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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I - 3320 - TURMA 04
CLASSIFICAÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS ATRAVÉS DA SOLUBILIDADE
PROFESSORA: Debora Cristina Baldoqui
ALUNOS: Cesar Henrique de Souza R.A.: 109395
Maria Clara Mazócoli R.A.: 117567
Mariana Vidotto Donadon R.A.: 116328
Maringá, 02 de agosto de 2022
INTRODUÇÃO
A solubilidade é uma propriedade física que desempenha um papel
fundamental para a compreensão do comportamento das substâncias. O processo
de solubilização é resultante da interação entre o soluto e o solvente e pode ser
descrita como sendo uma quantidade específica de soluto que se dissolve em uma
quantidade determinada de solvente, estando em condições de equilíbrio. Ela está
diretamente relacionada com a estrutura molecular, principalmente com a polaridade
das ligações e do momento de dipolo da espécie química, tal fato dá origem a uma
regra que possui grande utilidade: “polar dissolve polar, apolar dissolve apolar” ou
simplesmente “semelhante dissolve semelhante”.[1]
A dissolução de um sólido ou líquido em outro líquido é um processo que
requer uma certa quantidade de energia para que, tanto as atrações
intermoleculares do soluto quanto as do solvente sejam vencidas, isto é, as forças
de atração entre as moléculas do soluto/solvente precisam ser fortes o suficiente
para compensar o rompimento das mesmas. Dessa forma, o processo de dissolução
pode ser explicado por meio da análise da energia que surge da formação de novas
interações entre soluto-solvente, além dos valores relacionados ao ∆S. Como a
entropia favorece a formação das soluções, somente ocorrerá a formação das
mesmas, caso a variação de entalpia for negativa, zero ou positivamente fraca.
Porém, se a variação de entalpia for muito positiva, a variação da entropia não vai
ser suficiente para resultar uma energia livre menor que zero, o que leva a um
processo de dissolução não espontâneo.[1]
Vários compostos orgânicos normalmente são insolúveis em água e em
outros solventes polares, como por exemplo o etano, C2H6, ou o tetracloreto de
carbono CCl4, isso porque ambos são espécies apolares. As moléculas de água,
ficam unidas umas às outras, por conta de fortes interações de dipolo-dipolo, e as
novas forças atrativas que seriam estabelecidas entre as moléculas de etano ou de
tetracloreto de carbono são fracas, o que causa uma não compensação energética
do processo de dissolução. Entretanto, o etanol, C2H5OH, que é um composto polar,
é muito solúvel em água, levando em consideração que as interações dipolo-dipolo
que irão ser estabelecidas entre as moléculas de etanol e de água, isto é, ligações
de hidrogênio, serão da mesma ordem de grandeza que as interações existentes
entre as moléculas de etanol e as moléculas de água.[1]
As soluções que contém solutos apolares e solventes apolares fazem a
representação de um processo simples quanto se trata de dissolução, as forças de
interação soluto-soluto, solvente-solvente e soluto-solvente são relativamente fracas,
pois ambas são forças de dispersão de london, o que leva a mistura a formação de
somente uma fase, chama-se a estas soluções de, soluções ideais, visto que
possuem um ∆H = 0 e à temperatura constante em relação variação da energia livre
que será em função da variação de entropia. Já em relação a insolubilidade das
espécies apolares em em solventes polares, como por exemplo a água é menos
aparente em função das forças fracas que existem entre as moléculas do soluto,
porém, as interações entre as moléculas do soluto e as moléculas do solvente
também serão fracas e não serão capazes de fornecer energia suficiente para
separar as moléculas do próprio solvente, isto é, as moléculas do solvente irão
apresentar uma maior tendência a permanecer associadas, o que inviabiliza o
processo de solubilização.[1]
OBJETIVOS
Classificar os compostos anilina, benzaldeído, naftol, naftaleno, etanodiol e
ácido propiônico através da solubilidade em soluções de água, hidróxido de sódio,
ácido clorídrico, bicarbonato de sódio, ácido sulfúrico, ácido fosfórico e éter.
PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICIDADE
A anilina (C6H5NH2), figura 1, é um composto orgânico, com aspecto de uma
base fraca, que, geralmente, em condições ambiente, se apresenta como um líquido
oleoso incolor a moderadamente amarelo, com odor similar a amina; além disso,
escurece quando exposto ao ar ou a luz adquirindo uma coloração marrom. Produz
vapores mais pesados que o ar, tornando-o altamente tóxica para a saúde,
causando irritação leve e severa na pele e nos olhos, reações alérgicas, também
pode causar desorientação, sonolência, tontura, perda da consciência podendo levar
ao coma; quando inalada é rapidamente absorvida pelos pulmões irritando o trato
respiratório, provocando tosse ou dificuldade de respirar e dores de cabeça. Esse
composto também é altamente tóxico para o meio ambiente, principalmente, à vida
aquática, além de corrosivo. Atualmente, é empregado na fabricação de corantes,
produtos farmacêuticos, perfumes, resinas, vernizes entre outros.[2][3]
SOLUBILIDADE Solúvel em água, benzeno,
álcool, éter, ácido clorídrico
(diluído); miscível em etanol, éter
etílico, benzeno e acetona.
DENSIDADE 1.0217 a 20 °C/20 °C (mais
densa em relação à água)
PONTO DE FUSÃO -6° C
PONTO DE EBULIÇÃO 184°C
pKa 4,6 a 25 °C (ácido conjugado)
Figura 1: Anilina (Fonte: PubChem)
O benzaldeído (C5H5CHO), figura 2, é um composto orgânico que apresenta
em sua estrutura um anel benzeno e um grupo aldeído, tem característica de um
líquido viscoso, em temperatura ambiente, claro e incolor ao amarelo e em
temperatura ambiente e seu odor é semelhante ao óleo de amêndoa amarga. Além
disso, seu vapor é mais pesado que o ar, tornando risco para o meio ambiente, com
medidas imediatas tomadas para evitar seu alastramento. Em contato com a pele,
pode causar dermatites e alergias, se inalado, provoca tosses e dores de garganta,
causa dor e vermelhidão nos olhos. Pode ser extraído de frutas, como damasco e
maçã; por conta de seu aroma, é empregado como saborizador artificial, cosméticos
e produtos farmacêuticos.[4][5]
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/ethanol
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/ethyl%20ether
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/ethyl%20ether
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/benzene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/acetone
SOLUBILIDADE Muito solúvel em água; solúvel em
solventes orgânicos (ácido sulfúrico
concentrado, dióxido de carbono líquido,
tolueno, clorofórmio, metilamina e
amônia líquida; miscível com álcool,
éter, óleos fixos e voláteis
DENSIDADE Densidade relativa (água = 1): 1,05
PONTO DE FUSÃO -26° C
PONTO DE EBULIÇÃO ~179°C
pKa 14,9
Figura 2: Benzaldeído (Fonte: PubChem)
O composto orgânico naftol possui dois isômeros, ambos derivados do
naftaleno, o ∝-naftol ou 1-naftol (figura 3) e o β - naftol ou 2-naftol (figura 4). O
1-naftol é um sólido cristalino incolor ou amarelo que possui propriedades que o
fazem escurecer se exposto à luz, com odor fenólico, assim como o 2-naftol,
diferentemente do odor do 1-naftol, o segundo isômero possui um odor mais fraco
que o primeiro. Ambos são prejudiciais à saúde, quando inalado, provoca irritação
na garganta e tosse; quando ingerido, pode levar a danos nos rins, vómitos, diarreia,
dores abdominais, síncope, convulsões e anemia hemolítica; o contato extensivo
com este composto pela pele pode provocar vômitos e pode ser letal. Contudo, o
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
1-naftol é mais corrosivo, enquanto o 2-naftol, é altamente tóxico para o meio
ambiente. [6][7]
Figura 3:∝-naftol Figura 4: β - naftol
∝-NAFTOL β - NAFTOL
SOLUBILIDADE Na água, 866 mg/L a 25 °C;
solúvel em álcool, éter,
acetona, soluções de
benzeno, clorofórmio e
hidróxido de álcali.
Em água: 0,74 g L-1, a 25 °C. É
solúvel em glicerol, clorofórmio,
álcoois, éteres, óleos e em
soluçõesalcalinas.
DENSIDADE 1,10 g/cm
3
1,28 g/cm3
PONTO DE
FUSÃO
96°C 121-124° C
PONTO DE
EBULIÇÃO
288°C 285°C
pKa 9,34 a 25 °C 9,51
O naftaleno (C10H8), figura 5, também conhecido como naftalina, é um
hidrocarboneto aromático, que possui dois anéis benzeno fundidos. Em seu estado
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/benzene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/benzene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/chloroform
sólido, sua coloração é de um branco cristalino, volátil com odor semelhante de
alcatrão de carvão; em seu estado líquido, quando liquefeito, sua coloração torna-se
marrom sólido com cheiro característico de naftalinas. É um composto inflamável e
altamente tóxico para o meio ambiente, devido aos seus vapores, se derretida,
corrói plásticos, borrachas e revestimentos; e para a saúde humana, não deve-se ter
contato com a pele ou olhos, causando irritações e vermelhidões, se inalada, pode
causar dores de cabeça, náuseas, fraqueza; possivelmente cancerígeno. Sua
aplicação vai desde a produção de novos produtos químicos, como o ácido ftálico
até a produção de corantes, fungicidas, inseticidas, plásticos e impregnantes de
madeira.[8][9]
SOLUBILIDADE muito pouco solúvel em água (mais
denso); muito solúvel em éter,
hidronaftalenos, e em óleos fixos e
voláteis; 1 g/13 mL de etanol ou metanol; 1
g/3,5 mL de benzeno ou tolueno; 1 g/8 mL
de azeite ou tupentina; 1 g/2 mL
clorofórmio ou tetracloide de carbono; 1
g/1,2 mL de dissulfeto de carbono.
DENSIDADE Densidade relativa (água = 1): 1,16 g/cm³
PONTO DE FUSÃO 80,3° C
PONTO DE EBULIÇÃO ~218°C
pKa neutro
Figura 5: Naftaleno (Fonte: PubChem)
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/ethanol
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/methanol
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/benzene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/toluene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/chloroform
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/carbon%20tetrachloride
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/carbon%20disulfide
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
O composto orgânico etanodiol ou etilenoglicol (C2H4(OH)2), figura 6, é um
álcool com dois grupos hidroxila, que se apresenta como um líquido incolor, viscoso
e misturável em água em sua temperatura ambiente e não volátil; não possui odor.
Maléfico para o meio ambiente, pois, devido seu estado líquido, pode ser absorvido
pelo solo, contaminando córregos, rios e aquíferos. Para os seres humanos pode
causar irritações de olho, pele, garganta e nariz, ocasiona dores de cabeça, tosse e
tontura. É muito empregado na produção de polímeros, como o tereftalato de
polietileno e o polietilenoglicol.[10][11]
SOLUBILIDADE solúvel em água; miscível com álcoois
alifáticos inferiores, glicerol, ácido acético,
acetona e cetonas similares, aldeídos,
piridina, bases similares de alcatrão de
carvão; ligeiramente solúvel em éter (1:200);
praticamente insolúvel em benzeno, seus
homólogos, hidrocarbonetos clorados, éter
de petróleo, óleos;
DENSIDADE Densidade relativa (água = 1): 1,1132 g/cm³
PONTO DE FUSÃO ~ -13° C
PONTO DE EBULIÇÃO 197,3°C
pKa 15,1
Figura 6: 1,2 - etanodiol (Fonte: PubChem)
Também conhecido como ácido propanóico ou ácido propílico, o ácido
propiônico, figura 7, possui fórmula molecular C3H6O2. É um ácido graxo saturado
de cadeia aberta que possui em sua estrutura um grupo carboxila e um ácido
conjugado de um propionato (sal de sódio do ácido propiônico). Tem característica
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/glycerol
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/acetic%20acid
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/acetone
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/pyridine
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/benzene
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
de um líquido incolor e oleoso, às vezes amarelado, com odor de mofo,
desagradável e fortemente azedo. Não maléfico para a saúde, devido o composto
ser encontrado espontaneamente no corpo, contudo, pode ocasionar queimaduras
na pele, vermelhidão nos olhos, tosse e resposta asmática quando exposto ou
inalação de seu vapor. Estudos biológicos apontaram que o ácido propiônico é
prontamente biodegradável em ambientes terrestres e aquáticos. [12][13]
SOLUBILIDADE solúvel em água; solúvel em éter, álcool e
clorofórmio; miscível em etanol e solventes
orgânicos;
DENSIDADE Densidade relativa (água = 1): 0,99 g/cm³
PONTO DE FUSÃO ~ -21° C
PONTO DE EBULIÇÃO 141,1°C
pKa 4,87
Figura 7: Ácido propiônico (Fonte: PubChem)
O hidróxido de sódio (NaOH), figura 8, pode apresentar-se como um líquido
incolor e inodoro ou como um sólido branco; em solução líquida possui maior
densidade que a água. Reage de forma violenta com a água, quando quente ou
fundido, ácidos ou compostos halogenados orgânicos; em compostos nitro, é obtido
sais sensíveis ao impacto; gera gás inflamável hidrogênio em contato com metais
(alumínio, estanho, magnésio e zinco). Altamente tóxico se ingerido e provoca
irritações severas na pele, olhos e mucosas. Além disso, é altamente corrosivo em
metais e tecidos.[14][15]
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
SOLUBILIDADE muito solúvel em água.;
espontaneamente solúvel em etanol;
DENSIDADE 2,13 g/cm3
PONTO DE FUSÃO 323° C
PONTO DE EBULIÇÃO 1388° C
pKa 6,3
Figura 8: Hidróxido de sódio (Fonte: PubChem)
O sal bicarbonato de sódio (NaHCO3), figura 9, considerado uma base fraca,
é um composto formado por íons de sódio e bicarbonato, com aspecto de um pó
sólido branco cristalino e não possuindo odor. Pode ser utilizado como fonte de gás
carbônico (CO2). Apesar de não ser tóxico para o meio ambiente ou para a saúde, o
bicarbonato de sódio pode causar irritações na pele e nos olhos.[16][17]
SOLUBILIDADE Solúvel em água, 10,3 g/100 g de
água a 25 °C;
DENSIDADE 2,1 g/cm3
PONTO DE FUSÃO 122,4° C
PONTO DE EBULIÇÃO -
pKa 6,3
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/water
Figura 9: Bicarbonato de sódio (PubChem)
O ácido clorídrico (HCl), figura 10, líquido refrigerado, apresenta-se como um
líquido incolor com um odor forte e pungente. Vapores são mais pesados que o ar. A
inalação a longo prazo de baixas concentrações de vapores ou a inalação a curto
prazo de altas concentrações tem efeitos adversos para a saúde; na sua forma
anidra, apresenta-se como um gás incolor com odor forte e pungente. Fume
fortemente no ar úmido. Não inflamável. Corrosivo para metais e tecidos e irritante
para os olhos e sistema respiratório. Mais pesado que o ar. A inalação a longo prazo
de baixas concentrações ou a inalação a curto prazo de altas concentrações tem
efeitos adversos para a saúde. A exposição do recipiente ao calor intenso pode
causar sua violenta ruptura e disparo. [18]
SOLUBILIDADE Solúvel em água, etanol e éter;
DENSIDADE 1,639 g/cm3
PONTO DE FUSÃO -114,2° C
PONTO DE EBULIÇÃO -85,1º C
pKa -7
Figura 10: Ácido clorídrico (Fonte: PubChem)
O ácido sulfúrico, de fórmula molecular H2SO4, figura 11, é um líquido incolor,
podendo também ser marrom escuro, oleoso e viscoso e sem nenhum odor.
Corrosivo para metais e tecidos; também é prejudicial para a saúde, sendo corrosivo
se em contato com a pele, olhos e membranas mucosas,se inalado, propiciando
falta de ar, tosse e dores de garganta. Dependendo do seu pH, pode ser perigoso
para a vida aquática, sendo fatal para algumas espécies de peixes. Utilizado para o
refino de petróleo, fertilizantes, produção de ferro e aço, entre outros. [19]
SOLUBILIDADE completamente miscível em água e
álcool, com liberação de muito calor
e contração de volume;
DENSIDADE Densidade relativa (água=1): 1,8
(20°)
PONTO DE FUSÃO 10,31° C
PONTO DE EBULIÇÃO 337º C
pKa 1,92 (25° C)
Figura 11: Ácido sulfúrico (PubChem)
O ácido fosfórico (H3PO4), figura 12, é um ácido inorgânico. Aparece como
um sólido incolor cristalino ou como um líquido viscoso incolor (solução aquosa de
85%), e sem odor. Corrosivopara metais e tecido, prejudicial à saúde quando
inalado ou exposto, podendo ocorrer, bolhas, irritação e/ou queimadura na pele,
irritação nos olhos, dores de garganta e tosse e dificuldade de respirar. Prejudicial à
vida aquática. Usado, principalmente, na produção de fertilizantes, catalisadores,
aditivos alimentares, entre outros.[20][21]
SOLUBILIDADE solúvel em água, álcool, éter (8
volumes) e etanol;
DENSIDADE 1,834 g/cm3
PONTO DE FUSÃO 42,35° C
PONTO DE EBULIÇÃO 407º C
pKa 2.12, 7.21, 12.67
Figura 12: Ácido fosfórico (PubChem)
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
Primeiramente, foram testadas as solubilidades das amostras A, B, C D e E
de acordo com o roteiro apresentado na Figura 10, ou seja, foi realizado o primeiro
teste com água; quando a substância era solúvel em água, foi testado com éter
etílico e quando a substância era insolúvel em água, foi testado com hidróxido de
sódio e assim por diante. Dessa maneira, os testes foram realizados separadamente
para cada amostra.
Figura 10: Roteiro de testes seguido no experimento.
Foi adicionado 2 mL do solvente em um tubo de ensaio. No caso de ácidos e
bases foi adicionado apenas 1 mL, visando a redução de resíduos. Duas a três
gotas do líquido (ou cristais do sólido) desconhecido foram adicionadas diretamente
no solvente e o tubo foi agitado durante alguns minutos, sob observação.
Quando observada a dissolução completa da amostra, o composto foi
considerado solúvel no solvente de teste. Quando observada a dissolução em água,
o pH foi medido com papel indicador.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÃO
Com base nos conhecimentos prévios estudados sobre compostos orgânicos
e suas características químicas e físicas, como a solubilidades, foi possível uma
melhor compreensão acerca dos assuntos citados anteriormente. Além disso, com
os resultados obtidos durante os experimentos, conclui-se que as amostras A, B, C,
D, E e F, são, respectivamente, Ácido propiônico, Etilenoglicol, Naftaleno,
Benzaldeído, Anilina e∝-Naftol.
REFERÊNCIAS
[1] MARTINS, Cláudia Rocha, LOPES, Wilson Araújo e ANDRADE, Jailson
Bittencourt de Solubilidade das substâncias orgânicas. Química Nova [online]. 2013,
v. 36, n. 8, pp. 1248-1255. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/qn/a/9q5g6jWWTM987mDqVFjnSDp/?lang=pt#>. Acesso em
02 Agosto 2022
[2] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 6115, Aniline. Disponível em
<https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/6115#section=Toxicity >. Acesso em
02 de agosto de 2022.
[3] Anilina. Química Nova Interativa, PubliSBQ. Disponível em <
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.55 >. Acesso em 02 de agosto
de 2022.
[4] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 240, Benzaldehyde. Disponívl em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/240#section=Interactions >. Acesso em
02 de agosto 2022.
[5] Benzaldeído. Química Nova Interativa. PubliSbq. Disponível em <
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.537 >. Acesso em 02 de
agosto 2022.
[6] Centro Nacional de Informações de Biotecnologia. Resumo do Composto
pubchem para CID 7005, 1-Naftol. Disponível em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/7005 >. Acesso em 2 de agosto de
2022.
[7] Centro Nacional de Informações de Biotecnologia. Resumo do Composto
pubchem para CID 7005, 1-Naftol. Disponível em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/7005 >. Acesso em 2 de agosto de
2022.
[8] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 931, Naphthalene. Disponível em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/931#section=Exposure-Routes >.
Acesso em 02 de agosto de 2022.
[9] Naftaleno. Química Nova Interativa. PubliSBQ. Disponível em <
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.68 >. Acesso em 02 de agosto
de 2022.
[10] Etilenoglicol. Qímica Nova Interativa. PubliSBQ. Disponível em <
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.521>. Acesso em 02 de
agosto de 2022.
[11] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 174, 1,2-Ethanediol. Disponível em
<https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/174#section=Solubility>. Acesso em
02 de agosto de 2022.
[12] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 1032, Propionic acid. https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/1032.
Acesso em 02 de agosto de 2022.
[13] National Center for Biotechnology Information. PubChem Annotation Record for
PROPIONIC ACID, Source: Hazardous Substances Data Bank (HSDB).
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/source/hsdb/1192#section=Environmental-Biodegr
adation-(Complete). Acesso em 02 de agosto de 2022.
14] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 14798, Sodium hydroxide. Disponível em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/14798#section=Physical-Description >.
Acesso em 25 de julho de 2022.
[15] TEVES, Maria Lucila Ujvari de. Hidróxido de Sódio. Coordenação de
Tratamento de Efluentes, março/2003. Disponível em <
https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Hidr%C3%B3xido%20de%20s%C3%B3
dio2003.pdf >. Acesso em 25 de julho de 2022.
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/14798#section=Physical-Description
https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Hidr%C3%B3xido%20de%20s%C3%B3dio2003.pdf
https://www.oswaldocruz.br/download/fichas/Hidr%C3%B3xido%20de%20s%C3%B3dio2003.pdf
[16] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 516892, Sodium bicarbonate. Disponível em <
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/516892#section=Experimental-Properti
es>. Acesso em 25 de julho de 2022.
[17] Bicarbonato de sódio, NaHCO3. Química Nova Interativa, Publi SBQ. Disponível
em < http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.429 >. Acesso em 25 de
julho de 2022..
[18] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 313, Hydrochloric acid.
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Hydrochloric-acid. Acesso em 26 de
julho de 2022
[19] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 1118, Sulfuric acid. https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/1118.
Acesso em 02 de agosto de 2022.
[20] National Center for Biotechnology Information. PubChem Compound Summary
for CID 1004, Phosphoric acid. https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/1004.
Acesso em 02 de agosto de 2022.
[21]Ácido fosfórico. Química Nova. PubliSBQ. Disponível em <
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.498 >. Acesso em 02 de
agosto de 2022.
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/516892#section=Experimental-Properties
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/516892#section=Experimental-Properties
http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=molecula.429
https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Hydrochloric-acid

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