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Impresso por Silmara Moura, CPF 025.925.032-50 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 27/04/2022 09:01:56
NOME COMPLETO: SAMYRA SANTANA NAGIB
RGM: 24218421
CURSO: PEDAGOGIA
NOME DA ATIVIDADE: UNIDADE 2 - O CUIDAR, O EDUCAR E O BRINCAR
NA PRÁTICA DOCENTE
INTRODUÇÃO 
Quando se propõe a trabalhar com crianças bem pequenas, deve-se ter como
princípio, conhecer seus interesses e necessidades. Isso significa saber
verdadeiramente quem são saber um pouco da história de cada uma, conhecer
a família, as características de sua faixa etária e a fase de desenvolvimento em
que se encontra, além de considerar o tempo que permanecem na escola. Só
assim pode-se compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças,
lembrando que, para elas, a fase inicial é a porta de entrada para uma vida
social mais ampla, longe do ambiente familiar.
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo
uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções
que respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância.
Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e
vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas
por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa
teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica
reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do
ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada.
A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser
humano permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar
significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu
esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar
ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
Portanto, neste trabalho faz-se uma reflexão baseada na observação sobre o
que consiste no cuidar e o educar, bem como, discute-se as bases do significado
de cuidar e educar, ressaltando seu caráter de unicidade, ao invés de dupla
tarefa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O CUIDAR, O EDUCAR E O BRINCAR
NA PRÁTICA DOCENTE
Quando se pensa em rotina no trabalho pedagógico na educação infantil, deve-
se pensar em uma organização que permita que aconteça na instituição o
suprimento das necessidades básicas da criança, considerando as
especificidades das crianças e o desenvolvimento de sua aprendizagem.
Em uma rona de qualidade, deve haver espaços para avidades previsíveis, como o momento da
acolhida, da entrada, da roda de conversa, do lanche, do parque e da saída, e deve haver também espaços
para momentos espontâneos, como brincar, correr, conversar etc. para se estabelecer uma rona que
respeite as necessidades das crianças, faz-se necessário perceber a criança como um sujeito avo,
permindo um espaço para diálogo e re"exão. Na perspectiva de uma Educação Infantil de qualidade, ao
Impresso por Silmara Moura, CPF 025.925.032-50 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 27/04/2022 09:01:56
vivenciar as atividades cotidianas bem como a sua autonomia, aprende também a questionar e expor suas
ideias (DO VALE, 2012 p.119)
 Conforme Barbosa (2006) a rotina é importante para organização das atividades
diárias em todas as instâncias da vida social. A forma de organizar a rotina na
educação infantil ajuda a criança a se organizar, pois “[...] o desenvolvimento de
atividades de cuidado e educação das crianças pequenas traduzem os objetivos,
as concepções e as diretrizes que os adultos possuem com relação ao futuro
das novas gerações” (BARBOSA, 2006, p 122). É necessário refletir sobre a
prática pedagógica, para que a rotina não se torne um dificultador do trabalho.
Conforme Do Vale (2012 p. 120) “a lógica temporal predominante na
organização da rotina nas instituições que trabalham com crianças pequenas
tem dificultado um trabalho educativo pedagógico que permita a formação do
sujeito em suas múltiplas dimensões”.
REFLEXÕES SOBRE O CUIDAR, O EDUCAR E O BRINCAR NA PRÁTICA
DOCENTE
Assim, pode-se dizer que a ludicidade contribui de forma significativa para que o
processo ensino-aprendizagem se efetive com prazer, favorecendo
desenvolvimento cognitivo, afetivo, emocional. É importante afirmar que os jogos
pedagógicos não podem ser considerados atividades complementares e sim,
atividades fundamentais para o desenvolvimento infantil. Visto que, brincando a
criança vai construindo os alicerces da percepção e compreensão de mundo, e
utilizando sistemas simbólicos, como capacidade e habilidade em perceber,
criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança no outro e em si mesma,
dessa forma desenvolvendo suas habilidades e competências.
Nessa perspectiva, pode-se afirmar que é preciso que a infância seja respeitada,
tanto pela família quanto pela escola, pois a criança não é um adulto em
miniatura. É muito importante que ela tenha as fases infantis respeitadas, pois a
vida cobra as etapas não vividas. As necessidades lúdicas e afetivas da criança
têm a mesma importância que as suas necessidades físicas. Se não forem
atendidas, estará correndo riscos, desperdiçando as melhores oportunidades,
quem sabe as únicas, de tornar-se uma criança integrada e capaz de ser feliz.
Enfim, o brincar cumpre uma dupla função: lúdica e educativa, ou seja, essa
dualidade alia divertimento e prazer em aprender. Portanto, trabalhar com a
ludicidade é dar vida às aulas. É abrir caminhos para um ensino-aprendizagem
dinâmico e criativo, é envolver a todos, crianças, pais e educadores, propiciando
uma aprendizagem significativa e prazerosa.
Pela importância do brincar na Educação Infantil educação, sugere-se que o
brincar seja parte principal do planejamento diário das Escolas de Educação
Infantil, que tenham objetivos claros, que o brincar seja valorizado e bem
aproveitado. O fato de nem todas as escolas possuírem espaços específicos
para brincar como pátio, sala de brinquedos, quadra, muitas vezes compromete
o desenvolvimento de brincadeiras ao ar livre na escola, mas não quer dizer que
a escola não possa proporcionar estes momentos em locais públicos existentes
em seus bairros, como pracinhas, parques, quadras, campinhos.

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