PROTESE FIXA 2UD (aula 3)

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<p>TROQUELIZAÇÃO</p><p>O procedimento de troquelização do modelo consiste em individualizar os dentes</p><p>preparados em troquéis, permitindo que sejam removidos e recolocados na mesma posição</p><p>no modelo de trabalho.</p><p>● Individualização do dente preparado;</p><p>● O dente consiga tirar ele do modelo de gesso e depois encaixar de volta;</p><p>● Obrigatório em prótese fixa;</p><p>● O gesso já está pronto.</p><p>- Pra quer precisa tirar e colocar ? Para conferir se o provisório tá bem preparado/</p><p>bem adaptado.</p><p>- Quem faz é o técnico de prótese, serviço pago.</p><p>Em média de 60-70 reais.</p><p>● Deve-se manter a relação espacial tanto horizontal, contato com os dentes</p><p>adjacentes, quanto vertical, relacionada à oclusão com antagonistas.' Isso</p><p>proporciona a execução adequada dos procedimentos laboratoriais de enceramento</p><p>e selamento de margem cervical.</p><p>Diferentes técnicas para individualização do troquel são encontradas na literatura.</p><p>Pino de Troquel Convencional</p><p>Moldeira Accutrac</p><p>Sistema Pindex</p><p>Pino de Troquel Convencional</p><p>método com pino reto foi usado durante anos, e a maioria dos outros sistemas é variações</p><p>dele, consistindo no posicionamento de um pino metálico para cada dente preparado com</p><p>auxílio de alfinetes presos no material de moldagem previamente ao preenchimento com</p><p>gesso. Esse procedimento exige experiência para uma execução adequada.</p><p>- Mais antiga;</p><p>- Colocar o pino antes de vazar o gesso;</p><p>- o pino vai encaixar na base;</p><p>- Na hora de vazar o gesso o pino pode vibrar;</p><p>- Alteração : a coroa definitiva pode vim, com cerâmica a mais, contato proximal</p><p>folgado e não ter ponto de contato;</p><p>Moldeira Accutrac</p><p>Outra técnica utiliza moldeiras plásticas que possuem trilhos internos de orientação</p><p>permitindo o reposicionamento dos troquéis no modelo, como a moldeira tipo Accutrac.</p><p>● A própria moldeira vai servir de base pra poder colocar o modelo lá dentro e</p><p>desgastar em modelo de ferradura, uma vez encaixado, preenche com gesso os</p><p>espaços vazios trilhos internos da moldeira.</p><p>● Não é uma ótima moldeira para fazer moldagem com fio retratos!!</p><p>Sistema Pindex</p><p>O sistema mais utilizado nos laboratórios de prótese é o Pindex, que utiliza dispositivos</p><p>especiais para posicionar o pino após preenchimento e presa do gesso. 15,38,42 Devido à</p><p>facilidade de execução e à precisão observada em diversos estudos, essa técnica de</p><p>troquelização será descrita com mais detalhes.</p><p>● Mais preciso</p><p>● Precisa ter um aparelho que guia.</p><p>- Após o vazamento do molde como descrito anteriormente, sem posicionamento e</p><p>fixação prévios de nenhum pino, utiliza-se um recortador de gesso plano para nivelar</p><p>a base do modelo. Com um recortador de palato, eliminam-se as regiões de palato</p><p>ou língua. O modelo deve apresentar um formato de ferradura com cerca de 25 a</p><p>30mm de altura. A seguir, o modelo é lavado para a retirada de resíduos</p><p>depositados durante essa fase de acabamento.</p><p>- Em seguida, o modelo é colocado na mesa de trabalho da máquina do sistema</p><p>Pindex e o dente preparado é posicionado no ponto iluminado pelo feixe de luz do</p><p>direcionador. O direcionador apresenta uma broca oposta ao feixe luminoso, que, ao</p><p>ser acionado, abre com precisão um orifício na base do modelo com uma</p><p>profundidade adequada. Utilizando essa técnica, podem ser executados outros</p><p>orifícios sempre paralelos.</p><p>- O modelo é removido da matriz e separado da base. Para individualizar os troqueis,</p><p>são utilizados serras ou discos especiais. São realizados dois cortes, um mesial e</p><p>outro distal, ao preparo, paralelos ou ligeiramente convergentes em direção aos</p><p>pinos para facilitar a retirada. Essa etapa deve ser executada com cuidado para</p><p>preservar o término cervical do preparo.</p><p>Após a individualização dos troquéis, procede-se à exposição do término cervical do</p><p>preparo recortando as margens gengivais e demarcando seus limites.</p><p>- Elimina o tecido gengival com broca.</p><p>Depois de desgastadas as margens do troquel, a linha do término cervical deve ser</p><p>demarcada com lápis vermelho (crayon), facilitando a visualização para a execução</p><p>das próximas etapas laboratoriais.' O grafite deve ser evitado, pois alguns</p><p>componentes da sua composição podem ser incorporados ao padrão de cera que</p><p>será esculpido, e dessa forma, contaminar a margem da restauração, ocasionando</p><p>problemas de adaptação cervical.</p><p>- Enceramento para confecção da infraestrutra.</p><p>Metalo Cerâmica</p><p>Cerâmica Pura</p><p>OPÇÕES DE TRATAMENTO</p><p>TIPO DE COROA</p><p>Realiza agora a prova da infraestrutura metálica, soldagem e remontagem</p><p>Características :</p><p>A infraestrutura tem a função principal de absorver parte das forças transmitidas à</p><p>prótese.</p><p>● METALOCERÂMICA</p><p>ligas nobres: Ouro | Paládio</p><p>ligas não-nobres: Ni-Cr | Co-Cr</p><p>● CERAMOCERÂMICA (branca)</p><p>Zircônia | Alumina | Dissilicato de lítio</p><p>- não pode ficar fina nem grossa demais.</p><p>Características :</p><p>ângulos internos arredondados para evitar zonas de tensão sob a porcelana;</p><p>uma junção entre metal e porcelana, que deve ser em ângulo reto;</p><p>espessura mínima de 0,3 a 0,5mm (liga básica e de ouro, respectivamente);</p><p>rigidez suficiente para que não sofra deformação durante a função;</p><p>espessura da porcelana de revestimento uniforme em toda a sua extensão, não</p><p>menor do que 1mm e maior do que 2mm.</p><p>Características da infraestrutura de Ppfs metalocerâmicas</p><p>- Ângulos internos arredondados</p><p>- Área dos conectores: 4,o mm2</p><p>- Barra corrugada</p><p>Cerâmica com espessura uniforme ao redor de todo o dente.</p><p>LEI DAS VIRGAS</p><p>- Se tem uma virga e dobra a largura ela fica duas vezes mais resistente.</p><p>- Toda virga é mais importante que ela seja alta do que larga.</p><p>● Na ponte fixa, o elemento suspenso vai ser preso no dente vizinho, não precisa ser</p><p>grossa (espessura) mas precisa ter altura.</p><p>● Cinta metálica: aumentar a resistência</p><p>No Troquel</p><p>- Bolhas ou irregularidades - pontas diamantadas ou carbides esféricas em alta</p><p>rotação;</p><p>- Adaptação marginal.</p><p>SEQUÊNCIA CLÍNICA PARA PROVAR UMA INFRAESTRUTURA</p><p>1. Verificar se está encaixando no modelo de gesso (cópia da boca do paciente).</p><p>Avaliar a qualidade da infraestrutura e se estar bem adaptada na região de término</p><p>cervical.</p><p>2. Provar na boca do paciente, remove o provisório, limpa bem qualquer cimento que</p><p>está no preparo e encaixa na boca do paciente , internamente precisa existir um</p><p>espaço para o cimento entre o dente e a infraestrutura.</p><p>2º Etapa: Análise da adaptação interna (Simular uma cimentação com carbono líquido ou</p><p>com silicona (se encostar irá rasgar), pincela dentro da infraestrutura e encaixa na boca do</p><p>paciente, precisa ter uma fina película e onde encostou desgasta com uma broca</p><p>diamantadas).</p><p>Adaptação interna - ideal</p><p>- contato mínimo em alguns pontos 30-50μm - 1/3 médio e oclusal/incisal</p><p>- 150-200μm (400μm) - superfície oclusal</p><p>Depende da retenção friccional: Mantém-se adaptada ao dente sem deslocamento (tração</p><p>gengivo-oclusal - 400g).</p><p>3º Etapa: Verificação da adaptação marginal com sonda exploradora</p><p>1. Posicionar a ponta ativa da sonda em 45 graus em relação à superfície da IE.</p><p>Objetivo: Não haver desvios da ponta ativa da sonda.</p><p>Existem 3 tipos de erros:</p><p>• presença de degrau negativo: quando a IE encontra-se aquém da linha de terminação do</p><p>preparo;</p><p>• presença de degrau positivo: quando a IE encontra-se além da linha de terminação do</p><p>preparo;</p><p>• presença de espaço cervical: quando há presença de espaço entre a margem da IE e o</p><p>término cervical.</p><p>Soldagem : Fundição em Monobloco</p><p>- Contração do material de moldagem (0,11% a 0,45%);</p><p>- Expansão de presa do gesso (0,9%);</p><p>- Manipulação dos materiais, proporção, tempo de armazenamento e de vazamento;</p><p>- Adaptação precisa (pressão e tração do ligamento periodontal)</p><p>- Troquéis individualizados - grau de imprecisão.</p><p>● Processo para minimizar os efeitos que ocorrem na contração no processo de</p><p>fundição do metal das pontes fixas.</p><p>Soldagem</p><p>É um processo de união de duas extremidades metálicas, por meio de uma outra liga</p><p>metálica, com ponto de fusão mais baixo.</p><p>Minimizar os efeitos das alterações dimensionais dos materiais.</p><p>X</p><p>Área soldada é o local mais frágil da IE.</p><p>União: com resina acrílica vermelha vai mostrar</p><p>a posição correta que tá na boca do</p><p>paciente.</p><p>PARA PPF COM OCLUSAL EM METAL, NESTA FASE REALIZA SE O AJUSTE OCLUSAL.</p><p>REGISTRO E REMONTAGEM</p><p>● Procedimento pelo qual se molda a IE em posição confeccionando um modelo</p><p>contendo suas relações com dentes antagonistas, adjacentes e tecido gengival.</p><p>Visa minimizar limitações técnicas, prévias à segunda prova da estrutura metálica.</p><p>- avaliar a mordida do paciente, não quero que o dente venha alto.</p><p>Remontagem (2º moldagem de prótese fixa - a última) serve para compensar o que foi</p><p>perdido na troquelização.</p><p>Transferência da IE de seus respectivos dentes preparados para um modelo de gesso,</p><p>mantendo mesma relação com os dentes vizinhos, antagonistas e tecido gengival.</p><p>● Coroas unitárias ou PPFs (3 oU 4 elementos) - alginato;</p><p>● PPFs extensas e reabilitações orais - siliconas, mercaptanas ou poliéter.</p><p>- O processo de troquelização acaba removendo todo o tecido gengival e acaba</p><p>cortando o modelo.</p><p>Após isso, deve Escolher a cor da estrutura.</p>