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<p>UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR</p><p>SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA</p><p>PEDAGOGIA</p><p>PAOLA PALOMA DE JESUS FERREIRA CORREA</p><p>A IMPORTÂNCI A DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO</p><p>INFANTIL</p><p>PILAR DO SUL</p><p>2024</p><p>PAOLA PALOMA DE JESUS FERREIRA CORREA</p><p>A IMPORTÂNCI A DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO</p><p>INFANTIL</p><p>Projeto de Ensino apresentado à Universidade</p><p>Pitágoras – UNOPAR, como requisito parcial à</p><p>conclusão do Curso de Licenciatura em</p><p>Pedagogia.</p><p>Docente supervisor: DIRCE MARIA DE SIMOES</p><p>DE ALMEIDA MACIEL.</p><p>PILAR DO SUL</p><p>2024</p><p>Sumário</p><p>1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3</p><p>2. TEMA ..................................................................................................... 4</p><p>3. JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 5</p><p>4. PARTICIPANTES ................................................................................... 7</p><p>5. OBJETIVOS ........................................................................................... 8</p><p>6. PROBLEMATIZAÇÃO ............................................................................ 9</p><p>7. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................... 10</p><p>8. CONTEÚDOS CURRICULARES .......................................................... 15</p><p>9. METODOLOGIA ................................................................................... 16</p><p>10. CRONOGRAMA ................................................................................... 18</p><p>11. RECURSOS ......................................................................................... 19</p><p>12. AVALIAÇÃO ......................................................................................... 20</p><p>13. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 21</p><p>14. REFERÊNCIAS .................................................................................... 22</p><p>3</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>O entretenimento sempre existiu nos momentos de alegria dos pequenos, e</p><p>ainda hoje é considerada uma ferramenta eficaz para que eles sejam expostos às</p><p>atividades lúdicas, mas, ao mesmo tempo, a brincadeira também pode se</p><p>desenvolver de forma abrangente tanto nos aspectos físicos quanto sociais, e</p><p>culturais. Este projeto de ensino visa ampliar nossos conhecimentos na fase da</p><p>primeira infância onde conseguimos desenvolver plenamente o aprendizado das</p><p>crianças. No decorrer de nosso trabalho, portanto, exploraremos vários aspectos</p><p>do que constitui o brincar e qual é o propósito do entreter-se no desenvolvimento</p><p>das crianças.</p><p>O tema foi escolhido pela grande necessidade de sensibilizar e despertar os</p><p>profissionais para explorar constantemente os diversos jogos disponíveis, por ser</p><p>considerado um recurso pedagógico capaz de oferecer às crianças novas</p><p>sensações, experimentando e ampliando a percepção, a imaginação e a visão de</p><p>mudar o aprendizado da criança. Várias reflexões. Depois de muito pesquisar</p><p>sobre o tema, optou-se por projetos de ensino problematiza dores, e percebo que</p><p>há alguns professores que não estão explorando o brincar como recurso para o</p><p>desenvolvimento das crianças, o que é necessário. O objetivo é mostrar a</p><p>verdadeira importância dos jogos na educação infantil e como podemos utilizar os</p><p>entretenimentos para sermos efetivos e eficazes no ensino dos alunos.</p><p>Para a realização deste projeto, serão utilizadas pesquisas bibliográficas,</p><p>incluindo grandes autores como Vygotsky que têm contribuído para a educação</p><p>infantil, também fiz algumas investigações em sites, portais do MEC, livros da</p><p>Unopar, que são essenciais para o desenvolvimento e finalização da proposta.</p><p>Acredito que tudo abordado neste projeto será de grande importância e posso dizer</p><p>que aprendi muito e tem ajudado muito na minha prática docente e espero que</p><p>contribua para todos que tiverem a oportunidade de entrar em contato com este</p><p>material.</p><p>4</p><p>2. TEMA</p><p>Sempre se consideraram as brincadeiras como ferramentas que colocam em</p><p>ação o pensamento da criança. Ou seja, é através do brincar e das propostas</p><p>lúdicas que a criança alcança um aprendizado mais prazeroso, criativo e que</p><p>promove o desenvolvimento. Quando essas atividades são realizadas corretamente,</p><p>possibilitam a ampliação do conhecimento e da socialização, tornando-se críticas e</p><p>ativas em relação à realidade do seu cotidiano, despertando uma maior consciência</p><p>de si mesmas e dos outros. O tema do trabalho é a importância das brincadeiras na</p><p>Educação Infantil. Seguindo a linha de ensino, o assunto abordado está diretamente</p><p>relacionado com a admiração, carinho e afinidade que tenho por essa etapa da</p><p>Educação Infantil e por acreditar na importância que as brincadeiras têm no</p><p>desenvolvimento integral de todos. A temática abordada ao longo do projeto é de</p><p>grande importância, visto que compreendemos que as brincadeiras são parte</p><p>integrante da infância e cabe ao professor desenvolver estratégias para facilitar a</p><p>aprendizagem dos conteúdos, de modo que os alunos possam aprender com prazer</p><p>e satisfação. O tema está relacionado aos eixos estudados nas disciplinas ao longo</p><p>do curso de pedagogia, portanto, podemos entender que os profissionais da área da</p><p>educação necessitam dos conhecimentos adquiridos para aplicá-los de forma</p><p>significativa no futuro. Tive o prazer de estagiar nessa fase e pude perceber como é</p><p>importante que cada vez mais os pedagogos busquem formação e capacitação</p><p>interessar-se compreender que qualquer brincadeira, desde que projetada com uma</p><p>finalidade, contribui para o crescimento do próprio aluno.</p><p>Ao realizar as leituras e reflexões sobre o assunto mencionado e também</p><p>considerando minha experiência pessoal, pude compreender a importância de</p><p>proporcionar às crianças experiências de aprendizado brincando. Este estudo não</p><p>tem a pretensão de esgotar todo o assunto, mas sim inaugurar a possibilidade de</p><p>aprofundar as infinitas formas de abordar as brincadeiras na Educação Infantil,</p><p>visando à excelência no trabalho com as crianças nessa fase de ensino. Espero</p><p>poder auxiliar aqueles que atuam diretamente na educação, como também aos pais,</p><p>a valorizarem ainda mais as brincadeiras de seus filhos, dedicando um pouco do seu</p><p>tempo a essas crianças que tanto nos pedem atenção. Dessa forma, poderemos</p><p>entender e adentrar no mundo da imaginação em que elas vivem.</p><p>5</p><p>3. JUSTIFICATIVA</p><p>O tópico escolhido aborda como o ato de brincar interfere no desenvolvimento</p><p>cognitivo das crianças e as auxilia a expressar seu mundo interior e desejos,</p><p>independente da cultura ou da década. Essas lembranças podem ser úteis no dia a</p><p>dia das crianças. Sob essa perspectiva, existem diversas razões para brincar, pois</p><p>sabemos que é através das brincadeiras que a criança expressa vontades e desejos</p><p>construídos ao longo de sua vida. Quanto mais oportunidades a criança tiver de</p><p>brincar, mais fácil será seu desenvolvimento. Justifica-se essa pesquisa,</p><p>acreditando-se que o tema em questão tem fundamental importância no</p><p>desenvolvimento humano, em todos os seus aspectos, por meio das atividades</p><p>lúdicas. Existe uma grande necessidade de conscientizar todos os profissionais,</p><p>conforme mencionado anteriormente. É necessário conhecer e reconhecer a real</p><p>importância que a brincadeira tem na Educação Infantil. Dessa forma, com base nas</p><p>informações obtidas nas referências, é possível criar uma proposta que inaugura</p><p>uma nova abordagem pedagógica. Uma abordagem em que o jogo infantil não é</p><p>apenas valorizado como um aspecto natural</p><p>da criança, mas como um excelente</p><p>meio de estimular a aprendizagem. A temática em questão é de extrema relevância</p><p>no contexto atual em que vivemos, pois é uma forma de incentivar uma reflexão para</p><p>todos, uma vez que reconhecemos que estamos em uma sociedade na qual os</p><p>recursos tecnológicos são mais atraentes para as crianças. Portanto, esse trabalho</p><p>irá contribuir para mostrar aos educadores e à comunidade escolar, incluindo pais e</p><p>demais funcionários da escola, que brincar é a base da Educação Infantil e que, por</p><p>meio dele, a criança aprende e se desenvolve, tornando o ato de brincar uma</p><p>importante fonte de socialização.</p><p>Considerando que as atividades lúdicas têm o poder de estimular o</p><p>desenvolvimento da capacidade efetiva e social das crianças em sala de aula, é</p><p>fundamental lembrar que estamos formando cidadãos e é importante propor</p><p>atividades e brincadeiras significativas para que as crianças possam assimilar o</p><p>aprendizado através da diversão, resultando em uma união entre ambos. Devemos</p><p>estar atentos ao planejar as atividades, de modo que estejam adequadas à faixa</p><p>etária de cada criança, sempre respeitando sua cultura e história, ampliando seus</p><p>conhecimentos e despertando hábitos de responsabilidade, respeito e cooperação.</p><p>Dessa forma, acreditamos que o estudo irá contribuir para a compreensão que os</p><p>educadores devem ter sobre as brincadeiras em sala de aula, e também para que os</p><p>6</p><p>leitores revisem a importância desse recurso em suas ações, despertando novos</p><p>interesses e uma nova perspectiva sobre o tema abordado.</p><p>7</p><p>4. PARTICIPANTES</p><p>O projeto de ensino é uma ferramenta fundamental para garantir a qualidade</p><p>da educação infantil. Destinado a todos os docentes, e podendo ser ampliado a</p><p>equipe gestora e aos responsáveis para título de conhecimento, com uma finalidade</p><p>é fornecer conhecimento e permitir que todos contribuam com sugestões para os</p><p>projetos e ações transmitidas pela escola.</p><p>É importante ressaltar que a educação infantil desempenha um papel crucial</p><p>no desenvolvimento das crianças. É nessa fase que elas começam a adquirir as</p><p>habilidades psicoemocionais, cognitivas e físicas que serão fundamentais ao longo</p><p>de suas vidas. Portanto, a qualidade do ensino oferecido nessa etapa é de extrema</p><p>importância.</p><p>Além disso, o projeto de ensino estimula a participação ativa dos docentes.</p><p>Ao permitir que todos deem sugestões e contribuam com ideias para as diversão e</p><p>ações ocorridas, crie-se um ambiente colaborativo e enriquecedor. Isso proporciona</p><p>a troca de experiências entre os educadores, o que contribui para o aprimoramento</p><p>do trabalho em equipe e para a construção de um ambiente educacional mais</p><p>eficiente e eficaz.</p><p>Outro aspecto importante é o envolvimento da equipe gestora e dos</p><p>responsáveis. Ao ampliar a participação a esses atores, o projeto de ensino busca</p><p>criar uma parceria entre a escola e a família, fundamental para o desenvolvimento</p><p>integral das crianças. A colaboração entre todos os envolvidos no processo</p><p>educacional garante que as ações desenvolvidas estejam localizadas com os</p><p>objetivos traçados, além de permitir que todos se sintam parte do processo.</p><p>8</p><p>5. OBJETIVOS</p><p>Objetivo Geral: O objetivo geral deste estudo é demonstrar a real importância</p><p>do brincar na educação infantil, a fim de melhorar continuamente o processo de</p><p>ensino e aprendizagem das crianças na fase inicial.</p><p>Objetivo Específico: Este estudo tem como objetivo mostrar que o brincar é</p><p>uma atividade estimulante que pode contribuir para o desenvolvimento cognitivo,</p><p>físico, social e emocional das crianças. Também visa destacar diversas atividades</p><p>lúdicas que podem potencializar o processo de ensino e aprendizagem das crianças.</p><p>Além disso, visa promover a socialização e respeito mútuo entre as crianças.</p><p>9</p><p>6. PROBLEMATIZAÇÃO</p><p>As situações vivenciadas por todos os profissionais que atuam direta e</p><p>indiretamente com turmas de educação infantil exigem tomadas de decisão</p><p>baseadas em ações que serão capazes de transformar esse cenário de sala de aula</p><p>e gerar soluções efetivas. A problematização dos desafios enfrentados está</p><p>relacionada a educação infantil. Sabemos que muitas escolas não se adaptaram a</p><p>esse padrão lúdico nas fases iniciais, e as crianças ficam estressadas desde muito</p><p>cedo devido ao conteúdo monótono e tradicional. Muitas vezes, por falta de</p><p>materiais lúdicos nas Muitas vezes ou pelo próprio professor, a criança não sente o</p><p>prazer de estar ali naquele momento porque sua atenção não está sendo</p><p>despertada. A banalização das brincadeiras e a desmotivação das crianças, bem</p><p>como a arbitrariedade dos professores em criar aulas mais práticas e dinâmicas, nos</p><p>fazem refletir que o brincar pode transformar ambientes em locais contrários a essas</p><p>questões negativas.</p><p>A dependência de meios tecnológicos e o uso não supervisionado por um</p><p>adulto podem levar a várias preocupações que precisam ser compreendidas.</p><p>Sabemos que a tecnologia está sempre inovando, tornando as pessoas mais</p><p>conectadas, mas ao mesmo (vez), revisites diversos fatores prejudiciais quando</p><p>usado de forma desordenada, fazendo com que as crianças que fiquem obsoletas e</p><p>presas a uma rotina ruim, sua realidade que a interação através brincar permite que</p><p>o indivíduo se desprenda de uma existente solta e viva uma real mais participativa</p><p>sem sair. Saindo de sua perspectiva, com uma visão diferente do mundo escolar.</p><p>Psicomotor, emocional, afetivo, cognitivo brincar, do ponto de vista pedagógico,</p><p>serve como estímulo para o desenvolvimento, entre outras áreas de aprendizagem.</p><p>No entanto, é necessário identificar as necessidades individuais de cada aluno, de</p><p>modo a estabelecer uma estratégia que atenda a essas deficiências. É essencial</p><p>compreender melhor as necessidades e dificuldades imediatas do indivíduo e utilizar</p><p>atividades lúdicas na busca de possibilidades de aprendizagem e compreensão não</p><p>só de conteúdos, mas também de valores. Esperamos que todos possam refletir</p><p>sobre suas práticas, permitindo que as crianças brinquem e que usem desse ato</p><p>para torná-las mais ativas no processo de ensino e aprendizagem, a tempo que</p><p>considera seu aspecto emocional e constrói possibilidades para que ela contribua</p><p>com sua própria imagem e com o mundo ao seu redor por meio da brincadeira.</p><p>10</p><p>7. REFERENCIAL TEÓRICO</p><p>A educação para crianças é um assunto atual, no entanto, as discussões</p><p>sobre a criança e seu papel na sociedade têm sido preocupações de pensadores</p><p>relevantes ao longo da maior parte de nossa história. Uma das principais</p><p>preocupações deles era a integração das crianças na sociedade. Agora, podemos</p><p>ver a criança como um sujeito em formação, desempenhando seu papel na</p><p>sociedade. Quando falamos de educação infantil, estamos nos referindo a crianças</p><p>de 0 a 6 anos, onde ensinar e cuidar são componentes essenciais para o seu</p><p>desenvolvimento educacional e emocional.</p><p>A educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica</p><p>(título V, capítulo II, seção II, art. 29), tendo como finalidade o</p><p>desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. O texto legal</p><p>marca ainda a complementar idade entre as instituições de educação infantil</p><p>e a família. (RCNEI, 1998, p. 11).</p><p>Temos consciência de que a fase da educação infantil consiste em um</p><p>período em que as crianças passaram de um apoio pedagógico específico,</p><p>principalmente no que se refere à maneira como são instruídas, considerando que</p><p>elas são indivíduos com direitos garantidos. Logo, urge-se criar um espaço educativo</p><p>que não apenas os inclui, mas que também seja voltado especialmente para eles.</p><p>Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados,</p><p>brincadeiras e aprendizagens ordem todas de forma integrada</p><p>e que possam contribuir para desenvolvê-lo então do capitão</p><p>acidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os</p><p>outros s em um a atitude básica de aceitação,</p><p>respeito e</p><p>confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais</p><p>amplos da realidade social e cultural. (RCNEI, 1998, p. 23).</p><p>Neste contexto, acreditamos que a criança tem um papel fundamental na fase</p><p>da infância, enfatizando a importância de a escola reconhecer a infância e as</p><p>crianças como participantes competentes e conscientes da sua posição no mundo a</p><p>que pertencem. A brincadeira é uma atividade dominante durante a infância e tem</p><p>sido explorada no âmbito científico, com o propósito de caracterizar as suas</p><p>peculiaridades, identificar as suas relações com o desenvolvimento e a saúde e,</p><p>dentre outros objetivos, intervir nos processos educativos e de aprendizagem das</p><p>crianças. Este referencial teórico tem como fornecer comprovação acerca das</p><p>contribuições que a brincadeira proporciona para o desenvolvimento infantil e a</p><p>11</p><p>aprendizagem no contexto escolar, com base em diversas pesquisas e autores</p><p>expressivos. No dicionário Aurélio, a palavra “brincar” significa “divertir-se, recrear-</p><p>se, entreter-se, distrair-se, folgar”, assim como também pode ser interpretado como</p><p>“diversão com jogos infantis”, considerando que os alunos da educação infantil estão</p><p>em uma fase lúdica, na qual brincar é um direito legítimo e uma forma de se</p><p>desenvolver plenamente.</p><p>A brincadeira a é entendida como ato de brincar, e brincar é</p><p>um direito de liberdade da criança, legitimado n a Lei 8069 -90</p><p>d o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu artigo</p><p>16, inciso IV. “O direito à liberdade compreende os seguintes</p><p>aspectos: brincar, praticar esportes e divertir-se” (ECA, 2000, p.</p><p>11).</p><p>Desta forma, para se desenvolver plenamente e se engajar ativamente no</p><p>mundo em que vive, a criança precisa brincar, pois, brincar é aprender. O brinquedo</p><p>infantil consegue estimular o desenvolvimento intelectual do aluno e a evolução em</p><p>que se encontra. No entanto, é ao ponto de fazê-lo preceder a fase de pôr meio da</p><p>brincadeira que está presente à base daquilo que, no futuro, permitirá que a criança</p><p>adquira aprendizados mais atacantes. Diversos especialistas reconhecem a</p><p>influência do ato de autora Ângela Maluf, a brincadeira é uma atividade concreta,</p><p>pois, atua como sobrevivente na brincar no desenvolvimento infantil. Segundo a</p><p>relação da criança com o ambiente e com as pessoas. No que lhe concerne,</p><p>Vygotsky (1989), em sua perspectiva, confirma que a brincadeira é como uma zona</p><p>de proximidade, onde a criança transcende sua própria condição atual, agindo como</p><p>se fosse mais experiente. A criança desafia seus próprios limites, ações e</p><p>pensamentos, ou seja, a brincadeira proporciona uma ampla estrutura básica para a</p><p>transformação das necessidades e da consciência das crianças, uma vez que é nas</p><p>brincadeiras que elas conferem um novo significado à sua vivência e experiência.</p><p>Brincar é também um grande canal para o aprendizado,</p><p>senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos.</p><p>Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós</p><p>mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as primeiras</p><p>brincadeiras transicionais, distanciando -se da mãe. Através do</p><p>filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de</p><p>pensar e de aprender sobre o mundo. Ao brincar, a criança</p><p>pensa, reflete e organiza -se internamente para aprender aquilo</p><p>que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de</p><p>12</p><p>aprender; isso pode não ter a ver com o que o p ai, o</p><p>professor ou o fabricante de brinquedo s propõem que ela</p><p>aprenda. (MACHADO, 2 003, p.37)</p><p>Dessa forma, brincar é um aspecto privilegiado de aprender. À medida que as</p><p>crianças brincam, elas incorporam em suas brincadeiras tudo o que veem, ouvem e</p><p>experimentam, tornando-as ainda mais interessantes quando combinam diferentes</p><p>conhecimentos que adquirem. De acordo com Vygotsky (1991), mesmo que seja</p><p>livre e não estruturada, uma brincadeira possui regras. O autor defende que todas as</p><p>brincadeiras são permeadas por regras, inclusive como brincadeiras de faz-de-conta,</p><p>que guiam o comportamento das crianças.</p><p>Uma criança que brinca de ser a mãe com suas bonecas adotam</p><p>comportamentos e posições preestabelecidas animadas em seu conhecimento sobre</p><p>a figura materna. Segundo Vygotsky (1991), o ato de brincar é essencial para o</p><p>desenvolvimento cognitivo da criança, pois, os processos de simbolização e</p><p>representação a conduzem ao pensamento abstrato. Elkonin (1998), avançando nos</p><p>estudos de Vygotsky, desenvolveu a teoria do desenvolvimento lúdico. De acordo</p><p>com esse autor, o brincar passa por diferentes possibilidades, iniciando numa</p><p>situação em que o papel e a cena imaginária são explícitos e as regras são</p><p>implícitas, e evoluindo para uma situação em que as regras são explícitas, o papel e</p><p>a cena imaginária são implícitos. De acordo com Smith (1982), o ato de brincar, seja</p><p>livre ou com regras, não busca apenas proporcionar diversão ou ocupar o tempo.</p><p>Por meio da brincadeira, a criança estimula uma série de aspectos que criaram tanto</p><p>para seu desenvolvimento individual quanto social. Primeiramente, uma brincadeira</p><p>desenvolve aspectos físicos e sensoriais. Segundo Wajskop (2012), as brincadeiras</p><p>na infância são atividades que as crianças podem realizar sozinhas ou em grupo, e</p><p>essas atividades seguem critérios definidos, tais como: a criança pode assumir</p><p>diferentes identidades, representar diferentes papéis como um adulto, um animal,</p><p>um objeto ou outra criança; a criança pode atribuir diferentes significados aos</p><p>objetos em relação ao que eles possuem originalmente; há sempre uma situação</p><p>imaginária presente; as regras do jogo devem ser respeitadas; as crianças realizam</p><p>ações que representam os sentimentos e conhecimentos presentes na sociedade</p><p>em que vivem. Outro aspecto observado na brincadeira é o desenvolvimento</p><p>emocional e da personalidade da criança. De acordo com Friedman (1996) e Dohme</p><p>(2002), as crianças têm várias razões para brincar, uma delas é o prazer que senti</p><p>13</p><p>durante uma brincadeira. Além do prazer, as crianças também podem expressar</p><p>agressividade, aliviar a ansiedade, aumentar suas experiências e estabelecer</p><p>contatos sociais através do brincar. A brincadeira possui uma função social</p><p>importante, desenvolve o lado intelectual e, principalmente, proporciona</p><p>oportunidades para a criança elaborar e vivenciar situações emocionais e conflitos</p><p>do cotidiano. Segundo o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação</p><p>Infantil), não podemos ignorar que existem muitos benefícios nos jogos de vídeo e</p><p>de computador e que podemos aproveitá-los de forma adequada, porém, na</p><p>educação infantil, as crianças precisam interagir com seu próprio corpo e com outras</p><p>crianças para construir seu através do conhecimento da cultura e adaptá-lo às suas</p><p>necessidades biológicas e psicossociais, visto que estão numa fase crucial de</p><p>desenvolvimento, na qual constroem sua personalidade cultural e social. A atitude</p><p>do professor deve ser a de mediador e observador nesse processo de aquisição de</p><p>conhecimento. Após essa etapa de mediador-observador, o papel do professor se</p><p>torna ainda mais importante, que é o de avaliar o que a criança aprendeu. O</p><p>professor deve apoiar e expandir esse aprendizado, sempre estimulando um novo</p><p>ciclo e uma nova fase. O sucesso do processo de ensino-aprendizagem depende</p><p>em grande parte da interação entre professor e aluno, sendo essencial que o</p><p>professor seja um facilitador da aprendizagem, criando condições para que as</p><p>crianças explorem seus movimentos, manipulem materiais, interajam com seus</p><p>colegas e resolvam problemas.</p><p>O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas</p><p>necessidades, buscar alternativas de interação. Ocorre que, na</p><p>fase de mudança, está tomada de consciência é importante,</p><p>até que venha a se incorporar com um novo hábito.</p><p>(VASCONCELLOS,19 95, p.74)</p><p>A prática da brincadeira é esperada para que as crianças possam</p><p>colaborar</p><p>com os professores nas atividades educacionais, de modo a enriquecer as</p><p>dinâmicas das relações sociais na sala de aula. Cada dia na vida de uma criança</p><p>está cheio de atividades e novas situações de aprendizado; a criança aprende</p><p>através de experiências, experimentação, descoberta, ação e construção de</p><p>conhecimento a partir de sua interpretação do mundo, isto é, de sua realidade. O</p><p>educador deve assegurar que, no contexto escolar, a aprendizagem seja constante</p><p>e inclusiva não apenas aspectos intelectuais, mas também emocionais, sociais,</p><p>14</p><p>físicos, estéticos e morais. As atividades devem ser organizadas de maneira a</p><p>selecionar as mais interessantes para os alunos; cabe ao educador, dentro ou fora</p><p>da sala de aula, criar condições para desenvolver e facilitar o trabalho. O papel do</p><p>educador, ou seja, do professor, é estimular a curiosidade dos alunos para promover</p><p>sua aprendizagem, procurando compreender seu contexto e trazendo isso para a</p><p>prática pedagógica, promovendo, assim, a interação com a proposta de</p><p>alfabetização. Se essa interação não para ser bem-sucedido, o professor deve</p><p>procurar novas alternativas para que o processo de aprendizado do aluno continue</p><p>ficando atento e sensível à necessidade de alterar estratégias quando necessário.</p><p>Para alcançar o objetivo de ensinar, deve os jogos e brincadeiras façam parte de um</p><p>projeto com etapas claras e pré-determinadas, pois, isso espera resultados mais</p><p>felizes para a atividade. As ações com o jogo devém ser criadas e recriadas, de</p><p>modo que sempre sejam novas descobertas e se transformem em uma nova forma</p><p>de brincar.</p><p>15</p><p>8. CONTEÚDOS CURRICULARES</p><p>O projeto em discussão aborda diversas temáticas fundamentais para o</p><p>crescimento das crianças. Entre estas temáticas, destacam-se aspectos lúdicos e</p><p>recreativos. Os momentos de brincadeira são cruciais para que a criança desenvolva</p><p>habilidades motoras, cognitivas e sociais. Ao se envolver nas brincadeiras, a criança</p><p>utiliza de maneira integrada o corpo e a mente, explorando o ambiente ao seu redor</p><p>e experimentando novas oportunidades. Além disso, as brincadeiras proporcionavam</p><p>momentos de diversão e satisfação, estimulando o desenvolvimento emocional e</p><p>afetivo. A ludicidade também possui um papel relevante no projeto, já que concede à</p><p>criança a hipótese de participar de atividades criativas, divertidas e prazerosas.</p><p>Através da ludicidade, as crianças têm a oportunidade de explorar o mundo da forma</p><p>imaginativa, ampliando sua capacidade de imaginação e expressão. Do mesmo</p><p>modo, o projeto busca potencializar habilidades físicas, sociais, culturais, afetivas,</p><p>emocionais e cognitivas nas crianças. Proporcionar atividades físicas possibilita às</p><p>crianças o desenvolvimento da coordenação motora, força muscular e resistência</p><p>física. Enquanto isso, as atividades sociais permitem que as crianças aprendam a</p><p>conviver em grupo, respeitando as diferenças e compartilhando experiências. Da</p><p>mesma forma, a autonomia é trabalhada no projeto, uma vez que é importante que</p><p>as crianças adquiram a habilidade de fazer suas próprias escolhas e tomar decisões</p><p>de acordo com suas capacidades e interesses.</p><p>A interação entre as crianças também é um aspecto positivo do projeto, uma</p><p>vez que contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais. Por</p><p>meio dessa interação, as crianças aprendem a se comunicar, resolver conflitos e</p><p>estabelecer relações saudáveis com seus colegas. Por fim, o projeto valoriza o</p><p>processo de ensino-aprendizagem, estimulando a curiosidade e a exploração do</p><p>conhecimento. As crianças são incentivadas a questionar, experimentar e refletir</p><p>sobre os diferentes temas abordados, de forma a construir seu próprio</p><p>conhecimento. Resumidamente, os temas abordados neste empreendimento são</p><p>cruciais para o crescimento integral das crianças. As diversões, a animação, o</p><p>progresso físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo, a convivência em</p><p>grupo, a independência, a interação e o método de ensino-aprendizagem são</p><p>componentes essenciais para que uma criança se torne um indivíduo completo e</p><p>pronto para enfrentar os obstáculos do mundo moderno.</p><p>16</p><p>9. METODOLOGIA</p><p>Usar jogos como método de ensino é uma ótima maneira de facilitar o</p><p>aprendizado e a aquisição de conhecimento. Isso ocorre porque os jogos permitem</p><p>ensinar e transmitir informações, sendo um grande aliado para a educação. Durante</p><p>os jogos, as crianças apresentaram ações e comportamentos que não conseguem</p><p>em outros métodos, pois praticam diferentes atividades, desenvolvem criatividade,</p><p>imaginação e autonomia. Seguindo o tema da importância dos jogos na educação</p><p>infantil, selecionei seis atividades que serão essenciais para promover o ensino-</p><p>aprendizagem dos alunos da turma e também será aplicado no meu projeto.</p><p>Primeira atividade: Brincadeira de Quente e Frio.</p><p>Objetivos: Desenvolver percepção, concentração, pensamento lógico e</p><p>coordenação motora.</p><p>Como brincar: Peça aos alunos para fecharem os olhos e esconda um</p><p>pequeno objeto em algum lugar. À medida que a criança se aproximar do objeto, dê</p><p>dicas como fervendo (muito perto), quente, morno, fresco, frio, gelado (muito longe).</p><p>A criança que está procurando deve caminhar e olhar enquanto os outros dão as</p><p>dicas. Quando o objeto for encontrado, quem o descobrir é o próximo a esconder e</p><p>dar as dicas.</p><p>Segunda atividade: Morto ou vivo.</p><p>Objetivos: Desenvolver percepção auditiva, atenção, concentração. Como</p><p>brincar:</p><p>Como brincar: Peça às crianças para formarem um círculo. Quando disser</p><p>"morto", todos devem se agachar. Quando disser "vivo", todos devem levantar. A</p><p>criança que errará a ação fica fora da brincadeira. Ganha quem permanecer por</p><p>último.</p><p>Terceira atividade: Passa anel.</p><p>Objetivos: Desenvolver percepção tátil, concentração, atenção.</p><p>Como brincar: Peça às crianças para verificar lado a lado, com as mãos</p><p>unidas, palma com palma. Sorteie alguém para ser o "passador" e outro para ser o</p><p>"adivinhador". O adivinhador deve ficar de costas enquanto o passador, com o anel</p><p>entre as mãos em posição de oração, passa entre as mãos dos colegas.</p><p>Quarta atividade: Construindo com palitos.</p><p>Objetivos: Desenvolver noções de matemática, coordenação motora fina,</p><p>17</p><p>criatividade e imaginação.</p><p>Como brincar: Use palitos de sorvete e proponha diferentes atividades, como</p><p>virar os palitos seguindo critérios (por exemplo: 2 para cima, 1 para baixo, 3 para</p><p>cima...). Use os palitos para formar figuras livres ou formas gemas. Coloque os</p><p>palitos em desenhos diversos ou colagens de fachada. Organize sequências (por</p><p>exemplo: 1 palito, 1 canudinho etc.). Realize operações de soma e subtração com os</p><p>palitos.</p><p>Quinta atividade: Pega-pega.</p><p>Objetivos: Desenvolver atenção, coordenação motora ampla, percepção</p><p>visual.</p><p>Como brincar: Escolha ou sorteie uma criança para ser o "pegador". Delimite</p><p>um espaço para o jogo. O pegador conta até três antes de começar a correr atrás</p><p>das crianças, que já deve estar correndo. Quando o pegador toca em alguém, essa</p><p>pessoa é pega e se torna o próximo pegador.</p><p>Sexta atividade: Balões bailarinos.</p><p>Objetivos: Desenvolver equilíbrio, atenção, socialização e reconhecimento</p><p>dos nomes.</p><p>Como brincar: Encha um balão para cada participante e amarre para que o ar</p><p>não saia. Escreva o nome da criança e a inicial, cole uma foto na frente. Coloque</p><p>uma música animada e peça às crianças para dançarem brincando com o próprio</p><p>balão, sem deixá-lo cair no chão. Quando a música parar, cada criança pega seu</p><p>balão e fala em voz alta o nome ou de outra forma: quando a música parar,</p><p>espalhem os balões e, ao parar a música, tentem encontrar ou pegar aleatoriamente</p><p>um balão e falar o nome/foto que está no balão.</p><p>Em conclusão, usar jogos como método de ensino é uma ótima maneira de</p><p>facilitar o aprendizado e a aquisição de conhecimento. Através</p><p>dos jogos, é possível</p><p>ensinar de maneira divertida e lúdica, incentivar a prática de diferentes habilidades,</p><p>estimular a criatividade e a imaginação, além de promover a autonomia dos</p><p>estudantes. O uso de jogos como aliados na educação tem se tornado cada vez</p><p>mais comum nas escolas, devido aos excelentes resultados obtidos.</p><p>18</p><p>10. CRONOGRAMA</p><p>CRONOGRAMA DE AULAS</p><p>TURMA: Educação Infantil</p><p>RESPONSÁVEL: DIRCE</p><p>HORÁRIO: Matutino</p><p>ATIVIDADES DESENVOLVIDAS</p><p>DATA DIAS DA SEMANA ATIVIDADES</p><p>02/09/2024 Segunda Brincadeira quente e fria</p><p>03/09/2024 Terça Morto ou vivo</p><p>04/09/2024 Quarta Passa anel</p><p>05/09/2024 Quinta Brincando com palitos</p><p>06/09/2024 Sexta Pega- Pega</p><p>19</p><p>11. RECURSOS</p><p>Os materiais têm um papel muito importante tanto na escola como no nosso</p><p>dia a dia. Eles podem influenciar a maneira como vivem e nos permitem realizar</p><p>várias tarefas. Neste texto, vamos explorar diferentes materiais, como uma bola,</p><p>anel, foto, palito, canudo, balões, marcadores/canetinhas, fitas adesivas e um</p><p>sistema de som. Vamos analisar o contexto em que são utilizados no ambiente</p><p>educacional, especialmente na educação infantil. Para concluir, podemos dizer que</p><p>esses materiais mencionados anteriormente têm um papel indispensável na</p><p>educação infantil. Eles oferecem oportunidades de aprendizado, estimulam a</p><p>criatividade e possibilitam a interação social. Além disso, eles enriqueceram a</p><p>experiência educacional e criaram para o desenvolvimento global das crianças.</p><p>Como vigilantes, devemos reconhecer o potencial desses materiais e utilizá-los de</p><p>forma eficaz na sala de aula.</p><p>20</p><p>12. AVALIAÇÃO</p><p>Será realizada uma avaliação através de observação, priorizando a análise do</p><p>desempenho dos alunos durante a execução do projeto. Para avaliar o processo de</p><p>ensino-aprendizagem de todos os alunos da turma, será feito um acompanhamento</p><p>constante das atividades. Durante esse procedimento, serão abordadas diversas</p><p>questões relacionadas ao desenvolvimento dos alunos, como a participação nas</p><p>atividades propostas, a qualidade de suas respostas e o nível de engajamento em</p><p>discussões e debates. A avaliação também considerará o progresso individual de</p><p>cada aluno ao longo do projeto, verificando se houve melhora em relação ao ponto</p><p>de partida. Também serão analisados aspectos ligados à colaboração entre os</p><p>alunos, com o intuito de identificar a capacidade de trabalho em equipe e a</p><p>contribuição de cada um para o sucesso coletivo. Por meio do acompanhamento</p><p>constante das atividades, será possível identificar dificuldades individuais e, assim,</p><p>propor estratégias de intervenção para auxiliar no processo de aprendizagem. A</p><p>análise do desempenho dos alunos não se baseará apenas em respostas corretas,</p><p>mas também considerará a capacidade de argumentação, a clareza na exposição de</p><p>ideias e a originalidade ao abordar os temas propostos. Será valorizada a</p><p>participação ativa dos alunos, bem como sua autonomia e iniciativa ao realizar as</p><p>atividades propostas. Serão fornecidos momentos de reflexão em grupo sobre o</p><p>projeto, incentivando a troca de ideias e estimulando o pensamento crítico dos</p><p>alunos. A avaliação, portanto, não se resumirá apenas a notas e resultados finais,</p><p>mas englobará uma visão abrangente do processo de ensino-aprendizagem,</p><p>valorizando o desenvolvimento global dos alunos. Em síntese, uma avaliação será</p><p>um processo contínuo e abrangente, que tem como objetivo não apenas medir o</p><p>conhecimento adquirido, mas também fomentar o crescimento individual e coletivo</p><p>dos estudantes.</p><p>21</p><p>13. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Ao considerar os objetivos alcançados neste projeto, observamos que todos</p><p>foram atingidos ao constatar que a brincadeira, ou seja, o ato de brincar, é</p><p>fundamental para a própria atividade, mesmo sem a intenção de aprender. Aqueles</p><p>que se divertem aprendem, pois, a aprendizagem ocorre por meio do jogo. Em</p><p>nosso contexto atual, sentimos que a brincadeira é indispensável para o pleno</p><p>desenvolvimento da criança. Portanto, as atividades lúdicas na escola estão se</p><p>tornando algo sério, pois, iniciaram para o desenvolvimento, estimularam e</p><p>enriqueceram a personalidade do aluno. Auxiliam o aluno a realizar novas</p><p>descobertas e são uma ferramenta pedagógica que permite ao professor atuar como</p><p>mediador, incentivador e avaliador da aprendizagem. Este projeto em particular nos</p><p>possibilita compreender que os espaços educacionais, especialmente na fase da</p><p>Educação Infantil, têm o papel de fornecer aos alunos o contato e a exploração dos</p><p>elementos de sua cultura, promovendo o desenvolvimento de suas habilidades e</p><p>recursos por meio das brincadeiras. É essencial que, diante dos argumentos</p><p>apresentados, desde a formação acadêmica o exercício profissional, utilizemos até o</p><p>exercício profissional esse recurso com o intuito de promover o desenvolvimento</p><p>global das crianças. Dessa maneira, ao longo de seu percurso escolar, elas serão</p><p>capazes de adquirir novas experiências e perspectivas sobre o mundo em que</p><p>vivem. Por fim, a criação deste projeto de ensino em A pedagogia não apenas</p><p>contribuiu, mas também me inspirou um novo pensamento crítico construtivo e</p><p>inovador dentro da Educação Infantil, abrindo espaço para novas reflexões e</p><p>estudos sobre o tema em questão e, assim, buscando cada vez mais novas direções</p><p>e conhecimentos para contribuir com o processo de ensino-aprendizagem e uma</p><p>educação de alta qualidade.</p><p>22</p><p>14. REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL.Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e</p><p>do Adolescentes e dá outras providências. [legislação na internet]. Brasília,1990.</p><p>Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em 31 de</p><p>julho de 2023</p><p>BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação</p><p>Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil -</p><p>RCNEI. Vol. 1, 2 e 3,</p><p>Brasília: MEC / SEF, 1998.)</p><p>DOHME, V. A. Atividades lúdicas na educação: O caminho de tijolos amarelos</p><p>do aprendizado. 2002. Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em</p><p>Educação, Arte e História da Cultura, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São</p><p>Paulo.</p><p>DESGUALDO, Marianna. A importância do brincar no desenvolvimento da</p><p>criança: brincadeira é coisa séria. Webartigos.com, 2008. [on-line] disponível em:</p><p>. Acesso em: 05 de agosto de</p><p>2023.</p><p>ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.</p><p>FRIEDMANN, A. O direito de brincar: a brinquedoteca. 4ª ed. São Paulo: Abrinq,</p><p>1996</p><p>MACHADO, M. M. O brinquedo-sucata e a criança. Edições Loyola, 2003.</p><p>MALUF, Angela Cristina Munhoz. Tipos de espaços para brincar e como</p><p>desenvolver habilidades na criança. In: MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar:</p><p>prazer e aprendizado. 1 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. Parte I: Brincar, p. 22 –</p><p>23.</p><p>VASCONCELLOS, Celso do S. Para onde vai o Professor? São Paulo: Libertad,</p><p>1995.</p><p>VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos</p><p>processos psicológicos superiores. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.</p><p>P.168.</p><p>VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos</p><p>processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.</p><p>Kisil, MMCF, Goulart, RD, & Arigoni, MPBF (2017). Projeto Pedagógico como</p><p>Ferramenta de Planejamento na Educação Infantil. Revista Acta Scientiae</p><p>(Varginha), 2(2), 34-44.</p><p>Silva, MCGA, Coelho, LL, Pimentel, RR, & Pavone, MN (2017). Projeto de Ação</p><p>Pedagógica: uma construção coletiva entre a equipe escolar e a comunidade</p><p>escolar. Educação Por Escrito, 8(1), 63-82.</p>