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<p>01Aula</p><p>Tecnologia e educação: conceitos e</p><p>educação</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao término desta aula, vocês serão capazes de:</p><p>• determinar a importância da tecnologia da educação;</p><p>• compreender a importância das tecnologias e os desafios ao docente;</p><p>• entender o papel do docente diante das tecnologias no ensino e na EaD.</p><p>Olá, alunos(a), tudo bem com vocês?!</p><p>Trataremos, nesta nossa primeira aula, sobre as inovações</p><p>tecnológicas voltadas para a educação e os cenários de ensino</p><p>envolvendo a Educação a Distância (EaD), cuja base é a</p><p>própria tecnologia. Diante dos conceitos e contextualização</p><p>dos avanços tecnológicos, vamos entender um pouco também</p><p>das dificuldades dos docentes ao se depararem com inovações</p><p>para as quais precisam de novos conhecimentos antes de sua</p><p>aplicação. Vamos conhecer um pouco mais com a leitura dos</p><p>textos.</p><p>Vamos à aula?</p><p>Espero que estejam animados! Boas leituras.</p><p>Bons estudos!</p><p>8Tecnologias Educacionais e as Linguagens</p><p>1 - Tecnologias da educação</p><p>2 - A tecnologia a favor da educação a distância</p><p>3 - Desafios enfrentados pela EaD</p><p>4 - Desafios na docência diante das novas tecnologias</p><p>1 - Tecnologias da educação</p><p>A tecnologia sempre esteve presente nas sociedades,</p><p>inegavelmente, uma vez que toda forma de auxiliar estratégias</p><p>de produção, de ensino e educação, de elaborações artísticas,</p><p>pode ser caracterizada como avanço tecnológico. Sendo</p><p>assim, vamos avançar para o meio educacional, ambiente em</p><p>que toda tecnologia oferece a oportunidade de inovação.</p><p>Conforme Pablos (1970), o avanço no desenvolvimento</p><p>dos meios de comunicação no âmbito social aconteceu na</p><p>década de 1960, com o movimento que ficou conhecido</p><p>como “Revolução Eletrônica”. Os primeiros equipamentos</p><p>de destaque na sociedade foram o rádio e a televisão, se</p><p>tornando influenciadores dos costumes sociais.</p><p>Na educação, considera-se como marco inicial do</p><p>desenvolvimento a década de 1970, pois passou-se a utilizar</p><p>os computadores para fins educativos, conduzindo à</p><p>revolução técnico-científica com a preocupação de introduzir</p><p>os meios de comunicação social na educação. Nesse processo,</p><p>as distâncias foram encurtadas e a produção e divulgação</p><p>das informações foram se tornando, em ritmo acelerado, um</p><p>processo cada vez mais dinâmico e integrado.</p><p>Para lembrar... no Brasil, a popularização da internet está</p><p>disponível desde o início dos anos 1980, o que possibilitou</p><p>a ampliação dos sistemas de telecomunicações permitindo a</p><p>um número de pessoas cada vez maior ter acesso instantâneo</p><p>à informação atualizada. Nesse mesmo período, o campo</p><p>da Tecnologia Educacional começou a surgir, influenciado</p><p>pelo momento de abertura política e democrática, uma visão</p><p>mais crítica e mais ampla da utilização das tecnologias no</p><p>ensino como a radiofusão, a televisão e o computador que</p><p>são exemplos de novas tecnologias que foram gradativamente</p><p>inseridas na educação para otimizar o processo de ensino e</p><p>aprendizagem na sala de aula. (Disponível em: https://www.</p><p>pedagogia.com.br/artigos/as_novas_tecnologias/index.</p><p>php?pagina=5. Acesso em: 31 jan. 2023).</p><p>Vamos a um pouco de História, tudo bem? Algumas</p><p>datas importantes da implementação da tecnologia na</p><p>educação estão ligadas às portarias aprovadas para que o</p><p>MEC executasse planos de atualização da Educação Básica</p><p>e recebesse os recursos necessários para tanto. Vamos a essas</p><p>datas:</p><p>Em 1989, a base teórica sobre informática educativa no Brasil permitiu</p><p>ao MEC, através da Portaria Ministerial n° 549/89, instituir o Programa</p><p>Nacional de Informática na Educação, o PRONINFE, de forma a assegurar</p><p>a unidade política, técnica e científica, imprescindível ao êxito dos</p><p>investimentos na área educativa. No final dos anos 90, com o surgimento</p><p>e a difusão da internet, uma nova forma de aprendizado baseado no uso</p><p>Seções de estudo</p><p>do computador tornou-se possível através de programas voltados para</p><p>a sala de aula. Mas a internet, de fato, só veio mesmo a ganhar utilidade</p><p>plena para a educação a partir de 1993. Nesse contexto, as tecnologias</p><p>de informação e comunicação começaram a ser utilizadas na educação</p><p>para informatizar as atividades administrativas das escolas, como o</p><p>controle de matrículas e acadêmico.</p><p>Em 2002, foi criada a Secretaria de Educação a Distância (SEAD), com</p><p>o objetivo de promover o desenvolvimento e a implementação de</p><p>atividades de educação a distância, bem como o aperfeiçoamento</p><p>pedagógico através da utilização das novas tecnologias de informação e</p><p>comunicação no ensino.</p><p>Em 2005, as TIC´s passaram a contribuir na elaboração de aulas e</p><p>material, assim também, como complemento às aulas presenciais</p><p>(Almeida, 2003). A partir de 2008, com a popularização da internet,</p><p>possibilitando o acesso instantâneo à informação atualizada, as TIC´s</p><p>extrapolaram os limites físicos da sala de aula favorecendo o processo</p><p>de aprendizagem virtual. Essas transformações vêm acontecendo de</p><p>forma inexorável até o momento presente. Obviamente que a educação</p><p>não poderia permanecer isolada dos acontecimentos e, pouco a pouco,</p><p>foi se apropriando dos benefícios que foram surgindo.</p><p>Disponível em: https://www.pedagogia.com.br/artigos/as_novas_</p><p>tecnologias/index.php?pagina=5. Acesso em: 31 jan. 2023.</p><p>Segundo Sales (2008), com o passar do tempo e os avanços</p><p>tecnológicos, as instituições de ensino buscaram desenvolver</p><p>experiências e aperfeiçoar o processo de informatização</p><p>da educação, dessa forma, acelerou-se o processo de uso</p><p>da internet na educação, tornando-se um fenômeno de</p><p>democratização do saber, à valorização da informação e ao</p><p>uso das novas tecnologias de informação e comunicação na</p><p>sociedade do conhecimento.</p><p>Sendo assim, Sales (2008) enfatiza que, com os diversos</p><p>meios de informação e comunicação disponíveis, cabe ao</p><p>professor escolher os recursos que melhor se adaptam às</p><p>condições de aprendizagem de seus alunos. As metodologias</p><p>que priorizam utilizar as tecnologias de informação e</p><p>comunicação (NTIC) destacam a utilização destas para que</p><p>a aprendizagem aconteça de fato num ambiente colaborativo</p><p>de aprendizagem.</p><p>A próxima seção irá demonstrar como o ensino a</p><p>distância começou e a influência da tecnologia para a expansão</p><p>e popularização do EaD na sociedade contemporânea. Dito</p><p>isto, vamos continuar!!!</p><p>2 - A tecnologia a favor da Educação</p><p>a Distância</p><p>A Educação a Distância (EaD) não é uma modalidade</p><p>de ensino recente. O primeiro registro de ensino a distância</p><p>ocorreu no ano de 1728, através de correspondência com</p><p>materiais disponibilizados pelo jornal Gazeta de Boston. E,</p><p>no ano de 1829, através do Instituto Líber Hermondes, essa</p><p>modalidade de ensino chegou à Suécia. Já no Reino Unido, no</p><p>ano de 1840, foi inaugurada a primeira escola a proporcionar</p><p>ensino por correspondência da Europa.</p><p>Embora tenha iniciado através de correspondência, o</p><p>EaD também ocorreu por meio do rádio, quando em 1935,</p><p>houve um investimento do Japanese National Public Broadcasting</p><p>9</p><p>Service, em meios de comunicação para complementar a</p><p>escola oficial. E, em 1956, nos Estados Unidos, a Chicago</p><p>TV College deu início a programas educacionais através da</p><p>televisão.</p><p>No que se refere ao Brasil, os primeiros registros do</p><p>ensino por correspondência, podem ser percebidos por meio</p><p>do Jornal do Brasil, no ano de 1904, o ensino oferecido na</p><p>época era de datilógrafo. E, em 1923, a Rádio Sociedade do</p><p>Rio de Janeiro, passou a transmitir cursos EaD.</p><p>A partir de 1939, com o Instituto Rádio monitor e com</p><p>o Instituto Universal Brasileiro, houve um grande avanço na</p><p>Educação a Distância. Após esse ano podemos perceber as</p><p>seguintes iniciativas referentes a essa modalidade de ensino:</p><p>• Em 1941, surgiu a Primeira Universidade do Ar,</p><p>funcionando por dois anos. No ano de 1947,</p><p>através de patrocínio do SENAC, SESC e emissoras</p><p>associadas, surgiu a Nova Universidade do Ar. Já</p><p>entre 1961 e 1965, surge o Movimento de Educação</p><p>de Base (MEB), por iniciativa da Igreja Católica e</p><p>Governo Federal, que utilizavam o rádio educativo</p><p>para: educação, conscientização, politização,</p><p>educação sindicalista, dentre outras.</p><p>• Em 1970, surge o Projeto Minerva, resultado de um</p><p>convênio entre Fundação Padre Landell de Moura</p><p>e Fundação Padre Anchieta para produção de texto</p><p>e programas. E em 1972, um grupo de educadores</p><p>brasileiros, liderado pelo conselheiro Newton</p><p>Sucupira, foi enviado à Inglaterra, de lá voltando</p><p>com um relatório marcado por uma posição</p><p>conservadorista em relação ao sistema educacional,</p><p>impondo assim um obstáculo para implantação da</p><p>Universidade Aberta e a Distância no Brasil.</p><p>Ainda na década de 70, é implantada a fundação Roberto</p><p>Marinho, como um programa de educação supletiva a</p><p>distância, para séries do 1° e 2° grau. E, só em 1992, é criada</p><p>a Universidade Aberta de Brasília através da Lei 403/92, com</p><p>possibilidades de alcance a três diferentes campos:</p><p>• Ampliação do conhecimento cultural: organização</p><p>de cursos específicos de acesso a todos;</p><p>• Educação continuada: reciclagem profissional às</p><p>diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já</p><p>passaram pela universidade;</p><p>• Ensino Superior: englobando tanto a graduação</p><p>como a pós-graduação.</p><p>Durante esse período a Educação a Distância já não se</p><p>restringia a correspondência e programas de rádio, alcançando</p><p>já, televisão, vídeo cassete, computador entre outros meios. E,</p><p>ampliando-se a partir do momento em que surgiu a internet</p><p>com recursos como e-mails e outros disponíveis por meio</p><p>online.</p><p>FIGURA 1 - LINHA HISTÓRICA DA EAD</p><p>Disponível em: https://www.EAD.unimontes.br/nasala/a-historia-da-EAD/. Acesso em: 21 jan. 2023.</p><p>10Tecnologias Educacionais e as Linguagens</p><p>Tem ocorrido diversas reformas educacionais durante</p><p>a última década, inclusive com leis que garantem direito de</p><p>educação a todos, proporcionando igualdade de condições</p><p>de acesso e permanência na escola, observação presente</p><p>no art. 206, inciso I da Constituição Federal Brasileira de</p><p>1988 (CF/88), complementado pelo art. 205 do mesmo</p><p>instrumento legal, que visa o pleno desenvolvimento da</p><p>pessoa, através da sua qualificação para o trabalho e o preparo</p><p>para o exercício da cidadania. Nesse momento, surge também,</p><p>a Lei de Diretrizes e Bases Nacional (LDBN), lei n° 9394/96,</p><p>que nos deixa clara a importância da educação como um</p><p>direito humano e democrático, observe:</p><p>Art. 2º A educação, dever da família e do</p><p>Estado, inspirada nos princípios de liberdade</p><p>e nos ideais de solidariedade humana, tem</p><p>por finalidade o pleno desenvolvimento do</p><p>educando, seu preparo para o exercício da</p><p>cidadania e sua qualificação para o trabalho</p><p>(LDBN, Lei n° 9394/96).</p><p>Da mesma lei, podemos observar o artigo 80, que traz</p><p>como responsabilidade do Poder Público, o incentivo ao</p><p>desenvolvimento e veiculação de programas de ensino a</p><p>distância, independente dos níveis e modalidade de ensino</p><p>e educação continuada. Observem o que nos diz o artigo</p><p>mencionado:</p><p>Art. 80. O Poder Público incentivará o</p><p>desenvolvimento e a veiculação de programas</p><p>de ensino a distância, em todos os níveis</p><p>e modalidades de ensino, e de educação</p><p>continuada. § 1º A educação a distância,</p><p>organizada com abertura e regime especiais,</p><p>será oferecida por instituições especificamente</p><p>credenciadas pela União. § 2º A União</p><p>regulamentará os requisitos para a realização de</p><p>exames e registro de diploma relativos a cursos</p><p>de educação a distância. § 3º As normas para</p><p>produção, controle e avaliação de programas</p><p>de educação a distância e a autorização para</p><p>sua implementação, caberão aos respectivos</p><p>sistemas de ensino, podendo haver cooperação</p><p>e integração entre os diferentes sistemas. § 4º</p><p>A educação a distância gozará de tratamento</p><p>diferenciado, que incluirá: I - custos de</p><p>transmissão reduzidos em canais comerciais</p><p>de radiodifusão sonora e de sons e imagens e</p><p>em outros meios de comunicação que sejam</p><p>explorados mediante autorização, concessão</p><p>ou permissão do poder público; II - concessão</p><p>de canais com finalidades exclusivamente</p><p>educativas; III - reserva de tempo mínimo,</p><p>sem ônus para o Poder Público, pelos</p><p>concessionários de canais comerciais (LDBN,</p><p>Lei n° 9394/96).</p><p>Para criar e regulamentar esse artigo, o Ministério</p><p>da Educação, no ano de 1997, organizou um grupo</p><p>de especialistas. Surgindo então, os Decretos n° 2.494</p><p>(Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei n.º 9.394/96)) e 2.561</p><p>(Altera a redação dos arts. 11 e 12 do Decreto n.º 2.494, de</p><p>10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o disposto no art.</p><p>80 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), ambos</p><p>de 1998, que compõem um conjunto de instrumentos que</p><p>indicam os procedimentos necessários para que instituições</p><p>de ensino possam obter credenciamento para ofertar cursos</p><p>de graduação a distância.</p><p>Quanto aos cursos de pós-graduação, foi em 2001 que,</p><p>através da Resolução CNE/CES Nº 1, de 3 de abril de 2001,</p><p>que trouxe as normas para o funcionamento desses cursos na</p><p>modalidade a distância.</p><p>Outro avanço que ocorreu ainda em 2001, foi a</p><p>possibilidade permitida na portaria nº 2.253, do Ministério</p><p>de Educação, de que as universidades, centros universitários,</p><p>faculdades e centros tecnológicos possam oferecer até 20%</p><p>da carga horária de cursos já reconhecidos na modalidade a</p><p>distância.</p><p>No final de 2005, ambos os decretos mencionados foram</p><p>revogados, pelo decreto n° 5622, sendo que recentemente</p><p>esse mesmo decreto também foi revogado, por outro sob o</p><p>n° 9057/2017 (Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20</p><p>de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da</p><p>educação nacional).</p><p>De acordo com Holberg (apud Veiga, 2007) o termo</p><p>“educação a distância” diz respeito a variadas formas de</p><p>estudo, em variados níveis, onde não haja uma constante</p><p>e imediata supervisão por tutores presentes fisicamente</p><p>frente aos alunos em um mesmo local, estando a cargo de</p><p>planejamento, direção e instruções de uma instituição de</p><p>ensino.</p><p>Para Desmond Keegan (1980), o conceito de educação</p><p>a distância, na década de 1980, era o ensino por meios</p><p>mecânicos, ou seja, a partir do uso de máquinas, como segue:</p><p>[...] O ensino a distância é o tipo de método</p><p>de instrução em que as condutas docentes</p><p>acontecem a parte das discente, de tal maneira</p><p>que a comunicação entre o professor e o</p><p>estudante se possa realizar mediante textos</p><p>impressos mecânicos, por meios eletrônicos,</p><p>mecânicos ou por outras técnicas (Keegan,</p><p>1980, s/p).</p><p>Já em relação ao que nos traz Moran (1994, s/p)</p><p>“educação a distância é o processo de ensino aprendizagem,</p><p>mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão</p><p>separados espacial e/ou temporalmente”, eliminado assim,</p><p>as dificuldades em relação a distância e tempo.</p><p>De acordo com Belloni (1999), o termo pode ser</p><p>entendido como aprendizagem organizada, que tem por base</p><p>a separação física entre os alunos e aqueles envolvidos na</p><p>organização de sua aprendizagem. Separação essa que pode</p><p>ser aplicada a todo processo de aprendizagem ou apenas em</p><p>alguns estágios ou elementos desse processo. Envolvendo</p><p>assim, estudos presenciais, mas com a função de suplementar</p><p>ou reforçar a interação onde predomina a distância.</p><p>11</p><p>FIGURA 2 - AS GERAÇÕES DA EAD</p><p>Fonte: ReserchGate. Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Figura-</p><p>1-As-geracoes-de-educacao-a-distancia_fig1_324136558. Acesso em: 21 jan. 2023.</p><p>Para Keegan (1991), é preciso atentar-se para a presença</p><p>de alguns elementos fundamentais que caracterizam a EaD,</p><p>observe:</p><p>• separação física entre aluno e professor;</p><p>• influência da organização educacional</p><p>(planejamento, sistematização, plano,</p><p>projeto e organização rígida);</p><p>• uso de meios técnicos de comunicação,</p><p>usualmente impressos, para unir</p><p>professor ao aluno e transmitir conteúdos</p><p>educativos;</p><p>• comunicação de mão-dupla, onde o</p><p>estudante pode beneficiar-se da iniciativa</p><p>no diálogo;</p><p>• possibilidade de encontros ocasionais com</p><p>propósitos didáticos e de socialização;</p><p>• participação de uma forma industrializada</p><p>de educação, potencialmente</p><p>revolucionária (Keegan, 1991, s/p).</p><p>Portanto, a partir das ideias apresentadas, podemos definir</p><p>a Educação a Distância como</p><p>uma modalidade de ensino em</p><p>que aluno e professor estão em espaços separados, tanto</p><p>espacial como temporal, dessa forma utilizando-se de outras</p><p>estratégias para comunicação. Atualmente, essa comunicação,</p><p>basicamente se passa através da tecnologia online, com</p><p>recursos como e-mail, chats entre outros, mediada por uma</p><p>instituição de ensino.</p><p>3 - Desafios enfrentados pela EaD</p><p>Como percebemos, a Lei de Diretrizes e Bases da</p><p>Educação (LDB) – Lei Federal n.º 9.394, de 20 de dezembro</p><p>de 1996, determina em seu artigo 80, que “O Poder Público</p><p>incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas</p><p>de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de</p><p>ensino, e de educação continuada” (Brasil, 1996). Artigo este,</p><p>regulamentado pelos Decretos n.º 2.494 e 2.561, de 1998, no</p><p>entanto, ambos os decretos foram revogados pelo Decreto</p><p>5.622, que por sua vez foi revogado pelo Decreto nº 9.057, de</p><p>25 de maio de 2017, como dissemos anteriormente.</p><p>O Art. 19 institui que é responsabilidade da instituição</p><p>credenciada, o que se refere ao corpo docente e tutores. Ao</p><p>observarmos os Referenciais de Qualidade para Educação</p><p>Superior a Distância (Brasil, 2007), que mesmo sem ter</p><p>força de lei, é tido como base no que se refere aos processos</p><p>específicos de regulação, supervisão e avaliação dessa</p><p>modalidade de ensino, indica no que se refere aos docentes</p><p>que:</p><p>É enganoso considerar que programas a</p><p>distância minimizam o trabalho e a mediação</p><p>do professor. Muito pelo contrário, nos cursos</p><p>superiores a distância, os professores veem</p><p>suas funções se expandirem, o que requer</p><p>que sejam altamente qualificados. Em uma</p><p>instituição de ensino superior que promova</p><p>cursos a distância, os professores devem ser</p><p>capazes de: a) estabelecer os fundamentos</p><p>teóricos do projeto; b) selecionar e preparar</p><p>todo o conteúdo curricular articulado a</p><p>procedimentos e atividades pedagógicas;</p><p>c) identificar os objetivos referentes a</p><p>competências cognitivas, habilidades e</p><p>atitudes; d) definir bibliografia, videografia,</p><p>iconografia, audiografia, tanto básicas quanto</p><p>complementares; e) elaborar o material</p><p>didático para programas a distância; f)</p><p>realizar a gestão acadêmica do processo de</p><p>ensino-aprendizagem, em particular motivar,</p><p>orientar, acompanhar e avaliar os estudantes;</p><p>g) avaliar-se continuamente como profissional</p><p>participante do coletivo de um projeto de</p><p>ensino superior à distância (Brasil, 2007, p.</p><p>20).</p><p>De acordo com Oliveira (2013), muitos docentes</p><p>consideram a modalidade presencial, um ambiente no qual</p><p>tem atuado durante a maior parte da vida profissional,</p><p>segundo o autor:</p><p>Por ser a modalidade [presencial] pela qual</p><p>tem sido formada, praticamente, a totalidade</p><p>de estudantes da educação básica do país, os</p><p>alunos e profissionais que são iniciados na</p><p>docência presencial, não encontram muita</p><p>dificuldade em construir um modelo de ensino</p><p>presencial, uma vez que, além das leituras</p><p>sobre a área, podem se espelhar na prática</p><p>desenvolvida por seus professores. Entretanto,</p><p>a maioria dos docentes que iniciavam práticas</p><p>de ensino a distância não gozava de grande</p><p>quantidade de modelos quando passavam</p><p>a desenvolver suas atividades de ensino em</p><p>EaD. (Oliveira, 2013, p. 12)</p><p>Entretanto, ao atentarmos para o que diz Moran (2011),</p><p>percebemos que a modalidade de ensino a distância, tem</p><p>modificado as formas de ensino e aprendizagem, trazendo</p><p>influências, inclusive no ensino presencial que, segundo o</p><p>autor, utilizam cada vez mais “metodologias semipresenciais”,</p><p>dessa forma traz mais flexibilidade em relação a necessidade</p><p>da presença do professor, assim como, na reorganização de</p><p>tempo e espaço, mídias, linguagens e processos.</p><p>Ainda de acordo com Moran (2011), até bem pouco</p><p>tempo, a EaD tinha relações com o ensino técnico, ou seja,</p><p>uma formação rápida para trabalhadores, e também, com o</p><p>12Tecnologias Educacionais e as Linguagens</p><p>ensino supletivo, como uma outra chance para o aprendizado,</p><p>ou ainda, como uma oportunidade para pessoas que morem</p><p>longe, democratizando, assim, o acesso.</p><p>Para complementar as discussões quanto ao ensino</p><p>EaD, temos também a opinião de Martins e Anderson (2009)</p><p>acreditam que não se modificou totalmente o preconceito</p><p>em relação aos formados em EaD. Em parte, essa atitude</p><p>discriminatória pode ser explicada pelo pouco tempo de</p><p>existência dela na graduação. O mercado não conhece os</p><p>formandos a distância e há um desconhecimento muito forte</p><p>sobre a qualificação dos cursos. Nesse sentido, entretanto:</p><p>A lei garante que nos certificados do Ensino</p><p>Superior não venha especificando que a</p><p>formação foi feita a distância, já que ambos têm</p><p>o mesmo valor. Entretanto, numa entrevista</p><p>de emprego, isso pode pesar na escolha.</p><p>Até mesmo entidades oficiais declaram não</p><p>concordar com a formação semipresencial</p><p>(Martins; Anderson, 2009, s/p).</p><p>De acordo com Moran (2012), falta reconhecimento da</p><p>modalidade EAD nas próprias Universidades e instituições</p><p>superiores. Apesar disso, grande parte dos estudantes que</p><p>optam pelo EAD está na rede privada, na qual, entre 2018</p><p>e 2021, houve um salto de 24,3% para 41,4%. Seis de cada</p><p>10 ingressantes do ensino superior em 2021 entraram em</p><p>cursos a distância. Já o número de calouros em graduações</p><p>presenciais caiu 28% ante 2019, último ano pré-pandemia</p><p>(INEP, 2022).</p><p>Com a instauração do cenário pandêmico, beneficiaram</p><p>instituições e cursos oferecidos à distância. Algumas</p><p>curiosidades sobre a educação em geral:</p><p>Uma das formas de adotar esse modelo de educação no pós-pandemia,</p><p>por exemplo, é utilizando a “sala de aula invertida”. Com essa prática</p><p>os alunos estudam e aprendem os conteúdos em casa e aproveitam o</p><p>ambiente físico da escola apenas para fazer exercícios e compartilhar as</p><p>dúvidas que tiveram.</p><p>Fonte: (Disponível em: https://educadordofuturo.com.br/educacao/</p><p>educacao-pos-pandemia/ Acesso em 28 jan. 2023).</p><p>No Brasil, a Educação a Distância (EAD), que já vinha crescendo muito</p><p>antes da pandemia, registrou no início de 2020 um aumento, mais de 8,6</p><p>milhões de matrículas pelo Censo da Educação Superior, das quais 1,2</p><p>milhão são de concluintes.</p><p>Fonte: (Disponível em: https://portal.unit.br/blog/EAD/EAD-cresce-em-</p><p>ritmo-acelerado-desde-o-primeiro-ano-pandemico-2/ Acesso em 28 jan. 2023).</p><p>• Os principais desafios da educação a distância no Brasil:</p><p>• Padronização dos cursos.</p><p>• Preconceito do mercado.</p><p>• Aproveitamento do formato digital.</p><p>• Capacitação do corpo docente.</p><p>• Compromisso do estudante.</p><p>• Cronograma adaptado.</p><p>• Acessibilidade.</p><p>(Disponível em: https://minhabiblioteca.com.br›blog›desafios-da-educação/</p><p>Acesso em 28 jan. 2023)</p><p>FIGURA 3 - EAD DESDE O INÍCIO</p><p>Fonte: TimeLines. Disponível em: https://www.timetoast.com/timelines/</p><p>historico-da-EAD-no-brasil-e-no-mundo-b4ca4ad1-9da7-4e49-9770-441f44a58aaa;</p><p>Acesso em: 25 jan. 2023.</p><p>4 - Desafios na docência diante das</p><p>novas tecnologias</p><p>Há quem acreditasse que o ensino a distância ofereceria</p><p>comodidade e tranquilidade para professores e alunos,</p><p>não havendo desafios ou desgastes para os docentes que</p><p>assumissem as aulas EaD. Entretanto, segundo Neves:</p><p>Considera-se que a diferença básica entre</p><p>educação presencial e a distância está no fato</p><p>de que, nesta, o aluno constrói conhecimento –</p><p>ou seja, aprende – e desenvolve competências,</p><p>habilidades, atitudes e hábitos relativos ao</p><p>estudo, à profissão e à sua própria vida,</p><p>no tempo e local que lhe são adequados,</p><p>não com a ajuda em tempo integral da aula</p><p>de um professor, mas com a mediação de</p><p>professores (orientadores ou tutores), atuando</p><p>ora a distância, ora em presença física ou</p><p>virtual, e com o apoio de sistemas de gestão</p><p>e operacionalização específicos, bem como</p><p>de materiais didáticos intencionalmente</p><p>organizados, apresentados em diferentes</p><p>suportes de informação, utilizados</p><p>isoladamente ou combinados, e veiculados</p><p>através dos diversos meios de comunicação</p><p>(Neves, 1998, p. 2).</p><p>Podemos, então, dizer que embora na EAD, os materiais</p><p>e sistema estejam previamente organizados e preparados, cabe</p><p>ao</p><p>aluno procurar aprender, pois não encontra nada pronto.</p><p>Mas precisa se organizar de acordo com suas necessidades a</p><p>construção do seu conhecimento. Segundo Gatti (2010), em</p><p>13</p><p>relação ao ensino a distância, temos o seguinte:</p><p>FIGURA 4 - O DOCENTE EAD</p><p>Fonte: Lyceum. Disponível em: https://blog.lyceum.com.br/voce-sabe-</p><p>como-e-a-rotina-de-um-professor-na-EAD/. Acesso em: 29 jan. 2023.</p><p>Educar e educar-se a distância requer</p><p>condições muito diferentes da escolarização</p><p>presencial. Os alunos em processos de</p><p>educação a distância não contam com</p><p>a presença cotidiana e continuada de</p><p>professores, nem com o contato constante</p><p>com seus colegas. Embora possam lidar</p><p>com os temas de estudo disponibilizados em</p><p>diferentes suportes, no tempo e nos locais</p><p>mais adequados para seus estudos, num</p><p>ritmo mais pessoal, isso exige determinação,</p><p>perseverança, novos hábitos de estudo, novas</p><p>atitudes em face da aprendizagem, novas</p><p>maneiras de lidar com suas dificuldades. Por</p><p>outro lado, os educadores envolvidos com</p><p>os processos de ensino a distância têm de</p><p>redobrar seus cuidados com as linguagens,</p><p>aprender a trabalhar com multimídia e</p><p>equipamentos especiais, maximizar o uso dos</p><p>momentos presenciais, desenvolver melhor</p><p>sua interlocução via diferentes canais de</p><p>comunicação, criando nova sensibilidade para</p><p>perceber o desenvolvimento dos alunos com</p><p>quem mantêm interatividade por diferentes</p><p>meios e diferentes condições [...]. (Gatti, 2010,</p><p>p. 143).</p><p>Brito (2003) traz outra informação interessante</p><p>ao afirmar que as Novas Tecnologias da Informação e</p><p>Comunicação (NTIC) além de revolucionar o campo da</p><p>educação, influenciaram ainda, a partir do final do século XX,</p><p>o estilo de vida da sociedade, e no que se refere ao EaD, as</p><p>novas tecnologias se mostram como um meio para propagá-la</p><p>mundialmente.</p><p>Já Bittencourt (1999) ressalta que uma das vantagens da</p><p>internet são as possibilidades que se apresentam em relação às</p><p>barreiras quanto ao espaço geográfico e temporal, como já foi</p><p>dito anteriormente, com informações transmitidas em tempo</p><p>real, o que torna mais fácil a comunicação e cooperação entre</p><p>alunos e professores.</p><p>Seguindo essa linha de pensamento, Romani e Rocha</p><p>(2001) salientam que em EaD um grande desafio que se</p><p>faz presente é a forma em que as questões dos alunos são</p><p>dispostas, pois, indagações que se mostram evasivas, trazem</p><p>dificuldades na compreensão pelo professor, levando a</p><p>demoras na resposta, correndo o risco de desmotivar os</p><p>alunos para novas questões. Ao mesmo tempo, é necessário</p><p>que o professor seja claro e objetivo ao tentar dirimir as</p><p>dúvidas que venham a surgir.</p><p>Brito (2003, p. 63) traz ainda outro grande desafio quando</p><p>afirma que, “[...] sempre haverá problemas de compatibilidade</p><p>de horários, além das restrições de tempo do próprio professor</p><p>que não poderá estar o tempo inteiro disponível para este tipo</p><p>de interação”. O que o autor trata como uma abordagem</p><p>síncrona, que pode ser definida como os momentos em</p><p>que professor e alunos devem estar utilizando o recurso no</p><p>mesmo momento. Outra abordagem mencionada pelo autor</p><p>são as abordagens assíncronas, que são os momentos em que</p><p>não se faz necessária a presença de ambos:</p><p>[...] No modelo assíncrono não há necessidade</p><p>da presença dos atores do processo ensino-</p><p>aprendizagem no mesmo momento,</p><p>tornando-se mais flexível à interação entre</p><p>eles [...] estabelece uma dinâmica importante</p><p>para o desempenho dos alunos e os estimula a</p><p>criarem questões bem elaboradas (Brito, 2003,</p><p>p. 63).</p><p>No entanto, nesses momentos, não tem como o</p><p>professor saber se o aluno visualizou os conteúdos, se realizou</p><p>os estudos de determinados assuntos, se realmente assistiu</p><p>ao vídeo proposto, assim, podendo dizer que apenas marca</p><p>presença nas salas online. Os recursos podem ser observados</p><p>na imagem 5:</p><p>FIGURA 5 - RECURSOS EAD</p><p>Fonte: EducaJovem. Disponível em: https://www.educajovem.com.br/2020/11/</p><p>desafios-do-ensino-EAD-no-brasil-como.html. Acesso em: 29 jan. 2023.</p><p>Dessa forma, o professor disponibiliza o conteúdo e</p><p>atividades para estudo, que fica a cargo do aluno para análise</p><p>e realização do proposto para, então, enviar para verificação.</p><p>Também faz-se importante observar que,</p><p>[...] A EaD se processa em um contexto de</p><p>novos sujeitos, resultado das mudanças</p><p>nas relações de trabalho, cidadania e</p><p>aprendizagem. Dominar as linguagens,</p><p>compreender o entorno e atuar nele, ser um</p><p>receptor crítico dos meios de comunicação,</p><p>localizar a informação e utilizá-la criativamente</p><p>e locomover-se bem em grupos de trabalho e</p><p>produção de saber são saberes estratégicos</p><p>para a vida cidadã no contexto democrático.</p><p>(Ramal, 2003, p. 48).</p><p>14Tecnologias Educacionais e as Linguagens</p><p>Sendo assim, podemos dizer que nessa modalidade</p><p>de ensino, haverá a necessidade de que o professor realize</p><p>mudanças ou modificações em relação a sua habitual postura,</p><p>pois, sairá do papel de apresentador, emissor e espectador, e</p><p>assumirá o papel de “arquiteto de percursos, mobilizador das</p><p>inteligências múltiplas e coletivas na experiência da co-criação</p><p>do conhecimento” (Silva, 2003, p. 52). Desempenhando,</p><p>dessa forma, um papel mais de orientador, tornando-se assim,</p><p>um guia para o aluno, atuando como parceiro na busca do</p><p>conhecimento.</p><p>Surge então, uma inevitabilidade em explorar estratégias</p><p>alternativas de ensino, que estejam contextualizadas</p><p>como o ambiente especial da EaD. Pois, faz-se necessário</p><p>para o professor, buscar reduzir a distância interpessoal,</p><p>proporcionando o máximo possível de interação, para assim</p><p>trazer garantias de aprendizado e transmissão da mensagem</p><p>pretendida. Já que no ensino EaD, como já observamos,</p><p>há diferenças entre o aprendizado dos alunos em razão da</p><p>distância física e temporal.</p><p>De acordo com Maia e Meirelles (2004), a EaD trouxe</p><p>uma oportunidade única para que a instituição e os professores</p><p>repensem suas práticas educativas. Ressaltando ainda que</p><p>nessa modalidade de ensino, o foco principal é a autonomia</p><p>do aluno, que serão estimulados e instigados a procurar</p><p>formas de construir o conhecimento, portanto, o ambiente de</p><p>aprendizagem precisa possibilitar a autonomia, assim como</p><p>levar o aluno a refletir criticamente. Para reforçar essa ideia,</p><p>Leite e Silva (2021) apresentam a seguinte afirmação:</p><p>Os professores precisam saber como fazer</p><p>EaD. Ensinar a distância é muito diferente</p><p>de ensinar presencialmente, mesmo para</p><p>professores com larga experiência em ensino.</p><p>São necessárias diferentes habilidades de</p><p>apresentação da informação e de planejamento,</p><p>desenvolvimento e avaliação de estratégias de</p><p>ensino nas quais professor e aluno estejam</p><p>distantes fisicamente. Além do mais, é</p><p>necessário dominar o meio ou o sistema de</p><p>transmissão da informação adotado. Nas</p><p>próximas décadas veremos uma nova geração</p><p>de professores que terá realmente se graduado</p><p>a distância e adquirido experiência real para</p><p>realizar cursos via EaD (Leite; Silva, 2000, p.</p><p>3).</p><p>Assim, de acordo com o exposto, o papel do docente no</p><p>ensino EAD tem fundamental importância, já que é ele que</p><p>irá estabelecer estratégias que promoverão a aprendizagem,</p><p>por meio de momentos de cooperação, interativo e dinâmico,</p><p>levando o aluno a buscar o conhecimento e construir o</p><p>pensamento crítico. É o docente que irá criar momentos</p><p>didáticos para atender aos interesses do estudante, realizando</p><p>o contato inicial, elaborando atividades, questionando,</p><p>avaliando, promovendo momentos de discussão, instigando</p><p>o aluno a buscar novas informações para a construção do</p><p>conhecimento, assim desempenhando um papel fundamental.</p><p>Vamos, então, recordar:</p><p>Retomando a aula</p><p>1 - Tecnologias da educação</p><p>Nesta seção, destacamos os períodos em que a tecnologia</p><p>da educação tomou formas fundamentais para o incentivo ao</p><p>ensino, além de se ter tornado a base da evolução da Educação</p><p>a Distância, proporcionando facilidades e incentivos para o</p><p>desempenho educacional.</p><p>2 - A tecnologia a favor da educação a distância</p><p>Nesta seção, foi apresentado um breve histórico da</p><p>Educação a Distância,</p><p>tanto no Brasil como no mundo, o que</p><p>nos leva a perceber que essa modalidade de ensino não é nova.</p><p>O aumento do conceito social da EaD se deve, principalmente,</p><p>ao investimento em avaliações pelo MEC e associação com</p><p>Universidades bem conceituadas na sociedade e aos avanços e</p><p>inovações tecnológicas ligadas a educação.</p><p>3 - Desafios enfrentados pela EaD</p><p>Nesta seção, discutiu-se os desafios e obstáculos</p><p>relacionadas ao EAD, face ao ensino presencial. Entre as</p><p>dificuldades de relacionamento e a percepção do aprendizado</p><p>dos alunos, encontra-se o desafio tecnológico, tanto para</p><p>professores, quanto para os acadêmicos que buscam o ensino</p><p>a distância.</p><p>4 - Desafios na docência em EaD</p><p>Nesta seção, tratamos sobre os desafios relacionados</p><p>à docência em EaD, assim como algumas características</p><p>fundamentais que devem estar presentes na docência dessa</p><p>modalidade de ensino. Estratégias de comunicação, material</p><p>elaborado especificamente para o atendimento do aluno</p><p>EaD, plataformas de ensino, didática específica para engajar o</p><p>educando em sua própria formação, são alguns dos assuntos</p><p>sempre em pauta para o docente atuante na educação a distância.</p><p>EAD Plataforma, 2023. Disponível em: https://blog.</p><p>EADplataforma.com/tecnologia/novas-tecnologias-</p><p>educacao/#; Acesso em: 30 jan. 2023.</p><p>Vale a pena ler</p><p>Vale a pena</p><p>15</p><p>Desafios no Ensino a Distância, 2022. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=4T9hOCY1Ep0.</p><p>Acesso em: 30 jan. 2023.</p><p>Vale a pena assistir</p><p>Minhas anotações</p>