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<p>Prof. Felipe Luccas , Prof. Equipe de Português do Estratégia, Prof. Time de Português</p><p>4 Colocação Pronominal</p><p>Português para TJ-SP (Escrevente Técnico</p><p>Judiciário) - Prof. Felipe Luccas</p><p>Documento última vez atualizado em 11/07/2024 às 20:40.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 1/73</p><p>3</p><p>18</p><p>Índice</p><p>4.1) Colocação Pronominal - Teoria</p><p>4.1.1) Questões Comentadas - Colocação Pronominal - Vunesp</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 2/73</p><p>Colocação Pronominal - Teoria</p><p> Para assistir ao vídeo correspondente, acesse o LDI.</p><p> Para assistir ao vídeo correspondente, acesse o LDI.</p><p>Colocação Pronominal</p><p>Colocação pronominal é o</p><p>tópico em que estudamos</p><p>regras para posicionamento de pronomes pessoais e também do pronome demonstrativo “o”.</p><p>Vamos finalmente aprender isso? Relembremos o básico:</p><p>As posições onde o pronome aparece recebem alguns nomes:</p><p>Pronome antes do verbo: Próclise (Hoje me escondi na mata)</p><p>Pronome depois do verbo: Ênclise (Escondi-me na mata)</p><p>Pronome no meio dos verbos: Mesóclise (Esconder-me-ia na mata)</p><p>Regra geral: palavra invariável (advérbios, conjunções subordinativas, alguns pronomes)</p><p>antes do verbo geralmente atrai pronome proclítico. Não vou listar aqui todas as palavras</p><p>invariáveis da galáxia. Basta lembrar que invariável significa que aquela palavra não se flexiona,</p><p>não vai ao feminino, nem ao plural...</p><p>Em suma, são palavras atrativas, exigindo pronome ANTES DO VERBO:</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 3/73</p><p>Ex: Quando se precisa de</p><p>ajuda, os amigos verdadeiros</p><p>aparecem.</p><p>Ex: Embora me dedique à</p><p>matéria, ainda tenho</p><p>dificuldades.</p><p>Proibições gerais</p><p>¹iniciar período com pronome oblíquo átono ou</p><p>²inserir pronome oblíquo átono após futuros (do presente e do pretérito) e particípio.</p><p>além disso, recomenda-se não utilizar pronome átono para iniciar oração após vírgula ou</p><p>ponto e vírgula. (Ex. Ele não virá amanhã; me disse disse-me que estará ocupado.)</p><p>O que não for proibido, será aceito, simples assim. Veja abaixo construções inadequadas e</p><p>adequadas:</p><p>x Me dá um cigarro?</p><p>x Darei-te um presente.</p><p>✔ Dá-me um cigarro.</p><p>✔ Dar-te-ei um presente.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 4/73</p><p>x Daria-te um presente</p><p>x Tinha emprestado-lhe um dinheiro.</p><p>✔ Dar-te-ia um presente</p><p>✔ Tinha-lhe/lhe emprestado um dinheiro.</p><p>#VamosPraticar#</p><p>(PETROBRAS / 2022)</p><p>Estaria mantida a correção gramatical do trecho “Os sacerdotes indianos se recusavam a</p><p>escrever as histórias sagradas por medo de perder o controle sobre elas. Professores</p><p>carismáticos (como Sócrates) se recusaram a escrever”, caso a posição do pronome “se”,</p><p>em suas duas ocorrências, fosse alterada de proclítica — como está no texto — para</p><p>enclítica.</p><p>Comentários:</p><p>Nas duas ocorrências, não há palavra atrativa, nem proibição à ênclise. Portanto, é livre a</p><p>posição do pronome. As duas formas, proclítica ou enclítica, são corretas:</p><p>Os sacerdotes indianos se recusavam/recusavam-se a escrever</p><p>Professores carismáticos (como Sócrates) se recusaram/recusaram-se a escrever</p><p>Questão correta.</p><p>(CGE-CE / 2019)</p><p>Julgue a proposta de reescrita para o trecho “Ainda hoje, em muitos rincões do nosso</p><p>país, são encontrados administradores públicos cujas ações em muito se assemelham às</p><p>de Nabucodonosor, rei do império babilônico”.</p><p>Ainda hoje, administradores públicos com ações que muito assemelham-se aquelas de</p><p>Nabucodonosor, rei do império babilônico são encontradas em muitos rincões do nosso</p><p>país.</p><p>Comentários:</p><p>…cujas as ações… (não há artigo após cujas).</p><p>"Muito" é advérbio, portanto atrai o pronome átono (muito se assemelham).</p><p>Faltou acento indicativo de crase em "às ações". Questão incorreta.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 5/73</p><p>(PGE-PE / Analista Judiciário de Procuradoria / 2019)</p><p>Em razão disso, todos os países, lugares e pessoas passam a se comportar, isto é, a</p><p>organizar sua ação, como se tal “crise” fosse a mesma para todos e como se a receita</p><p>para a afastar devesse ser geralmente a mesma.</p><p>A correção gramatical do texto seria mantida caso, no trecho “passam a se comportar”, o</p><p>vocábulo “se” fosse deslocado para depois da forma verbal “comportar”, da seguinte</p><p>maneira: passam a comportar-se.</p><p>Comentários:</p><p>Sim. Não há palavra atrativa, então não há obrigação para próclise. Também não há</p><p>verbo no futuro nem no particípio, de modo que não há proibição para ênclise. Além</p><p>disso, o verbo está no infinitivo, de modo que a ênclise seria facultativa. Dessa forma,</p><p>tanto faz a posição do pronome antes ou depois do verbo:</p><p>“passam a se comportar”</p><p>“passam a comportar-se”. Questão correta.</p><p>(PGE-PE / 2019)</p><p>De acordo com Honneth, as demandas por direitos — como aqueles que se referem à</p><p>igualdade de gênero ou relacionados à orientação sexual —, advindas de um</p><p>reconhecimento anteriormente denegado, criam conflitos práticos indispensáveis para a</p><p>mobilidade social.</p><p>Na linha 2, a correção gramatical do texto seria comprometida se o termo “se” fosse</p><p>posicionado após a forma verbal “referem”, da seguinte forma: referem-se.</p><p>Comentários:</p><p>Seria comprometida sim, pois o “que” é pronome relativo, uma palavra atrativa, então</p><p>devemos usar próclise, não ênclise.</p><p>como aqueles que se referem à igualdade de gênero. Questão correta.</p><p>(PC-SE / 2018)</p><p>Em “Mas não me deixe sentar”, a colocação do pronome “me” após a forma verbal</p><p>“deixe” — deixe-me — prejudicaria a correção gramatical do trecho.</p><p>Comentários:</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 6/73</p><p>“Não” é palavra negativa e atrai o pronome, então temos caso de próclise obrigatória.</p><p>Questão correta.</p><p>(TCM BA / 2018)</p><p>Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto 1A1AAA caso se</p><p>substituísse o trecho</p><p>“Temendo-se” por Se temendo. (Temendo-se a naturalização da moral, moraliza-se a</p><p>natureza...)</p><p>Comentários:</p><p>Não se pode iniciar oração com pronome oblíquo átono; em outras palavras, a próclise é</p><p>proibida em começo de oração. Questão incorreta.</p><p>(EMAP / 2018)</p><p>Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “que ele</p><p>poderia ter-me absolvido” poderia ser assim reescrito: que ele poderia ter absolvido-me.</p><p>Comentários:</p><p>Não se pode usar pronome após verbo no particípio; este é um caso de ênclise proibida.</p><p>Questão incorreta.</p><p>(POLÍCIA FEDERAL / 2018)</p><p>A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que</p><p>enfrentam, e boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade</p><p>de dar conta de tanto serviço.</p><p>No trecho “baseia-se na dificuldade”, a partícula “se” poderia ser anteposta à forma</p><p>verbal “baseia” sem prejuízo da correção gramatical do texto.</p><p>Comentários:</p><p>Nessa frase, não há nenhuma palavra atrativa (Conjunção subordinativa, Negativa,</p><p>Advérbio, Pronome Relativo/Indefinido/Interrogativo); tampouco há qualquer proibição</p><p>para a ênclise (não há verbo no futuro ou no particípio). Então, não há qualquer fator de</p><p>obrigatoriedade ou proibição, a posição do pronome é livre antes ou depois do verbo,</p><p>tanto faz: “baseia-se ou se baseia”. Questão correta.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 7/73</p><p>(IHBDF / 2018)</p><p>Em 1988, o SUS passou a fazer parte da Constituição Federal. Nós nos tornamos o único</p><p>país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para todos.</p><p>A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse “nos tornamos” por</p><p>tornamo-nos.</p><p>Comentários:</p><p>Não temos início de oração nem temos verbo no futuro ou no particípio. Logo, não há</p><p>restrição para próclise nem para ênclise, tanto faz: “Nós nos tornamos” ou “Nós tornamo-</p><p>nos”. Observe que o “s” deve ser cortado quando o verbo termina em “mos” e vai ser</p><p>seguido de “nos”. Questão correta.</p><p>#VamosPraticar#</p><p>Regras especiais</p><p>Por segurança, vamos ver aqui algumas “regrinhas” que fogem da lógica geral aplicável à</p><p>maioria das questões.</p><p>Embora a preferência da língua portuguesa seja a próclise, para verbo no infinitivo e verbos</p><p>separados por conjunções coordenativas,</p><p>"convir" está inadequada, uma vez que o</p><p>tempo verbal adequado à ocasião é o pretérito imperfeito, não o mais-que-perfeito, tendo</p><p>em vista que o fato ocorrido no passado dá ideia de continuidade, não de que ocorreu antes</p><p>de outra ação.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 47/73</p><p>A letra C está correta. C - A ação, que ocorre no passado e dá ideia de continuidade, é</p><p>representada pelo pretérito imperfeito. Como indica imprecisão, é utilizado o modo</p><p>subjuntivo.</p><p>A letra D está incorreta. D - As expressões "antigamente" e "conveio" sugerem tempo</p><p>passado, o que não admite o verbo "ir" no futuro (irão).</p><p>A letra E está incorreta. E - O advérbio "futuramente" indica tempo futuro, ou seja, o verbo</p><p>"iam" está inadequado quanto ao tempo, uma vez que este está no pretérito imperfeito do</p><p>indicativo. Outro problema é que a colocação pronominal está inadequada, uma vez que,</p><p>diante do pronome "que", deve ocorrer próclise em vez de ênclise.</p><p>Questão 2019 | 4000182619</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>A entrevista estava marcada na casa dele, numa das favelas mais pobres de Fortaleza.</p><p>De manhã bem cedo, eu e o fotógrafo esperávamos, na porta de uma ONG ainda</p><p>fechada, o educador que nos levaria até aquele emaranhado de endereços</p><p>desencontrados, um território dividido por duas quadrilhas rivais do trá�co de drogas. O</p><p>menino apareceu de repente, vestido com uma camiseta do Brasil. Sem</p><p>olhar para mim, ele disse: “Na minha casa, não.” Não dizia o porquê. Apenas sacudia a</p><p>cabeça em sinal de negativa explícita. Ele era pequeno para os seus 15 anos, mas o seu</p><p>“não” era enorme.</p><p>A porta da ONG abriu, e ele entrou. Sentou-se na cadeira da recepção e tentou ligar o</p><p>computador. Passou-se muito tempo, talvez quase uma hora de silêncios entre nós,</p><p>interrompidos por uma ou outra palavra que servia ao menino apenas como demarcação</p><p>do território. O território que ele não queria que eu alcançasse, as palavras curtas</p><p>marcando que não haveria palavras longas. Eu não sabia se tinha o</p><p>direito de continuar ali, talvez nunca saiba. Mas ele também não ia embora.</p><p>Então a cozinha da ONG abriu. E, de um salto, ele já estava lá. Como se eu fosse um vira-</p><p>lata esquecido, me chamou com displicência. Mas ainda não me olhava. Sentei-me</p><p>diante dele e o vi devorar um pão em menos de um minuto. No segundo pão, ele me</p><p>enxergou pela primeira vez, oferecendo-me um pedaço. A certa altura, parecendo com</p><p>pena de mim, disse:</p><p>– Você entende só um pouco de português, né?</p><p>O menino tinha razão. Eu não alcançava a riqueza da sua língua portuguesa, que dava</p><p>conta de um Brasil diverso, com palavras nascidas ali mesmo. Expressões gestadas na</p><p>necessidade de dar conta de uma realidade na qual era necessário, por exemplo, nomear</p><p>o momento-limite em que o gatilho da arma é acionado, mas a bala não sai.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 48/73</p><p>Mas era mais do que isso. Eu demorei a lê-lo. Eu era analfabeta dele. O seu “não” da</p><p>altura de um edifício, a postura do seu corpo, entre acuada e pronta para saltar no meu</p><p>pescoço, o seu medo de mim, que às vezes beirava a raiva, era fome. Frequentemente</p><p>me deparei com essa fome, a fome que é um substantivo sem adjetivo possível.</p><p>O menino me leu muito antes de eu a ele. Percebeu que eu era estrangeira ao seu Brasil.</p><p>Estranhou a cor da minha pele, a tonalidade do meu cabelo, a forma e o som das minhas</p><p>palavras. Estranhou que eu precisasse de tradução para algumas de suas frases.</p><p>Estranhou porque havia que estranhar.</p><p>(Eliane Brum. Limites da linguagem. https://brasil.elpais.com, 04.08.2014. Adaptado)</p><p>Encontra-se em conformidade com a norma-padrão da língua, quanto à colocação dos</p><p>pronomes, a seguinte frase:</p><p>A) … o educador que levaria-nos até aquele emaranhado de endereços desencontrados…</p><p>B) Se passou muito tempo, talvez quase uma hora de silêncios entre nós…</p><p>C) Mas ainda não olhava-me.</p><p>D) Frequentemente deparei-me com essa fome…</p><p>E) O menino leu-me muito antes de eu a ele…</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) O menino leu-me muito antes de eu a ele…</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>A letra A está incorreta. A - Temos um caso de próclise obrigatória, visto que o pronome</p><p>relativo "que" atrai o pronome oblíquo "nos". Logo, deveria ser "... o educador que nos levaria</p><p>até....".</p><p>A letra B está incorreta. B - Não se usa pronome oblíquo no início de frase, sempre se deve</p><p>iniciar o período de forma enclítica (verbo+pronome), nesses casos.</p><p>A letra C está incorreta. C - Este caso é de próclise obrigatória, por isso, o erro do item. O</p><p>pronome "me" deveria acompanhar o advérbio de Negação "não".</p><p>A letra D está incorreta. D - Estamos diante de um caso de próclise obrigatória, porque</p><p>"advérbio atrai os pronomes oblíquos". A palavra "frequentemente" é um advérbio e, quando</p><p>temos a apresentação do advérbio anterior ao verbo, o pronome que companha o verbo</p><p>deve vir antes do verbo (PRÓCLISE).</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 49/73</p><p>A letra E está correta. E - Na frase, temos hipótese de colocação pronominal facultativa,</p><p>logo, pode-se colocar o pronome tanto proclítico (antes do verbo) como enclítico (frente ao</p><p>verbo). Na alternativa, a questão está correta, pois está enclítico.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 1964620551</p><p>O que é ser jovem até o �m</p><p>O que signi�ca envelhecer? Ouso me perguntar o signi�cado deste verbo que a</p><p>modernidade ocidental baniria da língua se pudesse. No primeiro sentido do dicionário,</p><p>envelhecer é se tornar velho. A frase me remete a um amigo de infância, Francisco,</p><p>precocemente envelhecido. Continuo, no entanto, sem resposta.</p><p>Volto ao dicionário. No segundo sentido, envelhecer é tomar aspecto de velho. Olho a foto</p><p>de Jacques Lacan, psicanalista francês com o qual trabalhei, e vejo seus cabelos</p><p>brancos. Só que ele não é velho pelas suas cãs*. A intensidade do olhar evidencia a</p><p>juventude do homem, que era jovem aos setenta e quatro anos, quando o conheci.</p><p>Nos outros sentidos que o dicionário dá, eu também não encontro resposta. No caso dos</p><p>humanos, não se pode dizer que envelhecer é perder o viço. O homem não é um fruto.</p><p>Tampouco se pode dizer que é estar em desuso. O homem não é um objeto.</p><p>A busca de um esclarecimento, através da língua, se mostra infrutífera. Olho de novo</p><p>para a foto e me digo que o envelhecimento físico não é su�ciente para caracterizar o</p><p>velho. Me pergunto então por que Lacan não o era com mais de setenta anos, enquanto</p><p>Francisco envelheceu aos sessenta.</p><p>Comparando-se a Picasso, Lacan dizia que não procurava as suas ideias, simplesmente</p><p>achava. Um belo dia, declarou no seminário: “Eu agora procuro e não acho”. Com esta</p><p>frase, anunciou que a sua vida começava a acabar.</p><p>A juventude de Lacan, como a de Picasso, estava ligada à capacidade de se renovar</p><p>através do trabalho. Duas vezes por mês, se apresentava em público, diante de mil</p><p>pessoas, com ideias novas, e, para isso, muito se esforçava.</p><p>Lacan foi um exemplo de vida por nunca ter parado de começar. Embora fosse um</p><p>intelectual, Francisco, ao contrário, considerou, a partir dos sessenta, que já não podia</p><p>começar nada de novo e não parou de se repetir. Não quis abrir mão de nenhum hábito</p><p>da juventude. Lamentava o tempo que passa, porém não aceitava este fato e não se</p><p>detinha nas mudanças do corpo para encontrar soluções de vida.</p><p>Só sabia dizer: “Na minha idade é assim”. Foi vítima de uma fantasia arcaica sobre a</p><p>idade e viveu à contramão do tempo, fazendo de conta que o tempo não passa. Morreu</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 50/73</p><p>precocemente por não ter sido capaz de entender que, depois de ser natural, a juventude</p><p>é uma conquista.</p><p>(Betty Milan. Veja, 15.06.2011. Adaptado)</p><p>*cãs: cabelos brancos</p><p>Considere as frases elaboradas a partir do texto.</p><p>• Lacan a�rmava ter muitas ideias e dizia que não procurava as ideias, simplesmente</p><p>achava as ideias.</p><p>• Francisco não aceitou o fato de que o tempo passa e, não aceitando esse fato, viveu</p><p>na contramão do tempo.</p><p>De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-</p><p>padrão, as expressões destacadas</p><p>podem ser substituídas por</p><p>A) achava-as; aceitando-o</p><p>B) achava-as; o aceitando</p><p>C) achava-as; lhe aceitando</p><p>D) as achava; o aceitando</p><p>E) as achava; aceitando-lhe</p><p>Solução</p><p>Gabarito: D) as achava; o aceitando</p><p>Precisamos analisar as frases apresentadas e substituir os trechos em destaques por</p><p>pronomes, observando as regras de colocação pronominal. Analisaremos as frases:</p><p>1. Lacan a�rmava ter muitas ideias e dizia que não procurava as</p><p>ideias, simplesmente achava (VTD) as ideias.</p><p>2. Francisco não aceitou o fato de que o tempo passa e, não aceitando (VTD) esse fato,</p><p>viveu na contramão do tempo.</p><p>Observando  as duas frases, chegamos à conclusão que os advérbios "simplesmente" e</p><p>"não" são termos atrativos, ou seja, atraem os pronomes para antes do verbo, com isso</p><p>ocorre próclise!</p><p>Portanto, �cariam assim:</p><p>"Lacan a�rmava ter muitas ideias e dizia que não procurava as ideias, simplesmente as</p><p>achava."</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 51/73</p><p>"Francisco não aceitou o fato de que o tempo passa e, não o aceitando, viveu na</p><p>contramão do tempo."</p><p>Gabarito: letra D.</p><p>Questão 2018 | 2018 | 20177159</p><p>Maestro piador</p><p>Em 1989, andando com Tom pelo Central Park, em Nova York, ouvi-o identi�car vários</p><p>pássaros pela música que faziam - era íntimo também dos passarinhos americanos. Não</p><p>tinha a menor di�culdade para identi�cá-los em português.</p><p>Em jovem, nas suas incursões pelo mato, Tom piava inhambus para matá-los. “O inhambu</p><p>vinha todo apaixonado e eu o matava à traição”, confessou. Era uma prática comum aos</p><p>homens de sua geração. Mas, mais cedo do que muitos, ele enxergou a desumanidade</p><p>daquilo. Continuou a piar vários pássaros, mas para �rmar com eles um diálogo de amor.</p><p>A faixa “O Boto”, em seu álbum “Urubu”, é uma sinfonia de pios. Estão integrados com tal</p><p>naturalidade à orquestração que podem nem ser “escutados” pelos menos atentos. Mas</p><p>estão lá no disco, e executados pelo próprio Tom - quem mais?</p><p>(Adaptado de: CASTRO, Ruy. A arte de querer bem. Rio de Janeiro, Estação Brasil,2018,</p><p>p. 121-122.)</p><p>Preservando as relações de sentido no contexto e respeitando as regras gramaticais, a</p><p>pergunta que encerra o texto poderia ser substituída por</p><p>A) quem mais executaria-os?</p><p>B) quem mais executariam-nos?</p><p>C) quem mais lhes executaria?</p><p>D) quem mais executariam-lhes?</p><p>E) quem mais os executaria?</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) quem mais os executaria?</p><p>Aqui, uma questão de uso de pronomes/colocação pronominal. “Quem” é um pronome</p><p>interrogativo, então atrai próclise. Além disso, em ‘executar os pios”, por haver um</p><p>complemento sem preposição, “os pios” deveria ser substituído por: “os”, antes do verbo.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 52/73</p><p>Assim, a única forma correta entre as opções seria: quem mais os executaria? Gabarito</p><p>letra E.</p><p>Questão 2019 | 2334027302</p><p>Ai, que vergonha...</p><p>Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que</p><p>não deixa de ser estranho, já que sou incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.</p><p>Só quem é tímido − e não me re�ro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma</p><p>timidezinha boba de vez em quando, por exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer</p><p>ninguém − sabe a di�culdade de se dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa de</p><p>alguém. E só nós tímidos sabemos também o quanto nos custa entrar em uma loja e</p><p>experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido tem vergonha de tudo e de todos.</p><p>Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta</p><p>e diz que não sou tímida nada, que eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse</p><p>de verdade. Eu digo que uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco possui uma</p><p>parede invisível, e quando subo nele é como se não visse ninguém. Além disso, quando</p><p>as pessoas vão a alguma das minhas apresentações, é esperado que eu cante. Muito</p><p>diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de vergonha. As</p><p>pessoas param de conversar e �cam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai</p><p>direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.</p><p>Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal</p><p>mania de perfeição que não se dá o direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é</p><p>alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser</p><p>considerado inteligente, de ser taxado de prepotente...</p><p>Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da</p><p>timidez. Quando gosto e quero realmente alguma coisa, vergonha nenhuma me impede.</p><p>Aí eu �njo que sou uma outra pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a</p><p>vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha</p><p>de publicar, mas gosto demais de escrever para parar.</p><p>(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)</p><p>Observe o seguinte trecho do 5º parágrafo.</p><p>É assim inclusive com essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais</p><p>de escrever para parar ...</p><p>Preservando a correção e a relação de sentido estabelecida com o elemento sublinhado,</p><p>a frase acima pode ser completada com a seguinte expressão:</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 53/73</p><p>A) de divulgá-la.</p><p>B) de divulgá-lo.</p><p>C) de divulgar-lhe.</p><p>D) de divulgar-lhes.</p><p>E) de divulgá-las.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) de divulgá-las.</p><p>O termo que completa a oração faz referência a crônicas, dessa forma o correto seria:</p><p>“de divulgá-las”. "Divulgar" é um VTD, portanto não caberia pronome átono "lhes".</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>Questão 2019 | 2302583650</p><p>Depois que as legiões romanas conquistavam um território, ele recebia o nome de</p><p>“província”. Para essa província eram enviados muitos cidadãos romanos: pequenos</p><p>funcionários públicos, soldados, agricultores, comerciantes, artesãos... en�m, gente do</p><p>povo que ia colonizar as novas terras conquistadas para o Império. Ora, essa gente do</p><p>povo não falava o latim clássico, o latim dos grandes oradores, dos poetas e dos �lósofos.</p><p>Falava, sim, um latim simpli�cado, com regras mais �exíveis, mais práticas que as do latim</p><p>clássico. Esse latim do povo recebeu o nome de “latim vulgar”. Foi esse latim vulgar que os</p><p>habitantes originais das províncias conquistadas aprenderam, pois seu contato era muito</p><p>maior com os romanos simples do que com as camadas sociais mais altas do Império. E foi</p><p>desse latim vulgar que surgiram, com o passar do tempo, todas as línguas “românicas”,</p><p>entre as quais o português.</p><p>(Adaptado de: BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 12ₐ ed. São</p><p>Paulo, Contexto, 2003, p. 41)</p><p>... en�m, gente do povo que ia colonizar as novas terras conquistadas para o Império.</p><p>Mantendo-se a correção e o sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído</p><p>por:</p><p>A) colonizá-la</p><p>B) colonizando</p><p>C) colonizá-las</p><p>D) colonizá-lo</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 54/73</p><p>E) colonizá-los</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C) colonizá-las</p><p>Veja que "as novas terras conquistadas" é complemento do verbo colonizar e o núcleo</p><p>desse complemento ("terras")está �exionado no plural e no gênero feminino.</p><p>Por esses motivos, o pronome que substituir o trecho deve ser do caso oblíquo (pois irá</p><p>ocupar a posição de objeto) e deve ser �exionado no plural e no feminino.</p><p>Dentre as alternativas propostas, a única que atende todos os requisitos para manter a</p><p>correção e o sentido é COLONIZÁ-LAS. Gabarito: letra C</p><p>b) “Que” é conjunção integrante e introduz uma oração com função de objeto direto:</p><p>Descobri [que (mulungu) também é conhecido pelo nome de �or-de-coral]</p><p>Descobri [ISTO]</p><p>c) “Que” é pronome relativo e retoma “aleia imponente”.</p><p>d) “Que” é pronome relativo e retoma “quantidade de mulungus”.</p><p>e) “Que” é pronome INDEFINIDO: com QUAL alegria...</p><p>Gabarito: letra B.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2018 | 64785975</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 55/73</p><p>Na linha 13 do texto CB1A1-I, o vocábulo “se”</p><p>A) poderia ser suprimido, sem alteração dos sentidos do texto.</p><p>B) encontra-se em próclise devido à presença do advérbio “sempre”.</p><p>C) indetermina o sujeito da forma verbal “encontrava”.</p><p>D) retoma a palavra “povo” (linha 12).</p><p>E) indica reciprocidade.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: B) encontra-se em próclise devido à presença do advérbio “sempre”.</p><p>Em “sempre se encontrava” temos o pronome antes do verbo sendo atraído pelo advérbio</p><p>de tempo “sempre”, temos caso de próclise obrigatória. A propósito da sintaxe, esse “SE”</p><p>é apassivador: sempre era encontrada uma alma boa. Gabarito letra B.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 1214232727</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 56/73</p><p>Considere a seguinte passagem do Texto III: “Com preguiça, o sol começava a esconder-</p><p>se atrás dos edifícios” ( . 3-4)</p><p>A reescritura que obedece à norma-padrão quanto à colocação pronominal é a seguinte:</p><p>A) Atrás dos edifícios, com preguiça, o sol tinha escondido-se.</p><p>B) O sol se a esconder começou com preguiça atrás dos edifícios.</p><p>C) Começaria o sol se a esconder atrás dos edifícios com preguiça.</p><p>D) Se começava o sol, com preguiça, a esconder atrás dos edifícios.</p><p>E) Com preguiça, começava o sol a se esconder atrás dos edifícios.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) Com preguiça, começava o sol a se esconder atrás dos edifícios.</p><p>Alternativa correta. Gabarito letra E.</p><p>A letra A está incorreta. A) É proibido o uso do pronome após verbos no particípio</p><p>"escondido". A forma adequada é "o sol tinha SE escondido" (próclise). Incorreta.</p><p>A letra B está incorreta. B) Basicamente, existem três possibilidades no que se refere à</p><p>colocação pronominal, sendo elas: próclise (pronome ANTES do verbo), mesóclise (pronome</p><p>no MEIO do verbo) e ênclise (pronome DEPOIS do verbo). Entretanto, aqui temos o</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 57/73</p><p>pronome antes da preposição "a" e não se relacionando diretamente com o verbo</p><p>"esconder". Incorreta.</p><p>A letra C está incorreta. C) Exatamente o mesmo caso do item B, ou seja, não devemos</p><p>colocar o pronome antes da preposição "a". Incorreta.</p><p>A letra D está incorreta. D) É proibido iniciar a oração com pronome oblíquo átono .</p><p>Incorreta.</p><p>A letra E está correta. E) Com verbos no in�nitivo "esconder", é livre a posição do pronome,</p><p>antes ou depois do verbo (a SE esconder ou a esconder-SE).</p><p>Questão 2020 | 2019 | 2020 | 2020 | 2020 | 2020 | 2020 | 2020 | 2020 | 1334312474</p><p>Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, marcar C para as sentenças Certas, E</p><p>para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:</p><p>(  ) Me conta o que ouviste.</p><p>(  ) Ninguém me visitou.</p><p>A) E - C.</p><p>B) C - C.</p><p>C) C - E.</p><p>D) E - E.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) E - C.</p><p>(E) Me conta o que ouviste.</p><p>ERRADO.</p><p>Pessoal, na língua culta não se inicia oração com pronome oblíquo. O correto seria o</p><p>pronome estar enclítico, isto é, depois do verbo → Conta-me o que ouviste.</p><p>(C) Ninguém me visitou.</p><p>CERTA.</p><p>Nesse caso, a colocação pronominal está correta. O pronome inde�nido "ninguém" é</p><p>uma palavra atrativa, portanto o pronome "me" é atraído para antes do verbo, ou seja,</p><p>�ca proclítico.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 58/73</p><p>Gabarito: letra A.</p><p>Questão 2019 | 2018 | 4000685826</p><p>Em relação à colocação do pronome oblíquo átono, assinalar a alternativa INCORRETA:</p><p>A) Isso nos deixa con�antes.</p><p>B) Diga-me a verdade.</p><p>C) Não disseram-nos o assunto da reunião.</p><p>D) Nada me faz ir àquela festa.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C) Não disseram-nos o assunto da reunião.</p><p>Não disseram-nos o assunto da reunião.</p><p>A ênclise é incorreta neste caso, pois há a presença da partícula atrativa (a</p><p>palavra "não" atrai o pronome) que atrai o pronome. O correto seria: "Não nos disseram o</p><p>assunto da reunião”. Gabarito: letra C.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 |</p><p>2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 1408150522</p><p>O time de futebol paraense Paysandu anunciou a criação do projeto Alegria do Povo, o</p><p>qual, em parceria com o curso de serviço social da Universidade da Amazônia (Unama),</p><p>selecionou torcedores para um programa de concessão de entradas gratuitas em jogos</p><p>do clube.</p><p>Do outro lado, o também paraense Remo não �cou atrás. Em dezembro de 2018, a</p><p>agremiação azulina reformulou seu plano de sócio-torcedor e incluiu a categoria Ouro</p><p>Social, destinada a bene�ciários de programas sociais como o Bolsa-Família. Em apenas</p><p>um mês, as 600 vagas da modalidade foram esgotadas. Nela, os torcedores pagam</p><p>mensalidade de 30 reais e têm acesso garantido a todos os jogos. “Fizemos questão de</p><p>não colocar nenhuma distinção na carteirinha de sócio”, conta o presidente Fábio Bentes.</p><p>“Para cumprir nosso papel social é fundamental mostrar que todo torcedor tem</p><p>importância.”</p><p>Na contramão dos clubes do eixo Sul-Sudeste, o preço do ingresso praticado pela dupla</p><p>“Repa”, como é conhecido o clássico paraense, ainda se encaixa no orçamento de boa</p><p>parcela de seus torcedores. Enquanto o Corinthians, terceira bilheteria mais cara do país,</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 59/73</p><p>cobra em média 50 reais na Arena, Remo e Paysandu se mantêm estáveis na casa dos 20</p><p>reais.</p><p>“Quando jogamos contra times de outros estados, nosso trunfo é o apoio maciço do</p><p>torcedor”, a�rma Bentes. “Vamos provar que aproximá-lo do clube, não importa de onde</p><p>venha, vale a pena.”</p><p>(Breiller Pires. A receita dos times do Pará para se reconectar ao povo e encher os</p><p>estádios. https://brasil.elpais.com, 05.05.2019. Adaptado)</p><p>A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão em:</p><p>A)</p><p>Não importa de onde o torcedor vem, é preciso que aproximemo-lo do seu clube do</p><p>coração.</p><p>B) O torcedor, ao não aproximar-se do clube, é alijado do seu pleno direito de torcida.</p><p>C)</p><p>Os preços impeditivos assustam os torcedores e geralmente mantêm-nos longe dos</p><p>estádios.</p><p>D)</p><p>Iniciativas de redução de preço das entradas são bem-vistas, e mais clubes estão</p><p>copiando-as.</p><p>E)</p><p>A entrada com preço reduzido parece ser uma tendência e quem usa-as mais é o</p><p>torcedor mais carente.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: D)</p><p>Iniciativas de redução de preço das entradas são bem-vistas, e mais clubes</p><p>estão copiando-as.</p><p>A letra A está incorreta. Que' é palavra atrativa. O correto seria 'é preciso que o</p><p>aproximemos'.</p><p>A letra B está incorreta. 'Não' é palavra atrativa. A banca não considera a possibilidade de</p><p>ênclise ao verbo no in�nitivo. Portanto, o correto seria 'ao não o aproximar'.</p><p>A letra C está incorreta. 'Geralmente' é palavra atrativa (advérbio). O correto seria</p><p>'geralmente nos mantêm'.</p><p>A letra D está correta. Não há nada que proíba próclise ou ênclise ('estão copiando-as').</p><p>Alternativa correta.</p><p>Gabarito: letra D.</p><p>A letra E está incorreta. 'Quem' é palavra atrativa. O correto seria 'e quem as usa'.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 60/73</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 |</p><p>1724410136</p><p>A frase em que a colocação do pronome oblíquo obedece aos ditames da norma-padrão</p><p>é:</p><p>A) Abri o estojo, cheirando-o por um longo tempo.</p><p>B) Seria-lhe útil ter um notebook de última geração.</p><p>C) Me fascinou reviver o tempo de minha primeira infância.</p><p>D) O que lembrou-lhe o estojo escolar foi o novo notebook.</p><p>E) Conforme abria-o, sentia seu cheiro agradável cada vez mais forte.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) Abri o estojo, cheirando-o por um longo tempo.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>A letra A está correta. Temos um caso no qual a colocação pronominal está perfeita, pois é</p><p>proibido posicionar o pronome oblíquo átono logo após a vírgula, ou seja, a ÊNCLISE foi</p><p>usada corretamente "cheirando-O". Alternativa correta.</p><p>A letra B está incorreta. É proibido o uso do pronome após verbos no futuro "seria" e</p><p>também não podemos usar a forma "LHE seria". A forma mais adequada é "seria útil A</p><p>ELE(A) ter...". Incorreta.</p><p>A letra C está incorreta. É proibido iniciar oração com pronome oblíquo átono. A forma</p><p>adequada é "fascinou-ME". Incorreta.</p><p>A letra D está incorreta. O "que" é um pronome relativo cuja função é retomar o pronome</p><p>demonstrativo "o" (O que = AQUILO que), ou seja, o pronome</p><p>relativo é uma clássica palavra</p><p>atrativa e a forma adequada é "o que LHE lembrou". Incorreta.</p><p>A letra E está incorreta. A conjunção "conforme" também é uma palavra atrativa, uma vez</p><p>que as conjunções subordinativas são palavras atrativas. A forma adequada é "conforme O</p><p>abria". Incorreta.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 1388149572</p><p>Um dia vou contar numa crônica a lenta agonia do meu gato amazonense quando tive de</p><p>me separar dele para viver em São Paulo. Agora a história é outra: um cachorro…</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 61/73</p><p>Um cão de raça, com pedigree, como se diz. Forte, belo, musculoso, de pelagem</p><p>castanha, focinho altivo e dentes perfeitos. Um príncipe de quatro patas.</p><p>Uma corrente de aço amarrava-o a um poste, enquanto o dono, que comprava brioches</p><p>numa das boas padarias afrancesadas de São Paulo, andava livremente.</p><p>Gania como um louco. Às vezes parecia chorar de dor, saudade, solidão ou desamparo.</p><p>Dava dó. E o dono demorava. Então os transeuntes se apresentaram. Paravam perto do</p><p>poste, admiravam a beleza do animal e se condoíam com o sofrimento alheio. Alguém se</p><p>revoltou com tamanha insensibilidade do dono. Uma mulher se agachou, murmurou</p><p>palavras ternas ao pobre bicho, acariciou-o com dedos cheios de anéis. Esse gesto</p><p>comoveu o mundo.</p><p>En�m, ele apareceu à porta da padaria. É natural que o cão tenha sido o primeiro a farejar</p><p>a presença de seu dono; os transeuntes abriram-lhe passagem, e o reencontro foi um</p><p>alvoroço, uma festa diurna. “Ele é mimado”, disse o dono, como se falasse de um �lho.</p><p>O pelourinho foi banido, e o poste readquiriu sua função de poste. Solto e livre como um</p><p>verdadeiro cidadão, o cachorro saltou de alegria, enchendo a manhã de esperança;</p><p>depois, ele e outros bichos foram o centro da conversa. É uma dádiva que, num domingo</p><p>ensolarado, o assunto não seja política.</p><p>A calçada �cou quase deserta. Um homem a poucos metros do poste permaneceu na</p><p>mesma posição. É um negro desempregado. Nesse domingo de Ramos ele é também um</p><p>mendigo. O animal roubou-lhe a atenção, mas o homem ainda mantinha seus gestos.</p><p>Sentado e com a mão espalmada, o homem pede uma moeda ou restos de comida.</p><p>Outro dia, bem cedo, passei pela calçada da padaria e lá estava o homem. Uma roda de</p><p>curiosos o observava. Sentado no mesmo lugar, mãos e braços caídos. Morto. Desde</p><p>quando? Continuei meu passeio fútil. E perguntei a mim mesmo, com curiosidade, por</p><p>onde andaria aquele belo cachorro.</p><p>(Milton Hatoum. “Domingo sem cachorro”. http://terramagazine.terra.com.br, 17.04.2006.</p><p>Adaptado)</p><p>Nos parênteses, encontra-se expressão equivalente ao trecho antecedente sem prejuízo</p><p>da norma-padrão quanto ao emprego e à colocação dos pronomes:</p><p>A) o dono, que comprava brioches (o dono, que comprava-lhes)</p><p>B) todos admiravam a beleza do animal (todos admiravam-a)</p><p>C) murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)</p><p>D) é uma dádiva que não falem de política (é uma dádiva que não fale-se de política)</p><p>E) o homem ainda mantinha seus gestos (o homem ainda mantinha-os)</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 62/73</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C) murmurou palavras ternas ao pobre bicho (murmurou-lhe palavras ternas)</p><p>Gabarito: letra C.</p><p>A letra A está incorreta. A - Aqui, há dois erros: trata-se de um caso de próclise por haver</p><p>pronome relativo antes do verbo e, além disso, o pronome LHE só é usado para verbos</p><p>transitivos indiretos.</p><p>A letra B está incorreta. B - Aqui também é possível perceber dois erros: trata-se de um</p><p>caso de próclise por haver pronome inde�nido antes do verbo e, mesmo que não houvesse a</p><p>condição proclítica de atração, o correto no caso de ênclise seria admiravam-NA pelo fato</p><p>do verbo terminar em M.</p><p>A letra C está correta. C - Pronome oblíquo átono "lhe" foi usado corretamente como objeto</p><p>indireto do verbo "murmurou" (algo a alguém).</p><p>A letra D está incorreta. D - Trata de um caso de próclise por haver palavra negativa antes</p><p>do verbo. O correto seria 'que não se fale'.</p><p>A letra E está incorreta. E - Trata-se de um caso de próclise, pois há advérbio antes do</p><p>verbo. O correto seria 'ainda os mantinha'.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 1253785450</p><p>Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes atende à norma-padrão da</p><p>língua portuguesa.</p><p>A) Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.</p><p>B) As pessoas que limitam-se ao consumismo não são felizes.</p><p>C) Embora iludissem-me com aquelas promessas, não acreditei.</p><p>D) Nunca deve-se acreditar na ideia de felicidade constante.</p><p>E) Quem perde-se em ilusões a respeito de felicidade, sofre mais.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 63/73</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) Sempre nos iludiram com a ideia de felicidade absoluta.</p><p>Gabarito: letra A.</p><p>A letra A está correta. A - 'Sempre' é advérbio e, portanto, palavra atrativa. A próclise é</p><p>obrigatória ("Sempre nos..."). Alternativa correta.</p><p>A letra B está incorreta. B - 'Que' é palavra atrativa. O correto seria 'que se limitam'.</p><p>A letra C está incorreta. C - 'Embora' é palavra atrativa. O correto seria 'embora me</p><p>iludissem'.</p><p>A letra D está incorreta. D - 'Nunca' é palavra atrativa. O correto seria 'Nunca se deve'.</p><p>A letra E está incorreta. E - 'Quem' é palavra atrativa. O correto seria 'Quem se perde'.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 1248109381</p><p>Tentando alcançar a Lua</p><p>Uma noite, o Rei dos Macacos reparou numa gloriosa Lua dourada que repousava no</p><p>fundo de uma lagoa. Não se apercebendo de que se tratava apenas de um re�exo, o rei</p><p>chamou os seus súditos para que lhe fossem buscar aquele tesouro não reclamado.</p><p>– O nosso macaco mais forte agarra-se a esta árvore – ordenou o rei. – E o nosso</p><p>segundo macaco mais forte agarra-se à mão dele, tenta alcançar a água e pega na Lua</p><p>dourada.</p><p>Assim �zeram. Mas o segundo macaco não conseguia alcançar a Lua.</p><p>– Quem é o nosso terceiro macaco mais forte? Agarra-te à mão do teu irmão e vai buscar</p><p>a Lua.</p><p>Mas a Lua continuava fora do alcance deles.</p><p>– Tragam o quarto macaco mais forte. Que desça até junto da lagoa e tente a sua sorte.</p><p>Os macacos formavam agora uma cadeia, cada um pendurado no braço do outro. O</p><p>quarto macaco usou os braços deles como escada e �cou pendurado na mão do terceiro</p><p>macaco… mas a Lua continuava fora do seu alcance. E assim continuaram… cinco… seis…</p><p>sete… oito… macaco após macaco, até que o último conseguia tocar já na superfície da</p><p>água.</p><p>– Estamos quase conseguindo! – gritaram os macacos.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 64/73</p><p>– Deixem-me ser o primeiro a agarrá-la! – gritou o rei, que se lançou cadeia abaixo.</p><p>Mas o peso de toda esta loucura tinha-se tornado demasiado para as forças do macaco</p><p>mais forte, que continuava agarrado ao topo da árvore. Quando o rei ia tocar a água para</p><p>alcançar a Lua, o macaco mais forte largou o tronco. Um a um, caíram todos na lagoa e</p><p>afogaram-se, juntamente com o rei.</p><p>(Conto tradicional tibetano, com tradução disponível em:</p><p>https://contadoresdestorias.wordpress.com. Adaptado)</p><p>Em conformidade com a norma-padrão da língua, o trecho equivalente ao destacado em</p><p>– ... o segundo macaco não conseguia alcançar a Lua. –, com a expressão a Lua</p><p>substituída pelo pronome correspondente, é:</p><p>A) conseguia alcançar-la</p><p>B) lhe conseguia alcançar</p><p>C) conseguia-na alcançar</p><p>D) conseguia-lhe alcançar</p><p>E) a conseguia alcançar</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) a conseguia alcançar</p><p>Observando a oração, notamos a presença da palavra negativa "não", que atrai próclise</p><p>do pronome átono. Note também que o verbo "alcançar", com o sentido de "chegar a", é</p><p>um verbo transitivo direto. Dessa forma, o pronome que substitui corretamente o</p><p>complemento "a Lua" é "a".</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 856738657</p><p>A alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância nominal e de</p><p>colocação de pronomes é:</p><p>A) Os alunos mesmo podiam propor as atividades culturais que mais agradaria-os.</p><p>B)</p><p>Se esforçaram para chegar ao local da reunião ao meio-dia e meio, mas houve um</p><p>acidente que atrasou-os.</p><p>C)</p><p>O corpo docente deve encaminhar,</p><p>anexa ao Plano de Aula, a relação das datas em que</p><p>se realizarão as visitas a museus e parques.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 65/73</p><p>D)</p><p>Alguns livros custam baratos e foram adotados para que, tendo lido-os, os alunos os</p><p>doem à biblioteca.</p><p>E) Esforçamo-nos para tornar os conteúdos o mais possíveis acessíveis para os alunos.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C)</p><p>O corpo docente deve encaminhar, anexa ao Plano de Aula, a relação das</p><p>datas em que se realizarão as visitas a museus e parques.</p><p>Gabarito: letra C.</p><p>A letra A está incorreta. A - O correto seria 'Os alunos mesmos / atividades culturais que</p><p>mais os agradariam'.</p><p>A letra B está incorreta. B - Não se inicia frase com o pronome, trata-se de um caso de</p><p>ênclise. O correto seria 'Esforçaram-se para chegar ao local da reunião meio-dia e meia /</p><p>que os atrasou'</p><p>A letra C está correta. C - Caso de próclise: em que se realizarão.</p><p>A letra D está incorreta. D - Trata-se de um caso proibido de ênclise (após particípio); o</p><p>correto seria 'Alguns livros custam barato / tendo-os lido'.</p><p>A letra E está incorreta. E - Erro de concordância: Esforçamo-nos para tornar os conteúdos</p><p>os mais possíveis  acessíveis para os alunos.</p><p>Questão 2019 | 793004455</p><p>Uma vergonha nacional</p><p>O Brasil tem índices alarmantes de evasão e abandono escolar. Em 2017, havia cerca de</p><p>10,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos de idade. Desse grupo, 1,5 milhão de jovens não</p><p>se matricularam no início do ano letivo. E dos 8,8 milhões que �zeram a matrícula, 700 mil</p><p>abandonaram a escola antes do �nal do ano letivo. Somado a outras vicissitudes, como</p><p>as repetências, o resultado deixa muito a desejar: apenas 6,1 milhões de jovens – 59% do</p><p>total – concluem o ensino médio na idade correspondente. Essa é a média nacional. Se o</p><p>recorte for feito, por exemplo, entre jovens negros, residentes em áreas rurais do</p><p>Nordeste e que a mãe é analfabeta, apenas 8% concluíram o ensino médio até os 18</p><p>anos.</p><p>Esses números não são o re�exo de um quadro momentâneo. Nos últimos 15 anos, não</p><p>houve melhora no porcentual de jovens entre 15 e 17 anos que estão fora da escola.</p><p>Apesar de ter crescido o número de jovens que chegam ao ensino médio, houve aumento</p><p>da evasão e do abandono escolar. A não conclusão do ensino médio tem graves</p><p>consequências para a vida de cada um dos jovens que abandonam a escola. Além de</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 66/73</p><p>impor inúmeras limitações ao horizonte pro�ssional, com a diminuição da</p><p>empregabilidade e de renda, a interrupção prematura dos estudos coloca os</p><p>adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, mais expostos, por</p><p>exemplo, a problemas de saúde, à delinquência e ao crime.</p><p>De acordo com o estudo Políticas públicas para redução do abandono e evasão escolar</p><p>de jovens, de Ricardo Paes de Barros, professor do Insper, a conclusão do ensino médio</p><p>gera um acréscimo salarial médio de R$ 35 mil ao longo da vida, em relação aos que</p><p>concluíram apenas o ensino fundamental. Essa diferença é ainda maior nos centros</p><p>urbanos.</p><p>Além do custo individual que cada jovem que não concluiu a formação acadêmica sofre</p><p>diretamente, a evasão escolar produz efeitos negativos sobre toda a coletividade. As</p><p>evidências mostram que trabalhadores mais quali�cados são mais produtivos, atraem</p><p>mais investimentos e demandam menos gastos públicos com saúde, combate ao crime e</p><p>bem-estar social.</p><p>Segundo o Panorama Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), os estudantes</p><p>brasileiros faltam mais às aulas do que em 84% dos países avaliados. Há, como se vê,</p><p>muito a fazer na educação, em várias frentes. Planejamento, competência e coordenação</p><p>são requisitos para avançar.</p><p>(Editorial de 02.06.2019. https://opiniao.estadao.com.br. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que a colocação pronominal do enunciado atende à norma-</p><p>padrão.</p><p>A)</p><p>E dos 8,8 milhões que matricularam-se, 700 mil abandonaram a escola antes do �nal do</p><p>ano letivo.</p><p>B)</p><p>De acordo com o estudo, gera-se um acréscimo salarial médio de R$ 35 mil ao longo da</p><p>vida com a conclusão do ensino médio.</p><p>C)</p><p>As evidências mostram que trabalhadores mais quali�cados realmente tornam-se mais</p><p>produtivos e atraem mais investimentos.</p><p>D)</p><p>Se vê que há muito a fazer na educação, com planejamento, competência e</p><p>coordenação em várias frentes.</p><p>E)</p><p>Com a evasão escolar, existe o custo individual que cada jovem que não forma-se</p><p>academicamente sofre.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: B)</p><p>De acordo com o estudo, gera-se um acréscimo salarial médio de R$ 35 mil ao</p><p>longo da vida com a conclusão do ensino médio.</p><p>A letra A está incorreta. Caso de próclise: 'que se matricularam'</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 67/73</p><p>A letra B está correta. Recomenda-se ênclise ao iniciar orações após vírgula ou ponto e</p><p>vírgula: 'gera-se...'</p><p>Gabarito: letra B.</p><p>A letra C está incorreta. Caso de próclise: 'realmente se tornam...'</p><p>A letra D está incorreta. Caso de ênclise: 'Vê-se...'</p><p>A letra E está incorreta. Caso de próclise: 'cada jovem que não se forma...'</p><p>Questão 2019 | 617605140</p><p>Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes está de acordo com a norma-</p><p>padrão da língua portuguesa.</p><p>A) Já se sabe que o café é uma bebida muito apreciada.</p><p>B) Não convidaram-nos para tomar café ontem à tarde.</p><p>C) Mesmo que ofereçam-lhe, ela não aceitará tomar café sem os amigos.</p><p>D) Nos disseram que haveria muitos motivos para saborear um café.</p><p>E) Ele disse que nunca interessou-se em provar café sem açúcar.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) Já se sabe que o café é uma bebida muito apreciada.</p><p>A letra A está correta. Caso de próclise: 'Já se sabe...'</p><p>Gabarito: letra A.</p><p>A letra B está incorreta. Caso de próclise: 'Não nos convidaram'</p><p>A letra C está incorreta. Caso de próclise: 'Mesmo que lhe ofereçam'.</p><p>A letra D está incorreta. Caso de ênclise: 'Disseram-nos que...'</p><p>A letra E está incorreta. Caso de ênclise: 'que nunca se interessou...'</p><p>Questão 2019 | 274771619</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 68/73</p><p>A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos.</p><p>Sem dúvida, ela pode ser considerada como sendo uma necessidade de expressão do</p><p>ser humano, surgindo como fruto da relação homem/mundo. Por meio da arte a</p><p>humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm uma</p><p>história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem</p><p>elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.</p><p>(Rosane K. Biesdorf e Marli F. Wandscheer. Arte, uma necessidade humana: função social</p><p>e educativa. Itinerarius re�ectionis.)</p><p>Considerando as regras de concordância nominal, regência verbal e de colocação</p><p>pronominal da norma-padrão, assinale a alternativa em que o trecho destacado em “...</p><p>elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.” está</p><p>corretamente substituído.</p><p>A) elementos que facilitam-nas.</p><p>B) elementos que facilitam-lhe.</p><p>C) elementos que os facilitam.</p><p>D) elementos que lhes facilitam.</p><p>E) elementos que a facilitam.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) elementos que a facilitam.</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>A letra A está incorreta. A - Veri�ca-se erro na alternativa ao utilizar o pronome no plural</p><p>para substituir a expressão no texto. A forma correta deveria ser no singular para concordar</p><p>com "a compreensão da história". Além disso, 'que' é palavra atrativa.</p><p>A letra B está incorreta. B - 'Facilitam' é transitivo direto; o pronome oblíquo correto é 'a': a</p><p>facilitam.</p><p>A letra C está incorreta. C - Para haver concordância em gênero e número, o pronome</p><p>oblíquo correto deverá ser 'a'.</p><p>A letra D está incorreta. D - 'Facilitam' é transitivo direto; o pronome oblíquo correto é 'a': a</p><p>facilitam.</p><p>A letra E está correta. E - Alternativa correta.</p><p>Questão 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 62100511</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 69/73</p><p>Está bem difícil a vida de quem mora no Rio de Janeiro e precisa andar na rua.</p><p>Termômetros digitais mostram uma temperatura que o corpo da gente não registra: a</p><p>sensação térmica é muito mais alta. Dia</p><p>desses, vinha caminhando, tentando respirar e,</p><p>ao mesmo tempo, poupar um pouco as energias para chegar ao meu destino, quando</p><p>encontrei uma moça, numa sombra de árvore, tentando estimular seu buldogue francês,</p><p>esparramado no chão, a se levantar e andar. Olhei o relógio, o qual marcava pouco mais</p><p>de 11h. Ao lado do bichinho, já com meio palmo de língua para fora, havia uma cumbuca</p><p>cheia de água, que a moça tentava oferecer ao animal e que, naquele momento, estava</p><p>sendo inútil.</p><p>Parei um pouco, sugeri que ela jogasse a água sobre a cabeça do cão, pegasse-o no colo</p><p>e corresse com ele para casa. O risco de intermação é grande, sobretudo para raças de</p><p>focinho achatado.</p><p>Quando nos despedimos, chamei sua atenção para o perigo que o cão correra e �z ela</p><p>me prometer que nunca mais sairia com ele àquela hora no verão. “Eu sei, ele �ca</p><p>plantado em casa, sem sair, por causa deste calor. Não consigo acordar cedo para sair</p><p>com ele”, confessou-me ela.</p><p>(Amelia Gonzalez. “Nossos pets e o aquecimento global”.  https://g1.globo.com,</p><p>25.01.2019. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui corretamente a</p><p>expressão.</p><p>A) mostram uma temperatura (mostram-a).</p><p>B) poupar um pouco as energias (poupar-las).</p><p>C) encontrei uma moça (encontrei-a).</p><p>D) estimular seu buldogue francês (estimular-lo).</p><p>E) jogasse a água (jogasse-la).</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C) encontrei uma moça (encontrei-a).</p><p>Gabarito: letra C.</p><p>A letra A está incorreta. A - A forma pronominal correta é  mostram-na.</p><p>A letra B está incorreta. B - A forma pronominal correta é poupá-las.</p><p>A letra C está correta. C - A forma pronominal está correta porque, neste caso, o pronome</p><p>oblíquo é um objeto direto, substituindo o termo "uma moça".</p><p>A letra D está incorreta. D - O correto seria 'estimulá-lo'</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 70/73</p><p>A letra E está incorreta. E - A forma pronominal correta é "jogasse-a".</p><p>Questão 2020 | 2379573010</p><p>Leia um trecho do romance “A Madona de Cedro”, de Antonio</p><p>Callado, para responder à questão.</p><p>No primeiro dia no Rio de Janeiro, Del�no Montiel quase se afogou. Ele tinha aprendido a</p><p>nadar menino ainda no rio das Velhas, na fazenda de seu tio Dilermando. Mas a corrente</p><p>dos rios é honesta e determinada, vai reta e sempre se disciplina pelas margens. O mar...</p><p>Ora, quem vai entender o mar? Del�no largou-se para o mar no mesmo dia em que</p><p>chegara ao Rio. Atravessou a areia e foi entrando no mar numa espécie de exaltação.</p><p>Queria chorar com aquela frescura de água azul, queria abraçar e beijar o mar. A primeira</p><p>onda que lhe veio ao encontro, Del�no a recebeu de braços abertos. Ela o derrubou numa</p><p>cascata de areia e espuma. Ele bebeu água, muita, mas estava embriagado de mar.</p><p>Só quando já se achava sentado na areia, arquejante, entre uma súcia de curiosos, é que</p><p>Del�no compreendeu que quase tinha morrido afogado. Um dos que o havia salvo era um</p><p>rapagão simpático que lhe perguntou:</p><p>– Você donde é que veio, patrício, de Cabrobó¹ ou Caixa Prego² ?</p><p>– De Congonhas do Campo, respondeu Del�no ingenuamente.</p><p>Muita gente riu em torno dele.</p><p>– Pois, se você ainda quer rever Congonhas, trate o mar com mais descon�ança.</p><p>Enquanto o rapaz se afastava, Del�no notou principalmente o riso de uma menina de</p><p>cabelos cor de mel. Ele a notou porque a menina não queria exatamente rir, com pena</p><p>dele que estava, mas sua companheira ria tão à vontade que ela não podia deixar de</p><p>acompanhá-la.</p><p>Com os olhos �tos nela, Del�no a foi acompanhando com a vista enquanto a menina</p><p>entrava no mar. Viu logo que era uma amiga íntima do mar. Viu-a furar uma primeira onda,</p><p>ligeira e exata como uma agulha mergulhando na dobra azul de um pano. Quando ela se</p><p>levantou do mergulho, o cabelo cor de mel estava preto e grudado ao pescoço, preto-</p><p>esverdeado, como se ela tivesse voltado mais marinha do fundo do mar.</p><p>(Record/Altaya. Adaptado)</p><p>¹Cabrobó é uma cidade pernambucana no sertão do São Francisco.</p><p>²Caixa Prego signi�ca lugar muito distante, longínquo.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 71/73</p><p>A colocação do pronome no trecho original do texto pode ser alterada, seguindo a</p><p>norma-padrão, como indicado na alternativa:</p><p>A) ... é honesta e determinada, vai reta e sempre disciplina-se pelas margens.</p><p>B) A primeira onda que veio-lhe ao encontro, Del�no recebeu-a de braços abertos.</p><p>C) Só quando já achava-se sentado na areia, arquejante...</p><p>D) Um dos que havia salvo-o era um rapagão simpático...</p><p>E) Com os olhos �tos nela, Del�no foi acompanhando-a com a vista...</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E) Com os olhos �tos nela, Del�no foi acompanhando-a com a vista...</p><p>Atenção: A ênclise é obrigatória com verbo no gerúndio, desde que não seja precedido</p><p>da preposição "em".</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>A letra A está incorreta. A - Essa colocação está inadequada, pois o vocábulo "sempre" é um</p><p>advérbio, e advérbio é palavra atrativa. Deve-se, portanto, utilizar a próclise. O correto seria:</p><p>"... é honesta e determinada, vai reta e sempre se disciplina pelas margens.".</p><p>A letra B está incorreta. B - Essa colocação está inadequada, pois o vocábulo "que" é um</p><p>pronome relativo e é, portanto, uma palavra atrativa. Deve-se, então, utilizar a próclise. O</p><p>correto seria: "A primeira onda que lhe veio ao encontro, Del�no recebeu-a de braços</p><p>abertos.".</p><p>A letra C está incorreta. C - Essa colocação está inadequada, pois o vocábulo "já" é um</p><p>advérbio e é, portanto, uma palavra atrativa. Deve-se, então, utilizar a próclise. O correto</p><p>seria: "Só quando já se achava sentado na areia, arquejante...".</p><p>A letra D está incorreta. D - Essa colocação está inadequada, pois o verbo "salvo" está</p><p>conjugado no particípio e não se pode colocar pronomes átonos após verbo no particípio.</p><p>Além disso, o pronome relativo "que" é palavra atrativa de próclise.</p><p>A letra E está correta. E - Essa colocação está adequada, pois o verbo está no gerúndio e,</p><p>portanto, a ênclise é obrigatória.</p><p>Referências e links deste capítulo</p><p>1 A gramática tradicional mais rígida recomenda evitar o pronome no meio da locução. Contudo,“</p><p>a próclise ao verbo principal tem abono recente nas gramáticas brasileiras”.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 72/73</p><p>2 A gramática tradicional mais rígida recomenda evitar o pronome no meio da locução. Contudo,“</p><p>a próclise ao verbo principal tem abono recente nas gramáticas brasileiras”.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 73/73</p><p>é livre a posição do pronome, antes ou depois.</p><p>Ex: Prefiro não te convidar/ convidar-te.</p><p>Ex: Cheguei ao local e me sentei e preparei-me para a prova.</p><p>Contudo, alguns conectivos aditivos e alternativos têm próclice recomendada:</p><p>Ex: Ora me expulsa, ora não me deixa ir embora.</p><p>Ex: Ricardo não só me incentiva, como também me inspira.</p><p>Ex: João não respeitou o horário nem se desculpou.</p><p>Em frases optativas (que expressam desejo, apelo, sentimento), a próclise é obrigatória:</p><p>Ex: Deus lhe pague.</p><p>Ex: Bons ventos o levem.</p><p>Entre a preposição em e o verbo no gerúndio, usa-se próclise:</p><p>Ex: Em se plantando tudo dá.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 8/73</p><p>Ex: Em se tratando de vinhos, ele é uma autoridade.</p><p>Trata-se de uma expressão já cristalizada na língua.</p><p>Por motivo de eufonia (boa pronúncia), usa-se próclise com formas verbais monossilábicas ou</p><p>proparoxítonas:</p><p>Ex: Eu a vi ontem.</p><p>Ex: Nós lhes obedecíamos por medo.</p><p>Tais colocações soam melhor que “*eu vi-a ontem” e “*obedecíamos-lhes...”</p><p>Obs: Nas orações subordinadas, se houver um sujeito entre a palavra atrativa e o pronome,</p><p>entende-se que pode haver “atração remota”, isto é, a força atrativa se mantém e deve haver</p><p>próclise:</p><p>Mesmo havendo um termo (protestos violentos) entre a conjunção temporal enquanto —</p><p>palavra atrativa — e o verbo, a atração se mantém e ocorre a próclise. A verdade é que, em</p><p>orações subordinadas, usa-se próclise.</p><p>Por outro lado, se houver pausa, uma intercalação, esse distanciamento torna possível também</p><p>a ênclise:</p><p>Ex: ...Jamais, segundo pensam os economistas, se fizeram tantas despesas desnecessárias.</p><p>(também caberia ênclise: fizeram-se.)</p><p>Ex: ...Ele que, ao ver o cachorro brincando, se emocionou muito... (também caberia ênclise:</p><p>emocionou-se.)</p><p> Para ouvir ao áudio correspondente, acesse o LDI.</p><p>#VamosPraticar#</p><p>(CFO / 2020)</p><p>Quem usa aparelho ortodôntico deve se preocupar mais com a limpeza dos dentes e da</p><p>gengiva e o uso do flúor, pois o aparelho retém muito restos de alimentos.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 9/73</p><p>Questão 2023 | 4001346773</p><p>(SEPLAG-RECIFE/ 2019)</p><p>O emprego das formas pronominais e verbais se dá de modo plenamente adequado na</p><p>frase:</p><p>Eles haviam resguardado-se de planejar, e os imprevistos da operação acabaram</p><p>tragando-lhes.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>Resguardado é verbo no particípio e não pode haver pronome oblíquo átono após</p><p>particípio. Questão incorreta.</p><p>Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para</p><p>vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.</p><p>“deve se preocupar” por deve preocupar‐se</p><p>Comentário:</p><p>Após verbo no infinitivo, a ênclise é permitida também, mesmo se houver palavra</p><p>atrativa. Questão correta.</p><p>(SEPLAG-RECIFE / 2019)</p><p>Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto</p><p>Se lhe proviessem como um pintor lírico, caso Deus assim lhe favorecesse, o poeta</p><p>Mário Quintana disporia-se a transfigurar o real.</p><p>Comentários:</p><p>“Disporia” é verbo no futuro do pretérito e não cabe ênclise, o pronome não pode estar</p><p>após o verbo nesse caso. Questão incorreta.</p><p>#VamosPraticar#</p><p>Colocação pronominal na locução verbal</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 10/73</p><p>A locução verbal é formada de VERBO AUXILIAR + VERBO PRINCIPAL EM FORMA</p><p>NOMINAL (infinitivo, particípio, gerúndio). Só para relembrar:</p><p>Ex: Posso lhe dizer tudo.  (locução com verbo no infinitivo – dizer)</p><p>Ex: Haviam-me enganado. (locução com verbo no particípio – enganado)</p><p>Ex: Ele estava testando-me sempre. (locução com verbo no gerúndio – testando)</p><p>Todas as regras e probições continuam válidas. Sem desrespeitar nenhuma das proibições</p><p>anteriores, o pronome pode vir antes, depois ou no meio [1] da locução. Porém, se houver</p><p>palavra atrativa, o pronome não pode estar no meio com hífen, pois isso indicaria que estaria</p><p>em ênclise com o verbo auxiliar, quando, na verdade, ele só pode estar no meio por estar em</p><p>próclise ao verbo principal.</p><p>Não entendeu? Grave que nas locuções, se o pronome vier no meio, não pode ter hífen.</p><p>Vamos elucidar essa regra com alguns exemplos:</p><p>O renomado gramático Celso Cunha oferece exemplos de pronome no meio da locução, com</p><p>hífen, quando NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVA.</p><p>Ex: “Vão-me buscar, sem mastros e sem velas...”</p><p>Ex: “Ia-me esquecendo dela”</p><p>Ex: “A cidade ia-se perdendo à medida que o veleiro rumava para São Pedro.</p><p>Ex: “Tenho-o trazido sempre...”</p><p>Cegalla traz os seguintes exemplos:</p><p>Ex: “Os presos tinham-se revoltado”.</p><p>Ex: “Não devo calar-me, ou não me devo calar, ou não devo me calar.” (no meio, sem hífen!)</p><p>Ex: “Vou-me arrastando, ou vou me arrastando, ou vou arrastando-me.” (no meio, sem hífen!)</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 11/73</p><p>Questão 2019 | 4000339202</p><p>Clarice Lispector. Uma galinha. In: Laços de família: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.</p><p>Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente,</p><p>julgue o item que se segue.</p><p>No trecho “É verdade que não se poderia contar com ela para nada” (linha. 8 e 9), o uso</p><p>da próclise justi�ca-se pela presença da palavra negativa “não”.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>Exatamente. As palavras negativas (não, nunca, jamais, nem…) obrigam a próclise, isto é,</p><p>o pronome oblíquo átono deve �car antes do verbo. Questão correta.</p><p>Questão 2018 | 26319256</p><p>Portanto, é possível que algumas questões não considerem correta a colocação do pronome</p><p>antes do verbo principal. Procure a melhor resposta!</p><p>Por fim, saliento que há muitas regrinhas e divergências nesse tema, mas o que realmente é</p><p>fundamental para a prova é MEMORIZAR AS PROIBIÇÕES E PALAVRAS ATRATIVAS.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 12/73</p><p>Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do</p><p>texto anterior.</p><p>A correção gramatical do texto seria mantida caso, no trecho “passam a se comportar”</p><p>(linha.14), o vocábulo “se” fosse deslocado para depois da forma verbal “comportar”, da</p><p>seguinte maneira: passam a comportar-se.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>Sim. Não há palavra atrativa, então não há obrigação para próclise. Também não há verbo</p><p>no futuro nem no particípio, de modo que não há proibição para ênclise. Além disso, o</p><p>verbo está no in�nitivo, de modo que a ênclise seria facultativa. Dessa forma, tanto faz a</p><p>posição do pronome antes ou depois do verbo:</p><p>“passam a se comportar”</p><p>“passam a comportar-se”. Questão correta.</p><p>Questão 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 21840361</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 13/73</p><p>A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a</p><p>seguir.</p><p>Na linha 21, a correção gramatical do texto seria comprometida se o termo “se” fosse</p><p>posicionado após a forma verbal “referem”, da seguinte forma: referem-se.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>Seria comprometida sim, pois o “que” é pronome relativo, uma palavra atrativa, então</p><p>devemos usar próclise, não ênclise.</p><p>como aqueles que se referem à igualdade de gênero. Questão correta.</p><p>Questão 2018 | 62390126</p><p>(...)</p><p>1    Às vezes eu falo com a vida</p><p>Às vezes é ela quem diz</p><p>Qual a paz que eu não quero</p><p>4    Conservar para tentar ser feliz</p><p>As grades do condomínio</p><p>São para trazer proteção</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 14/73</p><p>7    Mas também trazem a dúvida</p><p>Se é você que está nessa prisão</p><p>Me abrace e me dê um beijo</p><p>10  Faça um �lho comigo</p><p>Mas não me deixe sentar</p><p>Na poltrona de domingo</p><p>(...)</p><p>O Rappa. Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero). In. Álbum</p><p>Lado B Lado A. Warner Music Group, 1999 (com adaptações).</p><p>Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do trecho da letra de música</p><p>anteriormente apresentado, julgue o item que se segue.</p><p>Em “Mas não me deixe sentar” (v.11), a colocação do pronome “me” após a forma verbal</p><p>“deixe” — deixe-me — prejudicaria a correção gramatical do trecho.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>“Não” é palavra negativa e atrai o pronome, então</p><p>temos caso de próclise obrigatória.</p><p>Questão correta.</p><p>Questão 2023 | 4001340892</p><p>Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto 1A1AAA caso se</p><p>substituísse o trecho</p><p>“Temendo-se” por Se temendo. (Temendo-se a naturalização da moral, moraliza-se a</p><p>natureza...)</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>Não se pode iniciar oração com pronome oblíquo átono; em outras palavras, a próclise é</p><p>proibida em começo de oração. Questão incorreta.</p><p>Questão 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 |</p><p>231849511</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 15/73</p><p>Ainda a respeito das estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.</p><p>Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “que ele</p><p>poderia ter-me absolvido” ( . 24 e 25) poderia ser assim reescrito: que ele poderia ter</p><p>absolvido-me.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Errado.</p><p>Não se pode usar pronome após verbo no particípio; este é um caso de ênclise proibida.</p><p>Questão incorreta.</p><p>Questão 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 2018 | 10374088</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 16/73</p><p>Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, bem como o</p><p>disposto no Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que se</p><p>segue.</p><p>No trecho “baseia-se na di�culdade” (linhas. 23 e 24), a partícula “se” poderia ser</p><p>anteposta à forma verbal “baseia” sem prejuízo da correção gramatical do texto.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 17/73</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>Nessa frase, não há nenhuma palavra atrativa (Conjunção subordinativa, Negativa,</p><p>Advérbio, Pronome Relativo/Inde�nido/Interrogativo); tampouco há qualquer proibição</p><p>para a ênclise (não há verbo no futuro ou no particípio). Então, não há qualquer fator de</p><p>obrigatoriedade ou proibição, a posição do pronome é livre antes ou depois do verbo,</p><p>tanto faz: “baseia-se ou se baseia”. Questão correta.</p><p>Questão 2020 | 2020 | 2020 | 326688158</p><p>Com  relação  à  correção  gramatical  e  à  coerência  das</p><p>substituições propostas para vocábulos e trechos destacados  do texto, julgue o item.</p><p>“deve se preocupar” (linha 10) por deve preocupar‐se</p><p>Solução</p><p>Gabarito: Certo.</p><p>Após verbo no in�nitivo, a ênclise é permitida também, mesmo se houver palavra</p><p>atrativa. Questão correta.</p><p>Questões Comentadas - Colocação Pronominal - Vunesp</p><p>#VamosPraticar#</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 18/73</p><p>Questões Comentadas - Colocação pronominal - Vunesp</p><p>1. (VUNESP / TRFª REGIÃO / 2024)</p><p>Via de regra tê-lo-ão enfim</p><p>Ipso facto outorgado, mas porém</p><p>Vem substabelecido assim, amém.</p><p>Na última estrofe, na forma "tê-lo-ão", há uma ocorrência de uso de pronome átono na posição</p><p>A) enclítica, que ocorre apenas em formas verbais do futuro do pretérito do indicativo e é de</p><p>uso geral na língua portuguesa, no Brasil, sobretudo em textos escritos.</p><p>B) enclítica, que só ocorre apenas em formas verbais do futuro do presente ou do futuro do</p><p>pretérito do subjuntivo e é de uso geral na língua portuguesa, no Brasil, sobretudo em textos</p><p>escritos.</p><p>C) mesoclítica, que ocorre em formas verbais do futuro do pretérito do subjuntivo e não é de</p><p>uso geral na língua portuguesa, no Brasil, mesmo em textos escritos.</p><p>D) mesoclítica, que só ocorre em formas verbais do futuro do presente ou do futuro do</p><p>pretérito do indicativo e não é de uso geral na língua portuguesa, no Brasil, mesmo em textos</p><p>escritos.</p><p>Comentários:</p><p>O pronome está no meio, então temos mesóclise, ou posição "mesoclítica". A mesóclise ocorre</p><p>com verbos no futuro, que não aceitam ênclise, normalmente em casos de início de oração,</p><p>quando não pode também haver próclise. O uso da mesóclise é extremamente formal, não é</p><p>"de uso geral".</p><p>Gabarito letra D.</p><p>2. (VUNESP / TJ SP / 2023)</p><p>Assinale a alternativa em que o enunciado atende à norma-padrão de colocação pronominal.</p><p>A) A sociedade não surpreende-se com o fato de as atenções se voltarem para as plataformas</p><p>digitais e para a sua responsabilidade.</p><p>B) Por mais que promovam-se aperfeiçoamentos legislativos sempre bem-vindos, o País dispõe</p><p>de um marco legal sobre o tema.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 19/73</p><p>C) A covardia e a barbárie dos recentes ataques a escolas no País jogaram luz sobre a violência</p><p>que tem propagado-se na internet.</p><p>D) Se engana quem pensa que a internet é terra sem lei, pois as plataformas têm</p><p>responsabilidade na propagação de crimes.</p><p>E) Parte importante da responsabilidade sobre as mensagens evidentemente se estende às</p><p>plataformas, que podem e devem agir mais.</p><p>Comentários:</p><p>Está correta a letra E, o advérbio "evidentemente" obriga a próclise.</p><p>(E) Parte importante da responsabilidade sobre as mensagens evidentemente se estende às</p><p>plataformas, que podem e devem agir mais.</p><p>Vejamos a redação correta e a justificativa.</p><p>(A) A sociedade não SE surpreende com o fato de as atenções se voltarem para as plataformas</p><p>digitais e para a sua responsabilidade.</p><p>"não" é palavra negativa e obriga a próclise.</p><p>(B) Por mais que SE promovam aperfeiçoamentos legislativos sempre bem-vindos, o País dispõe</p><p>de um marco legal sobre o tema.</p><p>"Por mais que" é conjunção concessiva e obriga a próclise.</p><p>(C) A covardia e a barbárie dos recentes ataques a escolas no País jogaram luz sobre a</p><p>violência que tem SE propagado na internet.</p><p>Não cabe ênclise com particípio.</p><p>(D) ENGANA-SE quem pensa que a internet é terra sem lei, pois as plataformas têm</p><p>responsabilidade na propagação de crimes.</p><p>É proibida a próclise em início de oração.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>3. (VUNESP / TJ SP / 2023)</p><p>Na passagem – José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira</p><p>cousa que consegui logo que comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fez-se pajem, ia</p><p>comigo à rua. –, o relato se dá pela perspectiva do narrador. Caso o narrador fosse José Dias, o</p><p>enunciado assumiria a seguinte redação, de acordo com a norma-padrão:</p><p>A) Tratava-lhe com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu,</p><p>logo que começou a andar fora, foi dispensar-me o pajem; fiz-lhe pajem, ia consigo à rua.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 20/73</p><p>B) Tratava ele com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui, logo</p><p>que ele começou a andar fora, foi dispensar-lhe o pajem; fez-me pajem, ia comigo à rua.</p><p>C) Tratava-o com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu, logo</p><p>que começou a andar fora, foi que lhe dispensasse o pajem; fiz-me pajem, ia com ele à rua.</p><p>D) Tratava-o com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu, logo</p><p>que começou a andar fora, foi que me dispensasse o pajem; fiz-me pajem, ia consigo à rua.</p><p>E) Tratava à ele com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu,</p><p>logo que começou a andar fora, foi dispensar o pajem dele; fiz-me pajem, ia comigo à rua.</p><p>Comentários:</p><p>Esse é um trecho de Dom Casmurro, de Machado de Assis.</p><p>Na versão original, a narração é feita por Bentinho, narrador-personagem, em primeira pessoa.</p><p>Então, o José Dias é a terceira pessoa, é "ele".</p><p>Na passagem – José Dias tratava-me com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira</p><p>cousa que (eu) consegui logo que (eu) comecei a andar fora, foi dispensar-me o pajem; (ele)</p><p>fez-se pajem, ia comigo à rua.</p><p>A banca pede a redação em que o próprio José Dias passa a ser a primeira pessoa, "eu". Isso</p><p>tem um efeito no uso dos pronomes. Reproduzindo o trecho "na voz de José Dias", como</p><p>primeira pessoa, Bentinho é a terceira pessoa, "ele"; então, teremos:</p><p>(C) (eu)Tratava-o com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que (ele)</p><p>conseguiu, logo que (ele) começou a andar fora, foi que lhe dispensasse o pajem</p><p>(dispensassem o pajem dele); fiz-me pajem, ia com ele à rua.</p><p>Nas demais, alternativas, há erros variados, comparem com a redação correta. .</p><p>(A) Tratava-lhe com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu,</p><p>logo que começou a andar</p><p>fora, foi dispensar-me o pajem; fiz-lhe pajem, ia consigo à rua.</p><p>(B) Tratava ele com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que consegui,</p><p>logo que ele começou a andar fora, foi dispensar-lhe o pajem; fez-me pajem, ia comigo à rua.</p><p>(D) Tratava-o com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu,</p><p>logo que começou a andar fora, foi que me dispensasse o pajem; fiz-me pajem, ia consigo à rua.</p><p>(E) Tratava à ele com extremos de mãe e atenções de servo. A primeira cousa que conseguiu,</p><p>logo que começou a andar fora, foi dispensar o pajem dele; fiz-me pajem, ia comigo à rua.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>5. (VUNESP / PROFESSOR II / PREF. SÃO BERNARDO DO CAMPO / 2023)</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 21/73</p><p>A alternativa em que o trecho destacado está reescrito de acordo com a norma-padrão de</p><p>colocação do pronome átono é:</p><p>A) Falam o que não devem porque dizem a verdade / dizem-na.</p><p>B) Também empregamos o termo / empregamo-lo.</p><p>C) Da mesma forma, direi a minha verdade/ direi-a.</p><p>D) A pessoa que abre a boca de forma inconveniente / abre-a.</p><p>E) Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso / possuem-no.</p><p>Comentários:</p><p>A) Falam o que não devem porque dizem a verdade / a dizem.</p><p>"porque" é conjunção subordinativa causal, então obriga a próclise.</p><p>(B) Também empregamos o termo / o empregamos.</p><p>"também" é advérbio e obriga a próclise.</p><p>(C) Da mesma forma, direi a minha verdade/ di-la-ei</p><p>Não cabe ênclise com verbo no futuro.</p><p>(D) A pessoa que abre a boca de forma inconveniente / a abre.</p><p>"que" é pronome relativo e obriga a próclise.</p><p>(E) Crianças e bêbados, já foi escrito, possuem estranho compromisso / possuem-no.</p><p>Como "possuem" termina em som nasal, acrescenta-se o N.</p><p>Gabarito letra E.</p><p>6. (VUNESP / PREF. DE SOROCABA-SP / 2023)</p><p>Considere as frases.</p><p>•</p><p>• Hoje, a fome e as mudanças climáticas são os maiores problemas da humanidade, tanto que</p><p>______ na busca por um equilíbrio global.</p><p>• É inconcebível que haja pessoas passando fome, portanto medidas que _______ são sempre</p><p>bem- -vindas.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 22/73</p><p>De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas das</p><p>frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:</p><p>A) os despejam; a vêm desafiando; combatam-na</p><p>B) os despejam; vêm desafiando-lhe; combatam-na</p><p>C) os despejam; a vêm desafiando; a combatam</p><p>D) despejam-nos; vêm desafiando-lhe; combatam-na</p><p>E) despejam-nos; vêm desafiando-a; a combatam</p><p>Comentários:</p><p>Na primeira lacuna, "os" retoma "alimentos"; teremos próclise: os despejam, pois o advérbio</p><p>"ali" é palavra atrativa.</p><p>Na segunda lacuna, "a" retoma "humanidade"; teremos próclise: a vêm desafiando, pois a</p><p>conjunção subordinativa "que" é palavra atrativa. Não caberia o "lhe", pois este substitui termo</p><p>preposicionado e equivale a "a ele/ela".</p><p>Na terceira lacuna, "a" retoma "fome"; teremos próclise: a combatam, pois o pronome relativo</p><p>"que" é palavra atrativa.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>7. (VUNESP / PREF. DE SOROCABA-SP / 2023)</p><p>Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.</p><p>A) Claro que se sentem mal as mães de filhos com fome.</p><p>B) O favelado, quando vê-se com fome, recorre ao lixo.</p><p>C) Tendo suicidado-se a pobre mulher, o que fazer?</p><p>D) Eu agora questiono-me se ela foi ao Serviço Social.</p><p>E) Me vi nervosa com a notícia da mulher que morreu.</p><p>Comentários:</p><p>Está correta a letra A, pois a conjunção integrante "que" obriga a próclise.</p><p>(É) Claro que se sentem mal as mães de filhos com fome.</p><p>Vejamos as demais:</p><p>B) O favelado, quando SE vê com fome, recorre ao lixo.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 23/73</p><p>"quando" é conjunção subordinativa e atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo.</p><p>C) Tendo SE suicidado a pobre mulher, o que fazer?</p><p>é proibida a ênclise com verbo no particípio.</p><p>D) Eu agora SE questiono se ela foi ao Serviço Social.</p><p>"agora" é advérbio e atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo.</p><p>E) Vi-ME nervosa com a notícia da mulher que morreu.</p><p>Não cabe próclise em início de oração.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>8. (VUNESP / PROFESSOR / PREF. SÃO BERNARDO DO CAMPO / 2023)</p><p>De acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, o trecho</p><p>destacado na frase elaborada a partir do texto pode ser reescrito como indicado entre</p><p>parênteses em:</p><p>(A) Para os leitores, a leitura é uma prática que traz aos leitores inúmeros benefícios. (lhe traz)</p><p>(B) As próprias descobertas e aprendizados, é por meio das histórias que os pequenos</p><p>reconhecem descobertas e aprendizados. (a reconhecem)</p><p>(C) A leitura em família pode estar desprovida da intenção pedagógica, mas ela promove a</p><p>aproximação entre os familiares que praticam a leitura. (praticam-na)</p><p>(D) Tratando-se de um vasto repertório de leitura, às  vezes os pais não têm esse repertório. (o</p><p>têm)</p><p>(E) Lendo poemas e narrativas, as crianças identificam--se com fadas e bruxas, têm medo da</p><p>morte, de  enfrentar a morte com a perda de um ente querido. (enfrentar-lhe)</p><p>Comentários:</p><p>(A) Para os leitores, a leitura é uma prática que traz aos leitores inúmeros benefícios. (lhes</p><p>traz)</p><p>lhes traz = traz a eles</p><p>(B) As próprias descobertas e aprendizados, é por meio das histórias que os pequenos</p><p>reconhecem descobertas e aprendizados. (os reconhecem)</p><p>Fica no masculino plural por haver substantivos de sentidos diferentes (descobertas e</p><p>aprendizados)</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 24/73</p><p>(C) A leitura em família pode estar desprovida da intenção pedagógica, mas ela promove a</p><p>aproximação entre os familiares que praticam a leitura. (a praticam)</p><p>"que" é pronome relativo e atrai próclise.</p><p>(D) Tratando-se de um vasto repertório de leitura, às  vezes os pais não têm esse repertório. (o</p><p>têm)</p><p>"não" é palavra negativa e atrai próclise.</p><p>(E) Lendo poemas e narrativas, as crianças identificam--se com fadas e bruxas, têm medo da</p><p>morte, de  enfrentar a morte com a perda de um ente querido. (enfrentá-la)</p><p>O complemento não é preposicionado, não cabe o "lhe".</p><p>Gabarito letra D.</p><p>9. (VUNESP / PREF. DE TAUBATÉ-SP / 2022)</p><p>Considerando o emprego do pronome e a sua colocação, de acordo com a norma-padrão da</p><p>língua portuguesa, assinale a alternativa que apresenta corretamente a reescrita da frase do</p><p>segundo quadrinho.</p><p>É, e se você arranhar ele com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>A) É, e se você arranhar-o com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>B) É, e se você arranhar-lo com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>C) É, e se você lhe arranhar com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>D) É, e se você o arranhar com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>E) É, e se você arranhar-lhe com os seus cotovelos idiotas ...</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 25/73</p><p>Comentários:</p><p>Não se utiliza pronome reto como objeto: arranhar ele</p><p>Quando o verbo termina em R, S ou Z, corta-se essa última letra e adiciona-se LO, LA, LOS,</p><p>LAS. A forma correta é "arranhá-lo".</p><p>O pronome "lhe" é utilizado para substituir termos preposicionados, é incorreta a forma:</p><p>arranhar-lhe</p><p>Gabarito letra D.</p><p>10. (VUNESP / UNESP-SP / 2022)</p><p>Considere as frases elaboradas com base no texto.</p><p>• A Casa Modernista, Warchavchik finalizou a casa em 1928.</p><p>• Em relação às novas manifestações culturais, parte da sociedade prontamente apoiou essas</p><p>manifestações.</p><p>• Admirador dos volumes prismáticos brancos, Warchavchik usaria esses volumes</p><p>prismáticos brancos em sua residência da rua Santa Cruz.</p><p>Atendendo ao emprego e à colocação dos pronomes determinados pela norma-padrão, os</p><p>trechos destacados podem ser substituídos, por:</p><p>A) finalizou-a; as apoiou; os usaria</p><p>B) finalizou-a; apoiou-as; lhes usaria</p><p>C) a finalizou; as apoiou; usaria-lhes</p><p>D) lhe finalizou; as apoiou; usaria-os</p><p>E) finalizou-lhe; apoiou-as; os usaria</p><p>Comentários:</p><p>Um macete: todas os complementos sublinhados são objetos diretos, pois não há preposição.</p><p>Então, riscamos todas as alternativas com -lhe.</p><p>A) finalizou-a; as apoiou; os usaria</p><p>B) finalizou-a;</p><p>apoiou-as; lhes usaria</p><p>C) a finalizou; as apoiou; usaria-lhes</p><p>D) lhe finalizou; as apoiou; usaria-os</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 26/73</p><p>E) finalizou-lhe; apoiou-as; os usaria</p><p>Sobraria apenas a letra A.</p><p>"a casa", feminino, singular, terceira pessoa, usa-se "a": finalizou-a</p><p>"essas manifestações", feminino, plural, terceira pessoa, usa-se "as": apoiou-as</p><p>"esses volumes", masculino, plural, terceira pessoa, usa-se "os": os usaria; a próclise será</p><p>obrigatória, pois não cabe ênclise com verbo no futuro do pretérito.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>12. (VUNESP / CÂMARA DE ORTOLÂNDIA-SP / 2022)</p><p>Está de acordo com a norma-padrão a seguinte construção: Me lembro das histórias de pessoa</p><p>gastando até o último centavo... (3º parágrafo)</p><p>Comentários:</p><p>A forma correta seria "Lembro-me das histórias...". Não se inicia oração com pronome oblíquo</p><p>átono.</p><p>Questão incorreta.</p><p>13. (VUNESP / PREF. DE JUNDIAÍ-SP / 2022)</p><p>A colocação pronominal está em conformidade com a norma-padrão em:</p><p>Tendo registrado-se 7,9°C em São Paulo, a sensação térmica foi de 2ºC.</p><p>Comentários:</p><p>É proibida a ênclise com verbo no particípio. A forma correta seria: Tendo se registrado...</p><p>Questão incorreta.</p><p>14. (VUNESP / PREF. DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP / 2022)</p><p>A alternativa expressa, nos colchetes, construção de acordo com a norma-padrão de colocação</p><p>pronominal.</p><p>os seres do mal acompanham a humilhação que não seria permitida a eles pelo hospedeiro</p><p>[seria-lhes permitida]</p><p>Comentários:</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 27/73</p><p>Não cabe ênclise com verbo no futuro do pretérito. Como o "não" atrai próclise, a forma</p><p>correta seria: não lhes seria permitida...</p><p>Questão incorreta.</p><p>15. (VUNESP / PREF. DE JUNDIAÍ-SP / 2022)</p><p>A colocação pronominal está em conformidade com a norma-padrão em:</p><p>Se ligou o alerta, tão logo o aviso de frente fria no país foi divulgado.</p><p>Comentários:</p><p>É proibida próclise no início de oração. A forma correta seria: Ligou-se o alerta...</p><p>Questão incorreta.</p><p>18. (VUNESP / CÂMARA DE ORTOLÂNDIA-SP / 2022)</p><p>Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da tirinha.</p><p>A) Você é ... Me encontra ... te</p><p>B) Tu és ... Me encontre ... lhe</p><p>C) Você é ... Encontre-me ... lhe</p><p>D) Tu és ... Me encontras ... te</p><p>E) Você é ... Encontra-me ... te</p><p>Comentários:</p><p>No quadrinho, o tratamento é feito pela forma "você": você é...</p><p>Não cabe próclise em início de oração, então a forma correta seria: Encontre-me...</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 28/73</p><p>Questão 2023 | 4001340886</p><p>Assinale a alternativa em que o emprego e a colocação do pronome na frase estão de</p><p>acordo com a norma-padrão.</p><p>Na última lacuna, como temos "a você", forma de tratamento que leva a concordância para a</p><p>terceira pessoa, o pronome equivalente seria -lhe.</p><p>Gabarito letra C.</p><p>20. (VUNESP / PREF. DE JUNDIAÍ-SP / 2022)</p><p>Considere as frases.</p><p>• Amendoins, pipocas, sorvetes estavam à disposição nos intervalos, e o público</p><p>prazerosamente degustava os amendoins, pipocas e sorvetes.</p><p>• A polícia era chamada para intervir, e a plateia entregava à polícia o malfeitor.</p><p>• Na volta para casa, o perfume vindo dos jardins preenchia a noite, e todos sentiam esse</p><p>perfume.</p><p>De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os</p><p>trechos destacados podem ser substituídos por:</p><p>A) os degustava; entregava-lhe; lhe sentiam</p><p>B) os degustava; entregava-lhe; o sentiam</p><p>C) degustava-lhes; o entregava; o sentiam</p><p>D) degustava-os; o entregava; lhe sentiam</p><p>E) degustava-os; lhe entregava; o sentiam</p><p>Comentários:</p><p>Como "pipocas, amendoins e sorvetes" traz substantivos com gêneros diferentes, utiliza-se o</p><p>masculino plural: os. Como "prazerosamente" é advérbio e atrai próclise, temos: os degustava...</p><p>Entregar à polícia: a ela. O complemento é preposicionado, utiliza-se o "lhe": entregava-lhe.</p><p>Por fim, temos pronome indefinido "todos", que atrai próclise: o sentiam.</p><p>Gabarito letra B.</p><p>#VamosPraticar#</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 29/73</p><p>A)</p><p>A proposta de reforma precisa passar por modi�cações para que parlamentares lhe</p><p>aprovem.</p><p>B)</p><p>Houve resistência à criação de um novo imposto. É necessário esclarecer as razões que</p><p>justi�que-o.</p><p>C)</p><p>A reforma bene�cia principalmente as empresas. A nova proposta visa desonerar elas ao</p><p>pagarem salários.</p><p>D)</p><p>Foi apresentado um novo imposto nos moldes da antiga CPMF. No entanto,</p><p>parlamentares não o aprovaram.</p><p>E)</p><p>Não pode-se prever quando haverá uma reforma tributária consolidada. O ministro ainda</p><p>precisa fazer inúmeras articulações políticas.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: D)</p><p>Foi apresentado um novo imposto nos moldes da antiga CPMF. No entanto,</p><p>parlamentares não o aprovaram.</p><p>A letra A está incorreta. Errada. O verbo aprovar é transitivo direto, portanto, o pronome</p><p>oblíquo utilizado não poderia ser lhe, que exerce a função de objeto indireto. O correto seria</p><p>“A proposta de reforma precisa passar por modi�cações para que parlamentares a</p><p>aprovem”.</p><p>A letra B está incorreta. Errada. O pronome relativo que é atratora. Logo, o correto seria</p><p>“Houve resistência à criação de um novo imposto. É necessário esclarecer as razões que o</p><p>justi�que”</p><p>A letra C está incorreta. Errada. O pronome pessoal reto elas foi usado no lugar de um</p><p>pronome oblíquo. Em posição de objeto, considerando que o verbo desonerar é transitivo</p><p>direto, o correto seria “A nova proposta visa desonerá-las ao pagarem salários”.</p><p>A letra D está correta. Correta. O pronome oblíquo o está antes do verbo (ocorrendo a</p><p>próclise) porque não é uma palavra atratora. Além disso, esse pronome foi corretamente</p><p>empregado por exercer a função de objeto direto do verbo aprovaram. Lembrando que</p><p>lhe/lhes é empregado quando ocupa a função de objeto indireto.</p><p>Gabarito: letra D.</p><p>A letra E está incorreta. Errada. A palavra negativa não é atratora. Desse modo, o correto</p><p>seria “Não se pode prever quando haverá...”.</p><p>Questão 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 |</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 30/73</p><p>4001235314</p><p>Uma galinha</p><p>Era uma galinha de domingo. Ainda vivia porque não passava de nove horas da manhã.</p><p>Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para</p><p>ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua</p><p>intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se</p><p>adivinharia nela um anseio.</p><p>Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em</p><p>dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou – o tempo</p><p>da cozinheira dar um grito – e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro</p><p>voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá �cou em adorno deslocado, hesitando ora num,</p><p>ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de</p><p>uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer</p><p>esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu rapidamente um calção de banho e</p><p>resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta,</p><p>hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais</p><p>intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão de rua. Pouco afeita a</p><p>uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos</p><p>a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E</p><p>por mais ín�ma que fosse a presa o grito de conquista havia soado.</p><p>A�nal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre</p><p>gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das</p><p>telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um</p><p>pouco, em cacarejos roucos e indecisos.</p><p>(Clarice Lispector, Laços de Família. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal e de</p><p>pontuação.</p><p>A)</p><p>Se encolhera, a galinha, num canto da cozinha e não olhava para ninguém e ninguém</p><p>para ela.</p><p>B)</p><p>Quando escolheram-na, apalparam sua intimidade, e não souberam dizer se era gorda ou</p><p>magra.</p><p>C)</p><p>A galinha escolhia com urgência outro rumo, e a perseguição agora se tornou mais</p><p>intensa.</p><p>D) O dono da casa, lembrou-se da dupla necessidade de fazer algum esporte e de almoçar.</p><p>E) O rapaz perseguiu a galinha e tendo alcançado-a, carregou-a por uma asa em triunfo.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 31/73</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C)</p><p>A galinha escolhia com urgência outro rumo, e a perseguição agora se tornou</p><p>mais intensa.</p><p>.</p><p>A letra A está incorreta. (A) Encolhera-se, a galinha, num canto da cozinha e não olhava para</p><p>ninguém e ninguém para ela.</p><p>Não cabe próclise em início de oração ou período.</p><p>A letra B está incorreta. (B) Quando a escolheram, apalparam sua intimidade, e não</p><p>souberam dizer se era gorda ou magra.</p><p>"Quando" é conjunção subordinativa, atrai o pronome e obriga a próclise.</p><p>A letra C está correta. (C) A galinha escolhia com urgência outro rumo, e a perseguição</p><p>agora se tornou mais intensa.</p><p>Correto. "Agora" é advérbio, atrai o pronome e obriga a próclise.</p><p>A letra D está incorreta. (D) O dono da casa lembrou-se da dupla necessidade de fazer</p><p>algum esporte e de almoçar.</p><p>Não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo.</p><p>A letra E está incorreta. (E) O rapaz perseguiu a galinha e tendo a alcançado, carregou-a</p><p>por uma asa em triunfo.</p><p>Não cabe ênclise com verbo no particípio.</p><p>Questão 2018 | 4000675087</p><p>Leia o texto para responder à questão.</p><p>Se determinado efeito, lógico ou artístico, mais fortemente se obtém do emprego de um</p><p>substantivo masculino apenso a substantivo feminino, não deve o autor hesitar em fazê-</p><p>lo. Quis eu uma vez dar, em uma só frase, a ideia – pouco importa se vera ou falsa – de</p><p>que Deus é simultaneamente o Criador e a Alma do mundo. Não encontrei melhor maneira</p><p>de o fazer do que tornando transitivo o verbo “ser”; e assim dei à voz de Deus a frase:</p><p>– Ó universo, eu sou-te,</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 32/73</p><p>em que o transitivo de criação se consubstancia com o intransitivo de identi�cação.</p><p>Outra vez, porém em conversa, querendo dar incisiva, e portanto concentradamente, a</p><p>noção verbal de que certa senhora tinha um tipo de rapaz, empreguei a frase “aquela</p><p>rapaz”, violando deliberadamente e justissimamente a lei fundamental da concordância.</p><p>A prosódia, já alguém o disse, não é mais que função do estilo.</p><p>A linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para que a sirvamos a ela.</p><p>(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.</p><p>A) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que função do estilo.</p><p>B)</p><p>Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identi�cação na frase: – Ó</p><p>universo, eu sou-te.</p><p>C)</p><p>Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri</p><p>à frase: – Ó universo, eu sou-te.</p><p>D) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos.</p><p>E)</p><p>Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de</p><p>identi�cação na frase.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: D)</p><p>Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou</p><p>artísticos.</p><p>Gabarito: letra D.</p><p>A letra A está incorreta. A - Como o verbo está antecedido de um advérbio, o pronome</p><p>oblíquo deve permanecer anteposto do verbo, ou seja, em próclise.</p><p>A letra B está incorreta. B - É proibido iniciar oração com pronome oblíquo átono. Nesse</p><p>caso, o correto é o uso da ênclise, ou seja, o pronome �cará depois do verbo.</p><p>A letra C está incorreta. C - Há uma locução verbal e o verbo principal está no particípio.</p><p>Nesse caso, o pronome deverá permanecer em próclise; pois o verbo no particípio nunca</p><p>aceita ênclise.</p><p>A letra D está correta. D - Veja que a oração é iniciada por um verbo, portanto está correto</p><p>o uso da ênclise.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 33/73</p><p>A letra E está incorreta. E - Há um verbo no futuro do pretérito, nesse caso, o correto é o</p><p>uso da mesóclise.</p><p>Questão 2022 | 4001062549</p><p>Leia o texto, para responder à questão.</p><p>Dizer não com clareza é uma das primeiras habilidades adquiridas pelos seres humanos.</p><p>No início da vida, muito antes de aprenderem a falar, os bebês já são capazes de deixar</p><p>claro que estão descontentes com a temperatura da água do banho, ou que já saciaram a</p><p>fome e não querem mais mamar. Nada disso, no entanto, impede que, quando cresçam,</p><p>muitas pessoas sejam incapazes de negar um pedido, não importa de onde venha. A</p><p>maioria, pelo jeito: estudo conduzido pelo departamento de psicologia comportamental</p><p>da prestigiada Universidade Cornell, nos Estados Unidos, concluiu que as pessoas são</p><p>mais afeitas a dizer sim do que não. Ao longo de quinze anos, a pesquisadora Vanessa</p><p>Bohns realizou experimentos sociais com cerca de 15 000 pessoas, seguindo um mesmo</p><p>roteiro: sua equipe abordava estranhos na rua e pedia que �zessem alguma coisa</p><p>inesperada.</p><p>A di�culdade de negar ajuda ou pedido tem raízes na pré-história, quando se percebeu</p><p>que as chances de sobrevivência eram maiores se as pessoas se organizassem em</p><p>bandos e colaborassem umas com as outras do que se vagassem sozinhas por ambientes</p><p>inóspitos e cheios de perigo. “Agindo em conjunto, a humanidade se mostrou capaz de</p><p>obter ganhos para sua sobrevivência. Por isso, se uma pessoa lhe pede um favor, a</p><p>reação natural é colaborar com ela”, explica Ariovaldo Silva Júnior, neurocientista da</p><p>UFMG. Nos tempos modernos, esse condicionamento virou, em algumas pessoas, motivo</p><p>de enorme angústia, sintoma de um distúrbio conhecido como ansiedade de insinuação.</p><p>O problema se manifesta cada vez que o indivíduo se vê, de alguma forma, forçado a</p><p>fazer algo que não quer, apenas para não se sentir rejeitado pelos pares. Albert Einstein,</p><p>um dos mais brilhantes angustiados, escreveu: “Toda vez que diz sim querendo dizer não,</p><p>morre um pedaço de você”.</p><p>(Matheus Deccache e Ricardo Ferraz, Palavrinha difícil. Veja, 23.02.2022. Adaptado)</p><p>A substituição do trecho destacado na passagem do primeiro parágrafo – … sua equipe</p><p>abordava estranhos na rua e pedia que �zessem alguma coisa inesperada. – está de</p><p>acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes em:</p><p>A) os ordenava fazer</p><p>B) lhes solicitava fazer</p><p>C) exigia-os fazer</p><p>D) lhes convidava a fazer</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 34/73</p><p>E) recomendava eles fazer</p><p>Solução</p><p>Gabarito: B) lhes solicitava fazer</p><p>"pedir" é sinônimo de solicitar. A regência é pedir algo A ALGUÉM. Então, vamos utilizar</p><p>o -lhe no lugar desse objeto indireto: lhes (a eles) solicitava fazer</p><p>Gabarito letra B.</p><p>Questão 2022 | 4001009654</p><p>China ultrapassa os EUA na produção cientí�ca</p><p>Pela primeira vez, a China superou os EUA em produção cientí�ca. Em 2020, instituições</p><p>chinesas publicaram 788 mil artigos contra 767 mil das americanas. É possível relativizar</p><p>esse dado.</p><p>A China tem uma população quatro vezes maior que a americana, de modo que a</p><p>produção per capita dos EUA ainda é superior. A China também não tem ganhado tantos</p><p>prêmios Nobel quanto os EUA, o que faz supor que, nas áreas mais relevantes, os</p><p>americanos liderem. Tudo isso é verdade, mas o fato é que a ciência chinesa vem</p><p>evoluindo de forma robusta. Nada indica que um apagão esteja próximo.</p><p>A questão é relevante para os economistas liberais, particularmente os da escola</p><p>institucionalista*. Para eles, o crescimento sustentável só é possível quando as</p><p>instituições políticas de um país são inclusivas e seus cidadãos gozam de liberdade para</p><p>decidir o que farão de suas vidas e recursos. Isso ocorre porque a prosperidade</p><p>duradoura depende de um �uxo constante de inovações, que resulte em ganhos de</p><p>produtividade. Ainda segundo os institucionalistas, regimes autoritários, como o chinês,</p><p>não asseguram a liberdade necessária para que ciência e tecnologia se desenvolvam.</p><p>É possível que tais economistas tenham razão e que a China, por um dé�cit de liberdade,</p><p>não consiga manter o ritmo. Já vimos ditaduras colapsarem porque</p><p>�caram para trás na</p><p>corrida tecnológica. O caso mais notório é o da URSS, que, embora tenha chegado a</p><p>liderar a ciência espacial, não foi capaz de manter-se competitiva em outras áreas, com</p><p>re�exos na economia.</p><p>Mas não dá para descartar a hipótese de que os institucionalistas estejam errados. Não</p><p>me parece em princípio impossível para um regime assegurar as liberdades necessárias</p><p>para manter a ciência e a economia funcionando sem estendê-las à política. Ditaduras</p><p>podem se reinventar.</p><p>*Corrente de pensamento econômico que analisa o papel instituições para o</p><p>comportamento da economia.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 35/73</p><p>(Hélio Schwartsman.</p><p>https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2021/12/china-ultrapassa-os-</p><p>eua-na-producao-cienti�ca.shtml. 31.12.2021. Adaptado)</p><p>Substituindo-se a expressão destacada por um pronome, a frase “A China também não</p><p>tem ganhado tantos prêmios Nobel...” atende à norma-padrão de uso e de colocação</p><p>dos pronomes em:</p><p>A) A China também não os tem ganhado...”</p><p>B) A China também não tem-lhes ganhado...”</p><p>C) A China também não tem ganhado-lhes...”</p><p>D) A China também não tem ganhado-os...”</p><p>E) A China também não lhes tem ganhado..."</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) A China também não os tem ganhado...”</p><p>O "não" é palavra negativa e atrai próclise, então poderíamos eliminar todas as</p><p>alternativas com "ênclise".</p><p>A letra A está correta. Resta a letra A: A China também não os tem ganhado...”</p><p>O não obriga a próclise.</p><p>Gabarito letra A.</p><p>A letra B está incorreta. B) A China também não tem-lhes ganhado...”</p><p>A letra C está incorreta. C) A China também não tem ganhado-lhes...”</p><p>A letra D está incorreta. D) A China também não tem ganhado-os...”</p><p>A letra E está incorreta. E) A China também não lhes tem ganhado...”</p><p>Questão 2022 | 4001115092</p><p>Um homem sem perna, agarrando-se numa muleta, parou diante dela e disse:</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 36/73</p><p>– Moça, me dá um dinheiro para eu comer?</p><p>“Socorro!!!” gritou para si mesma ao ver a enorme ferida na perna do homem. “Socorre-</p><p>me, Deus”, disse baixinho.</p><p>Estava exposta àquele homem. Estava completamente exposta. Se tivesse marcado com</p><p>“seu” José na saída da Avenida Atlântica, o hotel onde �cava o cabeleireiro não</p><p>permitiria que “essa gente” se aproximasse. Mas na Avenida Copacabana tudo era</p><p>possível: pessoas de toda a espécie. Pelo menos de espécie diferente da dela. “Da dela?”</p><p>“Que espécie de ela era para ser ‘da dela’?”</p><p>Pensamento do mendigo: “essa dona de cara pintada com estrelinhas douradas na testa,</p><p>ou não me dá ou me dá muito pouco”. Ocorreu-lhe então, um pouco cansado: “ou dará</p><p>quase nada”.</p><p>Ela estava espantada: como praticamente não andava na rua – era de carro de porta a</p><p>porta – chegou a pensar: ele vai me matar? Estava atarantada e perguntou:</p><p>– Quanto é que se costuma dar?</p><p>– O que a pessoa pode dar e quer dar – respondeu o mendigo espantadíssimo.</p><p>Ela, que não pagava salão de beleza, o gerente deste mandava cada mês sua conta para</p><p>a secretária de seu marido. “Marido”. Ela pensou: o marido o que faria com o mendigo?</p><p>Sabia que: nada. Eles não fazem nada. E ela – ela era “eles” também.</p><p>Perguntou:</p><p>– Quinhentos cruzeiros basta? É só o que eu tenho.</p><p>O mendigo olhou-a espantado.</p><p>– Está rindo de mim, moça?</p><p>– Eu?? Não estou não, eu tenho mesmo os quinhentos na bolsa...</p><p>Abriu-a, tirou a nota e estendeu-a humildemente ao homem, quase lhe pedindo</p><p>desculpas.</p><p>O homem perplexo.</p><p>E depois rindo, mostrando as gengivas quase vazias:</p><p>– Olhe – disse ele –, ou a senhora é muito boa ou não está bem da cabeça... Mas, aceito,</p><p>não vá dizer depois que a roubei, ninguém vai me acreditar.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 37/73</p><p>– Eu não tenho trocado, só tenho essa nota de quinhentos.</p><p>(Clarice Lispector, “A Bela e a Fera ou a Ferida Grande Demais”. O primeiro beijo e outros</p><p>contos. Fragmento)</p><p>Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com a norma-padrão de</p><p>colocação pronominal.</p><p>A)</p><p>A mulher sentia-se completamente exposta e questionava por que não marcara com</p><p>“seu” José na saída da Avenida Atlântica.</p><p>B)</p><p>“Me dá um dinheiro para eu comer?”, disse para a mulher o homem sem perna que</p><p>estava apoiado numa muleta.</p><p>C)</p><p>O homem, tendo aproximado-se da mulher, fez com que ela gritasse para si mesma, ao</p><p>ver a enorme ferida na perna dele.</p><p>D)</p><p>Como praticamente não deslocava-se na rua – era de carro de porta a porta – chegou a</p><p>pensar: ele vai me matar?</p><p>E)</p><p>A mulher abriu a bolsa, tirou a nota e humildemente estendeu-a ao homem, quase</p><p>pedindo desculpas por não ter trocado.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A)</p><p>A mulher sentia-se completamente exposta e questionava por que não</p><p>marcara com “seu” José na saída da Avenida Atlântica.</p><p>A letra A está correta: a ênclise foi utilizada corretamente, por opção do autor, uma vez</p><p>que nada impede o uso de próclise ou ênclise nesse caso. Não há palavra atrativa, não é</p><p>o início da oração, o verbo não está no futuro nem no particípio...</p><p>Corrijamos as demais:</p><p>A letra A está correta.</p><p>A letra B está incorreta. B) “Dá-me um dinheiro para eu comer?”, disse para a mulher o</p><p>homem sem perna que estava apoiado numa muleta.</p><p>A próclise é proibida no início de oração.</p><p>A letra C está incorreta. C) O homem, tendo se aproximado da mulher, fez com que ela</p><p>gritasse para si mesma, ao ver a enorme ferida na perna dele.</p><p>Não cabe ênclise com particípio.</p><p>A letra D está incorreta. D) Como praticamente não se deslocava na rua – era de carro de</p><p>porta a porta – chegou a pensar: ele vai me matar?</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 38/73</p><p>"não" é palavra negativa e obriga a próclise.</p><p>A letra E está incorreta. E) A mulher abriu a bolsa, tirou a nota e humildemente a estendeu</p><p>ao homem, quase pedindo desculpas por não ter trocado.</p><p>"humildemente" é advérbio e obriga a próclise.</p><p>Questão</p><p>2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 |</p><p>2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 2022 |</p><p>2022 | 2022 | 2022 | 2022 | 4001058795</p><p>Leia a tira para responder à questão.</p><p>Mais in�ação, juros e dúvidas</p><p>O Brasil pode chegar ao �m do ano com in�ação de 7%, o dobro da meta o�cial, e juros</p><p>básicos avançando para 14%, segundo projeções do mercado �nanceiro, turbinadas pela</p><p>recente alta do petróleo e dos alimentos no mercado internacional. A insegurança</p><p>econômica gerada pela guerra na Ucrânia e pelas sanções impostas à Rússia torna mais</p><p>escuro um horizonte já nublado. Apesar do cenário mais preocupante, a maioria dos</p><p>especialistas consultados pelo Estadão/Broadcast continua prevendo uma alta de juros de</p><p>10,75% para 11,75% na próxima semana, quando será realizada a reunião periódica do</p><p>Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC).</p><p>O aperto mais forte da política monetária virá em seguida, e poderá prolongar-se mais do</p><p>que se estimava antes da guerra. As possibilidades de recuperação econômica a partir</p><p>de 2023, já muito limitadas, tornam-se mais problemáticas com as pressões in�acionárias</p><p>e com as novas incertezas. Pelas projeções do mercado conhecidas na última segunda-</p><p>feira, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer 0,42% neste ano e 1,5% no próximo. Se</p><p>as condições de crédito �carem piores do que se esperava, as famílias serão mais</p><p>pressionadas, a retomada do emprego será mais complicada e a atividade econômica</p><p>terá menos impulso para avançar.</p><p>O cenário já tenebroso inclui uma in�ação já muito alta, uma produção industrial com 9</p><p>quedas em 12 meses e vendas do varejo 1% abaixo do patamar pré-pandemia. A</p><p>recuperação mensal de 0,8% em janeiro �cou longe de compensar a queda de 1,5% em</p><p>dezembro e de recriar o dinamismo perdido a partir de 2020. Além do desemprego,</p><p>também a alta de preços continua limitando severamente os gastos familiares.</p><p>Alguma segurança econômica ainda é garantida pelo agronegócio, com produção</p><p>su�ciente de alimentos para suprimento interno e para exportação. Problemas de</p><p>abastecimento de fertilizantes, em consequência da guerra, geram alguma preocupação.</p><p>Mas há estoques e, além disso, o plantio</p><p>da próxima safra de verão só deverá começar</p><p>no segundo semestre. Até lá, as condições internacionais poderão melhorar. Além disso,</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 39/73</p><p>haverá tempo para a procura de novos fornecedores de adubos para substituir a Rússia,</p><p>se for o caso. De toda forma, o espaço de tolerância para erros será quase nulo, neste</p><p>ano.</p><p>(https://opiniao.estadao.com.br. 11.03.2022. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância e de colocação</p><p>pronominal.</p><p>A)</p><p>Se pressionarão mais as famílias, caso as condições de crédito �que pior do que o</p><p>esperado.</p><p>B)</p><p>No cenário atual, tem afetado-se os gastos familiares com o desemprego e a alta de</p><p>preços.</p><p>C)</p><p>Ainda prevê-se alta de juros em breve, embora hajam questões econômicas</p><p>preocupantes.</p><p>D)</p><p>Antes da próxima safra de verão, certamente se procurarão novos fornecedores de</p><p>adubo.</p><p>E)</p><p>Espera-se que até o plantio da próxima safra de verão esteja melhor as condições</p><p>internacionais.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: D)</p><p>Antes da próxima safra de verão, certamente se procurarão novos</p><p>fornecedores de adubo.</p><p>Façamos as devidas correções:</p><p>A letra A está incorreta. A) Ainda se prevê alta de juros em breve, embora hajam questões</p><p>econômicas preocupantes.</p><p>"ainda" é advérbio e obriga a próclise.</p><p>A letra B está incorreta. B) Espera-se que até o plantio da próxima safra de verão estejam</p><p>melhores as condições internacionais.</p><p>O sujeito é plural: as condições internacionais.</p><p>A letra C está incorreta. C) No cenário atual, têm se afetado os gastos familiares com o</p><p>desemprego e a alta de preços.</p><p>É proibida a ênclise com verbo no particípio. A concordância é feita no plural, com "gastos".</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 40/73</p><p>A letra D está correta. D) Antes da próxima safra de verão, certamente se procurarão novos</p><p>fornecedores de adubo.</p><p>Temos voz passiva: "novos fornecedores de adubo" serão procurados.</p><p>A letra E está incorreta. E) Pressionar-se-ão mais as famílias, caso as condições de crédito</p><p>�quem piores do que o esperado.</p><p>O verbo está no futuro, não cabe ênclise; está no início da oração, não cabe próclise. Logo,</p><p>só poderíamos utilizar a mesóclise, pronome no meio. Além disso, a concordância é feita</p><p>com "condições", no plural.</p><p>Questão 2022 | 4001064102</p><p>Um dia na vida de Adão e Eva</p><p>Para entender nossa natureza, nossa história e nossa psicologia, devemos entrar na</p><p>cabeça dos nossos ancestrais caçadores-coletores.</p><p>O campo próspero da psicologia evolutiva a�rma que muitas de nossas características</p><p>psicológicas e sociais do presente foram moldadas durante essa longa era pré-agrícola.</p><p>Ainda hoje, a�rmam especialistas da área, nosso cérebro e nossa mente são adaptados</p><p>para uma vida de caça e coleta. Nossos hábitos alimentares e nossos con�itos são todos</p><p>consequência do modo como nossa mente de caçadores- -coletores interage com o</p><p>ambiente pós-industrial de nossos dias, com megacidades, aviões, telefones e</p><p>computadores. Esse ambiente nos dá mais recursos materiais e vida mais longa do que a</p><p>desfrutada por qualquer geração anterior, mas também nos faz sentir alienados,</p><p>deprimidos e pressionados.</p><p>Para entender por quê, apontam os psicólogos evolutivos, precisamos nos aprofundar no</p><p>mundo de caçadores-coletores que nos moldou, o mundo que, subconscientemente,</p><p>ainda habitamos.</p><p>Por que, por exemplo, as pessoas se regalam com alimentos altamente calóricos que tão</p><p>pouco bem fazem a seus corpos? Nas savanas e �orestas que caçadores-coletores</p><p>habitavam, alimentos doces e calóricos eram extremamente raros, e a comida em geral</p><p>era escassa. Se uma mulher da Idade da Pedra se deparasse com uma árvore repleta de</p><p>�gos, a coisa mais razoável a fazer era ingerir o máximo que pudesse imediatamente,</p><p>antes que um bando de babuínos comesse tudo. Hoje, podemos morar em apartamentos</p><p>com geladeiras abarrotadas, mas nosso DNA ainda pensa que estamos em uma savana. É</p><p>o que nos motiva a comer um pote inteiro de sorvete.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 41/73</p><p>(Yuval Noah Harari. Sapiens: uma breve história da humanidade. 34ª ed. – Porto Alegre,</p><p>RS: L&PM, 2018. Excerto adaptado)</p><p>Assinale a alternativa em que a posição do pronome destacado está em conformidade</p><p>com a norma-padrão de colocação pronominal.</p><p>A)</p><p>Jamais soube-se o período de tempo em que os humanos sobreviveram da caça e da</p><p>coleta.</p><p>B)</p><p>Nossa forma de organização resume-se ao que já era visto entre nossos ancestrais</p><p>coletores.</p><p>C) Atualmente, ainda considera-se um marco histórico o domínio de técnicas de agricultura.</p><p>D)</p><p>Se conhecendo a natureza de nossos ancestrais, será possível encontrar algumas</p><p>respostas.</p><p>E)</p><p>A psicologia evolutiva tem dedicado-se a desvendar a origem de aspectos da nossa</p><p>natureza.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: B)</p><p>Nossa forma de organização resume-se ao que já era visto entre nossos</p><p>ancestrais coletores.</p><p>A letra A está incorreta.</p><p>A) Jamais se soube o período de tempo em que os humanos sobreviveram da caça e da</p><p>coleta.</p><p>"jamais" é advérbio e atrai próclise.</p><p>A letra B está correta. B) Nossa forma de organização resume-se ao que já era visto entre</p><p>nossos ancestrais coletores.</p><p>A ênclise é correta, pois não há nada que a proíba. A próclise também seria correta.</p><p>A letra C está incorreta. C) Atualmente, ainda se considera um marco histórico o domínio de</p><p>técnicas de agricultura.</p><p>"ainda" é advérbio e atrai próclise.</p><p>A letra D está incorreta. D) Conhecendo- se a natureza de nossos ancestrais, será possível</p><p>encontrar algumas respostas.</p><p>Não se inicia oração com pronome oblíquo átono.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 42/73</p><p>A letra E está incorreta. E) A psicologia evolutiva tem se dedicado a desvendar a origem de</p><p>aspectos da nossa natureza.</p><p>Não se utiliza ênclise com verbo no particípio.</p><p>Questão 2020 | 4000720035</p><p>O século XX, Era dos Extremos</p><p>O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande</p><p>historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991,</p><p>esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edi�caram-se sobre</p><p>catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.</p><p>Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é</p><p>marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema</p><p>político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela</p><p>virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o</p><p>descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.</p><p>A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz</p><p>congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela</p><p>promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações</p><p>sociais.</p><p>Por �m, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” �nal, em que caem por terra os</p><p>sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar</p><p>à brutalizarão da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo</p><p>as portas para um futuro incerto.</p><p>(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido,</p><p>editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995)</p><p>É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses</p><p>impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem</p><p>mesmo amenizamos as consequências desses impasses.</p><p>Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos</p><p>sublinhados, na ordem dada, por:</p><p>A) cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências</p><p>B) da qual gravidade − solucionamo-los − as consequências dos mesmos</p><p>C) onde a gravidade − lhes solucionamos − as próprias consequências</p><p>D) a gravidade de cujos − os solucionamos − as consequências em si mesmas</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 43/73</p><p>E) em cuja gravidade − lhes solucionamos − suas consequências</p><p>Solução</p><p>Gabarito: A) cuja gravidade − os solucionamos − suas consequências</p><p>O pronome "lhe" substitui termos preposicionados [a/para ele(a)(s)]. Nenhum termo é</p><p>preposicionado, então já poderíamos então já poderíamos eliminar C e D. O primeiro</p><p>termo possui sentido de posse (gravidade desses impasses), então faria sentido usar</p><p>"cuja".  O termo "impasses" é masculino e plural, então devemos trocar por "os". O "não"</p><p>é palavra negativa e atrai próclise, de modo que teremos o pronome "os" antes do verbo.</p><p>Assim, temos:</p><p>É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, cuja gravidade se faz</p><p>sentir até hoje, uma vez que não os solucionamos nem mesmo amenizamos suas</p><p>consequências.</p><p>A propósito, a FCC não tolera o uso de "o mesmo" para substituir palavras:</p><p>Meu pai é médico, o mesmo se formou em cardiologia (errado!)</p><p>Meu pai é médico, ele se formou em cardiologia (certo!)</p><p>A gramática normativa abona o uso do "mesmo" quando signi�ca "a mesma coisa/o</p><p>mesmo evento". Veja:</p><p>Fui assaltado no Rio e o mesmo aconteceu com minha irmã (certo! a mesma coisa, ser</p><p>assaltada).</p><p>Gabarito letra A.</p><p>Questão 2019 | 2192588464</p><p>No começo do mês, estive em Nova York. Durante as semanas que antecederam a</p><p>viagem, fui anotando dicas de amigos em folhas de caderno, guardanapos, o que tivesse</p><p>à mão. Só de “o melhor hambúrguer do mundo”, consegui umas sete sugestões; de “o</p><p>cheesecake original”, quatro; e, com os endereços para comer sanduíches, enchi frente e</p><p>verso de um papel A4.</p><p>Como amizade e comida boa são duas coisas que respeito muito, em dez dias nos</p><p>Estados Unidos eu gabaritei as anotações: voltei dois quilos mais gordo e, ainda no avião,</p><p>�z a promessa de, nos próximos seis meses, não chegar a menos de dez metros de uma</p><p>batata frita.</p><p>O que de mais saboroso provei por lá, contudo, não foi fast-food nem era uma</p><p>especialidade local. Trata-se de um vegetal. Ou, para ser mais exato, um fruto: uma</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 44/73</p><p>dádiva dos deuses que, infelizmente, não a encontramos por aqui. Chama- se tomate.</p><p>Assemelha-se bastante, por fora, àquele fruto ao qual, em nosso país, também damos o</p><p>nome de tomate, mas uma vez que seus dentes penetram a carne macia, o suco</p><p>abundante escorre pelo queixo e o doce naturalmente se mescla ao sal em sua língua,</p><p>você entende que está diante de um alimento completamente diferente.</p><p>Acontece que a qualidade do tomate está ligada, entre outros fatores, à quantidade de</p><p>água nele contida. Quanto mais líquido, mais macio e saboroso. O problema é que a</p><p>maior presença de suco aumenta o sabor na mesma medida em que reduz a durabilidade.</p><p>Os agricultores, pensando mais na performance de seu produto dentro dos caminhões do</p><p>que em cima dos pratos, passaram a priorizar os frutos mais “secos”, foram cruzando-os</p><p>e manipulando suas características até que os transformaram nesse tímido vegetal que</p><p>aguenta todos os trancos da estrada, dura séculos na geladeira e quase chega a ser</p><p>crocante em nossos dentes.</p><p>Dou-me conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país: levar</p><p>água encanada para cinquenta milhões de pessoas, criar escolas que ensinem a ler e</p><p>escrever de verdade, evitar que a gente morra de bala perdida ou picada de mosquito.</p><p>Mas queria pedir às autoridades competentes, sejam elas públicas ou privadas, que,</p><p>depois de resolvidos os pepinos e descascados os abacaxis, ajudem a plantar tomates de</p><p>verdade no Brasil. A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para deixá-</p><p>la mais doce, macia e suculenta.</p><p>(Antonio Prata. Fruto proibido. www.estadao.com.br, 13.12.2010. Adaptado)</p><p>Encontra-se em conformidade com a norma-padrão da língua quanto à colocação dos</p><p>pronomes a seguinte frase:</p><p>A) … uma dádiva dos deuses que, infelizmente, não encontramos-a por aqui.</p><p>B)</p><p>… o suco abundante escorre pelo queixo e o doce naturalmente mescla-se ao sal em sua</p><p>língua.</p><p>C) … manipulando suas características até que transformaram-nos nesse tímido vegetal…</p><p>D) Me dou conta de que há questões mais urgentes a serem tratadas em nosso país…</p><p>E) A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para a deixar mais doce…</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 45/73</p><p>Solução</p><p>Gabarito: E)</p><p>A vida é curta, meus caros, e não podemos medir esforços para a deixar mais</p><p>doce…</p><p>A letra A está incorreta. 'Não' é palavra atrativa. O correto seria 'não a encontramos'.</p><p>A letra B está incorreta. O advérbio 'naturalmente' é palavra atrativa. O correto seria</p><p>'naturalmente se mescla'.</p><p>A letra C está incorreta. 'Que' é palavra atrativa. O correto seria 'que nos transformaram'.</p><p>A letra D está incorreta. Não se inicia período com pronome átono. O correto seria 'Dou-me</p><p>conta'</p><p>A letra E está correta. Em 'para a deixar', o pronome 'a' pode vir antes ou após o verbo.</p><p>Alternativa correta.</p><p>Gabarito: letra E.</p><p>Questão 2019 | 2019 | 2019 | 2019 | 635062587</p><p>Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao</p><p>mundo?</p><p>Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode signi�car duas coisas. Primeiro, que é</p><p>uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que</p><p>tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.</p><p>Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um</p><p>“pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu</p><p>consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina:</p><p>quando queremos ter �lhos, é importante ter o consentimento deles.</p><p>Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma</p><p>pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?</p><p>A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e</p><p>a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que</p><p>adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar</p><p>os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).</p><p>Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos �lhos. Hoje, convém poupar</p><p>primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.</p><p>4. Colocação Pronominal</p><p>4. Colocação Pronominal 46/73</p><p>No limite, ver o �lho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido</p><p>como pedir uma indenização ao �lho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o</p><p>�lho pode ter razões de queixa?</p><p>O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma</p><p>espantosa �exibilidade. E da mesma forma que os �lhos avaliam os seus danos por terem</p><p>nascido, os pais podem atuar da mesma forma.</p><p>Investiram tudo no del�m – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e</p><p>expectativas legítimas de que ele seria um adulto.</p><p>Mas o ingrato, no �m das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma</p><p>indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.</p><p>(João Pereira Coutinho, Alô, �lho, você quer mesmo sair? Disponível em:</p><p>https://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)</p><p>Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Hoje, convém poupar primeiro para a</p><p>indenização que eles nos vão pedir. – de acordo com a norma-padrão de emprego dos</p><p>verbos e colocação pronominal.</p><p>A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.</p><p>B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir.</p><p>C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir.</p><p>D) Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.</p><p>E)</p><p>Futuramente, é possível que convirá-nos poupar</p><p>primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos.</p><p>Solução</p><p>Gabarito: C)</p><p>Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos</p><p>pedir.</p><p>Gabarito: letra C.</p><p>A letra A está incorreta. A - Diante do advérbio "até", é necessário utilizar próclise, e há uma</p><p>incoerência de tempos verbais, uma vez que o verbo "convir" está no passado e a oração faz</p><p>referência ao futuro.</p><p>A letra B está incorreta. B - A conjugação do verbo</p>

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