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FÍSICA I PRÉ-VESTIBULAR 291SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO PLANO INCLINADO SEM ATRITO A figura acima representa um corpo sobre um plano inclinado de um ângulo θ com a horizontal. O corpo sofre ação de duas forças: a que a Terra exerce sobre ele (PESO: sempre na vertical e dirigida para o centro da Terra) e a força que o plano exerce sobre ele (NORMAL: pois estamos considerando o plano inclinado sem atrito). Para facilitar o estudo do movimento que o corpo vai adquirir, usa- se o artifício de decompor a(s) força(s), neste caso apenas o peso, que interferirão no movimento. A escolha dos eixos é fundamental: um eixo deve ser sempre na direção do movimento (eixo x), neste caso, na direção do plano inclinado e outro perpendicular ao anterior (eixo y), que ficará sobre a normal. As componentes do Peso são perpendiculares entre si e para calculá-las vamos utilizar as funções trigonométricas: y y x x P cos , P P cos P Psen , P P sen P θ = = ⋅ θ θ = = ⋅ θ Feita a decomposição do Peso o bloco agora sofre apenas forças que estão sobre os eixos, utilizando a 2ª lei de Newton: • EIXO Y: o bloco não se move, as forças sobre esse eixo se anulam. RF 0= Pcos Nθ = • EIXO X: apenas a componente do Peso atua, portanto o bloco desce acelerado: RF m a= ⋅ Psen m aθ = ⋅ mgsen mθ = a⋅ a g sen= ⋅ θ COM ATRITO Agora com o plano inclinado rugoso, teremos uma força de atrito aplicada por ele sobre o bloco, no sentido contrário à tendência do movimento relativo. Vamos estudar as possíveis situações que podem ocorrer: y y x x P cos , P P cos P Psen , P P sen P θ = = ⋅ θ θ = = ⋅ θ Com o Peso já decomposto faremos as análises em cada eixo: • EIXO Y: o bloco não se move sobre esse eixo e as forças continuam se anulando. RF 0= Pcos Nθ = • EIXO X: Repouso ou MRU → Se a força de atrito for igual à componente PX, a força resultante sobre esse eixo também será zero, então o bloco poderá estar em repouso ou descendo com velocidade constante (a = 0). R at F 0 F Psen N Psen = = θ ⋅µ = θ Usando que N = Pcosθ (eixo y) P cos Pθ ⋅µ = senθ sen tg cos θ µ = → µ = θ θ → Quando o bloco está na iminência de se mover. Quando o bloco estiver na iminência de se mover (Px = FAT máx) a tangente da inclinação será igual ao coeficiente de atrito estático entre o plano e o bloco. Acelerado: se a componente PX for maior que a força de atrito, então a força resultante nesse eixo será diferente de zero e o bloco descerá acelerado. R at F m a Psen F m a Psen Pcos m a m = ⋅ θ − = ⋅ θ − θ ⋅µ = ⋅ gsen mθ − gcos mθ ⋅µ = a a g(sen cos )= θ − µ ⋅ θ PRÉ-VESTIBULARSISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO292 FÍSICA I 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO O plano inclinado é uma situação muito utilizada para verificar o valor do coeficiente de atrito de uma superfície. É importante a identificação da direção e do sentido das forças que atuam num corpo que esteja em um plano inclinado. No exemplo a seguir, as forças que atuam no corpo devem ser destacadas. PROEXPLICA Exemplo: Uma máquina utiliza um carrinho para retirar carvão do interior de uma mina, puxando-o, sobre um plano inclinado, por meio de um cabo de aço, como mostra a figura abaixo. Considerando o seguinte código, sejam as forças: • T é a força feita pelo cabo de aço no carrinho; • fa é o somatório das forças de atrito nas rodas do carrinho; • P é a força de atração gravitacional da Terra sobre o carrinho; • N é a componente normal da força dos trilhos sobre o carrinho. O diagrama que representa corretamente estas forças está mostrado na alternativa. a) b) c) d) e) Gabarito: C 01. (PUCCAMP) Para se calcular o coeficiente de atrito dinâmico entre uma moeda e uma chapa de fórmica, a moeda foi colocada para deslizar pela chapa, colocada em um ângulo de 37o com a horizontal. Foi possível medir que a moeda, partindo do repouso, deslizou 2.0 m em um intervalo de tempo de 1,0 s, em movimento uniformemente variado. Adote g = 10 m/s2, sen 37o = 0,60 e cos 37o = 0,80. Nessas condições, o coeficiente de atrito dinâmico entre as superfícies vale a) 0,15 b) 0,20 c) 0,25 d) 0,30 e) 0,40 Resolução: C Analisando o proposto pelo enunciado, podemos desenhar o diagrama de forças que atuam sobre o corpo. Assim, analisando as forças, temos que: ( ) ( ) R atF P sen 37 F P cos 37 N = ⋅ ° − ⋅ ° = Pelos dados de deslocamento, podemos calcular a aceleração da moeda no tempo dado: 2 o 2 2 a tS v t 2 a 12 2 a 4 m s ⋅ ∆ = ⋅ + ⋅ = = Diante disto, temos que: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) R at R R F P sen 37 F F P sen 37 N F P sen 37 P cos 37 m a m g sen 37 m g cos 37 a g sen 37 g cos 37 4 10 0,6 10 0,8 0,25 = ⋅ ° − = ⋅ ° − µ ⋅ = ⋅ ° − µ ⋅ ⋅ ° ⋅ = ⋅ ⋅ ° − µ ⋅ ⋅ ⋅ ° = ⋅ ° − µ ⋅ ⋅ ° = ⋅ − µ ⋅ ⋅ µ = EXERCÍCIO RESOLVIDO PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO 293 FÍSICA I ROLDANAS OU POLIAS MÓVEIS Um aparato muito importante para a evolução, principalmente da engenharia civil, a polia ou roldana é um disco sulcado em sua periferia utilizado para transferir força e energia. Dependendo de como ela é utilizada, pode diminuir o esforço realizado ou apenas mudar a direção e o sentido da força. • ROLDANA FIXA – Não interfere no valor da força resultante, apenas modifica a direção ou sentido da força. • ROLDANA MÓVEL – Altera o esforço aplicado, já que parte da força é exercida pelo teto que sustenta o aparato. nR F 2= ⋅ R força resultante no bloco F força aplicada n número de polias móveis → → → O esforço recebido por uma polia móvel é descontado com a perda no deslocamento. Se deseja erguer um bloco utilizando polias móveis, a força aplicada será multiplicada por 2n, onde n é o número de polias móveis utilizadas, mas por outro lado a altura obtida será o comprimento de corda puxada dividido pelo mesmo 2n. n Lh 2 = 02. (ITA - MODIFICADO) O arranjo de polias da figura é preso ao teto para erguer uma massa de 24 kg, sendo os fios inextensíveis, e desprezíveis as massas das polias e dos fios. Desprezando os atritos, determine, em newtons: 24kg O valor do módulo da força F necessário para equilibrar o sistema e o valor do módulo da força F necessário para erquer a massa com velocidade constante. a) 48 e 60 b) 60 e 48 c) 48 e 48 d) 60 e 60 e) 60 e 120 Resolução: D a) Se o sistema está em equilíbrio estático, a resultante das forças é nula. A figura ilustra essa situação de equilíbrio. T P m g 240F F 60 N. 4 4 4 4 = = = = ⇒ = b) Se o sistema é erguido com velocidade constante, é uma situação de equilíbrio dinâmico. A resultante das forças também é nula. Assim T P m g 240F F 60 N. 4 4 4 4 = = = = ⇒ = EXERCÍCIO RESOLVIDO PRÉ-VESTIBULARSISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO294 FÍSICA I 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO MÁQUINA DE ATWOOD Na figura a seguir, encontramos um arranjo conhecido como Máquina de Atwood. Temos uma polia, e um fio ideal ligando dois corpos de massas MA e MB. Ambos sofrem a aceleração da gravidade e nesse caso, o corpo com massa maior tenderá a descer e o corpo “mais leve” irá subir. Ambos sofrem a aceleração da gravidade e, nesse caso, o corpo com massa maior descerá e o corpo de massa menor subirá, mas ambos com acelerações de mesmo módulo, mas de sentidos opostos. 03. (UERN) O sistema a seguir apresenta aceleração de 2 m/ s2 e a tração no fio é igual a 72 N. Considere que a massa de A é maior que a massa de B o fio é inextensível e não há atrito na polia. A diferença entre as massas desses dois corpos é igual a (Considere g = 10 m/s2) a) 1 Kg b) 3 Kg c) 4 Kg d) 6 Kg e) 9 Kg Resolução: B Como a massa do bloco A é maior que a massa do bloco B, a tendência do sistema de blocos é “girar” no sentido anti-horário, ou em outras palavras, o bloco A descer e o bloco B subir. Desta forma, temos que: Analisando os blocos separadamente, temos que no bloco A só existe duas forças atuando, sendo elas opeso do bloco A e a tração do fio. Assim, R A A A A A A F m a P T 2 m 10 m 72 8 m 72 m 9 kg = ⋅ = − ⋅ = ⋅ − ⋅ = = EXERCÍCIO RESOLVIDO Analogamente, no bloco B temos duas forças atuando, sendo elas o peso do bloco e a tração do fio. Assim, R B B B B B B F m a T P 2 m 72 10 m 12 m 72 m 6 kg = ⋅ = − ⋅ = − ⋅ ⋅ = = Assim, a diferença entre as massas dos blocos será de: A Bm m 9 6 3 kg− = − = ELEVADORES As balanças, nas quais subimos, acusam a força que exercemos sobre elas, que pode ou não coincidir com o nosso peso. É o caso de uma balança dentro de um elevador, sobre a qual se encontra uma pessoa. A balança indicará uma força que pode ser igual, maior ou menor que o verdadeiro peso da pessoa, podendo até mesmo não indicar força nenhuma, mesmo a pessoa estando sobre a balança. Vejamos os casos possíveis: Representação das forças que interessam à questão: Observe que F e F' sempre terão o mesmo módulo, pois formam par ação e reação, mas |F | e |P | só serão iguais se o homem estiver em equilíbrio (R = 0, 1ª Lei de Newton). Situações Possíveis: I. Elevador em repouso, P = F como F = F’, F’ = P a balança indica um valor igual ao peso do homem. II. Elevador sobe em movimento acelerado ou desce em movimento retardado, haverá uma aceleração para cima. Pela 2ª Lei de Newton tem que haver uma resultante para cima, F > P F’ > P a balança indica um valor maior que o peso do homem. III. Elevador subindo ou descendo em MRU, 1ª Lei de Newton R =0 P = F F’ = P a balança indica uma força igual ao peso do homem. PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO 295 FÍSICA I IV. Elevador subindo em movimento retardado ou descendo em movimento acelerado. Deve haver uma aceleração para baixo e, consequentemente, uma resultante para baixo. P > F F’ < P. O elevador indica uma força menor que o peso do homem. V. O elevador cai em queda livre. Sobre o homem atua apenas a aceleração da gravidade, logo, a única força que age sobre ele é seu peso. F = 0 F’ = 0. A balança indica zero. Seria muito importante que você tirasse as mesmas conclusões pensando exclusivamente em INÉRCIA. PROEXPLICA SISTEMA DE CORPOS Uma das situações mais comuns de estudo na Física é o sistema formado por vários corpos, em sua maioria blocos, que se comunicam por contato direto ou através de fi os ou molas. Em cima desses sistemas são formulados vários questionamentos, normalmente sobre a aceleração, a tração, a força de contato etc. O processo de resolução, pode-se dizer, que segue “uma receita” bastante simples: I. Leia o problema com calma, retirando todos os dados e o que o problema pede. II. Isole o(s) corpo(s). Isolar um corpo é retirá-lo do contexto e representar corretamente as forças que agem sobre ele. Lembre-se: não havendo atrito, a força de contato é perpendicular ao contato. Havendo atrito você não deve representar a força de contato, e sim suas duas componentes: Normal e Fat. III. Aplique a 2a Lei de Newton (Fr m a= ): – Se há Equilíbrio ⇒ F = 0 – Se não há equilíbrio ⇒ Fr m a= (não esqueça que Fr e a terão sempre a mesma direção e sentido.) PROTREINO EXERCÍCIOS 01. O sistema a seguir apresenta dois blocos A e B de massas, respectivamente, mA e mB, tal que mA = 2·mB. Considerando a aceleração da gravidade de módulo g, calcule o módulo da aceleração do sistema em função de g. 02. Dois blocos A e B estão conectados por um fi o inextensível e uma polia ideal. O bloco B de 40 kg está sobre uma superfície rugosa, cujo coefi ciente de atrito cinético é de 0,2 e o bloco A de 20 kg está suspenso a 1 metro de distância do solo. Considerando g = 10 m/s² e que o sistema parte do repouso aplique seus conhecimentos sobre Leis de Newton e calcule o tempo de queda do bloco A. 03. Dois fi os ideais conectam três blocos A, B e C de massas, respectivamente, mA = 40 kg, mB = 40 kg e mC = 20 kg. Aplicando seus conhecimentos sobre Leis de Newton, calcule o módulo da aceleração do conjunto, a tração no fi o que conecta o bloco A ao B e a tração no fi o que conecta o bloco B ao bloco C. As polias são ideais, a aceleração da gravidade g = 10 m/s² e não há atrito entre o plano horizontal e o bloco B. 04. Os blocos A e B de massas 5 kg cada, estão conectados por um fi o e uma polia ideal, conforme fi gura abaixo: O módulo da aceleração da gravidade é 10 m/s², as superfícies dos blocos e da cunha são lisas, não há atrito entre as superfícies de contato, marque as forças que atuam em cada bloco, calcule o módulo da aceleração do conjunto e o módulo a tração no fi o. Dado: cos(60°) = sen (30°) = 0,5 e cos(30°) = sen(60°) = 0,87 05. Um elevador sobe com uma esfera de 500 gramas presa no teto por um fi o inextensível com aceleração constante de 2 m/s². Calcule o módulo da tração no fi o. Dados: g = 10 m/s². PRÉ-VESTIBULARSISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO296 FÍSICA I 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO PROPOSTOS EXERCÍCIOS 01. (IFPE) Considere a máquina de Atwood a seguir, onde a polia e o fi o são ideais e não há qualquer atrito. Considerando que as massas de A e B são, respectivamente, 2M e 3M, e desprezando a resistência do ar, qual a aceleração do sistema? (Use g = 10 m/s2) a) 5 m/s2 b) 3 m/s2 c) 2 m/s2 d) 10 m/s2 e) 20 m/s2 02. (ENEM) Uma invenção que signifi cou um grande avanço tecnológico na Antiguidade, a polia composta ou a associação de polias, é atribuída a Arquimedes (287 a.C. a 212 a.C.). O aparato consiste em associar uma série de polias móveis a uma polia fi xa. A fi gura exemplifi ca um arranjo possível para esse aparato. É relatado que Arquimedes teria demonstrado para o rei Hierão um outro arranjo desse aparato, movendo sozinho, sobre a areia da praia, um navio repleto de passageiros e cargas, algo que seria impossível sem a participação de muitos homens. Suponha que a massa do navio era de 3.000 kg, que o coefi ciente de atrito estático entre o navio e a areia era de 0,8 e que Arquimedes tenha puxado o navio com uma força F, paralela à direção do movimento e de módulo igual a 400 N. Considere os fi os e as polias ideais, a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e que a superfície da praia é perfeitamente horizontal. O número mínimo de polias móveis usadas, nessa situação, por Arquimedes foi a) 3 b) 6 c) 7 d) 8 e) 10 03. (ESPCEX) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em movimento retilíneo uniforme, um plano inclinado que forma um ângulo de 37º com a superfície horizontal. O bloco é puxado por um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares. O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto é aplicada a força de intensidade F na extremidade livre da corda, conforme o desenho abaixo. Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fi xadas em um poste que permanece imóvel quando as cordas são tracionadas. Sabendo que o coefi ciente de atrito dinâmico entre o bloco A e o plano inclinado é de 0,50, a intensidade da força F é Dados: sen 37º = 0,60 e cos 37º = 0,80 Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2. a) 125 N b) 200 N c) 225 N d) 300 N e) 400 N 04. (ESPCEX) O sistema de polias, sendo uma fi xa e três móveis, encontra-se em equilíbrio estático, conforme mostra o desenho. A constante elástica da mola, ideal, de peso desprezível, é igual a 50 N/cm e a força F na extremidade da corda é de intensidade igual a 100 N. Os fi os e as polias, iguais, são ideais. O valor do peso do corpo X e a deformação sofrida pela mola são, respectivamente, a) 800 N e 16 cm. b) 400 N e 8 cm. c) 600 N e 7 cm. d) 800 N e 8 cm. e) 950 N e 10 cm 05. (ACAFE) Um homem queria derrubar uma árvore que estava inclinada e oferecia perigo de cair em cima de sua casa. Para isso, com a ajuda de um amigo, preparou um sistema de roldanas preso a outra árvore para segurar a árvore que seria derrubada, a fi m de puxá-la para o lado oposto de sua suposta queda, conformefi gura. PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO 297 FÍSICA I Sabendo que para segurar a árvore em sua posição o homem fez uma força de 1.000 N sobre a corda, a força aplicada pela corda na árvore que seria derrubada é: a) 2.000 N b) 1.000 M c) 500 N. d) 4.000 N 06. (EEAR) Um carrinho é puxado em um sistema sem atrito por um fio inextensível numa região de aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, como mostra a figura. Sabendo que o carrinho tem massa igual a 200 g sua aceleração, em m/s2, será aproximadamente: a) 12,6 b) 10 c) 9,6 d) 8 07. (UFPB) Um vagão gôndola, mostrado na figura a seguir, transportando minério de ferro, deve descer uma rampa inclinada para entrar em uma mina a certa profundidade do solo. Para controlar a velocidade de descida do vagão, um cabo de aço é amarrado a esse vagão e a uma máquina que está na parte superior da rampa. Esse cabo aplica, no vagão, uma força paralela à rampa e orientada para a máquina. Essa situação pode ser descrita em um diagrama vetorial em que as forças aplicadas possuem as seguintes notações: • T é a força feita pelo cabo de aço na gôndola; • fa é a força de atrito na gôndola; • P é a força peso da gôndola; • N é a força normal na gôndola. Adote os conceitos da Mecânica Newtoniana e as seguintes convenções: O valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s2; A resistência do ar pode ser desconsiderada. Nesse contexto, a situação descrita está corretamente reproduzida no diagrama vetorial: a) d) b) e) c) TEXTO PARA AS QUESTÕES 08 e 09: Na figura abaixo, um bloco de massa m é colocado sobre um plano inclinado, sem atrito, que forma um ângulo α com a direção horizontal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade. 08. (UFRGS) Nessa situação, os módulos da força peso do bloco e da força normal sobre o bloco valem, respectivamente, a) mg e mg b) mg e mg senα c) mg e mg cosα d) mg senα e mg e) mg cosα e mg senα 09. (UFRGS) O módulo da força resultante sobre o bloco é igual a a) mg cosα b) mg senα c) mg tanα d) mg e) zero 10. (UEG) Sobre um plano inclinado é colocada uma caixa em repouso e fixada a um cabo inextensível de massa desprezível. Não existe atrito entre a caixa e o plano inclinado. Qual será a aceleração da caixa ao se cortar o cabo? a) g 2 b) g c) g 3 d) 2g 3 e) g3 2 11. (EEAR) Assinale a alternativa que representa corretamente a função da posição (x) em relação ao tempo (t) de um bloco lançado para baixo a partir da posição inicial (x0) com módulo da velocidade inicial (V0) ao longo do plano inclinado representado a seguir. OBSERVAÇÕES: 1. desconsiderar qualquer atrito; 2. considerar o sistema de referência (x) com a posição zero (0) no ponto mais baixo do plano inclinado; 3. admitir a orientação do eixo “x” positiva ao subir a rampa; e 4. g é o módulo da aceleração da gravidade. a) 2 0 0 g sen ( ) tx x v t 2 ⋅ θ ⋅ = − + ⋅ + b) 2 0 0 g sen ( ) tx x v t 2 ⋅ θ ⋅ = − ⋅ − c) 2 0 0 g cos ( ) tx x v t 2 ⋅ θ ⋅ = − ⋅ − d) 2 0 0 g tx x v t 2 ⋅ = − ⋅ − PRÉ-VESTIBULARSISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO298 FÍSICA I 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO 12. (UNESP) Um homem sustenta uma caixa de peso 1.000 N, que está apoiada em uma rampa com atrito, a fim de colocá-la em um caminhão, como mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa em relação à horizontal é igual a θ1 e a força de sustentação aplicada pelo homem para que a caixa não deslize sobre a superfície inclinada é F, sendo aplicada à caixa paralelamente à superfície inclinada, como mostra a figura 2. Quando o ângulo θ1 é tal que senθ1 = 0,60 e cosθ1 = 0,80 o valor mínimo da intensidade da força F é 200 N. Se o ângulo for aumentado para um valor θ2, de modo que senθ2 = 0,80 e cosθ2 = 0,60, o valor mínimo da intensidade da força F passa a ser de a) 400 N b) 350 N c) 800 N d) 270 N e) 500 N 13. (ACAFE) Um professor de Física utiliza uma rampa móvel para verificar o valor do coeficiente de atrito estático entre a rampa e um bloco. O professor foi alterando o ângulo da rampa em relação à horizontal, até que o bloco atingiu a iminência do movimento. Nesse exato instante, tirou uma foto da montagem e acrescentou com os valores de algumas grandezas, como mostra a figura. Chegando a sala, explicou a situação a seus alunos e pediu que determinassem o valor do coeficiente de atrito estático entre o bloco e a rampa. O valor correto do coeficiente de atrito estático e da força de atrito, em N, que os alunos devem encontrar, é: a) 0,65 e 45 b) 0,75 e 45 c) 0,65 e 60 d) 0,75 e 60 14. (MACKENZIE) Na figura abaixo, a mola M, os fios e a polia possuem inércia desprezível e o coeficiente de atrito estático entre o bloco B, de massa 2,80 kg, e o plano inclinado é µ = 0,50. O sistema ilustrado se encontra em equilíbrio e representa o instante em que o bloco B está na iminência de entrar em movimento descendente. Sabendo-se que a constante elástica da mola é k = 350 N/m, nesse instante, a distensão da mola M, em relação ao seu comprimento natural é de Dados: g = 10 m/s2, senθ = 0,80 e cosθ = 0,60. a) 0,40 cm b) 0,20 cm c) 1,3 cm d) 2,0 cm e) 4,0 cm 15. (UDESC) Os blocos de massa m1 e m2 estão conectados por um fio ideal, que passa por uma polia ideal, como mostra a figura. Os blocos, que possuem a mesma massa de 4,0 kg, são liberados do repouso com m1 a meio metro da linha horizontal. O plano possui inclinação de 30º com a horizontal. Todas as forças de atrito são desprezáveis. Assinale a alternativa que corresponde ao valor aproximado do tempo para m1 atingir a linha horizontal. a) 0,32 s b) 0,16 s c) 0,63 s d) 0,95 s e) 0,47 s 16. (UEFS) Dois blocos, A e B, de massas, respectivamente, iguais a 10,0 kg e 30,0 kg, são unidos por meio de um fio ideal, que passa por uma polia, sem atrito, conforme a figura. Considerando-se o módulo da aceleração da gravidade local igual a 10,0 m/s2, o coeficiente de atrito cinético entre os blocos e as superfícies de apoio igual a 0,2, sen 37º = cos 53º = 0,6 e sen 53º = cos 37º = 0,8, é correto afirmar que o módulo da tração no fio que liga os dois blocos, em kN, é igual a a) 0,094 b) 0,096 c) 0,098 d) 0,102 e) 0,104 17. (MACKENZIE) Ao montar o experimento abaixo no laboratório de Física, observa-se que o bloco A, de massa 3 kg, cai com aceleração de 2,4 m/s2, e que a mola ideal, de constante elástica 1240 N/m, que suspende o bloco C, está distendida de 2 cm. O coeficiente de atrito entre o bloco B e o plano inclinado é 0,4. Um aluno determina acertadamente a massa do bloco B como sendo Adote: g = 10 m/s2, cos 37º = sen 53º = 0,8 cos 53º = sen 37º = 0,6 a) 1,0 kg b) 2,0 kg c) 2,5 kg d) 4,0 kg e) 5,0 kg PRÉ-VESTIBULAR SISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO 299 FÍSICA I 18. (ESPCEX) Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador sobre uma balança calibrada que indica o peso em newtons, conforme desenho abaixo. Quando o elevador está acelerado para cima com uma aceleração constante de intensidade a = 2,0 m/s2, a pessoa observa que a balança indica o valor de Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s2. a) 160 N b) 640 N c) 800 N d) 960 N e) 1600 N 19. (UPF) A queda de um elevador em um prédio no centro de Porto Alegre no fi nal de 2014 reforçou as ações de fi scalização nesses equipamentos, especialmente em relação à superlotação. A partir desse fato, um professor de Física resolve explorar o tema em sala de aula e apresenta aos alunos a seguinte situação: um homem de massa 70 kg está apoiado numa balança calibrada em newtons no interior de um elevador que desce à razão de 2 m/s2. Considerando g = 10 m/s2, pode-se afi rmar que a intensidade da força indicada pela balança será, em newtons, de: a) 560 b) 840 c) 700 d) 140 e) 480 20. (IFSUL) Uma pessoa de massa igual a 65 kg está dentro de um elevador, inicialmente parado, que começa a descer. Durante um curto intervalo detempo, o elevador sofre uma aceleração para baixo de módulo igual a 2 m/s2. Considerando-se a aceleração gravitacional no local igual a 10 m/s2, durante o tempo em que o elevador acelera a força normal exercida pelo piso do elevador na pessoa é igual a a) 520 N. b) 650 N. c) 780 N. d) zero. APROFUNDAMENTO EXERCÍCIOS DE 01. (ITA) O arranjo de polias da fi gura é preso ao teto para erguer uma massa de 24 kg, sendo os fi os inextensíveis, e desprezíveis as massas das polias e dos fi os. Desprezando os atritos, determine: a) O valor do módulo da força F necessário para equilibrar o sistema. b) O valor do módulo da força F necessário para erquer a massa com velocidade constante. 02. (UERJ) Um jovem, utilizando peças de um brinquedo de montar, constrói uma estrutura na qual consegue equilibrar dois corpos, ligados por um fi o ideal que passa por uma roldana. Observe o esquema. Admita as seguintes informações: • os corpos 1 e 2 têm massas respectivamente iguais a 0,4 kg e 0,6 kg ; • a massa do fi o e os atritos entre os corpos e as superfícies e entre o fi o e a roldana são desprezíveis. Nessa situação, determine o valor do ângulo β 03. (UFRJ) Um pequeno bloco de massa m = 3,0 kg desliza sobre a superfície inclinada de uma rampa que faz com a horizontal um ângulo de 30°, como indica a fi gura. Verifi ca-se que o bloco desce a rampa com movimento retilíneo ao longo da direção de maior declive (30° com a horizontal) com uma aceleração de módulo igual a g/3, em que g é o módulo da aceleração da gravidade. Considerando g = 10 m/s2, calcule o módulo da força de atrito que a superfície exerce sobre o bloco. 04. (UERJ) Um bloco de massa igual a 1,0 kg repousa em equilíbrio sobre um plano inclinado. Esse plano tem comprimento igual a 50 cm e alcança uma altura máxima em relação ao solo igual a 30 cm. Calcule o coefi ciente de atrito entre o bloco e o plano inclinado. 05. (UFRJ) Um plano está inclinado, em relação à horizontal, de um ângulo è cujo seno é igual a 0,6 (o ângulo é menor do que 45°). Um bloco de massa m sobe nesse plano inclinado sob a ação de uma forca horizontal F , de módulo exatamente igual ao módulo de seu peso, como indica a fi gura a seguir. a) Supondo que não haja atrito entre o bloco e o plano inclinado, calcule o módulo da aceleração do bloco. b) Calcule a razão entre o trabalho W(F) da força F e o trabalho W(P) do peso do bloco, ambos em um deslocamento no qual o bloco percorre uma distância d ao longo da rampa. PRÉ-VESTIBULARSISTEMA PRODÍGIO DE ENSINO300 FÍSICA I 13 ROLDANAS, ELEVADORES E PLANO INCLINADO GABARITO EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01. C 02. B 03. A 04. D 05. D 06. C 07. A 08. C 09. B 10. A 11. B 12. E 13. D 14. E 15. C 16. D 17. E 18. D 19. A 20. A EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO 01. a) F=60 N b) F=60 N ; 02. 1arcsen 3 β = 03. 5 N 04. 0,75 05. a) 2,0 m/s². b) 4 3 − ANOTAÇÕES