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3 
 
 
 
CONFORTO AMBIENTAL, 
MATERIAIS E SUSTENTABILIDADE 
4 
 
 
 
Sumário 
Unidade 1: Espaço, Escola e Organização ............................................................. 6 
Seção 1.1: Espaço escolar ......................................................................... 6 
Seção 1.2: As funcionalidades dos ambientes escolares ..................... 10 
Seção 1.3: Fazendo da escola um ambiente atraente e agradável ....... 11 
Seção 1.4: Como preservar a escola ....................................................... 16 
Unidade 2: Otimização do Conforto Ambiental no Espaço Escolar - Uma Visão 
Sustentável .............................................................................................................. 18 
Seção 2.1: Introdução ............................................................................... 18 
Seção 2.2: Conforto ambiental em escolas ............................................ 19 
Seção 2.3: Sustentabilidade no espaço escolar ..................................... 21 
Seção 2.4: Considerações ........................................................................ 23 
Unidade 3: Escola Sustentável - A Arquitetura Contribuindo na Educação 
Ambiental ................................................................................................................. 25 
Seção 3.1: Arquitetura escolar ................................................................. 25 
Seção 3.2: Técnicas construtivas e materiais sustentáveis .................. 47 
Seção 3.3: Arquitetura influenciando a educação ambiental através da 
psicologia ambiental ........................................................................................... 59 
Referências .............................................................................................................. 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Unidade 1: Espaço, Escola e Organização 
 
Seção 1.1: Espaço escolar 
No Brasil, as unidades escolares devem oferecer uma estrutura mínima de 
funcionamento. Essa estrutura segue a perspectiva divulgada no Guia de Consulta do 
FUNDESCOLA/ Ministério da Educação (MEC), no qual é relacionado um conjunto de 
fatores que permitem a oferta dos serviços essenciais para que o processo ensino-
aprendizagem ocorra de forma adequada. 
Tais diretrizes visam também o estabelecimento de padrões mínimos 
nacionais, servindo de subsídio para a redução de desigualdades existentes entre as 
escolas. Infelizmente, ainda nos dias atuais nos deparamos com matérias jornalísticas 
relatando péssimas condições de algumas escolas, muitas vezes pela falta de uma 
gestão política responsável, outras, pela ação vândala dos usuários desses espaços: 
a população. 
Exemplo disso, aconteceu no dia 29 de março de 2009, quando o Fantástico 
exibiu uma reportagem ilustrando a importância da merenda na redução do índice de 
evasão escolar através do exemplo de um cidadão apelidado de Zé Merenda. Porém, 
outro fator mereceu destaque: o espaço escolar. Mas o que seria o espaço escolar? 
Poderíamos dizer que o espaço seria o ambiente onde o grupo escolar se encontra. 
Segundo Vidal Didonet, entende-se por AMBIENTE, o espaço físico criado e 
organizado para abrigar as mais diversas atividades de indivíduos e grupos. Portanto, 
os ambientes escolares são definidos como espaços organizados de forma a 
promover ações específicas, relativas às funções escolares, que por sua vez, 
viabilizam a oferta de serviços diretos e indiretos no âmbito escolar 
É direito de todo cidadão receber educação, em espaços que lhe garantam 
segurança, dignidade, e acima de tudo, que favoreçam a aprendizagem. 
Pensemos agora, numa estrutura básica que garanta aos alunos, professores 
e demais funcionários, condições plenas de trabalho e aprendizagem. Sim, apenas o 
básico. Existem escolas que ultrapassam nossas expectativas em relação à estrutura 
física e tecnológica, em sua maioria, escolas privadas. Mas, temos também, em 
alguns casos, escolas púbicas bem gerenciadas, que apresentam características de 
qualidade um pouco incomuns. De acordo com o Guia de Consulta do FUNDESCOLA/ 
Ministério da Educação (MEC) uma escola deve conter minimamente: 
7 
 
 
a) Sala de aula: 
Espaço físico destinado ao desenvolvimento de aulas regulares referentes aos 
Parâmetros Curriculares Nacionais; aulas de reforço e recuperação, entre outras. 
Recomendações: 
 reservar uma área mínima de 1,20m2 por aluno; 
 as portas devem ter vão livre de pelo menos 0.90cm; 
 iluminação com duas lâmpadas fluorescentes no mínimo; 
 mesas e cadeiras adequadas à estatura física dos alunos; 
 é obrigatória a ventilação cruzada; 
 faz-se obrigatório o uso de laje ou forro; 
 escolher mobiliário que favoreça diferentes arranjos, conforme a 
necessidade de uso; 
 garantir conforto térmico, acústico e luminoso; 
 utilizar cores claras nas paredes. 
 são indispensáveis lousa (quadro negro ou lousa magnética) e mural de 
avisos; 
b) Biblioteca / sala de leitura: 
Local onde é armazenado o acervo bibliográfico, mídias digitais, fitas de vídeo, 
etc. São adequadas para as atividades de leitura, pesquisa e produção de trabalhos 
por alunos, professores e comunidade. Pode também ser utilizada como ambiente de 
reprodução de vídeos e pesquisas via internet. 
Recomendações: 
 esse espaço deve possibilitar a instalação de recursos multimeios para 
aplicação no processo didático-pedagógico; 
 os espaços e mobiliários devem garantir a guarda organizada e locomoção 
segura do material impresso e dos equipamentos; 
 recomenda-se temperatura máxima de 240C; - deve ser instalada tomada 
de energia elétrica de três pinos, para cada conjunto de computadores e 
seus periféricos; 
 a quantidade de computadores varia em função dos recursos e do tamanho 
do ambiente; 
 os armários e estantes podem ser utilizados para a variação dos arranjos 
do espaço. 
8 
 
 
c) Salas da administração/ apoio pedagógico: 
São os ambientes que compreendem a sala de direção, coordenação, 
secretaria, sala dos professores. São espaços destinados ao atendimento 
pedagógico, administrativo e planejamento de ações pedagógicas e administrativas. 
Recomendações: 
 as portas devem ter vão livre de pelo menos 0.90m; 
 iluminação com duas lâmpadas fluorescentes no mínimo; 
 faz-se obrigatório o uso de laje ou forro; 
 garantir conforto térmico, acústico e luminoso; 
 utilizar cores claras nas paredes. 
d) Cantina / cozinha: 
Lugar reservado à guarda, higienização, manipulação, cozimento e distribuição 
de alimentos e utensílios. 
Recomendações: 
 devem ser consideradas as condições especiais de higiene para promover 
estocagem e manipulação dos alimentos de forma adequada; 
 deve ser instalada no mínimo uma pia com torneira; a canalização das pias deve ser distinta em relação aos sanitários; 
 instalação de exaustores sobre os fogões; 
 as tubulações de gás devem ser de cobre; 
 manter próximo a área de trabalho, recipientes para coleta de lixos 
recicláveis; 
e) Laboratório de Informática: 
Nem todas as escolas possuem esse espaço, mas nele são desenvolvidas, de 
forma didática, atividades de pesquisa em grupos, via internet, além da utilização dos 
computadores e seus periféricos para elaboração de trabalhos. Aqui também podem 
ser guardadas mídias digitais de programas. 
Recomendações: 
 as tomadas de energia elétrica devem ser de três pinos, aterradas, em 
circuito próprio para utilização de equipamentos de informática; 
 as portas devem ter vão livre de pelo menos 0.90m; 
 recomenda-se iluminação com duas lâmpadas fluorescentes no mínimo; 
 faz-se obrigatório o uso de laje ou forro; 
9 
 
 
 recomenda-se ventilação cruzada; 
 a proteção dos equipamentos eletrônicos contra os raios solares pode ser 
realizada mediante instalação de cortinas persianas; 
 tapetes e forrações devem ser evitados; 
f) Sanitários e vestiários: 
Esse local deve oferecer estrutura que permita a higiene pessoal de alunos, 
professores, funcionários no dia a dia, e comunidade em ocasiões de eventos festivos. 
Recomendações: 
 os ralos devem ser do tipo sifonados; 
 deve haver um ramal de esgoto para cada três bacias; 
 o ideal é que haja uma bacia sanitária e um lavatório para cada 40 alunos 
por turno; 
 é obrigatória a existência de pelo menos um lavatório e uma bacia sanitária 
adaptados aos portadores de necessidades especiais; 
 recomenda-se colocar espelhos junto aos lavatórios. 
g) Almoxarifados/ depósitos: 
Espaço destinado à guarda de materiais diversos, que pode ser dos tipos: de 
limpeza, pedagógico, esportivo, etc. 
Recomendações: 
 as portas devem ter vão livre de pelo menos 0.80m; 
 iluminação com duas lâmpadas fluorescentes no mínimo; 
 faz-se obrigatório o uso de laje ou forro; 
 é obrigatória ventilação, devendo ser instaladas telas para proteção de 
entrada de insetos em todas as aberturas de ventilação. 
h) Pátio: 
Local onde os alunos se reúnem antes e após as aulas, nos intervalos. Onde 
também ocorrem eventos sociais comemorativos e de lazer. 
Recomendações: 
 o espaço deve abrigar no mínimo todos os alunos de um turno; 
 deve estar localizado próximo a uma entrada/saída, sanitários e 
bebedouros; 
 pode ser utilizado como espaço para lanches. Nesse caso, recomenda-se 
proximidade a cozinha/cantina; 
10 
 
 
 o piso deve ser de material antiderrapante, lavável e resistente ao tráfego 
intenso; 
 deve possuir caimento para águas pluviais, direcionadas a estruturas de 
captação das mesmas; 
 em casos de utilização do espaço como refeitório, devem ser instalados 
lavatórios. 
 
Seção 1.2: As funcionalidades dos ambientes escolares 
Espaços multifuncionais 
Se lançarmos um olhar crítico e criativo sobre a escola, veremos que cada 
ambiente abriga uma gama de possibilidades que torna possível a realização de 
diversas atividades de naturezas diversas. O que é necessário, é um planejamento 
detalhado das atividades e um arranjo adequado do espaço através da utilização de 
recursos, insumos e mobiliários de forma a garantir o alcance dos objetivos almejados. 
Os espaços escolares podem ser explorados para tornar a aprendizagem mais 
significativa, ou seja, para aproximar o aluno do seu objeto de estudo, tornando a aula 
agradável, ilustrativa, prática, portanto, inesquecível. 
Imagine uma aula sobre alimentação saudável acontecendo na cantina da 
escola, onde os alunos vão aprender na prática a correta higienização dos alimentos, 
a composição e preparo de um cardápio saudável. Nesse mesmo espaço, podem ser 
ministradas aulas de ciências, nas quais os alunos deveriam observar as 
transformações químicas e físicas ocorridas com os alimentos durante o seu preparo. 
Pode ser também utilizado em aulas de geografia para o preparo de pratos típicos de 
diferentes regiões. 
Enfim, a cantina deixa de ser um mero espaço para a higienização e preparo 
dos alimentos e passa a ser um cenário da aprendizagem de diversos saberes 
aplicados à realidade do aluno. 
Contudo, para que isso ocorra de forma harmônica, sem comprometer a 
atividade essencial do espaço, é necessário um planejamento detalhado, levando em 
consideração aspectos tais como: quantidade de alunos, segurança, higiene, 
insumos, horário de execução, tempo de utilização do espaço, dentre outros, sendo 
recomendada a utilização de um cronograma de execução das atividades afixado 
próximo a entrada da cantina. 
11 
 
 
Cabe ao educador descobrir em cada área da escola um espaço a ser 
descoberto sob uma nova perspectiva. 
Cenários de integração social 
Uma das finalidades da escola é promover a integração social do aluno, através 
de programações e atividades socializadoras com o público interno, que são os alunos 
e funcionários da escola, e o público externo, que é a comunidade. 
Na escola existem alguns espaços que permitem a realização de atividades 
dessa natureza. O pátio ou a quadra podem ser utilizados para abrigar eventos de 
confraternização, comemoração de datas específicas, campeonatos esportivos, 
assembléias de colegiados, entre outros. 
As áreas não construídas, podem transformar-se em jardins e/ou hortas, 
plantadas e cultivadas coletivamente entre pais e filhos, alunos e funcionários. 
Enfim, em cada ambiente da escola é possível oferecer serviços que envolvam 
indivíduos ou grupos. Depende da necessidade, intenção, planejamento, organização 
dos espaços e execução da proposta. 
 
Seção 1.3: Fazendo da escola um ambiente atraente e agradável 
A estética como convite ao estudo 
Diversos elementos contribuem para tornar um ambiente agradável. Assim 
também acontece com o ambiente escolar. Dentre muitos desses elementos, está a 
estética do local. Um prédio bem conservado, com cores adequadas, trazem bem-
estar às pessoas que o frequentam. Veja abaixo algumas informações que coletamos 
para você a respeito desse assunto. 
O uso das cores 
As cores comunicam sensações. Por isso devem ser utilizadas de forma 
consciente do que se pretende despertar em cada ambiente, pois elas possuem o 
poder de interferir na mente das pessoas nos aspectos relacionados ao humor, 
satisfação, motivação, desempenho, além de reduzirem a fadiga visual e o índice de 
acidentes, sendo um fator aliado na conservação e limpeza. 
O arquiteto Fábio Rocha, no artigo “O trabalho das cores: a importância dos 
estímulos visuais nos ambientes empresariais”. Disponível em: http://www. 
administradores.com.br, apresenta alguns pontos a serem analisados durante o 
planejamento do uso das cores nos ambientes: 
12 
 
 
a) Cores quentes (amarelo, vermelho e laranja) e/ou escuras dão a sensação 
de aproximação e aumento dos objetos, enquanto que as frias (azul, verde 
e violeta) e/ou claras promovem a impressão de distanciamento e redução 
dos objetos. 
b) As cores quentes nos ambientes promovem uma despreocupação com a 
passagem do tempo, ao passo que as cores frias superestimam o tempo. 
c) Em relação a textura, cores frias sugerem dureza, enquanto que as quentes 
parecem mais fofas e macias. 
d) Psicólogos da Gestalt afirmam que o verde e o vermelho tornam-se mais 
evidentes em locais com sons altos e fortes. Essa informação pode ser 
aproveitada para compensar problemas de ruído com informações visuais. 
e) Os tons de vermelho, laranja, amarelo e verde claro são apetentes ao 
contrário das cores púrpura, mostarda e cinza. 
f) As cores apresentam significados, que são: 
• Amarelo: luminosidade, vivacidade, proximidade. Porém, em excesso, 
torna-se cansativo. 
• Azul: fé, confiança, pureza. Em tons escuros, dá sensação de frio. 
• Laranja: força, entusiasmo, vitalidade, ação. 
• Rosa: feminilidade, delicadeza, calmantee relaxante. 
• Verde: transmite paz, quando claro, e quando escuro, deprime. 
• Vermelho: entusiasmo, ação. Em excesso, irrita e desperta violência. 
• Violeta: proximidade e espiritualidade. Em excesso, desestimula. Não é 
recomendado para áreas grandes, assim como o vermelho, azul-escuro e 
verde-escuro. 
Paisagismo 
O paisagismo consiste na utilização dos espaços externos da escola para a 
construção de hortas, pomares, jardins, viveiros. A finalidade primária do paisagismo 
é de dar beleza ao espaço. Aliadas a essa, temos os aspectos funcionalidade, 
revelado dentre várias opções, em aulas diversificadas nesses ambientes; e conforto, 
observado no frescor dos ambientes e nas sombras produzidas. 
Antes de se realizar um planejamento paisagístico, é necessário ter em mente 
que o mesmo requer, depois de executado, uma série de cuidados e manutenção tais 
como: rega, adubação, correção de solo, poda, limpeza de gramados, controle de 
13 
 
 
pragas dentre outros. Então, ciente dessas responsabilidades, segue o planejamento, 
considerando os seguintes pontos: 
• Priorizar o uso de vegetação típica da região, inclusive frutíferas; 
• Ao escolher os locais onde serão plantadas e as espécies das plantas, 
verificar a necessidade de proteção contra ventos e radiação solar; 
• Escolher plantas (árvores) de raízes profundas para evitar danos nas 
construções e calçadas, garantindo o espaço necessário ao 
desenvolvimento da copa e frutos; 
• Evitar o plantio de árvores próximo a construções com calha e escoamentos 
de águas pluviais para evitar problemas de entupimento. 
Comunicação visual 
Imagine-se em um local totalmente desconhecido, sem nenhum cartaz, 
sinalização, fachada indicativa. Você fica sem saber onde está, para onde ir, o que 
fazer... 
Para que os visitantes, alunos e funcionários não fiquem “perdidos”, a 
comunicação visual é fundamental. 
Mas, o que é comunicação visual na escola? 
Começa pela inscrição do nome da escola nos espaços externos, que podem 
ser nos muros, reservatórios, fachadas. No interior da escola, são as plaquinhas nas 
portas indicando os ambientes, restrições quanto à entrada. É o uso de cores, 
símbolos, imagens, para indicar procedimentos de segurança, para sinalizar 
proibições, para sugerir ações. Por exemplo: em uma biblioteca, é adequado usar a 
imagem de uma pessoa com o dedo indicador nos lábios, pedindo silêncio. Murais de 
avisos também representam um recurso de comunicação visual, utilizados para 
repasse e atualização de informações por parte dos alunos, funcionários e 
comunidade. 
De acordo com o Guia Fundescola, a programação visual de orientação e 
identificação do espaço educativo tem a função de informar, organizar os espaços, 
sinalizar e orientar os fluxos de circulação, permitindo aos usuários e visitantes uma 
rápida e precisa compreensão da escola. Torna, também, o espaço mais bonito e 
agradável ao aluno, favorecendo, enfim, a integração e a interação do usuário com o 
meio físico. 
 
 
14 
 
 
Fatores que colaboram com o bem-estar no ambiente escolar 
Você acha que o calor interfere no rendimento escolar do aluno? E no 
desempenho do professor? Acreditamos que dificilmente sua resposta será não, pois 
a temperatura é um dos fatores que colaboram com o bem-estar no ambiente escolar. 
Também podemos destacar a questão de ruídos e demais elementos, que listamos 
abaixo para você: 
• Conforto térmico 
O fator térmico merece destaque no planejamento dos ambientes escolares. 
Desta forma, precisamos prestar atenção em alguns itens importantes nos ambientes 
escolares, tais como: 
– permitir a ventilação cruzada nos ambientes através de janelas e portas para 
a renovação do ar; 
– utilizar materiais isolantes térmicos na construção da escola; 
– utilizar árvores, gramados e arbustos para produzir sombra, umidificar os 
ambientes, absorver radiações solares, mudar a direção dos ventos. 
Devemos estar atentos à questão dos ruídos, barulhos ou do silêncio 
necessário para o estudo, como veremos a seguir. 
• Conforto acústico 
Outro fator de peso na qualidade dos ambientes escolares é o controle dos 
ruídos, uma vez que sons alto e persistente prejudicam a concentração, aprendizagem 
e até mesmo a saúde dos que frequentam tais ambientes. 
Para favorecer o conforto acústico, algumas medidas podem ser tomadas: 
– respeitar os ambientes que exigem silêncio, evitando conversas em 
volume alto, uso de recursos auditivos em volumes exagerados; 
– utilizar superfícies absorventes em locais que originam sons; 
– utilizar muros, painéis, paredes ou recursos paisagísticos, em alturas 
necessárias para desvio do som, como recursos de isolamento acústico; 
– sempre que possível, evitar aberturas (portas e janelas) para fontes 
ruidosas; 
– planejar a localização dos ambientes, separando os ruidosos dos que 
necessitam de silêncio. 
Também sabemos que a iluminação é um fator importante nos ambientes 
escolares, principalmente nas salas de aula, bibliotecas, ou seja, locais onde 
estaremos realizando leituras e exigem claridade. Vamos entender melhor! 
15 
 
 
• Conforto luminoso 
O conforto luminoso é proporcionado pela iluminação com intensidade 
adequada e bem distribuída nos ambientes, conforme as atividades ali desenvolvidas. 
O quadro abaixo oferece algumas sugestões quanto a luminosidade ideal para 
alguns ambientes: 
 
 
 
 
Para ter uma referência, são necessárias 6 luminárias com duas lâmpadas 
fluorescentes de 40watts cada, para obter uma luminosidade de 300 lux em uma sala 
de 48m2 (6m x 8m). 
Favorecendo o acesso e aprendizagem aos portadores de necessidades 
especiais 
Uma das funções da escola é promover a interação social. Para isso, a garantia 
da acessibilidade universal é de fundamental importância para a oferta de condições 
favoráveis de permanência dos cidadãos na escola. A garantia da acessibilidade 
constitui um dos indicadores de qualidade dos espaços escolares e pode ser 
observada nos seguintes aspectos: 
a) Travessias: meio-fio e desníveis com rampas de declividade máxima de 
8,33%, sinalizados com faixas. 
b) Estacionamentos: garantir vagas preferenciais para pessoas deficientes, 
devidamente sinalizadas e mais próximas possível da entrada. 
c) Entradas: pelo menos uma das entradas deve permitir o acesso de pessoas 
portadoras de necessidades especiais. 
d) Rampas: devem ser de piso antiderrapante, com declividade máxima de 
8,33% e largura mínima de 1,20m. Em caso de desvios, garantir patamar 
de descanso a cada 9m. 
e) Corrimão: deve ser colocado em pelo menos um dos lados da rampa, com 
altura mínima de 0,80m e prolongamento de 0,45m nas extremidades. 
f) Portas: largura mínima de 0,90m, com fechaduras tipo alavanca para 
facilitar o fechamento e abertura das portas pelos portadores de 
necessidades especiais. 
16 
 
 
g) Circulação interna: o piso deve ser uniforme e antiderrapante, sendo 
permitidos desníveis com alturas máximas de 0,03m com quinas 
arredondadas. 
h) Sanitários: as portas devem ter largura mínima de 0,90m. Os espaços 
internos devem permitir a circulação e giro de cadeiras de roda. Os 
compartimentos sanitários devem ter dimensão mínima de 1,50m de largura 
por 1,70m de comprimento. Utilizar torneiras do tipo alavanca para facilitar 
o manuseio. 
i) Norma NBR – 9050: referência primordial sobre a acessibilidade universal. 
 
Seção 1.4: Como preservar a escola 
Medidas administrativas de reparo e manutenção 
Para se ter um ambiente agradável de trabalho e estudo, como já citado na 
conversa inicial, são necessárias diversas ações administrativas de reparo e 
manutenção constantes. Essas ações empregam tanto recursos humanos na 
execução de atividades tais como reparos elétricos, de encanamento, pinturas; quanto 
recursos financeiros na aquisição de insumos para esses reparos, tais como fios, 
canos, tintas, cimento. 
Os gestores das unidades escolarestêm que realizar, periodicamente, medidas 
de reparo e manutenção do patrimônio e instalações escolares, devido ao mau uso e 
a falta de cuidado com o local. Para a manutenção do espaço listaremos a seguir, 
alguns cuidados que se fazem necessários: 
• Promover a manutenção periódica da instalação elétrica, para reduzir o 
consumo de energia elétrica; 
• Limpar periodicamente as luminárias para manter seu rendimento; 
• Substituir lâmpadas e reatores queimados, para manter as condições de 
iluminação; 
• Solicitar reparos em equipamentos e mobiliários danificados; 
• Promover a limpeza periódica dos reservatórios de água; 
• Solicitar revisão do sistema hidráulico quando necessário; 
• Controlar vazamentos em torneiras e/ou tubulações, evitando desperdício 
de água e manchas de mofo; 
• Manter extintores e demais equipamentos de segurança dentro dos prazos 
de validade e condições de uso. 
17 
 
 
Promovendo a conscientização de preservação do espaço escolar 
Para que os gestores tenham o apoio da comunidade na preservação do 
espaço escolar, é necessário que constantemente se faça campanhas de 
conscientização e informação de condutas adequadas nos vários ambientes 
escolares. 
É uma postura que deve permear toda a escola, desde o porteiro até o diretor, 
para que o aluno a absorva de modo natural. Um professor, ao entrar em um 
Laboratório de informática deve ter conhecimento dos procedimentos corretos de 
utilização das máquinas, e, ao deixar esse ambiente, ter a consciência de desligar 
todas as máquinas, lâmpadas, ventiladores, ar condicionado, evitando o desperdício 
de energia e queima de equipamentos ocasionados por fenômenos naturais. 
Uma agente de limpeza deve tomar o cuidado de evitar que restos de comida 
escoem pelo ralo da pia, evitando um futuro entupimento da tubulação. Cuidados 
simples, básicos, mas que fazem muita diferença! 
A consciência por si só não resolve o problema. É preciso informação. Para 
isso, recomenda-se o uso de cartazes informativos e manuais dos procedimentos de 
uso e segurança dos equipamentos instalados em cada um dos diversos ambientes. 
Assim, será garantido a todos os usuários dos ambientes escolares o acesso a 
informações necessárias ao correto manuseio de equipamentos e medidas de 
segurança ou socorro quando esses se fizerem necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Unidade 2: Otimização do Conforto Ambiental no 
Espaço Escolar - Uma Visão Sustentável 
 
Seção 2.1: Introdução 
O conforto ambiental, no espaço escolar, desempenha um papel fundamental 
na educação do aluno, podendo ter um efeito relevante sobre o seu desempenho, em 
termos de atenção, compreensão e aprendizagem. Além de afetar o desempenho nas 
aulas, ambientes que não apresentam conforto térmico, acústico e visual adequado 
podem ocasionar problemas de saúde que afetam diretamente a concentração e a 
memória. Sabendo-se que crianças e adolescentes passam grande parte do seu 
tempo na escola, é de suma importância fornecer ambientes adequados para que os 
mesmos possam desempenhar suas atividades de forma satisfatória. 
A utilização de práticas sustentáveis na elaboração de projetos arquitetônicos 
escolares ou na remodelação de seus ambientes é importante, pois além de exercer 
um impacto elevado no consumo de energia e de recursos naturais, auxilia também 
no aspecto cognitivo. Escolas ambientalmente sustentáveis propiciam um ambiente 
melhor para o aprendizado, fornecendo espaços com conforto térmico, acústico e 
visual. Portanto, sabendo-se que as características de construção de edificações 
escolares afetam o seu desempenho ambiental, a seleção de materiais construtivos e 
estratégias adequadas no momento da elaboração do projeto arquitetônico são 
fundamentais para a construção ou remodelação de um edifício escolar. 
Visando favorecer a melhoria da qualidade do ensino e a promoção da 
sustentabilidade socioambiental no espaço escolar, o Ministério da Educação publicou 
o “Manual Escolas Sustentáveis”, que visa orientar a implementação da Resolução 
CD/FNDE nº 18, de 21 de maio de 2013, a qual destina recursos financeiros a escolas 
públicas. Entre vários itens que podem ser financiados, destaca-se a adequação do 
espaço físico escolar, visando à melhoria do conforto térmico e acústico de salas de 
aula através de intervenções arquitetônicas. 
Diante da importância que o conforto térmico, visual e acústico exercem sobre 
o rendimento escolar e saúde de crianças e adolescentes, o presente artigo objetiva 
revisar práticas arquitetônicas sustentáveis que possibilitam otimizar as condições de 
conforto ambiental no espaço escolar. 
 
19 
 
 
Seção 2.2: Conforto ambiental em escolas 
Para que um ambiente de uma edificação seja adequado e saudável para o 
usuário, as condições ambientais internas devem ser pensadas e projetadas para 
garantir o conforto térmico, visual e acústico. Porém, o aumento da complexidade em 
edifícios escolares, para garantir aos usuários o conforto ambiental, está 
intensificando o consumo energético. Edifícios escolares, em virtude de sua finalidade 
educativa, apresentam uma grande responsabilidade social. Sabendo-se que 
edificações apresentam um alto consumo de energia, estratégias e técnicas 
alternativas de eficiência energética estão sendo utilizadas para garantir ambientes 
confortáveis e que conservem energia, com menor impacto ambiental. 
Do mesmo modo, a ventilação de um ambiente também desempenha um papel 
importante na manutenção do conforto térmico e na qualidade do ar interno. Durante 
o verão, em situações em que as temperaturas exteriores são mais baixas do que as 
temperaturas de um ambiente interno, a ventilação pode remover o excesso da carga 
de calor produzida pela radiação solar incidente e pelas fontes internas, deixando o 
ambiente com uma temperatura mais adequada, além de facilitar as trocas térmicas 
por convecção entre o corpo humano e o ar circundante. No entanto, se a temperatura 
externa exceder o nível de conforto exigido, pode-se fazer uso de áreas de 
arrefecimento da temperatura do ar externa antes de admitir a entrada deste, no 
ambiente, através de uso de vegetação projetada em ponto estratégicos junto às 
aberturas para captação do ar. Se isso não for possível ou não for previsto, deve ser 
fornecido ao ambiente interno um sistema de refrigeração mecânico, o que pode 
representar aumento no consumo energético. No inverno, quando as temperaturas 
exteriores forem menores do que a temperatura interna, a ventilação natural remove 
a maior parte da carga de calor interno, bem como os ganhos de calor da radiação 
solar, levando ao processo de refrigeração do ambiente e promovendo a perda de 
conforto térmico. O sistema de aquecimento e a disposição da ventilação apresentam 
uma relação muito estreita, sendo que uma abordagem mal integrada entre o 
aquecimento e a ventilação pode resultar em correntes de ar frio e desconforto para 
os ocupantes do ambiente. Dessa forma, a ventilação controlada e para fins somente 
higiênicos (captada de forma a não incidir sobre o corpo dos usuários), no inverno, é 
essencial. 
Para tanto, deve-se levar em consideração o clima da região para a elaboração 
do projeto arquitetônico, visando estratégias sustentáveis. Em regiões que possuem 
20 
 
 
clima quente e úmido, por exemplo, a utilização do peitoril ventilado é uma fonte 
complementar do movimento do ar, considerada uma ferramenta importante para a 
redução do consumo de energia, pois estimula a climatização natural, podendo 
também atenuar o ruído do ambiente. 
Os aspectos de iluminação de uma sala de aula, por sua vez, podem promover 
desconforto visual e prejudicar o desempenho cognitivo do aluno nas aulas. Estudos 
demonstram que a qualidade ou o tipo da luz, no ambiente escolar, apresentam 
influência na concentração e aprendizagem do aluno. O uso correto da luz do dia 
também pode promovera conservação de energia, criando um ambiente agradável 
para os alunos aprenderem e para os professores ensinarem. 
A intensidade da luz é medida por meio da iluminância (lux) e, geralmente, o 
mínimo utilizado para criar uma iluminação suficiente para professores e alunos é de 
500 lux, dada a falta de luz natural disponível nas salas de aula. Porém, no Brasil, a 
NBR 5413 indica que as salas de aula tenham de 200 a 500 lux, dependendo de 
alguns parâmetros, como o nível de reflectância e contraste das tarefas e da 
capacidade visual do indivíduo, por exemplo. Dessa forma, a elaboração de um 
projeto escolar deve considerar o nível adequado de iluminação, de acordo com a 
média de idade dos usuários, a reflectância das superfícies da sala e o tipo de 
atividade desenvolvida. 
Além disso, a visualização de uma tarefa depende da diferença entre o brilho 
das superfícies no campo de visão do usuário. Grandes diferenças demandam um 
tempo maior para a adaptação do olho, causando desconforto visual. Este problema 
pode ser evitado diminuindo a luminância de luminárias e janelas e aumentando a 
luminância de superfícies do interior da sala, de forma a homogeneizar as 
luminâncias, reduzindo contrastes indesejáveis. 
No que tange ao conforto acústico, as escolas precisam de um bom isolamento 
contra o som indesejado (ruído); assim, o ambiente deve fornecer condições 
necessárias para propiciar o conforto acústico aos usuários. Para tanto, o 
condicionamento acústico deve ser levado em consideração na elaboração do projeto 
arquitetônico, pois objetiva adequar acusticamente um recinto fechado, 
proporcionando um ambiente com acústica adequada. Porém, devem-se levar em 
consideração os diferentes usos dos espaços, os quais exigem níveis de isolamento 
e condicionamento acústico distintos. 
21 
 
 
O tempo de reverberação é um dos principais parâmetros que deve ser levado 
em consideração para avaliar se o ambiente apresenta condições acústicas 
adequadas, o qual consiste no tempo em que as reflexões levam para diminuir em 60 
dB após a fonte sonora cessar. Um tempo de reverberação elevado prejudica a 
comunicação dentro do ambiente, fornecendo uma medida de qualidade da audição 
do espaço interno. A adoção de superfícies internas adequadas, através da seleção 
de materiais que apresentam revestimento com coeficientes de absorção maiores, é 
uma estratégia importante que apresenta um impacto elevado sobre a inteligibilidade 
da fala. 
 
Seção 2.3: Sustentabilidade no espaço escolar 
As construções, em geral, geram um impacto muito grande sobre o ambiente, 
como, por exemplo, o elevado consumo de eletricidade e de água potável, emissão 
de dióxido de carbono (CO2) e produção de resíduos. Porém, é possível reduzir os 
impactos através da tecnologia e do uso de materiais e técnicas disponíveis. Práticas 
sustentáveis em escolas, além de contribuírem com o ambiente, desempenham um 
papel moral e educacional, tanto sobre os alunos, bem como para a sociedade como 
um todo. 
Grande parte do consumo de energia de uma construção é utilizada para 
manter a temperatura interna adequada, através de sistemas de aquecimento e 
resfriamento. Porém, as propriedades térmicas da edificação podem ser melhoradas 
através da implantação do telhado verde, o qual consiste em um sistema de camadas, 
compreendendo uma membrana de impermeabilização, meio de cultura e de 
vegetação. Os telhados verdes auxiliam no arrefecimento, reduzindo a perda de calor 
latente, bem como melhoram a refletividade da radiação solar incidente. Assim, 
auxiliam no inverno, reduzindo a perda de calor do edifício, como também no verão, 
diminuindo o ganho de calor para dentro da edificação. Portanto, este sistema auxilia 
a manter a temperatura interna estável durante todo o ano, reduzindo o consumo 
anual de energia, além de melhorar o conforto térmico do ambiente. 
A ventilação adequada também desempenha um papel importante na 
manutenção do conforto térmico de um ambiente. Além disso, salas de aula com 
pouca ventilação e, consequentemente, com baixa qualidade de ar (elevada 
concentração de CO2), prejudicam o ensino e a aprendizagem, pois reduzem a 
22 
 
 
atenção dos alunos, afetando negativamente a memória e a concentração. Portanto, 
o uso de sistemas avançados de ventilação baseados na integração de estratégias 
básicas de ventilação natural, como o uso da ventilação cruzada, por exemplo, têm 
sido considerados elementos sustentáveis importantes na melhoria do conforto 
térmico. Assim, o projeto arquitetônico deve levar em consideração a implantação da 
edificação no terreno, com o intuito de facilitar a ventilação natural e maximizar a 
ventilação cruzada, através da identificação dos ventos dominantes, dimensionando 
o tamanho adequado das aberturas, bem como alocando-as nos locais mais 
apropriados. O plantio de árvores paralelo ao perímetro do edifício também constitui 
estratégia para reduzir o calor, promovendo sombreamento da edificação e o 
arrefecimento da temperatura do ar externo a ser captado para o interior da edificação. 
A ausência da luz solar em ambientes internos pode provocar o aumento da 
produção de melatonina pelo cérebro, causando sonolência. Além disso, a quantidade 
de melatonina produzida pelo corpo pode afetar a produção de hormônios, 
ocasionando diminuição da atividade física e mental, além de fadiga severa no aluno. 
Portanto, a utilização adequada da iluminação natural, além de proporcionar efeitos 
psicológicos e físicos benéficos para o indivíduo, é uma das ferramentas sustentáveis 
mais importantes para melhorar o conforto visual de espaços escolares. 
A utilização de janelas constitui um sistema de iluminação lateral que, se 
projetada em tamanho adequado, reduz o consumo de energia elétrica. Quando 
combinada com vidros de alto desempenho, ou seja, que atendam as condições 
térmicas e visuais desejadas, e com controle automatizado da luz elétrica, contribui 
com a diminuição de 40% a 60% no consumo de energia. Para a concepção da 
fachada, as características dos vidros são fundamentais para a perda ou ganho de 
calor desejado, de acordo com o clima de cada região. Assim, deve-se levar em 
consideração: 
a) o coeficiente de ganho de calor solar, o qual representa a fração de energia 
solar incidente transmitida pela janela; 
b) taxa de fluxo de calor, devido à condução, convecção e radiação do calor; 
e 
c) transmitância visível, que considera a quantidade de luz natural que incide 
sobre o ambiente interno. 
Portanto, o vidro adotado deve ter equilíbrio entre as características térmicas e 
de iluminação natural, visando a sustentabilidade, aumentando a eficiência energética 
23 
 
 
do ambiente. No momento da elaboração do projeto, o posicionamento correto das 
janelas, considerando o clima local, também é de suma importância para a 
maximização da luz natural. 
A utilização de materiais sustentáveis, de origem natural ou reciclada, são 
alternativas válidas aos materiais sintéticos tradicionais para melhorar as condições 
acústicas de ambientes. Dentre eles, destacam-se as fibras vegetais (linho, celulose 
e coco), bambu e palha, podendo ser utilizadas na fabricação de paredes e outros 
elementos construtivos, pelo fato de apresentarem boa absorção do som, semelhante 
à lã de vidro ou de rocha. Dessa forma, estes materiais podem ser utilizados 
acoplados em camadas, juntamente com repartições rígidas, ou como materiais 
absorventes, adequando o tempo de reverberação do ambiente, caso seja muito 
elevado. Além disso, esses materiais também mostram boas propriedades de 
isolamento térmico e não são prejudiciais à saúde humana. A incorporação de 
resíduos elastômeros (borracha) em materiais construtivos também parece ser um 
meio promissor para melhorar as condições acústicas de ambientes. 
 
Seção 2.4: Considerações 
O conforto ambiental, com relação às condições térmicas, visuaise acústicas 
exerce influência sobre o rendimento escolar e saúde de crianças e adolescentes. 
Porém, as estratégias para melhorar o conforto ambiental dos espaços deve levar em 
consideração a sustentabilidade, pois as construções geram um impacto ambiental 
muito grande. Para tanto, a redução do uso de recursos naturais não renováveis, a 
escolha de materiais de menor impacto ambiental e com melhor eficiência energética, 
são de suma importância para a elaboração de projetos de novos espaços ou da 
remodelação dos mesmos. 
A partir desta revisão, pode-se concluir que existem estratégias sustentáveis 
que podem melhorar o conforto térmico, acústico e visual de salas de aula. A melhor 
utilização da luz natural, implantação de sistema de ventilação natural e o uso de 
materiais naturais ou reciclados em elementos construtivos são medidas sustentáveis 
eficazes. Para otimizar o conforto ambiental no espaço escolar são necessários 
projetos bem elaborados, desde a sua concepção, que sejam capazes de garantir a 
possibilidade de desenvolvimento das estratégias sustentáveis. 
24 
 
 
Por fim, a sustentabilidade, no espaço escolar, deve ser vista também como 
forma educativa. Indivíduos devem estar expostos a um ambiente pensado na 
redução do consumo energético e dos recursos naturais para promover a 
conscientização ambiental desde a infância e adolescência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Unidade 3: Escola Sustentável - A Arquitetura 
Contribuindo na Educação Ambiental 
 
Seção 3.1: Arquitetura escolar 
A prática de ensinar começou na Antiguidade, quando os mais velhos se 
reuniam com os mais novos para transmitir suas experiências de uma maneira 
informal, com as tarefas diárias. Mas, foi na Idade Média que isso se formalizou e 
grupos de pessoas (religiosos, em sua maioria) se especializaram na “transmissão do 
saber”, ou seja, surgiram os primeiros professores. Contudo, essas reuniões eram 
privilégio da nobreza, das elites, e não existia separação entre crianças e adultos 
(COIMBRA, 1989). 
Foi no século XVII, com a Revolução Industrial e o desenvolvimento do 
capitalismo, que foi criada a instituição física, pois a burguesia percebeu a 
necessidade de educar e disciplinar seus trabalhadores (COIMBRA, 1989). 
Com o movimento Iluminista, no século XVIII, reivindicou-se igualdade na 
educação e, ao longo do tempo, o ambiente escolar deixou de ser uma exclusividade 
das elites e trabalhadores e passou a ser uma necessidade para toda a população 
(COLÉGIO WEB). 
De acordo com Dudek (2000), no século XIX, existiam duas tendências 
dialéticas na arquitetura: o desejo de controle e disciplina por espaços bem 
determinados, de um lado; e, de outro, espaços que valorizavam a criatividade e a 
individualidade, de influência das teorias pedagógicas. Os projetos eram voltados para 
o jardim e valorizavam a integração social. 
Da época do Império, herdou-se um padrão pedagógico e arquitetônico voltado 
para a religiosidade, o qual foi adotado em todo território nacional (ORNSTEIN e 
BORELLI, 1995). Contudo, Buffa e Pinto (2002) apud Kowaltowski (2011), dizem: 
[...] foram herdadas do Império escolas de ler e escrever que, muitas vezes, 
eram a extensão da casa do professor, funcionando em paróquias, cômodas 
de comércio, em salas pouco ventiladas e pouco iluminadas, fruto da falta de 
organização. 
 
Além disso, nesse mesmo século, houveram diversas tentativas do poder 
público em padronizar as edificações escolares, as quais resultaram em muitos 
projetos arquitetônicos semelhantes, que se diferenciavam apenas na implantação 
(AMORIM, 2007). 
26 
 
 
Já no final do século XIX até 1920, por influências da Primeira República, as 
edificações escolares eram neoclássicas, simétricas e imponentes, causando um 
grande impacto no entorno (KOWALTOWSKI, 2011). Ainda, de acordo como Brito, 
Cruz e Carvalho (2004) apud Kowaltowski (2011): 
[...] na época do Brasil colonial a educação esteve sob a responsabilidade da 
Igreja ou de instituições religiosas, com poucos registros à arquitetura e à 
pedagogia. Esse período destaca-se pela organização do serviço de 
inspeção de escolas e pelas primeiras tentativas de construir prédios para 
fins exclusivamente escolares, com os projetos dos Grupos Escolares e das 
Escolas Normais. 
 
No fim desse período, começaram a aparecer os impactos da Revolução 
Industrial houve a necessidade de construir instituições escolares em tempo recorde 
e com baixo custo, com isso os projetos se tornaram ainda mais racionais e 
padronizados (RAMALHO; WOLF, 1986 apud KOWALTOWSKI, 2011). 
Por volta 1930, as manifestações como a Semana de Arte Moderna de 1922 e 
movimentos como a Revolução de 1930, começaram a refletir na educação e, 
consequentemente, na arquitetura escolar, que a extinção da divisão entre sexos e o 
uso de pilotis, passou a ser mais flexível, possibilitando uma maior interação entre os 
alunos (FDE, 1998b). 
[...] A ascensão de Getúlio Vargas, em 1930, abriu espaço para a ideia da 
educação pública como elemento remodelador do país na construção de uma 
sociedade moderna e democrática. Em 1932, um grupo de intelectuais lançou 
o manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que defendia a universalização 
da escola pública, laica e gratuita. 
 
O crescimento político, social e econômico do país passa a refletir nas 
edificações escolares e na educação como um todo, surgindo, assim códigos de 
Educação em vários Estados, com o objetivo de unificar a legislação escolar e 
parâmetros arquitetônicos para os edifícios (BUFFA e PINTO, 2002). Neste contexto, 
de acordo com o FDE (1998a), teve-se a ideia de criar um programa de necessidades 
padrão: 
Entre os pontos relevantes desse programa arquitetônico, as salas de aula 
deveriam ser amplas, claras e bem-ventiladas, com dimensões de 6m x 8m, 
e com pé-direito de 3,60m, pintadas entre o creme e o verde-claro; 
dependências de trabalho; um auditório; sala de educação física, jogos, 
canto, cinema educativo, sala de festas, de reunião; biblioteca, instalações 
para assistência médica, dentária e higiênica. 
 
Com essa nova arquitetura racionalista, a ornamentação deu lugar às de 
formas simples e geométricas, com aberturas predominantemente horizontais, lajes 
27 
 
 
pré-fabricadas em concreto aparente, estrutura independente da alvenaria de 
vedação, influenciada pelo Movimento Modernista (RAIMANN, E. G. e RAIMANN, C., 
2008), os corredores passaram a ser mais amplos, permitindo uma melhor circulação, 
e os espaços internos e externos mais integrados, e com isso, o funcionalismo começa 
a surgir na arquitetura escolar (FDE, 1998a). 
No Brasil, a demanda de vagas começava a afetar a qualidade das construções 
escolares. Para tentar amenizar o problema, Anísio Teixeira, Secretário da Educação 
da Bahia, tomou como exemplo as escolas comunitárias norte-americanas e criou o 
sistema “escola-parque” e “escola-classe”, que frequentariam ambas, num sistema 
alternado de turnos. Nas escolas-parque, para quatro mil alunos, funcionavam as 
atividades de educação física, sociais, artísticas e industriais, e nas “escolas-classe”, 
para mil alunos, as atividades e disciplinas realizadas em sala de aula. Essas escolas 
tinham o traço da arquitetura moderna da época e o conceito da escola como ponto 
de convívio da comunidade (KOWALTOWSKI, 2011). 
Outra alternativa utilizada para agilizar o processo construtivo foi a criação da 
Companhia de Construções de São Paulo (CONESP), em 1976, com o objetivo de 
reunir informações necessárias para a elaboração dos projetos através da elaboração 
de normas para cada etapa do processo, incluindo normas para apresentação dos 
projetos e para a composição da estrutura funcional das escolas. Essas diretrizes 
também incluíam o conforto ambiental, a avaliação do clima local em relação à 
insolação e ventilação, sem o detalhamento para o confortoambiental, posteriormente 
padronizado pela FDE. A padronização dos projetos escolares foi a única maneira 
encontrada, na época, para acelerar o processo construtivo, porém, até hoje, essas 
especificações são utilizadas nos editais de concursos para obras de novas escolas 
(KOWALTOWSKI, 2011). 
A partir dos anos 90, as edificações escolares se tornaram ainda mais 
padronizadas, com pequenas diferenças na implantação e nas fachadas. Em cidades 
maiores, como São Paulo, ainda é possível encontrar projetos contemporâneos que 
fogem completamente do convencional, com fechamentos por venezianas industriais 
translúcidas e telas metálicas (FERREIRA e MELLO, 2006). Ainda, de acordo com 
Sousa (1991) apud Kowaltowski (2011): 
Foram experimentadas estruturas metálicas que, atualmente, demonstram 
ser menos econômicas, mas, em alguns casos, são indispensáveis, por 
reduzirem o impacto dos componentes estruturais do projeto, principalmente 
em prédios em terrenos muito pequenos. A incorporação da sala de 
informática e da quadra de esportes amplia as funções do prédio e incentiva 
28 
 
 
uma maior utilização. No caso das quadras, quando ligadas ou próximas aos 
ambientes de vivência/recreio, cozinha, refeitório, cantina e sanitários, 
permite-se que atividades de jogos, festas e reuniões sejam constantes, o 
que gera uma mudança significativa do partido arquitetônico nos projetos 
apresentados, dando novo valor a esse. 
 
No Estado de São Paulo, adotou-se um novo padrão em regiões na capital 
paulista desprovidas de infraestrutura, os Centros Educacionais Unificados (CEUs) 
(BRITO CRUZ e CARVALHO, 2004), inspirado no modelo de “escola-parque” de 
Anísio Teixeira, com o objetivo de integrar a escola com a comunidade através de 
atividades educativas realizadas em um só local, otimizando equipamentos e serviços 
(MELENDEZ, 2003 apud KOWALTOWSKI, 2011). 
Contudo, os problemas causados pela padronização dos projetos escolares 
são inúmeros, como a implantação, o conforto ambiental, as necessidades de cada 
indivíduo e da comunidade como um todo, a falta de humanização de escola, se 
tornando um lugar monótono, frio e indiferente (KOWALTOWSKI, 2011). E, a autora 
ainda ressalta: 
A orientação solar e de ventos dominantes é peculiar a cada situação e 
demanda ajustes para a proteção solar das aberturas, sem prejuízo à 
captação de ventos desejáveis. O formato do lote, a topografia e as condições 
geológicas nunca são iguais. São necessários ajustes dos acessos à 
edificação, afastamento de fontes de ruído, sistema estrutural, drenagem e 
conexões das infraestruturas. A adaptabilidade do projeto a situações 
variáveis de topografia e formato de lote nem sempre é simples ou eficiente, 
pois os ajustes, muitas vezes, indicam modificações substanciais, que tiram 
a vantagem da redução do custo do projeto como protótipo. 
 
Argumenta-se, a favor da padronização destes projetos, sobre a economia pela 
produção em massa, a redução de custo de projeto e o tempo de elaboração, 
entretanto muitos destes projetos são construídos próximo a corredores de grande 
tráfego graças a sua visibilidade, que é um objetivo político, mas não é nada adequado 
para uma escola devida a poluição sonora e ao perigo de acesso sofrido pelos alunos 
da instituição. Como disse Kowaltowski (2011), “grosso modo, é como se a arquitetura 
se transformasse em uma marca de determinado governo, responsável pela 
implantação desse conjunto de obras”. 
E, finalmente, é ignorada a oportunidade de analisar os erros e acertos das 
construções antigas, além da “participação da comunidade na definição do programa 
de necessidades, na metodologia de ensino de uma escola, no seu tamanho e no 
melhor lugar para a sua implantação” (KOWALTOWSKI, 2011). 
Estrutura Organizacional Do Ambiente Escolar 
29 
 
 
Atualmente, o ambiente escolar consiste em um arranjo tradicional, onde as 
salas têm mobiliário pouco flexível, os materiais didáticos são restritos e as atividades 
padronizadas (KOWALTOWSKI, 2011). 
Basicamente, a instituição escolar se encontra dividida em 4 setores básicos: 
administrativo, pedagógico, vivência e serviços. No setor administrativo ficam situadas 
as salas dos docentes, da coordenação, da direção, da secretaria, de reuniões e 
dependências de apoio como sanitários e almoxarifado, em quase todos os casos este 
setor se encontra no pavimento térreo junto aos setores de vivência e de serviços 
(FDE, 2003a). 
Já no setor pedagógico estão distribuídas as salas de aula. Este setor, 
geralmente, se encontra isolado dos demais, no caso das instituições com 2 ou mais 
pavimentos, ele se encontra no segundo pavimento e/ou demais pavimentos 
superiores como forma de isolar o barulho (FDE, 2003a). 
Os setores de vivência, onde ficam cozinha, auditório, refeitório, sanitários, 
quadra de esportes, biblioteca, e demais ambientes para realização de atividades 
livres ou lazer, e de serviços, abriga departamento de limpeza, sanitários de 
funcionários e depósitos, em praticamente todos os casos estão locados no térreo e 
tem conexão direta (FDE, 2003a). 
Sustentabilidade Na Arquitetura 
A arquitetura sustentável é a busca por soluções que atendam ao programa 
definido pelo cliente, às suas restrições orçamentárias, ao anseio dos 
usuários, às condições físicas e sociais locais, às tecnologias disponíveis, à 
legislação e à antevisão das necessidades durante a vida útil da edificação 
ou do espaço construído (AsBEA, 2012). 
 
A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA, 2012) enfatiza 
que para se fazer uma arquitetura sustentável é necessário, além de atender os 
anseios dos usuários e os demais critérios citados acima, adotar soluções que causem 
o mínimo de impacto possível no meio, permitindo que as gerações futuras também 
usufruam do mesmo. 
Para Fernandez (apud HICKEL, 2018) “se a construção consome algo como 
metade dos recursos não renováveis do mundo – em combustíveis, metais, etc – se 
deve analisar ou discutir o modo como à arquitetura se acomoda a essa situação”. 
Ainda de acordo com o AsBEA (2012), para projetar uma edificação 
sustentável, deve-se levar em consideração 13 aspectos: aspectos urbanos, 
paisagem e mobilidade; acessibilidade e desenho universal; segurança; materiais; 
30 
 
 
resíduos; água e efluentes; energia; conforto térmico; conforto visual; conforto 
acústico; conforto olfativo; salubridade; e operação e manutenção. Deve-se pensar, 
também, na gestão integrada de projeto, nas exigências normativas e na certificação 
da edificação. 
A certificação para construções verdes dialoga com a necessidade cada vez 
maior de soluções que interliguem construção civil e sustentabilidade. 
Segundo dados da Universidade de São Paulo - USP, de 40 a 75% dos 
recursos extraídos da natureza são utilizados nesse setor, responsável por 
grandes impactos ambientais ao longo do processo de produção de matéria-
prima, transporte, montagem e descarte (DALL’AGNOL; GATTERMANN; 
CASA, 2013). 
 
Além disso, o AsBEA (2012) destaca que o desempenho do edifício também 
faz parte da sustentabilidade do mesmo, e se refere tanto ao produto quanto ao 
processo de produção da edificação. Sendo assim, a edificação deverá ter um bom 
desempenho em uso e operação durante todo o seu ciclo de vida, atendendo às 
necessidades de seus usuários mediante condições de exposição a que estará 
sujeito. 
A Comissão da Comunidade Europeia apud Gaberlotti (2011) estabelece 
princípios baseados em um código ambiental para garantir um comportamento 
eficiente no que diz respeito a arquitetura sustentável. Alguns destes princípios 
básicos são: 
• busca pela melhor relação ecológica entre o terreno (permeabilidade do 
solo, topografia, projeções do entorno, massas de água, vegetação, 
sombras, composição da envolvente, relação entre espaços abertos e 
fechados) e o edifício (dimensões, e geometria de fechamentos, aberturas, 
estrutura e cobertura, volumetria,propriedades térmicas, lumínicas e 
acústicas etc.); 
• escolha dos materiais de construção segundo princípios ecológicos 
• eficiente controle e interação entre as necessidades do espaço interno e 
condições exteriores 
• garantia de um uso mínimo e eficiente de energia através da utilização de 
equipamentos eficientes e do uso das energias naturais em benefício da 
construção. 
Kruger (2016), refere-se as construções sustentáveis como “construção verde” 
e define o termo como “um conjunto de técnicas e práticas de projeto, construção e 
manutenção que minimizam o impacto ambiental total de uma edificação”, e define 
31 
 
 
princípios de uma construção verde, são eles: eficiência energética, eficiência dos 
recursos, durabilidade, uso eficiente da água, qualidade ambiental interna, impacto 
reduzido na comunidade, educação e manutenção para o proprietário e 
desenvolvimento de local sustentável. O autor ainda destaca que “as decisões 
tomadas durante as fases de planejamento, construção, reforma e manutenção [...] 
têm efeitos diretos de longo prazo sobre muitos aspectos do nosso meio ambiente”. 
Para Gonçalves e Duarte (2006), o projeto de um edifício deve incluir o estudo 
dos seguintes tópicos: (a) orientação solar e aos ventos; (b) forma arquitetônica, 
arranjos espaciais, zoneamento dos usos internos do edifício e geometria dos espaços 
internos; (c) características, condicionantes ambientais (vegetação, corpos d'água, 
ruído, etc.) e tratamento do entorno imediato. E, ainda, “o objetivo maior de um edifício 
sustentável deve ser fazer desse uma solução ambiental, social e economicamente 
viável no contexto global da sustentabilidade.” 
Como diz Montaner (2001), “o desafio atual consiste em demonstrar que 
arquitetura ecológica além de ser necessária globalmente e correta socialmente pode 
ser muito atraente do ponto de vista estético, conceitual e cultural”. E Villela (2007) 
ainda destaca: 
O arquiteto não é, e nunca será, o único responsável pela sustentabilidade 
de uma edificação e seu entorno, mas possui papel fundamental na 
concepção dos princípios de sustentabilidade dos mesmos. Ele deve pensar, 
planejar, projetar, e influenciar sustentavelmente. 
 
Arquitetura bioclimática 
É a arte de construir habitações aproveitando, na luta contra o desconforto 
criado pelo meio, apenas os recursos imediatos proporcionados pela própria 
natureza, sem alterar o equilíbrio da mesma (COSTA, 1982). 
 
Arquitetura bioclimática consiste em projetar uma edificação utilizando radiação 
solar, ventilação natural, iluminação natural e sombreamento com o objetivo de 
proporcionar conforto ambiental (MASCARELLO, 2005). 
Para Lamberts, Dutra e Pereira (2004), esse conceito tem como foco o 
desenvolvimento sustentável, e é ainda mais abrangente, levando em consideração 
parâmetros como: partido bioclimático, análise do terreno, análise do clima do local, 
análise dos usuários e dos horários de uso, programa de necessidades, função, forma 
e materiais construtivos, mas com o mesmo propósito de usar radiação solar, 
ventilação natural, iluminação natural e sombreamento como forma de trazer conforto 
para o ambiente e diminuir o consumo de energia elétrica. Eles ainda ressaltam que 
32 
 
 
os conceitos bioclimáticos deveriam aparecer já no partido arquitetônico como forma 
de nortear o projeto para a linha da arquitetura bioclimática e evitar grandes alterações 
ao longo do projeto. 
A chamada arquitetura bioclimática busca a harmonia entre o homem e a 
natureza, entre a construção e o meio ambiente, através da utilização de 
forma consciente e otimizada dos recursos naturais disponíveis, sendo 
sempre adaptada a cada local e aproveitando as condições de insolação, 
iluminação, ventos, topográfica e vegetação para minimizar os impactos 
ambientais (PINHEIRO, 2017). 
 
Essa metodologia trabalha com o que a natureza oferece para criar conforto 
dentro das edificações (OLGYAY, 1968). Após muitos estudos a influência que o clima 
tem sobre o homem, Olgyay criou um diagrama que avalia elementos climáticos e 
estabelece recomendações climáticas relacionadas a necessidade de proteção. 
Na figura 1, pode-se constatar que o conforto térmico para o ser humano está 
entre 21ºC e 27ºC, com humidade relativa do ar entre 20% e 78%. Quanto a 
ventilação, Pinheiro (2017) recomenda uma boa movimentação do ar através de 
métodos naturais, como: ventilação cruzada, ventilação sob edificação, ventilação da 
cobertura e uso de captores/canalizadores de vento. Ainda, em lugares quentes e 
úmidos, Heywood (2015) recomenda o sombreamento para reduzir o aquecimento 
solar das vedações externas da edificação; grandes aberturas para ventilação 
cruzada como forma de permitir uma alta taxa de resfriamento noturno; sombrear o 
solo para possibilitar o resfriamento natural por evaporação e o uso dos ventos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
Figura 1 – Diagrama bioclimático de Olgyay 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Barba (2018) 
 
Quando se trata de insolação, além do princípio básico de analisar os efeitos 
da orientação solar e os tipos de materiais utilizados na edificação, Givoni (1969), que 
estudou a relação do homem, clima e arquitetura, diz que é necessário analisar: as 
trocas de calor existentes entre o homem e o meio através das resposta fisiológicas; 
os efeitos térmicos das coberturas e a ação da radiação solar sobre a mesma; as 
propriedades termofísicas da face externa da edificação. Foi então que Givoni propôs 
uma nova carta bioclimática, que em 1992 foi adaptada para o território brasileiro, 
dando origem as Estratégias Bioclimáticas (Tabela 1). 
34 
 
 
Figura 2 – Carta Bioclimática Givani 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Bioclimatismo (2018). 
 
Figura 2 pode-se observar que cada zona bioclimática está representada por 
uma letra, e a essas letras foram atribuídas estratégias bioclimáticas adaptadas ao 
Brasil (PINHEIRO, 2017): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
Figura 3 – Estratégias bioclimáticas. 
 
 
Fonte: Bioclimatismo (2018) 
 
Com base no diagrama psicrométrico proposto por Givoni em 1992 o Brasil foi 
dividido em 8 zonas bioclimáticas (Figura 4). Através dos dados das normais 
climatológicas divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para 330 
cidades foram estimados o clima das demais cidades (AMORIM e CARLO, 2016). 
 
 
36 
 
 
Figura 4 – Zonas bioclimáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 15220-3 (2003) 
 
Em um ambiente escolar, ou seja, público, existe o agravante da quantidade de 
calor gerado, no interior do edifício, pela alta densidade de usuários, equipamentos e 
lâmpadas, o que faz necessário uma maior integração entre sistemas naturais e 
artificiais (tanto de condicionamento quanto de iluminação), visto que, nesses casos, 
o uso dos sistemas artificiais pode ser imprescindível para a boa produtividade 
(LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2004). 
A produção atual da arquitetura escolar desconectada das relações pessoa-
ambiente sinaliza a necessidade de uma nova abordagem sobre a 
problemática, que reconheça sua multidisciplinaridade, abrangência, e que 
pense sobre os significados do ambiente no processo de construção do 
conhecimento. Essa abordagem vai exigir uma mudança de atitude nas 
práticas tradicionais de concepção do edifício escolar, consolidando um 
compromisso entre arquitetura, educação e meio-ambiente. (AZEVEDO, 
2002). 
 
Conforto ambiental no ambiente escolar 
Percebe-se que o quesito habitabilidade está diretamente relacionado ao 
conforto ambiental da edificação, aspecto considerado como mais relevante 
aos problemas de desempenho das edificações escolares. Mediante 
avaliações pós-ocupação de edifícios escolares, no processo criativo, as 
37 
 
 
condições de conforto ambiental não são sistematicamente consideradas 
como um princípio de projeto.(KOWALTOWSKI apud GODOI, 2010). 
De acordo com Kowaltowski (2001) apud Godoi (2010) a edificação escolar é 
um equipamento de significativa importância no contexto social, cultural e econômico 
de um país, pois ela proporciona condições de ensino à população, e isso é ainda 
mais importante em um país em desenvolvimento, onde existem grandes níveis de 
desigualdade econômica e social. 
Azevedo (2002) destaca que as relações pessoa-ambiente não têm sido 
analisadas na concepção de projetos arquitetônicos escolares e Godoi (2010) enfatiza 
que “os fenômenos ambientais que atuam sobre os ocupantes dos espaços 
construídos, influindo no bem-estar e percepção”. Além disso, o conforto térmico, 
visual e acústico, e ainda a ventilação, iluminação e espaço apropriado estão 
vinculados a habitabilidade, e a habitabilidade está ligada aos conceitos pedagógicos, 
considerando a satisfação das necessidades emocionais, físicas e intelectuais do 
aluno. 
Para Nerbas (2009), o conforto ambiental das edificações é compreendido 
como “adequação ao uso do homem, respeitando condições térmicas, de ventilação, 
de insolação, de acústica e visual, capazes de alterar o desempenho da edificação e 
seu contexto urbano”. 
O desempenho da edificação sob o aspecto de conforto acústico se faz 
necessário para promover ao homem o adequado desenvolvimento das suas 
atividades diárias (descanso, lazer ou trabalho). Além disso, o conforto 
acústico eficiente nos ambientes pode minimizar a incidência de estresse no 
homem, pois ambientes mais silenciosos facilitam a concentração. (NERBAS, 
2009). 
 
Na sala de aula, o conforto acústico deve ser tratado com muita atenção, pois 
tem real influência no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Os níveis de 
ruídos devem ser bem controlados, pois a comunicação entre alunos e professores é 
necessária para que um possa ouvir e entender o outro, sem prejudicar o desempenho 
do aluno e evitar que o professor se desgaste (KOWALTOWSKI, 2011). 
Para um bom desempenho acústico dentro da sala de aula, é necessário 
analisar e tratar as influências internas e externas. Internamente, o que interfere é a 
geometria do espaço, a absorção sonora, a potência e localização das fontes sonoras 
e os ruídos causados pelos próprios estudantes dentro da sala de aula. Esses ruídos 
internos referem-se a impactos, vozes e reverberação de som, e podem ser 
amenizados com a introdução de revestimentos adequados, microfones e caixas de 
38 
 
 
som (se a sala for muito ampla e com muitos alunos) e treinando os professores a 
falarem mais alto (KOWALTOWSKI, 2011). 
Os ruídos externos influenciam internamente tanto quanto os internos. Esses 
ruídos provêm de trânsito, alunos nos corredores, atividades no pátio da escola, 
atividades industriais, comerciais, de lazer ou até mesmo de obras no entorno da 
escola. Por isso, é muito importante analisar a localização da escola, o que acontece 
no entorno e até mesmo a disposição das salas de aula com relação a área de lazer 
da escola. No caso dos ruídos externos, podemos tratar com o isolamento das 
esquadrias e materiais de acabamento que minimizem as reflexões com baixa 
absorção (SANTOS; SLAMA, 1993; SERRA; BIASSONI, 1993; URA; PAIXÃO; 
SANTOS, 1995; BERTOLI, 1998 apud KOWALTOWSKI, 2011). 
Diversas regiões do planeta sofreram e sofrem enormes ondas de calor, 
inundações, secas e outros eventos climáticos extremos. [...] as temperaturas 
mundiais têm aumentado em quase 0,75ºC desde a virada do século e 
continuam aumentando. (VILLELA, 2007). 
 
Em uma cidade quente como Governador Valadares, um dos aspectos mais 
importantes é o conforto térmico. Para ambientes de trabalho e estudo, recomenda-
se temperaturas em torno de 23°C, com uma boa ventilação cruzada 
(KOWALTOWSKI, 2001). 
O que se observa nas escolas públicas da cidade são salas muito quentes e 
abafadas, não só pelo clima da cidade, mas também pela quantidade de alunos. E, 
como já citado anteriormente, a quantidade de calor gerado, no interior do edifício, 
pela alta densidade de usuários, equipamentos e lâmpadas, o que faz necessário uma 
maior integração entre sistemas naturais e artificiais (tanto de condicionamento quanto 
de iluminação), visto que, nesses casos, o uso dos sistemas artificiais pode ser 
imprescindível para a boa produtividade (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2004). E 
Burgos, Grigoletti e Paixão (2015) ainda complementam: 
as condições térmicas em salas de aula devem ser pensadas e projetadas 
com cuidado, principalmente, devido à alta densidade de ocupação deste 
ambiente, bem como pela influência negativa que um ambiente térmico 
insatisfatório exerce na aprendizagem do aluno. O desconforto térmico pode 
estar associado, ainda, ao estresse físico (estresse térmico), ocasionando 
doenças. 
 
Kowaltowski (2011) chama atenção para o benefício que a adequação da 
arquitetura ao clima traz para o ser humano em diversos aspectos como conforto 
térmico, saúde, melhor desempenho das atividades cotidianas e a redução do 
39 
 
 
consumo de energia. Além disso, situações de desconforto causadas por 
temperaturas extremas, falta de ventilação adequada, umidade excessiva causam 
reações fisiológicas como sonolência, alteração nos batimentos cardíacos, aumento 
da sudação, e psicologicamente, provocam apatia e desinteresse pelo trabalho 
A ventilação é muito importante na manutenção do conforto térmico e na 
qualidade do ar interno. Quando as temperaturas exteriores são mais baixas 
interiores, a ventilação pode remover o excesso da carga de calor produzida pela 
radiação solar incidente e pelas fontes internas, e se a temperatura externa estiver 
muito alta, deve-se fazer uso de áreas de arrefecimento da temperatura do ar externa 
antes de admitir a entrada deste, no ambiente, através de uso de vegetação projetada 
em ponto estratégicos junto às aberturas para captação do ar ou deve-se utilizar um 
sistema de refrigeração mecânico, o que pode representar aumento no consumo 
energético (BURGOS; GRIGOLETTI; PAIXÃO, 2015). 
Segundo Dudek (2007), nas escolas deve-se proporcionar uma quantidade de 
iluminação natural suficiente para que não haja desconforto, como o ofuscamento 
causado pelo reflexo da luz na lousa. Burgos, Grigoletti e Paixão (2015) ainda 
ressaltam que um “projeto escolar deve considerar o nível adequado de iluminação, 
de acordo com a média de idade dos usuários, a reflectância das superfícies da sala 
e o tipo de atividade desenvolvida”. 
Os aspectos referentes ao conforto visual são subjetivos, no entanto destaco 
para vocês que as paisagens preferidas das pessoas geralmente são 
espaços que possibilitam uma visão ampla do horizonte, que contempla 
visuais dinâmicos e naturais. Os ambientes construídos com formas e 
elementos arquitetônicos diferenciados são sempre bem-vindos e, também, 
agradam as pessoas. Por isso, é importante planejar as cidades de forma a 
permitir mais integração entre os espaços artificiais, construídos, e os 
ambientes naturais. (NERBAS, 2009). 
 
Certificações de sustentabilidade 
A ideia de desenvolvimento sustentável e consequente escassez dos 
recursos naturais para as gerações futuras passaram a ser postas em 
questão. Esses valores atingiram o mercado, fazendo com que as empresas 
repensassem a sua conduta e fez os consumidores mudarem, aos poucos, o 
seu modo de pensarão escolher e comprar um produto. (GUIMARÃES; 
VIANA; COSTA, 2015). 
 
Os selos de sustentabilidades, também conhecidos como selos verdes, selos 
ecológicos ou ecolabels, são certificações que garantem o diferencial ecológico de 
produtos, serviços e edificações. Esse tipo de reconhecimento tem crescido muito no 
mundo, e o Brasil não fica para trás, ocupando o 4º lugar no ranking mundial (THOMÉ, 
40 
 
 
2016). E, a medida que a população começa a pensar e agir de forma consciente a 
respeito do meio ambiente, surge a necessidade das empresas se adaptarem ao 
mercado se quiseremcontinuar crescendo. Segundo Guimarães, Viana e Costa 
(2015): 
[...] os consumidores começaram a optar por produtos ou serviços daquelas 
empresas que agiam de forma ecologicamente correta, pois uma nova 
consciência havia surgido e influenciado parte da população. Além disso, o 
âmbito político-legal também está em mudança, com novas legislações 
sendo criadas em prol do meio natural, o que também representa uma 
influência no procedimento das corporações. 
 
Esse documento está cada vez mais comum na indústria da construção civil, 
pois ele mostra a preocupação do empreendedor com o planeta e a humanidade, já 
que ele garante que a edificação tenha qualidades como: eficiência energética, 
reaproveitamento de água, energia limpa, obra limpa, utilização da flora de forma 
adequada, preocupação com o tipo de material empregado na obra, gestão de 
resíduos, entre outras (PINHEIRO, 2017). 
No Brasil, alguns selos mais utilizados para certificar empreendimentos 
comerciais e produtos utilizados na construção civil são: AQUA-HQE, BREEAM, FSC, 
LEED e Procel-Edifica. São certificações conhecidas mundialmente, que têm um alto 
padrão de exigência, e agregam muito valor socioeconômico para as empresas e 
empreendimentos que as possuem (THOMÉ, 2016). 
Haute Qualité Environmentale – HQE 
Figura 5: Selo do Processo Aqua 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Fundação Vanzolini (2018). 
 
Desenvolvido na França nos anos 90, o Démarche HQE (Haute Qualité 
Environmentale), ou como é conhecido no Brasil “Processo AQUA-HQE” é uma 
certificação internacional da construção sustentável que, no Brasil, é concedido pela 
fundação Vanzolini desde 2008 (PINHEIRO, 2017). 
41 
 
 
O empreendimento (construção nova e renovações) é avaliado edifício em pelo 
menos três fases (construção nova e renovações): Pré-projeto, Projeto e Execução; e 
na fase pré-projeto da Operação e Uso e fases Operação e Uso periódicas (edifício 
em operação e uso) (VANSOLINI, 2015). Essa avaliação é feita considerando 14 
categorias (PINHEIRO, 2017): 
• relação do edifício com o entorno; 
• escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos; 
• canteiro de obras com baixo impacto ambiental; 
• gestão de energia; 
• gestão de água; 
• gestão dos resíduos de uso e operação do edifício; 
• manutenção – permanência do desempenho ambiental; 
• conforto hidrotérmico; 
• conforto acústico; 
• conforto visual; 
• conforto olfativo; 
• qualidade sanitária dos ambientes; 
• qualidade sanitária do ar; 
• qualidade sanitária da água. 
A pontuação é distribuída de acordo com os níveis: base, boas práticas e 
melhores práticas. A construção será certificada se obter, no mínimo, 7 categorias no 
nível base, 4 categorias no nível boas práticas e 3 categorias no nível melhores 
práticas (VANZOLINI, 2015). 
Building Research Establishment Environmental Assessment Method – 
BREEAM 
Figura 6 – Selo BREEAM. 
 
 
 
 
Fonte: Bree Group (2018) 
 
BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment 
Method) ou em português Método de Avaliação Ambiental do Estabelecimento de 
42 
 
 
Pesquisa Predial, é uma certificação criada pela instituição inglesa de pesquisas da 
construção civil BRE (Building Research Establishment), em 1992. Começou a ser 
utilizada no Brasil em 2011 sob controle do sistema de certificação internacional 
BESPOKE que foi personalizado e adaptado de acordo com as normas e 
regulamentos locais (INOVATECH ENGENHARIA). 
A BREEAM utiliza diversos critérios de avaliação, reconhecidos e aplicados 
internacionalmente, que foram desenvolvidos com base em pesquisas científicas 
relacionadas à construção civil. O nível de exigência é altíssimo e esse sistema pode 
ser aplicado em qualquer tipologia de edificação em qualquer lugar do mundo e, por 
isso, nem todos os créditos existentes são requeridos para a certificação de um 
determinado empreendimento. Os critérios de avaliação são divididos em 9 categorias 
(INOVATECH ENGENHARIA): 
• gerenciamento; 
• energia; 
• água; 
• transporte; 
• materiais; 
• poluição; 
• saúde e bem-estar; 
• uso da terra e ecologia; 
• resíduos. 
A avaliação é baseada em pontuação e não exige o cumprimento de pré-
requisitos. São 100 pontos, distribuídos nas 9 categorias, com créditos que variam de 
peso. É exigido no mínimo 30 pontos para garantir o primeiro nível de certificação 
(PASS, em português “PASSE”, o mínimo exigido), que concede apenas o título de 
empreendimento certificado. Os demais níveis exigem: GOOD, em português “BOM” 
para as edificações que atingem de 45 à 54 pontos; VERY GOOD, em português 
“MUITO BOM” para aquelas que estão entre 55 e 69 pontos; EXCELLENT, em 
português “EXCELENTE”, para às que ficam entre 70 e 84 pontos; e o título de 
OUTSTANDING, em português “EXEPCIONAL” para as edificações que conquistam 
85 pontos ou mais (INOVATECH ENGENHARIA). 
 
 
 
43 
 
 
Forest Stewardship Council – FSC 
 
 
Figura 7 – Selo FSC 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Printing Solutions & Internet 7 S.A (2018) 
 
O Forest Stewardship Council (FSC) é o selo verde mais reconhecido do 
mundo, presente em mais de 70 países e representado em todos os continentes. Foi 
criado em 1993 para definir o que é um manejo florestal ambientalmente adequado, 
socialmente benéfico e economicamente viável, e identificar ferramentas e recursos 
que promovam uma mudança positiva e duradoura nas florestas e nos povos que nela 
habitam. No Brasil ele foi introduzido em 1996 pelo como Conselho Brasileiro de 
Manejo Florestal, e isso trouxe um grande avanço da certificação no Brasil envolvendo 
a produção madeireira (FSC BRASIL). 
O sistema realiza dois tipos de certificação: a de manejo florestal propriamente 
dita, onde todos os produtores podem obter o certificado, sejam pequenas ou grandes 
operações ou associações comunitárias, e a certificação da cadeia de custódia, que 
se aplica aos produtores que processam a matéria-prima. Os alvos desta categoria 
são, entre outros, as serrarias, os fabricantes e os designers que desejam utilizar o 
selo FSC no seu produto (AMBIENTE MELHOR). 
O FSC estabelece dez princípios à certificação florestal (AMBIENTE 
MELHOR): 
• obediência às leis e aos princípios do fsc; 
• responsabilidades e direitos de posse e uso da terra; 
• direitos dos povos indígenas; 
• relações comunitárias e direitos dos trabalhadores; 
• benefícios das florestas; 
44 
 
 
• impacto ambiental; 
• plano de manejo; 
• monitoramento e avaliação; 
• manutenção de florestas de alto valor de conservação; 
• plantações planejadas de acordo com os nove critérios anteriores. 
Atualmente, cerca de 70% da madeira comercializada no Brasil é para uso na 
construção civil: 42% destinada a casas, principalmente à estrutura do telhado; e 28% 
para formas de concreto e andaimes (AMBIENTE MELHOR). 
Leadership in Energy and Environmental Design – LEED 
Figura 8 – Selo LEED 
 
 
 
 
Fonte: Blog da Arquitetura (2018) 
 
LEED, ou Leadership in Energy and Environmental Design, ou em português 
Liderança em Energia e Design Ambiental, foi criado pela USGC – United States 
Green Building Council em 1993, e se destacou em mais de 160 países, se tornando 
a principal plataforma de certificação de edifícios sustentáveis, com mais de 170 mil 
m² certificados diariamente (GBCB, 2014). 
Em março de 2007, a GBCB – Green Building Council Brasil começou a 
certificação no Brasil (PINHEIRO, 2017). Desde então o país vem se destacando em 
números de certificações, ficando em 4º lugar no ranking mundial, com 461 projetos 
certificados, atrás apenas de China, Canadá e Índia (ENGEL, 2018). 
Esta certificação avalia os projetos em 8 dimensões: inovação no projeto, 
localização e transporte, lotes sustentáveis, eficiência de água, energia e atmosfera, 
materiais e recursos, qualidade interna dos ambientes e consciência e educação 
(GBCB, 2014). 
 
 
 
 
 
45 
 
 
Figura 9 – Critériosde avaliação LEED. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Blog da Arquitetura (2018). 
 
Ela pode ser aplicada em todos as edificações e a qualquer momento, e possui 
pré-requisitos (práticas obrigatórias) e critérios (recomendações) que que a medida 
que atendidos, garantem pontos à edificação (GBCB, 2014). O nível de certificação 
varia de Certified (certificação) = 40-49 pontos; Silver (prata) = 50-59 pontos; Gold 
(ouro) = 60-79 pontos e Platinum (platina) = 80-110 pontos (UGREEN, 2018). 
Eficiência energética na arquitetura 
Aproximadamente 50% da energia produzida no mundo é consumida nos 
edifícios, em processos de construção e de operação. [...] No Brasil verificou-
se que de 20% a 30% da energia consumida seriam suficiente para o 
funcionamento da edificação, 30% a 50% da energia consumida são 
desperdiçados por falta de controles adequados da instalação, por falta de 
manutenção e também por mau uso, e 25 a 45% da energia são consumidos 
indevidamente por má orientação e por desenho de suas fachadas 
(OLIVEIRA apud VILLELA, 2007). 
 
Para Busse (2010) eficiência energética é a otimização do uso das fontes de 
energia, buscando consumir uma menor quantidade de energia para o fornecimento 
da mesma quantidade de valor energético. 
A partir da crise do petróleo na década de 1970, uma pequena parcela da 
população e de governantes começam a se preocupar com a eficiência energética, 
46 
 
 
mas, somente na década de 1980 o assunto tomou proporções globais devido a 
emissão de poluentes. Com isso, as autoridades responsáveis pelas políticas 
energéticas começam a criar projetos para a utilização eficiente dos recursos 
disponíveis (BUSSE, 2010). 
No Brasil, essa mobilização começa em 2000 quando é instituída a Lei Federal 
n.º 9.991 que obriga as distribuidoras de energia a aplicarem 0,5% de sua Receita 
Operacional Líquida em ações de eficiência energética no uso final de energia elétrica 
de seus consumidores. Logo após essa lei, surgiu, em 2001, a Lei nº 10.295, que 
instituiu a política nacional de conservação e uso racional de energia (BARROS; 
BORELLI; GEDRA, 2015). 
As vantagens e os benefícios da economia energética estão relacionados 
diretamente com a maior disponibilidade de energia, pois com a economia 
evita-se o desperdício e obtêm-se mais recursos para uso em outras áreas, 
além de proteger o meio ambiente. No meio ambiente os benefícios estão 
relacionados diretamente com a redução dos impactos ambientais, redução 
da queima de combustíveis fósseis, da emissão de gás carbônico, de 
compostos nitrogenados e enxofre, chuvas ácidas, efeito estufa, 
alagamentos, desmatamentos, radiação nuclear, aumento do nível dos 
oceanos, entre outros. A preocupação humana com essa redução e a atitude 
para que essa preocupação se transforme em fato, torna uma atitude 
sustentável (BUSSE, 2010). 
 
Algumas décadas atrás, o preço do combustível era mais acessível e isso 
resultou em edificações que prezavam apenas pela estética, deixando de lado o 
conforto térmico interno, o que causava uma grande dependência da climatização 
artificial, resultando em um alto consumo de energia (PINHEIRO, 2017). 
Através do estudo “Perspectivas sobre tecnologia energética, 2008” , a Agência 
Internacional de Energia apud Pinheiro (2017) afirma que a aplicação da eficiência 
energética nos edifícios é uma das medidas mais econômicas, tanto de energia 
quanto de dinheiro. 
Segundo Pinheiro (2017) eficiência energética na construção civil é a 
conservação da energia através do aproveitamento das condições do local – 
temperatura, ventilação, iluminação, topografia – e gerando sua própria energia a 
partir de fontes renováveis. 
Para Lamberts, Dutra e Pereira (2004) a eficiência energética na arquitetura 
pode ser entendida como: 
[...] potencial em possibilitar conforto térmico, visual e acústico aos usuários 
com baixo consumo de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente 
energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições 
ambientais com menor consumo de energia. 
47 
 
 
 
Portanto, uma edificação sustentável precisar ter eficiência energética. E 
eficiência energética não está apenas voltada para a economia de energia elétrica, 
mas sim para diversos parâmetros, como: implantação correta do edifício; orientação 
solar adequada; uso de tecnologias e energias limpas; redução do consumo; utilização 
de aparelhos energeticamente eficientes; busca por produtos que agregam um baixo 
consumo de energia; preferência por produtos locais e informar aos usuários como 
utilizar a edificação de modo a consumir o mínimo de energia possível (PINHEIRO, 
2017). 
 
Seção 3.2: Técnicas construtivas e materiais sustentáveis 
A construção sustentável implica na adoção dos princípios do 
desenvolvimento sustentável ao ciclo global da construção, desde a extração 
de matérias-primas até à sua demolição e destino final dos resíduos 
resultantes, é um processo que visa estabelecer um equilíbrio entre o 
ambiente natural e o ambiente construído (LIUBARTAS et al., 2014). 
 
Aço 
Figura 13 – Estrutura em aço 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Alta Arquitetura (2018) 
 
O aço é conhecido como “amigo do ambiente” por poder ser 100% reciclado 
inúmeras vezes sem perder qualquer uma de duas características (LIPPI,1979 apud 
LIUBARTAS et al., 2014). Contudo, não são só os benefícios ambientais do aço que 
contribuem para a construção civil, pois ele viabiliza sua utilização devido: alta 
resistência do material nos estados de tensão de diversos tipos (tração, flexão, etc.); 
boa margem de segurança devido ao alto nível de homogeneidade das propriedades 
mecânicas do aço; impermeabilidade a água e ao gás; redução dos prazos de 
48 
 
 
conclusão de obras; facilidade na desmontagem, substituição ou reparo da estrutura, 
reciclagem das estruturas (LIUBARTAS et al., 2014). 
As estruturas metálicas são relativamente leves, conduzem à construção de 
fundações mais reduzidas, permitindo a preservação do solo de fundação e a redução 
da movimentação de terras e, ainda, permitem maior plasticidade, grandes vãos livres, 
pilares mais esbeltos e fachadas mais leves. Além disso, elas implicam na pré-
fabricação conduzindo desta forma a um processo de construção mais eficiente, em 
uma maior rapidez de construção e na minimização dos riscos e prejuízos a obra 
(LIUBARTAS et al., 2014). 
Argamassa de argila 
A argamassa de argila é uma solução sustentável para substituir a argamassa 
tradicional, e de maneira mais eficiente. Ela não utiliza cimento e pode ser aplicada 
em paredes internas para assentar os acabamentos, porém com um melhor 
desempenho termo acústico e térmico dos ambientes (GOI, 2015). 
Figura 14 – Aplicação da argamassa de argila 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Embarro 
Essa argamassa tem um aspecto rústico e suas cores que variam conforme o 
tipo de solo utilizado. Pode ser deixada aparente, dispensando o uso de pintura ou 
outros revestimentos, ou fazer o reboco, também de argila, para deixar a parede mais 
lisa (GOI, 2015). 
 
 
 
49 
 
 
Bloco de solo-cimento 
 
 
Figura 15 – Blocos de solo-cimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Cimentos Montes Claros 
 
O solo-cimento é outro método construtivo utilizado na busca do 
desenvolvimento sustentável, da redução de custo, do reaproveitamento de material, 
dos canteiros de obras mais limpos e eficientes. Consiste em um produto da 
estabilização da mistura compactada de solo com cimento e água, em proporções 
pré-estabelecidas (CORDEIRO; CONCEIÇÃO; LIMA, 2006). 
[...] o solo-cimento é tido como uma evolução dos materiais de construção, 
comparado com a taipa de pilão, o pau-a-pique e o adobe. Estes são à base 
do aglomerante natural (argila), podendo ter alguma adição como fibras e 
óleos. A argila foi substituída por um aglomerante artificial de qualidades 
uniformes e conhecidas que é o cimento (MYRRHA (2003) apud CORDEIRO;CONCEIÇÃO; LIMA, 2006). 
 
CASANOVA (2004 apud CORDEIRO, DA CONCEIÇÃO e LIMA, 2006) destaca 
na fabricação de blocos e tijolos de solo-cimento podem ser utilizados: escória de alto-
forno de aciaria (envelhecida); gesso químico; calcário semi-calcinado; refugo de 
moagem de tijolos refratários. FERREIRA (2003) ressalta que também podem ser 
adicionados ao solo-cimento: cinzas e fibra de bagaço de cana-de-açúcar e vinhaça. 
50 
 
 
Já VALENCIANO (1999), cita resíduos como: casca de arroz, pó de serra e partículas 
de coco. 
LOBATO (2004) apud CORDEIRO, CONCEIÇÃO e LIMA (2006), também 
indica os resíduos de borracha da indústria de calçados e o pó de granito resultante 
da exploração das rochas. Ainda, um estudo realizado no Instituto de Geociências da 
USP, por Raquel Valério de Souza Florêncio, mostra que os resíduos das indústrias 
alimentícias de óleos, manteigas e margarinas também podem ser utilizados para a 
fabricação de tijolos e blocos de solo-cimento. 
A ABCP (1987) apud CORDEIRO, CONCEIÇÃO e LIMA (2006), diz que a 
utilização do solo-cimento na construção de habitações populares pode reduzir o 
custo total da obra em até 40%. A resistência à compressão (MPA) desse tipo de tijolo 
é superior à do tijolo convencional, assim como a qualidade final, pois possui 
dimensões regulares e faces planas e lisas, reduzindo também no consumo de 
argamassa para o assentamento, que é substituída por uma cola de PVA. Além disso, 
o processo produtivo é muito mais simples, não passa pelo processo de queima, que 
os tijolos comuns passam, não exige mão de obra qualificada, sendo possível 
aprender o método em poucas horas, e são utilizados equipamentos e maquinários 
simples de pequeno porte e de baixo custo (FERREIRA, R. C, 2003; SOUZA, I.; 
SOUZA, G.; BUENO, 2013). 
Cerâmica ecológica 
As lâmpadas fluorescentes contêm substâncias químicas que afetam o ser 
humano, como o Mercúrio, um metal pesado que uma vez ingerido ou inalado, causa 
efeitos desastrosos ao sistema nervoso, além de contaminarem o solo e, mais tarde, 
os cursos de rios e contaminando a água e chegando à cadeia alimentar (LEPRI, 
2018). 
51 
 
 
Figura 16 – Revestimento de cerâmica ecológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Diário do Nordeste 
 
Em 2005, após pesquisas e desenvolvimentos, a empresa brasileira Lepri 
começou a reutilizar o vidro reciclado das lâmpadas tanto no esmalte quanto na massa 
de suas linhas de produtos reciclando. A empresa recicla também cinzas provenientes 
da queima da lenha na formulação de esmaltes. Curiosamente, na contramão da 
produção de pisos e revestimentos em massa e da produção de esmaltes que são 
adquiridos prontos (LEPRI, 2018). 
Em 2012 a grande novidade sustentável da Lepri é a inclusão da reciclagem 
de vidros de telas de tv e monitores de computadores na fabricação dos seus pisos e 
revestimentos, colaborando assim para a redução do lixo eletrônico. Atualmente, 90% 
dos produtos produzidos pela empresa são ecológicos, dentre eles estão os rústicos, 
as ecopastilhas, as ecocerâmicas, as ecomadeiras, e o ecoslim (LEPRI, 2018). 
52 
 
 
Figura 17 – Revestimento de cerâmica ecológica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Diário do Nordeste 
 
Concreto ecológico 
O concreto é um elemento fundamental na construção civil, o material 
construtivo mais consumido no mundo, sendo aplicado em diversos tipos de 
edificações, graças à sua maleabilidade quando fresco e à sua alta resistência quando 
endurecida. Além disso, é um material de baixo custo e, ao contrário do aço e da 
madeira, apresenta uma menor deterioração quando exposto à água (ARAÚJO et al., 
2013). 
Por ser muito consumido, o concreto tem sido alvo de inúmeras pesquisas 
científicas por todo o mundo. Um dos aspectos que o coloca em foco, nas discussões 
relacionadas à sustentabilidade na construção civil, é que o cimento é responsável 
pela emissão de 90% do gás carbônico e, além disso, um problema na construção 
civil, são os resíduos gerados de construção e demolição, pois cerca de 200.000 
toneladas por ano são depositadas, de forma incorreta, geralmente em leitos de rios 
e locais inapropriados ( ARAÚJO et al., 2012). 
Graças à essa enorme quantidade entulho gerado, muitos estudos foram feitos 
e surgiram novas técnicas que revolucionaram a construção civil e que garantem seus 
serviços com técnicas inovadoras, colaborando com a ideia de uma indústria 
53 
 
 
ecologicamente correta. Dentre elas, cita-se a utilização do pó de mármore e do RCD 
(rejeito da construção civil), como agregados (BARBOSA; SANTOS; FERREIRA, 
2012). 
Os chamados RCD’s provenientes das construções e demolições, quando 
depositados irregularmente, causam, além de poluição ambiental, a ocupação 
desordenada de terrenos; são heterogêneos, uma vez que provêm de restos de 
construções (compostos por lajotas, cimento, argamassas, azulejos, pisos, entre 
outros). Esses rejeitos são utilizados em diversas pesquisas, em substituição aos 
agregados miúdos e graúdos, para confecção de argamassas e concretos 
(BARBOSA; SANTOS; FERREIRA, 2012). 
O chamado “concreto verde” ou “concreto ecológico” “é aquele que utilizando 
produtos de resíduos gerados por indústrias em várias formas, como escória de alto 
forno, cinzas de casca de arroz e sílica ativa, poupa o meio ambiente” (ENERCORN 
EMPOWERING ENVIRONMENT 2012). Além de ser mais barato que o concreto 
tradicional, ele ajuda na economia de energia, diminui as emissões de gases e 
resíduos do próprio concreto, ajuda na economia de água, reduz os impactos 
ambientais associados à extração, transporte, processamento, fabricação, instalação, 
reutilização, reciclagem e descarte desses materiais de construção de origem da 
indústria (ISAIA et al., 2004 apud ARAÚJO et al., 2013;). 
Pavimento permeável 
A impermeabilização do solo decorrente da ocupação urbana altera o ciclo 
hidrológico e resulta em aumento de enchentes urbanas e da degradação da 
qualidade das águas pluviais. A drenagem urbana tradicional busca drenar - 
ou melhor, afastar - as águas derivadas de precipitações o mais rápido 
possível, o que aumenta o risco de inundações a jusante (GONÇALVES; 
OLIVEIRA, 2014). 
 
Os pavimentos permeáveis têm um papel muito importante na redução de 
escoamento superficial das águas pluviais e, consequentemente, na redução de 
alagamentos e enchentes. Esses sistemas permeáveis de pavimentação são 
definidos como aqueles que possuem espaços livres em sua estrutura por onde a 
água pode escoar, infiltrando no solo e, geralmente, são compostos por pavimentos 
porosos ou por blocos de concreto (GONÇALVES; OLIVEIRA, 2014). 
Esse tipo de pavimentação é indicado para praças, ruas com baixo tráfego, 
áreas industriais, galpões, pátios, condomínios e conjuntos habitacionais, calçadas e 
estacionamentos (ABCP, 2018). Geralmente, são classificados de acordo com sua 
54 
 
 
composição, em: pavimento de asfalto poroso, pavimento de concreto poroso, 
pavimento de blocos de concreto vazados, pavimento de blocos de concreto 
(GONÇALVES; OLIVEIRA, 2014). 
Pavimento de blocos de concreto é o tipo de pavimento permeável mais 
conhecido e utilizado no Brasil, ele consiste em blocos de concreto que são 
assentados sobre uma camada de areia, neste caso a infiltração da água se dá pelo 
espaço entre eles. Ele pode ser utilizado de três formas diferentes, que é definida de 
acordo com as condições de infiltração do local (ABCP, 2018). 
Figura 18 – Bloco intertravado de concreto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte Iporão Blocos 
O pavimento de asfalto poroso, também conhecido como "camada porosa de 
asfalto" (CPA), tem a camada superior composta de forma similar às convencionais, 
mas com menor quantidade de areia fina da mistura dos agregados do pavimento, 
resultando em uma mistura asfáltica que pode conter de 18% a 25% de vazios, 
permitindo rápida percolação da água (GONÇALVES; OLIVEIRA, 2014).Além da 
permeabilidade, o CPA também aumenta a aderência pneu ao pavimento e reduz o 
ruído (BERNUCCI, 2008 apud GONÇALVES; OLIVEIRA, 2014). 
55 
 
 
Figura 19 – Pavimento de asfalto poroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Quatro Rodas 
 
Já o pavimento de concreto poroso (ou permeável), constituídos de uma pasta 
cimentícia que envolve os agregados, altamente poroso contendo de 15% a 25% de 
teor de vazios e um coeficiente de permeabilidade de aproximadamente 0,34 cm/s. 
Eles, assim como os blocos intertravados, podem ser utilizados de três maneiras 
diferentes, definida de acordo com as condições de infiltração do local (ABCP, 2018). 
A respeito do pavimento de blocos de concreto vazados, são assentados sobre 
material granular, como areia, e preenchidos com vegetação rasteira, como grama. 
Neste, devem ser instalados filtros geotêxteis sob a camada de areia para prevenir o 
carreamento de areia fina para as camadas granulares inferiores (GONÇALVES; 
OLIVEIRA, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
Figura 20 – Pavimento de blocos de concreto vazados 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: AECWeb 
 
Telhado verde 
O termo “Telhado Verde” é utilizado para descrever telhados cobertos com 
vegetação, técnica muito utilizada nos últimos anos (BONI, 2015). Segundo Gaberlotti 
(2011), o telhado verde é de grande benefício ecológico e de conforto ambiental, pois 
ele pode proporcionar: redução da velocidade de escoamento da água das chuvas; 
redução dos efeitos da ilha de calor; redução da emissão de carbono; isolamento 
térmico; isolamento acústico; resistência ao fogo; resistência ao tempo; valorização 
do imóvel e da paisagem; maior durabilidade dos prédios, ao diminuir a amplitude 
térmica. 
Figura 21 – Camadas do telhado verde 
Fonte: Construindodecor 
57 
 
 
 
Além disso, Murozzi e Ferreira (2007) destacam “[...]o telhado verde e suas 
aplicações, desenvolvimento de habitats ecológicos em áreas urbanas, balanço 
energético, sistema de drenagem e impermeabilização, planejamento e 
dimensionamento”. 
Loschiavo, especialista em projetos ecoeficientes, descreve, de forma simples, 
o passo a passo de como é executado um telhado verde sobre uma laje 
impermeabilizada: 
• impermeabilizar a laje com manta asfáltica, virando e sobindo nas bordas 
até 40 cm de altura. depois, cobrir com concreto; 
• espalhar argila expandida sobre a laje, criando uma camada uniforme de 
mais ou menos 7 cm de espessura; 
• esticar a manta de bidim, sobrepondo 10cm uma sobre a outra.; 
• espalhar uma camada de 7cm de substrato; 
• dispor placas de grama ou plantar vegetação de forma que não encostem 
nas paredes, preenchendo esse espaço com argila expandida para facilitar 
o escoamento e evitar a infiltração; 
Tintas naturais 
O uso de material alternativo nas pinturas vem ganhando destaque na literatura 
(Azevedo e Vital, 2017). As tintas naturais são aquelas extraídas de elementos da 
natureza, ou seja, a partir de compostos orgânicos. São compostas por pigmentos 
aglutinantes - como a gema e a clara de ovo, suco de alho, goma da babosa e polvilho 
–, o que faz com que elas tenham características de opacidade ou transparência. Elas 
podem ser feitas a partir de nozes, cascas, raízes, frutas, pétalas, aparas de madeira, 
folhas, partes de flores e plantas inteiras, insetos, terra, entre outros, sendo as plantas 
capazes de fornecer mais de 500 cores (INSTITUTO ECOD, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
 
Figura 22– Tintas naturais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Instituto EcoD 
 
A grande vantagem do uso de produtos naturais é que eles reduzem a emissão 
de efluentes químicos melhorando a qualidade de vida e atendendo a crescente 
demanda de produtos fabricados de acordo às normas e conceitos de preservação 
ambiental e responsabilidade social. Algumas desvantagens são que as tintas 
vegetais são sensíveis a luz, portanto desbotam um pouco, e também são instáveis, 
por isso se consegue belíssimas cores de flores e frutos que depois ficam 
amarronzadas. Já as tintas de terra não desbotam nunca, e não criam fungos, nem 
na pintura, nem na tinta (INSTITUTO ECOD,2012). 
Um exemplo de tinta à base de terra é a tinta a tinta da Incaper. Ela é produzida 
de forma artesanal através de uma combinação de solo, água e cola. A técnica produz 
tintas de baixo custo, sustentáveis, têm uma boa diversidade de cores que valorizam 
a origem do material e resgatam valores culturais (INCAPER, 2014). 
59 
 
 
Figura 23 – Tintas naturais Cores da Terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Fundação Banco do Brasil 
 
Para ser aplicada, basta lixar a superfície, para remover todas as 
irregularidades, passar uma demão de água, para evitar que a tinta seja muito 
absorvida pela parede, e aplicar a tinta (INCAPER, 2014). 
 
Seção 3.3: Arquitetura influenciando a educação ambiental através da 
psicologia ambiental 
Levando em consideração que pelo menos 20% da população passa o dia no 
ambiente escolar, questionamentos sobre o impacto de elementos arquitetônicos no 
aprendizado dos alunos e na produtividade dos professores tornam-se pertinentes. 
Diversos estudos mostram que além das características de comportamento de cada 
idade, o ambiente físico também influencia no desenvolvimento humano, portanto é 
importante levar em consideração as interações dos alunos no ambiente escolar. 
Estes estudos relacionam questões pedagógicas, processo educativo e recursos 
metodológicos utilizados no espaço escolar com: comportamento agressivo e atos de 
vandalismo; a atenção e a empatia; as origens do comportamento em grupo ou 
individual no ambiente da escola; as formas de aprendizado e os métodos adotados; 
e a caracterização do aprendizado (KOWALTOWSKI, 2011). 
60 
 
 
A relação do comportamento humano com o meio ambiente é estudada pela 
psicologia ambiental. Segundo Gifford (1997) apud Kowaltowski (2011), “a psicologia 
ambiental trata-se essencialmente da percepção humana do ambiente que envolve o 
indivíduo e os sentimentos resultantes em relação a esse mesmo ambiente”. Elali 
(1997) apud Gaberlotti (2011) salienta que “a Psicologia Ambiental se torna o lugar 
onde o conhecimento psicológico e o arquitetônico podem produzir um ambiente mais 
humanizado e ecologicamente correto”. 
Gaberlotti (2011), destaca que ao projetar um ambiente é necessário ter em 
vista os efeitos desejados que o espaço exercerá sobre o usuário, já que os edifícios 
são espaços de vivência, e não se deve analisar apenas suas características físicas, 
mas também as interações provocadas pelo ambiente como um todo, “sua capacidade 
de criar laços ou não, de liberdade, disciplina, conforto, ou qualquer que seja o objetivo 
requerido pelo projetista”. 
A partir do momento que o arquiteto compreende o poder que o ambiente tem 
sobre o comportamento e habito do usuário, ele é capaz de utilizar isso a seu favor 
através de propostas que estimulem uma aprendizagem da educação ambiental. 
Vigotsky (1991) apud Jacobi (2003), disse que “a educação ambiental é uma parte 
ativa de um processo intelectual, constantemente a serviço da comunicação, do 
entendimento e da solução dos problemas”. Com isso, a escola tem o poder de se 
transformar em um espaço em que o aluno terá condições de analisar a natureza em 
um contexto entrelaçado de práticas sociais. O mais desafiador é criar uma relação 
harmoniosa entre os indivíduos e o meio ambiente mediante práticas cotidianas 
(JACOBI, 2003). 
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o 
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida 
e sua sustentabilidade (POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
- Lei nº 9795/1999, Art 1º). 
 
Para Zitzke (2002) a educação ambiental é um dos pilares do desenvolvimentosustentável, pois ela é fundamental na compreensão da relação e interação da 
humanidade com todo o ambiente “e fomenta uma ética ambiental pública a respeito 
do equilíbrio ecológico e da qualidade de vida, despertando nos indivíduos e nos 
grupos sociais organizados o desejo de participar da construção de sua cidadania”. 
61 
 
 
Segundo Leão et al. (1999) apud Cordeiro, Da Conceição e Lima (2006) “definir 
Educação Ambiental é falar sobre Educação, dando-lhe uma nova dimensão: a 
dimensão ambiental, contextualizada e adaptada à realidade interdisciplinar, 
vinculada aos temas ambientais locais e globais”. Neste sentido, é necessário, não só 
um projeto político-pedagógico que estimule o aparecimento do homem-cidadão 
enquanto ator político, mas também um ambiente que o proporcione se tornar um 
cidadão consciente de sua realidade socioambiental mediante a obtenção de vários 
tipos de conhecimento sobre ela (TAUCHEN, 2006 apud CORDEIRO; DA 
CONCEIÇÃO; LIMA, 2006). Segundo Alva (1997) apud Dvojatzki (2014): 
a educação ambiental tem como objetivo principal levar os indivíduos à 
conscientização do ambiente em que vivem, do global e dos problemas neles 
existentes, motivando-os à mudança de comportamento, tornando-os 
comprometidos com a proteção e utilização dos recursos naturais de forma 
racional, hoje, e como também para o futuro. 
 
Dvojatzki (2014), complementa que educação ambiental deve se basear na 
integração com a população, pois “programas ambientais só terão êxito quando a 
sociedade deixar de ver a natureza como algo distante, separado de sua realidade, 
como um meio de obter lucro e não como fonte de vida”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
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