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<p>Palavras desconhecidas:</p><p>- Doença pandêmica:</p><p>- Subnotificação: casos não notificados (desconhecidos)</p><p>- Notificação compulsória: a notificação é obrigatória</p><p>- Prevalência e Incidência: Casos de doenças que já são comuns (prevalência</p><p>é estática) incidência é algo novo e ela é mutável</p><p>- Epidemiologia: estuda forma como as doenças se distribuem na sociedade</p><p>- Médico intensivista: UTI</p><p>- Vigilância em saúde:</p><p>Palavras-chave:</p><p>- Surto, epidemia,</p><p>OBJETIVOS:</p><p>1. estudar o que é epidemiologia e sua importância no processo</p><p>saúde-doença:</p><p>- A epidemiologia é essencial no entendimento do processo saúde-doença.</p><p>Ela identifica fatores de risco, orienta intervenções, monitora a saúde da</p><p>população, embasa decisões em saúde pública e contribui para avanços</p><p>científicos. Em suma, é fundamental para prevenir doenças e promover a</p><p>saúde em uma população.</p><p>-</p><p>A epidemiologia desempenha um papel crucial no entendimento do processo</p><p>saúde-doença em uma população.</p><p>Algumas das maneiras pelas quais ela é importante:</p><p>Identificação de Fatores de Risco e Causas de Doenças: A epidemiologia</p><p>permite identificar e estudar os fatores de risco que contribuem para o</p><p>desenvolvimento de doenças em uma população. Isso inclui fatores</p><p>genéticos, ambientais, sociais, comportamentais e de estilo de vida.</p><p>Compreender esses fatores é fundamental para prevenir doenças e promover</p><p>a saúde.</p><p>Planejamento e Avaliação de Intervenções em Saúde: Com base nas</p><p>evidências epidemiológicas, são desenvolvidas e implementadas</p><p>intervenções para prevenir e controlar doenças. Isso inclui programas de</p><p>vacinação, campanhas de educação em saúde, políticas de saúde pública e</p><p>medidas de controle de doenças infecciosas. A epidemiologia também ajuda</p><p>a avaliar a eficácia dessas intervenções ao longo do tempo.</p><p>Monitoramento da Saúde da População: Através da vigilância epidemiológica,</p><p>é possível monitorar a ocorrência de doenças em uma população, identificar</p><p>tendências e detectar surtos precocemente. Isso permite uma resposta rápida</p><p>e eficaz a emergências de saúde pública, bem como a implementação de</p><p>medidas preventivas.</p><p>Tomada de Decisões em Saúde Pública: As evidências epidemiológicas</p><p>fornecem uma base sólida para a tomada de decisões em saúde pública. Isso</p><p>inclui a alocação de recursos, o desenvolvimento de políticas de saúde, a</p><p>priorização de intervenções e a identificação de áreas prioritárias para</p><p>intervenção.</p><p>Contribuição para o Avanço do Conhecimento Científico: A epidemiologia é</p><p>fundamental para a pesquisa em saúde, fornecendo dados e evidências para</p><p>estudos científicos. Isso inclui estudos observacionais, ensaios clínicos,</p><p>estudos de coorte e estudos transversais, que ajudam a elucidar os</p><p>mecanismos de doenças e a desenvolver novas abordagens de tratamento e</p><p>prevenção.</p><p>Em resumo, a epidemiologia desempenha um papel essencial em todos os</p><p>aspectos do processo saúde-doença, desde a identificação de fatores de</p><p>risco até a implementação de intervenções e políticas de saúde pública. É</p><p>uma disciplina fundamental para promover a saúde e prevenir doenças em</p><p>uma população.</p><p>2. diferenciar surto, epidemia, endemia e pandemia:</p><p>- Surto: Um surto é o aparecimento de casos de uma doença em uma área</p><p>geográfica específica que excede as expectativas normais. É uma ocorrência</p><p>repentina de casos em um local específico e pode se referir a uma</p><p>comunidade, uma instituição (como uma escola ou local de trabalho) ou uma</p><p>população definida.</p><p>- Epidemia: Uma epidemia ocorre quando há um aumento significativo no</p><p>número de casos de uma doença em uma região específica ou população</p><p>durante um período de tempo específico. A característica chave de uma</p><p>epidemia é que o número de casos excede o que é normalmente esperado</p><p>nessa área ou população. Por exemplo, uma epidemia de gripe em uma</p><p>cidade durante o inverno.</p><p>- Endemia: Uma endemia é a presença constante e contínua de uma doença</p><p>em uma determinada área geográfica ou população. Nesse caso, os casos</p><p>da doença estão presentes de forma constante e previsível, e não há</p><p>aumento significativo no número de casos. Um exemplo seria a malária em</p><p>algumas regiões tropicais.</p><p>Na situação da hanseníase, o indicador da força da morbidade, magnitude e</p><p>tendência da endemia considera nível hiperendêmico se o coeficiente de</p><p>detecção anual de casos novos for maior que 40 por 100 mil habitantes</p><p>(Brasil, 2009b).</p><p>- Pandemia: Uma pandemia é uma epidemia que se espalha por múltiplas</p><p>regiões geográficas, afetando geralmente uma grande parte da população</p><p>mundial. Uma pandemia ocorre quando uma doença infecciosa se torna</p><p>prevalente em várias partes do mundo. Um exemplo recente é a pandemia de</p><p>COVID-19, que se espalhou por todo o mundo, afetando milhões de pessoas</p><p>em vários países.</p><p>ROUQUAYROL, Maria Z.; GURGEL, Marcelo. Rouquayrol - Epidemiologia e</p><p>saúde. [Digite o Local da Editora]: MedBook Editora, 2017. E-book. ISBN</p><p>9786557830000. Disponível em:</p><p>https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830000/. Acesso</p><p>em: 21 mar. 2024.</p><p>3. saber quais as doenças de notificação compulsória</p><p>LEI 6.</p><p>- As doenças de notificação compulsória variam de acordo com o país e suas</p><p>políticas de saúde pública. No entanto, algumas doenças comuns que</p><p>frequentemente requerem notificação compulsória incluem:</p><p>Doenças Infecciosas: Isso pode incluir doenças como tuberculose,</p><p>HIV/AIDS, hepatite viral, meningite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria,</p><p>tétano, coqueluche, febre tifóide, entre outras.</p><p>Doenças Transmitidas por Vetores: Isso inclui doenças como dengue,</p><p>malária, febre amarela, chikungunya, zika e outras transmitidas por</p><p>mosquitos, carrapatos ou outros vetores.</p><p>Doenças de Origem Alimentar: Algumas doenças transmitidas por</p><p>alimentos contaminados também podem exigir notificação compulsória, como</p><p>salmonelose, infecção por E. coli, botulismo, entre outras.</p><p>Doenças Não Infecciosas de Importância para a Saúde Pública: Em</p><p>alguns casos, doenças não infecciosas que representam um risco</p><p>significativo para a saúde pública podem ser incluídas na lista de doenças de</p><p>notificação compulsória. Isso pode incluir condições como intoxicação por</p><p>chumbo, envenenamento por pesticidas, envenenamento por produtos</p><p>químicos, entre outros.</p><p>É importante observar que a lista de doenças de notificação compulsória</p><p>pode variar de acordo com a legislação e as políticas de saúde de cada país</p><p>ou região. As autoridades de saúde pública geralmente monitoram essas</p><p>doenças para detectar surtos, implementar medidas de controle e prevenir a</p><p>disseminação de doenças na comunidade.</p><p>No Brasil, o Ministério da Saúde estabelece uma lista de doenças de</p><p>notificação compulsória, conforme definido na Portaria de Consolidação nº 3,</p><p>de 28 de setembro de 2017. Esta lista pode ser atualizada ao longo do tempo</p><p>para refletir as necessidades de saúde pública do país. Aqui está uma lista</p><p>geral das principais doenças de notificação compulsória no Brasil:</p><p>AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)</p><p>Botulismo</p><p>Caxumba</p><p>Cólera</p><p>Coqueluche</p><p>Dengue</p><p>Difteria</p><p>Doença de Chagas Aguda</p><p>Doença Meningocócica</p><p>Doença Respiratória por novo Coronavírus 2019 (COVID-19)</p><p>Esquistossomose</p><p>Febre Amarela</p><p>Febre Tifóide</p><p>Hanseníase (Lepra)</p><p>Hepatite Viral Aguda e Crônica</p><p>Intoxicação Exógena por Organofosforados e Carbamatos</p><p>Leishmaniose Visceral</p><p>Leptospirose</p><p>Malária</p><p>Meningite</p><p>Peste</p><p>Poliomielite</p><p>Raiva Humana</p><p>Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita</p><p>Sarampo</p><p>Sífilis Congênita</p><p>Sífilis em Gestante e Sífilis Adquirida</p><p>Tétano</p><p>Tuberculose</p><p>Tularemia</p><p>Varíola</p><p>Varicela (Catapora)</p><p>Vigilância do Óbito Materno e Infantil por Causas Mórbidas Evitáveis</p><p>Vigilância Epidemiológica e Ambiental de Acidentes por Animais</p><p>Peçonhentos</p><p>Esta lista pode ser atualizada pelo Ministério da Saúde para incluir novas</p><p>doenças ou retirar aquelas que não são mais consideradas de alta prioridade</p><p>para a saúde pública. É importante observar que a notificação compulsória é</p><p>essencial para o monitoramento da saúde da população e a implementação</p><p>de medidas de controle de doenças.</p><p>QUEM TEM AUTORIDADE PARA TIRAR E COLOCAR DOENÇAS DA LISTA</p><p>DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAS (estudar)? departamento de</p><p>vigilância</p><p>epidemiológica NOTIFICAÇÃO ZERO</p><p>4. entender o funcionamento da vigilância em saúde e suas prerrogativas:</p><p>lei 8.080</p><p>- A vigilância em saúde é fundamental para monitorar, investigar e controlar</p><p>problemas de saúde na população. Suas prerrogativas incluem coleta e</p><p>análise de dados, detecção de surtos, monitoramento contínuo da saúde da</p><p>população, comunicação de riscos à saúde e desenvolvimento de políticas e</p><p>intervenções em saúde. Em suma, a vigilância em saúde protege a saúde</p><p>pública ao detectar problemas precocemente e orientar ações para prevenir</p><p>doenças e promover a saúde.</p><p>vigilância epidemiológica mais centrada nas cidades</p><p>vigilância ambiental:</p><p>vigilância sanitária:</p><p>- três pilares:</p><p>território, problema e prática de saúde</p><p>4.1. conhecer os indicadores de saúde</p><p>- A epidemiologia opta por medir a saúde de forma indireta,</p><p>paradoxalmente, pela não saúde, ou seja, pela ocorrência de doenças</p><p>e de mortes, por esse motivo foram criados os indicadores de saúde,</p><p>que tem como função:</p><p>- Avaliar o estado de saúde da população;</p><p>- Melhorar, manter ou prevenir doenças;</p><p>- Planejar, avaliar e administrar as ações de saúde;</p><p>Os Indicadores de Saúde:</p><p>Valores Absolutos</p><p>São indicadores de saúde construídos estatisticamente com valores</p><p>numéricos absolutos. Por exemplo, número de casos de aids, número</p><p>de gestantes, etc. Os valores absolutos apenas traduzem uma</p><p>realidade restrita e pontual, não permitindo comparações temporais,</p><p>geográficas e avaliações sobre a importância de um determinado fato</p><p>ou evento.</p><p>Estes indicadores são úteis para administrar recursos nos serviços de</p><p>saúde, como por exemplo, número de leitos necessários e quantidade</p><p>de medicamentos, entre outros.</p><p>Valores Relativos</p><p>São indicadores de saúde construídos estatisticamente a partir da</p><p>relação entre dois fatos ou eventos. Sua maior importância reside em</p><p>permitir comparações e levantamento de prioridades. Para comparar</p><p>dados de diferentes realidades é preciso existir uma padronização,</p><p>que no caso dos dados de saúde pode ser de dois tipos:coeficientes</p><p>ou índices.</p><p>As principais modalidades de indicadores de saúde são:</p><p>Demográficos - Medem a distribuição de fatores determinantes da</p><p>situação de saúde relacionados à dinâmica populacional na área</p><p>geográfica referida;</p><p>Ex.: Índice de envelhecimento; Taxa de fecundidade; Taxa bruta de</p><p>natalidade, Taxa bruta de mortalidade; Taxa de crescimento da</p><p>população.</p><p>Socioeconômicos - Medem a distribuição dos fatores determinantes da</p><p>situação de saúde relacionados ao perfil econômico e social da</p><p>população residente na área geográfica referida;</p><p>Ex.: Taxa de desemprego; Taxa de trabalho infantil; Taxa de</p><p>analfabetismo.</p><p>Mortalidade - Informam a ocorrência e distribuição das causas de óbito</p><p>no perfil da mortalidade da população residente na área geográfica</p><p>referida;</p><p>Ex.: Taxa de mortalidade infantil; Taxa de mortalidade neonatal; Taxa</p><p>de mortalidade específica por neoplasias malignas; Taxa de</p><p>mortalidade específica por doenças do aparelho circulatório; Taxa de</p><p>mortalidade específica por AIDS.</p><p>Morbidade - Informam a ocorrência e distribuição de doenças e</p><p>agravos à saúde na população residente na área geográfica referida;</p><p>Ex.: Taxa de incidência de AIDS; Taxa de incidência de Tuberculose;</p><p>Taxa de incidência de Dengue; Taxa de detecção de Hanseníase;</p><p>índice parasitário anual de Malária.</p><p>Fatores de Risco e de Proteção - Medem os fatores de risco (por ex.</p><p>tabaco, álcool), e/ou proteção (por ex. alimentação saudável, atividade</p><p>física, aleitamento) que predispõe a doenças e agravos ou protegem</p><p>das doenças e agravos;</p><p>Ex.: Número de profissionais de saúde por habitante; Número de leitos</p><p>hospitalares por habitante; Gasto público com saúde per capita.</p><p>Recursos - Medem a oferta e a demanda de recursos humanos, físicos</p><p>e financeiros para atendimento às necessidades básicas de saúde da</p><p>população na área geográfica</p><p>referida;</p><p>Cobertura - Medem o grau de utilização dos meios oferecidos pelo</p><p>setor público e pelo setor privado para atender às necessidades de</p><p>saúde da população na área geográfica referida.</p><p>Ex.: Número de consultas médicas SUS por habitante; Número de</p><p>internações hospitalares SUS por habitante; Proporção de partos</p><p>hospitalares; Proporção de partos</p><p>cesáreos.</p><p>5. diferenciar prevalencia e incidencia</p><p>- Prevalência:</p><p>A prevalência refere-se à proporção de indivíduos em uma população que</p><p>tem uma determinada condição de saúde em um determinado momento.</p><p>Ela representa o número total de casos existentes de uma doença ou</p><p>condição em uma população em um momento específico, expresso como</p><p>uma proporção ou porcentagem.</p><p>A prevalência inclui tanto os casos novos quanto os antigos de uma doença</p><p>ou condição e pode ser afetada pela duração da doença na população.</p><p>Geralmente, é usada para estimar a carga total de uma doença em uma</p><p>população.</p><p>- Incidência:</p><p>A incidência refere-se à taxa de novos casos de uma doença que ocorrem</p><p>em uma população em risco durante um determinado período de tempo.</p><p>Ela representa o número de novos casos de uma doença que ocorrem</p><p>durante um período específico de tempo em relação à população em risco de</p><p>desenvolver a doença durante esse período.</p><p>A incidência é uma medida dinâmica e leva em consideração apenas os</p><p>novos casos que ocorrem durante o período de observação.</p><p>É usada para estimar a probabilidade de desenvolvimento de uma doença</p><p>em uma população em um determinado período de tempo e é</p><p>frequentemente expressa como uma taxa (por exemplo, casos por 1000</p><p>pessoas-ano).</p><p>Em resumo, a prevalência indica a quantidade total de casos existentes de</p><p>uma doença em uma população em um determinado momento, enquanto a</p><p>incidência mede a taxa de novos casos que surgem em uma população em</p><p>risco durante um período de tempo específico.</p><p>6. caracterizar as viroses (dengue, zika, chikungunya e covid)</p><p>- Dengue</p><p>O primeiro sintoma da Dengue é a febre alta, entre 39° e 40°C. Tem início</p><p>repentino e geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça,</p><p>dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos,</p><p>erupção e coceira no corpo.</p><p>Pode haver perda de peso, náuseas e vômitos. Há quatro tipos de vírus da</p><p>dengue:</p><p>Den-1, Den-2, Den-3 e a Den-4. Eles pertencem à família Flaviridae e são</p><p>vírus que só contêm RNA. Eles são da mesma família do vírus que causa a</p><p>febre amarela, e tanto a dengue quanto a febre amarela são transmitidas pelo</p><p>mesmo mosquito, o Aedes aegypti.</p><p>Chikungunya:</p><p>Apresenta sintomas como febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de</p><p>cabeça e exantema (erupção na pele). Os sinais costumam durar de 3 a 10</p><p>dias.</p><p>Zika:</p><p>Tem como principal sintoma o exantema (erupção na pele) com coceira, febre</p><p>baixa (ou ausência de febre), olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor</p><p>nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça. Normalmente os</p><p>sintomas desaparecem após 3 a 7 dias.</p><p>A Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a</p><p>Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por</p><p>dores e inchaço nas articulações.</p><p>Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas</p><p>manchas na pele e coceira no corpo.</p><p>O tratamento dessas doenças é praticamente o mesmo, uma vez que não</p><p>existem medicamentos específicos para elas. Recomenda-se que o paciente,</p><p>nos três casos, permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns</p><p>medicamentos são</p><p>indicados para dor, mas não se deve recorrer a remédios que contenham</p><p>ácido acetilsalicílico, pois podem desencadear hemorragias.</p><p>A melhor forma de diagnóstico da doença é através do hemograma, que</p><p>ajuda muito</p><p>na diferenciação dos quadros, uma vez que a queda nas plaquetas e a</p><p>leucopenia</p><p>são mais significativas na Dengue e quase inexistente na Zika.</p><p>A melhor forma de prevenção é reduzir a infestação de mosquitos por meio</p><p>da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os</p><p>reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos</p><p>com telas/capas/tampas.</p><p>Dengue:</p><p>Agente Causador: O vírus da dengue é transmitido principalmente pelo</p><p>mosquito Aedes aegypti.</p><p>Sintomas: Os sintomas comuns incluem febre</p><p>alta, dor de cabeça, dor</p><p>muscular e nas articulações, fadiga, erupção cutânea e dor atrás dos olhos.</p><p>Complicações: A dengue pode progredir para formas mais graves, como</p><p>dengue grave ou hemorrágica, que podem ser fatais se não tratadas</p><p>adequadamente.</p><p>Prevenção: A prevenção da dengue envolve a eliminação de criadouros de</p><p>mosquitos, uso de repelentes e telas nas janelas, entre outras medidas.</p><p>Zika:</p><p>Agente Causador: O vírus Zika é transmitido principalmente pelo mosquito</p><p>Aedes aegypti, mas também pode ser transmitido sexualmente e da mãe</p><p>para o feto durante a gravidez.</p><p>Sintomas: Os sintomas incluem febre baixa, erupção cutânea, dor nas</p><p>articulações, conjuntivite, dor muscular e dor de cabeça.</p><p>Complicações: A infecção por Zika durante a gravidez pode causar</p><p>microcefalia e outras anomalias congênitas no feto.</p><p>Prevenção: A prevenção do Zika envolve medidas semelhantes às da</p><p>dengue, incluindo controle de mosquitos e uso de preservativos para prevenir</p><p>a transmissão sexual.</p><p>Chikungunya:</p><p>Agente Causador: O vírus chikungunya é transmitido principalmente pelos</p><p>mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.</p><p>Sintomas: Os sintomas incluem febre alta, dor nas articulações (que pode ser</p><p>grave), erupção cutânea, dor de cabeça, fadiga e dor muscular.</p><p>Complicações: A chikungunya pode causar artrite crônica e persistente em</p><p>algumas pessoas, além de complicações graves em casos raros.</p><p>Prevenção: A prevenção é semelhante à da dengue e Zika, com foco na</p><p>redução de criadouros de mosquitos e uso de repelentes.</p><p>COVID-19 (Doença causada pelo Coronavírus 2019):</p><p>Agente Causador: O COVID-19 é causado pelo coronavírus SARS-CoV-2 e é</p><p>transmitido principalmente por gotículas respiratórias quando uma pessoa</p><p>infectada tem tosse, espirra ou fala.</p><p>Sintomas: Os sintomas comuns incluem febre, tosse, dificuldade para</p><p>respirar, fadiga, dor de garganta, perda de olfato ou paladar e dores no corpo.</p><p>Complicações: COVID-19 pode causar complicações graves, como</p><p>pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SRAG), insuficiência</p><p>respiratória, coagulação intravascular disseminada (CID) e morte.</p><p>Prevenção: As medidas de prevenção incluem uso de máscara facial,</p><p>distanciamento social, higienização das mãos, ventilação adequada de</p><p>ambientes e vacinação.</p><p>Embora essas doenças tenham semelhanças em sua transmissão e</p><p>prevenção, seus agentes causadores, sintomas, complicações e medidas</p><p>específicas de controle podem variar.</p><p>ESTUDAR INDICADORES DE SAÚDE;</p>