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DIÁRIO DE CAMPO ESTÁGIO III SEMESTRE: 7° ANO: 01/2023 Diário de Campo nº 11 Campo de estágio: Prefeitura Municipal de Chapeco/Secretaria de Assistencia Social – CRAS Bormann Tutora/Orientadora pedagógica Local: Neide Mary Camacho Solon CRESS Nº: 0575 Região: 12ª Supervisora de Campo: Marilei Cebulski Rodrigues CRESS Nº: 3178 Região: 12ª Estagiário: Angelica Rodrigues Matrícula: 3021338 Atividade: atendimento particularizado Data: 30/03/2023 - Carga Horária: 06 horas ATIVIDADES/AÇÕES REALIZADAS ANÁLISE CRÍTICA DA ATIVIDADE 1) O que foi feito? Atendimento particularizado para uma usuária que veio em busca de orientações para a sua sobrinha que é vítima de violência doméstica e se encontra com Medida Protetiva. 2) Como foi feito? Observou-se que a Assistente Social realizou o atendimento particularizado para ouvir a usuária e entender a realidade vivenciada pela família , para posteriormente ser dada as devidas orientações e encaminhamentos. 3) Por que fez? Fez-se necessário esta escuta qualificada pela Assistente Social, para entender qual a situação que a usuária tinha a relatar a respeito da sua sobrinha. Segundo a usuária, a sobrinha está com Medida Protetiva, mas devido as constantes ameaças do ex – companheiro dela, a usuária entende que sua sobrinha está em situação de risco, podendo ser agredida a qualquer momento. A usuária buscou o atendimento no CRAS para saber como a família deveria proceder diante desta situação. 4) Resultados Observou-se que a Assistente Social dialogou com a usuária, orientando que após a mulher adquirir uma Medida Protetiva contra seu ex companheiro, não cabe à Proteção Básica realizar alguma intervenção, a não ser, orientar a família acerca dos serviços públicos que a família deverá buscar atendimento, caso esteja se sentindo incomodada com algo. Diante dos fatos expostos pela usuária, foi orientado a procurar a DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) para os procedimentos cabíveis ao caso. 5) O que pensa do referido assunto? Pensa-se, que mesmo não sendo mais um caso a ser tratado na Proteção Básica, foi de suma importância o atendimento da Assistente Social, que acolheu e orientou a usuária sobre como a sua sobrinha, vítima de violência doméstica, deveria proceder para ter a proteção necessária neste momento. No meu ponto de vista, um profissional que ama o que faz , nunca deixa um usuário sair do serviço / equipamento, sem no mínimo uma orientação de como agir diante da situação exposta. 6) Qual a justificativa da Ação? Ouvir a usuária para entender a situação enfrentada pela sobrinha, para a partir dessas informações, ser realizado as orientações e encaminhamentos, cabíveis para a situação apresentada. Preliminarmente a violência pode ser explicada como uma ação que se produz e reproduz por meio do uso da força (física ou não) que visa contrapor e destruir a natureza de determinado ser ou de um grupo de seres, fazendo com que o do violentador reine sobre o ponto de vista do violentado. A dinâmica da violência contempla, ao mesmo tempo, as esferas individuais e coletivas, envolvendo pessoas, grupos e classes sociais (SILVA, 2004, p.133). A violência doméstica e familiar contra a mulher não é diferente das consequências das diversas outras formas de violência, dentre elas estão danos físicos, morais, psicológicos e patrimoniais. A única diferença é que a violência contra a mulher tem particularidades, pois na maioria das vezes é cometida por pessoas próximas, de confiança da vítima, como marido, namorado, companheiro e parentes, tornando-as assim vítimas de violência doméstica dentro do lar, onde é classificado em passagens bíblicas, por um lugar que deveria ser sagrado para a família. Na grande maioria, nas agressões domésticas, as vítimas ficam com sequelas psicológicas e traumas gravíssimos pelo resto da vida, tornando-as pessoas com baixa autoestima e com dificuldade de criar relacionamentos sociais, sendo essa uma violência emocional condicionada pelo agressor fazendo com que a vítima se sinta culpada pela violência que sofreu. 7) O que destacaria de importante para ser analisado? Destaca-se, como já citado anteriormente, a importância do atendimento humanizado realizado pela Assistente Social que mesmo o caso não sendo uma demanda a ser tratada no CRAS, orientou a usuária onde buscar o atendimento para a situação vivenciada pela sobrinha, que mesmo com Medida Protetiva sentia-se ameaçada pelo ex companheiro. 8) Sentimentos e Impressões. Sentimento de preocupação e anseio em proteger a família diante dos fatos relatados pela usuária. 9) Referências (SILVA, 2004, p.133). http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/18669/1/2021%20-%20TCC%20-%20Hevellen%20Thaynara%20Maria%20de%20Oliveira.pdf OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR: Importante destacar as observações relatadas pela Estagiária no que se refere a demanda que foi atendida e que, mesmo não sendo um caso a ser atendido pela Proteção Social Básica, o profissional não pode deixar de atender. Pelo contrário, o profissional deve acolher o (a) usuário (a), ouvir e dar as orientações necessárias. O usuário não pode sair do serviço sem ter o esclarecimento do qual necessita, principalmente, quando se trata de pessoas em situação de risco a sua integridade física. _____________________________ Supervisor(a) de Campo OBSERVAÇÃO DO TUTOR ORIENTADOR LOCAL: _______________________________ Tutora Externa/Orientadora Pedagógica Local