A apresentação clínica, a escolha da terapia e a resposta ao tratamento são diferentes conforme a faixa etária do paciente. Em lactentes, a dieta é exclusivamente líquida e a posição deitada é frequente, fatores que contribuem para exacerbar a regurgitação, exacerbada pela imaturidade do trato gastroesofágico. Em bebês e crianças pequenas, primeiramente deve-se descartar a possibilidade de APLV, e se descartada, o manejo dietoterápico envolve a modificação da frequência e volume da alimentação, com o espessamento do leite para garantir a adequada ingestão calórica. Em crianças maiores e adolescentes, é recomendado maior fracionamento das refeições, redução do volume e evitar líquidos durante as refeições. Para indivíduos com excesso de peso, a perda de peso é indicada. Além disso, deve-se evitar alimentos que estimulam a secreção gástrica, como cafeína e alimentos gordurosos. O tratamento medicamentoso deve ser usado apenas após falha no tratamento conservador.