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➜ Sulco central: separa o lobo frontal do lobo parietal. ➜ Lobo frontal - 4 grandes giros: Giro pré-central (área motora primária – neurônios piramidais), giro frontal superior, giro frontal médio e giro frontal inferior (área de Broca – área motora da fala primária). Sua função consiste em ser Área motora primária (4) e área pré-motora (6) e a Área de Broca (44, no hemisférico dominante - localizado no giro inferior no lobo frontal): expressão da linguagem. De modo que o hemisfério esquerdo na maioria das pessoas é o mais dominante. Caso tenha uma lesão no nesse lobo o paciente apresenta-se com dificuldade de manter informações (memória de trabalho), redução da fluência da fala, apatia (falta de emoção, interesse), desatenção, resposta atrasada a pergunta. É o limite posterior do lobo frontal, tem formato em “duplo S”. Origina-se daqui o trato corticoespinhal. Se tem atrofia na regia frontal pode afetar a área de broca, ter afasia (alteração de fala), aparaxia, hipermotricidade e alterações relacionadas a emoção (risos, comportamentos não comuns- como gritos, agitação pscicomotora) ➜ Lobo frontal tem função motora. Enquanto o occipital (parte posterior), está relacionado a função visual. ➜ O frontal está relacionado à questão de comportamento e motricidade (saber o que cada lobo). Além disso, a relação motora (área de broca relacionada a fala - parte motora). ➜ Temporal: relacionado à memória (aqui entra as demências) ➜ No lobo parietal está relacionada à compreensão da fala (áreas de wernicke). ➜ Primeiro neurônio motor: quando acomete a região frontal. Área somatossensitiva primária (1, 2, 3) - Área de Wernicke (39 e 40, no hemisfério dominante - esquerdo): compreensão da linguagem. O Lóbulo parietal inferior é formado pelo giro angular e giro supramarginal; Quando tem lesão afeta a parte capacidade de reunir e compreender informações de sentidos diferentes (toque, visão, audição, olfato e paladar). ➜ Sulco central → separa o lobo frontal do lobo parietal. ➜ Lobo frontal → 4 grandes giros: Giro pré-central (área motora primária – neurônios piramidais), giro frontal superior, giro frontal médio e giro frontal inferior (área de Broca – área motora da fala primária). ➜ Sulco lateral → separa lobos frontal, temporal e parietal. Ele é motor (área 44) e sensitivo (áreas 1,2 e 3). Estão relacionadas às áreas motoras (frontal) e sensitiva (parietal). Cada porção que tem maior visualização mostra que aquela área é mais especializada nisso. Porções mais inferiores das áreas 1, 2 e 3 são responsáveis pela área da face. O sensitivo é muito mais região de face e mãos, lábios, perna e tronco são equivalentes. ➥ As porções mais inferiores do lobo têm mais sensibilidade à face, tendo maior expressão (parte labial, ocular e tem uma área maior do córtex sensitivo ou somato-sensitivo que se responsabiliza pela sensibilidade). ➥ Quanto mais inferior a manifestação clínica vai ser em relação a face. ➥ Motora: fazer o movimento de pinça, relacionada a perna (tem mais movimento). As regiões mais acometidas são face, mãos, membros superiores e perna. ➥ Sensitivo: observa mais as partes relacionadas a sensibilidade. Relacionada com o tronco. As lesões acometem mais são face, labial, membros superiores e mãos. E o restante são iguais as partes acometidas. ➥ Localização de uma lesão/tumor gerando paraplegia crural (MMII) → pode estar na medula ou na linha média entre os dois hemisférios cerebrais. ➜ O primeiro neurônio motor (mais lesões relacionadas ao piramidalismo - alteração de marcha, clonus, com hiperreflexia, atrofia muscular pode ocorrer mas mínima) está no encéfalo e o segundo é periférico localizado nas raízes nervosas (apresenta com hipotonia, flacidez, atrofia muscular, acomete mais a parte muscular). PROVA ➜ Localização de uma lesão/tumor gerando paraplegia crural (MMII): pode estra na medula ou na linha média entre os dois hemisférios cerebrais. Sua função consiste em Área auditiva (41, 42); apresenta Fissura Lateral ou fissura de Sylvius: se divide em ramo anterior ou horizontal, ramo ascendente e ramo posterior. Quando tem lesão apresenta perda da acuidade a estímulos auditivos não verbais (como ouvir música) e interfere no reconhecimento, memoria e formação de linguagem. O Alzheimer afeta aqui causando perda de memoria e alteração de linguagem. A função consiste em Área visual primária (17) com Sulco occipital lateral, Sulco transoccipital. Incisura pré-occipital e Giros occipitais. Uma lesão aqui pode causar dificuldade de visão (como em identificar objetos), perda de visão de um lado. É o envoltório externo dos gânglios da base, de modo que faz parte do sistema límbico e coordenar quaisquer emoções, além de ser responsável pelo paladar. A ínsula é mais medial e compreende aos dois hemisférios, ela entra em parte da linfa. Nela esta presente a área auditiva. ➥ Giro de Hershel: giro temporal transverso longo anterior → Área auditiva Cortes: ➜ Axial: horizontal (estruturas ventriculares e corpo da base) - passa na base pegando os núcleos da base. ➜ Sagital: passa na fissura sagital (vê o corpo caloso) - vê o encéfalo deitado (a parte mediana se vê) ➜ Frontal: passa na fissura coronal (vê as estruturas do corpo da base) - vê os ventrículos laterais e vê a porção anterior dos núcleos da base. ➜ SULCO CALCARINO (MAIOR SULCO DO LOBO OCCIPITAL) � ÁREA VISUAL PRIMÁRIA. Cavidades para produção e circulação do líquido cefalorraquidiano ou líquor, de modo que os ventrículos Resumão de neurologia REVISÃO DE NEUROANATOMIA: laterais se dispõem ao redor do tálamo, se dividem em corno frontal, corpo, átrio, corno occipital e temporal. Forame de Monro faz a comunicação com o III ventrículo; o Plexo coroide produz o LCR, fica na fissura coroideia, posterior ao forame de Monro. ➥ proteção, amortecer impactos, sistema linfático (sistema imunológico) ➥ o líquor é produzido no plexo coróide ou mesênquima ➥ se ocorre um aumento na produção de líquor é porque não está tendo reabsorção ou por obstrução, então se pode ter aumento das cavidades ventriculares que pode levar à hidrocefalia. ➜ III ventrículo: Base: quiasma óptico, haste hipofisária, tuber cinéreo, corpos mamilares Teto: tela coroideia, plexo coroide Aderência intertalâmica Posterior: epitálamo, região da pineal Aqueduto cerebral: comunicação com o IV ventrículo. ➜ IV ventrículo: Assoalho Parte superior e inferior do teto Forames de Luschka: aberturas laterais Forame de Magendie: abertura mediana ➜ Substância nigra: envolvida na doença de Parkinson (depleção dopamina). Consiste no Aumento da quantidade e da pressão do líquor. De modo que ela é dividida em Comunicantes (aumento na produção ou deficiência na absorção do líquor. SEM OBSTRUÇÃO) e Não comunicantes (obstruções no trajeto do líquor, são mais frequentes); EX: meduloblastoma - obstrui a passagem do líquor no quarto ventrículo. ✔ Mesencéfalo É dividido em pedúnculo cerebral e tegmento, anteriores ao aqueduto, e teto mesencefálico, posterior ao aqueduto. Substância negra: divide o pedúnculo e tegmento Núcleo dos III, IV e V nervos cranianos; ✔ Ponte: Sulco da artéria basilar na região anterior. É o assoalho do 4º ventrículo Núcleo dos V, VI, VII e VIII nervos cranianos. ✔ Bulbo: Continua inferiormente com a medula espinal Pirâmides: decussação das fibras do trato piramidal Núcleo dos IX, X, XI e XII nervos cranianos. ➜ Gnosia: a pessoa consegue interpretar o que ela está lendo; lobo parietal (se nao for lesado a área motora) se lesar as áreas motoras são afasias mistas (praxia e gnóstica) ➜ Praxia: são habilidades motoras ➜ Córtex cerebral: se houver lesão a pessoa pode ouvir, mas não compreende ➜ Se houver lesão na altura da cápsula interna irá lesão o trato córtico espinal - hipertonia, hiperreflexia - síndrome de lesão no primeiro neurônio motor - região de cápsula interna(lesões em MMII) - lesões talâmicas (alterações comportamentais) ➜ Hipocampo: memória; lesões hipocampais ou atrofias na região temporal (mais espaço entre os giros) ocorre alterações no sistema límbico e alterações de memoria. ➜ Síndrome do primeiro neurônio motor: Lesões desde o córtex cerebral (giro pré-central até o final da medula espinal (altura de L2). Apresenta com marcha ceifante, pode ter hipotrofia da musculatura (sinal positivo), paresia ou plegia, pode ter sinal de babinski e hiperreflexia (se for positivo) ou diminuição dos reflexos cutâneos (se for negativo) ➜ Síndrome do segundo neurônio motor: Lesão dos neurônios motores que partem do SNC em direção à periferia, inervando diferentes grupos musculares. Apresenta com a musculatura atrofiada, paresia ou plegia, hipotonia ou flacidez do tônus muscular, hiporreflexia ou arreflexica, marcha escarvante. ➜ Síndrome extra-piramidal: O sistema extrapiramidal é composto primordialmente pelo giro pré-central (área motora primária), pelos núcleos da base e por determinados núcleos do tronco cerebral (p. ex.: substância negra). Esse sistema é o grande responsável pela modulação, pelo ajuste fino e pela automatização dos movimentos. Apresenta com eutrofica a musculatura, hipertonia e rigidez do tônus muscular, bradicinesia, tremor em repouso e marcha parkinsoniana. É idêntica a anamnese que conhecemos, porém mais objetiva e focada, de modo que devem-se realizar uma identificação completa, pesquisar sinais, sintomas e antecedentes (pessoais e familiares). Todavia, é extremamente importante que o médico reconheça os principais sintomas de alerta neurológico ainda durante a anamnese, uma vez que estes indicarão a necessidade de um exame neurológico mais apurado. ➥ Deve fazer a Identificação: idade, sexo raça, ascendência, profissão, contatos ambientais e procedência. Perguntar o Período de início dos sintomas e ver o Modo de início e evolução cronológica dos sintomas ➥Agudo: doença vascular e causas infecciosas ➥ Subagudo: doença inflamatória ou tóxica SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA: ➥Evolução Gradual e Progressiva: simétrica (doença degenerativa) e assimétrica (doença expansiva) ➥ Esclerose Múltipla: em surtos, com períodos de melhora e piora ➥ Epilepsia: acessos paroxísticos de curta duração com intervalos longos de normalidade e que se repetem de forma periódica ➥ Não comatoso acometeu somente o córtex. ➥ Se tem perda ou não tem controle do esfíncter urinário é porque acometeu ➥ Se tem incontinência urinária tem lesão mais central. Se tem continencia urinária tem lesão mais periférica (CONFIRMAR ISSO). O centro regulador da micção é a ponte (SNC). O diagnósticos diferenciais que podemos pensar lesões da medula espinhal, espinha bífida, esclerose múltipla, mielomeningocele,Doença de Parkinson, AVE, TCE, tumores cerebrais ou de medula, síndrome da cauda equina, mielite transversa, atrofia multissistêmica, lesão de nervos pélvicos e DM1.. ➜ Assim, embora as queixas neurológicas sejam extremamente diversificadas, serão abordadas a seguir algumas queixas que merecem uma análise mais apurada: Antes da realização do exame neurológico, deve ser feito o exame físico completo, o que auxilia o examinador a afastar ou confirmar suas hipóteses diagnósticas. O exame neurológico em si pode ser didaticamente subdividido em: I. Funções superiores: Consciência (coma), Cognição, Compreensão e Comunicação (fala e linguagem). II. Motricidade e foca muscular (tônus, trofismo, intensidade, sincinesia). III. Sensibilidade (tátil, térmica, superficial e profunda). IV. Pares cranianos. Avaliação do nível de consciência (ECG): ➜ Nível de consciência: É o grau de interação do indivíduo tem com o ambiente; Percepção de si mesmo; Divisão: acordado ou vigio, torporoso ou em coma; Região anatômica responsável: SRAA tronco e diencéfalo; Para comprometer o nível de consciência precisa ocorrer: Lesão no tronco encefálico ou Lesão no tálamo bilateral ou Lesões nos hemisférios bilaterais. O nível de consciência pode variar desde o normal até o coma dépassé, atravessando alguns estágios intermediários: ✔ LETARGIA: o paciente parece sonolento, mas abre os olhos, olha para o examinador e responde as perguntas. ✔OBNUBILAÇÃO: definido como a incapacidade de manter o estado de vigília sem que um estímulo externo seja aplicado; é indistinguível do sono normal, porém persiste continuamente. ✔TORPOR: sono semelhante ao normal, porém o paciente não alterna a posição no leito espontaneamente, despertando apenas com estímulos vigorosos e repetitivos; nos casos mais graves, há alteração das frequências cardíaca e respiratória. ✔COMA SUPERFICIAL: não há comunicação com o meio, o paciente apresenta atividade motora somente por meio de estímulos dolorosos e os reflexos do tronco encefálico estão preservados. ✔COMA PROFUNDO: o paciente não apresenta reação aos estímulos dolorosos, os reflexos do tronco encefálico estão deprimidos ou abolidos e pode haver distúrbios das funções autonômicas. ✔ COMA DÉPASSÉ: estado que pode ser reversível, no qual o paciente deve encontra-se obrigatoriamente em apneia associada à falência das funções autonômicas (p. ex.: hipotermia intensa e intoxicação por barbitúricos). ✔ MORTE ENCEFÁLICA: falência total e irreversível das funções encefálicas. ➜ Funções corticais: avaliada pelo MEEM – mini exame do estado mental que avalia orientação espacial e temporal, memoria, evocação e linguagem ➜ Praxia: capacidade de realizar sob solicitação, uma ação motora voluntária e previamente conhecida, apesar de haver habilidade física para realizá-la; quando há alteração, chamamos de apraxia, um exemplo seria não conseguir amarrar o cadarço, apraxia motora, de marcha e ideativa. ➜ Gnosia: compreensão dos estímulos sensoriais, a perda disso é chamada de agnosia. Exemplo: prosopagnosia: incapacidade de reconhecer rostos, astereognosia: incapacidade de reconhecer objetos pelo tato, fonoagnosia: incapacidade de reconhecer vozes ou sons. Quando tem agnosia é a dificuldade de reconhecer objetos ou sons por meio de estímulos sensitivos ou sensoriais (por causa de lesões cerebrais focais); esteroagnesia é a perda de reconhecer o objeto apenas pela palpação. ➜ Síndrome de Gerstmann: lesão no giro angular dominante a pessoa cursa com: agnosia digital, agrafia, acalculia, dificuldade de distinção entre esquerda e direita. ➜ Força muscular: vê o trofismo (atrofia, hipertrofia ou hipotrofia), tônus (palpação e movimentação dos membros), hipotonia e hipertonia; se tem cometimento extrapiramidal fica em roda denteada (atinge a musculatura agonista, sinergista e antagonista), mas se tem cometimento piramidal fica com o sinal do canivete (atinge os extensores dos membros inferiores e flexores dos membros superiores. Sendo elástica). Perda de força muscular VOLUNTÁRIA (paresia ou plegia); Perda de reflexos cutâneos superficiais. Com o Cutâneo plantar: quando tem uma extensão do Hálux é Babinski positivo, reflexo de flexão é normal; Cutâneo abdominal: contração do musculo contralateral é normal; e Cremastérico. ➜ O corpo do primeiro neurônio sensitivo, independente do tipo de sensação, está no gânglio da raiz dorsal. Vias proprioceptivas: seguem pelo cordão posterior da medula e pelos fascículos grácil e cuneiforme, cruzam superiormente e vão até o tálamo e córtex sensitivo. Via sensitiva superficial: cruzam imediatamente no segmento medular relacionado. ➜ Síndrome de Brown-Séquard: Hemissecção medular a pessoa cursa com: paresia ipsilateral, hiperreflexia ipsilateral, anestesia profunda (propriocepção vibratória e tato protopático) ipsilateral, anestesia superficial (dor, temperatura e tato epicrítico) contralateral. O corpo celular do primeiro neurônio motor localiza-se no córtex cerebral do lobo frontal, na chamada área motora (giro pré-central ou área4), onde existe a representação de todos os segmentos motores do corpo (homúnculo de Penfield). É responsável pelo movimento muscular voluntário e pela força muscular à lesão de seu corpo celular ou de seu axônio leva à fraqueza muscular (paresia) ou mesmo à paralisia muscular (plegia). ➥ Lesão acima da decussação das pirâmides: síndrome piramidal contralateral (fraqueza ou paralisia muscular do lado oposto à lesão). ➥ Lesão abaixo da decussação das pirâmides: síndrome piramidal ipsilateral (fraqueza ou paralisia muscular do mesmo lado da lesão). ➥ Secção medular completa: síndrome piramidal bilateral. Responsável pela modulação involuntária e automatismo dos movimentos e pelo tônus muscular, trocando sinais com o córtex piramidal e o córtex pré-motor extrapiramidal, nos quais estão armazenados os programas de atividades motoras coordenadas e sequenciais, aprendidos ao longo da vida (ex. dirigir). ➥ DOENÇA DE HUNTINGTON (Síndrome hipotônico- hipercinética): degeneração geneticamente programada de neurônios GABAérgicos do corpo estriado com níveis normais de dopamina. ➥ Hipoatividade do Neoestriado provocando uma desinibição cortical motora, permitindo a ocorrência de movimentos involuntários descoordenos. ➥ DOENÇA DE PARKINSON (Síndrome hipertônica- hipocinética): degeneração da substância negra reduzindo a dopamina estrial, aumentando a atividade modulatória do estriado. Marcha e equilíbrio: ➜ Sinais meningorradiculares: Principalmente relacionados com casos de meningite ou hemorragia subaracnóidea; Dentre os sinais temo a Rigidez de nuca: resistência à flexão passiva da cabeça, às vezes com dor; o Sinal de Kernig: dor e resistência, quando tentativa de extensão dos joelhos no paciente em decúbito dorsal, com as coxas e joelhos fletidos; e o Sinal de Brudzinski: a flexão passiva da nuca provoca uma flexão involuntária dos quadris e dos joelhos ➜ Sinais radiculares: principalmente em lesões compressivas radiculares; Sinal de Lasègue: paciente em decúbito dorsal, com flexão da coxa com a perna estendida. Pcte refere dor no trajeto do nervo ciático; Sinal de Lhermitte: flexão do pescoço causando sensação de choque na coluna. ➜ Nervo olfatório: primeiro par, pode apresentar alterações como anosmia (ausência de olfato), parosmia (distorção do olfato), fantosmia (percepção de odor que não é real), cacosmia (odores indevidamente desagradáveis). ➜ Nervo optico: segundo neurônio, de modo que o movimento ocular inerva o musculo reto lateral; obliquo superior é o 4 par, retao lateral o 6 par e o resto é o 3 par (MACETE: os 4 rela 6 o resto é 3). ➜ Nervo trigêmeo: V nervo; Parte motora: musculatura mastigatória; Parte sensitiva: sensibilidade geral da face, cavidade oral e língua; Ramo oftálmico (V1); Ramo maxilar (V2); e Ramo mandibular (V3) ➜ Nervo facial: VII nervo, Musculatura facial, glândulas salivares e lacrimal; Sensibilidade especial (gustação) nos ⅔ anteriores da língua. ➜ Vestibulo coclear: VIII nervo, a perda de condução é ocasionada por comprometimento do ouvido externo ou médio; a surdez neurossensorial: devido à lesão coclear ou do próprio nervo; surdez central: dos núcleos cocleares no tronco cerebral ou em suas conexões com as áreas primárias auditivas nos lobos temporais. ➜ Glossofaringeo (IX) e vago (X): Musculatura da deglutição e palato ; Reflexo do vômito ; Sensibilidade especial (paladar) do ⅓ posterior da língua. ➜ Acessorio (XI par): Inervação dos mm. esternocleidomastóideo(desvia a cabeça contralateralmente) e da porção superior do músculo trapézio. ➜ Hipoglosso: XII par, Musculatura da língua; Teste: movimentação da língua para fora da boca. Irá se desviar para o lado comprometido. A lesão do nervo hipoglosso leva à disfagia e desvio da língua para o lado afetado, e a lesão do nervo laríngeo recorrente causa disartria pós-operatória e aspiração. Consiste no acúmulo de líquido cefalorraquidiano no encéfalo LCR (Líquor). Sendo 80% produzidos pelos plexos coroides nos ventrículos e em menor quantidade no espaço intersticial e células ependimárias, com volume total no adulto de 150ml. A hidrocefalia de pressão normal apresenta alteração de marcha, déficit cognitivo e incontinência urinaria. São causadas por déficit na absorção ou circulação do líquor, ou mais raramente, por aumento na produção. ➥ Conteúdo do liquor: 0-5 linfócitos, sem hemácias ou polimorfonucleados , Glicose 60 mg/dL (~60% da glicemia plasmática) e Proteínas 30 mg/dL. ➥ Hidrocefalia obstrutiva: obstrução proximal, mais frequente no aqueduto cerebral ou quarto ventrículo. ➥ Hidrocefalia comunicante: déficit de reabsorção pelas granulações aracnoideas; produção excessiva de LCR; absorção ineficiente do LCR; e Insuficiência da drenagem venosa. ➥ Hiperprodução: tumores do plexo coroide (raro). HIDROCEFALIA: ➜ Meningites em relação à celularidade: Mais de 1000 células → bacteriana; Menos de 500 células → viral. ✔ Congênita: Malformação de Chiari (hipoplasia da fossa posterior, com herniação das tonsilas cerebelares, podendo estar associada com hidrocefalia.), Estenose do aqueduto cerebral e Malformação de Dandy-Walker (hipoplasia do verme cerebelar, dilatação cística do 4o ventrículo e alargamento da fossa posterior). ✔ Adquirida: Infecciosa (pós meningite (bacteriana, tuberculose), neurocisticercose), Pós hemorrágica e Tumores. Crianças maiores e adultos: sintomas de HIC, papiledema, alteração de marcha; Recém nascidos e crianças menores; Aumento do perímetro cefálico; Irritabilidade; Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor; Fontanela abaulada; Disjunção de suturas cranianas; Varizes cefálicas; Sinal do sol poente: síndrome de Parinaud (déficit do olhar conjugado vertical); Paresia VI nervo craniano. ➜ Diagnostico: Raio X: disjunção de suturas, sinal da prata batida; TC; RM: permite também analisar etiologias e estudo de fluxo liquórico. No corte axial em TC ou RNM conseguimos ver se é hidrocefalia, de modo que é considerado positivo, ou seja, sugestivo de ventriculomegalia, quando o valor é acima de 0,30 (30%). ➜ Critérios diagnósticos: Aumento dos cornos temporais Balonamento do 3o ventrículo, Índice frontal > 0,5, Índice de Evans: frontal / biparietal > 0,3, Afilamento do corpo caloso e Alteração transependimária. ➜ Hidrocefalia ex-vácuo: dilatação compensatória dos ventrículos, secundária à atrofia cerebral difusa. Grupo heterogêneo e complexo, com grande repercussão clínica e socioeconômica. Diagnóstico mais frequente devido a maior disponibilidade de exames de imagem. Diferente da hidrocefalia na infância. Adultos apresentam mecanismos compensatórios mais robustos, com progressão mais devagar. O quadro clinico consiste em Hipertensão intracraniana mais comum em pacientes mais jovens, com cefaleia crônica inespecífica, Perda visual insidiosa, Macrocrania, Alterações da marcha, Incontinência urinária e Alterações cognitivas. ➜ Descartar sinais focais: aura, parestesias, paralisias, alteração de linguagem, alterações visuais (possa ser algo mais grave ou relacionadas a enxaquecas); ➜ Déficit focal: alteração de uma função nervosa numa parte específica do corpo → lesão estrutural. Ela pode acometer linguagem e visão. ➜ O principal sintoma que o paciente apresenta em cefaleias é a dor de cabeça, mas existem cefaleias sem que o paciente apresente esse sintoma, principalmente em crianças, iniciam o quadro de enxaqueca com episódios de dor abdominal. ➜ Os sintomas premonitórios ocorrem previamente à dor de cabeça, sendo 24h antes, são eles: dor muscular, alterações comportamentais. ➜ Cefaleia primaria: é a própria doença (doença e sintomas ao mesmo tempo). Bom prognóstico. Os exemplos são enxaqueca, estresse. ➜ Cefaleia secundaria: clinicamente semelhante às primárias, mas corresponde à outra síndrome na qual a cefaleia é apenas um sintoma. Devehaver associação temporal estreita com a doença orgânica. Ou seja, são sintoma de alguma patologia neurológica orgânica ou sistêmica que afeta o encéfalo. Cefaleia é a queixas mais frequente em PS, com prevalência estimada ao longo da vida de > 90%. Ela pode ser Tensional, Enxaqueca ou migrânea e Trigêmino-autonômicas. ➥ Acontecem e não são normalmente ligadas a outras patologias, podem ser tensionais, enxaqueca (migrânea), cirurgia neotonomicas (trigeminal). A tensional e da migrânea se diferencia em que a tensional apresenta-se por ser uma cefaleia de 30 minutos até 7 dias , já a migrânea é mais rápida (2h ate 72h). Dor forte e súbita (pensar em etiologia vascular – ex: ruptura de aneurisma); Déficit neurológico: dificuldade de fala, hemiparesia, alteração de sensibilidade, diminuição do nível de consciência, etc; Crise convulsiva (a generalizada é a mais grave - acomete ambos hemisférios cerebrais → como na meningite; a focal acomete uma área específica, como na encefalite em região temporal); Papiledema (edema de papila, alteração no n.óptico→ realizar fundoscopia)– sinal de HIC (apresenta maior gravidade, alteração do nível de consciência se está comatoso há uma lesão no sistema ativador reticular ascendente, região de tronco encefálico; Aumento da pressão intracraniana; Aumento da produção liquórica, causas idiopáticas, hemorragias, pseudotumor cerebral); Dor com piora progressiva, sem resposta ao uso de analgésicos; Dor nova ou com mudança no padrão prévio; Imunodeficiência congênita ou CEFALEIA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA adquirida; Antecedente oncológico; vômitos em jato (não precedidos em náuseas; Pensar em meningite) ➥ Sinais de alarme a ser observado e denota gravidade e que não seja migranea: afasia, ataxia, se é aguda, problemas sistêmicos (ex: convulsões, síncope, rebaixamento do nivel de consciência), hipertensão intracraniana (maior risco de entrar em coma, e tem herniação, pode levar a coma. Os sintomas clássicos são hipertensão arterial sistêmica - localizada dentro da calota craniana, bradicardia, alteração do padrão respiração sendo hiperpneia ou bradipnéia), confusão mental, alterações comportamentais, vômitos em jato (votos não precedidos por náusea - se chega um paciente assim deve descartar meningite que vem com outros fatores associados, se não vir dos outros de meningite é uma hipertensão intracraniana), papiledema (fazer fundoscopia para ver), triade de cushing. ➥ Alteração do nível de consciência: confusão mental, sonolência, desorientação, fala não coordenada, obnubilado, comatoso. ➥Sintomas clássicos de HIC: tríade de Cushing (hipertensão, bradicardia e irregularidade respiratória → pode apresentar padrão respiratório de Cheyne-Stokes → lesão na região de diencéfalo e parte superior do mesencéfalo), hipertensão arterial sistêmica (localizado nos vasos ). ✔ Sintomas premonitórios: ocorre previamente as dores de cabeça, um tempo de 24h antes. Os sintomas que antecedem a dor de cabeça são náusea, vômitos, dor muscular, alterações comportamentais. ✔ Sintomas áureas: ela ocorre antes da dor de cabeça, com sinais e sintomas mais rápidos (quando relacionado a premonitórios, esses ocorrem em 1h, etc), ocorrendo relacionados à depressão cortical, afetando a visão (psicopatas, amaurose - cegueira cortical, alterações visuais) , alterações de tronco (ataxia, náusea, alteração de linguagem, alterações orofaríngeas, quadros de tontura, ➥ Sintomas relacionados a vertigem que pode causar hipotensão. Ocorre mais em mulheres, entre 35-39 anos, sendo raro após os 50 anos, tende a melhorar após menopausa. Paciente refere-se com dor pulsátil de intensidade moderada a severa, de modo que se refere que acaba acordando ou ter que parar suas atividades normais em virtude da dor, com associação de náusea vomito, fotofobia e fonofobia. Os fatores desencadeantes são consumo de vinho e período menstrual. O diagnostico é feito por 5 crises (dentro de 3 meses) caracterizadas por uma duração de 4 – 72 horas (tratou ou não teve sucesso do tratamento); e com 2 de 4 critérios: Dor de intensidade moderada a forte, Dor unilateral, pulsátil → localização clássica é região parieto-temporal, Piora com atividade física e Acompanhada de náusea e/ou vômitos, foto e fonofobia. ➥ Migrânea sem Aura: síndrome clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas associados ➥ Migrânea com Aura: caracterizada pelos sintomas neurológicos focais que normalmente precedem ou acompanham a cefaleia ➥ Localização parieto temporal é a mais frequente, sendo unilateral, em pulsátil, dor de intensidade moderada ou grave, ou dor que piora com atividade física, náusea ou vômitos, fotofobia. Deve ter 3 ou mais sintomas. ➥ Fisiopatologia: Ativação e sensibilização do sistema trigeminovascular que leva a dilatação de vasos durais e Liberação de peptídeos vasoativos e resposta inflamatória local. Gerando ativação de neurônios no tronco encefálico e tálamo e Transmissão do estímulo nociceptivo na área somatossensitiva ➥ Tratamento: analgésicos, anti-inflamatório (dipirona, cetoprofeno, naproxeno), anticonvulsivante (crises epiléticas), Betabloqueadores (propranolol – contraindicação para diabéticos, asmáticos e hipotensos); Valproato (risco de malformação fetal); Anticorpo monoclonal. ➜ Fase de pródromo (início) da enxaqueca: composta por alguns sinais e sintomas como Fadiga, Bocejo, Dificuldade de concentração, Irritabilidade, Depressão, Avidez por doce. Esses sintomas podem ocorrer até 72 horas antes da dor de cabeça na enxaqueca ➜ Aura (distúrbio vascular que altera a perfusão cerebral): Sintoma neurológico focal reversível, que se desenvolvem ao longo de 5-60 minutos e costumam preceder a crise de dor. Sintomas mais comuns são os Sintomas visuais (escotomas, cintilantes), Sensitiva ou Alteração da fala. O diagnostico é feito por pelo menos cinco ataques que preenchem os critérios B-D, Cefaleia durando 4h a 72h sem tratamento ou com tratamento ineficaz, Cefaleia preenche ao menos duas das seguintes características como Localização unilateral, Qualidade pulsátil, Intensidade da dor moderada a severa, Exacerbação da dor por atividade física rotineira. Durante a cefaleia pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas como Náuseas e/ou vômitos, Fotofobia e fonofobia e Não atribuída a outro transtorno. ➜ Sinais da meningite: sinais radiculares (rigidez de nuca, brudzinski, kers), vômitos em jato, dor de cabeça importante. Se tiver crise, pode ter crise epiléptica generalizada (mas é menor, pois a infecção é generalizada). ➜ Hemorragia subaracnóide: cefaleia em trovoada (pior dor), sendo patognomônica (define o diagnóstico). ➜ Cefaleia secundária: secundária a alguma doença, ocorre durante a patologia ou em um intervalo de tempo curto e associado a um evento que tenha ocorrido É o tipo mais comum, sendo mais comum em mulheres, se caracterizando por uma dor de cabeça por pressão/aperto, com uma intensidade leve a moderada e o paciente não acorda ou ele não necessita parar suas atividades. Componente psicossomático importante, com grande associação com estresse. Dor normalmente bilateral, em aperto ou pressão, de intensidade fraca a moderada e que não piora com atividade física. Pode estar associada com dor muscular, com piora à palpação pericraniana. O diagnostico é feito por pelo menos 10 crises 1/mês (CT Frequente) ou >15/mês (CT Crônica), Duração de 30 minutos a 7 dias; Pelo menos 2 de: Localização bilateral, Em pressão/aperto, Intensidade fraca a moderada e Sem piora com atividade física. Ausência de náusea ou vômito e Foto ou fonofobia pode estar presente. O tratamento consiste em Psicoterapia; Analgésicos simples ou AINH.Nas formas crônicas, evitar uso de analgésicos, pois podem induzir cefaleia por abuso; Tratamento profilático: Amitriptilina / nortriptilina; Venlafaxina;Duloxetina. Acomete mais homens (20-40 anos), com uma duração de 15- 180 min, ocorrendo diariamente durante um período curto de semanas e segue-se de um longo período assintomático, geralmente os episódios são noturnos. Episódios súbitos de dor unilateral, extremamente intensa, com localização periorbital, associada a sintomas autonômicos ipsilaterais e agitação. Sintomas autonômicos (associação): hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestão nasal, rinorreia, sudorese facial, miose, ptose palpebral, edema palpebral. Períodos de salvas com crises de dor frequentes, variando de 1 a cada 2 dias até 8 por dia, alternados com períodos de remissão. Tratamento agudo das crises: O2 7-10L/min, sumatriptano SC ou nasal; Tratamento profilático: utilizar durante todo o período de salvas até pelo menos 2 semanas após usar Verapamil (bloquear o canal de cálcio), Carbonato de lítio e Valproato de sódio. ➥ Autonômicos: sudorese, miose, lacrimação, sialorreia, todos os sintomas que atingem o simpatico ➥ Tratamento: oxigênio e sulmatotriptaneo. ➜ NEURALGIA DO TRIGÊMEO (PROVA): Dor paroxística unilateral de curta duração, com caráter em choque e forte intensidade, afetando uma ou mais divisões do nervo trigêmeo • Nunca atravessa para o outro lado da face, mesmo nos casos bilaterais • Pode provocar espasmo facial ou tique doloroso • Aumento da frequência com a idade, maior acima dos 80 anos • Dor pode ser desencadeada por estímulos como lavar o rosto, escovar os dentes, falar, bocejar. • 85% dos casos com compressão do nervo trigêmeo na saída do tronco cerebral por uma artéria ou veia aberrante • Outras causas: tumores, esclerose múltipla (1-8%); Oftálmica (V1): 4% • Maxilar (V2): 35% • Mandibular (V3): 30% • V1 + V2: 10% • V2 + V3: 20% • Todas: 1%; Tratamento Medicamentoso: Carbamazepina 200- 1200 mg/dia, Oxcarbazepina 600-1800 mg/dia; Medicações de segunda linha: gabapentina, fenitoína, valproato; Tratamento Cirúrgico: Descompressão microvascular; Tratamentos ablativos: compressão por balão, radiofrequência Dor paroxística unilateral de curta duração, com caráter em choque e forte intensidade, afetando uma ou mais divisões do nervo trigêmeo; Nunca atravessa para o outro lado da face, mesmo nos casos bilaterais; Pode provocar espasmo facial ou tique doloroso; Aumento da frequência com a idade, maior acima dos 80 anos; Dor pode ser desencadeada por estímulos como lavar o rosto, escovar os dentes, falar, bocejar. Tratamento Medicamentoso: Carbamazepina 200-1200 mg/dia; Oxcarbazepina 600-1800 mg/dia; Medicações de segunda linha: gabapentina, fenitoína, Valproato; Tratamento Cirúrgico: Descompressão microvascular (padrão ouro) ou Tratamentos ablativos (compressão por balão, radiofrequência). ➜ Cefaleia pela primeira vez ou novo tipo de cefaleia + tumor cerebral = cefaleia secundária ao tumor. ➜ Critérios diagnósticos gerais para cefaleias secundárias: A- Qualquer cefaleia preenchendo o critério C; B- Outro transtorno cientificamente documentado como capaz de causar cefaleia foi diagnosticado; C. Evidência de causalidade demonstrada por ao menos dois dos seguintes: . a cefaleia desenvolveu-se em relação temporal com o início do transtorno causal presumido, 2. um ou dois dos seguintes (a. cefaleia piorou, significativamente, em paralelo com a piora do transtorno causal presumido; b. cefaleia melhorou, significativamente, em paralelo com a melhora do transtorno causal presumido), 3. a cefaleia possui características típicas para o transtorno causal e 4. existem outras evidências de causalidade; D. Não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3. ➜ Cefaleia pós Trauma de Crânio ou Cervical - avaliar processos intracranianos, HSA (hemorragia + comum em TCE), hematomas (subdural ou extradural), contusão hemorrágica do encéfalo ou fraturas/luxações cervicais. ➜ Confusão pós-ictal: pensar em lesão focal ➜ Piora com decúbito: cefaleias com hipotensão liquórica e hipertensão intracraniana; em geral na hipotensão liquórica, pode-se ter a cefaleia pós-punção; quando deita tende a melhorar → não é pra ter dor de cabeça em posição deitada, se você tem pensa-se em aumento da pressão liquórica e a HIC de forma indireta. ➜ Sintomas corticais: alteração do nível de consciência, não se tem quadros de coma ➜ Lesão da região de tronco encefálico: coma. ➜ Cefaleia aguda atribuída a hemorragia subaracnóidea não traumática (HSA): Cefaleia súbita muito intensa e repentina, em trovoada pensar em HSA não traumática. Os critérios diagnósticos são Hemorragia subaracnóidea, sem história de trauma cefálico; Dois dos seguintes casos: surgiu em curto período de tempo com outros sinais/ sintomas de HSA; melhorou, em paralelo com a estabilização ou melhora de outros sintomas ou sinais clínicos ou radiológicos da HSA e cefaleia teve início súbito ou em trovoada; qualquer um dos seguintes: cefaleia desapareceu dentro de 3 meses ou cefaleia não desapareceu, porém ainda não se passaram três meses; não melhor explicada por outro diagnóstico da ICHD-3. Qualquer paciente com cefaleia de início abrupto ou cefaleia em trovoada deve ser avaliado para HSA. Para confirmar o diagnóstico faz-se TC não contrastada. Caso não seja suficiente, a punção lombar é essencial. ➜ Xantocromia→ coloração amarelada do líquor (LCR) indica hemorragia → coletado entre 12 horas e 2 semanas após o início dos sintomas. ➜ Cefaleia atribuída a arterite de células gigantes (ACG):Verdadeira emergência, pois a demora no diagnóstico pode levar à CEGUEIRA IRREVERSÍVEL POR NEUROPATIA ÓPITCA ISQUÊMICA ANTERIOR. Cefaleia inespecífica (hemicraniana, temporal, frontal ou holocraniana); Casos típicos, a artéria temporal encontra-se dolorosa e endurecida à palpação e sua pulsação diminuída. Deve fazer exames laboratoriais como aumento de VHS, fibrinogênio, anemia. Diag. Padrão ouro - Biópisa da artéria temporal - 2cm. Perda visual com alterações de F.O; Tto com Doses elevadas de prednisona (80 a 100mg/dia); qualquer cefaleia persistente recente em um paciente com mais de 60 anos de idade deve sugerir ACG e levar a uma investigação diagnóstica apropriada. Crises repetidas recentes de amaurose fugaz associadas a cefaleia são fortemente sugestivas de ACG e devem levar à investigação urgente. O maior risco é o de cegueira devido a neuropatia óptica isquêmica anterior, a qual pode ser prevenida através do tratamento imediato com esteróides; ➜ Cefaleia atribuída a trombose venosa cerebral (TVC):Cefaleia atribuída a hipertensão liquórica ➜ Cefaleia atribuída a hipertensão intracraniana idiopática (HII) : Cefaleia nova, ou piora significativa de uma cefaleia pré- existente, causada por e acompanhada de outros sintomas e/ou sinais clínicos e/ou de neuroimagem de hipertensão intracraniana idiopática (HII), com características típicas sugestivas de HII. Exige que se descarte qualquer patologia intracraniana (trombose dos seios intracranianos, com angioressonância e normalidade do LCR. Ex. Neurológico Normal - exceto edema de papila, defeitos do campo visual e paralisia do músculo inervado pelo VI nervo craniano. mais comum em jovens, sexo feminino e obesas; HIC: falha na reabsorção do líquor; intoxicação por vit. A, uso de medicamentos e doença tireoidiana; maior preocupação: risco de perda visual por sofrimento dos nervos ópticos. ➜ Cefaleia atribuída a hipotensão liquórica: Cefaleia ortostática causada por baixa pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) (tanto espontânea como secundária), ou vazamento de LCR, habitualmente acompanhada por dor cervical, tinido, alterações auditivas, fotofobia e/ou náusea. Ela desaparece após a normalização da pressão liquórica ou a interrupção bem- sucedida do vazamento de LCR; a pressão arterial sistêmica na posição ortostáticaé menor, deitando aumenta a pressão, diminuindo a pressão intracraniana. ➜ AVC é o aparecimento súbito de sintomas e/ou sinais causados por perda de uma função cerebral focal, algumas AVC ISQUÊMICO E HEMORRÁGICO vezes global, com duração superior a 24h, ou que levem à morte, sem outra causa aparente a não origem vascular (Hatano,1976). ➜ AIT é uma perda focal aguda da função cerebral monocular da qual se considera ser causada por um fluxo sanguíneo cerebral ou ocular insuficiente, resultando em trombose arterial, baixo fluxo ou embolia, associado a doença cardíaca, arterial ou hematológica (Hatano,1976). É uma lesão do vaso (pode ser arterial ou venoso), podendo ser isquêmico (falta de oxigênio - hipóxia, e causa a isquemia pois não tem trocas com a hemoglobina, carregando o oxigênio e fazer as trocas metabólicas e levar os nutrientes para o tecido, principalmente a glicose. Então se tem parada de fluxo ou diminuição do fluxo, tem-se isquêmia) ou hemorrágico. Maioria dos AVC são isquêmicos (62%), seguido por hemorrágico intracerebral (28%) e HSA (10%); Risco durante a vida de 25%, ➥ Isquemia: quando não tem troca de nutrientes e oxigênio, não ocorrendo trocas, e leva a uma morte celular (devido não ocorrer as trocas metabólicas com os nutrientes - no caso glicose e O2). Quando tem isquemia prolongada ocorre uma degeneração celular que é a área de necrose. Os fatores de risco que causam o isquemia ou hipofluxo parada do fluxo são HAS, Tabagismo, DM e dislipidemias (essa alteração de colesterol forma placa de ateromas, que fixam na parede vascular - entre a íntima e a vascular do vaso; e se tem mais antecedentes de HAS, por exemplo, vai ter hiperfluxo e vai ter rutura dos microêmbolos, obstruindo o lúmen. Se não tem uma hiperfussão ocorre a necrose). ➥ Quadro clínico de HSA: dor de cabeça súbita com característica de trovoada (é uma cefaleia súbita), sendo um quadro agudo e pode ser um quadro insidioso. A HSA acomete a região subaracnóide, podendo ser traumática e não traumáticas (ligada a ruptura de aneurisma). ➜ Artérias cerebrais que irrigam o encéfalo: começa pela carótida interna (sistema carotídeo) que origina a artéria cerebral média (irriga uma porção bem significativo - saber os locais que irriga para definir o diagnóstico topográfico), artéria cerebral anterior e posterior (essas 3 são as principais). ➥ Homúnculo motor: localizado no lobo frontal, no giro pré- central e área motora (4) ➥ 1, 2 E 3 É ÁREA SENSITIVA e a área 4 é motora. ➥ Funções motoras corticais do homúnculo: artéria cerebral média irriga a o cortical e irriga a área motora onde ta o homúnculo, e caso tenha uma lesão (isquemia) nessa região o paciente terá uma alteração motora de cabeça, membros superior, mão, pé. ➥ Pensando em fala: a área comprometida é a área de broca (brodmann do número 44, localizada no giro frontal inferior). Paciente apresenta-se com afasia. ➥ Acometeu região de tronco (pares cranianos, porção ventral): tem acometimento de fala também. ➥ Se tem afasia de compressão: acomete vernick (acomete giro parietal, região 40 e 39). ➥ Lesão em topografia de mesencéfalo (parece o mickey): tem presente o quiasma óptico (o par 3) e onde começa a ponte (par craniano 6). Se tem lesão em quiasma óptico ou trato óptico, corpo geniculado e as radiações ópticas (esses 3 últimos estão no lobo posterior - lobo occipital, onde é responsável pela visão o lobo occipital e nela vai às radiações ópticas). Se tem lesão de quiasmas ocorre hemianopsia heterônima; se tem lesão de quiasma posteriores é hemianopsia no mesmo lado (ver o nome). Já se tem uma lesão no quiasma com as células turcas vai ter alterações hormonais, endocrinológicas, tumor (adenoma de hipófise pode comprimir o quiasma), craniofaringiomas (causam alterações visuais) ➥ Lobo occipital: importante área de visão, de ter radiações ópticas ali. Se tem uma lesão aqui, o paciente tem alterações visuais, aminopsias, etc. ➥ Lobo frontal: importante área motora e outras funcções. ➥ Se tem isquemia em cerebelo: alteração de equilíbrio, ataxia, mas tem alterações de linguagem também. ➥ Se tem isquemia da artéria central da retina: tem negligência viso-espacial. ➜ Infarto localizado em região de transição: chama-se de área de penumbra (difícil de realizar); (locais em que a isquemia é incompleta) → a lesão celular é potencialmente reversível, e a sobrevivência celular pode ser prolongada. ➜ Infarto profundo (não cortical): pega a estrutura do córtex (substância cinzenta e brancas), estando mais próxima de região de tronco e diencéfalo (onde tem os núcleo da base e tem irrigação de artérias perfurantes que são ramos da arteria cerebral media). E um pequeno infarto mais profundo é chamados de lacunar ➜ Os principais fatores de risco de AVC são DM, HAS, tabagismo e dislipidemia. Sendo as principais causas de AVC isquêmico. ➥ Causas aterosclerotica + hipertensivas: HAS, tabagismo e dislipidemia ➥ Causas hipertensivas: HAS ➜ Etiologias do AVC: aterotrombotico ou aterosclerose de grande artérias, bifurca;áo de de carótida, ACI, ACM, infarto cortical ou subcortical; AVCI lacunar ou de pequenas artérias (perfuração <15mm). Se tem inicio súbito sabemos que é cortical ou circulação anterior (ACM - cerebro) ou circulação posterior (basilar – tronco ou cerebelo) ➥ Lacunar: mais profundas. ➥ Basilar: irrigação posterior. Origina a artéria cerebral posterior, a artéria cerebral posterior (pega cérebro), artéria comunicante posterior e anterior. ➥ Artéria cerebral média: sistema carotídeo (cérebro), anterior a irrigação. ➥ Sistema vertebrobasilar: tronco e cerebelo; ➜Jovens e crianças: investigar causar congênitas, cardíacas, infecciosas (ex: varicela, herpes), inflamatórias, oncologicas, metabólicas, neoplásica). ➜ Se acomete ponte: miose ➜ SE TEM COMPRESSÃO DE REGIÃO DE PONTE TEM COMA, PELO RISCO MAIOR DE HERNIAÇÃO. JÁ SE A LESÃO É CORTICAL TEM ALTERAÇÃO DE NÍVEL DE CONSCIÊNCIA MAS NÃO TEM COMA, POIS PRA TER COMA PRECISA TER ALTERAÇÃO DO SISTEMA RETICULAR ATIVADOR ASCENDENTE QUE COMANDAM OS SENSORES DE VIGIA. Motor: localizado no lobo frontal, área motora, área 4 de Brodmann; A. carótida interna → a. cerebral média; Lesão de a. cerebral média: Alteração de linguagem, fala (área de Broca, 44 de Brodmann, localizado no giro frontal inferior ), paciente vai apresentar afasia. Afasia de Wernicke (área 29 e 30 de Brodmann). ➜ Lesão no mesencéfalo: acomete quiasma optico, onde passa os nervos cranianos. Se pegar região do mesencéfalo pode causar dilatação pupilar (em relação ao olho). Postura de decorticação ou descerebração. ➥Lesão de quiasma = hemianopsia heterônima ( lados opostos acometidos), lesão posterior ao quiasma óptico = hemianopsia homônima (lados iguais); ➜ Lesão de lobo occipital: alteração visual, Isquemia da artéria central da retina → negligência visuo-espacial. Isquemia em região de cerebelo: ataxia, outras funções de linguagem. Déficit neurológico agudo, a depender do território vascular acometido; ACA: déficit motor pior em MI, abulia, apraxia de marcha; ACM (hemisfério dominante):afasia,deficit motor e sensitivo contralateral, hemianopsia; ACM (hemisfério não dominante): heminegligência, anosognosia, déficit motor e sensitivo contralateral, hemianopsia homônima; Vertebrobasilar (tronco encefálico, cerebelo): síndromes alternas com acometimento de nervos cranianos,síndrome cerebelar; Síndromes lacunares: motor, sensitivo, sensitivo-motor, hemiparesia-ataxia, disartria. ➜ SE A LESÃO É CORTICAL NÃO VAI TER COMA, VAI TER ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA, PARA SE TER COMA TEM QUE LESAR O SISTEMA RETICULAR ATIVADOR ASCENDENTE. ➜ A artéria basilar (fica na ponte) surge das aa. vertebrais. Isquemia de basilar tem-se alteração da ponte (altera centros responsáveis pela manutenção da vigília- sistema reticular ativador ascendente → alterando o nível de consciência, centro de regulação da respiraçãoe pares cranianos 6 a 12), miose. ➜ Causas trombóticas em região mais profundas podem-se fazer a trombectomia diretamente. Escala clínica para avaliação neurológica,levando em conta 11 parâmetros e pontuando entre 0 – 42. O AVC pode ser considerado como leve (0-4), moderado (5-9) ou grave (10- 42): Consciência, Movimentação ocular, Visual, Paralisia facial, Força motora nos braços, Força motora nas pernas, Ataxia, Sensibilidade, Linguagem, Disartria e Extinção/negligência. ➥ Menor que 5 é leve. Não precisa de intervenção → definir a conduta do paciente; ➥ Maior que 5 precisa de intervenção → trombólise. Assegurar estabilidade clínica (ABCDE), avaliação de via aérea, Reversão de causas que possam contribuir para o quadro do paciente; Exame neurológico e radiológico. Os exames de imagem temos que excluir a hemorragia intracerebral ou HSA, assim, usamos TC (exame inicial que diferencia se é isquêmica ou hemorrágica), RNM (mais sensível, detecção de lesão isquêmica aguda pela técnica de difusão) e USG (vê se tem placas aterosclerótica, trombose e dissecção arterial). ➥ Lesão pequenas e profunda: acometimento da artéria perfurante ➥ Lesões isquêmicas múltiplas: embolia cardiaca ➜ Principais coisas para ver: conciencia, pressão, glicemia, ver a parte hidroeletrolitica, exame neurológico e radiológico. ➜ NIAC: se for > 5 ou 6 tem que fazer terapia de reperfusão (leve não precisa) , fazer exame radiológicos (TOMO) RNM: -T1: a substância cinzenta está cinza (normal) e a substância branca está branca. Na T1 vê algo escuro; evidencia gordura, logo a substância branca está com hiperssinal. -T2: liquor está branco (brilha), inverso da T1; evidencia água, logo a substância branca está com hipossinal e o líquor vai está hiperssinal. -FLAIR: t2 com liquor suprimido; mesma coisa do T2, só que o líquor vai está com hipossinal. - Difusão: DWY, ATC - ela que diferencia a isquemia ➥ T1 E T2 É BOM PRA PROVA -Substância branca está branca e a cinza está cinza (NORMAL) ➜ Infarto Lacunar: AVC profundo subcortical de pequenos vasos terminais perfurantes, sem afetar funções corticais: 1. Motor puro è ramo posterior da cápsula interna 2. Ataxia-hemiparesia è cápsula interna, coroa radiata 3. Disartria è região ventral da ponte 4. Sensitivo puro è núcleo ventral posterolateral do tálamo 5. Sensitivo-motor misto è tálamo e cápsula interna. ➜ A RM é mais demorada e menos disponível do RM que a TC, mas é mais sensível e específica para diagnóstico de AVC, principalmente AVC agudo, nas primeiras horas. ➜ Na fase aguda, vemos restrição à difusão (hipersinal DWI, hiposinal ADC) no centro isquêmico, com sinal normal em outras sequências.Pico de alteração entre 1-4 dias. ➜ Podemos ver oclusão arterial nas sequências angiográficas ou SWI. ➜ Após 6 horas, começamos a ver aumento de sinal emT2 e principalmente em FLAIR ➜ Na primeira semana, continuamos a ver restrição à difusão e hipersinal em T2, com hiposinal em T1. ➜ Responsáveis pelo olhar conjugado: os pares cranianos 3, 4 e 6 e o fascículo lateral conjugal. ➜ Alterações sensitivas: lobo parietal, acomete regiões 1,2,3. ➜ Ataxia: acomete região do cerebelo ou nucleos da base. Tendo alterações de distúrbio de movimentos. ➜ < 5: não faz terapia de reperfusão (tem poucos sintomas), Já se tem >5 ou > 6 faz a terapia de reperfusão ➜ Infarto de grandes vasos: áreas isquêmicas extensas, com acometimento cortical, por oclusão arterial proximal Hiperaguda precoce:0-6 horas; Hiperaguda tardio: 6-24 horas; Perda da diferenciação córtico subcortical (substância cinza e subs. branca), início de inchaço cerebral, apagamento dos sulcos e talvez o desaparecimento da ínsula. ➜ Área isquêmica na TOMO aparece hipodensa (mais escuro) ➜ Sangramento: hiperdensa. ➥ TOMO, plano axial, isquêmico, território acometido é arterial, sendo cortical, acomete a cerebral média. Parece acometer 2 áreas. Infarto extenso ➥ Região de penumbra: se atinge a região de transição (em cima do lado esquerdo). ➥ Imagem 1: Axial superficial - cortical; sulcos e giros apagados, insula não se vê (desapareceu). parte escura é a isquemia; tem um desvio de linha média e território da artéria cerebral média. Com acometimento do lobo direito (não é o dominante), sem alteração de linguagem aqui (caso fosse no lado dominante teria alteração de linguagem). Causas sao HAS, DM, TABAGISMO. Acomete grandes vasos. ➥ Imagem 2: A artéria cerebral média está acima do mesencéfalo (tronco), nao ve a cerebral média do lado D, somente do lado E, aqui vemos que tem uma oclusão (obstruido) no M1, se tem essa oclusão podemos fazer a terapia de reperfusão a trombectomia (devido ter trombo por causa oclusiva). ➥ TC: Alteração na diferenciação de substância branca e cinza, com apagamento do sulco e desaparecimento da ínsula, pode ver. No início só vê diferença da densidade e vai mudando com a evolução. ➥ Na imagem acima temos um corte axial, vemos uma parte superficial evidenciando isquemia em território cortical (artéria cerebral média). Temos também uma linha média desviada, apagamento dos sulcos e giros, não vemos o outro ventrículo e desaparece a ínsula. Hemisfério direito acometido. ➥ Hiperdensidade da artéria cerebral média: Sinal hiperagudo precoce da oclusão arterial (setas). ➥ Imagem 1: insula um pouco apagada e os sulcos e giros pouco aparecimento ➥ Imagem 2: areas maiores de acometimento ➥ TC de perfusão cerebral: diferenciação de área isquêmica definida e área de penumbra; usada também para indicação de terapias de reperfusão (trombólise, trombectomia). ➥ 1. Motor puro è ramo posterior da cápsula interna; 2. Ataxia- hemiparesia è cápsula interna, coroa radiata; 3. Disartria è região ventral da ponte; 4. Sensitivo puro è núcleo ventral posterolateral do tálamo; 5. Sensitivo-motor misto è tálamo e cápsula interna. ➥ Mapa de fluxo sanguíneo cerebral na TC-perfusão (Esquerda) no mesmo paciente mostra um núcleo de infarto com CBF muito baixo. Um mapa codificado por cores (Direita) derivado dos dados da perfusão por TC do CBV e do mismatch do MTT mostra o núcleo do infarto (vermelho) e a penumbra isquêmica (verde). ➥ Logo, temos: Centro isquêmico: diminuição de CBF e CBV; Área de penumbra: pouca diminuição de CBF e CBV normal ou aumentado (por vasodilatação). ➜ Área de penumbra: mais difícil, faz reposição de perfusão, devido a diminuição do fluxo pelo volume. ➥ Infarto lacunar: AVC profundo subcortical de pequenos vasos terminais perfurantes, sem afetar funções corticais. ➥ Infarto lacunar: lesão mais pequena Plano de corte axial, TOMO, vê núcleos da base, ventrículos, cápsula interna; tem infarto lacunar na cápsula interna. ➥ DWI axial (Esquerda) e mapa de ADC correspondente (Direita) apresentam um grande infarto agudo na distribuição da artéria cerebral média esquerda. O infarto agudo é brilhante no DWI (seta azul) e escuro no mapa de ADC (seta branca). ➜Após 6 horas, começamos a ver aumento de sinal em T2 e principalmente em FLAIR; Na primeira semana, continuamos a ver restrição à difusão e hipersinal em T2, com hiposinal em T1. ➜ T2: Podemos observar na T2 a substância branca mais escura em relação a substância cinza e no Flair termos a substância branca com hipossinal e a substância cinza com hiperssinal e a supressão do líquor, ou seja, o líquor estará preto. ➜ T1: evidencia gordura, a substância branca tem mais lipídios que a cinza, logo a substância branca estará com mais hipersinal (branca) em relação à substância cinza. ➥ Sequencia de difusao: marca a area de necrose; hiperintenso é devido a ACWI, se fica hipointensio ➥ RNM A área isquêmica ficou totalmente com hipossinal ➥ RNM ➥ Imagem 1: Ponderado em t2 ➥ Imagem 2: ponderado em flair, na substância cinza está branca(flair) ➥ O território é basilar (vertebrobasilar), região posterior -Se tivesse uma imagem sem liquor brilhante, deve olhar a substância cinza e branca. axial, sendo mais profundo (consegue ver núcleos da base), Hipersinal, o sangramento é subaracnóide, Mais provável ser hemorrágico por estar maior, território cerebral posterior, cortical ➜ AVC MALIGNO: > ⅓ da artéria cerebral média é acometido. Déficit neurológico agudo, com duração < 24 horas (geralmente < 1 hora); Reversão completa e sem delimitação de área de infarto; Sintomas dependem de área afetada e etiologia (grandes vasos,pequenos vasos, embolia); Risco aumentado de AVCi, principalmente nos primeiros dias após o AIT e em pacientes com outros fatores de risco; Diagnóstico diferencial: crise convulsiva,migrânea com aura DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DE DÉFICITS FOCAIS: AVCi; AVCh, HSA. CEFALEIA SÚBITA COM HIC, QUE NUNCA APRESENTOU ANTES OU MUDOU O PADRÃO, PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: HSA e AVCh ➜ NO AVC PODE TER HIPERTENSÃO INTRACRANIANA E DEVE TRATAR. Menos frequentes do que o AVC isquêmico; Clinicamente, não é possível diferenciar do AVC isquêmico,embora cefaléia, crise convulsiva e rebaixamento do nível de consciência sejam mais comuns. ➜ Hemorragias lobares: mais frequente na angiopatia amilóide (mais frequente em pacientes mais idosos) ➥ 1 é T1, e imagem 2 é T2; AVCh hiperagudo:isointenso em T 1, hiperintenso em T2. ➜ Tratamento inicial: Controle glicêmico; Interromper medicações anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários; Tratamento de crises convulsivas.Não utilizar anticonvulsivante profilático. ➜ Diagnósticos diferenciais de hipertensão intracraniana com uma cefaleia súbita: pensa em HSA, AVCH, se uso de medicamento, infecção com febre, ➜ Infratentorial: abaixo do cérebro e tronco.