.</p><p>Tratamento Hospitalar:</p><p>~ Nos casos de suspeita da etiologia estafilocócica,</p><p>usa-se Oxacilina, na dose de 100 a 150 mg/kg/dia (1g), IV, a cada 4h.</p><p>~ Se piora clínica, Vancomicina ou Linezolida.</p><p>~ Em crianças menores de 5 anos, o tratamento é IV e pode ser feito</p><p>com ampicilina, cloranfenicol ou ceftriaxona (para H. Influenzae).</p><p>P.S: Pode-se usar Ceftriaxone em:</p><p>~ Neonato até 7 dias: de 25 a 50 mg/Kg/dia, IV ou IM, 2 vezes ao dia.</p><p>~ Lactentes e crianças: de 50 a 75 mg/Kg/dia, IV ou IM, 2 vezes ao dia (dose máxima 2g/d).</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ATENÇÃO</p><p>Em pacientes internados com Erisipela ou Celulite, quando devem ser Tratamento</p><p>Hospitalar tratados com medicações contra Staphylococcus meticilina-resistentes?</p><p>Celulite está associada</p><p>a trauma penetrante,</p><p>Evidência de infecção por MRSA em outro lugar,</p><p>Colonização nasal com MRSA ou</p><p>Uso de drogas injetáveis ou SIRS. t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FASCEÍTE NECROTIZANTE</p><p>Infecção grave e profunda do tecido celular subcutâneo</p><p>com destruição progressiva da fáscia e do panículo adiposo,</p><p>caracterizada por necrose rápida e extensa, com gangrena</p><p>da pele e das estruturas subjacentes.</p><p>~ Em cerca de 50% das vezes, ocorre após</p><p>um procedimento cirúrgico ou trauma.</p><p>Locais mais comuns: membros inferiores, parede abdominal e períneo.</p><p>Agentes etiológicos:</p><p>~ Streptococcus pyogenes ou por bactérias anaeróbias e aeróbias</p><p>como outros Streptococcus, enterococos, S. aureus, espécies de</p><p>Clostridium isoladamente ou associados.</p><p>Tipo I: origem polimicrobiana (G+ e anaeróbios)</p><p>Tipo II: pp Strept. Grupo A</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FASCEÍTE NECROTIZANTE</p><p>~ Uso de drogas injetáveis</p><p>~ Etilismo</p><p>~ DM</p><p>~ Imunossupressão</p><p>~ Obesidade</p><p>~ Doença vascular periférica</p><p>~ Tabagismo</p><p>~ Mortalidade alta (entre 28 e 30%), portanto paciente precisa ser internado</p><p>em UTI</p><p>~ A Gangrena de Fournier é quando ocorre a Fasceíte no períneo</p><p>A mortalidade pode chegar a 75%</p><p>FATORES DE RISCO</p><p>Lesões eritematosas, semelhantes à celulite, MUITO DOLOROSAS,</p><p>que rapidamente se tornam violáceas e com bolhas e, posteriormente,</p><p>ulceradas e gangrenosas.</p><p>Febre alta e mal-estar estão presentes.</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FASCEÍTE NECROTIZANTE</p><p>Sempre é Hospitalar!</p><p>E sempre é Debridamento cirúrgico + Antibioticoterapia.</p><p>Escolher antibióticos de largo espectro de ação:</p><p>~ Piperacilina-tazobactam IV a cada 6h + Vancomicina (30 mg/kg/dia em 2 doses</p><p>fracionadas. Em adultos usa-se 1 g, IV lento, a cada 12h)</p><p>~ Outras opções para substituir a Piperacilina-Tazobactan  carbapenêmicos</p><p>(Meronem 1 g IV a cada 8h) ou Ceftriaxone 2 g IV ao dia + Metronidazol (600 mg IV</p><p>a cada 6 horas).</p><p>~ Outras opções para substituir a Vancomincina  Linezolida 600 mg IV a cada 12h.</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES BACTERIANAS</p><p>GRAVES</p><p>INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO E OPÇÕES DE TRATAMENTO</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO</p><p>Ambulatorial:</p><p>~ Erisipela não bolhosa em paciente não diabético</p><p>~ Ausência de comorbidades</p><p>Hospitalar:</p><p>~ Paciente diabético</p><p>~ Erisipela bolhosa</p><p>~ 48h após tratamento ambulatorial com manutenção dos sintomas</p><p>constitucionais ou progressão da lesão cutânea</p><p>~ Crianças*</p><p>ERISIPELA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO</p><p>Ambulatorial:</p><p>~ Celulite não-facial e em paciente sem comorbidades.</p><p>Hospitalar:</p><p>~ Paciente diabético</p><p>~ Celulite em face</p><p>~ 48h após tratamento ambulatorial com manutenção dos sintomas</p><p>constitucionais ou progressão da lesão cutânea</p><p>~ Crianças*</p><p>~ Comorbidades: Imunossupressão</p><p>CELULITE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>INDICAÇÕES DE INTERNAMENTO</p><p>SEMPRE internamento Hospitalar</p><p>FASCEÍTE NECROTIZANTE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>SÍNDROME DA</p><p>PELE ESCALDADA</p><p>Jéssica Guido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUANDO PENSAR NA SÍNDROME DA</p><p>PELE ESCALDADA ESTAFILOCÓCICA (SSSS)?</p><p>Sinonímia: Doença de Ritter Von Rittershain</p><p>Agente etiológico: Staphylococcus aureus tipo 2 , fagotipo 3A, 3B, 3C, 55 ou 71.</p><p>Foco</p><p>infeccioso Epidermólise</p><p>Otite,</p><p>amigdalite,</p><p>ITU, Flebite...</p><p>Exotoxinas</p><p>esfoliativas</p><p>Acredita-se que os bebês</p><p>tenham maior suscetibilidade</p><p>ao SSSS devido à falta de</p><p>anticorpos neutralizantes</p><p>e diminuição da capacidade</p><p>renal de excreção de toxinas.</p><p>Porém, pode ocorrer em</p><p>adultos.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>QUADRO CLÍNICO</p><p>A criança apresenta febre e um rash escarlatiniforme com descolamento progressivo</p><p>da pele, iniciando-se e sendo mais exuberante em regiões orificiais (principalmente</p><p>perioral) e flexurais, porém as mucosas NUNCA são afetadas.</p><p>Fonte:</p><p>BRAZEL,</p><p>Morgan et al.</p><p>Staphylococca</p><p>l Scalded Skin</p><p>Syndrome and</p><p>Bullous</p><p>Impetigo.</p><p>Medicina, v.</p><p>57, n. 11, 2021.</p><p>Disponível em:</p><p>https://doi.org</p><p>/10.3390/medi</p><p>cina57111157.</p><p>Acesso em: 11</p><p>ago. 2023</p><p>Fonte: NUSMAN,</p><p>Charlotte et al.</p><p>Staphylococcal</p><p>Scalded Skin</p><p>Syndrome in</p><p>Neonates: Case</p><p>Series and</p><p>Overview of</p><p>Outbreaks.</p><p>Antibiotics, v. 12,</p><p>n. 1, 2022.</p><p>Disponível em: doi:</p><p>10.3390/antibiotics</p><p>12010038. Acesso</p><p>em 22 ago. 2023.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/medicina57111157</p><p>https://doi.org/10.3390/medicina57111157</p><p>https://doi.org/10.3390/medicina57111157</p><p>COMO DIAGNOSTICAR A SSSS?</p><p>~ Internamento.</p><p>~ Suporte com hidratação, avaliação de distúrbios hidroeletrolíticos ou acidobase, curativo</p><p>com vaselina.</p><p>~ Oxacilina 100 a 200 mg/kg/dia IV, em doses igualmente divididas, a cada 4 a 6h.</p><p>OBS: Casos leves podem ser tratados com Cefalexina (de 25 a 50mg/Kg/dia, VO, a cada 6h)</p><p>ou Clindamicina (de 8 a 40 mg/Kg/dia, VO, a cada 6 ou 8h.</p><p>Prognóstico: bom</p><p>BASEIA-SE EM TRÊS CRITÉRIOS:</p><p>a clínica, em que há</p><p>eritrodermia, descamação</p><p>ou formação de bolhas;</p><p>o isolamento do S. aureus</p><p>produtor de toxina</p><p>esfoliativa do foco</p><p>infeccioso; e</p><p>a histopatologia da pele</p><p>característica, que</p><p>consiste em clivagem</p><p>intraepidérmica na altura</p><p>da camada granulosa.</p><p>TRATAMENTO:</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>LESÕES VESICOBOLHOSAS:</p><p>O QUE PENSAR?</p><p>ACOMETIMENTO LOCALIZADO:</p><p>PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LESÕES VESICOBOLHOSAS</p><p>LOCALIZADAS</p><p>PS</p><p>QUADROS AGUDOS</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-zóster</p><p>Larva migrans bolhosa</p><p>Ferimento por água</p><p>viva/caravela</p><p>Dermatite de contato</p><p>Fitofotodermatite</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRÓDROMOS:</p><p>dor localizada,</p><p>sensibilidade,</p><p>queimação, ou</p><p>formigamento</p><p>Vesículas agrupadas</p><p>sobre base eritematosa</p><p>Locais mais</p><p>acometidos</p><p>~ Lábio</p><p>~ Nádegas</p><p>~ Genital</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRIMOINFECÇÃO</p><p>Aciclovir</p><p>200 mg VO, 5 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>ou</p><p>400 mg VO, 3 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>HERPES GENITAL</p><p>tratar</p><p>Fanciclovir 250 mg VO, 3 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>Valaciclovir 1 g VO, 2 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>HERPES OROLABIAL</p><p>Indicações para tratamento com antiviral em adultos</p><p>imunocompetentes não estão bem definidas na literatura.</p><p>Considerar na doença grave.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>HERPES GENITAL</p><p>RECORRENTE</p><p>Aciclovir</p><p>400 mg VO, 3 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>ou</p><p>800 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>ou</p><p>800 mg VO, 3 vezes ao dia,</p><p>por 2 dias</p><p>Fanciclovir</p><p>1 g VO, 2 vezes ao dia, por 1 dia</p><p>ou</p><p>500 mg VO 1 dose e depois</p><p>250 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 2 dias</p><p>ou</p><p>125 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>Valaciclovir</p><p>500 mg VO, 2 vezes ao dia,</p><p>por 3 dias</p><p>ou</p><p>1 g VO, 1 vez ao dia,</p><p>por 5 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>QUANDO INTERNAR?</p><p>HSV Neonatal Infecções graves</p><p>em pacientes</p><p>imunodeficientes</p><p>Eczema</p><p>herpético grave</p><p>Pacientes com</p><p>complicações</p><p>sistêmicas</p><p>ACICLOVIR</p><p>IV</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Medicações analgésicas potentes</p><p>NEONATAL:</p><p>20 mg/kg EV, a cada 8h,</p><p>de 14 a 21 dias</p><p>INFECÇÕES GRAVES/ECZEMA</p><p>HERPÉTICO/IMUNOCOMPROMETIDO:</p><p>~ Abaixo de 12 anos: 10 mg/kg, a cada 8h</p><p>~ Acima de 12 anos: 5 mg/kg, a cada 8h</p><p>Por 10 a 14 dias (até cicatrização das lesões</p><p>em imunocomprometidos)</p><p>ACICLOVIR IV</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>PRÓDROMOS:</p><p>Prurido</p><p>Formigamento</p><p>Sensibilidade</p><p>Hiperestesia</p><p>1 a 3 dias após:</p><p>Placas urticadas/</p><p>Vesículas</p><p>dolorosas</p><p>agrupadas sobre base</p><p>eritematosa</p><p>Locais mais</p><p>acometidos</p><p>~ Nervo trigêmeo (+ ramo oftálmico)</p><p>~ Dermátomos do tronco (+ T3 a L2)</p><p>CASOS MAIS SEVEROS</p><p>~ Reação inflamatória</p><p>mais intensa</p><p>~ Grandes</p><p>exulcerações/</p><p>Lesões hemorrágicas</p><p>~ Necrose</p><p>Distribuição LINEAR</p><p>dentro de um dermátomo</p><p>sensorial sem cruzar a</p><p>linha média</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Analgésicos potentes</p><p>CONSIDERAR DERIVADOS</p><p>OPIOIDES</p><p>~ Paracetamol + codeína</p><p>~ Tramadol</p><p>Aciclovir 800 mg VO, a cada 4h</p><p>(5 vezes ao dia) por 7 a 10 dias</p><p>6:00 – 10:00 – 14:00 – 18:00 – 22:00 h ANTIVIRAIS</p><p>Fanciclovir 500 mg VO, a cada 8h,</p><p>por 7 dias</p><p>Valaciclovir 1 g VO, a cada 8h,</p><p>por 7 dias.</p><p>Iniciar dentro de 72 horas</p><p>é o ideal, porém início</p><p>até 7 dias também</p><p>parece ser benéfico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PREVENÇÃO DA NEURALGIA PÓS HERPÉTICA (NPH)</p><p>CONTROVERSO NA LITERATURA</p><p>Corticoide oral</p><p>Amitriptilina</p><p>25 mg/dia</p><p>Gabapentina</p><p>+</p><p>Valaciclovir</p><p>~ Idosos</p><p>~ Reação inflamatória</p><p>intensa</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-ZÓSTER</p><p>Acometimento do</p><p>ramo oftálmico do</p><p>trigêmeo</p><p>Conjuntivite,</p><p>ceratite e</p><p>uveíte</p><p>OFTALMOLOGISTA</p><p>SINAL DE HUTCHINSON</p><p>Lesões em ponta do nariz </p><p>acometimento do nervo</p><p>nasociliar</p><p>SOUSA, Elisa et al. Herpes-zóster oftálmico em paciente com vírus da imunodeficiência humana. Revista Brasília Médica, v. 48, n. 4, 2011, p. 431-433.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HERPES-SIMPLES</p><p>TRATAMENTO</p><p>QUANDO INTERNAR?</p><p>~ Imunocomprometidos</p><p>~ Quadros graves</p><p>~ Acometimento de</p><p>face em idosos</p><p>~ Muitas lesões</p><p>necróticas</p><p>~ Acometimento de</p><p>mais de um</p><p>dermátomo</p><p>ACICLOVIR IV</p><p>10 mg/kg, a cada 8h</p><p>por 7 a 10 dias ou</p><p>até o surgimento cessar</p><p>(dependendo o contexto</p><p>do paciente:</p><p>até cicatrização</p><p>das lesões)</p><p>Medicações</p><p>analgésicas</p><p>potentes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>História de uso de algum produto no local</p><p>Placas de eczema (eritema/descamação)</p><p>+ vesículas/bolhas na superfície</p><p>Placas podem ter uma borda geométrica</p><p>nítida correspondente às áreas de</p><p>exposição química</p><p>PRURIDO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DERMATITE DE CONTATO</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Anti-histamínicos</p><p>Corticoides tópicos</p><p>2 vezes ao dia, de 7 a 10 dias</p><p>Corticoide oral se necessário</p><p>~ Face/área de dobras: baixa ou média potência</p><p>~ Outras áreas: média ou alta potência</p><p>Prednisona 0,5 mg/kg/dia por 5 a 7 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LARVA MIGRANS BOLHOSA</p><p>História de contato recente com areia</p><p>(praia/parque)</p><p>Vesícula/bolha + Trajeto linear e</p><p>serpinginoso (sinuoso) eritematoso e</p><p>edematoso</p><p>Pés</p><p>Nádegas</p><p>Prurido intenso</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LARVA MIGRANS BOLHOSA</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>TÓPICO</p><p>Tiabendazol</p><p>entre 10 e 15%</p><p>3 vezes ao dia,</p><p>por 15 dias</p><p>Manipular.</p><p>Formulações</p><p>prontas são a 5%</p><p>ORAL</p><p>Ivermectina</p><p>Comprimido: 6 mg</p><p>1 comprimido a cada 30 kg</p><p>– máximo de 3 comp. DU</p><p>Crianças a partir de 15 Kg</p><p>Albendazol</p><p>400 mg/dia,</p><p>de 3 a 7 dias</p><p>Tiabendazol</p><p>Menos</p><p>tolerado</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LESÃO POR ÁGUA VIVA/CARAVELA</p><p>Queimor intenso que iniciou na praia</p><p>Posteriormente surge placa eritematosa</p><p>edematosa podendo ter vesículas/bolhas</p><p>Exatamente no local de contato –</p><p>formatos variados</p><p>Tentáculos - linear</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LESÃO POR ÁGUA VIVA/CARAVELA</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Corticoides tópicos</p><p>2 vezes ao dia, por 7 a 10 dias</p><p>Face/área de dobras:</p><p>baixa ou média potência</p><p>Outras áreas:</p><p>média ou alta potência</p><p>Anti-histamínicos</p><p>se necessário</p><p>Orientar o paciente a não coçar</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FITOFOTODERMATITE</p><p>Reação fototóxica:</p><p>Furocumarínicos + UVA</p><p>História recente de contato com limão/fruta</p><p>cítrica + exposição solar</p><p>A lesão não inicia na hora – cerca de 24h após</p><p>a exposição solar no local</p><p>Eritema e edema podendo haver</p><p>vesículas/bolhas</p><p>Forma de respingos,</p><p>Impressões de mãos/dedos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FITOFOTODERMATITE</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>Protetor solar</p><p>Corticoides tópicos de média/alta potência</p><p>Anti-histamínico se prurido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>LESÕES VESICOBOLHOSAS</p><p>DISSEMINADAS</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>Varicela</p><p>Monkeypox</p><p>Pênfigo vulgar</p><p>Pênfigo bolhoso</p><p>Pênfigo foliáceo</p><p>Farmacodermias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>Pródromos</p><p>(entre 2 e 3 dias)</p><p>Febre</p><p>Mialgia</p><p>Cefaleia</p><p>EVOLUÇÃO</p><p>CRÂNIO-CAUDAL</p><p>Início na face, mucosa</p><p>oral e couro cabeludo</p><p>Erupção aguda</p><p>Máculas  pápulas </p><p>vesículas de 1 a 3 mm</p><p>com base eritematosa.</p><p>PRURIDO</p><p>Pústulas</p><p>e crostas</p><p>Tronco e extremidades</p><p>Lesões surgem</p><p>em surtos</p><p>POLIMORFISMO</p><p>REGIONAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>PRESCRIÇÃO</p><p>ANTIVIRAIS</p><p>Iniciar dentro de</p><p>72 horas é o ideal</p><p>Aciclovir 800 mg VO, a cada 4h</p><p>(5 vezes ao dia) por 7 a 10 dias</p><p>6:00 – 10:00 – 14:00 – 18:00 – 22:00 h</p><p>Fanciclovir 500 mg VO, a cada 8h,</p><p>por 7 dias (acima de 18 anos)</p><p>Valaciclovir 1 g VO, a cada 8h,</p><p>por 7 dias.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>TRATAMENTO</p><p>SINTOMÁTICOS</p><p>Antitérmicos</p><p>(contra indicado AAS </p><p>Síndrome de Reye)</p><p>Anti-histamínicos</p><p>ANTIVIRAIS VIA ORAL</p><p>(Reduz risco de complicação)</p><p>~ Acima de 12 anos</p><p>~ Portadores de doença</p><p>dermatológica crônica</p><p>(eczema)</p><p>~ Pneumopatias</p><p>~ Pacientes em uso crônico</p><p>de AAS ou corticoide</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VARICELA</p><p>QUANDO INTERNAR</p><p>~ Imunocomprometidos</p><p>~ Pacientes com</p><p>complicações (hepatite,</p><p>pneumonia, encefalite</p><p>etc.)</p><p>Aciclovir 10 mg/kg EV,</p><p>a cada 8h,</p><p>por 7 a 10 dias</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MONKEYPOX</p><p>Adulto</p><p>(raro abaixo de 16 anos)</p><p>História de contato próximo</p><p>com pessoa doente/viagem</p><p>Febre/astenia/mialgia </p><p>Entre 1 e 3 dias</p><p>linfonodomegalia /</p><p>erupção cutânea</p><p>INCUBAÇÃO</p><p>De 1 a 3 semanas</p><p>Manchas  pápulas </p><p>vesículas/pústulas com base eritematosa</p><p>Vesículas umbilicadas  crostas</p><p>Lesões mais face, mãos,</p><p>pés e região genital</p><p>Dor ou prurido</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MONKEYPOX VERSUS VARICELA</p><p>MONKEYPOX</p><p>Lesões mais face e acrais</p><p>VARICELA</p><p>Não há polimorfismo regional</p><p>Lesões mais face e tronco</p><p>Há polimorfismo regional</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MONKEYPOX</p><p>CONDUTA</p><p>Solicitar RT PCR para vírus</p><p>da Monkeypox</p><p>(líquido da vesícula)</p><p>CD: Sintomáticos</p><p>(maioria dos casos é leve)</p><p>Enviar para hospital de</p><p>referência se necessário</p><p>Paciente deve ficar isolado até</p><p>desaparecimento das crostas e</p><p>cicatrização da peleGraves/ imunossuprimidos:</p><p>Tecovirimat</p><p>(antiviral específico para</p><p>ortopoxvírus)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FLUXO DE</p><p>ATENDIMENTO</p><p>PARA CASOS</p><p>SUSPEITOS DE</p><p>MONKEYPOX</p><p>Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Sala de</p><p>Situação de Monkeypox. 2022.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÊNFIGOS</p><p>Buloses autoimunes Produção de anticorpos contra proteínas</p><p>componentes dos desmossomos</p><p>PÊNFIGO FOLIÁCEO PÊNFIGO VULGAR</p><p>Erosões e crostas</p><p>Áreas seborreicas</p><p>Bolhas flácidas/</p><p>erosões e crostas</p><p>Pele e mucosas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÊNFIGOS</p><p>CONDUTA</p><p>Solicitar avaliação dermatológica</p><p>CASOS MUITO LEVES</p><p>tentar ambulatorialmente se</p><p>as vias forem rápidas ou</p><p>contactar colegas dermatologistas</p><p>É necessário biópsia de pele</p><p>para definição do diagnóstico</p><p>CASOS MAIS SEVEROS</p><p>internamento em serviço</p><p>que tenha acesso a dermatologista</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PÊNFIGOS</p><p>CONDUTA INICIAL NO INTERNAMENTO</p><p>Suporte hidroeletrolítico</p><p>Não prescrever</p><p>prometazina!!</p><p>Analgésicos</p><p>mais potentes</p><p>Antibioticoterapia</p><p>em caso de sinais</p><p>de infecção secundária</p><p>Farmacodermia?? </p><p>suspender qualquer outra</p><p>medicação desnecessária</p><p>ao paciente e não</p><p>prescrever dipirona como</p><p>analgésico</p><p>Se prurido, iniciar</p><p>anti-histamínicos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENFIGOIDE BOLHOSO (PB)</p><p>Bulose autoimune Produção de anticorpos contra</p><p>antígenos da membrana basal</p><p>Idosos</p><p>PRURIDO</p><p>Placas eritematosas</p><p>urticadas</p><p>+</p><p>Bolhas tensas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENFIGOIDE BOLHOSO</p><p>CONDUTA</p><p>Solicitar avaliação dermatológica</p><p>CASOS MUITO LEVES</p><p>tentar ambulatorialmente se</p><p>as vias forem rápidas ou</p><p>contactar colegas dermatologistas</p><p>É necessário biópsia de pele</p><p>para definição do diagnóstico</p><p>CASOS MAIS SEVEROS</p><p>internamento em serviço que</p><p>tenha acesso a dermatologista</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENFIGOIDE BOLHOSO</p><p>CONDUTA INICIAL NO INTERNAMENTO</p><p>Suporte hidroeletrolítico</p><p>Analgésicos/</p><p>Anti-histamínicos</p><p>Antibioticoterapia</p><p>em caso de sinais</p><p>de infecção secundária</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>dermato</p><p>sumário</p><p>Slide Number 3</p><p>Slide Number 4</p><p>Introdução�à Semiologia�Dermatológica</p><p>Slide Number 6</p><p>Anamnese Direcionada</p><p>Sintomas associados a patologias cutâneas</p><p>Introdução�à Semiologia�Dermatológica</p><p>Lesões elementares: �como descrever afecções cutâneas?</p><p>As lesões elementares podem ser �caracterizadas por meio de</p><p>Alterações de cor</p><p>Slide Number 13</p><p>Slide Number 14</p><p>Slide Number 15</p><p>Elevações edematosas</p><p>formações sólidas</p><p>Coleções líquidas</p><p>formações sólidas</p><p>Slide Number 20</p><p>Prescrição Básica �Da Dermatologia</p><p>A prescrição na Dermatologia�é um desafio para os não especialistas.</p><p>os recém-nascidos</p><p>Qual a quantidade de produto a ser aplicado?</p><p>Fatores que interferem�na absorção da medicação tópica:</p><p>Principais veículos das formulações tópicas</p><p>Slide Number 27</p><p>Medicações mais utilizadas</p><p>Potência dos corticOides</p><p>medicações mais utilizadas</p><p>medicações mais utilizadas</p><p>medicações mais utilizadas</p><p>medicações mais utilizadas</p><p>medicações mais utilizadas</p><p>Prescrição Básica �Da Dermatologia</p><p>Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>hidratante</p><p>Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>orientação para uso do protetor solar</p><p>Orientações quanto aos cuidados gerais da pele</p><p>Como Diagnosticar �e Conduzir �Micoses Superficiais?</p><p>Pitiríase versicolor</p><p>Pitiríase versicolor</p><p>Pitiríase versicolor</p><p>Pitiríase versicolor</p><p>TINEA NIGRA</p><p>TINEA NIGRA</p><p>Piedra NIGRA</p><p>Piedra NIGRA</p><p>Piedra PRETA</p><p>Piedra preta</p><p>TINEA CAPITIS</p><p>Tinea capitis</p><p>TINEA CorporIS</p><p>TINEA cruris</p><p>TINEA pedis</p><p>Tinea corporis/cruris/pedis</p><p>Tinea corporis/cruris/pedis</p><p>TINEA unguium</p><p>Tinea ungium</p><p>Tinea ungium</p><p>CANDIDíase</p><p>candidíase</p><p>Infecções Bacterianas �Mais Frequentes</p><p>Impetigo</p><p>Impetigo</p><p>Impetigo</p><p>Impetigo</p><p>Impetigo</p><p>ectima</p><p>ectima</p><p>foliculite</p><p>foliculite</p><p>furúnculo</p><p>furúnculo</p><p>Slide Number 78</p><p>Infecções Bacterianas �Mais Frequentes</p><p>celulite</p><p>celulite</p><p>celulite</p><p>celulite</p><p>Erisipela</p><p>Erisipela</p><p>erisipela</p><p>erisipela</p><p>erisipela</p><p>eritrasma</p><p>eritrasma</p><p>Hanseníase</p><p>COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR HANSENÍASE</p><p>teste de sensibilidade</p><p>Guia Prático Hanseníase, 2017. MS</p><p>Guia Prático Hanseníase, 2017. MS</p><p>DISFUNÇÃO SUDORAL</p><p>TRONCOS NERVOSOS PERIFÉRICOS ACOMETIDOS</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>SOROLOGIAS</p><p>Classificação da Hanseníase</p><p>Classificação da Hanseníase</p><p>TRATAMENTO PQT-U</p><p>Hanseníase</p><p>REAÇÕES HANSÊNICAS</p><p>REAÇÃO TIPO 1 x RECIDIVA</p><p>Lesões Ulceradas �em Membros: Principais �Diagnósticos Diferenciais</p><p>ÚLCERAS DE MEMBROS INFERIORES</p><p>CAPRICHE NA ANAMNESE!</p><p>PENSAR NAS DIVERSAS POSSIBILIDADES ETIOLÓGICAS</p><p>PENSAR NAS DIVERSAS POSSIBILIDADES ETIOLÓGICAS</p><p>EXAMINAR TODOS OS ITENS ABAIXO</p><p>EXAMINAR TODOS OS ITENS ABAIXO</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>PENSAR em outrAS CAUSAS</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Lesões Ulceradas �em Membros: Principais �Diagnósticos Diferenciais</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL �DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>Slide Number 139</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>ÚLCERA arterial</p><p>ÚLCERA arterial</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>ÚLCERA hipertensiva</p><p>ÚLCERA hipertensiva</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Reconhecendo �e Desvendando �os Eczemas</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS�ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Dermatozoonoses �com Resolutividade</p><p>pediculose</p><p>pediculose</p><p>pediculose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Escabiose</p><p>Dermatozoonoses �com Resolutividade</p><p>Tungíase</p><p>Tungíase</p><p>Larva migrans</p><p>Larva migrans</p><p>Larva migrans</p><p>miíase</p><p>miíase primária</p><p>miíase primária</p><p>miíase secundária</p><p>miíase primária</p><p>Infecções Virais�Cutâneas: Você Sabe �Diagnosticar e Tratar?</p><p>Molusco contagioso versus Verruga vulgar</p><p>Molusco Contagioso</p><p>verruga vulgar</p><p>verruga vulgar</p><p>Verruga plantar</p><p>verruga plantar</p><p>Infecções Virais�Cutâneas: Você Sabe �Diagnosticar e Tratar?</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-zóster</p><p>Prevenção da neuralgia pós-herpética (NPH)</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-zóster</p><p>Infecções Sexualmente �Transmissíveis (ISTs)</p><p>DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ÚLCERAS GENITAIS</p><p>Infecções Sexualmente �Transmissíveis (ISTs)</p><p>Slide Number 259</p><p>Slide Number 260</p><p>Slide Number 261</p><p>TRATAMENTO HERPES GENITAL</p><p>TRATAMENT0 DE CANCRO MOLE</p><p>TRATAMENTO LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV)</p><p>TRATAMENTO DA DONOVONOSE</p><p>Quando Suspeitar �de Câncer de Pele?</p><p>CÂNCER DE PELE</p><p>Slide Number 268</p><p>Slide Number 269</p><p>Slide Number 270</p><p>Slide Number 271</p><p>Slide Number 272</p><p>Slide Number 273</p><p>Slide Number 274</p><p>Slide Number 275</p><p>Slide Number 276</p><p>Slide Number 277</p><p>Slide Number 278</p><p>Slide Number 279</p><p>CARACTERÍSTICAS DE MALIGNIDADE</p><p>QUANDO NÃO SUSPEITAR DE CÂNCER DE PELE?</p><p>CARACTERÍSTICAS DE BENIGNIDADE</p><p>Quando Suspeitar �de Câncer de Pele?</p><p>QUAIS OS TIPOS DE CÂNCER DE PELE MAIS COMUNS?</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores</p><p>de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>fatores de risco</p><p>Avaliação Inicial�de Queda de Cabelos:�da Anamnese ao Exame Físico</p><p>AlOPECIA</p><p>DEFINIR SE HÁ ALOPECIA</p><p>DEFINIR SE HÁ ALOPECIA</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>OBTER ANAMNESE DETALHADA</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: COURO CABELUDO</p><p>REALIZAR EXAME FÍSICO: OUTRAS ÁREAS DA PELE</p><p>ALOPECIA FOCAL</p><p>ALOPECIA SIFILÍTICA</p><p>ALOPECIA AREATA</p><p>ALOPECIA FOCAL</p><p>ALOPECIA capitis</p><p>TRICOTILOMANIA</p><p>ALOPECIA POR TRAÇÃO</p><p>ALOPECIA DIFUSA</p><p>ALOPECIA androgenética</p><p>alopecia ANDROGENÉTICA M.</p><p>alopecia ANDROGENÉTICA F.</p><p>ALOPECIA DIFUSA</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>Avaliação Inicial�de Queda de Cabelos:�da Anamnese ao Exame Físico</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>fatores agressores</p><p>RECONHEcER CARACTERÍSTICAS DO EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>CONHECER A HISTÓRIA DA QUEDA DE CABELOS �E EVENTOS ANTECESSORES</p><p>CONHECER O HISTÓRICO DE MEDICAÇÕES</p><p>VERIFICAR SE HÁ POSSIBILIDADE �DE DISTÚRBIO NUTRICIONAL�E ENDOCRNOLÓGICO</p><p>eflúvio telÓgeno</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>EFLÚVIO TELÓGENO</p><p>COMO SABER SE O EFLÚVIO TELÓGENO�ESTÁ SE RESOLVENDO?</p><p>Principais Afecções�Ungueais</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>ONICOMICOSE</p><p>PARONÍQUIA POR CANDIDA</p><p>PARONÍQUIA crônica POR CANDIDA</p><p>ONICOMICOSE POR Fusarium sp.</p><p>ONICOMICOSE POR FFND</p><p>QUADRO CLÍNICO COMPATÍVEL COM ONICOMICOSE E EXAME MICOLÓGICO �COM FUNGO FILAMENTOSO NÃO-DERMATÓFITO: O QUE FAZER?</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>COMO TRATAR AS ONICOMICOSES?</p><p>ATENTAR PARA INTERAÇÕES</p><p>COMO TRATAR ONICOMICOSES?</p><p>PRECISO TRATAR TODOS OS PACIENTES �COM ONICOMICOSE?</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Principais Afecções�Ungueais</p><p>Por que confirmar o diagnóstico de onicomicose?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>SE NÃO FOR ONICOMICOSE, PODE SER ...?</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Lesões Cutâneas�Associadas a� Doenças Sistêmicas</p><p>diabetes</p><p>tireopatias</p><p>xantomas</p><p>LUPUS CUTÂNEO</p><p>Lesões Cutâneas�Associadas a� Doenças Sistêmicas</p><p>É LUPUS OU DERMATOMIOSITE?</p><p>É LUPUS OU DERMATOMIOSITE?</p><p>Paciente com Púrpura: �e Agora?</p><p>PÚRPURAS</p><p>PÚRPURA COM SANGRAMENTO</p><p>púrpuras</p><p>PÚRPURA SEM SANGRAMENTO</p><p>PÚRPURAS PIGMENTARES</p><p>Paciente com Púrpura: �e Agora?</p><p>SINTOMAS DA SINDROME VASCULITES</p><p>Vasculite Pequenos Vasos</p><p>Vasculite Vasos médios</p><p>Vasculite grandes Vasos</p><p>DICAS DA BIÓPSIA NA VACULITE CUTÂNEA</p><p>Prurido Leve�ao Recalcitrante</p><p>Investigação do Prurido</p><p>prurido</p><p>PRURIDO</p><p>PRURIDO</p><p>Investigação do Prurido</p><p>Investigação do Prurido �Generalizado Sem Lesões</p><p>Investigação do Prurido �Generalizado Sem Lesões</p><p>Investigação do Prurido �Generalizado Sem Lesões</p><p>Condutas no Prurido</p><p>Slide Number 425</p><p>tratamento tópico</p><p>Slide Number 427</p><p>Slide Number 428</p><p>Slide Number 429</p><p>Como Raciocinar�Diante de um�Paciente com Rash?</p><p>Como raciocinar diante�de um paciente com rash?</p><p>Como raciocinar diante�de um paciente com rash?</p><p>O que perguntar na anamnese?</p><p>O que procurar no exame físico?</p><p>Descrever o tipo de rash</p><p>Distribuição topográfica</p><p>Evolução das lesões</p><p>Slide Number 438</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Slide Number 440</p><p>A relação do rash virais VERSUS a febre</p><p>Rash e COVID-19: o que é preciso saber?</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Qual o diagnóstico etiológico presuntivo?</p><p>Quais as características que sugerem �gravidade em um paciente com Rash?</p><p>Farmacodermias: �Quadros Leves�aos Graves</p><p>CLASSICAÇÃO DAS URTICÁRIAS</p><p>CLASSIFICAÇÃO DE ANGIODEMA (CONSENO JAPONÊS)</p><p>ERITEMA POLIMORFO</p><p>ERITEMA POLIMORFO</p><p>ERITEMA POLIMORFO TRATAMENTO</p><p>Farmacodermias: �Quadros Leves�aos Graves</p><p>Síndrome Steven-Johnson/ NET</p><p>SSJ X ERITEMA POLIMORFO</p><p>Síndrome Steven-Johnson/ NET</p><p>dress</p><p>TRATAMENTO DE DRESS</p><p>Infecções Bacterianas�Graves</p><p>Slide Number 462</p><p>Erisipela</p><p>Erisipela</p><p>Erisipela</p><p>celulite</p><p>celulite</p><p>Atenção</p><p>Fasceíte Necrotizante</p><p>Fasceíte Necrotizante</p><p>Fasceíte Necrotizante</p><p>Infecções Bacterianas�Graves</p><p>Indicações de Internamento</p><p>Indicações de Internamento</p><p>Indicações de Internamento</p><p>Síndrome da�Pele Escaldada</p><p>Quando pensar na Síndrome da �Pele escaldada Estafilocócica (SSSS)?</p><p>Quadro clínico</p><p>Como diagnosticar a SSSS?</p><p>Lesões Vesicobolhosas: �O que Pensar?</p><p>Lesões vesicobolhosas</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-simples</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-zóster</p><p>Prevenção da neuralgia pós herpética (NPH)</p><p>Herpes-zóster</p><p>Herpes-simples</p><p>Dermatite de contato</p><p>Dermatite de contato</p><p>Larva migrans bolhosa</p><p>Larva migrans bolhosa</p><p>Lesão por água viva/caravela</p><p>Lesão por água viva/caravela</p><p>Fitofotodermatite</p><p>Fitofotodermatite</p><p>Lesões vesicobolhosas</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>varicela</p><p>monkeypox</p><p>monkeypox versus varicela</p><p>monkeypox</p><p>Fluxo de�atendimento�para casos�suspeitos de�monkeypox</p><p>pênfigos</p><p>pênfigos</p><p>pênfigos</p><p>penfigoide bolhoso (PB)</p><p>Penfigoide bolhoso</p><p>Penfigoide bolhoso</p><p>Slide Number 515</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>O pH da pele é ácido, entre 4,5 e 5,5.</p><p>O sabonete ideal deve ter pH semelhante ao da pele.</p><p>SABONETE</p><p>~ Sabonete possui</p><p>vários pH desde</p><p>ácido até alcalinos.</p><p>~ Surfactante, que</p><p>remove a hidratação</p><p>natural da pele.</p><p>~ pH semelhante</p><p>ao da pele.</p><p>~ Surfactante mais</p><p>suave, remove menos</p><p>a hidratação natural</p><p>da pele.</p><p>~ Limpa a pele</p><p>igual ao sabonete.</p><p>SYNDET</p><p>Curta duração</p><p>Temperatura</p><p>morna ou</p><p>ambiente.</p><p>SOBRE O BANHO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>HIDRATANTE</p><p>~ Um produto para ser hidratante, normalmente, é composto por ao menos</p><p>um produto com ação de oclusão — a fim de reduzir a perda de água transepidérmica —</p><p>e um produto umectante — para umedecer a pele.</p><p>~ Em gestantes, lactantes e bebês optar por glicerina como umectante.</p><p>OCLUSÃO</p><p>Ex.: Vaselina</p><p>Óleo mineral</p><p>Silicone</p><p>UMECTAÇÃO</p><p>Ex.: Ureia</p><p>Glicerina</p><p>Sorbitol</p><p>Hidratante</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>USO DE BUCHAS E LIXAS</p><p>Não se deve usar</p><p>nem buchas,</p><p>nem lixas para</p><p>tratamento de</p><p>hiperceratoses</p><p>ou com o intuito</p><p>de esfoliação, como</p><p>a hiperceratose</p><p>plantar.</p><p>O uso de buchas</p><p>pode ser</p><p>realizado em</p><p>pacientes com</p><p>pitiríase versicolor</p><p>apenas no decorrer</p><p>do tratamento,</p><p>sobre as</p><p>lesões, durante</p><p>o banho.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>As radiações ultravioletas podem gerar</p><p>~ Efeitos agudos: eritema, pigmentação,</p><p>espessamento da pele e elevação da</p><p>temperatura da pele.</p><p>~ Efeitos crônicos: fotoenvelhecimento</p><p>e câncer de pele.</p><p>FOTOPROTEÇÃO SOLAR</p><p>O protetor solar pode ser</p><p>chamado também de Filtro solar.</p><p>Ele deve proteger contra os raios</p><p>ultravioletas A e B.</p><p>O FPS é o fator que se refere aos</p><p>UVB; e o PPD, aos UVA.</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>ABC</p><p>ESPECTRO VISÍVEL IVUV</p><p>400315290100 760 800 900 900</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ORIENTAÇÃO PARA USO DO PROTETOR SOLAR</p><p>DEVE SE BASEAR NESTES TRÊS ASPECTOS</p><p>Quantidade do produto</p><p>Reaplicação</p><p>FPS e PPD</p><p>Deve ter um FPS maior ou igual a 30 e um</p><p>PPD maior ou igual a 1/3 do FPS</p><p>A cada 2 ou 3 horas</p><p>Fonte: Consenso Bras. de Fotoproteção SBD,2016</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>~ A utilização de roupas, chapéus de aba longa (maior que 10cm), óculos de</p><p>sol, coberturas naturais e artificiais protegem também contra raios</p><p>ultravioletas e são sempre indicadas.</p><p>~ Orientar o paciente procurar a sombra deve ser conduta do médico.</p><p>FOTOPROTEÇÃO FÍSICA</p><p>ORIENTAÇÕES QUANTO AOS CUIDADOS GERAIS DA PELE</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>COMO DIAGNOSTICAR</p><p>E CONDUZIR</p><p>MICOSES SUPERFICIAIS?</p><p>É TINHA OU CANDIDÍASE?</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PITIRÍASE VERSICOLOR</p><p>VERSICOLOR:</p><p>~ Hipocrômicas</p><p>~ Acastanhadas</p><p>~ Eritematosas</p><p>Máculas arredondadas, bem</p><p>delimitadas</p><p>Localizações mais comuns:</p><p>~ Áreas seborreicas</p><p>(tronco superior e ombros)</p><p>~ Face</p><p>ZILERI</p><p>POSITIVO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PITIRÍASE VERSICOLOR</p><p>TRATAMENTO</p><p>TÓPICO</p><p>Derivados imidazólicos</p><p>(creme/loção)</p><p>~ Miconazol</p><p>~ Clotrimazol</p><p>~ Isoconazol</p><p>~ Tioconazol</p><p>~ Cetoconazol</p><p>2 vezes ao dia entre 15 e 30 dias</p><p>Xampus:</p><p>~ Cetoconazol 2%</p><p>~ Sulfeto de selênio 2,5%</p><p>~ Piritionato de zinco 2%</p><p>Deixar agir por 10 a 15 minutos</p><p>Diariamente por 2 a 4 semanas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PITIRÍASE VERSICOLOR</p><p>TRATAMENTO</p><p>ORAL (casos extensos)</p><p>Itraconazol</p><p>200 mg/dia</p><p>Por 5 dias</p><p>Cetoconazol</p><p>200 mg/dia/10dias</p><p>ou</p><p>400 mg/dia/5dias</p><p>Fluconazol</p><p>300 mg</p><p>1 vez por semana</p><p>Durante 2 semanas</p><p>Evitar devido à</p><p>hepatotoxicidade</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PITIRÍASE VERSICOLOR</p><p>TRATAMENTO</p><p>CASOS RECIDIVANTES</p><p>Xampus:</p><p>Cetoconazol 2%</p><p>Sulfeto de selênio 2,5%</p><p>Piritionato de zinco 2%</p><p>1 vez por semana</p><p>Itraconazol</p><p>400 mg</p><p>1 vez por mês</p><p>Fluconazol</p><p>300 mg</p><p>1 vez por mês</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA NIGRA</p><p>Mancha hipercrômicas</p><p>(acastanhada ou enegrecida)</p><p>Bem delimitada</p><p>Palmas +++++</p><p>Plantas, pescoço e tronco</p><p>Geralmente única</p><p>Assintomática</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA NIGRA</p><p>TRATAMENTO</p><p>TÓPICO</p><p>Cremes:</p><p>~ Miconazol 2%</p><p>~ Clotrimazol</p><p>~ Cetoconazol 2%</p><p>~ Terbinafina 1%</p><p>2 vezes ao dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PIEDRA NIGRA</p><p>Nódulos moles de coloração</p><p>branca, bege ou castanho-claro</p><p>Separados da haste dos pelos com facilidade</p><p>Distribuição irregular nas hastes dos pelos</p><p>Assintomáticos</p><p>De 1 a 3 mm</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PIEDRA NIGRA</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento sistêmico</p><p>(itraconazol, fluconazol ou terbinafina)</p><p>nos casos refratários</p><p>Xampus com ação antifúngica:</p><p>~ Cetoconazol 2%</p><p>~ Sulfeto de selênio 2,5%</p><p>~ Piritionato de zinco 2%</p><p>Cortar os cabelos quando possível</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PIEDRA PRETA</p><p>Nódulos que variam de marrons a pretos</p><p>Firmemente presos ao cabelo e, portanto,</p><p>não deslizam ou se movem ao longo</p><p>da haste do cabelo.</p><p>As concreções podem ser fusiformes e duras,</p><p>com aparência de pequenas pedras</p><p>Assintomáticos</p><p>Distribuição irregular nas hastes dos pelos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PIEDRA PRETA</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tópicos</p><p>~ Terbinafina</p><p>~ Cetoconazol 2% xampu</p><p>Cortar os cabelos/tricotomia quando</p><p>possível</p><p>Oral</p><p>~ Terbinafina</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CAPITIS</p><p>Comum em crianças</p><p>(acima de 3 a 7 anos)</p><p>Reação inflamatória mais intensa</p><p>pode ocorrer com pústulas/crostas</p><p>Linfonodomegalia cervical/occipital</p><p>Placas de alopecia com descamação e pelos tonsurados</p><p>em diferentes tamanhos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CAPITIS</p><p>TRATAMENTO</p><p>Opções terapêuticas</p><p>Griseofulvina</p><p>de 10 a 15 mg/kg/dia</p><p>Doses a cada 24h</p><p>Por 8 semanas</p><p>Itraconazol e</p><p>fluconazol são</p><p>opções também</p><p>Terbinafina</p><p>~ De 10 a 20 kg:</p><p>62.5 mg/dia</p><p>~ De 20 a 40 kg:</p><p>125 mg/ dia</p><p>~ Acima de 40 kg:</p><p>250 mg/dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CORPORIS</p><p>As lesões são eritematosas, anulares ou circinadas</p><p>PRURIGINOSAS</p><p>Crescimento centrífugo com clareamento</p><p>do centro da lesão</p><p>As bordas são ativas: mais eritematosas, descamativas</p><p>e com pápulas eritematosas e/ou vesículas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CRURIS</p><p>Placa eritematodescamativa na região inguinal</p><p>avançando sobre as coxas, região pubiana ou nádegas</p><p>Crescimento centrífugo com clareamento</p><p>do centro da lesão</p><p>As bordas são ativas: mais eritematosas, descamativas</p><p>e com pápulas eritematosas e/ou vesículas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA PEDIS</p><p>+ Plantas e espaços interdigitais dos pés</p><p>“Mocassim” (planta e lateral; crônico)</p><p>Placa eritematodescamativa com borda ativa/circinada</p><p>Maceração e descamação entre os dedos dos pés</p><p>(+ os laterais) t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CORPORIS/CRURIS/PEDIS</p><p>TRATAMENTO</p><p>Opções terapêuticas</p><p>Tinea corporis (entre 2 e 4 semanas)</p><p>Tinea cruris (entre 6 e 8 semanas)</p><p>Tinea pedis (entre 6 e 8 semanas)</p><p>~ Terbinafina tópica a 1%</p><p>~ Derivados imidazólicos</p><p>(miconazol a 2%,</p><p>cetoconazol a 2%,</p><p>isoconazol a 1%)</p><p>2 vezes ao dia</p><p>1ª linha para dermatofitose cutânea localizada e não complicada</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA CORPORIS/CRURIS/PEDIS</p><p>TRATAMENTO</p><p>Opções terapêuticas</p><p>Tinea corporis (entre 2 e 4 semanas)</p><p>Tinea cruris (entre 2 e 4 semanas)</p><p>Tinea pedis (entre 2 e 4 semanas)</p><p>~ Terbinafina 250 mg/dia</p><p>~ Itraconazol</p><p>de 100 a 200 mg 2x/dia</p><p>~ Fluconazol</p><p>de 150 a 300 mg 1x/sem</p><p>~ Griseofulvina</p><p>15 mg/kg/dia</p><p>+ Casos de envolvimento cutâneo extenso ou</p><p>excessiva reação inflamatória associada.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA UNGUIUM</p><p>Acometimento mais frequente das unhas dos pés</p><p>Onicólise</p><p>Coloração amarelada</p><p>Hiperceratose subungueal</p><p>Espessamento ungueal</p><p>Frequentemente associada com a Tinea pedis crônica</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA UNGIUM</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento tópico</p><p>~ Abaixo de 3 unhas afetadas</p><p>~ Menos de 50% da lâmina</p><p>~ Sem acometimento de matriz</p><p>~ Pacientes com contraindicação</p><p>à medicação oral</p><p>Esmaltes:</p><p>~ Amorolfina a 5%</p><p>~ Ciclopirox olamina a 8%</p><p>De 1 a 2 vezes por semana</p><p>Mão: 24 semanas</p><p>Pés: 48 semanas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TINEA UNGIUM</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento oral</p><p>~ Acometimento da matriz</p><p>~ Acima de 50% do leito ungueal</p><p>~ Acima de 3 unhas acometidas</p><p>~ Terbinafina 250 mg/dia</p><p>~ Itraconazol 200 mg/dia</p><p>~ Fluconazol de 150 a 300 mg/sem</p><p>Mão: 24 semanas</p><p>Pés: 48 semanas</p><p>~ Terbinafina 250 mg 2 vezes ao dia</p><p>~ Itraconazol 200 mg 2 vezes ao dia</p><p>1 semana por mês</p><p>De 3 a 6 meses</p><p>PULSO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CANDIDÍASE</p><p>Comum em áreas de dobras</p><p>Pápulas/ vesículas/pústulas satélites</p><p>Placa eritematosa com fissuras e maceração</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CANDIDÍASE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Tratamento tópico</p><p>~ Nistatina creme</p><p>~ Antifúngicos azóis</p><p>~ Itraconazol:</p><p>100 mg/dia/ por 15 dias</p><p>~ Fluconazol:</p><p>150 mg/sem por 4 semanas</p><p>~ Cetoconazol:</p><p>200 mg/dia/ por 10 dias</p><p>(evitar: hepatotoxicidade)</p><p>Tratamento oral</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES BACTERIANAS</p><p>MAIS FREQUENTES</p><p>INFECÇÕES ESTAFILOCÓCICAS:</p><p>DO IMPETIGO AO FURÚNCULO</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>IMPETIGO</p><p>FORMAS CLÍNICAS</p><p>IMPETIGO NÃO BOLHOSO</p><p>Staphylococcus aureus e/ou</p><p>Streptococcus pyogenes</p><p>Staphylococcus aureus fagotipo II –</p><p>toxinas esfoliantes ETA e ETB</p><p>IMPETIGO BOLHOSO</p><p>Crianças Neonatos</p><p>Pele lesionada</p><p>(prurido ou pequenos traumas)</p><p>Pele íntegra</p><p>70%</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>IMPETIGO</p><p>FORMAS CLÍNICAS</p><p>IMPETIGO NÃO BOLHOSO</p><p>Vesículas/pústulas flácidas</p><p>(dificilmente são flagradas)</p><p>Erosão com crosta melicérica</p><p>(“cor de mel”) com halo inflamatório</p><p>~ Face ao redor da boca e nariz</p><p>~ Extremidades</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>IMPETIGO</p><p>FORMAS CLÍNICAS</p><p>IMPETIGO BOLHOSO</p><p>Bolhas flácidas</p><p>Erosão com crosta descamativo</p><p>~ Face</p><p>~ Tronco</p><p>~ Nádegas</p><p>~ Períneo</p><p>~ Extremidades</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>IMPETIGO</p><p>TRATAMENTO</p><p>~ Limpeza – água boricada</p><p>~ Remoção de crostas</p><p>Poucas lesões</p><p>Antibiótico tópico de 5 a 7 dias</p><p>~ Mupirocina pomada</p><p>~ Ácido Fusídico creme</p><p>de 2 a 3 vezes por dia</p><p>Quadros mais extensos</p><p>Antibiótico VO por 7 dias</p><p>~ Cefalosporina de 1ª ou 2ª geração</p><p>(Cefalexina)</p><p>~ Macrolídeo (Azitromicina)</p><p>~ Penicilina resistente à</p><p>betalactamase</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>IMPETIGO</p><p>COMPLICAÇÕES</p><p>IMPETIGO NÃO BOLHOSO</p><p>Streptococcus pyogenes</p><p>cepas nefritogênicas 1, 4, 12, 25, 49</p><p>Staphylococcus aureus fagotipo II –</p><p>toxinas esfoliantes ETA e ETB</p><p>IMPETIGO BOLHOSO</p><p>Glomerulonefrite pós-</p><p>estreptocócica aguda (GPEA)</p><p>Disseminação das toxinas</p><p>esfoliantes</p><p>O risco de GPEA não é alterado</p><p>pelo tratamento com ATB</p><p>Síndrome da pele escaldada</p><p>estafilocócica (SSSS)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ECTIMA</p><p>Forma profunda de impetigo não bolhoso</p><p>Extensão da lesão para a derme</p><p>Vesicopústula  aumento no curso de vários</p><p>dias  ulceração com crosta hemorrágica</p><p>Extremidades inferiores</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ECTIMA</p><p>TRATAMENTO</p><p>Antibiótico VO:</p><p>~ Cefalosporina de 1ª geração (cefalexina)</p><p>~ Penicilina resistente a Betalactamase</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FOLICULITE</p><p>Staphylococcus aureus</p><p>(mais comum)</p><p>Pápulas e pústulas foliculares com</p><p>halo eritematoso</p><p>~ Face</p><p>~ Couro cabeludo</p><p>~ Tórax</p><p>~ Dorso</p><p>~ Axilas</p><p>~ Nádegas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FOLICULITE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Orientações:</p><p>~ Evitar o atrito de roupas apertadas</p><p>~ Barbear na direção do crescimento do cabelo</p><p>Foliculite localizada ou leve</p><p>~ Mupirocina pomada</p><p>~ Clindamicina 1% gel</p><p>~ Peróxido de benzoíla a 5% gel</p><p>Foliculite extensa</p><p>Antibiótico VO de 7 a 10 dias</p><p>~ Cefalosporina de 1ª geração</p><p>(cefalexina)</p><p>~ Penicilina resistente à</p><p>betalactamase</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FURÚNCULO</p><p>Infecção necrotizante</p><p>do folículo piloso e</p><p>da glândula sebácea anexa</p><p>Staphylococcus aureus</p><p>(mais comum)</p><p>Um ou mais nódulos</p><p>perifoliculares eritematosos</p><p>e dolorosos</p><p>Flutuação central </p><p>fistulização/drenagem</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>FURÚNCULO</p><p>TRATAMENTO</p><p>Incisão e drenagem</p><p>(se possível)</p><p>~ TMP-SMX 800/160 2 vezes ao dia</p><p>~ Clindamicina de 300 a 450 mg 4</p><p>vezes ao dia</p><p>~ Doxiciclina 100 mg 2 vezes ao dia</p><p>~ Furúnculos ao redor do nariz</p><p>~ Canal auditivo externo ou locais</p><p>de difícil drenagem</p><p>~ Doença grave ou extensa</p><p>~ Sinais e sintomas de doença</p><p>sistêmica</p><p>~ Lesões circundadas com</p><p>celulite/flebite</p><p>~ Lesões que não respondem ao</p><p>tratamento local</p><p>~ Pacientes com comorbidades</p><p>ou imunossupressão</p><p>Antibioticoterapia</p><p>de 10 a 14 dias</p><p>Alta proporção</p><p>de furúnculos</p><p>causados</p><p>por MRSA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Impetigo, foliculite estafilocócica ou</p><p>furúnculo de repetição</p><p>DESCOLONIZAÇÃO Erradicar a condição de</p><p>portador do S. aureus</p><p>Mupirocina pomada 2 vezes ao dia,</p><p>1 semana por mês por 3 meses</p><p>nas regiões periorificiais</p><p>Paciente e</p><p>contatos próximos</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>INFECÇÕES BACTERIANAS</p><p>MAIS FREQUENTES</p><p>ERISIPELA E CELULITE:</p><p>COMO DIFERENCIAR E TRATAR</p><p>Virginia Paiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>Pródromos:</p><p>~ Febre</p><p>~ Calafrio</p><p>~ Mal-estar</p><p>Lesão possui</p><p>bordas mal definidas,</p><p>não palpáveis</p><p>Sinais de inflamação:</p><p>~ Eritema (rubor)</p><p>~ Calor</p><p>~ Tumefação (edema)</p><p>~ Dor</p><p>Nas infecções graves</p><p>podem surgir:</p><p>~ Vesículas/bolhas</p><p>~ Pústulas</p><p>~ Tecido necrótico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>TRATAMENTO</p><p>Maioria dos casos</p><p>Casos descomplicados</p><p>Antibiótico VO</p><p>por 10 dias</p><p>~ Cefalexina</p><p>~ Clindamicina</p><p>~ Penicilina resistente</p><p>à betalactamase</p><p>Tratamento direcionado para S. aureus</p><p>e estreptococos do gupo A (GAS)</p><p>Suspeita de MRSA</p><p>(celulite em associação</p><p>com um abscesso)</p><p>~ TMP-SMX</p><p>~ Clindamicina</p><p>~ Doxiciclina</p><p>Úlceras diabéticas</p><p>ou de estase</p><p>complicadas por celulite</p><p>~ Metronidazol +</p><p>clindamicina</p><p>~ Piperacilina/</p><p>tazobactam</p><p>Amplo espectro t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>~ Pacientes gravemente doentes</p><p>~ Envolvimento facial</p><p>(celulite orbitária  risco de trombose do seio cavernoso,</p><p>abscesso e meningite)</p><p>~ Não respondem à terapia oral</p><p>QUANDO REFERENCIAR?</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CELULITE</p><p>ANTIBIOTICOPROFILAXIA</p><p>Acima de 2 episódios de celulite por ano</p><p>~ Penicilina benzatina IM a cada 2 a 4 semanas</p><p>~ Penicilina V 500 mg, via oral, 2 vezes por dia,</p><p>entre 4 e 52 semanas</p><p>~ Eritromicina 250 mg VO, de 1 a 2 vezes ao</p><p>dia, entre 4 e 52 semanas</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>Variante superficial da celulite</p><p>Infecção da derme</p><p>+</p><p>envolvimento linfático</p><p>Streptococcus pyogenes</p><p>(estreptococo do grupo A) t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>Pródromos:</p><p>Febre</p><p>Calafrio</p><p>Mal-estar</p><p>Náusea</p><p>PLACA CLARAMENTE DEMARCADA</p><p>DA PELE ADJACENTE</p><p>Algumas horas a 1 dia depois:</p><p>Placa eritematosa quente, tensa e</p><p>endurecida (edema não depressível)</p><p>que aumenta progressivamente</p><p>Na superfície podem surgir:</p><p>~ Vesículas/bolhas</p><p>~ Pústulas</p><p>~ Áreas de necrose hemorrágica</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>~ Penicilina V 500 mg VO, a cada 6h,</p><p>de 10 a 14 dias</p><p>~ Amoxicilina 500 mg VO, a cada 8h</p><p>~ Pacientes alérgicos: eritromicina 250 mg, a cada</p><p>6h (algumas cepas são resistentes)</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>~ Casos severos</p><p>~ Imunocomprometidos</p><p>~ Extremos de idades (crianças e idosos)</p><p>QUANDO REFERENCIAR</p><p>Se a infecção parecer envolver as pálpebras</p><p>e houver sinais de proptose e/ou</p><p>oftalmoplegia, considere celulite orbital</p><p>em vez de erisipela.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERISIPELA</p><p>Pacientes com erisipela de repetição</p><p>+</p><p>Circulação local anormal (ex: linfedema)</p><p>PROFILAXIA</p><p>Penicilina V de 250 a 500 mg VO</p><p>2 vezes ao dia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERITRASMA</p><p>Bastonete Gram + Corynebacterium minutissimum</p><p>Placas acastanhadas ou levemente eritematosas,</p><p>bem delimitadas e com descamação fina na superfície</p><p>Áreas intertriginosas:</p><p>~ Inguinocrurais</p><p>~ Axilares</p><p>~ Submamárias</p><p>~ Interdigitais</p><p>SIMÉTRICAS</p><p>LUZ DE WOOD:</p><p>FLUORESCÊNCIA</p><p>VERMELHO CORAL</p><p>(Coproporfirina III)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ERITRASMA</p><p>Antibióticos tópicos 2 vezes ao dia por 14 dias</p><p>~ Eritromicina 2%</p><p>~ Clindamicina 2%</p><p>~ Ácido fusídico creme</p><p>TRATAMENTO</p><p>Casos mais extensos:</p><p>~ Eritromicina 250 mg VO, a cada 6h por 14 dias t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>HANSENÍASE</p><p>COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR</p><p>HANSENÍASE NA UBS?</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR HANSENÍASE</p><p>DIAGNÓSTICO CLÍNICO</p><p>~ Anamnese</p><p>~ Teste de sensibilidade</p><p>~ Teste autonômico</p><p>~ Palpa os nervos</p><p>~ Avalia força muscular</p><p>~ Trofismo e mobilidade articular das</p><p>mãos e pés</p><p>~ Avaliação dos reflexos osteotendinoso e</p><p>cutâneos</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>~ Baciloscopia</p><p>~ Histopatológico</p><p>~ PCR</p><p>~ Sorologia anti-PGL1</p><p>~ USG nervos</p><p>~ Eletroneuromiografia</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TESTE DE SENSIBILIDADE</p><p>Térmica Dolorosa</p><p>TátilTátil</p><p>Instrumento deve ser</p><p>menor que a área afetada</p><p>Explique para</p><p>o paciente previamente</p><p>Compara lesão afetada e</p><p>periferia da lesão</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>GUIA PRÁTICO HANSENÍASE, 2017. MS</p><p>Fonte: Prof. Dr. Marco Andrey Cipriani Frade.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>GUIA PRÁTICO HANSENÍASE, 2017. MS</p><p>~ A prova de histamina endógena também permite avaliar a função vascular por meio da</p><p>liberação de histamina endógena, que consiste em traçar uma reta na pele do paciente</p><p>utilizando-se de um instrumento rombo (tampa de caneta esferográfica, cotonete,</p><p>chave etc.).</p><p>~ O traçado deve ser aplicado com moderada força e de maneira contínua, iniciando na</p><p>região supostamente normal superior, passando pela área de lesão e terminando</p><p>distalmente sobre área de normalidade.</p><p>~ Deve-se ficar atento às mesmas fases descritas acima, esperando-se um eritema</p><p>reflexo linear e homogêneo de 0,5 a 1 cm de largura junto ao traço. Nas lesões de</p><p>hanseníase, esse eritema não acontece internamente e as manchas se tornam mais</p><p>definidas em contraste ao eritema externo intenso.</p><p>TESTE DA HISTAMINA ENDÓGENA</p><p>Fonte: Prof. Dr. Marco Andrey Cipriani Frade.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DISFUNÇÃO SUDORAL</p><p>O paciente deve fazer</p><p>algum esforço físico que</p><p>o faça suar. Passe o iodo</p><p>em toda área que</p><p>apresente manchas e</p><p>depois polvilhe o amido. Na</p><p>área que a sudorese estiver</p><p>normal, ficará o tom</p><p>marrom enegrecido e na</p><p>área que tiver alteração da</p><p>sudorese, em razão da</p><p>hanseníase, ficará essa</p><p>área mais clara, já que não</p><p>apresenta suor para reagir.</p><p>TESTE DO IODO–AMIDO</p><p>Fonte: Prof. Dr. Marco Andrey Cipriani Frade.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRONCOS NERVOSOS PERIFÉRICOS ACOMETIDOS</p><p>Espessamento</p><p>Dor espontânea ou à</p><p>palpação</p><p>Alteração da força</p><p>sensitivo-motora da</p><p>área de inervação</p><p>Há</p><p>comprometimento</p><p>nervoso,</p><p>se houver...</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>BACILOSCOPIA — RASPADO DÉRMICO</p><p>Prega com os dedos para fazer a isquemia e para amostra não vir com sangue;</p><p>Faz a incisão e raspa dentro da incisão para vir células. Não é LINFA. Coleta de 4 sítios.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>SOROLOGIAS</p><p>ML–FLOW (Teste rápido)</p><p>Anti-PGL-1</p><p>O uso do teste molecular para detecção</p><p>de M. leprae (qPCR) em biópsia de pele</p><p>ou nervo, no âmbito do SUS, está aprovado</p><p>para uso exclusivo na investigação</p><p>de contatos de casos confirmados</p><p>de hanseníase</p><p>O uso do teste rápido da hanseníase,</p><p>no âmbito do SUS, está aprovado para</p><p>uso exclusivo na investigação de contatos</p><p>de casos confirmados de hanseníase</p><p>PCDT hanseníase, 2022</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CLASSIFICAÇÃO DA HANSENÍASE</p><p>INDETERMINADA</p><p>BODERLINETUBERCULOIDE VIRCHOWIANA</p><p>TUBERCULOIDE</p><p>BODERLINE</p><p>TUBERCULOIDE</p><p>BODERLINE</p><p>BODERLINE</p><p>TUBERCULOIDE</p><p>VIRCHOWIANA</p><p>MULTIBACILARPAUCIBACILAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CLASSIFICAÇÃO DA HANSENÍASE</p><p>(OPERACIONAL)</p><p>Paucibacilares PB - pacientes com até 5 lesões de pele e/ou 1 tronco</p><p>nervoso</p><p>Multibacilares MB - pacientes com mais de 5 lesões de pele e/ou mais de</p><p>1 tronco nervoso</p><p>Menos de 5 lesões porém com aspectos faveolares</p><p>(sugestivo da forma bordeline), manchas hipocrômicas grandes em dimídios</p><p>ou membros distintos (Dimorfa hipocromiante) são classificados como multibacilar.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>TRATAMENTO PQT-U</p><p>NOTAS:</p><p>~ A PQT-U deverá ser interrompida após a</p><p>administração de 6 doses mensais supervisionadas</p><p>em intervalo de até 9 meses para os casos</p><p>paucibacilares e após 12 doses mensais</p><p>supervisionadas em um intervalo de até 18 meses para</p><p>os casos multibacilares, quando os pacientes deverão</p><p>receber alta por cura, saindo do registro ativo do</p><p>Sistema de Informação de Agravos de Notificação</p><p>(Sinan);</p><p>~ A rifampicina também está disponível no SUS sob a</p><p>forma de suspensão oral com 20 mg/mL;</p><p>~ Para crianças com peso abaixo de 30kg, a</p><p>administração diária clofazimina é dificultada, tendo</p><p>em vista a sua disponibilidade apenas em cápsulas de</p><p>50 e 100 mg. Desse modo, recomenda-se calcular a</p><p>dose semanal e dividi-la em 2 ou 3 tomadas.</p><p>Por exemplo: uma criança com 15 kg deverá receber</p><p>105 mg de clofazimina ao longo de sete dias (1 mg/kg</p><p>x 15kg x 7 dias = 105 mg), podendo receber uma</p><p>cápsula de 50 mg 2 vezes por semana.</p><p>BRASIL 2021/OMS 2018</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>HANSENÍASE</p><p>REAÇÕES HANSÊNICAS:</p><p>IDENTIFICAÇÃO E CONDUÇÃO</p><p>Perla Gomes</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REAÇÕES HANSÊNICAS</p><p>TIPO1</p><p>BORDELINE</p><p>(BT,BB,BV)</p><p>Reação de Hipersensibilidade</p><p>tipo III ou IV Gell e Coombs</p><p>LESÃO CUTÂNEA: As lesões</p><p>preexistente ficam mais</p><p>edemaciadas e eritematosa e</p><p>aparecem novas lesões.</p><p>Lesões neurais são mais</p><p>graves.</p><p>Edema de Mãos e Pés.</p><p>Manifestações sistêmicas.</p><p>TRATAMENTO:</p><p>PREDNISONA de 1 a 2 MG/DIA</p><p>TIPO 2</p><p>BORDELINE</p><p>(BV E VV)</p><p>Síndrome de imunocomplexo</p><p>LESÃO CUTÂNEA: Eritema</p><p>nodoso, eritema polimorfo</p><p>bolhoso.</p><p>Manifestações sistêmicas.</p><p>TRATAMENTO:</p><p>TALIDOMIDA de 100 a 400</p><p>MG/DIA</p><p>OBS: pacientes na idade fértil,</p><p>usar prednisona ou</p><p>pentoxifilina</p><p>TIPO 3</p><p>FENÔMENO DE LÚCIO</p><p>Virchowiana Lepra de</p><p>Lúcio-Alvarado-Latapi</p><p>Endotélio vascular é invadido</p><p>por grande quantidade</p><p>M. leprae, levando à trombose</p><p>de vasos superficiais e</p><p>profundo.</p><p>LESÃO CUTÂNEA: máculas</p><p>eritematosas ou cianóticas,</p><p>bolhas, que evoluem para</p><p>necrose e ulceram.</p><p>TRATAMENTO:</p><p>Prednisona 1 MG/KG</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>REAÇÃO TIPO 1 X RECIDIVA</p><p>REAÇÃO TIPO 1 RECIDIVA</p><p>Durante tratamento ou 6 meses após Após 1 ano do tratamento</p><p>Súbita e inesperada Lento e insidioso</p><p>Febre e mal-estar Sem sintomatologia</p><p>Lesões antigas tornam-se eritematosa, brilhante</p><p>e infiltradas; Regressão com descamação</p><p>Lesões antigas podem apresentar bordas</p><p>eritematosas; Não há descamação</p><p>Várias lesões e pode ulcerar Poucas lesões e ulceração é rara</p><p>Acomete vários troncos nervosos (com dor,</p><p>alteração da sensibilidade e função motora)</p><p>Pode acometer um único nervo</p><p>Excelente resposta à corticoterapia Não responde bem à corticoterapia</p><p>Adaptado do capítulo de Reações Hansênicas , livro HANSENÍASE 2015(SINÉSIO)</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>LESÕES ULCERADAS</p><p>EM MEMBROS: PRINCIPAIS</p><p>DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS</p><p>COMO DIRECIONAR A INVESTIGAÇÃO</p><p>DE ÚLCERAS DE MEMBROS INFERIORES?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERAS DE MEMBROS INFERIORES</p><p>~ Afetam grande parcela da população adulta</p><p>~ Impactos social e econômico significativos</p><p>• Cuidados ambulatoriais e hospitalares</p><p>• Abstenção ao trabalho</p><p>• Gastos previdenciários</p><p>• Redução da qualidade vida</p><p>Frequência tem aumentado com o envelhecimento da</p><p>população e o aumento de comorbidades, HAS e DM2.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>CORRETO É</p><p>FUNDAMENTAL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>CAPRICHE NA ANAMNESE!</p><p>~ Tempo de lesão: semanas, meses ou anos</p><p>~ Comorbidades: HAS, DM, dislipidemia,</p><p>neoplasias</p><p>~ Medicações sistêmicas em uso</p><p>~ Medicações tópicas em uso ou já utilizadas</p><p>~ Antecedentes de doença, traumas e cirurgias</p><p>PASSO 1</p><p>SINTOMAS</p><p>ASSOCIADOS</p><p>DOR</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>DO EXSUDATO</p><p>PRURIDO</p><p>MAU</p><p>ODOR</p><p>Abundante ou Escasso</p><p>Cor</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS DIVERSAS POSSIBILIDADES ETIOLÓGICAS</p><p>PASSO 2</p><p>Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 97, p. 1-18, 2020.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS DIVERSAS POSSIBILIDADES ETIOLÓGICAS</p><p>PASSO 2</p><p>Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 97, p. 1-18, 2020.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EXAMINAR TODOS OS ITENS ABAIXO</p><p>PASSO 3</p><p>ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Avaliar a presença de</p><p>veias varicosas e edema</p><p>de membros inferiores</p><p>~ Localização da úlcera</p><p>~ Características da úlcera</p><p>~ Pele ao redor da úlcera</p><p>• Cor, fibrose, edema,</p><p>cicatrizes, calosidades,</p><p>púrpura e hemorragias</p><p>Fundo negro Fundo Amarelado Fundo Avermelhado</p><p>Tecido de</p><p>granulação</p><p>Fibrina e/ou</p><p>biofilme</p><p>Necrose</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>EXAMINAR TODOS OS ITENS ABAIXO</p><p>PASSO 3</p><p>ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>Presença de Dor e alteração</p><p>com o movimento do membro</p><p>Palpar Pulsos periféricos</p><p>Pulsos tibial posterior e pedioso</p><p>Necrose</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>~ Veias varicosas e edema de membros inferiores</p><p>~ Localização: porção distal dos membros inferiores p// na</p><p>região do maléolo medial e, raramente, na porção superior da</p><p>panturrilha e nos pés.</p><p>~ Pele ao redor da úlcera: purpúrica e hiperpigmentada</p><p>~ Área de Eczema: eritema, vesículas, descamação, prurido e</p><p>exsudato</p><p>~ Induração e fibrose</p><p>~ Cicatrizes estelares atróficas de cor branco‐marfim,</p><p>com telangiectasias ao redor (atrofia branca) e</p><p>localizadas, principalmente no terço distal do membro inferior.</p><p>~ Dor de intensidade variável</p><p>~ Melhora com a elevação do membro</p><p>~ Pulsos periféricos: Pulsos tibial posterior e pedioso presentes</p><p>https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSEBHK76IC2QpohbyDi5k9mAxPqnN-3mJiILg&usqp=CAU</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>~ Formato: irregular, superficial no início, que se torna</p><p>profundo conforme a evolução; com bordas bem</p><p>definidas e comumente com exsudato amarelado. O</p><p>leito pode ter tecido desvitalizado e colonizado;</p><p>raramente há necrose.</p><p>~ Localização: porção distal dos membros inferiores</p><p>https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn:</p><p>ANd9GcSEBHK76IC2QpohbyDi5k9mAxPqnN-3mJiILg&usqp=CAU</p><p>GREY, Joseph; HARDING, Keith; ENOCH, Stuart. Venous and arterial leg ulcers. BMJ, v. 332, n.</p><p>7537, 2006, p. 347-350. DOI: 10.1136/bmj.332.7537.347.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Pacientes com DM, HAS, aterosclerose, tabagistas, idade</p><p>avançada, doença arterial em outros sítios.</p><p>~ Sintomas de claudicação intermitente – nem sempre</p><p>percebidos.</p><p>~ Úlceras dolorosas, mesmo quando pequenas em diâmetro.</p><p>~ Piora da dor ao elevar o membro.</p><p>~ Localização: porções laterais ou pré‐tibiais das pernas, assim</p><p>como dorso dos pés ou sobre proeminências ósseas.</p><p>~ Formato arredondado, borda bem demarcada, fundo pálido</p><p>e, por vezes, necrótico e exsudato mínimo ou ausente.</p><p>~ Extremidades frias e tempo de enchimento capilar reduzido.</p><p>~ Pulsos periféricos: Pulsos tibial posterior e pedioso reduzidos</p><p>ou ausentes.</p><p>GREY, Joseph; HARDING, Keith; ENOCH, Stuart. Venous and arterial leg ulcers. BMJ, v. 332, n. 7537, 2006, p. 347-350. Doi: 10.1136/bmj.332.7537.347.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Causas mais comuns: neuropatias diabética, hansênica e alcoólica</p><p>~ Outras: sífilis, mielodisplasia, sarcoidose, infecção pelo HIV e pelo HTLV,</p><p>afecções hereditárias etc.</p><p>~ Alterações cutâneas – decorrente do distúrbio autonômico</p><p>• Pele seca e espessa, fissuras nas regiões plantares e calosidades</p><p>• Cor dos pés é normal ou eritematosa</p><p>~ Observar se há deformidades nos pés: dedos em garra, alterações de</p><p>arqueamento da planta e sinais de artropatia</p><p>~ Pulsos periféricos: preservados e amplos</p><p>EASTMAN, David; DREYER, Mark.</p><p>Neuropathic Ulcer. Treasure</p><p>Island: StatPearls Publishing. 2022.</p><p>Disponível</p><p>em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov</p><p>/books/NBK559214/</p><p>CALOSIDADE</p><p>NÃO DOLOROSA</p><p>PONTOS</p><p>ARROXEADOS</p><p>A ENEGRECIDOS</p><p>ÚLCERA</p><p>COM BORDA</p><p>HIPERCERATÓSICA</p><p>CENTRO</p><p>PROFUNDO</p><p>E GRANULOSO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK559214/</p><p>https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK559214/</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Localização mais frequente é a região plantar:</p><p>pontos de apoio</p><p>• No antepé, na altura do 1º e 5º metatarsianos</p><p>• Na região do calcâneo</p><p>• Regiões plantares das falanges distais dos</p><p>pododáctilos</p><p>~ Áreas hemorrágicas</p><p>ABBADE, Luciana et al. Consenso sobre diagnóstico e tratamento das úlceras de perna.</p><p>Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 95, n. 1, 2020, p. 1-18.</p><p>DOI: 10.1016/j.abdp.2020.06.003.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Localização mais frequente é a região plantar:</p><p>pontos de apoio</p><p>• No antepé, na altura do 1º e 5º metatarsianos</p><p>• Na região do calcâneo</p><p>• Regiões plantares das falanges distais dos</p><p>pododáctilos</p><p>~ Áreas hemorrágicas</p><p>~ Alterações tróficas: perda de pelos e pele</p><p>seca</p><p>~ Diagnóstico clínico</p><p>Verificar a perfusão dos</p><p>membros é fundamental!</p><p>Úlceras neuropáticas</p><p>podem estar associadas</p><p>às úlceras isquêmicas,</p><p>em especial no</p><p>paciente diabético</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>EASTMAN, David; DREYER, Mark. Neuropathic Ulcer. Treasure Island: StatPearls Publishing. 2022. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK559214/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK559214/</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA - ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Causa MENOS comum de úlcera vascular</p><p>~ Comorbidades: DM 60% e HAS (de longa data) –</p><p>mal controladas</p><p>~ Úlcera necrótica com halo eritematoso.</p><p>~ Crescimento rápido e extremamente dolorosa</p><p>~ Sintomatologia desproporcional ao tamanho da úlcera.</p><p>~ Pode ser bilateral</p><p>~ Lesões satélites são comuns</p><p>~ Localização: região distal anterolateral da perna,</p><p>seguida pela região do tendão de Aquiles</p><p>~ Dor intensa - não melhora com elevação do membro</p><p>ou repouso</p><p>~ Pulsos periféricos: preservados ou não</p><p>(pode haver associação com doença arterial troncular)</p><p>EL ANANY, Galal et al. Martorell’s hypertensive ischemic leg</p><p>ulcer: a case report. Journal of the Egyptian Women's</p><p>Dermatologic Society, v. 17, n. 1, 2020, p.62-65. DOI:</p><p>10.4103/JEWD.JEWD_47_19</p><p>50% relatam história de</p><p>pequeno trauma no local</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR NAS CAUSAS MAIS FREQUENTES</p><p>PASSO 4</p><p>ÚLCERA VENOSA – EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>~ Doença MICROARTERIAL</p><p>• Exames de imagem não ajudam</p><p>• Biópsia cirúrgica até a fáscia</p><p>~ Achados histopatológicos: arteriosclerose no</p><p>subcutâneo, calcinose e, ocasionalmente, hialinose da</p><p>camada média das arteríolas e hiperplasia da íntima.</p><p>~ Pode ser confundida com Pioderma Gangrenoso (PG)</p><p>EL ANANY, Galal et al. Martorell’s hypertensive ischemic leg ulcer: a case</p><p>report. Journal of the Egyptian Women's Dermatologic Society, v. 17, n. 1, 2020, p.62-</p><p>65. DOI: 10.4103/JEWD.JEWD_47_19</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>LEISHMANIOSE TEGUMENTAR – LEISHMANIOSE CUTÂNEA LOCALIZADA</p><p>https://www.afro.who.int/news/who-partners-borno-state-fight-against-</p><p>leishmaniasis</p><p>An Bras Dematol 10.1016/j.abdp.2020.02.003</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>LEISHMANIOSE TEGUMENTAR – TRATAMENTO</p><p>~ Exames de seguimento:</p><p>• Hemograma, função renal e hepática, amilase semanais</p><p>• ECG 2x/sem</p><p>81 mg/Sb+5 por mL</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>LEISHMANIOSE TEGUMENTAR – EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>~ EXAME DIRETO PARA PESQUISAS DE AMASTIGOTAS</p><p>~ Raspado da linfa da borda da lesão</p><p>~ Lesão recente abaixo de 3 meses: alta sensibilidade</p><p>~ Quanto mais antiga a lesão: menor a sensibilidade</p><p>~ HISTOPATOLÓGICO DE LESÃO DE PELE</p><p>~ Ajuda no diagnóstico diferencial</p><p>~ Infiltrado granulomatoso com presença de formas</p><p>amastigotas</p><p>https://aho.org/fact-sheets/leishmaniasis-fact-sheet/</p><p>ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>ESPOROTRICOSE – ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Considerar a epidemiologia local</p><p>~ Avaliar contato com gatos e terra</p><p>~ Lesão ulcerada de dias a semanas após trauma</p><p>~ Assintomática</p><p>~ Falta de resposta a antibióticos comuns</p><p>~ Palpar pele adjacente</p><p>~ Nódulos ascendentes</p><p>RODRIGUES, Anderson et al. Current Progress on Epidemiology, Diagnosis,</p><p>and Treatment of Sporotrichosis and Their Future Trends. Journal of</p><p>Fungi, v. 8, n. 8, 2022. Acesso em: https://doi.org/10.3390/jof8080776</p><p>Esporotricose felina: expansão pelo Brasil</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>ESPOROTRICOSE – EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>~ EXAME MICOLÓGICO</p><p>• Da secreção ou fragmento de tecido</p><p>• Resultado entre 5 e 7 dias</p><p>• Sporothrix sp.</p><p>~ HISTOPATOLÓGICO</p><p>• Infiltrado granulomatoso supurativo</p><p>• Dificilmente evidencia estruturas</p><p>leveduriformes</p><p>• Ajuda no diagnóstico diferencial</p><p>SCHAUER, Anna et al. Spotting sporotrichosis skin infection: The first Australian</p><p>paediatric case series. Journal of Paediatrics and Child Health, v. 56, n. 3, 2020, p.</p><p>408-410. https://doi.org/10.1111/jpc.14639</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>ESPOROTRICOSE – TRATAMENTO</p><p>~ Itraconazol de 100 a 200 mg/dia</p><p>~ Até cicatrização das lesões</p><p>Opções:</p><p>~ Terbinafina de 250 a 500 mg/dia</p><p>~ Iodeto de potássio de 3 a 6 g/dia, divididos em 2</p><p>doses diárias</p><p>~ Lavar com água e sabonete</p><p>~ Fazer compressas mornas 2x/dia</p><p>~ Não precisa de medicação tópica</p><p>~ Sempre checar interações medicamentosas</p><p>~ Bioquímica hepática antes e no seguimento</p><p>~ Formas disseminadas ou não responsivas</p><p>NIBEDITA, Haldar et al. Sporotrichosis Centering Siliguri and its Sub-Himalayan Neighbours. International Journal of Current Microbiology and Applied Sciences, v. 6, n. 2, p. 817-</p><p>822. Disponível em: http://dx.doi.org/10.20546/ijcmas.2017.602.091</p><p>ENCAMINHAR AO DERMATOLOGISTA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>http://dx.doi.org/10.20546/ijcmas.2017.602.091</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>TUMORES CUTRÂNEOS – ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Paciente com fotodano</p><p>~ Idosos</p><p>~ Lesão ulcerada infiltrativa</p><p>~ Com ou sem dor</p><p>~ Aumento gradual</p><p>~ Diagnóstico: Biópsia + Histopatológico</p><p>TOUSSAINT, Frédéric et al. Malignant Tumours Presenting as Chronic Leg or Foot Ulcers. Journal of Clinical Medicine, v. 10, n. 11, 2021. Disponível</p><p>em: https://doi.org/10.3390/jcm10112251</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>CEC CBCMELANOMA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm10112251%C2%A0</p><p>PENSAR EM OUTRAS CAUSAS</p><p>PASSO 5</p><p>VASCULITES– ASPECTOS CLÍNICOS</p><p>~ Lesões de púrpura associada</p><p>~ Avaliar sintomas sistêmicos</p><p>• Pulmonar</p><p>• Renal</p><p>~ Avaliar infecção secundária</p><p>SHANMUGAM, Victoria et al. Vasculitic and autoimmune</p><p>wounds. Journal of Vascular Surgery. Venous and Lymphatic</p><p>Disorders, v. 5, n. 2, 2017, p. 280–292. DOI:</p><p>10.1016/j.jvsv.2016.09.006</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>DERMATOLOGISTA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Inúmeras são as</p><p>causas de</p><p>úlceras de</p><p>membros</p><p>inferiores.</p><p>Sempre</p><p>considerar as</p><p>causas mais</p><p>frequentes</p><p>inicialmente:</p><p>úlcera por</p><p>insuficiência</p><p>venosa, arterial,</p><p>microangiopática</p><p>e neuropática.</p><p>Quadros</p><p>infecciosos</p><p>característicos</p><p>como</p><p>leishmaniose e</p><p>esporotricose</p><p>podem ser</p><p>tratados na</p><p>atenção básica.</p><p>Suspeita de</p><p>vasculites e</p><p>tumores devem</p><p>ser</p><p>encaminhados</p><p>ao</p><p>dermatologista.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>LESÕES ULCERADAS</p><p>EM MEMBROS: PRINCIPAIS</p><p>DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS</p><p>COMO CONDUZIR AS PRINCIPAIS DOENÇAS</p><p>QUE SE MANIFESTAM COM LESÕES ULCERADAS?</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Tissue - TECIDO</p><p>Infection - INFECÇÃO</p><p>Moisture − ALTERAÇÃO DO</p><p>EXSUDATO</p><p>Edge – BORDA DA FERIDA</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>T</p><p>I</p><p>M</p><p>E</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>Solução fisiológica a 0,9%</p><p>~ Isotônica</p><p>~ Não interfere no processo de cicatrização.</p><p>~ Insuficiente para limpar na presença de tecido</p><p>colonizado/infectado</p><p>Água de torneira</p><p>~ Fácil acesso, porém não superior à solução fisiológica</p><p>PHMB</p><p>~ Boa eficácia bactericida</p><p>~ Antisséptico de baixo risco com excelente tolerância</p><p>~ Baixo risco de sensibilização de contato</p><p>~ Ação antimicrobiana em lesões agudas</p><p>ou crônicas infectadas.</p><p>LIMPEZA DA FERIDA</p><p>Evitar</p><p>iodopovidona</p><p>clorexidina,</p><p>ácido acético,</p><p>permanganato</p><p>de potássio</p><p>Podem ser tóxicos</p><p>sobre o tecido</p><p>de granulação</p><p>e retardar a produção</p><p>de colágeno</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>Remoção de tecido desvitalizado, necrótico, infectado,</p><p>fibrinoso ou que contenha material estranho de uma ferida.</p><p>~ Ajuda na cicatrização pela remoção do biofilme</p><p>~ Melhora a biodistribuição dos antimicrobianos</p><p>~ Evita a formação de novo biofilme</p><p>MODOS DE DEBRIDAMENTO</p><p>Evitar</p><p>iodopovidona</p><p>clorexidina,</p><p>ácido acético,</p><p>permanganato</p><p>de potássio</p><p>Podem ser tóxicos</p><p>sobre o tecido</p><p>de granulação</p><p>e retardar a produção</p><p>de colágeno</p><p>Cirúrgico</p><p>Conservador</p><p>Mecânico</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 97, 2020, pg 1-18.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>MODOS DE DEBRIDAMENTO</p><p>~ Por meio dos curativos hidrogéis e</p><p>hidrolocoides</p><p>~ Retenção do exsudato da ferida que</p><p>forma coleção de enzimas</p><p>proteolíticas endógenas</p><p>~ Pode causar maceração perilesional</p><p>~ Contraindicada nas úlceras</p><p>colonizadas criticamente,</p><p>infectadas e isquêmicas.</p><p>AUTOLÍTICO</p><p>~ Substância tópica com enzima</p><p>exógena capaz</p><p>de digerir o tecido</p><p>desvitalizado</p><p>~ Necessita de trocas diárias</p><p>ENZIMÁTICO</p><p>ENFERMAGEM TEM PAPEL</p><p>FUNDAMENTAL!!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>Diferenciar úlceras apenas com colonização crítica ou infecção superficial</p><p>(com biofilme) daquelas com infecção mais profunda, que levam a erisipelas,</p><p>celulites ou linfangites</p><p>~ Mal‐estar e perda de apetite</p><p>~ Sinais locais</p><p>~ Aumento de exsudato</p><p>~ Retardo na cicatrização</p><p>~ Tumefação na base da ferida</p><p>~ Dor persistente</p><p>~ Tecido de granulação friável</p><p>~ Descoloração do leito da ferida</p><p>~ Odor fétido</p><p>CONTROLE DO BIOFILME</p><p>ANTIBIOTICOTERAPIA</p><p>SISTÊMICA</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>PRINCÍPIOS GERAIS PARA MANEJO LOCAL</p><p>DE ÚLCERAS CRÔNICAS</p><p>~ Debridamento</p><p>~ Limpeza com SF 0,9%</p><p>~ Agentes antissépticos, lavagem ou</p><p>irrigação terapêutica</p><p>~ Terapias tópicas antibiofilmes como PHMB</p><p>e cobertura que contenha prata</p><p>CONTROLE DO BIOFILME</p><p>Antibióticos tópicos como neomicina, bacitracina,</p><p>mupirocina e sulfadiazina de prata não são</p><p>recomendadas para tratamento de úlceras crônicas.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 97, 2020, p. 1-18.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>Objetivos:</p><p>~ Confirmar diagnóstico</p><p>~ Estimar gravidade e sistema venoso acometido</p><p>(superficial, profundo e/ou perfurante)</p><p>~ Descartar doença arterial associada</p><p>~ USG DOPPLER VENOSO:</p><p>~ Avaliação funcional, define se é por</p><p>refluxo, obstrução ou ambos.</p><p>Índice tornozelo‐braço (ITB):</p><p>~ Coexistência com doença arterial?  pulsos</p><p>periféricos do membro inferior ↓↓ OU x .</p><p>ITB abaixo de 0,9 indica componente de</p><p>insuficiência arterial, que influencia o</p><p>desenvolvimento da úlcera.</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES INICIAIS</p><p>AO VASCULAR:</p><p>Flebografia, angiotomografia</p><p>venosa e angiorressonância</p><p>venosa</p><p>ITB =</p><p>Pressão sistólica</p><p>do tornozelo</p><p>Pressão sistólica</p><p>da artéria braquial</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>1. Medidas para eliminar ou diminuir os efeitos da</p><p>hipertensão venosa</p><p>(terapia compressiva, tratamento cirúrgico para a</p><p>anormalidade venosa)</p><p>~ Estímulo à deambulação</p><p>~ Ataduras compressivas</p><p>~ Meias elásticas de alta compressão</p><p>TRATAMENTO Em caso de úlcera</p><p>grande, não tolera</p><p>meia de alta</p><p>compressão</p><p>Fundamental para</p><p>prevenir recorrência</p><p>Ataduras compressíveis elásticas de camada única</p><p>Causam alta pressão tanto com a deambulação quanto com o repouso</p><p>Podem ser aplicadas pelo próprio paciente ou cuidador. Exemplos: Surepress® e Tensopress®</p><p>Meias elásticas de alta compressão</p><p>Kits úlceras é composto por duas meias de compressão: a primeira, de leve compressão (de 15 a 20 mmHg), é</p><p>usada para manter o curativo no local e permanece durante a noite; e a segunda, com maior compressão (de 20 a</p><p>32 mmHg), adiciona compressão e deve ser colocada em cima da anterior durante o dia (exemplos: Ulcer X</p><p>Sigvaris®).</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>2. Tratamento da úlcera</p><p>~ LIMPEZA</p><p>~ DEBRIDAMENTO</p><p>~ CURATIVO</p><p>TRATAMENTO Em caso de</p><p>úlcera grande,</p><p>não tolera meia</p><p>de alta compressão</p><p>Fundamental para</p><p>prevenir recorrência</p><p>MEDICAMENTOS</p><p>Substâncias que afetam o tônus venoso ou</p><p>flebotômicas: Flavonoides</p><p>Ex: Diosmina 1 g/dia</p><p>Melhora sintomas e edema, mas não a ferida.</p><p>Substâncias que afetam as propriedades de fluxo</p><p>sanguíneo</p><p>Ex: Pentoxifilina 800 mg 3 vezes ao dia</p><p>Efeito adjuvante à terapia compressiva</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>3. Tratamento comportamental</p><p>TRATAMENTO</p><p>~ Realizar períodos de Repouso:</p><p>• Com o membro inferior elevado</p><p>acima do nível do coração cerca</p><p>de 3 a 4 vezes ao dia</p><p>por pelo menos 30 minutos.</p><p>~ Caminhadas: breves caminhadas,</p><p>entre 3 e 4 vezes ao dia,</p><p>• Melhora da ação da bomba muscular</p><p>da panturrilha.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA VENOSA</p><p>As medidas do ITB</p><p>~ ITB menor que 0,9 indica doença arterial</p><p>periférica</p><p>~ ITB menor que 0,5 estão associados a</p><p>comprometimento arterial mais avançado e com</p><p>baixa probabilidade de cicatrização</p><p>Ultrassonografia arterial com Doppler</p><p>~ Pouco invasivo e de baixo custo</p><p>EXAMES COMPLEMENTARES</p><p>ENCAMINHAR AO</p><p>CIRURGIÃO VASCULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA ARTERIAL</p><p>CONTROLAR OS FATORES DE RISCO</p><p>~ Cessar tabagismo</p><p>~ Controle de HAS e DM</p><p>~ Redução de lípides séricos</p><p>TRATAMENTO</p><p>Não há evidência</p><p>de que agentes</p><p>tópicos</p><p>ou coberturas</p><p>possam influenciar</p><p>a cicatrização das</p><p>úlceras arteriais</p><p>MEDICAMENTOS</p><p>Antiagregante plaquetário</p><p>Cilostazol</p><p>~ 100 mg 2x/dia</p><p>~ Cefaleia, diarreia e palpitações</p><p>~ Leucopenia e trombocitopenia</p><p>~ CI: ICC III e IV e doença coronariana</p><p>~ Atentar para interações medicamentosas</p><p>• ↓ dose 50 mg 2x/dia</p><p>• Omeprazol, diltiazem, itraconazol etc.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA ARTERIAL</p><p>PENSAR EM INFECÇÃO</p><p>~ Aumento do tamanho da úlcera</p><p>~ Aumento da temperatura, do exsudato, do</p><p>eritema, do odor e do edema</p><p>~ Aparecimento de novas úlceras</p><p>URGÊNCIA</p><p>~ Aumento da dor</p><p>~ Piora clínica e dos sinais de isquemia</p><p>~ Intervenção cirúrgica: angioplastia ou bypass</p><p>TRATAMENTO</p><p>No caso de úlceras arteriais</p><p>em estágio avançado,</p><p>o principal foco terapêutico</p><p>é a redução da dor</p><p>e a preservação da perna.</p><p>AO VASCULAR</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>PREVENÇÃO</p><p>~ Inspeção diária</p><p>~ Limpeza e secagem dos pés e entre os dedos</p><p>~ Hidratação dos pés e pernas (evitar entre os dedos)</p><p>~ Corte adequado das unhas</p><p>~ Restrição a andar descalço</p><p>~ Orientar calçados e meias sem costura interna – número maior</p><p>~ Remoção das calosidades</p><p>QUADRO INSTALADO</p><p>~ Avaliação dos sapatos e órteses</p><p>~ Controle rigoroso da glicemia</p><p>~ Tratar causa da neuropatia de base, se possível</p><p>~ Fisioterapia e terapia ocupacional</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>REMOÇÃO DAS CALOSIDADES</p><p>~ Desbastamento das calosidades</p><p>CUIDADOS COM A FERIDA</p><p>~ Produtos debridantes (colagenases, fibrinases, entre outros)</p><p>caso haja ainda tecido desvitalizado</p><p>• Colagenase 1 ou 2 vezes ao dia</p><p>~ Curativos com alginato de cálcio no centro da úlcera coberto</p><p>com hidrocoloide placa</p><p>• Troca a cada 2 ou 3 dias</p><p>~ Coberturas secundárias que ofereçam diminuição dos pontos</p><p>de pressão</p><p>~ Palmilhas e adequação do calçado</p><p>TRATAMENTO</p><p>INSPEÇÃO</p><p>DIÁRIA PELO</p><p>RISCO DE</p><p>INFECÇÃO!!</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA NEUROPÁTICA</p><p>PENSAR EM INFECÇÃO</p><p>~ Odor fétido</p><p>~ Presença de exsudato amarelo‐esverdeado</p><p>~ Surgimento de dor local</p><p>~ Presença de esfacelo em excesso.</p><p>PENSAR EM OSTEOMIELITE</p><p>~ Úlcera de difícil cicatrização</p><p>~ Persistência na saída de exsudato</p><p>~ Além da presença de dor, em virtude da ativação de</p><p>terminações nervosas periostais profundas</p><p>TRATAMENTO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA HIPERTENSIVA</p><p>TRATAMENTO CONSERVADOR</p><p>~ Otimizar o tratamento da HAS e DM</p><p>~ Inibidores de vitamina K</p><p>~ Antiagregantes plaquetários</p><p>~ Anticoagulantes orais</p><p>CONTROLE ÁLGICO</p><p>~ Analgésicos comuns</p><p>~ Opioides</p><p>~ Debridamento</p><p>• Promove alívio -> enxertia</p><p>• Úlceras maior que 3 cm</p><p>• Cicatriza mais rápido</p><p>TRATAMENTO</p><p>TRATAMENTO CIRÚRGICO</p><p>MUÑOZ, S.; MONTERO, E.; DOBAO, P. Punch Grafting for the Treatment of Martorell</p><p>Hypertensive Ischemic Leg Ulcer. Actas Dermo-Sifiliográficas, v. 110, n. 8, 2019, p. 689-</p><p>690. DOI: 10.1016/j.adengl.2019.07.015</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>ÚLCERA HIPERTENSIVA</p><p>TRATAMENTO CONSERVADOR</p><p>~ Visa a retirar os tecidos desvitalizados, manter a</p><p>umidade adequada e controlar a carga bacteriana</p><p>• Úlceras pequenas (menor que 3 cm)</p><p>• Úlceras que estão em crescimento</p><p>~ Após controle da dor</p><p>• Terapia compressiva</p><p>TRATAMENTO PREVENTIVO</p><p>~ Otimização da terapia anti‐hipertensiva</p><p>~ Cessação do tabagismo</p><p>~ Cuidados com a pele: hidratação</p><p>~ Prevenção</p><p>de traumatismos locais</p><p>TRATAMENTO</p><p>EL ANANY, Galal et al. Martorell’s hypertensive ischemic leg ulcer: a</p><p>case report. Journal of the Egyptian Women's Dermatologic Society, v.</p><p>17, n. 1, 2020, p.62-65. DOI: 10.4103/JEWD.JEWD_47_19</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>MENSAGENS FINAIS</p><p>Orientações</p><p>sobre os</p><p>cuidados com a</p><p>ferida são</p><p>fundamentais</p><p>para o êxito do</p><p>tratamento.</p><p>Otimizar</p><p>terapêutica das</p><p>comorbidades</p><p>contribuem no</p><p>tratamento.</p><p>Sempre que</p><p>possível,</p><p>investigar a</p><p>etiologia das</p><p>úlceras.</p><p>Não deixar de</p><p>orientar a</p><p>limpeza local</p><p>adequada e</p><p>medidas tópicas.</p><p>Descartar a</p><p>possibilidade de</p><p>infecção de</p><p>acordo com</p><p>sintomas gerais</p><p>e aspecto local</p><p>da ferida.</p><p>Contem sempre</p><p>como apoio da</p><p>enfermagem</p><p>nos curativos e</p><p>cuidado com</p><p>feridas crônicas.</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>VOLTAR PARA O SUMÁRIO</p><p>RECONHECENDO</p><p>E DESVENDANDO</p><p>OS ECZEMAS</p><p>Claudia Ferraz</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Vem do Grego EKZEMA, “inflamação da pele”</p><p>~ EK  “fora”</p><p>~ ZEIN  “ferver, formar bolhas”</p><p>ECZEMA</p><p>QUANDO SUSPEITAR</p><p>DE ALGUM ECZEMA?</p><p>Quando houver lesão eritematosa COM</p><p>prurido em qualquer região da pele</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Edema</p><p>~ Infiltração</p><p>~ Vesículas</p><p>~ Secreção</p><p>QUAIS OS ACHADOS CLÍNICOS DE UMA LESÃO ECZEMATOSA?</p><p>AGUDO</p><p>~ Exsudação</p><p>~ Formação de</p><p>crostas</p><p>~ Espessamento</p><p>da pele</p><p>~ Liquenificação</p><p>SUBAGUDO</p><p>CRÔNICO</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>~ Dermatose inflamatória, pruriginosa, crônica</p><p>e recidivante, de etiologia multifatorial</p><p>~ Predileção por áreas flexurais</p><p>~ Fase aguda:</p><p>• eritema, edema, vesículas e secreção</p><p>~ Fase crônica:</p><p>• liquenificação</p><p>DERMATITE ATÓPICA</p><p>~ Países industrializados</p><p>~ Prevalência</p><p>• Crianças(entre 15 e 30%)  85% início até</p><p>5 anos de vida</p><p>• Adultos (entre 2 e 10%)</p><p>~ Asma e rinite alérgica</p><p>• 30% dos casos de dermatite atópica</p><p>~ História familiar de atopia</p><p>O prurido intenso é o sintoma mais importante</p><p>e de difícil controle, acometendo</p><p>87% dos pacientes de dermatite atópica</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE ATÓPICA</p><p>DAVIDSON, Wendy et al. Report from the National Institute of Allergy and Infectious Diseases workshop on “Atopic dermatitis and the atopic march: Mechanisms and interventions”.</p><p>Journal of Allergy and Clinical Immunology, v. 143, n. 3, 2019, p. 894-913. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jaci.2019.01.003</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1016/j.jaci.2019.01.003</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Quebra da barreira cutânea</p><p>~ Mutação do gene da filagrina</p><p>Exposição a alérgenos</p><p>Resposta imune alterada</p><p>Inflamação</p><p>Predisposição a infecções</p><p>DERMATITE ATÓPICA</p><p>SANTAMARIA-BABÍ, Luis. Atopic Dermatitis Pathogenesis: Lessons From Immunology. Dermatology Practical and Conceptual, v. 12, n. 1, 2022. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.5826/dpc.1201a152</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.5826/dpc.1201a152</p><p>DOENÇAS</p><p>ECZEMATOSAS</p><p>DERMATITE ATÓPICA</p><p>SIEGFRIED, Elaine; HEBERT, Adelaide. Diagnosis of Atopic</p><p>Dermatitis: Mimics, Overlaps, and Complications. Journal of</p><p>Clinical Medicine, v. 4, n. 5, 2015, p.884-917. Disponível</p><p>em: https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.3390/jcm4050884</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NA CRIANÇA</p><p>~ Tríade: xerose, prurido e eczema</p><p>~ Lesões agudas, subagudas ou crônicas</p><p>~ Fases:</p><p>• Infantil: entre 3 meses e 2 anos</p><p>• pré-puberal: de 3 a 12 anos</p><p>• adolescência e do adulto: acima de 12</p><p>anos</p><p>COMO RECOHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pattern_of_atopic_eczema_varies_with_age.png</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NA CRIANÇA</p><p>Infantil</p><p>~ Até os 6 meses  face (regiões malares),</p><p>couro cabeludo e pescoço</p><p>~ Superfícies extensoras das extremidades</p><p>e tronco</p><p>~ Prurido  X sono e progressão</p><p>para liquenificação</p><p>~ Infecção secundária</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>ANTUNES, Adriana et al.</p><p>Guia prático de</p><p>atualização em dermatite</p><p>atópica - Parte I:</p><p>etiopatogenia, clínica e</p><p>diagnóstico.</p><p>Posicionamento conjunto</p><p>da Associação Brasileira</p><p>de Alergia e Imunologia e</p><p>da Sociedade Brasileira</p><p>de Pediatria. Arquivos</p><p>de Asma, Alergia e</p><p>Imunologia, v. 1, n. 2,</p><p>2017. DOI: 10.5935/2526-</p><p>5393.20170019</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>ANTUNES, Adriana et al. Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte</p><p>I: etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Posicionamento conjunto da Associação</p><p>Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade Brasileira de</p><p>Pediatria. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 1, n. 2, 2017. DOI:</p><p>10.5935/2526-5393.20170019</p><p>EL HACHEM, May et al. Pruritus in pediatric patients with atopic dermatitis: a</p><p>multidisciplinary approach - summary document from an Italian expert group.</p><p>Italian Journal of Pediatrics, v. 46, n. 11, 2020. Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1186/s13052-020-0777-9</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>https://doi.org/10.1186/s13052-020-0777-9</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NA CRIANÇA</p><p>Escolar</p><p>~ Xerose</p><p>~ Superfícies extensoras</p><p>das extremidades e tronco</p><p>~ Prurido</p><p>~ Infecção secundária</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>Figura A: https://www.hunterdermatology.com.au/atopic-dermatitis</p><p>Figura B: https://emedicine.medscape.com/article/1049085-overview</p><p>A B</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NA CRIANÇA</p><p>Infantil</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>ANTUNES, Adriana et</p><p>al. Guia prático</p><p>de atualização em</p><p>dermatite atópica - Parte</p><p>I: etiopatogenia, clínica</p><p>e diagnóstico. Posicionam</p><p>ento conjunto da</p><p>Associação Brasileira de</p><p>Alergia e Imunologia e da</p><p>Sociedade Brasileira de</p><p>Pediatria. Arquivos de</p><p>Asma, Alergia</p><p>e Imunologia, v. 1, n.</p><p>2, 2017. DOI:</p><p>10.5935/2526-</p><p>5393.20170019</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NO ADOLESCENTE E ADULTO</p><p>~ Xerose</p><p>~ Superfícies extensoras</p><p>das extremidades e tronco</p><p>~ Prurido</p><p>~ Infecção secundária</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>https://en.wikipedia.org/wiki/File:Pattern_of_atopic_eczema_varies_with_age.png</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>NO ADOLESCENTE E ADULTO</p><p>~ Xerose</p><p>~ Lesões mais difusas,</p><p>eritematosas, descamativas e</p><p>pouco exsudativas</p><p>~ Acomete mais áreas flexurais</p><p>~ Face: palidez e lesões</p><p>eczematosas (perioral e</p><p>periorbitária)</p><p>~ Prurido intenso</p><p>~ Infecção secundária</p><p>infrequente</p><p>~ Eritrodermia</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>ANTUNES, Adriana et al. Guia prático de atualização em dermatite atópica - Parte I: etiopatogenia,</p><p>clínica e diagnóstico. Posicionamento conjunto da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e da Sociedade</p><p>Brasileira de Pediatria. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 1, n. 2, 2017. DOI: 10.5935/2526-</p><p>5393.20170019</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>ASSOCIADAS</p><p>COMO RECONHECER O QUADRO</p><p>CLÍNICO DA DERMATITE ATÓPICA?</p><p>https://clinicalgate.com/atopic-dermatitis-2/</p><p>t.m</p><p>e/</p><p>m</p><p>ed</p><p>ic</p><p>in</p><p>al</p><p>iv</p><p>re</p><p>2</p><p>pr</p><p>oi</p><p>bi</p><p>da</p><p>v</p><p>en</p><p>da</p><p>DOENÇAS ECZEMATOSAS</p><p>Polpite descamativa (Infância e pré-puberal)</p><p>~ Descamação, eritema e fissuras (dolorosas)</p><p>Eczema disidrosiforme</p><p>~ Microvesículas nas laterais dos dedos</p><p>Dermatite crônica das mãos e pés</p><p>~ Lesões eritematosas e descamativas</p><p>~ Adolescentes e adultos (mãos)</p><p>~ Crianças de 6 a 12 anos (pés)</p><p>Queilite / dermatite de lambedura</p><p>~ Descamação crônica dos lábios/descamação + fissuras/queilite angular/eczema perioral</p>

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