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Prova Projeto Integrador 3 – Júlia Mendonça do Vale 
----------------------------------J ú l i a M e n d o n ç a T X X I X -------------------------------- 
Júlia Mendonça do Vale - RA: 419204102 
3 Semestre – Medicina Nove de Julho campus VERGUEIRO 
 Perguntas 
A anemia e hipertensão são agravos secundários à doença renal policística, 
condição que a Alice desenvolveu na infância. Mesmo fazendo o uso do anti 
hipertensivos e eritropoietina essas manifestações não alcançaram o controle 
desejável na fase pré-cirúrgica. Considerando os agentes hormonais 
envolvidos na regulação hormonal da pressão arterial e que atuam sobre o rim, 
explique como esses são liberados, como atuam sobre os túbulos renais, e por 
que no caso da Alice isso não foi suficiente para alcançar o controle desejável? 
Resposta: Os agentes hormonais envolvidos na regulação da pressão arterial 
que atuam sobre o Rim são ativados a partir de uma diminuição da perfusão do 
Rim, pelo Sistema Renina-Angiotensina-aldosterona e pela Vasopressina, 
também chamada de Hormônio Antidiurético (aumentando a concentração de 
água no corpo). A renina é produzida e armazenada pelas células 
Justaglomerulares. A renina funciona como substrato no sangue para a 
transformação de Angiotensinogênio em Angiotensina I (a qual é produzida no 
Fígado). Como a Angiotensina I não é muito vasoconstritora, ela precisa ser 
transformada em Angiotensina II pela enzima ECA (produzida no pulmão). 
Após ser transformada, a Angiotensina II começa a produzir vasoconstrição 
e reduz a excreção de sal e de água pelos Rins. Esses dois efeitos promovem 
a regulação da pressão arterial. 
Além disso, é importante ressaltar que a Aldosterona (hormônio secretado 
pelas glândulas adrenais) mantem o controle de reabsorção de água e sais 
pelos Túbulos Renais. 
No caso da Alice, isso não foi suficiente para alcançar o controle desejável 
pois a paciente apresenta deficiência no funcionamento dos rins, já que sua 
Creatinina sérica apresenta-se elevada e ela é portadora de Doença Renal. 
Além disso, no exame mostra-se uma grande retenção de sais. Tudo isso faz 
com que a paciente tenha a sua pressão arterial elevada. Devido a anemia, a 
paciente fazia uso de EPO, atrelado a anti-hipertensivo, já que a EPO tem a 
característica de aumentar a pressão arterial. No entanto, como a função 
renal dela apresentava-se comprometida, o uso de anti-hipertensivos não foi 
eficiente já que com a Doença Renal, há perda dos néfrons, aumento da 
pressão e do fluxo nos capilares, causando esclerose progressiva e perda dos 
glomérulos que ainda eram funcionantes, tornando-se ineficaz o uso de anti-
hipertensivos. 
Referências: Guyton, Tratado de Fisiologia Médica, 13a edição, Unidade IV 
CAPÍTULO 19 – "O Papel dos Rins no Controle a Longo Prazo da Pressão 
Arterial e na Hipertensão: O Sistema Integrado de Regulação da Pressão 
Arterial" 
Antes da realização do transplante renal, Alice precisava receber duas 
injeções semanais de eritropoetina, o que não mais foi necessário após a 
realização do transplante. Que resultados de exames mostrado na Tabela 1 
justificam tanto a necessidade dessa medicação no período pré-transplante (e 
que diagnóstico é possível fazer com esse resultado) quanto a falta de 
necessidade do medicamento no pós-transplante tardio (e por que ele deixou 
de ser necessário)? 
Resposta: A Eritropoetina foi necessária no caso de Alice pois ela 
apresentava DR. A Doença Renal Policística impede o funcionamento normal 
dos rins (Creatinina em 9,7mg/dl), ou seja, impede também que o órgão em 
questão produza o hormônio EPO. Assim, foi perceptível nos exames de Alice 
pré-transplante que ela apresentava uma anemia (Hemoglobina em 8,4g/dl) 
normocítica e normocrômicas (VCM e HCM, respectivamente em 80fl e 
26pg). 
Já no pós-transplante tardio, a função renal estava normalizada (Creatinina 
em 1,0mg/dl), fazendo com que os Rins produzissem normalmente a EPO e 
então normalizando o quadro anterior de anemia, já que agora a paciente 
apresenta uma Hemoglobina em valor normal (13,7g/dl) e VCM e HCM 
normais também (respectivamente em 90fl e 30pg). 
Referências: Guyton, Tratado de Fisiologia Médica, 13a edição. Unidade VI – 
Capítulo 33 – “Hemácias, Anemia e Policitemia” 
 
Após o procedimento de doação do rim Miguel recebe alta hospitalar junto 
com a prescrição de antiinflamatórios não esteroidais, agentes inibidores da 
cicloxigenase. Caso Miguel tivesse a necessidade de fazer uso desse tipo de 
antiinflamatório no longo prazo, qual efeito seria esperado sobre a função do 
rim remanescente, sobre a pressão arterial e o seu status hemostático? 
Resposta: Os AINEs, inibem a cicloxigenase e por isso, reduzem a produção 
de outras diversas substâncias. Esses antiinflamatórios não esteroidais 
interferem na transformação de Ácido Araquidônico em Prostaglandinas, 
Tromboxanos e Prostaciclinas. 
É interessante ressaltar que nos rins, as Prostaglandinas atuam aumentando 
a vasodilatação, ou seja, como essas Prostaglandinas estariam reduzidas, a 
pressão arterial de Miguel estaria aumentada e seu status hemostático 
estaria menos propenso ao desenvolvimento de hemorragias, devido a 
redução do fluxo sanguíneo. 
Referências: Carmen Luize Kummer, Tereza Cristina R. B. Coelho. 
Antiinflamatórios não esteróides inibidores da ciclooxigenase-2 (COX-2): 
aspectos atuais. Rev. Bras. Anestesiol. vol.52 no.4 Campinas July/Aug. 
2002 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003470942002000400014&scri
pt=sci_arttext Acessado em 30.11.2020 
 
Alice obteve ótimos resultados após o transplante renal realizado, pois os 
preparativos pré-operatório e os cuidados pós-transplante foram adequados, 
particularmente o uso da sua medicação imunossupressora de manutenção. 
Um exemplo desse sucesso foi que Alice, pouco mais de um ano após a cirurgia, 
engravidou e concebeu uma menina muito saudável. Entretanto, algumas 
dúvidas sobre sua vida pós-transplante ainda restaram e merecem ser 
dirimidas. Consciente dos cuidados com sua filha, gostaria de melhores 
esclarecimentos sobre a finalidade do PNI e tipos gerais de imunizações. 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003470942002000400014&script=sci_arttext
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003470942002000400014&script=sci_arttext
Esclareça à Alice, o que é o PNI e qual sua finalidade. Além disso, cite qual 
tipo de imunidade é conferido pelas vacinas. 
Resposta: O PNI é o Programa Nacional de Imunizações é uma referência 
para o mundo em relação às políticas públicas. Esse programa teve sua criação 
elaborada afim de controlar ou erradicar doenças passíveis de serem 
prevenidas através da utilização de Vacinas. Sabe-se ainda que a população 
brasileira tem acesso gratuito às vacinas. 
As vacinas promovem a chamada Imunidade do tipo I, ou seja, imunidade ativa 
artificial. 
Referências: PORTARIA N° 1.533, DE 18 DE AGOSTO DE 2016. Brasil: 
Ministério da Saúde. Disponível em 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt1533_18_08_2
016.html Acessado em 30.11.2020 
 
Ainda na infância, Alice fez o diagnóstico da Doença Renal Crônica (DRC) 
por rins policísticos. A DRC é classificada em cinco estágios, de acordo com 
a evolução e caracterização por marcadores da função e lesão renais. Na 
época do diagnóstico, o exame de urina tipo I revelou proteinúria +2 e 
clearence de creatinina igual a 90 mL/min/1,73 m2 (valor de referência: 85 a 
125 mL/min/1,73 m2). Explique os achados encontrados, relacionando os 
resultados de marcadores de função renal aos aspectos morfológicos e 
mecanismos de adaptação dos nefrons, frente às lesões iniciais. 
Resposta: Podemos explicar os achados, correlacionando-os aos aspectos 
morfológicos e mecanismos de adaptação dos néfrons: 
A Proteinúria em +2 indica que há uma lesão nos capilares dos glomérulos, o 
que permite que proteínas passem do vaso para o filtrado. No exame, a 
proteinúria presente indica uma lesão capilar importante, o que faz com que 
seja importante para o diagnósticode Doença Renal Crônica. 
O Clearance de Creatinina é o valor utilizado para descobrir a TFG, ou seja, 
a Taxa de Filtração Glomerular. Nesse caso, o clearance apresenta-se em 
90mL/min/1,73m2, indicando o estágio 1 de Doença Renal Crônica 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt1533_18_08_2016.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt1533_18_08_2016.html
(Clearance maior ou igual a 90), o que mostra uma relevante taxa de filtração 
glomerular, aspecto esse importante para o diagnóstico da Doença Renal 
Crônica. 
Referências: Referências: Guyton, Tratado de Fisiologia Médica, 13a edição, 
Unidade V, CAPÍTULO 32 – "Diuréticos e Doenças Renais" 
Bioquímica clínica, cap. 6: Balanço de fluidos e eletrólitos: Conceitos e 
vocabulário | Allan Gaw, Michael J 
Murphy,https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535282740

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