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<p>DEFINIÇÃO</p><p>A Educação e a instrumentalização econômica em sua interpretação, a questão do empreendedorismo na dinâmica</p><p>educacional.</p><p>PROPÓSITO</p><p>Reconhecer fundamentos econômicos para despertar potencialidades e desenvolver formas diferenciadas de</p><p>educação vinculadas às relações políticas e sociais.</p><p>OBJETIVOS</p><p>MÓDULO 1</p><p>Identificar os fundamentos básicos da Economia da Educação</p><p>MÓDULO 2</p><p>Analisar indicadores educacionais</p><p>MÓDULO 3</p><p>Reconhecer as características do fenômeno da educação empreendedora</p><p> Identificar os fundamentos básicos da Economia da Educação</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A partir do entendimento de que as escolas não são ilhas isoladas em relação ao ambiente externo, sofrendo</p><p>influências de diversas naturezas e intensidades, pretendemos que você desenvolva habilidades e competências</p><p>instrumentais bem definidas e contextualizadas à sua realidade profissional, tornando-se, com base na mobilização</p><p>dos conhecimentos trabalhados aqui, apto a enfrentar os seguintes desafios:</p><p>Compreender os fundamentos básicos da Economia da Educação.</p><p>Entender como as influências do ambiente externo afetam a escola.</p><p>Analisar o impacto de variáveis econômicas sobre a dinâmica da escola.</p><p>A fim de proporcionar aos educadores as ferramentas e instrumentos necessários para elevar a sua performance</p><p>gerencial e atender aos anseios da administração pública e privada, vamos apresentar os fundamentos básicos da</p><p>Economia e como eles se relacionam com a Educação, bem como entender que as instituições de ensino sofrem</p><p>influências externas de múltiplas variáveis que afetam sua dinâmica de funcionamento.</p><p>FUNDAMENTOS DA ECONOMIA DA EDUCAÇÃO</p><p>A Educação brasileira sofre historicamente de problemas de baixo desempenho, tanto na rede pública quanto na</p><p>rede privada, apresentando indicadores sistemicamente inferiores a outros países quando se comparam índices</p><p>oficiais.</p><p>Essa é uma realidade extremamente nociva para o país, pois produz impactos diretos sobre o desempenho da</p><p>economia, reduzindo os níveis de produtividade das empresas, aumentando as desigualdades sociais e</p><p>comprometendo a eficiência do mercado de trabalho no processo de alocação de mão de obra.</p><p>Ao longo do tempo, esse problema crônico, estrutural e sistêmico da baixa qualidade do ensino no Brasil impacta na</p><p>formação do capital humano do país, diminuindo a competitividade nacional frente a países mais desenvolvidos</p><p>onde a educação produz resultados melhores.</p><p>EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO</p><p>Na economia globalizada, os cenários competitivos estão em constante transformação, e as empresas, incluídas as</p><p>instituições de ensino, sofrem os efeitos às vezes imprevisíveis das mudanças na tecnologia, no comportamento do</p><p>consumidor, nas macrotendências sociais, entre outras dimensões. Para que países, empresas e pessoas estejam</p><p>aptos a lidar com esse novo mundo de mudanças constantes e cada vez mais intensas, é necessário um processo</p><p>de educação continuada de alto nível para que se mantenham condições mínimas de igualdade e capacidade de se</p><p>manter o desenvolvimento socioeconômico das nações.</p><p>O CASO DE SUCESSO DA FINLÂNDIA</p><p>A FINLÂNDIA SE TORNOU UM PAÍS LÍDER NOS PRINCIPAIS</p><p>TESTES DE DESEMPENHO INTERNACIONAIS NA ÁREA DE</p><p>EDUCAÇÃO. INVESTIMENTOS SIGNIFICATIVOS NA</p><p>TRANSFORMAÇÃO DE SEU SISTEMA EDUCACIONAL AJUDARAM</p><p>A PROVOCAR UMA MUDANÇA NA REALIDADE DO PAÍS, QUE SE</p><p>TORNOU INDUSTRIALIZADO, MODERNO E UMA REFERÊNCIA EM</p><p>INOVAÇÃO. HOJE, ESSE PRÓPRIO MODELO DE EDUCAÇÃO</p><p>PASSOU A SER UM SERVIÇO EDUCACIONAL EXPORTADO PARA</p><p>OUTROS PAÍSES, GERANDO DIVISAS.</p><p>OUTRO FATO QUE DESTACA A IMPORTÂNCIA DOS</p><p>INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO E SUA CONTRIBUIÇÃO</p><p>PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS É A</p><p>DEMONSTRAÇÃO DE QUE PAÍSES COM IDH (ÍNDICE DE</p><p>DESENVOLVIMENTO HUMANO) MAIS ELEVADO SÃO</p><p>AQUELES QUE MAIS INVESTEM EM EDUCAÇÃO.</p><p>IDH – PNUD BRASIL</p><p>Quanto mais as pessoas consomem serviços de educação, maior é o investimento em formação do capital humano</p><p>próprio que elas estão fazendo, pois maior é o acúmulo de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e</p><p>competências profissionais, o que está diretamente relacionado ao aumento da renda do trabalho.</p><p>fonte: Banco Central do Brasil</p><p>Por outro lado, o aumento do capital humano em qualquer economia leva ao aumento da produtividade e à maior</p><p>competitividade do país, bem como serve de matéria-prima essencial para o progresso científico da sociedade e</p><p>para o desenvolvimento tecnológico das empresas, levando a uma maior diversificação das atividades econômicas,</p><p>tanto industriais quanto no setor de serviços.</p><p>Há uma correlação positiva entre educação e desenvolvimento. Estudos mostram que países com população com</p><p>formação universitária relevante se desenvolveram mais rapidamente do que países com taxas menores.</p><p>FORMAÇÃO DO CAPITAL HUMANO DE UM PAÍS</p><p>Para o economista James Heckman , os investimentos para formação do capital humano precisam começar na</p><p>educação da primeira infância, o que será determinante para o sucesso econômico de um país.</p><p>JAMES HECKMAN (1944 -)</p><p>Vencedor do Prêmio Nobel de Economia e especialista em Economia do Desenvolvimento Humano.</p><p>PRIMEIRA INFÂNCIA</p><p>Período de 0 a 6 anos de idade.</p><p>Segundo Heckman (2009), tentar sedimentar num</p><p>adolescente o conhecimento que deveria ter sido</p><p>apresentado a ele dez anos antes, custa mais caro e é</p><p>menos eficiente.</p><p>Um debate importante derivado do processo de formação do capital humano e de sua importância crítica para o</p><p>desenvolvimento dos países e para a redução das desigualdades sociais é a forma de estimulá-lo e financiá-lo.</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p> REFLITA!</p><p>Cabe aos governos financiar uma escola pública universal de qualidade? O acesso a essa escola pública gratuita</p><p>para todos é capaz de promover a igualdade de oportunidades e maior coesão da sociedade?</p><p>A desigualdade social e a pobreza estrutural de países</p><p>como o Brasil precisam ser enfrentadas por meio de um</p><p>conjunto amplo de políticas públicas e de ações do setor</p><p>privado, além da mobilização da sociedade civil de um</p><p>modo geral. Mas, no centro desse combate, é necessário</p><p>situar as políticas educacionais a todas as faixas de</p><p>idade da população, especialmente aos mais jovens.</p><p>O gráfico ao lado deixa muito claro que o retorno sobre o</p><p>investimento em formação do capital humano é maior</p><p>quanto mais cedo ele é realizado. Na medida em que o</p><p>tempo passa, os jovens adolescentes e adultos não</p><p>retornam à sociedade os mesmos ganhos que a</p><p>escolaridade precoce é capaz de proporcionar ao longo</p><p>do tempo.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Se não houver investimentos maciços nessa idade, lacunas são deixadas no processo de formação dos estudantes</p><p>e futuros profissionais que dificilmente são preenchidas por esforços tardios de capacitação. Assim, esses atrasos na</p><p>aprendizagem podem produzir efeitos permanentes, pois o jovem não se torna capaz de aproveitar todo o potencial</p><p>da escola se apresenta baixo rendimento, perde o interesse e chega até a desistir e, por consequência, não</p><p>consegue obter os ganhos de renda, qualidade de vida e bem-estar que a maior escolaridade promete entregar.</p><p>O acúmulo de capital humano produz riqueza e prosperidade para os países. Esse processo precisa ser contínuo,</p><p>em todas as faixas de idade, para que os resultados não se percam pelo caminho e não haja desperdício de</p><p>recursos. Em países em desenvolvimento como o Brasil, uma questão torna-se ainda mais crítica do que a</p><p>universalização do acesso – a melhoria da qualidade em todo o sistema público e privado, reduzindo as</p><p>disparidades regionais e entre diferentes grupos sociais.</p><p>AS INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE EXTERNO SOBRE A</p><p>ESCOLA</p><p>Como qualquer outra organização ou empresa, a escola, pública ou privada, está inserida em um contexto</p><p>macroambiental externo mais abrangente onde inúmeras forças sociais exercem impactos sobre a sua dinâmica de</p><p>funcionamento.</p><p>Uma das competências do educador é compreender esse ambiente externo, tanto quanto aquilo que acontece no</p><p>interior da escola. Mais do que saber quais são os pontos fortes e fracos da escola, é preciso</p><p>também entender</p><p>quais são as oportunidades e ameaças externas existentes.</p><p>FORÇAS MACROAMBIENTAIS</p><p>Esse macroambiente é constituído pelas chamadas forças macroambientais. São elas:</p><p>Analisar como as forças macroambientais e seus componentes específicos exercem influência e impactam a</p><p>dinâmica da escola permite identificar fontes de possíveis oportunidades e ameaças.</p><p>É preciso entender o comportamento de variáveis macroeconômicas relevantes, tais como inflação, juros e taxa de</p><p>câmbio, assim como perceber de que modo o cenário político-legal e os marcos regulatórios impactam a atuação</p><p>da escola.</p><p>A compreensão de hábitos, preferências, costumes, estilos de vida, crenças e valores que ajudam a traçar um</p><p>panorama das características culturais de uma comunidade é essencial para se identificar padrões de</p><p>comportamento de consumo nos segmentos de atuação da escola.</p><p>As características demográficas da população também precisam ser identificadas, pois seu tamanho, renda,</p><p>composição etária, étnica e sexual e grau de instrução, afetam a atuação da escola em seus segmentos de</p><p>mercado.</p><p>As mudanças tecnológicas, por sua vez, produzem</p><p>impactos sobre as empresas em geral e entender como a</p><p>dinâmica da escola tem sido afetada por inovações</p><p>tecnológicas é um tema urgente, pois os processos</p><p>pedagógicos e de gestão da escola podem ser afetados.</p><p>Novas fronteiras tecnológicas podem gerar oportunidades</p><p>e ameaças, acelerando a obsolescência de produtos e</p><p>serviços.</p><p>FORÇAS DO AMBIENTE COMPETITIVO</p><p>Ultrapassada essa camada mais externa de análise, torna-se necessário aprofundar a compreensão das influências</p><p>mais próximas à escola, aquelas percebidas no chamado ambiente competitivo de negócios, o que envolve</p><p>conhecer mais dos seus concorrentes, clientes, fornecedores e de toda a dinâmica de competição existente nos</p><p>diferentes segmentos de mercado em que a escola atua.</p><p>Pense que essas são preocupações também do gestor de</p><p>escolas públicas, pois elas também têm concorrentes (por</p><p>exemplo, escolas privadas que ofereçam um serviço com</p><p>melhor relação custo-benefício), clientes para atender</p><p>(seus alunos e famílias) e fornecedores de insumos e mão</p><p>de obra (professores, materiais, merenda escolar etc.)</p><p>necessários para fazer qualquer escola funcionar.</p><p>Assim, o mapeamento e o diagnóstico do mercado</p><p>trazem à tona uma variedade de informações</p><p>determinantes para a tomada de decisões do gestor da</p><p>escola, permitindo a identificação dos principais pontos</p><p>fortes e fracos do negócio, ao mesmo tempo em que são</p><p>mapeadas as principais ameaças e oportunidades para a</p><p>empresa.</p><p>SOMENTE ESTE CONHECIMENTO PROFUNDO DO</p><p>MERCADO PERMITE QUE A ESCOLA, ENTENDIDA AQUI</p><p>COMO UMA ORGANIZAÇÃO OU EMPRESA COMO OUTRA</p><p>QUALQUER, ANALISE QUAIS SÃO OS FATORES CRÍTICOS</p><p>PARA O SUCESSO DO NEGÓCIO E PARA JUSTIFICAR SUA</p><p>EXISTÊNCIA.</p><p>Assista ao vídeo a seguir. Nele, você encontrará um estudo de caso sobre escolas privadas.</p><p>IMPACTO DE VARIÁVEIS ECONÔMICAS SOBRE A</p><p>DINÂMICA DA ESCOLA</p><p>Da mesma forma que abordamos a relação entre Educação e Economia, demonstrando como a escolaridade da</p><p>população afeta diretamente o desenvolvimento e o crescimento da economia e da sociedade como um todo, é</p><p>preciso também entender como o comportamento de algumas variáveis econômicas pode provocar</p><p>consequências relevantes sobre a escola, afetando o seu dia a dia e a sua sobrevivência em longo prazo.</p><p> ATENÇÃO</p><p>O que um educador deve saber sobre economia para ser capaz de tomar melhores decisões?</p><p>Inflação</p><p>É o termo que se refere ao aumento dos preços de produtos e serviços na economia de um modo geral. No Brasil, é</p><p>medida por vários índices, sendo o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que considera a evolução dos</p><p>preços de um amplo número de bens para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, considerado o índice</p><p>oficial de inflação do país.</p><p>Em termos práticos, todo educador deve estar preparado para entender o efeito que a inflação pode ter nos preços</p><p>dos insumos, materiais, equipamentos e mão de obra de que faz uso na escola, ao mesmo tempo em que esse</p><p>efeito pode também estar presente na corrosão do poder de compra das famílias que contratam os serviços da</p><p>escola.</p><p>Taxa de juros</p><p>Significa o custo do dinheiro. Como qualquer outra mercadoria, o dinheiro tem um preço – a taxa de juros cobrada</p><p>por você fazer uso de recursos tomados por empréstimo. No Brasil, a chamada Taxa SELIC representa a taxa</p><p>básica de juros da economia, servindo de referência para todo o mercado financeiro estabelecer o valor do dinheiro</p><p>disponível para as empresas e pessoas físicas.</p><p>Se, por exemplo, o educador precisa pegar dinheiro no banco para cobrir a falta de recursos em função do aumento</p><p>da inadimplência dos alunos ou para fazer um investimento na melhoria da infraestrutura da escola, o custo do</p><p>empréstimo tomado será determinado pela taxa de juros cobrada pelo banco. Então, é preciso ficar de olho, pois</p><p>isso pode comprometer a saúde financeira do negócio se não for uma decisão tomada com o devido cuidado e</p><p>planejamento.</p><p>Taxa de câmbio</p><p>Representa a relação entre as moedas de dois países, ou de outra forma, mede o preço de uma moeda em</p><p>comparação com outra. No Brasil o câmbio é flutuante, ou seja, o seu valor não é determinado fixamente pelo</p><p>Banco Central. Dependendo da oferta e da demanda pelas moedas, a taxa de câmbio flutua, como o preço de</p><p>qualquer mercadoria.</p><p>Para a maioria das escolas, talvez, essa não seja uma variável relevante que afete a sua dinâmica cotidiana de</p><p>funcionamento. No entanto, o comportamento da taxa de câmbio pode ter grande impacto sobre o crescimento da</p><p>economia, sobre o orçamento público, sobre setores empresariais específicos mais sensíveis, sobre a inflação e</p><p>sobre o poder de consumo das famílias, provocando, assim, efeitos indiretos sobre os custos da escola e sobre a</p><p>demanda por seus serviços.</p><p>EM ECONOMIA, É FÁCIL EXPLICAR O PASSADO. MAIS FÁCIL</p><p>AINDA É PREDIZER O FUTURO. DIFÍCIL É ENTENDER O</p><p>PRESENTE.</p><p>Joelmir Beting</p><p>Inúmeras variáveis econômicas podem influenciar o funcionamento das escolas públicas e privadas. O educador</p><p>naturalmente não precisa ser um economista experiente, mas precisa ser capaz de interpretar dados e informações</p><p>que são decisivos para subsidiar a tomada de diversas decisões, e que podem ser determinantes para a</p><p>sobrevivência da escola ao longo do tempo.</p><p>No mundo globalizado, com as economias dos países cada vez mais entrelaçadas e interdependentes, não se pode</p><p>desprezar o efeito local que fenômenos e fatos relevantes ocorridos ao redor do mundo podem provocar.</p><p>Vivemos uma época de profundas mudanças tecnológicas, transformações radicais no mercado de trabalho,</p><p>surgimento de negócios disruptivos e inovações radicais nas mais diversas áreas do conhecimento. A escola,</p><p>inserida neste contexto, por motivos óbvios não está imune aos impactos que tudo isso pode provocar em nossas</p><p>vidas.</p><p>Estudo de caso – Escola pública</p><p>Você é gestor de uma pequena escola de ensino fundamental em um município cuja prefeitura sofre problemas</p><p>crônicos de desequilíbrio financeiro, fruto de mudanças estruturais na economia local que levaram a um quase</p><p>colapso da região e impactaram profundamente a arrecadação de impostos das cidades de um modo geral.</p><p>Neste cenário, o orçamento da secretaria municipal de educação da cidade vem sofrendo cortes que limitam a</p><p>margem de manobra da gestão das escolas.</p><p>Sua missão é manter a qualidade dos serviços da escola diante de um cenário de fortes restrições orçamentárias.</p><p>Explique quais ações você implementaria para atingir esse objetivo:</p><p>RESPOSTA</p><p>javascript:void(0)</p><p>Exemplificar ao menos três ações criativas que se poderia implementar para lidar com a escassez de recursos</p><p>no orçamento da escola, sabendo que a qualidade dos serviços precisa ser mantida, tais como:</p><p>a) Negociação e busca de novos fornecedores;</p><p>b) Reaproveitamento de materiais;</p><p>c) Envolvimento da comunidade;</p><p>d) Educação para a economia de água e luz;</p><p>e) Adaptação dos projetos pedagógicos</p><p>etc.</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p> Analisar indicadores educacionais</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Através do entendimento do papel e da importância da gestão de instituições de ensino orientada a resultados e</p><p>baseada em indicadores, pretendemos que você desenvolva habilidades e competências instrumentais bem</p><p>definidas e contextualizadas à sua realidade profissional, tornando-se, com base na mobilização dos conhecimentos</p><p>aqui trabalhados, apto a enfrentar os seguintes desafios:</p><p>Interpretar e analisar indicadores educacionais.</p><p>Interpretar e analisar dados apresentados em formato gráfico.</p><p>Prototipar um painel de objetivos, metas e indicadores.</p><p>Ao apresentarmos os conceitos essenciais, buscamos sensibilizar você quanto à importância de pautar a gestão de</p><p>instituições de ensino com base nas melhores práticas de gestão empresarial, a fim de proporcionar aos educadores</p><p>as ferramentas e os instrumentos necessários para elevar a sua performance gerencial e atender aos anseios da</p><p>administração pública e privada, o que em última instância significa fazer melhor uso dos recursos que contribuem</p><p>para que os objetivos da escola sejam atingidos, representados por indicadores educacionais diversos, tais como:</p><p>melhoria da aprendizagem, redução do absenteísmo, redução da evasão escolar etc., assim como por indicadores</p><p>operacionais, por exemplo, melhoria da produtividade docente, redução de custos e despesas administrativas,</p><p>aumento da participação da comunidade, entre outros.</p><p>INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES</p><p>EDUCACIONAIS</p><p>A gestão baseada em indicadores se configura como uma cultura de gestão cuja origem remonta à Administração</p><p>por Objetivo, concebida ainda nos anos 1950 por Peter Drucker. Ela pressupõe que se você não pode medir, não</p><p>pode controlar. E se não pode controlar, não pode gerenciar.</p><p>ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVO</p><p>É um procedimento administrativo que se apoiava em três pilares inter-relacionados: Planejar, Organizar e Controlar.</p><p>Todas as ações devem ter os três procedimentos feitos e cada um deve retornar as futuras ações, criando um ciclo.</p><p>O que não pode ser medido, não pode ser melhorado.</p><p>(DRUCKER, 1950)</p><p>O QUE SÃO INDICADORES?</p><p>Os indicadores são unidades de medida estabelecidas para que se tenha um meio para avaliar se os objetivos e</p><p>metas definidos por uma organização, por uma escola ou por uma pessoa foram alcançados.</p><p>Um bom indicador deve apresentar algumas características:</p><p>1 - Simplicidade | Fácil de ser entendido.</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>2 - Viabilidade | Possível de levantar os dados.</p><p>3 - Abrangência | Capaz de absorver universos relevantes de dados.</p><p>4 - Comparabilidade | Útil para avaliação ao longo do tempo.</p><p>5 - Valor agregado | O custo da coleta de dados é inferior ao benefício proporcionado.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Indicadores são instrumentos de gestão utilizados nas atividades de monitoramento e avaliação das organizações.</p><p>Fazendo uso de um sistema de indicadores, é possível realizar a medição e a consequente avaliação do nível de</p><p>desempenho e sucesso de uma organização ou de um determinado processo.</p><p>POR QUE USAR</p><p>INDICADORES?</p><p>A utilização de indicadores para suportar a gestão</p><p>organizacional (e a escolar) pode trazer grandes</p><p>benefícios, pois isso permite entender e medir o</p><p>desempenho como um todo, usando um painel de</p><p>indicadores-chave para monitorar o conjunto das</p><p>operações.</p><p>Entre os ganhos que se pode obter, é possível destacar:</p><p>Veja agora uma comparação entre eficiência, eficácia e efetividade:</p><p>POR QUE É IMPORTANTE MEDIR?</p><p>A medição contínua do desempenho baseada em indicadores é essencial para garantir que ações corretivas</p><p>apropriadas sejam implementadas, na medida em que sejam identificados desvios de desempenho em relação às</p><p>metas estabelecidas no planejamento.</p><p>O chamado Ciclo PDCA é bastante útil para ilustrar a importância dos indicadores no processo de planejamento.</p><p>CICLO PDCA</p><p>O ciclo PDCA foi criado em 1920 por Walter Andrew Shewhart. Normalmente é atribuído ao uso do PDCA o início da</p><p>percepção da qualidade dos processos. O artigo em que aparece pela primeira vez era intitulado Statistical Method</p><p>from the Viewpoint of Quality Control.</p><p>Exemplo: Imagine que você deseje implementar uma nova metodologia de ensino em sua escola, baseada, por</p><p>exemplo, em metodologias ativas. No entanto, você encontra resistências. Resultado: cada professor termina</p><p>fazendo de uma forma, um grupo enorme reclama que a nova metodologia é modismo etc.</p><p>Mas, se você aplicar o PDCA:</p><p>javascript:void(0)</p><p> SAIBA MAIS</p><p>Ciclo PDCA: Endeavor. PDCA: A prática levando sua sugestão à perfeição. In: Endeavor. Publicado em: 25 ago.</p><p>2017.</p><p>COMO A GESTÃO PÚBLICA PODE SE BENEFICIAR?</p><p>A definição de objetivos, metas e indicadores que se desdobrem por toda a organização, a exemplo dos efeitos já</p><p>demonstrados na iniciativa privada, pode trazer grandes benefícios para a gestão pública, especialmente para as</p><p>escolas e instituições de ensino nas diferentes esferas de governo, tais como:</p><p>Aumento da eficiência operacional dos processos.</p><p>Controle eficaz da gestão e dos resultados.</p><p>Otimização de recursos orçamentários.</p><p>Apoio para a melhoria contínua da gestão.</p><p>Maior compromisso do servidor com a qualidade dos serviços prestados.</p><p>Retorno para a sociedade em geral.</p><p>"O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UM INDICADOR SOCIAL, OU</p><p>MELHOR, DE UM SISTEMA DE INDICADORES SOCIAIS, PARA USO</p><p>NO CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, INICIA-SE A PARTIR DA</p><p>EXPLICITAÇÃO DA DEMANDA DE INTERESSE PROGRAMÁTICO,</p><p>TAIS COMO A PROPOSIÇÃO DE UM PROGRAMA PARA</p><p>AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO À SAÚDE, A REDUÇÃO DO</p><p>DÉFICIT HABITACIONAL, O APRIMORAMENTO DO DESEMPENHO</p><p>ESCOLAR E A MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA DE UMA</p><p>COMUNIDADE."</p><p>JANNUZZI, 2005</p><p>BALANCED SCORECARD (BSC)</p><p>O Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta de gestão que auxilia as organizações a traduzir as suas diretrizes</p><p>e estratégias em objetivos, metas e indicadores para toda a estrutura, baseando-se em uma diversidade de</p><p>métricas.</p><p>BALANCED SCORECARD (BSC)</p><p>Trata-se de uma visão sistêmica do conjunto de objetivos organizacionais, definidos de forma inter-relacionada sob</p><p>diferentes perspectivas da gestão (financeira, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento),</p><p>contribuindo, assim, para direcionar a performance dos colaboradores e os manter alinhados às diretrizes gerais e</p><p>às estratégias de atuação formuladas.</p><p>EXEMPLOS DE INDICADORES UTILIZADOS NA GESTÃO</p><p>PRIVADA DE ACORDO COM AS DIMENSÕES DO</p><p>BALANCED SCORECARD (BSC)</p><p>javascript:void(0)</p><p>QUE TIPOS DE INDICADORES PODEMOS USAR?</p><p>Os indicadores podem ser classificados de acordo com diferentes critérios, subsidiando os vários processos de</p><p>tomada de decisão com os quais as organizações públicas e privadas precisam lidar, e podem ser aplicados de</p><p>inúmeras formas na avaliação da gestão de escolas e demais instituições de ensino e na implementação de suas</p><p>diversas políticas.</p><p>INDICADORES DE INSUMO</p><p>Possuem relação direta com os recursos (humanos, materiais e financeiros) necessários para a implementação de</p><p>programas, projetos e ações, medindo a disponibilidade desses meios. Ex.: nível de disponibilidade de professores</p><p>nas escolas da rede municipal.</p><p>INDICADORES DE PROCESSO</p><p>Indicam o andamento das atividades dos programas e projetos, e o esforço feito para a obtenção dos resultados.</p><p>Ex.: Taxa de absenteísmo dos alunos no Ensino Médio.</p><p>INDICADORES DE PRODUTO</p><p>Medem a entrega dos produtos (bens e serviços) ao público-alvo, o alcance de metas físicas estabelecidas nos</p><p>programas, projetos e ações. Ex.: percentual de escolas reformadas entregues.</p><p>INDICADORES DE RESULTADO</p><p>Indicam, direta ou indiretamente, os benefícios para o público-alvo decorrentes das ações executadas e dos</p><p>produtos entregues pelo programa ou projeto. Ex.: percentual de aprovação dos estudantes de Ensino Fundamental.</p><p>INDICADORES DE IMPACTO</p><p>São cálculos de natureza abrangente e multidimensional que medem um conjunto de ações, não sendo relacionados</p><p>à execução de programas ou projetos específicos. Ex.: taxa de mortalidade infantil.</p><p>Outro conjunto de critérios de classificação também pode ser utilizado:</p><p>1 - Economicidade | Mede os gastos envolvidos na obtenção dos insumos (materiais, humanos, financeiros etc.)</p><p>necessários às ações a serem implantadas. Ex.: volume de gastos com a merenda escolar.</p><p>2 - Eficiência | Essa medida possui estreita relação com produtividade e diz respeito ao quanto se consegue</p><p>produzir com os meios disponibilizados. Ex.: número de atendimentos psicopedagógicos realizados aos alunos.</p><p>3 - Eficácia | Aponta o grau com que um programa, projeto ou ação atinge as metas e objetivos planejados. Ex.:</p><p>quantidade de alunos aprovados ao final do período letivo.</p><p>1 - Efetividade | Mede os efeitos de uma intervenção sobre a realidade, apontando se houve mudanças decorrentes</p><p>dos resultados obtidos pela política, plano ou programa. Ex.: taxa de desemprego de estudantes adultos de cursos</p><p>de alfabetização.</p><p>2 - Qualidade | Aponta a capacidade da organização de responder às necessidades de seus usuários. Ex.: nível de</p><p>satisfação dos alunos com a escola.</p><p>3 - Capacidade | Mede a capacidade de resposta de um processo. Ex.: quantidade de turmas oferecidas pela</p><p>escola.</p><p>QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS INDICADORES</p><p>EDUCACIONAIS OFICIAIS?</p><p>Existem inúmeros exemplos de indicadores educacionais usados no Brasil e pela comunidade internacional para se</p><p>avaliar a oferta de serviços de educação, sejam eles públicos ou privados.</p><p>SEGUNDO O INEP:</p><p>OS INDICADORES EDUCACIONAIS ATRIBUEM VALOR</p><p>ESTATÍSTICO À QUALIDADE DO ENSINO, ATENDO-SE NÃO</p><p>SOMENTE AO DESEMPENHO DOS ALUNOS, MAS TAMBÉM</p><p>AO CONTEXTO ECONÔMICO E SOCIAL NO QUAL AS</p><p>ESCOLAS ESTÃO INSERIDAS.</p><p>INEP:</p><p>javascript:void(0)</p><p>Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, vinculado ao Ministério da Educação.</p><p>Neste sentido, indicadores são fundamentais para monitorar o funcionamento dos sistemas educacionais,</p><p>contribuindo para a criação de políticas públicas que resultem na melhoria da qualidade da educação e dos</p><p>serviços oferecidos à sociedade pelas escolas.</p><p>VOCÊ CONHECE OS PRINCIPAIS INDICADORES DA</p><p>EDUCAÇÃO? NÃO?</p><p>Então conheça agora os tipicamente utilizados pelos educadores, no país, para os diferentes níveis de ensino.</p><p>CENSO ESCOLAR</p><p>Principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística</p><p>educacional brasileira, abrangendo as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional, tendo por</p><p>finalidade compreender a realidade das escolas e a situação de alunos e professores.</p><p>O Censo Escolar é aplicado anualmente pelo MEC como forma de metrificar de forma contínua a educação. Abrange</p><p>o Ensino regular, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos. Mede o número de alunos por região,</p><p>cruzando com os dados do censo populacional, o rendimento escolar (aprovação e reprovação), a movimentação</p><p>(ingresso, reingresso e abandono), distorção Idade/série, entre outros. O Censo Escolar serve para o MEC</p><p>determinar políticas e financiar via FUNDEB a educação básica.</p><p>IDEB</p><p>O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos que</p><p>avaliam a qualidade da educação: O fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações, sendo calculado a</p><p>partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho dos alunos.</p><p>ENCCEJA</p><p>Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos que procura aferir competências,</p><p>habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o Ensino Fundamental ou Ensino Médio na idade</p><p>adequada. O ENCCEJA é uma forma de recuperar jovens e adultos que apesar de não conseguirem comprovar a</p><p>participação no ciclo escolar, adquiriram competências e habilidades para serem considerados aptos até certo ponto</p><p>do ensino regular. Dessa forma, ele regulamenta alunos de projetos sociais, de iniciativas governamentais e de</p><p>empresas para que retomem os estudos. Após o exame, esses alunos podem receber a certificação, ou serem</p><p>classificados para retornar ao ensino regular.</p><p>ENEM</p><p>O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar ao final da educação básica, servindo de</p><p>referência para o acesso ao ensino superior nas instituições públicas e privadas, podendo originar vários outros</p><p>indicadores para avaliação da educação básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já</p><p>concluíram o ensino médio em anos anteriores.</p><p>PROVINHA BRASIL</p><p>Avaliação diagnóstica das habilidades de leitura e de matemática desenvolvidas pelas crianças matriculadas no 2°</p><p>ano do Ensino Fundamental das escolas públicas brasileiras.</p><p>ENADE</p><p>O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação</p><p>em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, representando um dos</p><p>indicadores para avaliação da qualidade do Ensino Superior.</p><p>CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR</p><p>Instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior, oferece informações</p><p>detalhadas sobre a situação e as grandes tendências do setor, gerando indicadores sobre vagas oferecidas,</p><p>inscrições, matrículas, ingressantes e concluintes e informações sobre docentes.</p><p>PISA</p><p>O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes é um estudo comparativo internacional feito pela Organização</p><p>para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que oferece informações sobre o desempenho dos</p><p>estudantes na faixa etária dos 15 anos nos domínios da leitura, matemática e ciências.</p><p>MODAL</p><p>Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna</p><p>aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.</p><p>Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint</p><p>occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum.</p><p>Fonte: fonte.com.br</p><p>INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS</p><p>APRESENTADOS EM FORMATO GRÁFICO</p><p>A utilização de indicadores dentro de um sistema de avaliação de desempenho tem como consequência a geração</p><p>de informações para os tomadores de decisão. Essas informações podem ser disponibilizadas de formas diversas,</p><p>seja como relatórios textuais, tabelas ou gráficos, sendo este último um instrumento de grande valia para facilitar a</p><p>análise de dados.</p><p>javascript:void(0);</p><p>Você ainda tem dúvidas sobre os gráficos e indicadores? Assista ao vídeo ao seguir.</p><p>0:00 / 3:36  </p><p>Veja outros exemplos variados de gráficos com dados educacionais e uma orientação de como devem ser</p><p>interpretados:</p><p>Já nesse gráfico em formato de linhas, é demonstrada a evolução do IDEB ao longo do período de 2005 a 2021. A</p><p>linha verde representa os resultados obtidos, enquanto a linha preta trata da meta projetada. No eixo vertical são</p><p>apresentadas as notas do IDEB, enquanto no eixo horizontal está o período em questão. Pode-se observar que em</p><p>2007 o resultado obtido foi 4 em relação à meta de 3,6. Em 2009 a meta subiu para 4, sendo o resultado percebido</p><p>4,4. E por fim em 2017, a meta de 5,2 foi superada por um resultado de 5,5.</p><p>Disponibilidade de equipamentos nas escolas de todo o Brasil</p><p>Neste outro gráfico em formato de barras, é demonstrada a disponibilidade de diferentes equipamentos nas</p><p>escolas no ano de 2018. Para ilustrar, do total de 181.939 escolas do país, 81% (147.407) possuíam televisão, 72%</p><p>(130.555) aparelho de DVD e apenas 27% (48.806) tinham retroprojetor.</p><p>Estudo de caso – Escola pública</p><p>Você é secretário municipal de educação de uma cidade pequena no rico interior do estado de São Paulo, e</p><p>desenvolveu um sistema de indicadores que permite avaliar o desempenho de toda a rede escolar do município em</p><p>várias dimensões:</p><p>a) Alunos: absenteísmo, rendimento escolar e evasão; b) Professores: absenteísmo e satisfação com o</p><p>desempenho; e c) Índices oficiais: IDEB (Prova Brasil e Fluxo Escolar).</p><p>Sua missão é</p><p>melhorar o desempenho de toda a rede escolar, principalmente elevando o nível das escolas que têm</p><p>apresentado indicadores abaixo da média do próprio município e dos padrões internacionais.</p><p>Explique como você faria para desenvolver um diagnóstico completo da realidade, analisar os resultados e elaborar</p><p>um plano de ação de melhoria.</p><p>RESPOSTA</p><p>Propor ações de melhoria que estejam diretamente relacionadas aos problemas identificados. Refletir sobre as</p><p>principais causas que podem afetar o desempenho das escolas da rede desse município, a partir de um diagnóstico</p><p>baseado na análise de indicadores formulados, entre os quais os sugeridos.</p><p>Exemplos de ações de melhorias: Estabelecer Parcerias Público Privadas para que a formação continuada possa</p><p>ser estruturada para melhorar a qualidade da futura força de trabalho, e estabelecer processos que permitam limitar</p><p>os problemas gerados pela distorção Idade/série, enfim, as possibilidades dependem dos desafios estruturados.</p><p>Caso real: Durante o governo de Leonel Brizola no Rio de Janeiro, duas medidas que não eram recorrentes foram</p><p>detectadas como fundamentais para melhorar o desempenho dos alunos – dar acesso ao transporte público gratuito,</p><p>evitando longas caminhadas até as escolas. Oferecer uma colação próxima ao início das aulas da manhã e o</p><p>almoço para alunos do período da tarde e da noite, pois a fome piorava a concentração.</p><p>javascript:void(0)</p><p>PROTOTIPAÇÃO DE UM PAINEL DE OBJETIVOS,</p><p>METAS E INDICADORES</p><p>A formulação de indicadores-chave de performance (KPIs) aplicados à educação precisa ocorrer de forma</p><p>alinhada aos objetivos e metas estabelecidos pelo educador, os quais, por sua vez, devem ser coerentes com as</p><p>políticas da administração pública ou com as diretrizes da administração privada.</p><p>INDICADORES-CHAVE DE PERFORMANCE (KPIS)</p><p>Um KPI é somente definir as métricas que se elege como principais para analisar a gestão. A Educação tem seus</p><p>próprios KPIs e isso é vital.</p><p></p><p>OBJETIVOS</p><p>Representam um alvo que se pretende alcançar, e que é possível dada a realidade da organização e do ambiente</p><p>externo no qual ela se situa.</p><p></p><p>METAS</p><p>São o desdobramento dos objetivos de tal forma a torná-los mais tangíveis, mensuráveis e limitados no tempo.</p><p></p><p>javascript:void(0)</p><p>INDICADORES</p><p>São a unidade de medida utilizada para se avaliar o desempenho no atingimento das metas e objetivos.</p><p>Um exemplo de como esse relacionamento pode ser estabelecido está exposto no esquema a seguir.</p><p>Percebe-se que há uma relação lógica entre cada uma das três dimensões (objetivo, metas e indicadores),</p><p>proporcionando ao gestor e tomador de decisões maior clareza sobre a evolução da gestão, na medida em que</p><p>existem parâmetros definidos para se avaliar a performance.</p><p>Sendo assim, cabe à gestão da escola a criação de um painel de indicadores completo que possua todas as</p><p>informações relevantes para guiar a gestão do sentido do cumprimento das políticas e diretrizes da organização.</p><p>A seguir, temos outros exemplos de objetivos, metas e indicadores que poderiam compor esse painel de controle</p><p>da gestão.</p><p>Estudo de caso – Escola privada</p><p>Você é proprietário de uma escola privada de Ensino Fundamental e Médio e está conduzindo o processo de</p><p>planejamento estratégico e pedagógico para o ano seguinte.</p><p>Com base em um cenário hipotético, a sua escola tem uma saúde financeira excelente, sendo famosa pelo</p><p>investimento em tecnologia de ponta. Seu objetivo é manter e continuar sua liderança sem perder para as escolas</p><p>que vendiam a ideia de ter tecnologia mais moderna e que alegavam ter os melhores preços.</p><p>Agora é sua vez, procure definir os objetivos, metas e indicadores apropriados para medir o desempenho da</p><p>escola, estabelecendo relacionamentos claros e lógicos como mostrados nos exemplos acima.</p><p>Você pode considerar como referências para orientar o seu trabalho dimensões como matrículas, infraestrutura da</p><p>escola, serviços prestados, políticas de gestão de pessoas, aspectos operacionais, entre outras.</p><p>RESPOSTA</p><p>Construir ao menos dois exemplos simulados de objetivos, metas e indicadores logicamente relacionados que</p><p>possam ser aplicados na medição do desempenho da escola, podendo usar as sugestões oferecidas.</p><p>Exemplo: É necessário manter um preço acessível e não abrir mão da tecnologia. Logo, podem ser objetivos:</p><p>Preparar os docentes para que estejam aptos a utilizar a tecnologia em seu cotidiano sem transformá-la em um</p><p>evento, mas no cotidiano escolar. Definir que os alunos devem manter projetos coletivos de relações com as</p><p>tecnologias e problemas apresentados pelos professores.</p><p>As atividades docentes serão monitoradas, debatidas em conselho e acompanhadas as metas definidas pela</p><p>direção. Para tal, os projetos deverão ter apresentações formais, dessa maneira, a interação entre a família e a</p><p>escola pode ser medida.</p><p>A ideia é não só investir em tecnologia, mas deixar o aluno com clareza de que aquilo representa um incremento de</p><p>desempenho discente e consequentemente do desempenho da escola.</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>javascript:void(0)</p><p> Reconhecer as características do fenômeno da educação empreendedora</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Reconhecendo que as escolas, públicas e privadas, precisam ser gerenciadas com base nas melhores práticas</p><p>empresariais, de modo a serem capazes de entregar mais valor para a sociedade; pretendemos que você, a partir</p><p>da mobilização dos conhecimentos trabalhados aqui, se torne apto a:</p><p>Reconhecer as características do fenômeno do empreendedorismo.</p><p>Identificar oportunidades que potencializem a gestão da escola e os seus resultados.</p><p>Multiplicar os valores do empreendedorismo pela escola e para a sociedade.</p><p>Ao apresentarmos os conceitos gerais que permitam o entendimento do fenômeno do empreendedorismo,</p><p>relacionando-os com práticas de gestão que podem contribuir para potencializar os resultados da escola, buscamos</p><p>sensibilizar você quanto à importância de pautar a gestão de instituições de ensino com base na inovação contínua,</p><p>no desenvolvimento e melhoria dos serviços e na implantação de iniciativas transformadoras da realidade da escola</p><p>e de todos aqueles que fazem parte da comunidade acadêmica.</p><p>CARACTERÍSTICAS DO FENÔMENO DO</p><p>EMPREENDEDORISMO</p><p>O empreendedorismo não é um fenômeno recente, mas o mundo globalizado e o desenvolvimento tecnológico</p><p>deram a ele uma dinâmica muito mais intensa e acelerada, além de mais incisiva nas transformações</p><p>socioeconômicas por ele provocadas.</p><p>O empreendedor utiliza os recursos disponíveis de forma</p><p>criativa transformando o ambiente social e econômico</p><p>onde vive.</p><p>(DORNELAS, 2008)</p><p>NA ECONOMIA CONTEMPORÂNEA, EMPREENDER</p><p>TORNOU-SE MAIS DO QUE UMA NECESSIDADE PARA</p><p>QUEM PRECISA CRIAR FONTES DE RENDA. EMPREENDER,</p><p>NOS DIAS DE HOJE, SIGNIFICA APROVEITAR AS</p><p>OPORTUNIDADES GERADAS PELA NOVA DINÂMICA DOS</p><p>MERCADOS, E PARA ISSO É PRECISO ESTAR</p><p>PREPARADO, POSSUINDO AS COMPETÊNCIAS,</p><p>HABILIDADES E RECURSOS NECESSÁRIOS PARA SE TER</p><p>SUCESSO.</p><p>O QUE É EMPREENDEDORISMO?</p><p>Empreender significa observar a realidade ao seu redor, identificar problemas que precisam ser resolvidos e</p><p>necessidades não satisfeitas a serem atendidas e, a partir daí, desenvolver soluções capazes de gerar valor</p><p>suficiente para que clientes e demais interessados queiram pagar por produtos, serviços e soluções que entreguem</p><p>os benefícios desejados.</p><p>Empreender nem sempre requer muito conhecimento, muitos recursos, tecnologia ou experiência. Fundamental é</p><p>dar o primeiro passo.</p><p>Empreender requer muito mais uma mudança de mindset (modelo mental). Uma nova forma de pensar, uma nova</p><p>atitude diante dos desafios que enfrentamos no dia a dia.</p><p>MINDSET</p><p>Este estrangeirismo faz parte da realidade de um mundo que relaciona a dinâmica das máquinas e dos homens.</p><p>Assim, como programamos as máquinas, os homens, em um sentido mais filosófico, também se programam. Se</p><p>programam pela tradição, relações familiares e valores. Se pensarmos nessa programação podemos, lentamente,</p><p>mudar ou trazer novos direcionamentos e possibilidades para nossas escolhas.</p><p>É importante</p><p>também entender o que se chama intraempreendedorismo. Empreender não significa apenas</p><p>desenvolver e vender novos produtos e serviços. Problemas e necessidades podem estar dentro da escola ou de</p><p>qualquer tipo de organização. Assim, a atitude empreendedora deve também ser estimulada no interior das</p><p>empresas (e das escolas) para que os colaboradores estejam atentos às oportunidades de melhoria e às</p><p>necessidades de mudança nos processos internos e práticas de trabalho adotadas, e prontos para realizar a</p><p>transformação organizacional necessária.</p><p>INTRAEMPREENDEDORISMO</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>Conforme Paula e Almeida (2015), o termo intraempreendedorismo, também muito empregado no Brasil como</p><p>empreendedorismo corporativo, foi criado em 1978 como abreviatura do conceito de intracorporate entrepreneuring</p><p>ou empreendedorismo intracorporativo. Nessa época, foram propostos argumentos e conceitos que sustentam a</p><p>ideia de que um profissional não precisa abandonar seu emprego em uma grande empresa para se tornar um</p><p>empreendedor.</p><p>SE VOCÊ CONTINUAR A FAZER O QUE SEMPRE FEZ,</p><p>CONTINUARÁ OBTENDO SEMPRE OS MESMOS RESULTADOS.</p><p>Albert Einstein</p><p>COMPETÊNCIAS E HABILIDADES</p><p>EMPREENDEDORAS</p><p>Empreendedores e intraempreendedores de sucesso reúnem algumas características comuns, sejam competências</p><p>técnicas ou habilidades comportamentais, além de adotarem alguns hábitos sistemáticos, tais como os</p><p>demonstrados a seguir.</p><p>Manutenção do radar ligado</p><p>Observação direcionada do ambiente ao redor, 24 horas por dia durante 7 dias na semana, para se encontrar</p><p>necessidades e problemas que podem dar origem a novas ideias de negócios ou para a melhoria de processos e</p><p>práticas.</p><p>Análise de cenários</p><p>As ideias inicialmente identificadas são estudadas em detalhes para se entender o potencial que demonstram para</p><p>serem desenvolvidas e efetivamente implementadas.</p><p>Planejamento, decisão e execução</p><p>Identificado o potencial de uma ideia, ela precisa ser testada para se verificar sua viabilidade e se de fato representa</p><p>uma oportunidade ou se deve ser descartada, o que exige o desenvolvimento de um plano e sua implementação.</p><p>Inovação com valor agregado</p><p>As soluções, produtos ou serviços inovadores que dão certo, desenvolvidos para entregar os benefícios procurados</p><p>pelos clientes, são aqueles que de fato geram valor na perspectiva dos interessados.</p><p>Aprendizado com os erros</p><p>Os empreendedores sabem a importância de submeter suas ideias a testes de conceito para que possam colher</p><p>subsídios que levem ao aperfeiçoamento da solução em desenvolvimento.</p><p>Paixão, persistência e desapego</p><p>A paixão pela ideia é o motor que leva os empreendedores a persistirem no desenvolvimento da solução, mas ao</p><p>mesmo tempo, eles conseguem se desapegar daquilo que demonstra inviabilidade de seguir adiante.</p><p>Relacionamento com stakeholders (pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa ou organização,</p><p>podendo ou não ter feito um investimento neles).</p><p>Uma rede de relacionamentos e parcerias frequentemente se mostra fundamental para viabilizar o desenvolvimento</p><p>e a implementação de novas ideias, sendo necessário construí-la e mantê-la continuamente.</p><p>Gestão orientada a resultados</p><p>O desenvolvimento de novas soluções, produtos e serviços a partir das ideias identificadas precisa se basear em um</p><p>planejamento com objetivos e metas claros, com uma definição precisa dos resultados que se deseja alcançar.</p><p>Busca pela diferenciação</p><p>O sucesso de novas soluções, produtos ou serviços frequentemente está associado à introdução de algum tipo de</p><p>diferencial em relação ao que já existe, capaz de sensibilizar e convencer os clientes e interessados.</p><p>Aprendizado contínuo</p><p>Mente aberta e disposição para pensar fora da caixa fazem com que os empreendedores estejam em modo de</p><p>aprendizado contínuo com suas próprias experiências e de outros e em busca constante de melhorias.</p><p>Gestão de riscos</p><p>A capacidade de medir, avaliar e gerenciar o risco do desenvolvimento de novas ideias permite a tomada de</p><p>decisões mais assertivas e sustentadas em um entendimento melhor da realidade.</p><p>Liderança</p><p>O desenvolvimento de novas ideias muitas vezes é um esforço complexo, difícil de ser conduzido solitariamente,</p><p>exigindo do empreendedor que busque ajuda de colaboradores que ele precisa liderar da forma mais eficaz possível.</p><p>COMPETÊNCIAS PARA O SUCESSO PROFISSIONAL</p><p>Nos tempos atuais, desenvolver competências, habilidades e uma atitude empreendedora tornou-se um requisito</p><p>importante para o sucesso profissional. Mas a formação de um perfil ainda mais robusto exige que outras</p><p>competências sejam igualmente desenvolvidas – as capacidades de gestão de pessoas e de projetos.</p><p>Se levarmos em conta a realidade da escola, a necessidade de que tais competências façam parte do perfil dos</p><p>gestores é ainda maior. Instituições de ensino são comunidades acadêmicas movidas por pessoas com as mais</p><p>variadas características, o que faz do desafio da liderança algo a ser enfrentado diariamente pelos gestores</p><p>escolares.</p><p>Por sua vez, as escolas são organizações cuja dinâmica está intrinsecamente relacionada à gestão de projetos,</p><p>sejam eles pedagógicos, de infraestrutura, de tecnologia ou relacionados à operação do negócio, cabendo aos</p><p>javascript:void(0)</p><p>gestores terem a capacidade de usar as melhores práticas aplicadas ao gerenciamento de projetos para garantir que</p><p>eles entreguem os resultados esperados.</p><p>GESTÃO DE PROJETOS</p><p>Gestão de projetos é uma área da Administração que envolve o domínio e aplicação dos conhecimentos teóricos,</p><p>técnicas e habilidades para atingir um objetivo – projeto – predefinido.</p><p>DIFERENÇA ENTRE O ADMINISTRADOR E O</p><p>EMPREENDEDOR NA GESTÃO ESCOLAR</p><p>QUE RELAÇÃO PODEMOS ESTABELECER ENTRE</p><p>ADMINISTRAR E EMPREENDER?</p><p>É possível identificar semelhanças e diferenças entre os dois conceitos e, nesse sentido, devemos acreditar que</p><p>ambos não se excluem mutuamente, sendo complementares.</p><p>Empreender</p><p>Significa observar a realidade ao seu redor, identificar problemas que precisam ser resolvidos e necessidades</p><p>não satisfeitas a serem atendidas e, a partir daí, desenvolver soluções capazes de gerar valor suficiente para que</p><p>clientes e demais interessados queiram pagar por produtos, serviços e soluções que entreguem os benefícios</p><p>desejados.</p><p>Administrar</p><p>Pode ser definido como colocar em prática as funções de planejamento, organização , direção e controle para</p><p>garantir que os propósitos da organização sejam atingidos.</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>FUNÇÕES DE PLANEJAMENTO</p><p>Planejar significa definir objetivos, estratégias e ações a partir do entendimento da realidade externa e interna da</p><p>própria escola.</p><p>ORGANIZAÇÃO</p><p>Organizar representa a mobilização dos recursos necessários para perseguir os objetivos definidos.</p><p>DIREÇÃO</p><p>Dirigir é liderar as pessoas para que se comprometam com o alcance desses objetivos.</p><p>CONTROLE</p><p>E controlar trata de monitorar a implementação das ações para garantir que a organização esteja no caminho certo.</p><p>Assim, é correto afirmar que, em algum momento, os empreendedores, no processo de desenvolvimento de suas</p><p>novas ideias, farão uso das funções administrativas necessárias para que seus negócios, iniciativas e projetos</p><p>floresçam, cresçam e se consolidem no mercado ou no interior das organizações em que estão sendo</p><p>implementados.</p><p>COMO TORNAR A ESCOLA UM NEGÓCIO VIÁVEL?</p><p>Qualquer empresa ou organização precisa ser sustentável em longo prazo. Para que isso seja possível, a</p><p>viabilidade do negócio deve ser alcançada em três dimensões: mercadológica, técnica e financeira, de forma</p><p>interdependente e entrelaçada.</p><p>MERCADOLÓGICA</p><p>Uma escola precisa ter demanda de alunos que justifique sua existência (escola pública) ou que garanta sua</p><p>sobrevivência (escola privada). Se não houver uma necessidade social ou uma demanda de mercado que a</p><p>escola possa satisfazer, sua presença não faz sentido. Se houver uma demanda claramente definida que a escola</p><p>possa vir a atender, então é possível</p><p>dizer que há viabilidade mercadológica.</p><p>FINANCEIRA</p><p>A escola só será capaz de manter a sua operação se as receitas obtidas, seja através do orçamento público, seja</p><p>por meio de mensalidades pagas, forem superiores às despesas e custos existentes para fazer a escola funcionar –</p><p>viabilidade financeira.</p><p>TÉCNICA</p><p>Havendo demanda a ser atendida, agora é preciso que a escola reúna os recursos necessários para viabilizar a sua</p><p>operação e a entrega efetiva do serviço de educação que é o seu propósito. A garantia de que a escola consegue</p><p>levar aos seus clientes o serviço que se propõe a oferecer demonstra a viabilidade técnica do negócio.</p><p> ATENÇÃO</p><p>Como qualquer outra empresa ou organização, a escola precisa ser viável. Não existe almoço grátis. Seja o Estado,</p><p>seja o empresário, alguém sempre tem que pagar a conta. Então, cabe aos gestores escolares atuarem para fazer</p><p>valer o princípio de que os recursos públicos precisam ser usados com o máximo de racionalidade e os recursos</p><p>privados precisam gerar retorno aos proprietários.</p><p>Assista ao vídeo a seguir. Nele, você encontrará um estudo de caso sobre a gestão de uma escola pública.</p><p>0:00 / 2:19  </p><p>IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES QUE</p><p>POTENCIALIZEM A GESTÃO DA ESCOLA E OS SEUS</p><p>RESULTADOS</p><p>Para aumentar as chances de sucesso de desenvolvimento e implantação de novas ideias e transformá-las em</p><p>novas soluções, produtos e serviços de sucesso e processos mais eficientes, é fundamental a atenção a alguns</p><p>pontos-chave.</p><p>Frequentemente, novas ideias de negócios ou de melhorias internas nas organizações falham por uma conjunção de</p><p>fatores. Não é incomum observar esses erros sendo cometidos na gestão de instituições de ensino públicas e</p><p>privadas, comprometendo, assim, os seus resultados e até mesmo sua sobrevivência.</p><p>FONTES DE NOVAS IDEIAS</p><p>Por outro lado, o empreendedor e o educador precisam se aprofundar no entendimento da dinâmica dos mercados</p><p>para identificar as fontes de novas ideias que apresentam potencial para serem exploradas, ao mesmo tempo em</p><p>que podem ser encontradas maneiras de aperfeiçoar continuamente os serviços oferecidos pela escola aos seus</p><p>atuais clientes e a outros potenciais clientes que venham a ser identificados.</p><p>DESCOBERTA DE NECESSIDADES</p><p>Que novas demandas podem ser atendidas?</p><p>Que novos hábitos de consumo podem ser identificados?</p><p>Que novos produtos e serviços podem ser concebidos?</p><p>OBSERVAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS</p><p>O que pode ser melhorado na oferta dos concorrentes e da própria escola?</p><p>Estas melhorias são realmente importantes para os clientes?</p><p>Há condições de introduzir tais melhorias?</p><p>IDENTIFICAÇÃO DE NICHOS DE MERCADO</p><p>Existem espaços de mercado mal atendidos que podem ser explorados?</p><p>É possível atender a essas demandas específicas de forma diferenciada?</p><p>Esses nichos de mercado são suficientemente rentáveis?</p><p>ANÁLISE DE TENDÊNCIAS</p><p>Que mudanças tem potencial para afetar a vida das pessoas?</p><p>Que produtos e serviços existentes poderão se tornar obsoletos?</p><p>Há novas tecnologias com impacto potencial relevante de mudança?</p><p>BENCHMARKING DE UMA IDEIA/NEGÓCIO DE SUCESSO</p><p>É possível copiar e melhorar soluções bem-sucedidas já existentes?</p><p>Quais são as razões para o sucesso dessas ideias/negócios?</p><p>Que adequações precisam ser feitas e diferenciais introduzidos?</p><p>Por sua vez, essas novas ideias precisam ser testadas para que se possa verificar o seu potencial de se</p><p>transformarem em uma verdadeira oportunidade. Assim, o ponto de partida é entender em profundidade as</p><p>necessidades e problemas do cliente que a sua ideia se propõe a resolver.</p><p>Isso significa submeter as ideias a um teste preliminar baseado em uma série de perguntas orientadoras. É</p><p>importante que o educador realize essa análise sempre que um novo projeto ou iniciativa seja desenvolvido na</p><p>escola, pois os esforços e recursos precisam ser priorizados.</p><p>Quais necessidades se pretende satisfazer?</p><p>Quem é o cliente alvo?</p><p>Quais problemas se pretende resolver?</p><p>Quais benefícios se pretende oferecer?</p><p>Qual é a solução, produto ou serviço que pode ser oferecido?</p><p>Qual é o diferencial em relação a iniciativas já existentes?</p><p>A ideia já é testada e os resultados obtidos podem servir de referência?</p><p>Quais recursos são exigidos para o desenvolvimento e implementação da ideia?</p><p>O mercado é conhecido em profundidade pelo empreendedor/gestor?</p><p>A essas perguntas devem se somar outras que servem para ampliar a visão geral do mercado que o gestor da</p><p>escola possui, aumentando sua capacidade de tomar decisões mais assertivas.</p><p>É POSSÍVEL INOVAR NA FORMA DE FAZER AS COISAS,</p><p>AGREGANDO MAIS VALOR AO CLIENTE?</p><p>COMO É O COMPORTAMENTO TÍPICO DE COMPRA DO</p><p>CONSUMIDOR?</p><p>QUEM SÃO OS PRINCIPAIS CONCORRENTES?</p><p>HÁ MUDANÇAS TECNOLÓGICAS RELEVANTES EM</p><p>ANDAMENTO?</p><p>Na medida em que se consegue obter respostas claras e consistentes para esses questionamentos, aumentam as</p><p>chances de que a ideia pode ser bem-sucedida em seu desenvolvimento, podendo vir a se tornar uma oportunidade</p><p>na qual valha a pena depositar esforço e recursos.</p><p>Essa ideia testada que apresenta potencial para se tornar uma oportunidade pode ser melhor estruturada na forma</p><p>de um modelo de negócio que deixe evidentes os segmentos de clientes que se pretende atender, a proposta de</p><p>valor e benefícios que se pretende oferecer, a forma como as receitas são geradas, além dos processos, atividades</p><p>e recursos-chave necessários para sua implementação, além dos custos envolvidos.</p><p>A mesma lógica pode ser usada para iniciativas de melhorias internas na escola, inclusive a pública, sendo</p><p>necessário ter claro quem são os beneficiados, que valor é gerado pelos novos processos ou práticas de gestão</p><p>implementados, que estruturas, processos e atividades são aperfeiçoados e os custos líquidos envolvidos,</p><p>resultantes das economias geradas pelas mudanças realizadas.</p><p>Estudo de caso – Escola privada</p><p>Você é proprietário de uma escola privada de Ensino Fundamental e percebe que há uma demanda crescente por</p><p>serviços de educação no bairro onde a escola está localizada, fruto do crescimento imobiliário da região.</p><p>Assim, você começa a avaliar a possibilidade de fazer mudanças e melhorias na escola, além de introduzir novos</p><p>serviços, de tal forma a atrair a atenção dos consumidores potenciais para a escola e alavancar o negócio.</p><p>Neste sentido, com base em um cenário hipotético que você pode ajudar a construir livremente com outras</p><p>informações, responda as seguintes perguntas:</p><p>1. Quais necessidades e problemas dos novos consumidores sua escola poderia resolver?</p><p>2. Quais ideias você poderia desenvolver com essa finalidade?</p><p>3. Quais necessidades e problemas dos atuais clientes sua escola poderia atender melhor?</p><p>4. Quais melhorias internas poderiam ser implementadas com esse objetivo?</p><p>RESPOSTA</p><p>1 - Necessidades e problemas: Pequeno número de escolas na região; falta de vagas nas escolas existentes;</p><p>baixa qualidade dos serviços da concorrência; preço elevado das mensalidades etc.</p><p>2 - Ideias e melhorias: Obra de ampliação da escola; abertura de novas turmas; capacitação dos professores;</p><p>treinamento dos funcionários etc.</p><p>3 - Clientes da sua escola: Existe uma dificuldade em notar que um aluno é também um cliente. Mas uma escola,</p><p>entre outras, é um negócio, tem que ter atratividade. Logo, você deve ter em mente o que fazer para que sua escola</p><p>seja atrativa a novos clientes.</p><p>javascript:void(0)</p><p>4. Plano de melhorias: Se você não atentar que a escola precisa pensar no que pode fazer para fidelizar seus</p><p>alunos – clientes – de modo a evitar evasão, equilibrar seus custos, certamente terá dificuldades em lidar com a</p><p>educação contemporânea.</p><p>MULTIPLICANDO OS VALORES DO</p><p>EMPREENDEDORISMO POR TODA A ESCOLA</p><p>A educação empreendedora possui um potencial transformador da escola e de toda a comunidade ao seu redor.</p><p>Desenvolver competências, habilidades e atitudes empreendedoras nos estudantes de todos os níveis de ensino, do</p><p>fundamental ao superior, é essencial para o processo de desenvolvimento econômico do país, e fundamental para</p><p>aumentar</p><p>as chances de sucesso profissional das pessoas nessa nova economia, altamente dinâmica e em estado</p><p>de mudança permanente.</p><p>O projeto pedagógico da escola cada vez mais precisa estar baseado em uma proposta empreendedora sólida, e</p><p>não apenas contemplar iniciativas pontuais e isoladas que apresentam pouco efeito transformador sobre a realidade.</p><p>Um projeto de escola empreendedora deve produzir impacto social relevante.</p><p>Segundo o SEBRAE, é preciso desenvolver pessoas com competências múltiplas, que atuam em equipe, aprendem,</p><p>enfrentam desafios e promovem transformações, sendo este o foco da educação empreendedora.</p><p>SEBRAE</p><p>Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.</p><p>A EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NÃO SE RESUME AO</p><p>ENSINO DE COMO ABRIR UM NEGÓCIO: TRATA-SE DO</p><p>DESENVOLVIMENTO DE UMA CULTURA, COMPETÊNCIAS,</p><p>HABILIDADES E ATITUDES QUE SENSIBILIZAM AS</p><p>javascript:void(0)</p><p>PESSOAS, PREPARANDO-AS E TORNANDO-AS</p><p>EMPODERADAS PARA PERSEGUIR SEUS OBJETIVOS DE</p><p>REALIZAÇÃO PESSOAL E PROFISSIONAL.</p><p>Nesse sentido, o Programa Nacional de Educação Empreendedora desenvolvido pelo SEBRAE, pode servir como</p><p>uma boa referência para as escolas pensarem os seus próprios programas de formação empreendedora,</p><p>promovendo ações que fortaleçam a cultura empreendedora em todos os níveis de ensino, tanto nas redes públicas</p><p>quanto nas redes privadas, e ajudando os estudantes a pensar de forma inovadora em novos modelos de negócio e</p><p>a desenvolver comportamentos empreendedores e intraempreendedores.</p><p>Outras instituições também atuam no sentido de promover a educação empreendedora com o objetivo de provocar a</p><p>transformação econômica e social necessária para um país como o Brasil, com sua desigualdade flagrante, baseado</p><p>em um modelo de desenvolvimento completamente insustentável, cujas consequências se fazem sentir em cada</p><p>esquina.</p><p> SAIBA MAIS</p><p>Vale a pena conhecer um pouco mais do modelo de atuação de cada uma dessas organizações e do papel que</p><p>representam no sentido de fomentar o empreendedorismo no Brasil:</p><p>Endeavor</p><p>Junior Achievement Brasil</p><p>Shell Iniciativa Jovem</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>CONCLUSÃO</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O desafio é fazer com que profissionais de educação parem de lidar com a economia e o mercado como seus</p><p>inimigos. A educação contemporânea tem uma relação direta com as dinâmicas sociais da economia capitalista e</p><p>não pode ser dissociada da estrutura de seus mecanismos. Neste tema, você teve a oportunidade de observar como</p><p>esta relação é intrínseca.</p><p>Você compreendeu alguns dos fundamentos básicos da economia que se relacionam com a educação. Em seguida,</p><p>percebeu de forma prática como a compreensão da Economia instrumentaliza você de forma ampla para lidar com a</p><p>educação. Primeiro, na capacidade de análise de gráficos, índices e formas de transformá-los em ação. Depois,</p><p>como é possível criar um ambiente empreendedor, de inovação e gestão, permitindo compreender os desafios</p><p>necessários para a educação no século XXI.</p><p> PODCAST</p><p>AVALIAÇÃO DO TEMA:</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>DE PAULA, Roberta Manfron; DE ALMEIDA, F. L. B. G. O Intraempreendedorismo como ferramenta para o</p><p>crescimento e a competitividade das organizações. In: VIII ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE PÓS-</p><p>GRADUAÇÃO. Anais. Vale do Paraíba: 2015. p. 2.</p><p>DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.</p><p>DORNELAS, José. Empreendedorismo Corporativo. São Paulo: Campus, 2017.</p><p>DORNELAS, José. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. São Paulo: Atlas, 2018.</p><p>JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI.</p><p>Campinas: Autores Associados, 2005, p. 35.124: 255-256.</p><p>KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus,</p><p>1997.</p><p>VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006 2.</p><p>EXPLORE+</p><p>Para saber mais sobre os assuntos explorados neste tema, acesse:</p><p>Balanced Scorecard, BALZANI, Haylla. Balanced Scorecard (BSC): Uma ferramenta de gestão. In:</p><p>Administradores. Publicado em: 19 nov. 2006.</p><p>Banco Central do Brasil</p><p>BNDES</p><p>Encceja</p><p>Indicadores-chave de performance (KPIs), Endeavor. Indicadores-chave de performance (KPIs): Como</p><p>medir o que importa no seu negócio. In: Endeavor. Publicado em: 6 de nov. 2019.</p><p>INEP</p><p>MEC</p><p>Ministério da Economia</p><p>QEdu</p><p>SEBRAE</p><p>Assista:</p><p>Avaliações, Exames e Indicadores da Educação Básica – INEP</p><p>Capitalismo consciente: uma nova era econômica – TEDxLacador</p><p>Economia e sustentabilidade: Fatos, mitos e caos – TEDxSãoSebastião.</p><p>Conheça o Inep| Filme Institucional – INEP</p><p>Repensar o Consumo – TEDxSudeste</p><p>Leia:</p><p>BAER, Werner. Economia brasileira. 2. ed. São Paulo: Nobel, 2002.</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Manole,</p><p>2004.</p><p>WELLEN, Henrique; WELLEN, Héricka. Gestão organizacional e escolar: uma análise crítica. Curitiba: Ibpex,</p><p>2010.</p><p>CONTEUDISTA</p><p>Alexandre Cesar Motta de Castro</p><p> CURRÍCULO LATTES</p><p>javascript:void(0);</p><p>javascript:void(0);</p>

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