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<p>Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador</p><p>Iasmin Costa Fontes</p><p>Estudo dirigido</p><p>Imunologia Básica</p><p>Salvador</p><p>2024</p><p>Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador</p><p>Iasmin Costa Fontes</p><p>Estudo dirigido</p><p>Imunologia básica</p><p>Trabalho solicitado na disciplina de</p><p>Imunologia básica, do curso de</p><p>enfermagem da Faculdade de Tecnologia</p><p>e Ciências - UNIFTC, Campus Salvador.</p><p>Orientador: Leonardo Stabille.</p><p>Salvador</p><p>2024</p><p>Sumário</p><p>1. Introdução .............................................................................................................. 4</p><p>2. "Doenças inflamatórias crônicas, graves e autoimunes" ..... Erro! Indicador não</p><p>definido.</p><p>2.1 "Resposta imune antiviral inata (interferons)." ..... Erro! Indicador não definido.</p><p>3. Referências bibliográficas ..................................................................................... 6</p><p>1. Introdução</p><p>Estudar a resposta imune antiviral inata e as doenças inflamatórias crônicas é</p><p>crucial para o avanço da área da saúde com enfoque na imunologia. O objetivo</p><p>deste trabalho é aprofundar o entendimento sobre dois temas fundamentais: a</p><p>resposta imune antiviral inata, e as doenças inflamatórias crônicas e autoimunes.</p><p>Primeiramente, é necessário compreender como os interferons atuam na</p><p>defesa contra infecções virais e qual é o seu papel na modulação da resposta imune.</p><p>Isso inclui investigar como esses sinais proteicos são produzidos, como funcionam</p><p>para proteger o organismo e como sua regulação pode afetar a resposta antiviral.</p><p>Em segundo lugar, explorar como uma resposta imune desregulada pode levar</p><p>ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas e autoimunes. Analisar os</p><p>mecanismos que causam inflamação persistente e autoagressão, além de entender</p><p>como essas condições impactam a saúde e o bem-estar dos pacientes.</p><p>Este estudo pretende não apenas fornecer uma base teórica sólida, mas</p><p>também desenvolver habilidades práticas para aplicar esses conhecimentos na</p><p>clínica, melhorando o diagnóstico, tratamento e gerenciamento de condições</p><p>relacionadas. Além disso, quero aprimorar minhas habilidades analíticas e críticas,</p><p>preparando-me para contribuir com pesquisas e inovações na área da saúde.</p><p>2. Doenças inflamatórias crônicas, graves e autoimunes.</p><p>As doenças autoimunes são doenças crônicas que ocorrem quando o sistema imunológico</p><p>ataca o próprio organismo, como se ele próprio fosse uma ameaça. De modo geral, o</p><p>corpo passa a reconhecer de forma errada as células do próprio organismo e passa a</p><p>acreditar que são “invasoras”, isso acontece por motivos variadops e muitas vezes não</p><p>esclarecidos. Em pessoas que já trazem alguma predisposição genética para desenvolver</p><p>uma doença auto-imune é possível que alguns fatores sejam desencadeantes para uma</p><p>resposta auto-imune, como: bactérias; vírus; toxinas; hormonas; medicamentos</p><p>específicos; estresse.</p><p>Segundo o Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes (NEDAI), o conjunto das doenças</p><p>autoimunes atingem três vezes mais mulheres do que homens. Assim, essas doenças</p><p>consistem em uma das 10 principais causas de morte nas mulheres, com idade inferior a</p><p>65 anos. Ainda segundo a mesma fonte, existem mais de 50 doenças auotimunes</p><p>documentadas, as mais conhecidas são: Lúpus que é uma doença inflamatória causada</p><p>quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos; Artrite reumatoide,uma doença</p><p>inflamatória crônica que afeta muitas articulações, incluindo as das mãos e dos</p><p>pés;Doença de Crohn, que se trata, basicamente, de uma infecção viral ou bacteriana, que</p><p>leva o sistema imunológico a atacar o trato digestivo, provocando o seu mau</p><p>funcionamento e desencadeando uma inflamação crônica dos intestinos.; Vitiligo, que leva</p><p>a produção inapropriada de anticorpos e linfócitos T (um tipo de glóbulo branco) contra os</p><p>melanócitos, as células responsáveis pela produção de pigmento de nossa pele; Psoríase,</p><p>doença crônica e, ainda sem cura, que surge devido a acelerada reprodução das células</p><p>da pele. A proliferação das células epidérmicas causa espessamento, inflamação e</p><p>descamação na pele e Diabetes tipo 1, onde o pâncreas produz pouca ou nenhuma</p><p>insulina.</p><p>O tratamento da maioria das doenças atuomines consiste na inibição do sistema</p><p>imunológico através de drogas imunossupressoras, como glicocorticoides, ciclofosfamida,</p><p>ciclosporina, micofenolato mofetil, rituximab, azatioprina, entre outras.</p><p>2.1 Resposta imune antiviral inata.</p><p>A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, é como se fosse o</p><p>nosso “exército”, que esta sempre a postos para nos defender de possiveis patógenos.</p><p>A imunidade inata responde, essencialmente do mesmo modo, a encontros repetidos</p><p>com um microrganismo. Uma caracteristica desse sistema é a rapidez nas resposta. O</p><p>SI não gera memoria imunilogica, isto porque ele é projetado para ser uma defesa</p><p>imediata e universal. Ele não possui os mecanismos necessários para reconhecer e</p><p>lembrar antígenos específicos de patógenos. As células do sistema inato respondem a</p><p>sinais de perigo de maneira geral e não têm a capacidade de se adaptar e aprimorar sua</p><p>resposta com base em exposições anteriores. É importante saber quais celulas fazem</p><p>parte desse sistema, dentre as principáis temos os macrófagos, que são células</p><p>importantes para a fagocitose, um processo em que engolfam e digerem patógenos,</p><p>células mortas e detritos. Os macrófagos também desempenham um papel na</p><p>apresentação de antígenos para células do sistema imune adaptativo. Temos também</p><p>os neutrófilos que são os leucócitos mais abundantes no sangue e são rápidos na</p><p>resposta a infecções bacterianas. Eles também fagocitam e digerem patógenos e</p><p>liberam substâncias que ajudam a combater infecções. Os interferons são um grupo de</p><p>proteínas sinalizadoras produzidas pelas células em resposta a infecções virais, e</p><p>também desempenham papéis em outras funções imunológicas e inflamatórias. Eles</p><p>são parte crucial da resposta imune inata e ajudam a coordenar a resposta antiviral e a</p><p>proteger as células vizinhas da infecção.</p><p>3. Referências bibliográficas</p><p> Playfair JHL et al – Imunologia Básica – 9ª ed. 2013. Manole. 112 p</p><p> TERR, I. A., STITES,P.D., PARSLOW, T.G, IMBODEN,J.B. Imunologia</p><p>Médica. 10ª ed. Editora</p><p> VOLTARELLI, J. Imunologia Clínica na Prática Médica. 1ª Ed,</p><p>Atheneu, 2008, 1132 p</p><p> Myers, A. (2016). Doenças autoimunes: Previna e reverta todo um universo de</p><p>doenças inflamatórias. Brasil: WMF Martins Fontes.</p><p> O'Bryan, T. (2018). Como tratar doenças autoimunes: Entenda as causas, seus</p><p>sintomas e tome as decisões adequadas. Brasil: Buzz Editora.</p>