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<p>Professora: Me. Mariane Pravato Munhoz Gonçalves</p><p>Araçatuba</p><p>2020</p><p>NUTRIÇÃO CLÍNICA I</p><p>DIETOTERAPIA NAS DOENÇAS</p><p>DO TGI</p><p>• DISFUNÇÕES ESOFÁGICAS E GÁSTRICAS - (Refluxo,</p><p>hérnia hiatal, gastrites)</p><p>• DISFUNÇÕES INTESTINAIS - (Síndrome do intestino</p><p>irritável, constipação, diarreia e doenças diverticulares)</p><p>DOENÇAS DO TRATO GASTROINTESTINAL</p><p>Professora: Me. Mariane Pravato Munhoz Gonçalves</p><p>Araçatuba</p><p>2020</p><p>NUTRIÇÃO CLÍNICA I</p><p>REFLUXO GASTROESOFÁGICO E HÉRNIA DE HIATO</p><p>COMO OCORRE O RGE</p><p>Ocorre devido a pressão ou contração inadequada do</p><p>esfíncter inferior (EEI) após a passagem do alimento,</p><p>permitindo assim o retorno do conteúdo gástrico ácido (HCL).</p><p>APARECIDO-GONÇALVES, T. dos S.; AMARAL, P. F. G. P. do; SOARES, A. A.; RODRIGUES, M. de L.; BERTINELI, L. M. S.; GERMANO, R. de M. A conduta dietoterápica no tratamento da doença</p><p>do refluxo gastroesofágico – relato de caso. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 20, n. 3, p, 199-203, set./dez. 2016.</p><p>De promover o controle do EEI, por</p><p>meio da ingestão de nutrientes</p><p>adequados que causam controle na</p><p>contração.</p><p>A NUTRIÇÃO TEM O POTENCIAL</p><p>SINTOMAS DO RGE</p><p>•Pirose (azia): sensação de “queimação” no peito que</p><p>costuma ocorrer logo após a ingestão de alimentos;</p><p>•Regurgitação: (gosto ácido, halitose e azedo), podendo</p><p>provocar náuseas e vômitos em algumas pessoas;</p><p>•Excesso de saliva;</p><p>•Dores de garganta sem causas aparentes;</p><p>•Tosse, rouquidão e asma.</p><p>•Otite, sinusite.</p><p>OS FATORES PRÉ DISPOENTES ENVOLVEM</p><p>•Estresse: promove secreção excessiva de HCL.</p><p>•Dieta: alguns alimentos promovem o relaxamento</p><p>do EEI;</p><p>•Tabagismo: causa redução no tônus do esfíncter;</p><p>•Obesidade: acúmulo de gordura no abdômen</p><p>aumenta a pressão no estômago;</p><p>KRAUSE, 2018.</p><p>OS FATORES PRÉ DISPOENTES ENVOLVEM</p><p>•Hormônios envolvidos com a gravidez</p><p>•Anticoncepcionais orais – (progesterona);</p><p>•Úlcera péptica – (com a presença de H. Pylori);</p><p>•Uso de antiinflamatório;</p><p>•Hérina de Hiato: Doença em que parte do estômago se</p><p>projeta para dentro do tórax, facilitando o retorno do</p><p>conteúdo ácido para o interior do esôfago e levando à</p><p>ocorrência do RGE.</p><p>SINTOMAS DA HÉRNIA DE HIATO</p><p>Costumam surgir cerca de 30 minutos após as refeições</p><p>e tendem a desaparecer pouco tempo depois:</p><p>•Azia e queimação na garganta;</p><p>•Dificuldade para engolir;</p><p>•Tosse seca e irritativa;</p><p>•Sabor amargo frequente e mau hálito;</p><p>•Arrotos frequentes;</p><p>•Sensação de digestão lenta;</p><p>•Vontade de vomitar frequente.</p><p>Esses sintomas também podem ser indicativos de RGE e,</p><p>por isso, é comum que o RGE seja diagnosticado antes</p><p>da hérnia de hiato.</p><p>TRATAMENTOS:</p><p>•Medicamentosos;</p><p>•Cirúrgicos;</p><p>•Nutricionais.</p><p>MEDICAMENTOSOS VISA PROMOVER</p><p>FALTA DE ÁCIDO</p><p>A HIPOCLORIDRIA É A:</p><p>•Redução de ácido do estômago que interfere</p><p>diretamente na digestão de alimentos e na absorção de</p><p>nutrientes tais como:</p><p>• Aminoácidos – (MM);</p><p>• Cálcio – (saúde dos ossos)</p><p>• Magnésio – (SN, contração);</p><p>• Zinco – (cofator enzimático</p><p>em mais de 200 reações)</p><p>Sendo comum nesses pacientes as queixas de</p><p>gases, estufamentos, dores de cabeça</p><p>(enxaquecas +).</p><p>Deficiência de B12,</p><p>causando a chamada</p><p>anemia perniciosa,</p><p>levando a sintomas</p><p>como cansaço e falta</p><p>de energia.</p><p>além</p><p>O paciente com RGE sente grande sensação de</p><p>desconforto e dor (conteúdo ácido), por isso para</p><p>esse paciente é utilizado frequentemente pelos</p><p>médicos o tratamento</p><p>•Medicamentoso;</p><p>Esse medicamento, tem o potencial de neutralizar</p><p>o pH do estômago evitando que retorne o</p><p>conteúdo ácido impedido que ocorram lesões no</p><p>esôfago (ESOFAGITE).</p><p>No entanto: Estudos recentes mostram que seu uso</p><p>prolongado pode dobrar risco de câncer de</p><p>estômago.</p><p>A TERAPIA NUTRICIONAL SE</p><p>BASEAIA</p><p>• Na redução dos alimentos de difícil digestibilidade, flatulentos e</p><p>fermentáveis.</p><p>• O fracionamento da alimentação deve ser aumentado a fim de</p><p>evitar desconforto e o aumento da pressão abdominal.</p><p>• O volume das refeições deve ser diminuído para evitar</p><p>distensão intra-abdominal e a estimulação do ácido clorídrico.</p><p>• A temperatura não dever ser elevada, visto que alimentos</p><p>quentes aumentam a congestão da mucosa gástrica, e a</p><p>secreção ácida, assim como no tempo de esvaziamento</p><p>gástrico, fazendo com que o alimento fique por mais tempo no</p><p>estômago.</p><p>(MAHAN; ESCOTTSTUMP; RAYMOND, 2013).</p><p>Hiperproteica em decorrência da</p><p>liberação de</p><p>> 1,0g/kg</p><p>colecistoquinina</p><p>VITAMINAS E MINERAIS:</p><p>•Micronutrientes relevantes no tratamento do RGE:</p><p>• Vitamina C – (absorção de Fe, antioxidante,</p><p>imunidade, síntese de colágeno e cicatrização);</p><p>• Vitaminas do Complexo B – (envolvida no</p><p>metabolismo dos CHO e LIP)</p><p>•Zinco – (sistema imune, melhora da resposta</p><p>inflamatória provocada pelo refluxo)</p><p>Todas as medidas terapêuticas buscam melhorar a</p><p>função motora do esôfago, aumentar a pressão do</p><p>esfíncter EEI, assim como reduzir o prejuízo causado</p><p>pela acidez gástrica, neutralizando-a ou mesmo</p><p>suprimindo-a.</p><p>As queixas são ainda maiores</p><p>com consumo de vinho tinto</p><p>quando comparadas a cerveja</p><p>ALIMENTOS A SEREM EVITADOS:</p><p>Alimentos que diminuam a pressão do EEI.</p><p>•Chocolate e álcool;</p><p>•Condimentos e carminativos (canela, cravo, hortelã,</p><p>menta, pimenta);</p><p>•Cafeína (café, chá mate, chá preto, hortelã, chimarrão,</p><p>refrigerantes a base de cola);</p><p>•Doces [ ]s (geleias, compotas…);</p><p>•Frutas cítricas (limão, laranja, abacaxi, tomate, molho</p><p>de tomate);</p><p>•Alimentos gordurosos.</p><p>MEDIDAS COMPORTAMENTAIS NO</p><p>RGE:</p><p>• Comer em < quantidades a cada 2 ou 3 horas;</p><p>• Elevar a cabeceira da cama em 15cm;</p><p>• Aumentar o consumo de integrais (+ fibras);</p><p>• Preferir carnes magras, peixes, leite desnatado;</p><p>• Evitar beber líquidos durante as refeições;</p><p>• Evitar comer de 2 a 3 horas antes de se deitar;</p><p>• Evitar deitar e fazer exercícios após a refeição;</p><p>•Reduzir peso corporal.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>G.M.A, 45 anos, sexo feminino e fumante. Buscou auxílio</p><p>nutricional pois relata acordar à noite com a sensação</p><p>horrível de queimação, como se a garganta estivesse</p><p>pegando fogo. Paciente consome 3 refeições diárias</p><p>volumosas, por não ter tempo ingere 1 garrafinha de água</p><p>com gás e limão após o almoço. Paciente deseja</p><p>emagrecer e viu na rede social que pimenta, canela e chá</p><p>preto são termogênicos, e por isso está tomando, relata</p><p>ainda consumir 1 taça de vinho tinto diariamente antes de</p><p>dormir, pois o médico disse que é protetor cardiovascular.</p><p>Dados antropométricos: PA:97,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm</p><p>1) Calcule e classifique o IMC, a CA da paciente e</p><p>determine a hipótese diagnóstica nutricional.</p><p>2) Qual a recomendação você faria sobre a ingestão de</p><p>fibras, líquidos e o no de refeições?</p><p>3) Quais alimentos você recomendaria a exclusão e por</p><p>quê? Indique quais seriam os mais indicados para o caso?</p><p>4) Em relação as medidas comportamentais, o que seria</p><p>indicado à esta paciente?</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Dados antropométricos: PA:97,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm;</p><p>45 anos, sedentária</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>1) Calcule de IMC, classifique a CA e determine a HDN</p><p>IMC= 97,5 = 37,15Kg/m2</p><p>1,622</p><p>CA: 101cm = RMA - DCV</p><p>Dados antropométricos: PA:97,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm;</p><p>45 anos, sedentária</p><p>HDN: refluxo/esofagite, paciente encontra-se com IMC obesidade II,</p><p>com risco muito elevado de DCV pela CA em valores muito superiores</p><p>a recomendação, sendo necessário imediata intervenção nutricional</p><p>para redução de peso e melhora dos sintomas de refluxo.</p><p>2) Qual a recomendação você faria sobre a ingestão de</p><p>fibras, líquidos e o no de refeições?</p><p>Em relação ao consumo de fibras, recomenda-se 20 a</p><p>35g/dia, sobre a ingestão hídrica, recomenda-se</p><p>35ml/kg – 3,4 litros de água, no dia nunca junto das</p><p>refeições. A paciente deverá ainda, aumentar o</p><p>fracionamento da dieta em 6 refeições diárias menos</p><p>volumosas.</p><p>3) Quais alimentos você recomendaria a exclusão e por</p><p>quê? Indique quais seriam os mais indicados para o caso?</p><p>Alimentos que reduzem a pressão do EEI, como café,</p><p>chá, chocolate e álcool, pimenta, hortelã, refrigerantes</p><p>e sucos ácidos que irritam a mucosa.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>4) Em relação</p><p>as medidas comportamentais, o que seria</p><p>indicado à esta paciente?</p><p>Comer em < quantidades a cada 2 ou 3 horas, elevar a</p><p>cabeceira da cama em 15cm, aumentar o consumo de</p><p>integrais (+ fibras), preferir carnes magras, peixes, leite</p><p>desnatado, evitar beber líquidos durante as refeições,</p><p>evitar comer de 2 a 3 horas antes de se deitar, evitar</p><p>deitar e fazer exercícios após a refeição e reduzir peso</p><p>corporal.</p><p>5) Realize o fracionamento da dieta para</p><p>emagrecimento utilizando regra de bolso para o VET!</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>5) Realize o fracionamento da dieta para</p><p>emagrecimento utilizando regra de bolso para o VET!</p><p>97,5x20kcal/kg – VET = 1950kcal</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>60%</p><p>22%</p><p>18%</p><p>RECOMENDAÇÕES:</p><p>•CHO= 50 – 60% - VET</p><p>•PTN= >1,0g</p><p>•LIP= <20% - VET</p><p>1170292,53</p><p>429107,51,1</p><p>351390,4</p><p>Professora: Me. Mariane Pravato Munhoz Gonçalves</p><p>Araçatuba</p><p>2020</p><p>NUTRIÇÃO CLÍNICA I</p><p>DIETOTERAPIA NAS DOENÇAS</p><p>DO TGI - GASTRITE</p><p>DEFINIÇÃO GASTRITE</p><p>“Inflamação aguda ou crônica da mucosa</p><p>do estômago”.</p><p>•Desconforto abdominal, cefaleia, náusea, vômito,</p><p>soluços.</p><p>•Anorexia, azia após alimentação, eructação, sabor</p><p>amargo na boca, desconforte epigástrico.</p><p>•Baixos níveis de B12.</p><p>MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:</p><p>A Conduta Nutricional visa:</p><p>•Reduzir secreção gástrica;</p><p>•Evitar progresso da lesão e evitar hemorragia;</p><p>•Promover EDUCAÇÃO NUTRICIONAL no paciente;</p><p>•Recuperara o EN do paciente.</p><p>•Potencializar absorção B12.</p><p>Federação Brasileira de Gastroenterologia Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2011</p><p>A deficiência de B12 é mais comum em idosos, devido</p><p>a atrofia das células do estômago, levando a perda da</p><p>secreção do ácido clorídrico (acloridria) e fator</p><p>intrínseco (FI).</p><p>OBJETIVOS DA CONDUTA DIETOTERÁPICA</p><p>• Recuperar o EN do paciente;</p><p>• Favorecer o trabalho gástrico, evitando a secreção</p><p>gástrica e o progresso da lesão;</p><p>• Promover esvaziamento gástrico adequado para</p><p>permitir regeneração da mucosa;</p><p>• Propiciar hidratação adequada ao paciente;</p><p>• Promover educação nutricional ao paciente.</p><p>RECOMENDAÇÕES GERAIS</p><p>• Priorizar alimentos com propriedades calmantes e</p><p>anti-inflamatórias;</p><p>• Frutas cruas em abundância;</p><p>• Manter adequada a ingestão hídrica;</p><p>• Mastigar bem os alimentos (25X);</p><p>• Evitar ingerir líquidos durante a refeição;</p><p>• Comer de 3/3 horas;</p><p>• Fracionamento da dieta de 4 a 5 refeições</p><p>Recomenda-se ainda prática regular de exercícios</p><p>físicos pois melhora a digestão.</p><p>http://www.asbran.org.br</p><p>ALIMENTOS CAPAZES DE AGRAVAR</p><p>Alimentos que favorecem a secreção de ácido gástrico</p><p>e por isso devem ser ingeridos com cautela</p><p>Gomas de mascar, com ou sem açúcar</p><p>Leite e derivados</p><p>Carnes vermelhas</p><p>ALIMENTOS CAPAZES DE AGRAVAR</p><p>Frituras, embutidos</p><p>Condimento, pimenta, molhas, shoyu</p><p>Açúcares e doces</p><p>ALIMENTOS S SEREM EVITADOS</p><p>Álcool: (irritante mucosa)</p><p>Café e Refrigerante: (aumenta produção de ácido</p><p>gástrico) a base de cola e limão provoca</p><p>distensão (gasosos)</p><p>Pimenta Vermelha: (capsaicina – irritante</p><p>mucosa)</p><p>Mostarda em grão chili: (irritante)</p><p>Chocolate: (irritante)</p><p>ALIMENTOS COM EFEITOS POSITIVOS</p><p>Sucos de Couve: (cicatrizante)</p><p>Fibras: (efeito tampão, reduzindo a [ ] de</p><p>ácidos biliares)</p><p>Gengibre (anti-inflamatório)</p><p>Hortelã (calmante)</p><p>Chás de erva doce (calmante e digestivo):</p><p>RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS</p><p>CARBOIDRATOS: 50 – 60%</p><p>PROTEÍNAS: 10 – 15%</p><p>LIPÍDEOS: 25 – 30%</p><p>Energia - VET: ajustado às necessidades do paciente</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>G.M.A, 45 anos, sexo feminino, brasileira, é casada há 3</p><p>anos. A paciente buscou auxílio nutricional com queixa de</p><p>muita dor abdominal mais ou menos 20 dias, esta dor se</p><p>desloca de um quadrante para o outro. Percebe que essa</p><p>dor se intensifica após as refeições. Diz também sentir</p><p>fortes dores de cabeça freqüentemente. Não fumante.</p><p>Não ingere bebida alcoólica. A paciente relata ter sono</p><p>tranquilo, o mesmo só é perturbado quando se alimenta a</p><p>noite. Dados antropométricos: PA:91,5 kg, A:1,62m,</p><p>C.A:101cm</p><p>1) Calcule e classifique o IMC, a CA do paciente e</p><p>determine a hipótese diagnóstica nutricional.</p><p>2) Calcule a NEE (TMB e GET) - (FAO).</p><p>3) Descreva o VET e calcule o fracionamento da dieta</p><p>4) Quais alimentos você recomendaria a exclusão para a</p><p>paciente e por quê?</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>Dados antropométricos: PA:91,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm;</p><p>45 anos, sedentária</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>1) Calcule de IMC, classifique a CA e de a hipótese diagnóstica</p><p>nutricional (HDN)</p><p>IMC= 91,5 = 34,86Kg/m2</p><p>1,622</p><p>CA: 101cm = RE - DCV</p><p>Dados antropométricos: PA:91,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm;</p><p>45 anos, sedentária</p><p>HDN: gastrite pela sintomatologia apresentada, paciente encontra-se</p><p>ainda com IMC obesidade I, com risco elevado de DCV pela CA em</p><p>valores muito superiores a recomendação, sendo necessário imediata</p><p>intervenção nutricional para redução de peso e melhora dos</p><p>sintomas.</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>2) Calcule a necessidade energética do paciente (TMB, GET) – FAO</p><p>TMB= 8,7x91,5Kg + 829</p><p>TMB= 796,05Kcal + 829</p><p>TMB = 1625,05Kcal</p><p>GET= 1625,05Kcal x 1,0</p><p>GET = 1625,05Kcal</p><p>Dados antropométricos: PA:91,5 kg, A:1,62m, C.A:101cm;</p><p>45 anos, sedentária</p><p>Indivíduo OBESO FA = 1</p><p>ESTUDO DE CASO</p><p>3) Realize o fracionamento e a classificação da dieta</p><p>RECOMENDAÇÕES:</p><p>•CHO= 50 - 60% - VET</p><p>•PTN= 10 - 15% - VET</p><p>•LIP= 25 - 30% - VET</p><p>55%</p><p>15%</p><p>30%</p><p>1600Kcal – 17,48 Kcal</p><p>Classificação:</p><p>•HIPOCALÓRICA</p><p>•Normoglicídica</p><p>•HIPOPROTÉICA</p><p>•Normoglicídica</p><p>8802202,4</p><p>60 2400,65</p><p>48053,30,58</p><p>4) Quais alimentos você recomendaria a exclusão para a</p><p>paciente e por quê?</p><p>Alimentos irritam a mucosa, segundo a diretriz álcool:</p><p>(irritante mucosa), café e Refrigerante: (aumenta</p><p>produção de ácido gástrico) a base de cola e limão</p><p>provoca distensão (gasosos), pimenta Vermelha:</p><p>(capsaicina – irritante mucosa), mostarda em grão chili:</p><p>(irritante) e chocolate: (irritante)</p><p>ESTUDO DE CASO</p>