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Hipercolesterolemia, Hipertrigliceridemia e 
Metabolismo Lipídico
DA FISIOPATOLOGIA À CONDUTA NUTRICIONAL
2
• COLESTEROL TOTAL
Componente essencial de todas as membranas celulares e é o 
precursor da síntese da vitamina D, dos sais biliares e dos 
hormônios esteroides
Na circulação sanguínea, normalmente cerca de 2/3 do 
colesterol está esterificado - ligado a lipoproteínas (HDL, 
LDL, IDL, VLDL), e 1/3 na forma livre
E no risco de doença coronariana a qual, 
habitualmente, níveis elevados se associam 
à maior risco de aterosclerose
Está ↑ na hipercolesterolemia primária e secundária em síndrome 
nefrótica, insuficiência renal crônica, hipotireoidismo, diabetes mellitus, 
cirrose biliar primária e hipoalbuminúria.
Útil no monitoramento de tratamento de 
estados hiperlipidêmicos primários ou 
secundários; avaliação da função hepática
Metabolismo Lipídico na Prática
3
IMPORTANTE!!!
Apesar de os níveis de Colesterol representarem fator de risco independente para 
o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: 
sexo, idade, tabagismo, história familiar, ↓ HDL-C, obesidade e DM são outros 
possíveis fatores de risco associados...
... Mesmo em pessoas sem diabetes, a concentração de glicose no sangue em 
jejum e a A1c estão associadas ao risco de doença vascular.
Metabolismo Lipídico na Prática
4
• COLESTEROL TOTAL Valores padrões de CT
0 a 2 anos: Não existem valores de referência 
2 a 19 anos com jejum: < a 170 mg/dL
2 a 19 anos sem jejum: < a 170 mg/dL
*Jejum de 12-14 h, intervalos maiores ou menores podem interferir nos resultados.
*Evitar exercícios extenuante antes da coleta, consumo de álcool e refeições ricas em 
gorduras (não habituais) na véspera do exame.
Superior a 19 anos com jejum: < a 190 mg/dL
Superior a 19 anos sem jejum: < a 190 mg/dL
Metabolismo Lipídico na Prática
5
Hipercolesterolemia idiopática
Hiperlipoproteinemias
Estados obstrutivos biliares
Doença de von Gierke
Hipotireoidismo (fator importante, especialmente em 
mulheres de meia idade em diante)
Nefrose
Doença pancreática
Gestação
Uso de medicamentos (esteroides, hormônios, 
diuréticos, etc)
Jejum muito prolongado que induz à cetose 
Fatores que podem ter impacto no aumento do CT
6
Parâmetros hematoquímicos de 501 indivíduos 
saudáveis (120 centenários >100 anos e 381 
indivíduos >65 anos e <85 anos)
Indivíduos centenários saudáveis: CT 189 mg/dL ± 36
Indivíduos idosos saudáveis: CT 216 mg/dL ± 37
Metabolismo Lipídico na Prática
7
✓ VLDL - lipoproteína de muito baixa densidade
• Produzida no fígado, principalmente a partir dos carboidratos da dieta.
• Transporta triacilgliceróis e uma pequena parte do colesterol no sangue.
“Distúrbios metabólicos resultantes da falta absoluta de insulina ou 
da resistência à ação da insulina podem afetar o metabolismo dos 
triglicerídeos da VLDL em qualquer um ou em todos esses pontos 
regulatórios”
• A lipogênese é um processo estimulado pela 
insulina por meio do qual a glicose é convertida 
em ácidos graxos – triacilgliceróis que são 
empacotados em VLDL e secretados pelo fígado.
• Portanto, os quilomícrons primeiramente 
transportam os lipídeos da dieta, já a VLDL os 
lipídeos sintetizados endogenamente.
Metabolismo Lipídico na Prática
8
• VLDL e Valores de Referência
✓ Até o momento, não há valores de referência definidos.
✓ Entretanto, como ele contém a maior parte dos triglicérides circulantes e como a composição das
diferentes partículas é relativamente constante, é possível estimar a quantidade de VLDL dividindo-se o
valor medido dos triglicérides por um fator determinado.
✓ Se o valor dos triglicérides estiver expresso em mg/dL, a divisão deve ser por 5. Se estiver em mmol/L, a
divisão deve ser por 2,2. Essa estimativa é usada na maioria dos locais.
✓ O cálculo, entretanto, não é válido quando os triglicérides estiverem acima de 400 mg/dL (4,5 mmol/L)
porque geralmente estão presentes outras lipoproteínas.
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
9
Produzida no sangue, produto final da VLDL.
Contém altas concentrações de colesterol e ésteres 
de colesterol.
A fração beta (ou LDL) do colesterol seria implicada 
diretamente no desenvolvimento das lesões 
ateroscleróticas.
• LDL - lipoproteína de baixa densidade
Metabolismo Lipídico na Prática
10
A aterosclerose é doença multifatorial nas qual as 
dislipidemias são um fator de risco modificável
A relação entre doença aterosclerótica coronariana e níveis ↑ de LDL colesterol é significativa e direta
A ↓ do LDL-colesterol em indivíduos sob risco diminui 
a morbimortalidade relacionada à aterosclerose 
coronariana
LDL circulante não participa diretamente da 
aterogênese, por provavelmemte sofrer primeiro uma 
modificação estrutural...
... Permitindo-a que se torne oxidada na parede 
arterial, desencadeando a formação de células 
espumosas
A glicação de LDL pode ser mais suscetível à oxidação 
ou, por si só, representar uma modificação aterogênica
Metabolismo Lipídico na Prática
11
• AGEs
São formadas a partir de reações de natureza não-
enzimática de escurecimento, conhecida com Reação de 
Maillard
Afetam a produção de colágeno e se acumulam na 
parede dos vasos (micro e macrovasculares)
Formação de radicais livres
LDL OXIDADA
↑ da expressão de mediadores 
inflamatórios - TNF-α, IL-6, e IL-1α 
Metabolismo Lipídico na Prática
12
AGEs ENDÓGENO VS. AGEs EXÓGENO!
A formação de AGEs nos alimentos é 
potencializada por métodos de preparo que 
utilizam altas temperaturas e baixa umidade
(fritar, assar ou grelhar), sendo os alimentos 
ricos em lipídeos os principais contribuintes 
do conteúdo dietético de AGEs
13
• LDL – lipoproteína de baixa densidade Valores padrões de LDL
2 a 19 anos
LDL < 100 mg/dL - Desejável
LDL 100-129 mg/dL – Limítrofe
LDL ≥ 130 mg/dL – Aumentado
*Jejum de 12 a 14 horas (adultos), 6 horas (crianças de 1 a 5 anos), ou 3 horas (< 1 ano).
*Evitar exercícios extenuante antes da coleta, consumo de álcool e refeições ricas em gorduras (não 
habituais) na véspera do exame.
*Só é possível realizar o exame quando os triglicerídeos estiverem abaixo de 400 mg/dL.
Superior a 19 anos 
LDL < 100 mg/dL - Ótimo
LDL 100-129 mg/dL – Desejável
LDL 130-159 mg/dL – Limítrofe
LDL 160-189 mg/dL – Alto
LDL ≥ 190 mg/dL – Muito alto
ATENÇÃO: <80 
mg/dL - menor 
risco de morte por 
doença cardíaca 
em diabéticos!
Metabolismo Lipídico na Prática
14
Risco de doença cardíaca coronariana 
Hipercolesterolemia familiar
Obesidade
Sedentarismo
Dietas ricas em carboidratos
Diabetes Mellitus
Tabagismo
Hipotireoidismo
Infecção e inflamação
Síndrome Nefrótica
IRC
Deta Hiperlipídica
Gravidez
Mieloma múltiplo
Porfiria
Anorexia nervosa
Uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, 
beta-bloqueadores anti-hipertensivos, 
progestina, carbamazepina, entre outros)
Fatores que podem ter impacto no aumento da LDL
15
✓ Em estudos de curto prazo (<3 semanas), dietas ricas em CHOs e 
pobres em LIPs ↑ substancialmente o LDL-C.
✓ Os receptores LDL são necessários para que as células absorvam o 
colesterol LDL. Na obesidade, há um número reduzido de receptores 
de LDL no corpo, o que significa que mais LDL permanece na corrente 
sanguínea.
O LDL-C também foi aumentado em um estudo de 1443 pessoas 
com hipotireoidismo leve (subclínico) não diagnosticado.
Esses marcadores lipídicos tendem a normalizar com reposição 
hormonal.
✓ A obesidade também aumenta a produção de 
VLDL-C e diminui a velocidade com que é 
removido da circulação.
✓ Pesquisas também sugerem que a falta de 
atividade física aumenta os níveis de LDL.
✓ Existem menos receptores de LDL em pessoas 
com hipotireoidismo. Isso significa que o IDL-C e 
o LDL-C aumentam no sangue. Como resultado, 
o hipotireoidismo ↑ os níveis de não HDL-C
Metabolismo Lipídico na Prática
16
✓ Meta-análise de 18 estudos e 1940 
pessoas demonstrou que a inflamação 
da gengiva foi associada a níveis ↑ de 
LDL-C.
✓ Vários estudoscom um total de 597 
pessoas descobriram que os níveis de 
LDL-C eram mais elevados em pessoas 
com psoríase. Um estudo em 70 
pessoas com psoríase descobriu que 
quase 63% tinham níveis de LDL-C 
acima da faixa normal.
As CITOCINAS INFLAMATÓRIAS NA INFLAMAÇÃO E NA INFECÇÃO 
AUMENTAM A PRODUÇÃO DE VLDL
A infecção por H. pylori está 
consistentemente associada a 
níveis ↑ LDL-C. Estudos 
totalizando em 5.200 pessoas 
descobriram que a eliminação 
da H. pylori diminui os níveis de 
não-HDL-C, além disso está 
associado à menor risco de 
doença cardíaca
Metabolismo Lipídico na Prática
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://selfhacked.com/blog/h-pylori-part-1/&usg=ALkJrhgWiRbYrf8zyBLGR7B4aEkyEfKsFQ
17
✓ Produzida no fígado e no intestino.
✓ Troca proteínas e lipídeos com outras lipoproteínas.
✓ Atua no retorno do colesterol dos tecidos periféricos 
para o fígado.
O HDL demonstrou atenuar a resposta inflamatória das células 
endoteliais a estímulos como TNF-α e IL-1, como mostrado pela 
diminuição da VCAM-1 (molécula de adesão celular-1), ICAM-1 
(molélula de adesão intercelular-1) e E-selectina.
✓ Também atua como um antioxidante, 
neutralizando lipídios oxidados, e como uma 
partícula anti-inflamatória, inibindo várias 
respostas inflamatórias.
✓ O HDL mostrou sofrer uma perda de função em 
vários estados fisiopatológicos - como na 
resposta de fase aguda, obesidade e doenças 
inflamatórias crônicas.
HDL – LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE
Nos músculos 
esqueléticos, o HDL 
demonstrou ↑ a 
atividade da 
insulina na forma 
de captação de 
glicose!
18
• HDL – lipoproteína de alta densidade Valores padrões de HDL
2 a 19 anos
Em jejum: > 45 mg/dL
Sem jejum: > 45 mg/dL
“Um HDL favorável seria no mínimo um terço do CT. Portanto, se a meta deste 
último for 150 mg/dL, então o HDL saudável seria de ≥ 50mg/dL”
Superior a 19 anos 
Em jejum: > 40 mg/dL
Sem jejum: > 40 mg/dL
Metabolismo Lipídico na Prática
19
Parâmetros hematoquímicos de 501 indivíduos 
saudáveis (120 centenários >100 anos e 381 
indivíduos >65 anos e <85 anos)
Indivíduos centenários saudáveis: HDL 57 mg/dL ± 12
Indivíduos idosos saudáveis: HDL 61 mg/dL ± 15
Metabolismo Lipídico na Prática
20
≤ 2,02 VALOR IDEAL
Menor risco de doenças 
cardiovasculares
RAZÃO LDL/HDL
VALORES ÓTIMOS!
Metabolismo Lipídico na Prática
21
VALORES AUMENTADOS VALORES REDUZIDOS
Exercícios físicos periódicos Estresse, Obesidade, Sedentarismo, 
Tabagismo
Uso moderado de vinho e 
substâncias contendo antioxidantes)
Genética
Insulinoterapia Diabetes Mellitus, Doença hepática, 
Dislipidemias, Nefrose, Uremia, Hipo
e hipertireoidismo
Terapia de reposição hormonal em 
mulheres 
Doenças crônicas e 
mieloproliferativas
Dislipidemias 
(hiperalfalipoproteinemia familiar, 
hipobetalipoproteinemia familiar) 
Doença de Tangier homozigota
Uso de certos medicamentos 
(lovastatina, simvastatina, 
pravastatina, atorvastatina e 
similares)
Uso de certos medicamentos 
(esteróides, diuréticos tiazídicos, 
bloqueadores beta-adrenérgicos, 
probucol, neomicina, fenotiazinas...)
Fatores que podem 
ter impacto no 
aumento ou 
redução do HDL-C
22
Negativo: Inferior a 20 EU/mL
Indeterminado: 20 a 25 EU/mL
Positivo: Superior a 25 EU/mL
Evidências da existência de epítopos específicos de oxidação que 
funcionariam como alvos de anticorpos naturais sugerem um papel 
importante em termos de resposta imune ao EO
Auxílio à abordagem diagnóstica e terapêutica de situações que 
envolvem EO com finalidade de controle da aterogênese
Anticorpos anti OxLDL estão presentes em pacientes com 
aterosclerose, endometriose, diabetes e outras situações de stress. A 
anti OxLDL está intimamente ligada com o tamanho da placa de 
ateroma.
• LDL OXIDADA - ANTICORPOS
Metabolismo Lipídico na Prática
• MDA PLASMÁTICO - MALONDIALDEÍDO
23
Contribui para a reação inflamatória por 
ativação de citocinas pró-inflamatórias, como o 
TNF-ß e a IL-8
REFERÊNCIA: 2,3 a 4,0 µmol/L 
O dialdeído malônico (MDA) é um produto final 
da peroxidação lipídica
ESTRESSE
OXIDATIVO!
Metabolismo Lipídico na Prática
24
Os Triglicérides são ésteres de ácidos graxos com 
glicerol e representam a maior quantidade de 
gordura do organismo (95%) - provenientes da 
dieta e do fígado 
Quando provenientes da dieta sofrem digestão 
no duodeno e íleo proximal, são hidrolisados a 
glicerol e ácidos graxos livres pela ação de lipases 
e ácidos biliares
Após a absorção, são novamente sintetizados nas células 
epiteliais intestinais e combinados com colesterol e 
apolipoproteínas para formar quilomícrons - aos quais são 
transportados via ducto torácico para a circulação
Como são insolúveis no sangue, são transportados sob a forma de quilomícrons 
(triglicérides exógenos) ou VLDL (triglicérides endógenos)
• TRIGLICERÍDEOS
Metabolismo Lipídico na Prática
25
• TRIGLICERÍDEOS 
São compostos de carbono, hidrogênio e 
oxigênio
Cada molécula de gordura possui 1 glicerol 
(álcool) unido com ácidos graxos
Substâncias orgânicas encontradas nas células de origem animal, vegetal ou microbiana. Formadas entre a 
condensação de um glicerol e três ácidos graxos – Triacilgliceróis 
Metabolismo Lipídico na Prática
26
Quando elevado, concomitante com colesterol, é 
considerada alto fator de risco para doença arterial 
coronariana
↑ 2.000mg/dL, predispõe à 
pancreatite aguda
Pode elevar-se em 
consequência do uso de 
medicamentos (ex: prednisona)
↑ TG pós-prandial é associada à 
elevação do risco de morbimortalidade 
cardiovascular - independente de 
níveis de TG de jejum normais
Valores altos também são detectados no 
hipotireoidismo, obstruções biliares, cirrose, hepatites 
virais, RI, DM, síndrome nefrótica e pancreatite
Um nível de TG em jejum de ≥150 mg/dl é um dos 5 
critérios aceitos para definir indivíduos com alto risco 
de doença cardiovascular e diabetes tipo 2
Metabolismo Lipídico na Prática
• TRIGLICERÍDEOS
27
• TRIGLICERÍDEOS Valores padrões de TG
0 a 9 anos
Em jejum: < a 75 mg/dL
Sem jejum: < a 85 mg/dL
*Jejum de 12 a 14h (adulto), 6h (crianças de 1 a 5 anos), ou 3h (abaixo de 1 ano).
*Evitar exercícios extenuante antes da coleta, consumo de álcool e refeições ricas em gorduras (não habituais) na véspera do exame.
*Há grande variação biológica, ~20%, portanto é importante que o raciocínio clínico não se baseiem em dosagens isoladas 
10 a 19 anos
Em jejum: < a 90 mg/dL
Sem jejum: < a 100 mg/dL
Superior a 19 anos
Em jejum: < a 150 mg/dL
Sem jejum: < a 175 mg/dL
Metabolismo Lipídico na Prática
28
Parâmetros hematoquímicos de 501 indivíduos 
saudáveis (120 centenários >100 anos e 381 
indivíduos >65 anos e <85 anos)
Indivíduos centenários saudáveis: TG 106 mg/dL ± 41
Indivíduos idosos saudáveis: TG 103 mg/dL ± 67
Metabolismo Lipídico na Prática
29
≤ 2 VALOR IDEAL
Menor risco de doenças 
cardiovasculares
VALORES ÓTIMOS PARA RAZÃO TRIGLICERÍDEOS/HDL 
PONTO DE CORTE ÓTIMO!
Metabolismo Lipídico na Prática
30
• APO A1
Fosfolipídeo de superfície pertencente ao α-HDL, é o 
principal componente proteico da HDL-C
O HDL é formado a partir de Apo-A1 isento de 
lípidos, que é sintetizado de novo pelo fígado ou 
liberado de partículas de lipoproteínas ricas em TG
Apo-A1, que tem um papel importante 
no efluxo de colesterol, é também uma 
proteína antioxidante essencial
Os resíduos de metionina do Apo-A1 reduzem os peróxidos 
lipídicos a hidróxidos lipídicos não-reativos, terminando assim 
a cadeia redox
A maturação de Apo-A1 isento de 
lípidos a HDL ocorre através de um 
processo dependente de ATP, 
necessário para a formação de 
fosfolipídeos ↓ Apo-A1 = fator de 
risco para processos 
ateroscleróticos
Metabolismo Lipídico na Prática
31
• APO-A1 Valores padrões de APO-A1
MULHERES
76,0 a 214,0 mg/dL
HOMENS
79,0 a 169,0 mg/dL
NÃO NECESSITA DE JEJUM
Metabolismo Lipídico na Prática
32
147,43 mg/dL ± 28,26
119,17a 175,69 
VALORES ÓTIMOS DE APO-A1
Menor risco de doenças 
cardiovasculares!
Metabolismo Lipídico na Prática
33
Independentemente da densidade, a apoB detecta a 
presença de partículas aterogênicas, em contraste com 
o colesterol LDL
Constituinte importante de todas as partículas lipoproteicas com exceção do HDL 
(quilomícrons, VLDL e LDL)
Evidências crescentes indicam que a APO B é superior 
ao colesterol LDL como um marcador de doença 
vascular
Níveis plasmáticos de ApoB podem ser particularmente 
úteis na avaliação da carga aterosclerótica e do risco 
cardiovascular em doenças metabólicas
Pode ser mais útil clinicamente do que o colesterol LDL 
na doença cardíaca coronária...
...Porque captura maior informação sobre partículas 
aterogênicas e não é influenciada pela heterogeneidade 
do conteúdo da partícula de colesterol
• Apolipoproteína B – APO B
Metabolismo Lipídico na Prática
34
A medição do colesterol LDL é relativamente insensível ao acúmulo de partículas pequenas e densas de LDL, 
que são consideradas altamente aterogênicas.
Isso se reflete na preponderância de evidências de estudos epidemiológicos prospectivos e estudos de 
estatinas que favorecem a apoB sobre o colesterol LDL como um preditor de risco cardiovascular, bem 
como risco residual na terapia com estatina.
“EM PACIENTES DIABÉTICO TIPO 2, A APO B FOI ASSOCIADA COM CALCIFICAÇÃO DA ARTÉRIA 
CORONÁRIA (P=0,016), ENQUANTO O LDL-C NÃO FOI.”
• Apolipoproteína B - APO B
Metabolismo Lipídico na Prática
35
• APOLIPOPROTEÍNA B Valores padrões de APO B
MULHERES
46-142 mg/dL
HOMENS
40-174 mg/dL
VALORES ÓTIMOS DE APOLIPOPROTEÍNA B
92.99 mg/dL ±26.46 (66,53-119,45)
Associado a menor risco de eventos cardiovasculares!
Metabolismo Lipídico na Prática
36
0.63 ± 0.19
0,44-0,82
VALORES ÓTIMOS PARA RAZÃO APOB/APOA1
Menor risco de doenças 
cardiovasculares
Metabolismo Lipídico na Prática
37
Seu nível plasmático pode depender de fatores genéticos. 
Em indivíduos de raça negra, seus níveis pode ser 2x maior sem 
qualquer doença coronariana 
Composto por uma apoproteína B 100 e um derivado 
do sistema de coagulação
Associada a ↑ risco de doença aterosclerótica. Aumento 
dos seus níveis é comum em portadores de doença 
arterial coronariana, independente dos níveis de 
colesterol e triglicerídeo
Proteína de fase aguda, seus níveis são elevados na 
vigência de processos inflamatórios
VR padrão: 
Até 30 mg/dL
VR padrão: 
Até 30 mg/dL
• Lipoproteína A – Lp(a)
Metabolismo Lipídico na Prática
38
✓ Avaliou-se o balanço lipídico em uma população idosa institucionalizada dividida em 
classes de idade em a fim de avaliar as mudanças induzidas pelo envelhecimento.
✓ 80 indivíduos saudáveis (20 homens e 60 mulheres divididos em quatro classes de 
idade) da cidade de Catânia.
✓ 35 sujeitos eram viúvas; 15 sujeitos foram negligenciados por familiares; 15 sujeitos 
sem filhos ou solteiros; 15 sujeitos sustentados pela prefeitura.
✓ Grupo A: 20 sujeitos entre 70 e 79 anos (Id Méd 76,7 ± 3,16 anos).
✓ Grupo B: 28 sujeitos entre 80 e 89 anos (Id Méd 83,39 ± 1,81 anos).
✓ Grupo C: 12 sujeitos entre 90 e 99 anos (Id Méd 92,25 ± 2,22 anos).
✓ Grupo D: 20 centenários (Id Méd 102,95 ± 2,58 anos).
✓ CT, HDLc, TG, LDLc, APO-A1, APO-B100, razão APOB/APOA, razão CT/HDLc, LP(a) 
foram avaliados.
39
Conversão mmol/L para mg/dL:
mmol/L = 18,018 mg/dL
40
✓ Glicoproteína circulante envolvida na coagulação do 
sangue.
✓ É determinado por vários determinantes modificáveis ​​e 
não modificáveis ​​como idade, sexo, tabagismo, índice de 
massa corporal (IMC), hipertensão, alcoolismo, controle 
glicêmico, perfil lipídico e taxa de excreção de albumina 
na urina.
✓ É um forte fator de risco cardiovascular na 
população geral.
✓ Evidências de aumento da tendência 
trombótica teriam implicações etiológicas, 
preventivas e terapêuticas
Encontra-se marcadamente elevado durante a fase aguda de 
processos inflamatórios, sendo um dos componentes que mais 
afetam o VHS.
✓ Avaliar o status de fibrinogênio é de 
EXTREMA importância para terapia 
nutricional com o objetivo de ação 
preventiva e terapêutica
• FIBRINOGÊNIO
VR padrão:
200-400mg/dL
Metabolismo Lipídico na Prática
VR padrão:
200-400mg/dL
41
Níveis ↑ estão relacionados a ataques 
cardíacos e a derrames cerebrais mesmo em 
indivíduos com LDL baixo.
Ao contrário, os que apresentam LDL e 
proteína C-reativa elevados possuem risco de 
6 a 9 vezes maior.
Glicoproteína produzida pelo fígado durante a inflamação aguda ou destruição dos tecidos. 
Marcador sensível de processo inflamatório, possui meia-vida de 5 a 7h 
Seus níveis se elevam com o 
fumo, aumento de peso, 
com o diabetes, hipertensão 
arterial e com o passar dos 
anos...
• PROTEÍNA C-REATIVA ultra sensível – PCRus
Metabolismo Lipídico na Prática
42
Concentrações ↑ de PCR precedem em anos, 
antecipando o 1° evento coronariano ou cerebral em 
indivíduos de alto risco.
A grande maioria dos estudos originais que 
examinaram a utilidade clínica para predizer o futuro 
enfarto do miocárdio tem usado o PCR ultra-sensível.
Estudos demonstraram que mulheres aparentemente 
normais com concentrações de PCR >0,21 mg/dL tem 
3x maior probabilidade de infarto do miocárdio e 2x 
risco de doença arterial periférica, quando comparadas 
com outro grupo com concentrações de PCR.
Metabolismo Lipídico na Prática
43
• PCRus Interpretação do Risco Cardiovascular
Baixo risco: < 0,1 mg/dL
Médio Risco: 0,1 a 0,2 mg/dL
NÃO NECESSITA DE JEJUM
Alto Risco: > 0,2 mg/dL
Muito alto risco: > 1mg/dL
Metabolismo Lipídico na Prática
44
Algumas pessoas reduziram a atividade de genes que 
quebram o colesterol.
PCSK9 é um gene que decompõe o receptor de LDL, 
resultando no acúmulo de LDL no sangue. Variantes de 
PCSK9 podem causar colesterol elevado ou baixo.
A hipercolesterolemia familiar é uma doença causada por 
mutações em vários genes, incluindo aqueles que atuam 
no receptor de LDL (LDLR) e APOB
GENÉTICA DO LDL-C E HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR
Essas mutações causam 
problemas na remoção do 
LDL do sangue, resultando 
em LDL elevado
Metabolismo Lipídico na Prática
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https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://selfdecode.com/gene/LDLR/%3Futm_source%3Dseo%26&usg=ALkJrhjsDeg5tTuLIwivefhehcRWz_DRDA#38;utm_medium=selfhacked&#38;utm_campaign=id00002
https://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&hl=pt-BR&prev=search&pto=aue&rurl=translate.google.com&sl=en&sp=nmt4&u=https://selfdecode.com/gene/apob/&usg=ALkJrhgcxS1AIs9waTrV95z_Qeq8VuA6Ww
45
✓ Aminoácido não essencial.
✓ Advem do metabolismo da metionina, aminoácido de 
origem alimentar.
✓ Defeitos no metabolismo da homocisteína: deficiência 
enzimática, distribuição inadequada de alguns co-fatores, 
ou a combinação destes fatores resultam em 
hiperhomocisteinemia.
✓ Suas principais causas envolvem mal 
hábitos de vida, nutrição inadequada e 
defeitos enzimáticos comumente 
observados.
Referência: 3,70 a 13,90 umol/L
✓ A homocisteína está envolvida na gênese 
da aterosclerose.
✓ Portanto, é considerada um importante e 
prevalente fator de risco na doença arterial 
periférica.
• HOMOCISTEÍNA
Metabolismo Lipídico na Prática
46
CONDUTA NUTRICIONAL E ESTILO DE VIDA NO METABOLISMO LIPÍDICO
Gerenciamento do 
manejo dietético é 
recomendado 
como tratamento 
de 1ª linha
47
✓ Metabolismo lipídico e redução de peso corporal
• Meta-Análise
• 70 estudos analisados
• Objetivo: quantificar os efeitos da perda de peso através da dieta sobre 
os lipídios e lipoproteínas
Redução de peso foi associada a ↓ significativas (p 
0,001) e correlações (p 0,05) para CT, LDL-C, VLDL-C 
e TG.
Cada Kg de perda de peso foi associado a ↓ em 0,9mg/dL de CT (p 0,01), em 0,36 mg/dL de LDL-C(p 
0,001) e em 0,27 mg/dL de TG (p 0,05).
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
Para redução de cada kg/peso corpóreo, um 
aumento de 0,162 mg/dL (p 0,01) em HDL-C ocorreu 
para indivíduos com peso reduzido estabilizado e 
uma ↓ de 0,126 mg/dL (p 0,05) para indivíduos que 
estavam perdendo peso ativamente.
“Redução de peso por meio de dieta - uma 
abordagem viável para ajudar a normalizar
lipídios e lipoproteínas plasmáticas em indivíduos 
com sobrepeso.”
48
Excesso de síntese de colesterol encontrado na 
obesidade é mais provavelmente de origem 
hepática ou intestinal, em vez de tecido adiposo
Foi relatada uma taxa estimada de síntese de 
colesterol de 20 mg/d para cada quilograma de 
gordura corporal
Obesidade é frequentemente associada à 
hipertrigliceridemia - considerada como 
resultado de um ↑ na taxa de produção de TG 
e/ou remoção prejudicada
Porém, durante restrição energética aguda, as 
concentrações teciduais de lipoproteína lipase 
diminuíram de 50% a 80%
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
49
Castanha do Pará/do Brasil Castanha de caju crua
Nozes Amêndoas
Macadâmias Semente de abóbora
Semente de girassol Semente de gergelim
Semente de chia Farinha de linhaça dourada
Óleo de linhaça Óleo de chia
Azeite de oliva Óleo de gergelim
Óleo de abacate Óleo de coco
Óleo de semente de uva Amendoim e pasta de amendoim
Azeitonas Frutas regionais nativas: buruti, açaí, 
indaiá, pequi, coco
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURAS MONO e POLI-INSATURADA
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
50
Castanha de caju crua Avelã
Abacate Amêndoas
Amendoim in natura Macadâmia
Azeite de oliva Açaí
Possuem efeito anti-inflamatório sobre as células vasculares 
vascular cell adhesion molecule-1 (VCAM-1)
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURA MONOINSATURADA
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
51
Óleo de prímula Castanhas
Nozes Amêndoas
Açafrão Girassol
Semente de girassol Milho
Soja Canola
Peixes Linhaça
Óleos vegetais (de gergelim, açafrão...) Sementes de gergelim
Óleos vegetais (de gergelim, de chia, de 
linhaça, açafrão, canola, girassol, soja...)
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURA POLI-INSATURADA
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
Inibe a expressão de 
substâncias inflamatórias
W3 e 6.
52
Carnes gordas Banha de porco
Bacon Bacon
Linguiça Manteiga
Palma Laticínios
Coco Cacau 
Abacate
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURA SATURADA
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
Até 10% do VET
Arq Bras Cardiol 2013;100 
(1Supl.3):1-40
53
Ácidos graxos saturados presentes na dieta induzem os 
Lipopolissacarídeos (LPS) presentes na superfície de 
bactérias Gram-negativas a atravessar a barreira intestinal
Hiperpemeabilidade Intestinal
INFLAMAÇÃO
A maioria de meta-análises recentes de ensaios 
randomizados e estudos observacionais demonstraram 
não haver co-relação do consumo de GS sobre doenças 
cardiovasculares e mortalidade geral
Embora as GSs ↑ o LDL-C, 
tal efeito não é devido ao aumento dos níveis 
de partículas pequenas e densas de LDL
MAS DE PARTÍCULAS MAIORES DE LDL-C, QUE 
ESTÃO POUCO RELACIONADOS COM DCV
COMO 
PROCEDER?
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
54
↑ de glicose estimula 
fatores nucleares como 
ChREBP e SREBP-1C –
que levam a produção 
de ác. graxos, colesterol 
e triglicerídeos
↑ de gordura saturada 
também pode estimular 
SREBP-1 – que leva a 
síntese de ác. graxos no 
fígado 
Ácidos graxos de cadeia 
insaturada (por exemplo, W3) 
inibem ativação de SREBP-1 
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
55
RI
Toxinas
Estresse
Inflamação 
Distúrbios 
Hormonais 
Privação 
Sono
Estresse
Oxidativo
Disbiose
Intestinal
↑ Gord Sat
↑ CHO 
refinado
↓ 
Nutrientes
Sedentaris-
mo
56
• E O CONSUMO DE OVOS?
Revisão sistemática e meta-análise
Avaliou os efeitos do consumo de ovos em 
desfechos cardiovasculares (1600 a 90.735 
indivíduos, período de 5,8 a 20 anos)
Consumo de ovos não está associado ao risco de DCV e 
mortalidade cardíaca na população em geral
Presumivelmente, os pacientes diabéticos apresentam alto risco de desenvolver DCV e 
podem ser mais sensíveis ao consumo de ovos.
Entre os pacientes diabéticos, os consumidores frequentes 
de ovos (ou seja, ≥ 1 ovo/ dia) têm 69% mais probabilidade 
de apresentar comorbidade cardiovascular
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
57
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURA TRANS
✓ São isômeros geométricos dos 
ácidos graxos insaturados.
✓ A produção ocorre principalmente 
por meio da hidrogenação parcial 
de óleos vegetais (ácido elaídico).
✓ Tal processo se aplica aos óleos 
vegetais líquidos à temperatura 
ambiente, com o objetivo de 
conferir consistência de semissólida 
a sólida a essas gorduras.
58
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
• LIPÍDIO DIETÉTICO – GORDURA TRANS
✓ Possuem a finalidade de melhorar a 
consistência, sabor dos alimentos e 
aumentar a vida de prateleira de 
alguns produtos.
✓ Aumento da concentração 
plasmática de TNF-alfa, IL-6, e PCR
INFLAMAÇÃO
59
• INGESTÃO DE CARNES
Ácido araquidônico – ác. graxo w6: derivado 
de alimentos de origem animal e decomposto 
a partir de óleos vegetais
Contém ácido araquidônico (ômega 6) que, 
em excesso, aumenta as substâncias pró-
inflamatórias
É um substrato para a síntese de
prostaglandinas e leucotrienos de séries pares 
(PGE e LTB4) 
ACENTUADA AÇÃO INFLAMATÓRIA
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
60
Quanto mais W3,
as substâncias menos 
inflamatórias são 
sintetizadas
Recomendação 2: 1 a 4: 1
(ω6: ω3)
Ômega 3 (ω3) - ácido EPA e DHA -
(óleo de peixe, óleo de chia e óleo 
de linhaça) é um substrato para a 
síntese mediadores químicos das 
séries ímpares (PGE3 e LTB5)
61
Normalmente não se existe carência de ômega 6 na alimentação pois é 
encontrada nas carnes, grãos, sementes, oleaginosas
Consumo atual é muito ↑ de ômega 6 do que 3 - 10: 1, 20: 1 e até 50: 13
INFLAMAÇÃO
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
62
CONSUMO DE ÔMEGA 3 
• FONTES ALIMENTARES
Óleo de semente de linhaça (7,26 g/col sopa), 
semente de chia, semente de linhaça e peixes 
(atum, salmão, cavala, sardinha e arenque).
• IOM, 2005 – Ingestão Adequada Diária
Bebês 6 meses*: 0,5 g
Bebês 6 a 12 meses*: 0,5 g
Crianças 1 a 3 anos**: 0,7 g
Crianças 4 a 8 anos**: 0,9 g
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos sexo masculino**: 1,2 g
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos sexo feminino**: 1,0 g
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino**: 1,6 g 
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino**: 1,1 g 
Homens acima de 19 anos**: 1,6 g
Mulheres acima de 19 anos**: 1,1 g
Gestantes 14-50 anos**: 1,4 g
Lactantes 14-50 anos**: 1,3 g
* Total de ômega 3 ** ALA
PORÉM... LINHAÇA E CHIA SÃO FONTES EM 
ALA, E NÃO EPA E DHA!
63
GARANTIR COFATORES DIETÉTICOS PARA CONVERSÃO DE ALA EM EPA E DHA
B3, B6, Zn, Mg, Vit C
B6
B3, Zn, Vit C
Para garantir conversão de ALA 
em EPA/DHA consumir com 
alimentos fonte em vit. C, vit B3 
(feijão, abacate, semente de 
girassol...), vit B6 (noz, banana...) 
e zinco (girassol) para modular 
elongases e desaturases
64
• CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA
✓ Reduzir o consumo EXCESSIVO de carnes.
✓ Intercalar 2 a 3 vezes por semana por peixes e/ou 
preparações de origem vegetal.
✓ Para substituição de proteína equivalente à uma 
porção de carne bovina ou frango: ±200 gramas de 
quinoa cozida ou ±200 gramas de amaranto cozido 
ou ±3 conchas médias de feijão cozido ou ±2 conchas 
média de grão de bico cozido ou ±2 conchas médias 
de lentilha cozida ou 1 dose de proteína vegetal.
65
✓ ÔMEGA 3 
• Visão geral das terapias com ácidos graxos ômega-3.
• EPA e DHA são recomendados pela American Heart Association (AHA) para 
pacientes com doença cardíaca coronária e hipertrigliceridemia.
• Benefícios cardiovasculares potenciais dos ácidos graxos ômega-3.
• Morte súbita reduzida
• ↓ nos níveis não-HDL-C
• ↓ nos níveis de TG e VLDL-C
• ↓ em quilomícrons• ↓ em VLDL e de quilomícrons remanescentes
• As diretrizes dietéticas recomendadas pela AHA 
para indivíduos saudáveis ​​incluem o consumo de 
peixes gordurosos pelo menos 2X POR SEMANA, 
junto com ácidos graxos ômega-3 derivados de 
plantas, incluindo ALA de produtos de nozes e 
óleo de linhaça.
• ↑ dos níveis de HDL-C
• "Melhoria" (aumento) no tamanho de partícula 
de LDL e HDL
• Estabilização de placa
• Diminuição da agregação plaquetária
• A suplementação de W3 através de óleo de peixe 
reduzem os níveis plasmáticos de TG em 25% a 
34%.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
66
✓ O FDA recomenda que a ingestão para os consumidores não exceda 3g/d de EPA mais DHA com no 
máximo 2g/d de suplementação dietética.
✓ Pacientes não devem consumir mais do que 3 g/d de suplementos sem a supervisão de um profissional 
habilitado..
O óleo de krill, extraído do krill antártico, é uma rica fonte de fosfolipídios. O óleo contém ácidos 
graxos poli-insaturados W3 de cadeia longa, bem como vários antioxidantes, incluindo vit. A, vit. E e
astaxantina (carotenóide e antioxidante).
Doses diárias de 1 a 3 g de óleo de krill também podem reduzir os níveis de colesterol total, 
LDL-C e TG e aumentar os níveis de HDL-C em maior extensão do que 3g/dia de óleo de peixe.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
• ÔMEGA 3 
67
✓Indicação de uso:
Suficiente para obter 2 gramas de EPA e restante de DHA. Livre 
de mercúrio e contaminantes.
Para crianças, ver quantidades conforme RDAs.
• ÔMEGA 3 
1 gr = 2 caps.
150mg EPA e 70 mg de DHA,
85 mcg de astaxantina
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
68
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
✓ Otimizar o consumo de ômega 3 acrescentando sementes como chia e farinha linhaça dourada nos 
alimentos 
✓ Ingestão ou suplementação adequada de Complexo B, Zn, Mg e vitamina C
✓ Consumo de peixes de água salgada – oriente adicionar coentro na preparação do peixe ou 
consumir 1 xícara de chá verde 30 minutos após consumo
✓ Peixes pequenos – menor teor de mercúrio
✓ Suplementação ômega 3 proveniente de peixes, krill ou algas
✓ O óleo de peixe pode ter efeitos antiplaquetários em altas doses, mas a maioria das pesquisas indica 
que doses de 3-6 g/dia de óleo de peixe não afetam significativamente o status anticoagulante de 
pacientes em uso de varfarina → MONITORAR!
69
✓ Meta-analise de 10 estudos incluídos.
✓ O consumo de abacate reduziu significativamente CT, LDL-C e TG em: -18,80 mg/dL (IC 95%, -24,56 a 
-13,05; I², 46.9%), -16,50 mg/dL (IC 95%, -22,91 a -10,10; I², 72,5%) e -27,20 mg/dL (IC 95%, -44,41 a 
-9,99; I², 91,1%), respectivamente.
✓ Os abacates são ricos em MUFA. Um abacate tradicional cultivado nos Estados Unidos fornece 136 g 
da fruta comestível cujo óleo consiste em 71% MUFA, 13% de PUFA e 16% de gorduras saturadas.
✓ Constituintes adicionais da fruta - incluindo fibras, vitaminas B e vitaminas K1 e E, magnésio e 
potássio, e fitoquímicos como carotenóides, compostos fenólicos e fitoesteróis, que também podem 
contribuir para outros efeitos na saúde.
✓ Propõe-se que os abacates ↓ os níveis de lipídios aumentando a quebra de lipoproteínas ricas em 
TG e inibindo a secreção de VLDL-C do fígado, resultando em uma diminuição do LDL-C circulante.
• ABACATE
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
70
GREEN SMOOTHIE 
Ingredientes: 
½ abacate 
2 a 3 xícaras (chá) de verduras (espinafre, couve, dente-de-leão) 
2 colheres (sopa) de suco de limão 
1 colher (sopa) de suco de gengibre
1 colher (sopa) de hortelã fresca
2 xícaras (chá) de água de boa procedência
Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter 
uma consistência cremosa. Beber imediatamente.
“Abacate é fonte em gorduras mono e poli-insaturadas, que auxiliam na quebra e redução dos 
triglicerídeos, do colesterol total e LDL-C”
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
71
✓ DIETA MEDITERRÂNEA 
• Ensaio multicêntrico na Espanha, acompanhamento médio de 4,8 anos.
• Um total de 7.447 pessoas foram inscritas (55-80 anos, 57% mulheres).
• Participantes que apresentavam alto risco cardiovascular, mas sem doença 
cardiovascular no momento da inscrição.
• Desfecho primário foi a taxa de eventos cardiovasculares maiores (infarto 
do miocárdio, AVC ou morte por causas cardiovasculares).
• Os participantes foram distribuídos aleatoriamente à uma das 3 dietas...
I. Dieta mediterrânea suplementada com azeite de oliva 
extra virgem (recebido gratuitamente).
II. Dieta mediterrânea suplementada com oleaginosas 
mistas (recebidas gratuitamente).
III. Ou uma dieta de controle (conselho para reduzir a 
gordura dietética)
Para o grupo atribuído a uma dieta mediterrânea com 
AOEV: 96 eventos cardiovasculares. Grupo designado para 
uma dieta mediterrânea com oleaginosas: 83 eventos. 
Grupo controle: 109 eventos.
Dieta Mediterrânea composta por azeite de oliva extra-
virgem: 1 litro/sem de AOEV.
Dieta Mediterrânea composta por oleaginosas mistas: 15 g 
de nozes, 7,5 g de avelãs, e 7,5 g de amêndoas.
Entre os indivíduos com alto risco de eventos 
cardiovasculares, o azeite de oliva extra-virgem ou nozes 
reduziu o risco de eventos cardiovasculares em 
aproximadamente 30%.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
72
PROVÁVEL HIPÓTESE: Sinergia entre os alimentos 
ricos em nutrientes incluídos na dieta mediterrânea 
que promove mudanças favoráveis ​​nas vias 
intermediárias de risco cardiometabólico, como os 
lipídios do sangue, sensibilidade à insulina, 
resistência à oxidação e inflamação.
73
Consumo de oleaginosas está associado a um menor risco de mortalidade por 
todas as causas, incluindo doenças cardiovasculares e câncer.
1 porção de oleaginosas por semana e por dia resultou na 
diminuição em 4% e 27% do risco de mortalidade por todas as 
causas, respectivamente, e diminuição do risco de mortalidade 
por DCV.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
• DIETA MEDITERRÂNEA
74
75
ALIMENTOS QUANTIDADE (G)
1 xícara de chá de chá verde (Camellia
sinensis) (folhas) sem açúcar
200 ml
1 colher de sopa rasa de farelo de aveia 10 gramas
1 col. de sopa cheia de mix de fibras 
com ômegas
20 gramas
1 fatia média de mamão formosa 120 gramas
1 fatia média de pão com farinhas 
saudáveis (amêndoas, quinoa, aveia, 
grão de bibo...)
30 gramas
1 colher de sopa de manteiga de azeite 
de oliva
8 gramas
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
EXEMPLO DE CAFÉ DA MANHÃ ANTIINFLAMATÓRIO MEDITERRÂNICO
76
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
MIX DE FIBRAS COM ÔMEGAS
Ingredientes:
100 gramas de farinha de linhaça dourada
100 gramas de semente de chia
100 gramas de castanha do Pará/do Brasil
100 gramas de nozes 
50 gramas de macadâmias sem sal
Preparo: Bata tudo no processador ou liquidificador.
Armazenar por até uma semana de geladeira. Consumir 1 a
2 colheres de sopa ao dia.
77
MANTEIGA DE AZEITE DE OLIVA
Ingredientes: 
Azeite de oliva extravirgem
Ramos de alecrim
Ramos de tomilho
Ramos de manjericão
Preparo: Corte bem as ervas e adicione as ervas misturadas em uma 
forminha de gelo. Cubra com azeite de oliva e leve ao congelador. 
Desenforme e utilize como manteiga normalmente, após uso 
retorne ao congelador. Obs: pode-se bater o azeite de oliva no 
liquidificador antes de adiciona-lo junto às ervas, liquidificar até 
ficar com consistência cremosa.
CONDUTA NUTRICIONAL NA PRÁTICA!
78
✓ Diretrizes europeias para o gerenciamento de dislipidemias: 5-15 
g/d de fibra solúvel derivado da aveia.
✓ Diretrizes dos EUA para a redução do LDL-C: 10-25g/d de fibra 
solúvel derivado da aveia e outros alimentos
O β-glucano de aveia (OBG) é a principal fibra solúvel 
encontrada na aveia. É visto como o principal 
componente ativo responsável pelo seu efeito de 
redução do colesterol
Alegações de saúde relacionadas à associação entre ↓ 
do colesterol e fibra solúvel de produtos de aveia OBG 
foram aprovadas por agências de padrões alimentares 
em todo o mundo
“Adicionar ≥3 g de OBG/d à dieta reduz o LDL e o 
colesterol total em 0,25 mmol/L (P <0,0001) e 0,30 
mmol/L(P <0,0001), respectivamente, sem alterar o 
HDL-C ou triglicerídeos. A redução do colesterol LDL foi 
significativamente maior com o colesterol LDL basal 
mais elevado”
Fibras e B-Glucana
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
79
CONSUMO DE FIBRAS E B-GLUCANA
OMS – 27 e 40g
FAO – mínimo 25g
Institute of Medicine -
14g para cada 1.000 kcal 
ingeridas
Cada porção (1 ½ de sopa) contém 3,3g de beta-
glucana, 6,6g de fibra alimentar e 3g de CHO
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
80
• FITOESTERÓIS 
As fontes dietéticas de fitoesteróis geralmente vêm de milho, 
feijão, óleos de vegetais, nozes, sementes e legumes. 
Promovem inibição da formação micelar do colesterol presente 
nos sais biliares e a competição com a borda em escova para a 
absorção do colesterol... 
Inibem a absorção intestinal de colesterol
... Alterando a solubilização micelar, esterificação intracelular 
e/ou incorporação em quilomicron
ATENÇÃO: Quantidades 
elevadas de fitosterol
podem exercer influência 
negativa sobre
sistema reprodutivo
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
81
• Suplementação de Fitoesteróis
DUPLO STAT®
Uso: Consumir 2 a 3 cápsulas ao dia, junto com as principais 
refeições.
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
Cada cápsula contém 750 mg de 
fitoesteróis livres e esterificados
82
Melhora o estresse oxidativo 
Melhora o sistema de defesa 
antioxidante
Promovendo ↓ significativa de MDA e ↑ 
significativo de GSH (p <0,05 p/ambos)
Promovendo ↑ da função HDL 
Componentes lipossolúveis da HDL, 
como a vit E contribuem para a função 
antioxidante da HDL - atuam como 
agentes redutores dos peróxidos 
lipídicos
✓ VITAMINA E
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
83
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E
• RDAs, 2000 - Dosagem Diária
Bebês 0 a 6 meses: 4 mg 
Bebês 7 a 12 meses: 5 mg
Crianças de 1 a 3 anos: 6 mg 
Crianças 4 a 8 anos: 7 mg 
Crianças e adolescente 9 a 13 anos: 11 mg 
Maiores de 14 anos: 15 mg
Grávidas maiores de 14 anos: 15 mg
Lactantes maiores de 14 anos: 19 mg 
• FONTES ALIMENTARES
Semente de abóbora, pistache, amêndoas, amendoim, avelã, 
castanha do Pará/do Brasil, espinafre, abacate, óleo de oliva, 
óleo de amêndoas, óleo de amendoim.
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança 
Lactentes: 800 mg 
6 meses: não determinado
7 a 11 meses: não determinado
1 a 3 anos: 200 mg
4 a 8 anos: 300 mg
9 a 18 anos: 600 mg
Adultos: 1.000 mg 
Gestantes: 800 mg
84
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA E NA PRÁTICA!
Exemplo de suplementação para adultos alterações no metabolismo lipídico:
Opção 1: Alfa-Tocoferol 100 mg.
Aviar em cápsulas ou gotas lipofílicas. 
Uso: Consumir 1 dose ao dia, podendo ser associado com outras vitaminas lipossolúveis.
Opção 2: Tocotrimax® 350 mg.
Aviar em cápsulas lipofílicas. 
Uso: Consumir 1 dose ao dia, podendo associado com outras vitaminas lipossolúveis.
*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.
85
• Niacina – Vitamina B3
A niacina inibe diretamente a síntese de TG, levando à degradação das partículas de apo-B 
hepática e diminuição da secreção de colesterol de lipoproteína de densidade muito baixa 
(VLDL-C) e partículas de LDL.
Niacina aumenta o colesterol HDL aumentando o efluxo de colesterol, mostrou-se benéfico em 
um ensaio clínico randomizado controlado por placebo.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
86
SUPLEMENTAÇÃO DE NIACINA (VITAMINA B3)
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária
Bebês até 6 meses: 2 mg
Bebês 7-12 meses: 4 mg
Crianças 1-3 anos: 6 mg
Crianças 4-8 anos: 8 mg
Crianças e adolescentes 9-13 anos: 12 mg
Adolescentes meninos 14-18 anos: 16 mg
Adolescentes meninas 14-18 anos: 14 mg
Homens +19 anos: 16 mg
Mulheres +19 anos: 14 mg
Gestantes +14 anos: 18 mg
Lactantes +14 anos: 17 mg
• FONTES ALIMENTARES
Ácido nicotínico predominância em plantas e vegetais, já a 
nicotinamida maior predominância em alimentos de origem 
animal. Cogumelos, amendoim, ovos, brócolis, tomate, aspargo, 
cenoura, abacate, frango, carnes magras, atum, fígado.
• DRIs (UL), 1998
Crianças 0-12 meses: não estabelecido
Crianças 1-3 anos: 10 mg
Crianças e adolescentes 9-13 anos: 20 mg
Adolescentes 14-18 anos: 30 mg
Homens e mulheres +19 anos: 35 mg
Gestantes 14-18 anos: 30 mg
Gestantes +19 anos: 35 mg
Lactantes 14-18 anos: 30 mg
Lactantes +19 anos: 35 mg
87
SUPLEMENTAÇÃO DE NIACINA NA PRÁTICA!
Exemplo de suplementação para adultos alterações no metabolismo lipídico:
Opção 1: Nicotinamida 15 mg.
Uso: Consumir 1 dose 1 a 2 vezes ao dia, podendo ser associado à outras vitaminas do 
complexo B.
Opção 2: NIAGEN® 100 mg.
Uso: Consumir 1 dose 1 a 3 vezes ao dia, podendo associado com outras vitaminas do 
complexo B.
*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
88
• ÁCIDO FÓLICO, VITAMINAS B6 E B12
O estado nutricional vitamínico deficiente, em especial do 
folato, é a principal causa de hiper-homocisteinemia
Bem como a concentração de alguns marcadores biológicos do 
processo de aterosclerose.
Diversos estudos realizados em pacientes com doença vascular 
periférica mostraram que o folato, isoladamente, pode reduzir 
as concentrações de homocisteína
Além disso, piridoxal-5-fosfato, B12 e folato atuam no 
metabolismo da homocisteína
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
89
SUPLEMENTAÇÃO DE VIT B6 NA PRÁTICA
• FONTES ALIMENTARES
Banana, semente de girassol, nozes, abacate, batata, 
trigo integral, frango, carnes
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária
Bebês 0 a 6 meses: 0,1 mg 
Bebês 7 a 12 meses: 0,3 mg
Crianças 1 a 3 anos: 0,5 mg
Crianças 4 a 8 anos: 0,6 mg 
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 1,0 mg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino: 1,3 mg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 1,2 mg
Homens e mulheres 19 a 50 anos: 1,3 mg
Homens maiores de 51 anos: 1,7 mg
Mulheres maiores de 51 anos: 1,5 mg
Grávidas 14 a 50 anos: 1,9 mg
Lactantes 14 a 50 anos: 2,0 mg
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança 
Lactentes: 78,68 mg 
6 meses: Não Determinado
7 a 11 meses: Não Determinado 
1 a 3 anos: 29,5 mg
4 a 8 anos: 39,4 mg
9 a 18 anos: 58,63 mg
Adultos: 98,60 mg
Gestantes: 78,59 mg
90
SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B12 
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária
Bebês 0 a 6 meses: 0,4 mcg 
Bebês 7 a 12 meses: 0,5 mcg
Crianças 1 a 3 anos: 0,9 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 1,2 mcg 
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 1,8 mcg
Acima de 14 anos: 2,4 mcg
Grávidas acima de 14 anos: 2,6 mcg
Lactantes acima de 14 anos: 2,8 mcg
• FONTES ALIMENTARES
Fígado de boi, mexilhões, ostras cozidas, salmão, carne bovina, 
carne suína, frango, ovos, leite e derivados, levedura nutricional 
enriquecida com 100% dos valores diários para vitamina B12.
• ANVISA, 2018 – Nível máximo de segurança 
Lactentes: 10,07 mcg 
6 meses: 0,6 mcg
7 a 11 meses: 0,75 
1 a 3 anos: 1,35 mcg
4 a 8 anos: 1,8 mcg
9 a 18 anos: 9,64 mcg
Adultos: 9,94 mcg
Gestantes: 10,46 mcg
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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA B9 (ÁCIDO FÓLICO) 
• RDAs, 1998 - Dosagem Diária
Bebês 0 a 6 meses: 65 mcg 
Bebês 7 a 12 meses: 80 mcg
Crianças 1 a 3 anos: 150 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 200 mcg 
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 300 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo masculino: 400 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos sexo feminino: 400 mcg
Adultos +19 anos: 400 mcg
Grávidas 14 a 18 anos: 600 mcg
Grávidas +19 anos: 600 mcg
Lactantes 14 a 18 anos: 500 mcg
Lactantes +19 anos: 500 mg
• FONTES ALIMENTARES
Abacate, espinafre, feijão cozido, gérmen de trigo, fígado de 
galinha cozido, grão-de-bico cozido, aspargos cozidos, ervilhas 
verdes cozidas, banana, laranja. 
• RDAs (UL), 1998
Bebês 0 a 6 meses: Não Determinado
Bebês 7 a 12 meses: Não Determinado
Crianças 1 a 3 anos: 300 mcg
Crianças 4 a 8 anos: 400 mcg
Crianças e adolescentes 9 a 13 anos: 600 mcg
Adolescentes 14 a 18 anos: 800 mcg
Adultos +19 anos: 1.000 mcg
Grávidas 14 a 18 anos: 800 mcg
Grávidas +19 anos: 1.000 mcg
Lactantes 14 a 18 anos: 800 mcg
Lactantes +19 anos: 1.000mcg
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NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
SMOOTHIE DE ABACATE COM BANANA ENRIQUECIDO 
COM LEVEDURA NUTRICIONAL
Ingredientes:
½ abacate cortado em pedaços
180 ml de leite de amêndoas ou de castanhas
1 banana pequena 
1 colher de sopa de levedura nutricional
3 pedras de gelo
Preparo: Bater todos os ingredientes no liquidificador.
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SUGESTÃO DE SUPLEMENTAÇÃO PARA PACIENTES COM HIPER-HOMOCISTEINEMIA!
Exemplo de suplementação para adultos:
L-Metilcobalamina 250 mcg
L-Metilfolato 150 mcg
Piridoxal-5-fosfato 10 mg 
Fosfatidilcolina 450 mg
Aviar em cápsulas qsp.
Uso: Consumir 1 dose duas vezes ao dia, podendo ser associado em conjunto à
outras formulações que contenham nutrientes, especialmente as vitaminas do
complexo B.
* Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes artificiais.
** Interação Medicamentosa: Algumas drogas antiepilépticas aumentam a taxa de catabolismo da 
vitamina B6 e B9, resultando em concentrações de vitamina B6 plasmática e folato sérico baixos e hiper-
homocisteinemia. Altos níveis de homocisteína em usuários de drogas antiepilépticas podem aumentar o 
risco de convulsões epilépticas e eventos vasculares sistêmicos.
AVALIE 
INDIVIDUALIDADE 
BIOQUÍMICA!
94
➢ Primeira identificação do resveratrol: dácada de 1940
➢ O RSV (resveratrol), polifenol encontrado na pele escura de uvas e jabuticaba e 
Polygonum cuspidatum, está presente nas fórmulas de medicina tradicional chinesa 
e Ayurvédica prescritas para infecções fúngicas, doenças cardiovasculares, 
distúrbios gastrointestinais, diabetes e inflamação
• RESVERATROL
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
95
• RESVERATROL
EFEITOS BENÉFICOS NA FUNÇÃO VASCULAR
RES pode modificar perfil lípídico - por reduzir níveis 
plasmáticos de triglicerídeos e LDL-C, e pelo aumento do 
HDL-colesterol.
Pode potencializar a ação hipocolesterolemiante da 
pravastatina, ao ↓ a regulação da HMG-CoA redutase.
Além disso, as propriedades antioxidantes do RES 
resultaram em uma ↓ da oxidação do LDL (aterogênese).
RES atua sobre os principais fatores envolvidos no 
processo aterosclerótico.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
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• RESVERATROL
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
97
✓ Ensaio controlado ranzomizado.
✓ Examinaram os efeitos da suplementação de mirtilo em 48 indivíduos com síndrome metabólica, 
peroxidação lipídica e inflamação.
✓ Consumiram bebida com mirtilo liofilizado (50 g de mirtilos liofilizados, aproximadamente 350 g 
de mirtilos frescos por dia) por 8 semanas.
✓ As diminuições nas pressões arteriais sistólica e diastólica foram maiores no grupo suplementado 
com mirtilo (- 6 e - 4%, respectivamente) do que nos controles (- 1,5 e - 1,2%) (P <0,05).
✓ As reduções nas concentrações plasmáticas de LDL oxidado e malondialdeído foram maiores no 
grupo mirtilo (- 28 e - 17%, respectivamente) do que no grupo controle (- 9 e - 9%) (P lt 0,01).
✓ Mirtilo possui efeito cardioprotetor, diminuição da pressão arterial, da LDL oxidada e da 
peroxidação lipídica.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
98
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
99
Quercetina potencializa 
a absorção do 
resveratrol
Rocha D, 2018 adaptado de Br J Clin Pharmacol. 2011 Jul;72(1):27-38.
Flavonoides presentes 
na uva e cacau → 
propriedade 
cardioprotetoras
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
100
NA PRÁTICA COM O PACIENTE!
MIX ANTIOXIDANTE DE FIBRAS
Ingredientes:
6 colheres (sopa) de farelo de arroz
3 colheres (sopa) de farinha de linhaça dourada
3 colheres (sopa) de semente de chia
3 colheres (sopa) de cacau em pó
2 colheres (sopa) de farinha de semente de uva
Preparo: Misturar todos os ingredientes, armazenar em
embalagem escura com tampa na geladeira. Usar 2 colheres
de sopa ao dia sobre fruta picada, smoothies ou mingau.
”Fonte em fibras e compostos que combatem processos inflamatórios, reduzem o LDL e 
triglicerídeos, além de promover aumento e qualidade do HDL.”
101
• Sugestão de Suplementação de Resveratrol para Distúrbios do Metabolismo Lipídico
Vinoxin® 250 mg
Excipiente qsp, 1 unidade
Uso: Consumir 1 dose ao dia, longe das refeições.
Obs: Não prescrever para gestantes, lactantes, pacientes em uso de anti 
coagulantes.
*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e corantes 
artificiais.
Pool dos polifenóis 
com alta quantidade 
e qualidade!
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
102
✓ Revisão sistemática, 1017 indivíduos avaliados, com a ingestão de café entre 2,4 a 8,0 xícaras/dia.
✓ Tomar café por 14 a 79 dias (méd 45 dias) foi associado ao ↑ de 8,1 mg/dl para CT; 5,4 mg/dl para LDL-C e 12,6 
mg/dl para TG. 
✓ O aumento do CT, LDL-C e TG foi mais pronunciado em estudos com ingestão de ≥ 6 xíc. café/dia.
✓ O aumento do CT foi maior em ensaios que usaram café não filtrado (solúvel).
✓ Os óleos do café como cafestol e kahweol são responsáveis ​​pelos efeitos do ↑ dos lipídios pois aumentam a 
síntese de colesterol diminuindo excreção de ácidos biliares e esteróis neutros.
✓ A filtragem do café através de um filtro de papel pode remover ao máximo os óleos do café a partir do extrato do 
café. Café expresso é o que contem maiores concentrações de cafestol.
✓ Os indivíduos que tinham hiperlipidemia eram mais sensíveis ao efeito de aumentar o colesterol com o consumo 
do café que em indivíduos normais (28,9 mg/dl vs 5,6 mg/dl). 
• CONSUMO DE CAFÉ
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
103
Estudo populacional de mais de 
43.000 pessoas
Níveis colesterol não-HDL foram 
mais baixos
Nos indivíduos que bebiam álcool
Além disso, o consumo excessivo de 
álcool apresentam muitos efeitos 
negativos na saúde
Porém o álcool pode aumentar os 
níveis de triglicerídeos e VLDL-C
• CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS 
O feito foi observado especialmente em 
mulheres que bebiam menos de uma 
cerveja ou um pequeno copo de vinho 
por dia (<10 g)
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
104
CHÁ VERDE
• 9 estudos incluindo 259.267 indivíduos.
• Aqueles que não consumiram chá verde tiveram maiores riscos de DCV, hemorragia 
intracerebral e infarto cerebral em comparação com <1 xícara de chá verde/dia.
• Aqueles que beberam 1-3 xícaras de chá verde/dia tiveram risco reduzido de infarto do 
miocárdio e acidente vascular cerebral em comparação com aqueles quem bebeu <1 
xícara/dia.
• Aqueles que beberam ≥4 xícaras/dia tiveram risco reduzido de infarto do miocárdio em 
comparação com aqueles que beberam <1 xícara/dia. 
• Aqueles que consumiram ≥10 xícaras/dia de chá verde também mostraram ter LDL mais 
baixo em comparação com o grupo <3 xícaras/dia.
Flavonoides do chá 
verde podem 
manter a 
estabilidade do 
sistema endotelial 
vascular
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
105
• Camellia Sinensis ES 250 mg
Excipiente qsp, 1 unidade.
Uso: Tomar 1 dose pela manhã e a tarde.
• Infusão de chá verde: 1 col. de chá da folha, 
infusão em uma xícara por 5 minutos com 
água quente. 
Chá verde cuidar: hipotireoidismo, pacientes com ferritina 
baixa, pacientes hipertesos e insônia. Não prescrever para 
gestantes e lactantes
Habilitação em 
Fitoterapia!
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
106
“Microrganismos vivos que são benéficos à saúde humana quando consumidos em quantidades adequadas”.
15 estudos, com 976 indivíduos. Todos os estudos incluídos foram ensaios clínicos randomizados e controlados 
com desenho duplo-cego.
13 estudos utilizaram 
L. plantarum , L. acidophilus , L. fermentum , L. helvetic
us , L. salivarius , L. reuteri , e L. Ramnosus.
2 estudos utilizaram simbióticos contendo 
L. sporogenes e inulina
Simbiótico (L. esporogenes e inulina) ↓
significativamente os níveis séricos de TG e ↑ os níveis 
séricos de HDL-C.
L. reuteri e G . plantarum diminuíram significativamente 
os níveis de CT e LDL-C.
L. Reuteri: -0,58mmol (IC 95% -0,81 a -0,35; p<0,001) e 
-0,52 mmol (IC 95% -0,65 a -0,40; p<0,001), respectivamente. 
L. Plantarum: -0,37mmol (IC 95% -0,60 a -0,13; p<0,002) e -0,29 mmol
(IC 95% -0,43 a -0,16; p<0,001), respectivamente.
L . helveticus diminuiu significativamente os níveis 
séricos de HDL-C.
• LACTOBACILLUS
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
107
INULINA
Inulina – Bifidobacterium
4-16g/d
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
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1) Formulação Pro e Prebiotica para redução de CT, LDL-C,TG e/ou aumento do HDL-C em adultos
L. Reuteri 1 bi UFC (crianças 50 mi UFC)
L. Plantarum 1 bi UFC (crianças 100 mi UFC)
L. Sporogenes (bacillus coagulans) 1 bi UFC (crianças 100 mi UFC)
Inulina 7 gramas (crianças 2,5 gramas)
Aviar 60 sachês.
Uso: Diluir 1 sachê em água gelada, consumir pela manhã e a noite, por no mínimo 12 semanas.
2) Formulação Pro e Prebiotica para redução de CT, LDL-C,TG e/ou aumento do HDL-C em crianças
L. Reuteri 50 mi UFC
L. Plantarum 100 mi UFC
L. Sporogenes (bacillus coagulans) 100 mi UFC
Inulina 2,5 gramas
Aviar 60 sachês.
Uso: Diluir 1 sachê em água gelada, consumir pela manhã e a noite, por no mínimo 12 semanas.
109
✓ ESTATINAS
As estatinas inibem a síntese de vitamina 
K2, cofator da proteína Gla da matriz, que 
protege as artérias da calcificação
CoQ10 → Potente antioxidante que 
elimina os radicais livres e protege as 
células contra a oxidação
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
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• Suplementação de Coenzima Q10 
Ubiquinol 150 mg.
Excpiente qsp, 1 unidade.
Uso: Consumir 1 dose uma a duas vezes ao dia.
*Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e 
corantes artificiais.
Alimentos fontes em Coenzima Q10: aves, peixes e carnes. 
Porém fornecem poucas quantidades, necessitando a 
suplementação. Brócolis, espinafre, couve-flor, algas, 
semente de gergelim e nozes.
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
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• Suplementação de Vitamina K2 
Vitamina K2 MK-7 Menaquingold® 65 mcg.
Aviar em cápsulas lipofílicas. 
Uso: Consumir 1 dose ao dia, podendo associado com 
outras vitaminas lipossolúveis.
* Manipular em cáps. vegetais, transparentes, isentas de lactose e 
corantes artificiais.
** Contraindicação/Precauções: Pode interferir no tratamento com 
antiacoagulantes orais, por induzir a carboxilação de osteocalcina.
Inibe a calcificação dos vasos 
sanguíneos, mantendo suas 
propriedades funcionais e 
estruturais!
Conduta Nutricional no Metabolismo Lipídico
112
RECAPTULANDO INTERVENÇÃO DIETÉTICA NO METABOLISMO LIPÍDICO E DISTÚRBIOS ASSOCIADOS!
• Entenda e domine tudo sobre a fisiopatologia e exames laboratoriais no metabolismo lipídico
• Corrigir excesso de gordura corporal (individualidade)
• Corrigir distúrbios metabólicos e possíveis causas da hiperglicemia, hiperinsulinemia e/ou RI 
(individualidade)
• Oriente sobre AGEs, bem como método de preparo dos alimentos
• Alimentação de baixo a médio IG e CG
• Evitar consumo de açúcar e alimentos refinados
• Consumo moderado de álcool
• Gordura saturada até 10% do VET
• Dieta com bom suporte adequado em ômega 3 (cálculo razão W6/W3)
• Dieta com bom suporte em fibras (especialmente B-Glucana)
• Dieta com bom suporte em gorduras monoinsaturadas
• Dieta linha mediterrânica
• Inclusão de azeite de oliva extravirgem, oleaginosas, abacate
• Dieta fonte rica em compostos polifenólicos: resveratrol, catequinas, antocianidinas, flavonols, 
lignanas (individualidade).
• Dieta fonte em vitaminas do complexo B (suplementação se necessário)
• Pro e Prebióticos adequados
• Ubiquinol
• Vitamina K2
113
O “POUCO” QUE VOCÊ SABE, PODE MUDAR E SALVAR A VIDA 
DE UMA PESSOA QUE NÃO SABE O QUE VOCÊ SABE!
Danielle Rocha
114
REFERÊNCIAS
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