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<p>2°P. APG S1P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Potencial de ação do sistema nervoso</p><p>O sistema nervoso é o principal sistema de</p><p>controle e comunicação do corpo. Cada</p><p>pensamento, ação, instinto e emoção refletem</p><p>a sua atividade. Suas células comunicam-se</p><p>por meio de sinais elétricos, que são rápidos e</p><p>específicos e, normalmente, produzem</p><p>respostas quase imediatas.</p><p> Objetivo SN: manter as condições</p><p>controladas dentro de limites que mantêm a</p><p>vida. (endócrino);</p><p> Função SN: regular as atividades do corpo</p><p>por meio de respostas rápidas utilizando</p><p>impulsos nervosos;</p><p> Ligação do SN com o SE: Através dos</p><p>impulsos nervosos do SN o SE libera</p><p>hormônios.</p><p>O SN é organizado em duas partes anatômicas:</p><p>1. sistema nervoso central (SNC);</p><p>2. sistema nervoso periférico (SNP).</p><p>SNC = consiste no encéfalo e na medula espinal.</p><p> Encéfalo = localizado dentro do crânio;</p><p> Medula espinal= localizada dentro do canal</p><p>vertebral formado pelas vértebras.</p><p>O encéfalo está conectado a medula espinal pelo</p><p>forame magno do osso occipital.</p><p>Função: Processar diferentes tipos de informação</p><p>sensitivas, fonte de pensamentos, emoções e</p><p>memórias. E estimular a contração dos músculos e</p><p>a liberação da secreção de glândulas.</p><p>SNP = consiste em todos os tecidos nervosos fora</p><p>do SNC, incluindo receptores sensoriais, nervos,</p><p>gânglios e plexos.</p><p> Receptores sensoriais: são as terminações</p><p>nervosas dos neurônios, ou separadas, células</p><p>especializadas que detectam temperatura, dor,</p><p>tato, pressão, luz, som, odor e outros estímulos.</p><p>Localizados na pele, músculos, articulações,</p><p>órgãos internos e órgãos sensoriais</p><p>especializados, como os olhos e as orelhas</p><p> Nervo: é um feixe de fibras nervosas, chamadas</p><p>axônios, e suas bainhas; conecta o SNC a</p><p>receptores sensoriais, músculos e glândulas.</p><p> Gânglio: é uma coleção de corpos celulares de</p><p>neurônios localizados fora do SNC. que são áreas</p><p>onde os corpos celulares dos neurônios ficam agrupados.</p><p> Plexo: é uma extensa rede de axônios e, em</p><p>alguns casos, corpos celulares de neurônios,</p><p>localizados fora do SNC.</p><p> O SNP está organizado em divisões:</p><p>1. Sensitiva (Sensorial), ou aferente, recebe</p><p>informações (“entrada”), ou seja, transmite</p><p>sinais elétricos (estímulos), chamados potenciais</p><p>de ação, dos receptores sensitivos para o SNC.</p><p>Fornecendo ao SNC informações sensitivas sobre:</p><p>os sentidos somáticos (sensações táteis, térmicas,</p><p>dolorosas e proprioceptivas) e sentidos especiais</p><p>(olfato, paladar, visão, audição e equilíbrio).</p><p>2. Motora ou eferente (“saída”) do SNP transmite</p><p>potenciais de ação (respostas) do SNC para os</p><p>efetores (músculos e glândulas)</p><p> Ou seja, a divisão sensorial do SNP detecta</p><p>estímulo e transmite informação na forma de</p><p>potenciais de ação para o SNC. O SNC receber</p><p>informações, processar e armazenar informações e</p><p>gerar respostas. A divisão motora do SNP conduz</p><p>potenciais de ação do SNC para músculos e</p><p>glândulas.</p><p>A divisão motora é dividida em duas subdivisões:</p><p>1. Sistema nervoso somático (SNS): transmite a</p><p>resposta do SNC apenas para os músculos</p><p>esqueléticos; com respostas motoras controladas</p><p>de forma consciente, a ação dessa parte do SNP é</p><p>voluntária.</p><p>2. Sistema nervoso autônomo (SNA): transmite a</p><p>resposta do SNC para: músculo liso, músculo</p><p>cardíaco e glândulas; nesses casos, como as</p><p>respostas motoras normalmente não estão sob</p><p>controle consciente, a ação do SNA é involuntária.</p><p> SNA é composto de duas partes:</p><p>1. a divisão simpática: é mais ativa durante</p><p>atividade física, ações de emergência - as</p><p>chamadas respostas de " luta ou fuga".</p><p>2. a divisão parassimpática: regula funções em</p><p>repouso, como digestão de alimentos ou</p><p>esvaziamento da bexiga urinária.</p><p>Os efetores recebem inervação de ambas as</p><p>partes e, geralmente, as duas divisões têm ações</p><p>opostas. Por exemplo, os neurônios da parte</p><p>simpática aumentam a frequência cardíaca, e os</p><p>neurônios da divisão parassimpática a diminuem.</p><p> Plexos entéricos são uma terceira parte do</p><p>SNA, que ajudam a regular a atividade do</p><p>músculo liso e das glândulas do sistema</p><p>digestório.</p><p>Sistema nervoso entérico (SNE): consiste em plexos</p><p>dentro da parede do trato digestório. Uma</p><p>característica única dos neurônios entéricos é que</p><p>eles monitoram e controlam o trato digestório</p><p>independentemente do SNC por meio de reflexos</p><p>locais. Entretanto, o SNC pode substituir funções</p><p>entéricas via ações parassimpáticas e simpáticas.</p><p>Por isso, o SNE é uma subdivisão independente do</p><p>SNP que é integrado com o SNA.</p><p>O SN é composto por 2 tipos de células: os</p><p>neurônios e as células de suporte (neuróglia).</p><p>Os neurônios recebem estímulos, conduzem</p><p>potencial de ação e transmitem sinais para</p><p>outros neurônios e órgãos efetores. Fornecendo</p><p>a maioria das funções exclusivas do SN, como</p><p>sentir, pensar, lembrar, controlar a atividade</p><p>muscular e regular as secreções glandulares.</p><p>A neuróglia ou células gliares, auxiliam, apoiam,</p><p>nutrem e protegem os neurônios, além de</p><p>executar outras funções. São menores e mais</p><p>numerosas do que o neurônios, ou seja, tem</p><p>mais neuróglia do que neurônios em várias</p><p>partes do encéfalo. (de 10 a 50 vezes mais)</p><p> Três funções básicas do SN:</p><p>1. Sensitiva (aporte) os receptores sensitivos</p><p>detectam (recebem) estímulos internos (ex.,</p><p>aumento da PA) ou externos (ex., uma gota de</p><p>chuva caindo sobre o braço). Essa informação</p><p>levada ao encéfalo e a medula espinal através</p><p>dos nervos cranianos e espinais.</p><p>2. Integradora (processamento), o SN processa</p><p>informações sensitivas e tomando decisões.</p><p>3. Motora (resposta) “saída”, uma vez que as</p><p>informações são integradas, o SN induzir uma</p><p>resposta, ao ativar os efetores (músculos e</p><p>glândulas) através dos nervos cranianos e</p><p>espinais. Os estímulos dos efetores promovem</p><p>a contração dos músculos e a atividade de</p><p>secreção pelas glândulas.</p><p>A maioria dos neurônios perdeu a capacidade</p><p>de sofrer divisões mitóticas (não se regenera).</p><p>A neuróglia continua a se dividir ao longo da</p><p>vida de um indivíduo.</p><p>(células nervosas)</p><p>apresentam excitabilidade elétrica, ou seja,</p><p>habilidade de responder a um estímulo (impulso</p><p>nervoso) e convertê-lo em um potencial de ação,</p><p>ou seja, um sinal elétrico que se propaga ao</p><p>longo da superfície da membrana de um</p><p>neurônio. Ele começa e se propaga devido ao</p><p>movimento de íons (como sódio e potássio) entre</p><p>o líquido intersticial e o interior do neurônio</p><p>através de canais iônicos específicos em sua</p><p>membrana plasmática. Uma vez iniciado, um</p><p>impulso nervoso propaga-se rapidamente e com</p><p>uma força constante.</p><p> Há três partes de um neurônio:</p><p>1. Corpo celular: também conhecido como soma</p><p>ou pericário.</p><p> Variem o seu tamanho (de 5 a 140 μm de</p><p>diâmetro);</p><p> Contém um núcleo esférico e transparente,</p><p>contendo um nucléolo escuro próximo do seu</p><p>centro (exceto os neurônios menores), cercado por</p><p>citoplasma</p><p> O citoplasma contém todas as organelas</p><p>celulares comuns, como lisossomos, mitocôndrias</p><p>e um complexo de Golgi.</p><p> Consiste em grandes agrupamentos de retículo</p><p>endoplasmático rugoso e ribossomos livres que</p><p>assumem uma cor escura com os corantes</p><p>básicos, denominados corpúsculos de Nissl;</p><p> O citoesqueleto inclui neurofibrilas, compostas</p><p>de feixes de filamentos intermediários que</p><p>fornecem a forma e o suporte da célula, além dos</p><p>microtúbulos, que auxiliam na movimentação de</p><p>substâncias entre o corpo celular e o axônio.</p><p> Membrana plasmática varia de lisa a muito</p><p>irregular (minúsculas projeções da membrana</p><p>plasmática, chamadas espinhos somáticos) que</p><p>age como uma superfície receptora que recebe</p><p>sinais de outros neurônios. Os espinhos somáticos</p><p>aumentam a área de superfície para interações</p><p>com outros neurônios.</p><p>São elas:</p><p> AFASIA</p><p> Afasia é a incapacidade de utilizar ou</p><p>compreender palavras</p><p>- A área de Broca, de Wernicke e outras áreas da</p><p>linguagem estão no hemisfério esquerdo.</p><p>- Lesões nessas áreas de linguagem causam</p><p>afasia. Na área de broca, causam afasia motora,</p><p>ou seja, incapacidade em articular ou formar</p><p>palavras adequadamente sabendo o que pensam,</p><p>mas não conseguem falar.</p><p>- Lesões na área de Wernicke, geram afasia</p><p>sensitiva, caracterizada pela compreensão</p><p>inadequada de palavras faladas ou escritas. A</p><p>pessoa com a lesão pode produzir uma sequência</p><p>de palavras sem nenhum significado. (salada de</p><p>palavras).</p><p>- O déficit subjacente pode ser uma afasia auditiva</p><p>(incapacidade de entender as palavras faladas) ou</p><p>uma alexia (incapacidade de compreender</p><p>palavras escritas) ou uma combinação de ambas.</p><p> HOMÚNCULO DE PENFIELD</p><p> Áreas específicas do córtex cerebral recebem</p><p>influxos sensitivos somáticos de partes</p><p>específicas do corpo (giro pós-central).</p><p> Outras áreas do córtex cerebral fornecem</p><p>efluxos na forma de instruções para o</p><p>movimento de partes específicas do corpo (giro</p><p>pré-central).</p><p> Cada região do giro pré-central controla uma</p><p>parte específica do corpo. As áreas dos</p><p>movimentos corporais são representadas em</p><p>forma invertida no giro pré-central.</p><p> Homúnculo Cortical</p><p> Quanto mais uma parte do corpo é capaz de</p><p>se mover ou de sentir, maior será o tamanho</p><p>dessa parte representada nos Homúnculos. É a</p><p>parte do cérebro que está mandando suas</p><p>mãos limparem o nariz que está escorrendo.</p><p> Situado no Cérebro</p><p> No Lobo frontal está localizado o giro pré-</p><p>Central (Córtex Motor primário), Homúnculo</p><p>Cortical Motor;</p><p>Responsável, por iniciar os movimentos</p><p>voluntários</p><p>O Suco central separa o lobo frontal do Lobo</p><p>parietal</p><p> No Lobo parietal está localizado o giro pós-</p><p>central (Córtex Sensitivo primário), Homúnculo</p><p>Cortical Sensitivo,</p><p>Responsável: por processar informações</p><p>sensitivas do corpo, como: sentir calor, frio,</p><p>sentir alguma coisa tocando a pele ou uma</p><p>coceira</p><p> No o giro pré-Central e no giro pós-central</p><p>existe um mapeamento representativo</p><p>chamados de Homúnculo, mostrando</p><p>exatamente qual parte do giro é responsável</p><p>pela informação sensitiva e motora de uma</p><p>parte específica do corpo.</p><p> Ajudam a ter uma ideia da quantidade de</p><p>córtex motor e sensitivo se dedicam a</p><p>cada área do corpo</p><p> Homúnculo Cortical Motor;</p><p>Na parte medial do giro pré-Central, é responsável</p><p>pela inervação motora dos genitais (região</p><p>relativamente pequena) pois são poucos os</p><p>músculos da região genital que tem uma inervação</p><p>motora voluntariam;</p><p>Segundo lateralmente ao longo do giro pré-central,</p><p>encontra-se uma área responsável pela inervação</p><p>do membro inferior: Córtex motos dos dedos do pé;</p><p>córtex motor do tornozelo;</p><p> Córtex motor do joelho (essa região é</p><p>quando o giro está aparecendo na parte superior</p><p>do cérebro),</p><p> Córtex motor do quadril (local onde residem os</p><p>corpos celulares dos neurônios que se comunicam</p><p>com os músculos da região do quadril),</p><p> Córtex motor do tronco (córtex designado para</p><p>ele é pequeno, pois não tem movimentos</p><p>complexos comparados a outros membros)</p><p> Seguindo lateralmente</p><p>alcança os membros da</p><p>parte superior, o primeiro é</p><p> Córtex motos do ombro</p><p>(área pequena),</p><p> córtex motor do cotovelo;</p><p>(área pequena),</p><p> córtex motos do punho (área maior);</p><p> Córtex motor da mão, córtex motor dos dedos,</p><p>(área grande) contendo uma área para cada dedo,</p><p>sendo a do dedão maior que as outras.</p><p> Córtex motor da face (área maior) capaz de</p><p>movimentar os músculos da face de forma bem</p><p>complexa; Córtex motor Fonte (testa); Córtex</p><p>motor sobrancelha, Córtex motor do olho, Córtex</p><p>motor do nariz, Córtex motor dos lábios (maior</p><p>área da face), Córtex motor do queixo, Córtex</p><p>motor da língua, Córtex motor da faringe parte</p><p>mais lateral</p><p> Homúnculo Sensitivo;</p><p>A área do córtex que</p><p>representa uma parte do</p><p>corpo é proporcional à</p><p>complexidade das</p><p>sensações recebidas desse</p><p>órgão.</p><p>Na parte medial do giro prós-</p><p>Central, está a área</p><p>responsável por receber</p><p>informações sensitivas dos</p><p>órgãos genitais (inervação motora</p><p>maior em relação a sensitiva).</p><p> Córtex sensitivo dos genitais.</p><p> Seguindo lateralmente ao longo do giro pós-central,</p><p>áreas do giro responsável por receber informações do</p><p>membro inferiores: córtex sensitivo dos dedos do pé,</p><p>córtex sensitivo pé, perna e da coxa (essa região é</p><p>quando o giro está aparecendo no aspecto superior do</p><p>cérebro) não tem movimentos complexos vindos do</p><p>membros inferiores (área menores). Córtex sensitivo do</p><p>quadril (onde residem os corpos celulares de neurônios</p><p>que recebem informações sensitivas a região do quadril),</p><p>Córtex sensitivo do tronco, pescoço (não tem no motor),</p><p>cabeça, ombro, cotovelo, mão, dedo, face: olho, nariz,</p><p>lábio superior, inferior, queixo, dentes,</p><p>Língua, laringe, faringe, intestino</p><p>2°P. APG S3P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: Em movimento/ sistema motor</p><p> O cerebelo, com sua forma de couve-flor, a</p><p>segunda maior parte do encéfalo, conforme</p><p>prosseguimos da direção caudal para a rostral,</p><p>corresponde a até 11% da massa do encéfalo;</p><p> Está situado em posição dorsal à ponte e ao</p><p>bulbo, dos quais está separado pelo quarto</p><p>ventrículo</p><p> Funcionalmente, o cerebelo suaviza e</p><p>coordena os movimentos do corpo que são</p><p>dirigidos por outras regiões do encéfalo, e ajuda</p><p>a manter a postura e o equilíbrio.</p><p> O cerebelo possui três partes:</p><p>1. O vestibulocerebelo controla o equilíbrio e o</p><p>movimento ocular. (lobo floculonodular)</p><p>2. O espinocerebelo possui uma função</p><p>comparadora que corrige discrepâncias entre os</p><p>movimentos pretendidos e os movimentos reais.</p><p>(lobo anterior)</p><p>3. O cerebrocerebelo pode “aprender”</p><p>atividades motoras específicas altamente</p><p>complexas. (lobo posterior)</p><p> O cerebelo consiste em 2 hemisférios</p><p>cerebelares expandidos e conectados</p><p>medialmente pelo verme do cerebelo;</p><p>vSua superfície é dobrada em muitas cristas,</p><p>chamadas folhas, separadas por sulcos</p><p>profundos, denominados fissuras.</p><p> Cada hemisfério cerebelar é subdividido em</p><p>três lobos:</p><p>1. Lobo anterior (grande);</p><p>2. Lobo posterior (grande);</p><p>3. Lobo floculonodular (pequeno).</p><p> Os lobos anterior e posterior coordenam os</p><p>movimentos do tronco e dos membros.</p><p> Lobo floculonodular, anterior ao lobo posterior</p><p>que o encobre (ajusta) a postura para manter o</p><p>equilíbrio e coordena o movimento da cabeça e</p><p>dos olhos.</p><p> Esses lobos são divididos por fissuras:</p><p>1. Fissura prima (que separa os lobos anterior e</p><p>posterior)</p><p>2. Fissura posterolateral (que separa os lobos</p><p>posterior e floculolateral)</p><p> O cerebelo possui três regiões:</p><p> Córtex externo de substância cinzenta;</p><p> Substância branca interna conhecida como árvore</p><p>da vida</p><p>A substância branca é constituída por três grupos de</p><p>fibras: (1) intrínsecas, (2) aferentes e (3) eferentes.</p><p>As fibras intrínsecas não deixam o cerebelo, porém</p><p>conectam diferentes regiões do órgão. Algumas</p><p>interconectam folhas do córtex cerebelar e verme do</p><p>cerebelo no mesmo lado, enquanto outras conectam</p><p>os dois hemisférios do cerebelo.</p><p>As fibras aferentes formam a maior parte da</p><p>substância branca e seguem até o córtex cerebelar.</p><p>Entram no cerebelo principalmente por meio dos</p><p>pedúnculos cerebelares in-ferior e médio.</p><p>As fibras eferentes constituem o impulso eferente do</p><p>cerebelo e começam como axônios das células de</p><p>Purkinje do córtex cerebelar.</p><p> Substância cinzenta profunda que constitui os</p><p>núcleos cerebelares, esses núcleos são o denteado,</p><p>emboliforme, globoso e do fastígio.</p><p> Núcleo denteado é o maior núcleo do cerebelo.</p><p>Possui o formato de um saco amassado, cuja</p><p>abertura é voltada medialmente. O interior do saco é</p><p>preenchido</p><p>com substância branca, constituída de</p><p>fibras eferentes que deixam o núcleo através da</p><p>abertura para formar grande parte do pedúnculo</p><p>cerebelar superior.</p><p> Núcleo emboliforme é ovoide e situa-se</p><p>medialmente ao núcleo denteado, cobrindo</p><p>parcialmente o seu hilo.</p><p> Núcleo globoso consiste em um ou mais grupos</p><p>de células redondas, que se localizam medialmente</p><p>ao núcleo emboliforme.</p><p> Núcleo do fastígio situa-se próximo à linha</p><p>mediana no verme do cerebelo e próximo ao teto do</p><p>quarto ventrículo; é maior do que o núcleo globoso.</p><p>Os núcleos do cerebelo são compostos de grandes</p><p>neurônios multipolares com dendritos de ramificação</p><p>simples. Os axônios formam o fluxo eferente do</p><p>cerebelo nos pedúnculos cerebelares superior e</p><p>inferior.</p><p> Pedúnculos cerebelares médios conectam a ponte</p><p>ao cerebelo e transmitem informação eferente do</p><p>córtex cerebral e dos núcleos da ponte para o</p><p>cerebelo.</p><p> Pedúnculos cerebelares inferiores surgem no</p><p>bulbo e transportam fibras basicamente aferentes</p><p>dos núcleos vestibulares (equilíbrio) e da medula</p><p>espinal (propriocepção) para o cerebelo.</p><p>Todas as fibras que entram e saem do cerebelo são</p><p>ipsolaterais (ipso = iguais), significando que elas</p><p>vão e vêm do mesmo lado do corpo.</p><p> Pedúnculos cerebelares:</p><p>Os pedúnculos cerebelares superior, médio e</p><p>inferior são tratos espessos que conectam o</p><p>cerebelo ao tronco encefálico. Esses tratos de fibras</p><p>transmitem a informação que entra e sai do</p><p>cerebelo.</p><p> Pedúnculos cerebelares superiores conectam o</p><p>cerebelo ao mesencéfalo, transmitindo instruções</p><p>basicamente eferentes do cerebelo para o córtex</p><p>cerebral.</p><p> A função primária do cerebelo é avaliar como</p><p>os movimentos iniciados nas áreas motoras do</p><p>telencéfalo (cérebro) estão sendo executados.</p><p> Quando estes movimentos não estão sendo</p><p>executados corretamente, o cerebelo corrige</p><p>estas discrepâncias.</p><p> A seguir, ele envia sinais de retroalimentação</p><p>para áreas motoras do córtex cerebral por meio</p><p>de conexões com o tálamo.</p><p> Estes sinais ajudam a corrigir os erros, tornam</p><p>os movimentos mais naturais e coordenam</p><p>sequências complexas de contrações da</p><p>musculatura esquelética</p><p> Modulação do movimento pelo cerebelo</p><p>Além de manter a postura e o equilíbrio</p><p>adequados, o cerebelo é ativo tanto no</p><p>aprendizado quanto na execução de movimentos</p><p>rápidos, coordenados e altamente qualificados,</p><p>como bater uma bola de golfe, falar e nadar. A</p><p>função cerebelar envolve quatro atividades</p><p>1. Monitoramento das intenções de movimento. O</p><p>cerebelo recebe impulsos nervosos do córtex</p><p>motor e dos núcleos da base através dos núcleos</p><p>da ponte em relação aos movimentos planejados</p><p>(setas vermelhas).</p><p>2. Monitoramento do movimento real. O cerebelo</p><p>recebe os estímulos de proprioceptores nas</p><p>articulações e músculos que revelam o que</p><p>realmente está acontecendo. Esses impulsos</p><p>nervosos percorrem os tratos espinocerebelares</p><p>anterior e posterior. Os impulsos nervosos do</p><p>aparelho vestibular (sensor de equilíbrio) na</p><p>orelha interna e dos olhos também entram no</p><p>cerebelo.</p><p>3. Comparação dos sinais de comando com</p><p>informações sensitivas. O cerebelo compara as</p><p>intenções de movimento com o movimento real</p><p>realizado.</p><p>4. Envio de retroalimentação (feedback) corretiva.</p><p>Se houver uma discrepância entre o movimento</p><p>pretendido e o real, o cerebelo envia o feedback</p><p>aos neurônios motores superiores. Essa</p><p>informação passa do tálamo para os NMSs no</p><p>córtex cerebral, mas vai diretamente para os</p><p>NMSs nos centros motores do tronco encefálico</p><p>(setas verdes). Conforme vão ocorrendo os</p><p>movimentos, o cerebelo vai fornecendo</p><p>continuamente correções de erro aos neurônios</p><p>motores superiores, diminuindo as falhas e</p><p>suavizando o movimento. Também contribui, em</p><p>períodos mais longos, para a aprendizagem de</p><p>novas habilidades motoras.</p><p>Os tratos espinais descendentes transmitem</p><p>instruções (eferências) motoras do encéfalo para</p><p>a medula espinal.</p><p> Cada via contém neurônios motores</p><p>superiores e neurônios motores inferiores.</p><p> Os neurônios motores superiores originam-se</p><p>na substância cinzenta do encéfalo e enviam</p><p>longos axônios por um trato descendente da</p><p>medula espinal. Esses axônios fazem sinapses</p><p>com neurônios motores inferiores no corno</p><p>anterior da medula espinal.</p><p> Os axônios dos neurônios motores inferiores</p><p>saem da raiz anterior da medula espinal e</p><p>inervam os músculos ou glândulas do corpo.</p><p> Os tratos espinais descendentes podem ser</p><p>classificados em dois grupos:</p><p> Vias diretas, que são os tratos piramidais, estão</p><p>envolvidas na manutenção do tônus muscular e</p><p>no controle da velocidade e precisão de</p><p>movimentos especializados, principalmente</p><p>movimentos finos envolvidos com a destreza.</p><p> Vias indiretas, muitas vezes chamadas de</p><p>sistema extrapiramidal, está envolvidas em</p><p>controle menos preciso das funções motoras,</p><p>especialmente aquelas associadas com</p><p>coordenação geral corporal e função cerebelar,</p><p>como a postura</p><p>Via eferente</p><p>Origem no córtex cerebral SNC e o seu término</p><p>no SNP na placa motora.</p><p> Trato Corticoespinal Lateral, fica entre a coluna</p><p>posterior da medula e o trato espinocerebelar;</p><p> Trato Corticoespinal Anterior, fica entre a fissura</p><p>mediana anterior e o trato espinotalamico</p><p>anterior;</p><p>Origem: no córtex e trafega pela medula</p><p> O TCEL e o TCEA representam as Vias</p><p>Piramidais. Pois quando chegam na altura do</p><p>bulbo, o bulbo tem as suas pirâmides bulbares,</p><p>vai ocorrer o seguinte: a maior parte dos feixes</p><p>que trafegam o Trato corticoespinal, quando eles</p><p>chegam nas pirâmides bulbares ele vai cruzar</p><p>para o lado oposto (os feixes que vem do lado</p><p>direito do cérebro vão cruzar nas pirâmides</p><p>bulbares e vão inervar o lado esquerdo do corpo,</p><p>os feixes que se originam do lado esquerdo do</p><p>cérebro eles vão para o lado direito do corpo),</p><p>Quando uma pessoa tem um AVC no córtex</p><p>cerebral direito, paralisa o lado esquerdo. Porque</p><p>os feixes motores que se originam do cérebro</p><p>direito comando o lado esquerdo do corpo (E - D)</p><p>Via eferente</p><p> O cruzamento que está ocorrendo chama</p><p>decussação das pirâmides (cruzamento de fibras,</p><p>sentido obliquo). As fibras que cruzaram elas</p><p>estão formando o TCEL.</p><p> Cerca de 10 a 20% das fibras que tem origem</p><p>no córtex cerebral elas não cruzam formando o</p><p>TCEA (passam direto do lado esquerdo para o</p><p>lado esquerdo)</p><p> As Vias extrapiramidais, são aquelas que não</p><p>passam pelas pirâmides bulbares, elas têm</p><p>origem no Tronco encefálico, são elas:</p><p>1. Trato Vestibuloespinal</p><p>2. Trato Tetoespinal</p><p>3. Trato Rubro espinal</p><p>4. Trato retículo espinal</p><p> Função: Os TCE vão trazer os estímulos do</p><p>córtex, o TCEL o neurônio desce e vai faze</p><p>sinapse com o neurônio motos inferiores que vai</p><p>se comunicar aos músculos. Para fazer o</p><p>movimento é preciso de 2 neurônios um que</p><p>trafega no TCEL e faz sinapse com o neurônio</p><p>inferior na coluna anterior da medula e vai até o</p><p>músculo. Tem seu cruzamento nas pirâmides</p><p>bulbares</p><p>O TCEA apesar que os neurônios que estão</p><p>descendo do mesmo lado, eles vão atravessar</p><p>pela comissura branca para o outro lado da</p><p>medula e vão fazer sinapse com neurônio motor</p><p>da coluna anterior do outro lado da medula, onde</p><p>vai encontra o segundo neurônio (motor) e vai até</p><p>o músculo. Tem seu cruzamento na medula</p><p>espinal</p><p> Agrupamentos de corpos celulares chamados</p><p>gânglios (“nós em uma corda”) situam-se ao longo</p><p>dos nervos no SNP (celulares de neurônios fora do SNC).</p><p>A maioria dos neurônios tem dois tipos de</p><p>processos: múltiplos dendritos e um único axônio.</p><p>2. Dendritos: geralmente são curtos, afilados e</p><p>altamente ramificados (processos que se ramificam</p><p>do corpo celular como os galhos de uma árvore).</p><p> Os dendritos funcionam como sítios receptores,</p><p>proporcionando uma grande área de superfície</p><p>para receber sinais de outros neurônios,</p><p>denominados espinhas dendríticas.</p><p> Por definição, os dendritos conduzem sinais</p><p>elétricos na direção do corpo celular.</p><p> Seu citoplasma contém corpúsculos de Nissl,</p><p>mitocôndrias e outras organelas.</p><p>3. Axônio:</p><p> Contém mitocôndrias, microtúbulos e</p><p>neurofibrilas.</p><p> Como o retículo endoplasmático rugoso não</p><p>está presente, não ocorre síntese de proteínas,</p><p>por isso eles precisam receber do corpo celular</p><p>seu componente proteico.</p><p> O citoplasma de um axônio, o axoplasma, é</p><p>circundado por uma membrana plasmática</p><p>conhecida como axolema.</p><p> Ramificações laterais, chamadas axônio</p><p>colaterais, podem se projetar, normalmente em</p><p>um ângulo reto com o axônio.</p><p> O axônio e seus colaterais terminam dividindo-</p><p>se em muitos processos finos, os chamados</p><p>terminais axônicos ou telodendros.</p><p>3. Axônio:</p><p> É uma projeção longa, fina e cilíndrica e</p><p>diâmetro uniforme em sua maioria.</p><p> Surge em uma região cuneiforme do corpo</p><p>celular chamada cone de implantação ou</p><p>proeminência axônica (“pequena colina”).</p><p> Propaga impulsos nervosos em direção a outro</p><p>neurônio, uma fibra muscular ou uma célula</p><p>glandular.</p><p> Por definição, os axônios são geradores e</p><p>condutores de impulso que transmitem os</p><p>impulsos nervosos para longe do seu corpo</p><p>celular.</p><p> A parte do axônio mais próxima ao cone de</p><p>implantação é o segmento inicial.</p><p> Os impulsos nervosos surgem na junção do</p><p>cone de implantação com o segmento inicial,</p><p>uma área chamada zona de gatilho, a partir da</p><p>qual viajam ao longo do axônio até seu destino.</p><p> O local de comunicação entre dois neurônios ou</p><p>entre um neurônio e uma célula efetora é</p><p>denominado sinapse.</p><p> Os botões sinápticos quanto as</p><p>varicosidades contêm vários sacos muito</p><p>pequenos envoltos por membrana, as vesículas</p><p>sinápticas, as quais armazenam uma substância</p><p>química chamado neurotransmissor.</p><p> O neurotransmissor é uma molécula liberada</p><p>de uma vesícula sináptica que excita ou inibe</p><p>outro neurônio, fibra muscular ou célula glandular.</p><p> Transporte axônico lento: transporta o</p><p>axoplasma em apenas uma direção - do corpo</p><p>celular em direção aos terminais axônicos.</p><p> Transporte axônico rápido: move as</p><p>substâncias em ambas as direções – o que</p><p>ocorre na direção anterógrada (para frente)</p><p>move organelas e vesículas sinápticas do corpo</p><p>celular para os terminais dos axônios – O que</p><p>ocorre em uma direção retrógrada (para trás)</p><p>move as vesículas da membrana e outras</p><p>substâncias celulares dos terminais axônicos</p><p>para o corpo celular para serem degradadas ou</p><p>recicladas.</p><p>1. Os neurônios multipolares geralmente têm</p><p>vários dendritos e um axônio. A maioria dos</p><p>neurônios do encéfalo e da medula espinal é</p><p>composta por esse tipo, assim como todos os</p><p>neurônios motores (descritos brevemente).</p><p>2. Os neurônios bipolares têm um dendrito</p><p>principal e um axônio. Eles são encontrados na</p><p>retina, na orelha interna e na área olfatória do</p><p>cérebro.</p><p>3. Os neurônios pseudounipolares ou</p><p>unipolares apresentam dendritos e um axônio</p><p>que se fundem para formar um processo</p><p>contínuo que emerge do corpo celular</p><p>1. Sensitivos ou aferentes (entrada): contêm</p><p>receptores sensitivos em suas extremidades distais</p><p>(dendritos) ou estão localizados logo após os</p><p>receptores sensitivos, que são células separadas.</p><p>Uma vez que um estímulo apropriado, ativa um</p><p>receptor sensitivo, o neurônio sensitivo forma um</p><p>impulso nervoso em seu axônio e esse impulso é</p><p>transmitido para o SNC através dos nervos</p><p>cranianos ou espinais. Estrutura unipolar.</p><p>2. Motores ou eferentes (saída): transmitem os</p><p>impulsos nervosos do SNC para longe do SNC, em</p><p>direção aos efetores (músculos e glândulas), na</p><p>periferia (SNP) através dos nervos cranianos ou</p><p>espinais. Estrutura multipolare.</p><p>3. Interneurônios ou neurônios de associação:</p><p>estão localizados no SNC, entre os neurônios</p><p>sensitivos e os motores. Processam as</p><p>informações sensitivas recebidas dos neurônios</p><p>sensitivos e, em seguida, induzem uma resposta</p><p>motora ativando os neurônios motores apropriados.</p><p>Estrutura multipolar.</p><p> Constitui cerca de metade do volume do SNC;</p><p> Considerada a "cola" que mantinha o tecido</p><p>nervoso unido;</p><p> Não geram ou propagam impulsos nervosos;</p><p> Podem se multiplicar e se dividir no SN maduro;</p><p> Em casos de lesão ou doença, a neuróglia</p><p>multiplica-se para preencher os espaços</p><p>anteriormente ocupados por neurônios.</p><p> Neuróglia do SNC: é dividida em quatro tipos:</p><p>astrócitos, oligodendrócitos, células</p><p>microgliais e células ependimárias.</p><p>1. Astrócitos: forma de estrela apresentam muitos</p><p>processos e são as maiores e mais numerosas da</p><p>neuróglia. Existem dois tipos: os</p><p>protoplasmáticos, que têm muitos processos de</p><p>ramificação curtos; e os fibrosos, que têm muitos</p><p>processos longos não ramificados.</p><p> Funções: 1. Oferecer suporte aos neurônios;</p><p>2.Proteger os neurônios; 3. Regular o crescimento,</p><p>a migração e a interconexão; 4. Manter o ambiente</p><p>químico adequado para a geração de impulsos</p><p>nervosos; 5. Influenciar formação de sinapses.</p><p>2. Oligodendrócitos: Essas células são menores</p><p>e apresentam menos processos.</p><p> Responsáveis pela formação e manutenção da</p><p>bainha de mielina (é um revestimento com</p><p>multicamadas de lipídios e proteínas, que isola e</p><p>aumenta a velocidade de condução dos impulsos</p><p>nervosos) ao redor dos axônios do SNC.</p><p>3. Micróglia: são pequenas e com finos processos</p><p>que emitem numerosas projeções semelhantes a</p><p>espinhos.</p><p> Função: remover os restos celulares formados</p><p>durante o desenvolvimento normal do SN e</p><p>fagocitam os microrganismos e o tecido nervoso</p><p>lesionado. (como fagócitos)</p><p>4. Células ependimárias: São células desde</p><p>cúbicas a colunares dispostas em uma única</p><p>camada, que têm microvilosidades e cílios.</p><p> Revestem os ventrículos do encéfalo e o canal</p><p>central da medula espinal (espaços preenchidos</p><p>com líquido cerebrospinal, o qual protege e nutre o</p><p>encéfalo e a medula espinal).</p><p> Função: produz, monitora e auxilia na circulação</p><p>do líquido cerebrospinal (ou liquor). Elas também</p><p>formam a barreira hematoliquórica.</p><p> Neuróglia do SNP: envolve completamente os</p><p>axônios e os corpos celulares. Os dois tipos são:</p><p>as células de Schwann e as células satélite.</p><p>1. Células de Schwann: Como os</p><p>oligodendrócitos, elas formam a bainha de mielina</p><p>ao redor dos axônios. Um único oligodendrócito</p><p>mieliniza vários axônios, mas cada célula de</p><p>Schwann mieliniza um único. Uma célula de</p><p>Schwann também pode conter até 20 ou mais</p><p>axônios amielínicos, axônios que não dispõem de</p><p>uma bainha de mielina. Função: regeneração dos</p><p>axônios, que é mais facilmente realizada no SNP</p><p>do que no SNC.</p><p>2. Células satélite: Essas</p><p>células planas circundam</p><p>os corpos celulares dos</p><p>neurônios dos gânglios do</p><p>SNP.  Função: fornece</p><p>suporte estrutural, regulam as</p><p>trocas de substâncias entre os</p><p>corpos celulares dos</p><p>neurônios e o líquido</p><p>intersticial.</p><p> Mielinização: Os axônios circundados por</p><p>uma cobertura multicamada de lipídios e</p><p>proteínas, chamada de bainha de mielina,</p><p>são considerados mielinizados.</p><p> A bainha</p><p>isola eletricamente o axônio de um neurônio</p><p>e  Aumenta a velocidade de condução do</p><p>impulso nervoso. Os axônios sem essa</p><p>cobertura são considerados amielínicos</p><p> Os corpos celulares neuronais costumam ser</p><p>reunidos em aglomerados.</p><p> Os axônios dos neurônios geralmente são</p><p>agrupados em feixes.</p><p> Regiões difundidas do tecido nervoso são</p><p>agrupadas como substância cinzenta ou</p><p>substância branca.</p><p>1. Aglomerados de corpos celulares: gânglio</p><p>refere-se a um agrupamento de corpos</p><p>celulares neuronais localizados no SNP. Núcleo</p><p>é um aglomerado de corpos celulares neuronais</p><p>localizados no SNC.</p><p>2. Feixes de axônios: um nervo é um feixe de</p><p>axônios localizado no SNP. Um trato é um feixe</p><p>de axônios que está localizado no SNC. Os</p><p>tratos interconectam neurônios na medula</p><p>espinal e no encéfalo.</p><p>3. Substâncias cinzenta e branca: a branca é</p><p>composta principalmente de axônios</p><p>mielinizados. A cinzenta do sistema nervoso</p><p>contém corpos celulares neuronais, dendritos,</p><p>axônios amielínicos, terminais axônicos e</p><p>neuróglia; parece acinzentado porque os</p><p>corpúsculos de Nissl conferem essa cor e há</p><p>pouca ou nenhuma mielina nessas áreas.</p><p>Os neurônios comunicam-se uns com os outros por</p><p>meio de:</p><p> Potenciais graduados, que são utilizados apenas</p><p>para comunicação a curta distância;</p><p> Impulsos nervosos, que permitem a</p><p>comunicação a longas distâncias dentro do corpo.</p><p>(um potencial de ação em uma fibra muscular é</p><p>denominado potencial de ação muscular; quando</p><p>ocorre em um neurônio, é chamado potencial de</p><p>ação nervoso (impulso nervoso).</p><p> Os sinais elétricos produzidos por neurônios e</p><p>fibras musculares dependem de quatro tipos de</p><p>canais iônicos: canais de vazamento, canais</p><p>ativados por ligante, canais mecanoativados e</p><p>canais dependentes de voltagem.</p><p>1. Existe um potencial de membrana em repouso</p><p>através da membrana plasmática das células</p><p>excitáveis que não são estimuladas (em repouso). O</p><p>potencial de membrana em repouso existe devido à:</p><p>um pequeno acúmulo de íons negativos no citosol, ao</p><p>longo da superfície interna da membrana; e um</p><p>acúmulo igual de íons positivos no líquido</p><p>extracelular, ao longo da superfície externa da</p><p>membrana.</p><p>2. O valor típico para o potencial de membrana em</p><p>repouso de um neurônio é −70 mV. Uma célula que</p><p>exibe um potencial de membrana está polarizada.</p><p>3. O potencial de membrana em repouso é</p><p>determinado por três fatores principais:</p><p>(a) distribuição desigual de íons no LEC e no citosol;</p><p>(b) incapacidade da maioria dos ânions citosólicos de</p><p>deixar a célula;</p><p>(c) natureza eletrogênica das Na+/K+ ATPases.</p><p>1. Um potencial graduado é um pequeno</p><p>desvio do potencial de membrana em</p><p>repouso que ocorre porque os canais</p><p>ativados por ligante ou mecanoativados</p><p>abrem-se ou se fecham</p><p>2. Um potencial graduado de</p><p>hiperpolarização torna o potencial de</p><p>membrana mais negativo (mais polarizado).</p><p>3. Um potencial graduado de despolarização</p><p>torna o potencial de membrana menos</p><p>negativo (menos polarizado).</p><p>4. A amplitude de um potencial graduado</p><p>varia conforme a força do estímulo.</p><p>1. Um impulso nervoso tem duas fases principais:</p><p>a de despolarização e a de repolarização.</p><p> Durante um potencial de ação, os canais de</p><p>Na+ e K+ dependentes de voltagem se abrem e</p><p>se fecham em sequência. Isso resulta primeiro na</p><p>despolarização, a reversão da polarização da</p><p>membrana (de −70 mV para +30 mV), ou seja, o</p><p>potencial de membrana negativo torna-se menos</p><p>negativo, chega a zero e depois se torna positivo.</p><p> Em seguida, ocorre a repolarização, a</p><p>recuperação do potencial de membrana em</p><p>repouso (de +30 mV para −70 mV), ou seja, o</p><p>potencial de membrana é restaurado ao estado</p><p>de repouso de -70 mV.</p><p> Pós a fase de repolarização, pode haver uma</p><p>fase pós- hiperpolarização, durante a qual o</p><p>potencial de membrana temporariamente torna-se</p><p>mais negativo do que o nível de repouso.</p><p>1. Os primeiros canais que se abrem, os canais</p><p>de Na+ (sódio) dependentes de voltagem,</p><p>pemitem que o Na+ (sódio) entre na célula, o</p><p>que causa a fase de despolarização.</p><p>2. Os canais de K+ (potássio) dependentes de</p><p>voltagem se abrem, permitindo que o K+</p><p>(potássio) flua para fora, o que produz a fase de</p><p>repolarização.</p><p>3. A fase pós-hiperpolarização ocorre quando</p><p>os canais de K+ (potássio) dependentes de</p><p>voltagem permanecem abertos após o térn1ino</p><p>da fase de repolarização.</p><p> Um impulso nervoso não ocorrerá em resposta a um</p><p>estímulo sublimiar, uma despolarização fraca que</p><p>não pode trazer o potencial de membrana ao limiar.</p><p> Um impulso nervoso ocorrerá em resposta a um</p><p>estímulo limiar, um estímulo que é forte o suficiente</p><p>para despolarizar a membrana até o limiar.</p><p> Vários impulsos nervosos se formarão em resposta a</p><p>um estímulo supralimiar, um estímulo que é forte o</p><p>suficiente para despolarizar a membrana acima do</p><p>limiar.</p><p> Ou seja, um impulso nervoso é gerado em resposta</p><p>a um estímulo limiar, mas não se forma quando há um</p><p>estímulo sublimiar. Em outras palavras, um impulso</p><p>nervoso ocorre completamente ou simplesmente não</p><p>ocorre.</p><p>De acordo com o princípio de “tudo ou nada”, se um</p><p>estímulo é forte o suficiente para gerar um potencial de</p><p>ação, o impulso gerado é de tamanho constante. Um</p><p>estímulo mais forte não gera um potencial de ação</p><p>maior. Em vez disso, quanto maior for a força do</p><p>estímulo acima do limiar, maior será a frequência dos</p><p>potenciais de ação.</p><p> Como um potencial de ação percorre de um</p><p>ponto a outro, ao longo da membrana, sem ficar</p><p>menor, ele é útil para comunicação a longa</p><p>distância.</p><p> A propagação do impulso nervoso em que o</p><p>impulso “salta” de um nódulo de Ranvier na</p><p>bainha de mielina para o próximo ao longo de um</p><p>axônio mielinizado é a condução saltatória. A</p><p>condução saltatória é mais rápida do que a</p><p>contínua.</p><p> Os axônios com diâmetros maiores conduzem</p><p>impulsos nervosos em velocidades maiores do</p><p>que os axônios com diâmetros menores.</p><p> A intensidade de um estímulo é codificada na</p><p>frequência dos impulsos nervosos e no número</p><p>de neurônios sensitivos recrutados.</p><p>Esse princípio é semelhante a empurrar o</p><p>primeiro dominó em uma longa fileira de dominós</p><p>em pé.</p><p> Quando o empurrão no primeiro dominó é forte</p><p>o suficiente (quando a despolarização atinge o</p><p>limiar), esse dominó cai contra o segundo dominó</p><p>e toda a fileira tomba (ocorre um potencial de</p><p>ação).</p><p> Empurrões mais fortes no primeiro dominó</p><p>produzem o efeito idêntico – derrubar toda a</p><p>fileira. Portanto, empurrar o primeiro dominó</p><p>produz um evento de tudo ou nada: todos os</p><p>dominós caem ou nenhum cai.</p><p> Durante a primeira parte do</p><p>período refratário (PR), outro</p><p>potencial de ação não pode ser</p><p>gerado (PR absoluto); um pouco mais</p><p>tarde, ele pode ser disparado apenas</p><p>por um estímulo maior do que o</p><p>normal (PR relativo).</p><p>Sinapse é uma região onde ocorre a comunicação</p><p>entre dois neurônios ou entre um neurônio e uma</p><p>célula efetora (muscular ou glandular).</p><p> A maioria das sinapses entre neurônios é</p><p>axodendrítica (do axônio ao dendrito), as outras</p><p>são axossomáticas (do axônio ao corpo celular)</p><p>ou axoaxônicas (entre dois axônios).</p><p> As sinapses podem ser elétricas ou</p><p>químicas e diferem tanto estrutural quanto</p><p>funcionalmente. Uma sinapse química</p><p>produz transferência de informação</p><p>unidirecional: de um neurônio pré-sináptico</p><p>para um neurônio pós-sináptico.</p><p>3. Um neurotransmissor excitatório é aquele que</p><p>pode despolarizar a membrana do neurônio pós-</p><p>sináptico, trazendo o potencial de membrana para</p><p>mais perto do limiar. Um neurotransmissor</p><p>inibitório hiperpolariza a membrana do</p><p>neurônio</p><p>pós-sináptico, afastando-o mais do limiar.</p><p>4. Existem dois tipos principais de receptores de</p><p>neurotransmissores: receptores ionotrópicos e</p><p>receptores metabotrópicos. Um receptor</p><p>ionotrópico tem um local de ligação do</p><p>neurotransmissor e um canal iônico. Um receptor</p><p>metabotrópico tem um local de ligação do</p><p>neurotransmissor e é acoplado a um canal iônico</p><p>separado por uma proteína G.</p><p>5. O neurotransmissor é removido da fenda</p><p>sináptica de três maneiras: difusão, degradação</p><p>enzimática e captação pelas células (neurônios e</p><p>neuróglia).</p><p>6. Se vários botões sinápticos liberarem seu</p><p>neurotransmissor aproximadamente ao mesmo</p><p>tempo, o efeito combinado pode gerar um impulso</p><p>nervoso, devido à somação. A somação pode ser</p><p>espacial ou temporal.</p><p>7. O neurônio pós-sináptico é um integrador. Ele</p><p>recebe sinais excitatórios e inibitórios, integra-os e</p><p>responde de forma apropriada.</p><p>1. Ambos os neurotransmissores, excitatórios e</p><p>inibitórios, estão presentes no SNC e no SNP. Um</p><p>determinado neurotransmissor pode ser</p><p>excitatório em alguns locais e inibitório em outros.</p><p>2. Com base no tamanho, os neurotransmissores</p><p>podem ser divididos em duas classes: (1)</p><p>neurotransmissores de moléculas pequenas</p><p>(acetilcolina, aminoácidos, aminas biogênicas,</p><p>ATP e outras purinas, óxido nítrico e monóxido de</p><p>carbono); e (2) neuropeptídios, que são</p><p>compostos de 3 a 40 aminoácidos.</p><p>3. A transmissão sináptica química pode ser</p><p>modificada afetando a síntese, liberação ou</p><p>remoção de um neurotransmissor ou, ainda, ao</p><p>bloquear ou estimular os receptores de</p><p>neurotransmissores.</p><p>1. Os neurônios do sistema nervoso central são organizados em redes chamadas</p><p>circuitos neurais.</p><p>2. Os circuitos neurais incluem circuitos em séries simples, divergentes,</p><p>convergentes, reverberantes e paralelos de pós-descarga.</p><p>1. O sistema nervoso exibe plasticidade (capacidade de se modificar com base na</p><p>experiência), mas tem capacidade de regeneração (i. e., de replicar ou reparar</p><p>neurônios lesionados) muito limitada.</p><p>2. A neurogênese é o nascimento de novos neurônios a partir de células-tronco</p><p>indiferenciadas e é normalmente muito limitada. O reparo de axônios lesionados não</p><p>ocorre na maioria das regiões do SNC.</p><p>3. Axônios e dendritos associados a um neurolema no SNP podem ser reparados se</p><p>o corpo celular estiver intacto, as células de Schwann forem funcionais e a formação</p><p>de tecido cicatricial não ocorrer muito rapidamente.</p><p>2°P. APG S1P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Desenvolvimento do SN</p><p>As meninges (membranas que recobrem a</p><p>medula espinhal)</p><p> Se desenvolvem das células da crista neural</p><p>e do mesênquima entre o 20° e o 35° dias. As</p><p>células migram para circundar o tubo neural</p><p>(primórdio do encéfalo e da medula espinal) e</p><p>formam as meninges primitivas</p><p> A camada externa dessas membranas torna-</p><p>se espessa para formar a dura-máter,</p><p>formada pelo mesênquima que envolve o tubo</p><p>neural.</p><p> Camada interna, a pia-aracnoide, é</p><p>composta pela pia-máter e aracnoide-máter</p><p>(leptomeninges).</p><p> Espaços cheios de líquido aparecem nas</p><p>leptomeninges, que logo coalescem para</p><p>formar o espaço subaracnóideo</p><p> A origem da pia-máter e aracnoide a partir</p><p>de uma camada única é indicada no adulto</p><p>pelas trabéculas aracnoides, as quais são</p><p>delicadas e passam entre a pia e a aracnoide.</p><p> O fino teto ependimário do quarto ventrículo</p><p>é coberto externamente pela pia-máter, essa</p><p>membrana vascular, junto com o teto</p><p>ependimário, forma a tela corióidea.</p><p> Devido à proliferação ativa da pia-máter, a</p><p>tela corióidea invagina o quarto ventrículo,</p><p>onde se diferencia no plexo corióideo, os</p><p>dobramentos das artérias corióideas da pia.</p><p> Plexos semelhantes desenvolvem-se no</p><p>teto do terceiro ventrículo e nas paredes</p><p>mediais dos ventrículos laterais.</p><p> Os plexos corióideos secretam o líquido</p><p>ventricular, que se torna o líquido</p><p>cerebrospinal (LCS) à medida que adições</p><p>são feitas a ele a partir das superfícies do</p><p>encéfalo, medula espinal e camadas pia-</p><p>máter e aracnoide-máter das meninges;</p><p> O líquido cerebrospinal começa a se</p><p>formar durante a 5ª semana;</p><p> O teto do quarto ventrículo, começa a se</p><p>evaginar em 3 localizações, essas</p><p>evaginações se rompem para formar as</p><p>aberturas mediana (forame de Magendie) e</p><p>as aberturas lateral (forame de Luschka)</p><p>que permitem que o LCE entre no espaço</p><p>subaracnóideo.</p><p> As meninges são 3 revestimentos distintos</p><p>de tecido conjuntivo, situam-se entre os ossos</p><p>e os tecidos do SNC, que envolvem e</p><p>protegem a medula espinal e o encéfalo.</p><p>Estas membranas ajudam a estabilizar o</p><p>tecido neural e a protegê-lo do impacto contra</p><p>os ossos.</p><p>1. Dura-Máter:</p><p> A mais superficial;</p><p> É uma camada espessa e resistente de</p><p>tecido conjuntivo denso não modelado;</p><p> Se relaciona com o crânio e o canal vertebral</p><p>(segunda vértebra sacra)</p><p> Entre ela é as vértebras, existe um espaço</p><p>ocupado por gorduras e veias: espaço</p><p>extradural (epidural), utilizado para introdução</p><p>de anestésicos em algumas cirurgias.</p><p>2. Aracnoide-Máter:</p><p> Membrana intermediária, (camada média);</p><p> É avascular delgado constituído por células e</p><p>delicadas fibras elásticas e de colágeno;</p><p> É denominada aracnoide-máter por causa do</p><p>arranjo em formato de teia de aranha;</p><p> Fibras de colágeno e de algumas fibras</p><p>elásticas que se estendem entre a aracnoide-</p><p>máter e a pia-máter;</p><p> Entre a dura-máter e a aracnoide-máter</p><p>existe um espaço subdural estreito, que</p><p>contém líquido intersticial.</p><p>3. Pia-máter:</p><p> Mais interna;</p><p> Formada por uma fina camada e de tecido</p><p>conjuntivo transparente que adere à superfície</p><p>da medula espinal e do encéfalo; constituída</p><p>por finas células pavimentosas e cúbicas</p><p>entrelaçadas com feixes de fibras de colágeno</p><p>e algumas fibras elásticas;</p><p> É encontrado muitos vasos sanguíneos que</p><p>fornecem oxigênio e nutrientes para a medula</p><p>espinal.</p><p>RESUMO: As meninges são formadas pela</p><p>dura-máter, pia-máter e aracnóide.</p><p>A dura-máter é proveniente do</p><p>mesênquima que circunda o tubo neural.</p><p>E a Pia-máter e a aracnóide são derivadas</p><p>das células da crista neural.</p><p>Para a realização da punção lombar, primeiro é</p><p>aplicado um anestésico local, e uma agulha longa e oca</p><p>é inserida no espaço subaracnóideo para coletar líquido</p><p>cerebrospinal (LCS) para fins diagnósticos;</p><p>Durante esse procedimento, o paciente fica em</p><p>decúbito lateral com a coluna vertebral flexionada. A</p><p>flexão da coluna vertebral aumenta a distância entre os</p><p>processos espinhosos das vértebras, facilitando o</p><p>acesso ao espaço subaracnóideo.</p><p>A punção lombar de adultos é realizada entre as</p><p>vértebras L III e L IV ou entre L IV e L V porque essa</p><p>região proporciona acesso seguro ao espaço</p><p>subaracnóideo sem o risco de lesão da medula espinal.</p><p>Os ventrículos são dilatações do canal do tubo</p><p>neural. São quatro ventrículos encefálicos:</p><p>2 ventrículos laterais (o primeiro e o segundo),</p><p>o terceiro e o quarto.</p><p>1.- 2. Os ventrículos laterais são separados</p><p>entre si pelo septo pelúcido o qual se encontra</p><p>na linha mediana, imediatamente inferior ao</p><p>corpo caloso, e em geral são fundidos entre si.</p><p>3. O terceiro ventrículo, está localizada no</p><p>centro do diencéfalo, entre as duas metades do</p><p>tálamo. Comunica-se com os ventrículos</p><p>laterais por meio dos forames</p><p>interventriculares e, com o IVº ventrículo pelo</p><p>aqueduto do mesencéfalo.</p><p>4. O quarto ventrículo está situado na porção</p><p>inferior da ponte e superior do bulbo, na base</p><p>do cerebelo. percorre o interior do tronco</p><p>encefálico e conecta-se com o canal central da</p><p>medula espinal</p><p>Os ventrículos laterais são constituídos pelo</p><p>primeiro e segundo ventrículos. O terceiro e o</p><p>quarto ventrículos estendem-se através do</p><p>tronco encefálico e unem-se ao canal central</p><p>da medula espinal</p><p>Cada ventrículo</p><p>lateral é constituído por cinco</p><p>partes: corno frontal, corno occipital, corno</p><p>temporal, parte central e o átrio. Geralmente</p><p>o ventrículo lateral esquerdo é maior que o</p><p>direito. O plexo coroide forma o assoalho dos</p><p>ventrículos laterais.</p><p>No interior dos ventrículos está o plexo</p><p>coroide, produtor do líquido cereberospinal.</p><p> É a proliferação de vasos sanguíneos em</p><p>forma de couve-flor, coberta por fina camada</p><p>de células epiteliais.</p><p> Os plexos corióideos são formados a partir</p><p>de invaginações de vasos sanguíneos e da</p><p>pia-máter para o interior dos ventrículos,</p><p>produzindo, assim, um núcleo de tecido</p><p>conectivo vascularizado, coberto pelas células</p><p>ependimárias</p><p> Esse plexo se projeta para dentro do corno</p><p>temporal dos ventrículos laterais, a porção</p><p>posterior do terceiro ventrículo e o teto do</p><p>quarto ventrículo.</p><p> As células do plexo coroide transportam</p><p>ativamente o sódio e outros solutos do plasma</p><p>para dentro dos ventrículos, criando um</p><p>gradiente osmótico que puxa água junto com</p><p>os solutos</p><p> O plexo coroide transporta íons e nutrientes</p><p>do sangue para o líquido cerebrospinal.</p><p>1.O LCS é produzido pelo plexo corióideo de</p><p>cada um dos quatros ventrículos (ver detalhe no</p><p>canto inferior esquerdo).</p><p>2. O LCS flui dos ventrículos laterais (1 e 2)</p><p>para o terceiro ventrículo por meio do forame</p><p>interventricular.</p><p>3. O LCS flui do terceiro ventrículo para o</p><p>quarto ventrículo por meio do aqueduto do</p><p>mesencéfalo.</p><p>4. O LCS sai do quarto ventrículo por meio das</p><p>aberturas mediana e 2 laterais e entra no espaço</p><p>subaracnóideo. Parte do LCS entra no canal</p><p>central da medula espinal.</p><p>5. O LCS flui por meio do espaço subaracnóideo</p><p>em direção às granulações aracnóideas no seio</p><p>sagital superior, onde entra na circulação venosa</p><p>Líquor, LCE, Líquido cerebrospinal, líquido</p><p>Cefalorraquidiano, LCR, LCS.</p><p> É um líquido claro</p><p> Composição: O LCS contém baixos teores</p><p>de glicose, proteínas, ácido láctico, ureia,</p><p>cátions (Na+, K+, Ca2+, Mg2+) e ânions (Cl− e</p><p>HCO3−); também contém alguns leucócitos.</p><p> Local: Presente nas cavidades ventriculares</p><p>e no espaço subaracnóideo em volta da</p><p>medula espinal e do encéfalo.</p><p> Formação do líquor: o líquor é produzido</p><p>pelos plexos coroides nas cavidades</p><p>ventriculares.</p><p>Cerca de 80 a 90% do LCS é produzido por</p><p>células ependimárias, no interior dos</p><p>ventrículos laterais, e o restante é produzido</p><p>nos terceiro e quarto ventrículos.</p><p>Conjunto das células ependimárias, de seu</p><p>tecido de suporte e dos vasos sanguíneos</p><p>associados é coletivamente denominado</p><p>plexo corióideo.</p><p>Funções:</p><p>1. Proteção mecânica: atua como um meio</p><p>que absorve impactos e protege os</p><p>delicados tecidos do encéfalo e da medula</p><p>espinal de se chocar contra as paredes</p><p>ósseas da cavidade craniana e do canal</p><p>vertebral.</p><p>O líquido cerebrospinal também possibilita que</p><p>o encéfalo “flutue” na cavidade craniana,</p><p>deixando mais leve.</p><p>2. Proteção química: proporciona um</p><p>ambiente químico ótimo para a sinalização</p><p>neuronal acurada. Até mesmo alterações</p><p>discretas da composição iônica do LCS no</p><p>encéfalo conseguem comprometer seriamente</p><p>a produção de potenciais de ação e de</p><p>potenciais pós-sinápticos.</p><p>3. Circulação: viabiliza a troca mínima de</p><p>nutrientes e escórias metabólicas entre o</p><p>sangue e o tecido nervoso adjacente.</p><p>Ventrículos Laterais (1° e 2° ventrículos)</p><p>Forame interventricular</p><p>3° Ventrículos</p><p>Líquido cerebrospinal flui dos ventrículos para dentro do</p><p>espaço subaracnóideo, entre a pia-máter e a aracnoide,</p><p>envolvendo todo o encéfalo e a medula espinal com o líquido.</p><p>O líquido cerebrospinal flui ao redor do tecido neural e, por</p><p>fim, é absorvido de volta para o sangue por vilosidades</p><p>especializadas na membrana aracnoide, dentro do crânio</p><p>Aqueduto do mesencéfalo</p><p>4° Ventrículos</p><p>Abertura</p><p>mediana</p><p>(forame de</p><p>Magendie)</p><p>Aberturas</p><p>laterais</p><p>(forame de</p><p>Luschka)</p><p>Medula espinhal Cérebro</p><p>2°P. APG S2P1 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: O desenvolvimento da coluna vertebral</p><p> Coluna vertebral, também chamada coluna espinal</p><p>ou espinha dorsal</p><p> É o conjunto das vértebras e dos discos</p><p>intervertebrais forma a coluna vertebral.</p><p> É uma estrutura curva que funciona como uma</p><p>haste forte e flexível com elementos que podem se</p><p>mover para frente, para trás e lateralmente, além</p><p>de girar.</p><p> Suporte principal do eixo do corpo;</p><p> Estende-se do crânio até o ápice do cóccix, onde</p><p>transmite o peso do tronco para os membros</p><p>inferiores.</p><p> Envolve e protege a medula espinal e fornece</p><p>pontos de articulação para as costelas, e de</p><p>inserção para os músculos do pescoço e do</p><p>dorso.</p><p> No feto e na criança consiste de 33 ossos</p><p>separados (ou vértebras). Várias vértebras nas</p><p>regiões sacral e coccígea se fundem passando a</p><p>conter 26 ossos articulados no adulto, são eles:</p><p> 7 cervicais na região do pescoço</p><p>12 torácicas (tórax = peito) posteriores à cavidade</p><p>torácica</p><p> 5 lombares sustentando a parte inferior das</p><p>costas</p><p>1 sacro (osso sagrado) que consiste em cinco</p><p>vértebras sacrais fundidas</p><p>1 cóccix geralmente consistindo em quatro</p><p>vértebras coccígeas fundidas.</p><p> As vértebras tornam-se progressivamente</p><p>maiores da região cervical para a região lombar,</p><p>pois o peso que devem suportar aumenta</p><p>progressivamente.</p><p>As vértebras cervicais, torácicas e lombares são</p><p>móveis, ao contrário do sacro e do cóccix.</p><p>Curvaturas normais da coluna vertebral:</p><p>A coluna vertebral adulta, as regiões torácicas,</p><p>sacrais e coccígena são côncavas anteriormente</p><p>(abauladas), denominadas curvaturas primárias;</p><p>porque mantêm a curvatura original da coluna</p><p>vertebral embrionária.</p><p> As regiões cervicais e lombares são convexas</p><p>anteriormente (salientes), denominadas curvaturas</p><p>secundárias. pois começam a se formar mais</p><p>tarde, vários meses após o nascimento</p><p> As curvaturas da coluna vertebral aumentam sua</p><p>força, ajudam a manter o equilíbrio na posição</p><p>vertical, absorvem choques durante a caminhada e</p><p>auxiliam na proteção das vértebras contra fraturas.</p><p> Funções:</p><p>1. suporta o peso da cabeça e do tronco;</p><p>2. protege a medula espinal;</p><p>3. permite que os nervos espinais saiam da</p><p>medula espinal;</p><p>4. fornece um local para ligação de músculo;</p><p>5. permite movimento da cabeça e do tronco.</p><p> Os principais ligamentos de suporte são:</p><p> Ligamentos longitudinais anteriores: é amplo e</p><p>fixa -se bem tanto às vértebras ósseas como aos</p><p>discos intervertebrais. No decorrer de sua função de</p><p>apoio, esse ligamento anterior espesso impede a</p><p>hiperextensão do tronco (flexão muito longa para trás).</p><p> Ligamento longitudinal posterior: é estreito e</p><p>relativamente fraco, fixa -se apenas aos discos</p><p>intervertebrais. Esse ligamento ajuda a evitar a</p><p>hiperflexão (flexão muito longa da coluna vertebral</p><p>para a frente).</p><p> A medula espinal é mais larga em diâmetro na</p><p>sua extremidade superior, e diminui</p><p>gradualmente seu diâmetro em direção à</p><p>extremidade inferior;</p><p> Ao longo de sua extensão, há duas,</p><p>intumescências ou dilatações:</p><p> A intumescência cervical na região cervical</p><p>inferior corresponde ao local onde as fibras</p><p>nervosas que inervam os membros superiores</p><p>entram e saem da medula espinal</p><p> A intumescência lombossacral, nas regiões</p><p>torácica, lombar e sacral superior, é o local onde</p><p>as fibras nervosas que inervam os membros</p><p>inferiores entram ou saem da medula espinal.</p><p> Logo abaixo da intumescência lombossacral, a</p><p>medula espinal afunila-se para formar uma</p><p>região cônica denominado cone medular, que</p><p>termina no nível do disco intervertebral entre a</p><p>primeira e a segunda vértebra lombar (L I – L II)</p><p>em adultos.</p><p> Um filamento longo de tecido conjuntivo, o</p><p>filamento terminal, estende-se do cone medular</p><p>e conecta-se ao cóccix inferiormente ancorando</p><p>a medula espinal de modo a não ser empurrada</p><p>pelos movimentos corporais.</p><p> A medula espinal e os nervos espinais</p><p>contribuem</p><p>para a manutenção da homeostasia</p><p>por fornecerem respostas rápidas e reflexas a</p><p>muitos estímulos;</p><p>Discos intervertebrais</p><p> Os discos intervertebrais (inter- = entre) são</p><p>encontrados entre os corpos das vértebras</p><p>adjacentes a partir da segunda vértebra cervical</p><p>até o sacro.</p><p> Cada disco tem um anel fibroso externo que</p><p>consiste em cartilagem fibrosa chamada de anel</p><p>fibroso e uma substância interna macia,</p><p>polpuda e altamente elástica, chamada de</p><p>núcleo pulposo.</p><p> As superfícies superior e inferior do disco são</p><p>constituídas por uma fina placa de cartilagem</p><p>hialina.</p><p> Os discos formam articulações fortes,</p><p>permitem vários movimentos da coluna vertebral</p><p>e absorvem o choque vertical. Sob compressão,</p><p>eles achatam e alargam.</p><p> é a principal via de comunicação entre o</p><p>encéfalo e o SNP abaixo da cabeça (corpo).</p><p>Ela integra as informações aferentes e produz</p><p>respostas por meio de mecanismos reflexos.</p><p> é uma estrutura cilíndrica, ligeiramente</p><p>achatada anterior e posteriormente, é</p><p>protegida pelas vértebras, por seus</p><p>ligamentos e músculos associados, pelas</p><p>meninges espinais e pelo LCS;</p><p> é a continuação do bulbo (medula oblonga),</p><p>a parte caudal do tronco encefálico.</p><p> estende-se do forame magno no osso</p><p>occipital até o nível da segunda vértebra</p><p>lombar (L II);</p><p> é composta pelos segmentos cervical,</p><p>torácico, lombar e sacral, nomeados de</p><p>acordo com a porção da coluna vertebral onde</p><p>os nervos entram e saem.</p><p> dá origem a 31 pares de nervos espinais,</p><p>que saem da coluna vertebral através dos</p><p>forames intervertebrais e sacrais;</p><p> a medula espinal não ocupa o comprimento</p><p>total do canal vertebral em razão de eventos</p><p>pré-natais.</p><p> A medula espinal é a via de influxo sensitivo</p><p>para o encéfalo e de efluxo motor do encéfalo.</p><p> A substância cinzenta tem</p><p>formato semelhante ao da letra H</p><p>ou de uma borboleta; é</p><p>constituída por dendritos e corpos</p><p>celulares de neurônios, axônios</p><p>não mielinizados e neuróglia. A</p><p>comissura cinzenta forma a barra</p><p>da letra H.</p><p> No centro da comissura</p><p>cinzenta é um espaço pequeno</p><p>denominado canal central; esse</p><p>canal se estende por todo o</p><p>comprimento da medula espinal e</p><p>é preenchido por líquido</p><p>cerebrospinal.</p><p> A substância cinzenta de cada</p><p>lado da medula espinal é</p><p>subdividida em regiões</p><p>denominadas cornos:</p><p> Os cornos posteriores de</p><p>substância cinzenta contêm</p><p>axônios de neurônios sensitivos</p><p>assim como corpos celulares e</p><p>axônios de interneurônios.</p><p> Os cornos anteriores de</p><p>substância cinzenta contêm</p><p>núcleos motores somáticos, que</p><p>são agrupamentos de corpos</p><p>celulares de neurônios motores</p><p>somáticos que fornecem impulsos</p><p>nervosos para contração de</p><p>músculos esqueléticos.</p><p>.</p><p>A medula espinal consiste em uma região externa de</p><p>substância branca e uma região interna de substância cinzenta;</p><p> A substância branca consiste primariamente em feixes de</p><p>axônios mielinizados.</p><p> Dois sulcos penetram na substância branca da medula</p><p>espinal e a dividem em lados direito e esquerdo.</p><p> A fissura mediana anterior é um sulco largo na face anterior</p><p>e o sulco mediano posterior é uma depressão estreita na face</p><p>posterior da medula espinal.</p><p> A substância branca da medula espinal contém 12 tratos</p><p>sensitivos e motores principais, os quais servem como uma via</p><p>expressa pela qual as aferências (influxo) sensitivas chegam</p><p>ao encéfalo e as eferências (efluxo) motoras vão do encéfalo</p><p>para os músculos esqueléticos e outros efetores.</p><p>- Na primeira camada é protegida pela coluna vertebral</p><p>fornecendo grande defesa contra traumatismos e impactos.</p><p>- Na segunda camada protetora é composta pelas meninges (3</p><p>membranas), além disso, o espaço entre duas das meninges</p><p>contém o LCE que envolve o SNC em um ambiente sem peso</p><p>e fornece um coxim hidráulico que absorve energia.</p><p> Os nervos espinais (31 pares) são vias de</p><p>comunicação ente a medula espinal e as regiões</p><p>específicas do corpo,</p><p> Em cada par de nervos espinais surge de um</p><p>segmento espinal.</p><p> Existem 8 pares de nervos cervicais (C1-C8)</p><p> Existem 12 pares de nervos torácicos (T1-T12)</p><p> Existem 5 pares de nervos lombares (L1-L5)</p><p> Existem 5 pares de nervos sacrais (S1-S5)</p><p> Existe 1 par de nervos coccígeos (Co1)</p><p> As raízes (dois feixes de axônios) conectam</p><p>cada nervo espinal a um segmento da medula por</p><p>meio de feixes ainda menores de axônios</p><p>chamados radículas.</p><p> A raiz posterior e suas radículas contém</p><p>apenas axônios sensitivos, os quais conduzem</p><p>impulsos nervosos de receptores sensitivos da</p><p>pele, dos músculos e dos órgãos internos para o</p><p>SNC.</p><p> Quando os nervos espinais se ramificam a partir</p><p>da medula espinal, eles se projetam lateralmente</p><p>para sair do canal vertebral por meio dos forames</p><p>invertebrais, entre vértebras adjacentes.</p><p>No entanto, como a medula espinal é mais</p><p>curta que a coluna vertebral, os nervos das</p><p>regiões lombares, sacral e coccígea não saem</p><p>da coluna vertebral no mesmo nível em que</p><p>deixam a medula espinal. Consequentemente as</p><p>raízes desses nervos são chamadas de cauda</p><p>equina.</p><p> São feixes paralelos de axônios – e sua</p><p>neuroglia associada – envolvidos por várias</p><p>camadas de tecido conjuntivo.</p><p> São responsáveis por conectar o SNC a</p><p>receptores sensitivos, músculo e glândulas em</p><p>todas as partes do corpo.</p><p> Cada nervo espinal e craniano é formado por</p><p>vários axônios e apresenta membranas protetoras</p><p>de tecido conjuntivo.</p><p> Axônios dentro de um nervo, mielinizados ou</p><p>não, são envolvidos pelo endoneuro (camada mais</p><p>profunda composta de uma malha fina de fibras de</p><p>colágeno, fibroblastos e macrófagos);</p><p> Após passar pelo seu forame intervertebral, um</p><p>nervo espinal se divide em vários ramos:</p><p> O ramo posterior (dorsal) supre os músculos</p><p>profundos e a pele da face posterior do tronco</p><p> O ramo anterior (ventral) supre os músculos e</p><p>as estruturas dos quatro membros, a pele das</p><p>faces lateral e anterior do tronco</p><p> Além desses ramos, os nervos espinais dão</p><p>origem a ramos meníngeos que entram novamente</p><p>no canal vertebral pelo forame intervertebral e</p><p>suprem as vértebras, os ligamentos vertebrais, os</p><p>vasos sanguíneos da medula espinal e as</p><p>meninges</p><p>O nervo frênico se origina de C3, C4 e C5 e supre o</p><p>diafragma. A lesão completa da medula espinal</p><p>acima da origem do nervo frênico causa parada</p><p>respiratória. Nas lesões do nervo frênico, a</p><p>respiração para porque este nervo não consegue</p><p>mais enviar impulsos nervosos para o diafragma. O</p><p>nervo frênico também pode ser danificado devido à</p><p>compressão produzida por tumores malignos do</p><p>mediastino localizados na traqueia ou no esôfago.</p><p> Alguns axônios dos ramos anteriores dos</p><p>nervos espinais não chegam diretamente as</p><p>estruturas corporais supridas por eles. Então,</p><p>eles criam o plexo.</p><p> Plexo, é uma rede axônica em ambos os</p><p>lados do corpo, por meio da ligação de vários</p><p>axônios de ramos anteriores de nervos</p><p>adjacentes.</p><p> Os impulsos nervosos que se propagam</p><p>para o SNC, no seu interior e para fora dele,</p><p>seguem vias específicas que dependem do</p><p>tipo de informação, de sua origem e de seu</p><p>destino. A via seguida pelos impulsos</p><p>nervosos que produzem um reflexo é</p><p>denominada arco reflexo.</p><p>Um reflexo é uma resposta automática para um</p><p>estímulo produzido por um arco reflexo.</p><p> O arco reflexo geralmente apresenta cinco</p><p>componentes básicos:</p><p>1. receptor sensorial,</p><p>2. neurônio sensorial,</p><p>3. interneurônio,</p><p>4. neurônio motor,</p><p>5. órgão efetor</p><p>2°P. APG S2P2 – Sistema Nervoso</p><p>Tema: O desenvolvimento da coluna vertebral</p><p> É a área da pele que fornece a aferência sensitiva</p><p>para o SNC por meio de um dos pares de nervos</p><p>espinais ou do nervo trigêmeo (NC V) que inerva a</p><p>maior parte da pele da face e do escalpo.</p><p> Ou seja, um dermátomo é a área da pele suprida</p><p>com inervação sensorial por um par de nervos</p><p>espinais.</p><p> Cada</p><p>nervo espinal, exceto C1, possui uma</p><p>distribuição sensorial cutânea específica.</p><p>Se a pele de uma região específica for estimulada,</p><p>mas a sensação não for percebida, os nervos</p><p>daquele dermátomo provavelmente estão lesados.</p><p> O reconhecimento de quais segmentos</p><p>medulares estão relacionados com cada</p><p>dermátomo possibilita a localização de lesões na</p><p>medula espinal.</p><p> A secção de raízes posteriores ou a infusão de</p><p>anestésicos locais podem bloquear a sensação de</p><p>dor, permanente ou transitoriamente.</p><p> Ao entrar na medula espinal, as fibras nervosas</p><p>sensitivas de diferentes tamanhos e funções são</p><p>selecionadas e segregadas em feixes nervosos</p><p>ou tratos na substância branca</p><p> Tratos ascendem da medula espinal para</p><p>centros superiores e, portanto, conectam a</p><p>medula espinal com o encéfalo, transmitem</p><p>informações sensitivas para o encéfalo.</p><p> Os tratos ascendentes conduzem dois tipos de</p><p>informações aferentes, que podem ou não</p><p>alcançar a consciência:</p><p> A informação exteroceptiva origina-se fora do</p><p>corpo, como dor, temperatura e tato.</p><p> A informação proprioceptiva origina-se dentro</p><p>do corpo, como, por exemplo, dos músculos e</p><p>das articulações.</p><p> Impulsos nervosos provenientes de receptores</p><p>sensitivos ascendem na medula espinal em</p><p>direção ao encéfalo por duas vias principais de</p><p>cada lado:</p><p> O trato espinotalâmico transmite impulsos</p><p>nervosos para percepção de dor, temperatura,</p><p>prurido e cócegas.</p><p> Os tratos dos funículos posteriores transmitem</p><p>impulsos nervosos para percepção de tato,</p><p>pressão, vibração e propriocepção consciente (a</p><p>conscientização das posições de movimentos dos</p><p>músculos, dos tendões e das articulações).</p><p>Os sistemas sensitivos mantêm a parte central</p><p>do sistema nervoso informada das modificações</p><p>nos ambientes externo e interno.</p><p>As informações sensitivas são integradas</p><p>(processadas) por interneurônios na medula</p><p>espinal e no encéfalo.</p><p>As respostas às decisões integrativas são</p><p>promovidas por atividades motoras (contrações</p><p>musculares e secreções glandulares).</p><p>O córtex cerebral, a parte mais externa do</p><p>encéfalo, tem uma participação importante no</p><p>controle de movimentos musculares voluntários</p><p>precisos. Outras regiões do encéfalo promovem</p><p>integração importante para a regulação de</p><p>movimentos automáticos.</p><p>Organização anatômica</p><p>As vias ascendentes conduzem impulsos</p><p>sensitivos somáticos gerais superiormente</p><p>através de cadeias de dois ou três neurônios</p><p>para várias regiões do encéfalo</p><p> Primeiro neurônio na via, chamado neurônio</p><p>de primeira ordem, é o neurônio sensorial que se</p><p>estende do receptor sensorial para a medula</p><p>espinal para fazer sinapse com o neurônio de</p><p>segunda ordem.</p><p> O neurônio de segunda ordem dá origem a</p><p>um axônio que decussa (cruza para o lado</p><p>oposto) e ascende até um nível superior do SNC,</p><p>onde faz sinapse com o neurônio de terceira</p><p>ordem.</p><p> O neurônio de terceira ordem situa-se</p><p>habitualmente no tálamo e dá origem a uma fibra</p><p>de projeção que segue para uma região sensitiva</p><p>do córtex cerebral.</p><p>Funções</p><p> As sensações dolorosas e térmicas ascendem</p><p>no trato espinotalâmico lateral;</p><p> O tato leve (grosseiro) e a pressão ascendem</p><p>no trato espinotalâmico anterior;</p><p> O tato discriminativo – isto é, a capacidade de</p><p>localizar acuradamente a área do corpo tocada e</p><p>perceber também que dois pontos são tocados</p><p>simultaneamente, embora estejam próximos um</p><p>do outro (discriminação de dois pontos) –</p><p>ascende nos funículos posteriores.</p><p> Nos funículos posteriores também ascendem as</p><p>informações dos músculos e das articulações</p><p>sobre o movimento e a posição de diferentes</p><p>partes do corpo. Além disso, as sensações</p><p>vibratórias ascendem nos funículos posteriores.</p><p> As informações inconscientes dos músculos,</p><p>das articulações, da pele e do tecido subcutâneo</p><p>alcançam o cerebelo por meio dos tratos</p><p>espinocerebelares anterior e posterior e trato</p><p>cuneocerebelar.</p><p> As informações álgicas, térmicas e táteis</p><p>seguem até o colículo superior do mesencéfalo</p><p>por meio do trato espinotetal para a ocorrência</p><p>dos reflexos espinovisuais.</p><p> O trato espinorreticular fornece uma via dos</p><p>músculos, das articulações e da pele para a</p><p>formação reticular, enquanto o trato espinolivar</p><p>fornece uma via indireta para que informações</p><p>aferentes adicionais alcancem o cerebelo.</p><p> As vias que transmitem informações para as</p><p>regiões mais rostrais do SNC se chamam vias</p><p>ascendentes.</p><p>Características importantes das vias ascendentes:</p><p> Atravessam, ou cruzam, o SNC de um lado a</p><p>outro em algum ponto ao longo de seu curso.</p><p> Consistem em uma cadeia de dois ou três</p><p>neurônios ligados em série que contribuem para</p><p>tratos sucessivos ao longo de determinada via.</p><p> A maioria das vias é organizada espacialmente de</p><p>maneira específica, de acordo com a região do</p><p>corpo que abastecem. Por exemplo, em um trato</p><p>ascendente os axônios que transmitem impulsos</p><p>das partes superiores do corpo se situam</p><p>lateralmente aos axônios que transmitem impulsos</p><p>das partes inferiores do corpo.</p><p> Todas as vias são simétricas bilateralmente,</p><p>ocorrendo nos lados direito e esquerdo do encéfalo</p><p>ou da medula espinal.</p><p>Três vias ascendentes principais são as vias</p><p>espinocerebelar, funículo posterior e</p><p>espinotalâmica</p><p>7. Quando os neurônios motores somáticos são</p><p>ativados, eles transmitem eferência motora na forma</p><p>de impulsos nervosos ao longo de seus axônios, que</p><p>atravessam de modo sequencial o corno anterior de</p><p>substância cinzenta e a raiz anterior para penetrar no</p><p>nervo espinal. A partir do nervo espinal, axônios de</p><p>neurônios motores somáticos se estendem para os</p><p>músculos esqueléticos do corpo.</p><p>8. A eferência motora da medula espinal para o</p><p>músculo cardíaco, para a musculatura lisa e para as</p><p>glândulas envolve neurônios motores autônomos do</p><p>corno lateral. Quando os neurônios motores</p><p>autônomos são ativados, eles transmitem a eferência</p><p>motora autônoma na forma de impulsos nervosos ao</p><p>longo de seus axônios, que atravessam de modo</p><p>sequencial o corno lateral, o corno anterior e a raiz</p><p>anterior para penetrar no nervo espinal.</p><p>9. A partir do nervo espinal, axônios de neurônios</p><p>motores autônomos provenientes da medula espinal</p><p>fazem sinapse com outro grupo de neurônios</p><p>motores autônomos localizados no sistema nervoso</p><p>periférico (SNP). Os axônios desse segundo grupo</p><p>de neurônios motores autônomos, por sua vez,</p><p>fazem sinapse com o músculo cardíaco, a</p><p>musculatura lisa e as glândulas.</p><p>2. O sinal é transmitido de um nervo sensitivo até</p><p>a medula. Os axônios de neurônios sensitivos</p><p>seguem por três vias possíveis (etapas 3, 4 e 5).</p><p>1. Receptores sensitivos detectam um estímulo</p><p>sensitivo.</p><p>3. Axônios de neurônios sensitivos</p><p>penetram no corno posterior de</p><p>substância cinzenta e depois se</p><p>estendem para a substância branca</p><p>da medula espinal e ascendem para</p><p>o encéfalo como parte de um trato</p><p>sensitivo.</p><p>5. Axônios de neurônios sensitivos penetram no corno posterior de</p><p>substância cinzenta e fazem sinapse com interneurônios que, por sua</p><p>vez, fazem sinapse com neurônios motores somáticos que</p><p>estão envolvidos nas vias reflexas espinais.</p><p>6. A eferência motora da medula espinal para os músculos</p><p>esqueléticos envolve neurônios motores somáticos do corno</p><p>anterior de substância cinzenta. Muitos neurônios motores</p><p>somáticos são regulados pelo encéfalo. Axônios oriundos de</p><p>centros encefálicos mais altos formam tratos motores que descem</p><p>do encéfalo para a substância branca da medula espinal. Nesse</p><p>local eles fazem sinapse com neurônios motores somáticos, seja</p><p>direta ou indiretamente ao fazer sinapse primeiro com</p><p>interneurônios e depois com neurônios motores somáticos.</p><p>4. Axônios de neurônios sensitivos</p><p>penetram no corno posterior de substância cinzenta e</p><p>fazem sinapse com interneurônios cujos axônios se</p><p>estendem para</p><p>a substância branca da medula espinal e, depois,</p><p>ascendem para o encéfalo como parte de um trato sensitivo.</p><p>2°P. APG S3P1 – Sistema Nervoso</p><p>Aluna: Amanda Martins Costa</p><p>Tema: Fisiologia do córtex</p><p>Permite que as pessoas tomem consciência</p><p>de si mesmas e de suas sensações, iniciem</p><p>e controlem os movimentos voluntários e</p><p>comuniquem, lembrem e compreendam.</p><p> O córtex cerebral forma uma camada</p><p>externa do hemisfério cerebral, (forma a face</p><p>externa do telencéfalo);</p><p> Compõe-se de substância cinzenta;</p><p> Contém corpos celulares neuronais,</p><p>dendritos e axônios não mielinizados</p><p>muito curtos, mas nenhum trato de fibras</p><p> Estima-se que ele contém</p><p>aproximadamente 10 bilhões de</p><p>neurônios, dispostos em camadas;</p><p> O córtex apresenta numerosas e</p><p>complexas dobras, cujas elevações são</p><p>chamadas de giros (a parte mais espessa na</p><p>crista) e as depressões são chamadas sulcos</p><p>(a parte mais fina na profundidade).</p><p>LOBO SEPARA LOBO</p><p>Lobo Fontal Sulco cental Lobo Parietal</p><p>Lobo Frontal</p><p>Sulco (fissura) cerebral</p><p>lateral</p><p>Lobo</p><p>Temporal</p><p>Lobo Parietal Lobo Occipital</p><p> Contém corpos celulares neuronais,</p><p>dendritos e axônios não mielinizados muito</p><p>curtos, mas nenhum trato de fibras</p><p> Estima-se que ele contém</p><p>aproximadamente 10 bilhões de neurônios,</p><p>dispostos em camadas;</p><p> O córtex apresenta numerosas e</p><p>complexas dobras, cujas elevações são</p><p>chamadas de giros (a parte mais espessa na</p><p>crista) e as depressões são chamadas sulcos</p><p>(a parte mais fina na profundidade).</p><p>As diferentes áreas do córtex exercem funções</p><p>distintas, e a divisão anatômica do córtex em</p><p>blocos e giros por sulcos permite ao médico</p><p>localizar a perda de função ou localizar de maneira</p><p>acurada uma lesão cerebral. Por exemplo, lesões</p><p>focais do giro pré-central produzirão hemiparesia</p><p>contralateral, enquanto lesões do giro pós-central</p><p>resultarão em perda hemissensitiva contralateral.</p><p>Lesões mais disseminadas do lobo frontal podem</p><p>causar sinais e sintomas indicativos de perda da</p><p>capacidade de atenção ou alteração do</p><p>comportamento social. A degeneração disseminada</p><p>do córtex cerebral resulta em sintomas de</p><p>demência.</p><p>Os sulcos são de vários tipos diferentes:</p><p>1.Os sulcos separam os giros do cérebro.</p><p>2.Os sulcos interlobares separam os vários</p><p>lobos do cérebro.</p><p>3.As fissuras do cérebro separam partes do</p><p>encéfalo.</p><p>Alguns dos sulcos mais profundos dividem</p><p>cada hemisfério cerebral em cinco grandes</p><p>lobos:</p><p>1. Frontal;</p><p>2. Parietal,</p><p>3. Occipital;</p><p>4. Temporal;</p><p>5. Ínsula.</p><p>A maioria desses lobos recebeu seu nome</p><p>em razão dos ossos do crânio que os</p><p>cobrem.</p><p> O giro pré-central localizado imediatamente</p><p>anterior ao sulco central contém a área motora</p><p>primária do córtex cerebral cp</p><p> O giro pós-central, localizado imediatamente</p><p>posterior ao sulco central contém a área</p><p>somatossensitiva primária.</p><p> Uma quinta porção do telencéfalo, a ínsula, não</p><p>pode ser vista superficialmente por que se encontra</p><p>dentro do sulco cerebral lateral, profundamente aos</p><p>lobos parietal frontal e temporal</p><p>ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CÓRTEX CEREBRAL</p><p> Áreas sensitivas: recebem informações sensitivas e</p><p>estão envolvidas com a percepção, ato de ter</p><p>consciência de uma sensação.</p><p> Áreas motoras: controlam a execução de movimentos</p><p>voluntários.</p><p> Áreas associativas: lidam com funções integradoras</p><p>mais complexas, tais como memória, emoções,</p><p>raciocínio, vontade, juízo crítico, traços de personalidade</p><p>e inteligência.</p><p>ÁREAS CORTICAIS</p><p>Há um total de 52 áreas no cérebro humano,</p><p>segundo o mapeamento de Brodmann. Essas</p><p>áreas possuem uma organização neuronal</p><p>distinta e estão relacionadas a variadas funções</p><p>corticais.</p><p> Lobo frontal</p><p> A área pré-central situa-se no giro pré-central e</p><p>inclui a parede anterior do sulco central e as</p><p>partes posteriores dos giros frontais superior,</p><p>médio e inferior; estende-se sobre a margem</p><p>superior medial do hemisfério até o lóbulo</p><p>paracentral.</p><p>A área pré-central pode ser dividida em regiões</p><p>posterior e anterior.</p><p> A região posterior, que é designada como área</p><p>motora, área motora primária ou área 4 de</p><p>Brodmann, ocupa o giro pré-central e estende-se</p><p>além da margem superior no lóbulo paracentral.</p><p> A região anterior é conhecida como área pré-</p><p>motora, área motora secundária ou área 6 de</p><p>Brodmann e partes das áreas 8, 44 e 45. Ocupa</p><p>a parte anterior do giro pré-central e as partes</p><p>posteriores dos giros frontais superior, médio e</p><p>inferior.</p><p>Na área motora primária, ocorre movimentos finos</p><p>(a maior parte para o lado contralateral do corpo;</p><p>músculos extraoculares, parte superior da face,</p><p>língua, mandíbula, laringe, bilaterais)</p><p> B, área de Brodmann.</p><p> Área pré-motora recebe numerosos impulsos</p><p>provenientes do córtex sensitivo, do tálamo e dos</p><p>núcleos da base.</p><p> Área pré-motora consiste em armazenar</p><p>programas de atividade motora reunidos em</p><p>consequência de experiência pregressa. Assim, a</p><p>área pré-motora programa a atividade da área</p><p>motora primária. Está particularmente envolvida no</p><p>controle dos movimentos posturais grosseiros por</p><p>meio das suas conexões com os núcleos da base.</p><p> Área motora suplementar está situada no giro</p><p>frontal medial na face medial do hemisfério e</p><p>anteriormente ao lóbulo paracentral. A estimulação</p><p>dessa área resulta em movimentos dos membros</p><p>contralaterais; entretanto, é necessário um</p><p>estímulo mais forte do que quando a área motora</p><p>primária é estimulada. A remoção da área motora</p><p>suplementar não produz perda permanente do</p><p>movimento.</p><p> Campo ocular frontal, estende-se para a frente</p><p>da área facial do giro pré-central até o giro frontal</p><p>médio (partes das áreas 6, 8 e 9 de Brodmann).</p><p> Campo ocular frontal estende-se para a frente</p><p>da área facial do giro pré-central até o giro frontal</p><p>médio (partes das áreas 6, 8 e 9 de Brodmann). é</p><p>considerado como uma área que controla os</p><p>movimentos oculares voluntários de varredura, e é</p><p>independente dos estímulos visuais.</p><p> Área motora da fala de Broca está localizada</p><p>no giro frontal inferior, (áreas 44 e 45 de</p><p>Brodmann). Na maioria dos indivíduos, essa área</p><p>é importante no hemisfério esquerdo ou direito (no</p><p>lado dominante), e a sua ablação resulta em</p><p>paralisia da fala. A ablação dessa região no</p><p>hemisfério não dominante não tem nenhum efeito</p><p>sobre a fala.</p><p> Córtex pré-frontal é uma área extensa situada</p><p>anteriormente à área pré-central. Inclui a maior</p><p>parte dos giros frontais superior, médio e inferior;</p><p>os giros orbitais; a maior parte do giro frontal</p><p>medial; e a metade anterior do giro do cíngulo</p><p>(áreas 9, 10, 11 e 12 de Brodmann). Está</p><p>relacionada com a constituição da personalidade</p><p>do indivíduo. Em consequência dos impulsos de</p><p>muitas fontes corticais e subcorticais, essa área</p><p>desempenha um papel como regulador da</p><p>profundidade dos sentimentos do indivíduo.</p><p>Exerce também a sua influência na determinação</p><p>da iniciativa e discernimento do indivíduo.</p><p> Lobo parietal</p><p> Área somestésica primária (córtex sensitivo</p><p>somático primário S1) ocupa o giro pós-central na</p><p>face lateral do hemisfério e a parte posterior do</p><p>lóbulo paracentral na face medial (áreas 3, 1 e 2</p><p>de Brodmann). Recebe informações de</p><p>sensibilidade somática geral (tato, pressão,</p><p>vibração, dor e temperatura da pele e</p><p>propriocepção dos músculos e articulações),</p><p>viabilizando a sua percepção consciente.</p><p>Área somestésica secundária (córtex sensitivo</p><p>somático secundário S2) encontra-se no lábio</p><p>superior do ramo posterior do sulco lateral. A área</p><p>sensitiva secundária é muito menor e menos</p><p>importante do que a área sensitiva primária.</p><p>Respondem particularmente a estímulos cutâneos</p><p>transitórios, como toques com escova ou batidas</p><p>leves na pele.</p><p> Área de associação somestésica, ocupa o</p><p>lóbulo parietal superior e estende-se até a face</p><p>medial do hemisfério (áreas 5 e 7 de</p><p>Brodmann).</p><p>Essa área possibilita o reconhecimento de objetos</p><p>colocados na mão sem o auxílio da visão.</p><p> Lobo occipital</p><p> Área visual primária (área 17 de Brodmann)</p><p>está na parte posterior e medial do lobo occipital,</p><p>com grande parte dele na profundidade do sulco</p><p>calcarino. Recebe informações visuais que se</p><p>originam na retina do olho. Se essa área cortical for</p><p>danificada, a pessoa não tem percepção consciente</p><p>do que está sendo visualizado e é funcionalmente</p><p>cega.</p><p> Área visual secundária (associação) (áreas 18</p><p>e 19 de Brodmann) circunda o córtex visual</p><p>primário e cobre grande parte do lobo occipital.</p><p>Comunicando-se com o córtex visual primário, a</p><p>área de associação visual continua o</p><p>processamento da informação visual, analisando a</p><p>cor, a forma e o movimento.</p><p>Acredita-se que o campo ocular occipital exista na</p><p>área visual secundária nos seres humanos. Sua</p><p>estimulação produz desvio conjugado dos olhos,</p><p>particularmente para o lado oposto. Acredita-se que</p><p>a função desse campo visual seja reflexa e esteja</p><p>associada aos movimentos dos olhos quando</p><p>acompanham um objeto.</p><p> Lobo temporal</p><p> Área auditiva primária (áreas 41 e 42 de</p><p>Brodmann) inclui o giro de Heschl e situa-se na</p><p>parede inferior do sulco lateral. Funciona na</p><p>percepção consciente do som. Quando as ondas</p><p>sonoras excitam os receptores de som da orelha</p><p>interna, os impulsos são transmitidos para o córtex</p><p>auditivo primário, onde essa informação é</p><p>associada a intensidade, ritmo e altura (notas altas</p><p>e baixas).</p><p> Área auditiva secundária (associação auditivo)</p><p>está localizada posteriormente à área auditiva</p><p>primária no sulco lateral e no giro temporal superior</p><p>(área 22 de Brodmann). Essa área permite a</p><p>avaliação de um som como um chiado, um trovão</p><p>ou uma música, por exemplo.</p><p> Área sensitiva da fala de Wernicke, está</p><p>localizada no hemisfério esquerdo dominante,</p><p>principalmente no giro temporal superior. A área de</p><p>Wernicke está conectada com a área de Broca por</p><p>um feixe de fibras nervosas, denominado fascículo</p><p>arqueado. Possibilita a compreensão da linguagem</p><p>escrita e falada e permite que o indivíduo possa ler</p><p>uma frase, compreendê-la e pronunciá-la em voz</p><p>alta.</p><p>Como a área de Wernicke representa o local do</p><p>córtex cerebral em que as áreas de associação</p><p>somática, visual e auditiva se reúnem, ela deve</p><p>ser considerada como uma área de muita</p><p>importância</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>Motora primária</p><p>Cada região controla as contrações voluntárias de músculos específicos ou</p><p>de grupos musculares. Estímulos elétricos em qualquer ponto da área</p><p>motora primária causam a contração de fibras musculares esqueléticas</p><p>específicas no lado oposto do corpo. Esse mapa muscular distorcido é</p><p>conhecido como homúnculo motor (4)</p><p>De broca</p><p>Os impulsos nervosos originados na área de Broca passam para as regiões</p><p>pré-motoras que controlam os músculos da laringe, da faringe e da boca.</p><p>Os impulsos propagam da área de broca para a área motora primária.</p><p>Deste ponto, os impulsos também controlam os músculos ventilatórios para</p><p>que possam regular o fluxo de ar pelas pregas vocais. (44 e 45)</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>Somatossensitiva</p><p>primária</p><p>Recebe impulsos de tato, pressão, vibração, prurido, cócegas,</p><p>temperatura, dor, propriocepção (posição de articulações e músculos),</p><p>e na percepção dessas sensações somáticas. Ela permite que você</p><p>identifique onde se originam as sensações somáticas. (1,2 e 3)</p><p>Visual primária Envolvida na percepção visual (17)</p><p>Auditiva primária Envolvida na percepção auditiva (41 e 42)</p><p>Gustativa primária Envolvida na percepção gustativa e com discriminação de gostos (43)</p><p>Olfatória primária Envolvida na percepção olfatória (28)</p><p> Outras áreas corticais</p><p> Área da gustação, situa-se na extremidade</p><p>inferior do giro pós-central, situa-se na ínsula</p><p>(área 43 de Brodmann). Está ligado à</p><p>percepção consciente dos estímulos do paladar.</p><p> Córtex vestibular (equilíbrio). A parte do</p><p>córtex responsável pela percepção consciente</p><p>do sentido de equilíbrio, ou seja, da posição da</p><p>cabeça no espaço, localiza-se na parte posterior</p><p>da ínsula, abaixo do sulco lateral.</p><p> ínsula é uma área do córtex que está</p><p>mergulhada dentro do sulco lateral e forma o seu</p><p>assoalho. Acredita-se que essa área seja</p><p>importante no planejamento ou na coordenação</p><p>dos movimentos articulares necessários para a</p><p>fala.</p><p>ÁREAS SENSITIVAS</p><p>ÁREAS MOTORAS</p><p>*** Pessoas que sofrem um AVE na área de broca ainda conseguem ter</p><p>pensamentos coerentes, mas não conseguem formar as palavras. Esse fenômeno</p><p>é conhecido como afasia motora. (relacionado com o hemisfério esquerdo)</p><p>ÁREA FUNÇÃO</p><p>De associação</p><p>somatossensitiva</p><p>Permite que você determine a forma e a textura exata de um objeto, sua orientação</p><p>em a outro, a relação de uma parte do corpo com a outra. Outra função é o</p><p>armazenamento de experiências sensitivas somáticas que permitem você</p><p>comparar as sensações atuais com as experiências prévias (5 e 7)</p><p>De associação</p><p>visual</p><p>Recebe impulsos sensitivos da área visual primária e do tálamo. Relaciona</p><p>experiências visuais presentes com as anteriores e é fundamental para o</p><p>reconhecimento e avaliação do que está sendo visto. Ex: reconhecer uma colher</p><p>apenas por olha (18 e 19)</p><p>De associação</p><p>facial</p><p>Recebe impulsos da área de associação visual. Ela armazena informações sobre</p><p>expressões faciais e permite que você reconheça pessoas por suas faces. (mais</p><p>dominante no hemisfério direito) (20, 21 e 37)</p><p>De associação</p><p>auditiva</p><p>Permite que você reconheça um som específico – como uma fala, uma música ou</p><p>um ruído</p><p>Córtex</p><p>orbitofrontal</p><p>Recebe impulsos sensitivos da área olfatória primária. Essa área permite</p><p>identificar e discriminar vários odores. Durante o processamento olfatório,</p><p>predomina o lado direito (11)</p><p>De Wernicke</p><p>Interpreta o significado da fala por meio do reconhecimento das palavras faladas.</p><p>Ela está ativa quando você transforma palavras em pensamentos. Possui</p><p>correlação com o AVE (22 e possivelmente 39 e 40)</p><p>Integradora</p><p>comum</p><p>Integra interpretações sensitivas das áreas de associação e impulsos de outras</p><p>áreas, permitindo a formação de pensamentos baseados em uma série de</p><p>aferências sensitivas. Após a integração dessas informações, a área transmite</p><p>sinais para outras partes do encéfalo para que seja elaborada a resposta</p><p>apropriada as informações sensitivas interpretadas. (5, 7, 39 e 40)</p><p>Córtex pré-frontal</p><p>Tem muita conexão com outras áreas corticais como tálamo, hipotálamo, sistema</p><p>límbico e cerebelo. Ele está relacionado com uma série de funções: formação da</p><p>personalidade do indivíduo, inteligência, capacidade de aprendizado complexo,</p><p>lembrança de informações, iniciativa, juízo crítico, antevisão, raciocínio,</p><p>consciência, intuição, humor, planejamento do futuro e desenvolvimento de ideias</p><p>abstratas. Qualquer lesão aos córtices pré-frontais pode causar no indivíduo</p><p>insensibilidade, incapacidade de aceitar conselhos, temperamentalismo,</p><p>desatenção, comportamentos rudes, grosseiros e com palavras inapropriadas. (9,</p><p>10, 11, 12). Entretanto, a área 12 não é mostrada porque ela só pode ser</p><p>visualizada em uma vista medial.</p><p>Pré-motora</p><p>Neurônios dessa região se comunicam com o córtex motor primário, as áreas de</p><p>associação sensitiva no lobo parietal, núcleos de base e o tálamo. É responsável</p><p>pelas atividades motoras adquiridas que sejam complexas e sequenciais. Gera</p><p>impulsos que causam a contração de músculos ou grupos musculares específicos</p><p>em uma sequência específica, como quando você escreve seu nome. Também</p><p>serve como um banco de registros para tais movimentos.</p><p>Dos campos</p><p>oculares frontais</p><p>Ela controla os movimentos oculares voluntários de perseguição como os que a</p><p>gente usa para ler uma frase.</p><p>ÁREAS ASSOCIATIVAS</p><p> São formadas por grandes regiões dos lobos occipitais, parietais e temporais e dos</p><p>lobos frontais anteriormente as áreas motoras.</p>

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