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DOENÇAS INFECCIOSAS PARASITÁRIAS DISCIPLINA : SAÚDE COLETIVA I I DOCENTE : DISCENTES : ANA CAROLINE , LAFAETE JÚNIOR , PALOMA MIRANDA E PAULA KARINE ENFERMAGEM /5º SEMESTRE VESPERTINO Filaríase e Giardíase S I N O N Í M I A FILARIOSE , FILARÍASE DE BANCROFTI , ELEFANTÍASE . FILARÍASE AGENTE ETIOLÓGICO Wuchereria bancrofti, nematódeo que vive nos vasos linfáticos dos indivíduos infectados. A fêmea da filária mede entre 8 e 10 cm de comprimento por 0,3 mm de diâmetro. Já o macho mede 4 cm de comprimento por 0,1 mm de diâmetro. Vivem de 4 a 6 anos, produzindo milhões de microfilárias imaturas (larvas minúsculas) que circulam no sangue. Os ovos das filárias são envoltos por uma delicada membrana ovular, ao invés de uma casca uterina. Quando o embrião completa seu desenvolvimento e se alonga, a membrana se distende e passa a constituir a bainha da microfilária. MORFOLOGIA Verme adulto Microfilaria MODO DE TRANSMISSÃO Culex quinquefasciatus é o principal transmissor. Manifestações alérgicas podem aparecer 1 mês após a infecção. As microfilárias, em geral, aparecem no sangue periférico de 6 a 12 meses após a infecção com as larvas infectantes da W. bancrofti. PERÍODO DE INCUBAÇÃO CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Foi uma doença prevalente no Brasil, mas, hoje, encontra-se restrita a alguns focos persistentes no Pará, Pernambuco e Alagoas. TRANSMISSIBILIDADE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS As manifestações clínicas podem ser agudas ou crônicas, e em áreas endêmicas, pela possibilidade de reinfecção, podem ocorrer simultaneamente no mesmo indivíduo. Um dos aspectos mais importantes relacionado ao diagnóstico da filariose é investigar se o paciente ainda tem microfilárias circulantes, e portanto se ele é, ou não, uma fonte de transmissão da doença. MANIFESTAÇÕES AGUDAS Linfangiectasia subclínica; Linfangite filarial aguda (LFA); Linfadenopatia; Síndromes de disfunção linfática: hidrocele e linfedema agudos. MANIFESTAÇÕES AGUDAS IMAGENS Adenite Inguinal Linfangite filarial aguda Linfedema crônico; O diagnóstico clínico de um edema de origem linfática, filarial ou não, pode ser feito com base em sinais e sintomas, entre eles: início insidioso, indolor, exceto quando apresenta uma infecção simultânea, como erisipela ou linfangite; freqüentemente, é unilateral. A área afetada tem temperatura mais baixa que outras áreas do corpo; O sinal de Stemmer. MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS MANIFESTAÇÕES CRÔNICAS IMAGENS Sinal de stemmer Edema linfático Presença de lesões verrucosas Microorganismos como fungos e bactérias podem estar presentes na superfície da pele das áreas onde há edema linfático; Presença de fissuras e lesões na pele; A introdução de bactérias pela pele, através dessas lesões provoca um quadro inflamatório agudo de erisipela ou linfangite. COMPLICAÇÕES Erisipela DIAGNÓSTICO As manifestações clínicas podem ser agudas ou crônicas, e em áreas endêmicas, pela possibilidade de reinfecção, podem ocorrer simultaneamente no mesmo indivíduo. Um dos aspectos mais importantes relacionado ao diagnóstico da filariose é investigar se o paciente ainda tem microfilárias circulantes, e portanto se ele é, ou não, uma fonte de transmissão da doença. DIAGNÓSTICO Diagnóstico parasitológico: Sorologias; Diagnóstico de imagem. 1. Técnica de exame a fresco. 2. Técnica da gota espessa. Gota espessa TRATAMENTO A droga de escolha é a Dietilcarbamazina (DEC), com vários esquemas preconizados: 6mg/kg/dia, VO, com periodicidade semestral ou anual; 6mg/kg/dia, VO, por 12 dias; 6mg/kg/dia, VO, por 2 a 4 semanas. Ivermectina (IVM), na dose de 200μg /kg, 1 vez por ano, VO. Além disso, tem-se utilizado a associação da IVM + DEC nas doses: IVM, 200μg /kg + DEC, 6mg/kg, VO, 1 vez por ano, ou IVM, 200μg/kg + DEC 6mg/kg. Doses únicas de IVM são aparentemente iguais em eficácia, segurança e tolerância, quando comparadas com doses únicas de DEC. MEDIDAS DE CONTROLE TRATAMENTO COLETIVO REDUÇÃO DA DENSIDADE POPULACIONAL DO VETOR EDUCAÇÃO EM SAÚDE S I N O N Í M I A ENTERITE POR GIÁRDIA GIARDÍASE AGENTE ETIOLÓGICO Giardia lamblia, protozoário flagelado que existe sob as formas de cisto e trofozoíto. O cisto é a forma infectante encontrada no ambiente. Existem duas formas evolutivas de Giardia: o cisto e o trofozoíto. O trofozoíto tem forma de pera, com simetria bilateral, medindo cerca de 20 µm de comprimento por 10 µm de largura. Em seu interior são encontrados dois núcleos. Possui quatro pares de flagelos. MORFOLOGIA Trofozoíto de G. lamblia Cisto de G. lamblia MODO DE TRANSMISSÃO Fecal-oral. Direta ou indireta. De 1 a 4 semanas, com média de 7 a 10 dias. PERÍODO DE INCUBAÇÃO CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Mais prevalente em países subdesenvolvidos; O grupo etário mais acometido situado entre 8 meses e 10 a 12 anos; Reconhecida como “diarreia dos viajantes” em zonas endêmicas. TRANSMISSIBILIDADE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Diarreia; Cólicas abdominais; Mal-estar; Flatulência; Náuseas e vômitos; Emagrecimento; Febre. A maioria das pessoas contaminadas não apresentarão sintomas. Naqueles que terão sintomas, os mais comuns são: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Fezes pastosas; Esteatorreia (fezes gordurosas e com forte odor); Perda de peso importante; Cansaço; Depressão. Na giardíase crônica, os sintomas mais comuns são: Um dos principais problemas da infecção pela Giárdia é a síndrome de má absorção, COMPLICAÇÕES Síndrome da má absorção: caracterizada clinicamente pela perda de peso e esteatorreia. sindrome da má absorção Método de Faust; Pelo menos 3 amostras de fezes; Elisa; Biópsia duodenal. DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Secnidazol: Tinidazol: Metronidazol: EM ADULTOS: 2g, VO, dose única. EM CRIANÇAS: 30 mg/kg, dose única tomada após uma refeição. EM ADULTOS: 2g, VO, dose única. EM CRIANÇAS: 30 mg/kg/dia, dose única. EM ADULTOS: 250 mg, VO, 2 vezes ao dia, por 5 dias. EM CRIANÇAS: 15 mg/kg/dia (máximo de 250 mg), VO, dividida em 2 tomadas, por 5 dias. MEDIDAS DE CONTROLE ESPECÍFICAS GERAIS ISOLAMENTO AÇÕES DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS AÇÕES DE ENFERMAGEM A atuação do enfermeiro frente deve ser primeiramente preventiva, com foco na vigilância e controle destas doenças, através do desenvolvimento de várias atividades, com destaque para a educação em saúde, preparando o individuo e a coletividade, assegurando assim melhorias na qualidade de vida da população atendida. O papel do profissional de enfermagem é essencial na saúde coletiva, no espaço domiciliar e comunitário e também, nos centros de saúde comunitários. A enfermagem promove a educação em saúde, a promoção e até mesmo a reabilitação da saúde dos individuos cometidos por essas doenças. REFERÊNCIAS AINDA FALTA