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GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA “Amazônia: Patrimônio dos Brasileiros SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO SECRETARIA ADJUNTA DE COORDENAÇÃO DOS COLÉGIOS MILITARIZADOS ESTADUAIS COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA – CEM V COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA (CEM V) Antônio Oliveira Garcia de Almeida Governador do Estado de Roraima Raimundo Nonato Carneiro de Mesquita Secretário de Estado da Educação de Roraima Adelaide Pereira Mota Bezerra Secretária Adjunta da SEGSE Semaias Alexandre Silva Secretário Adjunto da Educação José de Sousa Secretário Adjunto da Coordenação dos Colégios Estaduais Militarizados Miramilton Goiano de Souza Comandante Geral da Polícia Militar Anderson Carvalho de Matos Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar Adámo Siqueira Araújo- Tenente Gestor Administrativo do CEM V Norma Suely Duarte Costa Gestora Pedagógica do CEM V Fabiana Andrade Oliveira Aguiar Secretária Escolar do CEM V Jeane Soares Rodrigues Coordenadora Pedagógica do CEM V Leuzair Ribeiro Richil Coordenadora Pedagógica do CEM V A ferrovia que leva ao sucesso é construída em cima de um solo de humildade com pesados trilhos chamados erros que somente são fixados numa linha reta com maciços pregos de perseverança. Eduardo Siqueira Filho SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 6 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CARACTERIZAÇÃO 7 1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 7 1.2 CREDENCIAMENTO ANTERIOR 7 1.3 NOVAS ETAPAS E MODALIDADES A CREDENCIAR 7 1.4 História e características sociais, culturais e físicas do município e do bairro 7 1.5 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR 8 1.6 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA 9 1.7 QUEM FOI LUIZ RIBEIRO DE LIMA? 11 1.8 Estrutura Física e recursos materiais 12 1.9 Vistoria de Prevenção a Incêndios 22 1.10 A Militarização do Colégio estadual Luiz Ribeiro de Lima 22 1.11 DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ESCOLAR 22 1.11.1 DADOS DOS ESTUDANTES 22 1.11.2 Dados do Corpo Técnico-Administrativo e Pedagógico 24 2. DIAGNÓSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS 27 2.1 Indicadores de Acesso (matrícula e evasão) 28 2.2 Indicadores de acesso de fluxo 29 2.3 Indicadores de aprendizagem 33 2.4 Indicadores de pontos fortes e fragilidades 34 2.4.1 AVANÇOS 34 2.4.2 FRAGILIDADES E DIFICULDADES 35 2.4.3 PRIORIDADES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 35 3. MISSÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADE 36 3.1 Missão 36 3.2 Visão 36 3.3 Princípios 36 3.4 Finalidade 37 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E BASES LEGAIS 37 4.1 Constituição Federal 37 4.2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) 38 4.3 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) 38 4.4 Documento Curricular de Roraima (DCR) para o ensino fundamental 39 4.5 Amparo legal para a implantação de aulas remotas durante a pandemia da covid-19 43 4.6 Resolução CEE/RR n.º 21/2020 44 4.7 Resolução CEE/RR n.º 50/2017 45 4.8 PORTARIA Nº. 07/22/SEED/GAB/RR 45 5. PLANO DE AÇÃO 45 6. CONCEPÇÕES FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA 50 6.1 Concepção Institucional de Sociedade 50 6.2 Concepção Institucional de Educação (Concepções Pedagógicas) 51 6.2.1 Concepção de Escola 52 6.2.2 Concepção de Currículo 52 6.2.3 Concepção de Avaliação 53 6.2.4 Concepção de Gestão Democrática 56 7. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR 56 7.1 Organograma de Funcionamento do Colégio 57 7.2 Regime de Funcionamento e Organização do Cotidiano Escolar 57 7.3 Estrutura Física, Instalações e Equipamentos Existentes 57 7.4 Recursos Humanos 57 7.5 Organização dos Colegiados 58 7.6 Oferta de Atendimento Educacional Especializado 58 7.7 Processos Avaliativos 59 7.7.1 Avaliação de Aprendizagem 59 7.7.2 Avaliação Institucional 64 7.8 Estratégias adotadas pelo CEM V para minimizar os impactos na transição entre OS NÍVES, ETAPAS E modalidades da educaçÃO básica 65 7.9 CONCEPÇÃO E USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO (TICs) 65 7.10 Planejamento Escolar 67 7.11 A escola e o processo de desenvolvimento e formação de identidade 67 7.12 Organização e Definição de Espaços de Ensino e Aprendizagem 69 7.12.1 Quantitativo de Alunos por Turma: 69 7.12.2 Dependências e/ou Ambientes do CEM V 69 7.13 Retorno das aulas presenciais no CEM V 71 8. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO 73 8.1 Níveis e Modalidades de Ensino 73 8.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 79 8.3 Base Nacional Comum Curricular 79 8.4 Ensino Fundamental II no Documento Curricular de Roraima 80 8.5 Organização Curricular do Ensino Médio 81 8.6.1.1.1 Gestor Administrativo 82 9. TERMO DE BOA CONVIVÊNCIA 98 10. TERMO DE COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE 99 11. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 99 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 101 APRESENTAÇÃO Construído seguindo a metodologia indicada pela Resolução CEE/RR 06/2019, de 21 de maio de 2019, que estabelece diretrizes para sua elaboração, o Projeto Pedagógico (PP) do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V) surgiu da necessidade de nortear as ações pedagógicas da unidade escolar para a oferta de ensino de qualidade em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Documento Curricular de Roraima (DCRR). O PP do CEM V aborda as questões que envolvem o fazer pedagógico e suas relações com o currículo, o conhecimento e a função social do colégio, levando os envolvidos no processo educacional a uma reflexão contínua. Para a sua construção, perguntamo-nos: que colégio queremos construir? Que conhecimento será necessário aos nossos alunos para exercerem plenamente a cidadania em uma sociedade cheia de conflitos e diferenças sociais, culturais e econômicas? Utilizou-se a pesquisa qualitativa, vinculada a uma abordagem teórica e prática que proporcionou subsídios importantes para sua elaboração e aplicabilidade num processo dinâmico e articulado das diferentes instâncias da comunidade escolar. Mas o ponto de partida foi a pesquisa bibliográfica, que serviu de base para a pesquisa de campo, na qual se utilizaram, para a obtenção das informações, entrevistas, observação e questionários, com o objetivo de consolidar uma proposta adequada ao contexto social, cultural e econômico da comunidade escolar. No primeiro momento, realizou-se um diagnóstico do colégio a partir de reuniões com os representantes de pais, alunos, servidores, professores, técnicos e gestores escolares, quando foram aplicados os instrumentos de investigação. No segundo momento, foram definidos os objetivos que o colégio desejava alcançar, por meio do marco teórico, mapeando os dados das ações pedagógicas para a comunidade. Já no terceiro momento, trabalhou-se o marco referencial. Portanto, foram levantadas hipóteses de relevância e apresentadas propostas de ações pelos diversos segmentos da escola, bem como as soluções para os problemas detectados, explicitando como, quando e por quem cada ação seria realizada. Os itens listados no projeto foram discutidos coletivamente e adaptados à realidade escolar. No quarto momento, realizou-se a descrição dos dados informativos e, no quinto e último, fez-se a produção escrita do projeto. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E CARACTERIZAÇÃO "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino." (Paulo Freire) 1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V), mantido pelo Governo do Estado de Roraima e administrado pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seed-RR) em parceria com a Polícia Militar de Roraima e Corpo de Bombeiros Militar de Roraima , está localizado no Bairro Jardim Equatorial, na Rua Antônio Batista de Miranda, n.º 1183, CEP 69316-596, no Município de Boa Vista, Estado de Roraima, e inscrito no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) com o n.º 14.001.152. Para o atendimento remoto, dispõe do telefone (95) 99655937 e do e-mail cemvluizribeiro2018@gmail.com. 1.2 CREDENCIAMENTO ANTERIOR Antes denominado de Escola Estadual Luiz Ribeiro de Lima, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima teve seu último recredenciamento autorizado pela Resolução CEE/RR n.º 50/2017, de 16 de agosto de 2017, que lhe permitiu continuar ofertando a educação básica por mais cinco anos, a contar dessa data, nos níveis ensino fundamental II (regular) e ensino médio nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A resolução vem descrita no item 4.8 deste documento. 1.3 NOVAS ETAPAS E MODALIDADES A CREDENCIAR Não há, por enquanto, previsão para a implantação de novas etapas e modalidades de ensino no colégio. 1.4 História e características sociais, culturais e físicas do município e do bairro A cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima e principal núcleo urbano do Município de Boa Vista, se originou da sede de uma fazenda estabelecida no século 19 à margem direita do Rio Branco. Em torno da sede da fazenda, chamada Boa Vista do Rio Branco, surgiu um pequeno povoado, a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo, que, durante um bom tempo, foi o único núcleo urbano em toda a região do alto Rio Branco. Com dois terços de toda a população roraimense, Boa Vista, que tem uma extensão territorial de 5.687 km2, é o município mais populoso de Roraima, abrigando 419.562 habitantes (IBGE, 2020), entre nordestinos, sobretudo, maranhenses, sulistas e outros migrantes, além de seus descendentes, de indígenas de várias etnias, como macuxi, wapixana e yanomami, e de imigrantes angolanos, moçambicanos, venezuelanos, entre outros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), Boa Vista, a sede do município, é a capital brasileira com maior número de indígenas do Brasil, correspondendo a cerca de 3% da população. Na última década, em decorrência da crise política na Venezuela, que teve sua explosão em 2013, milhares de venezuelanos imigraram para o Brasil, concentrando-se, principalmente, na cidade de Boa Vista, em razão da proximidade com o país vizinho. Hoje esses imigrantes representam cerca de 10% da população local, contribuindo para o aumento da demanda de serviços públicos, como saúde e educação. O Bairro Jardim Equatorial, onde foi instalado o colégio, está situado na zona oeste de Boa Vista. Foi implantado no ano de 1993 pelo então governador do Estado de Roraima, Ottomar de Souza Pinto. Em 2010, segundo o Censo do IBGE, o bairro tinha 5.594 habitantes, sendo a maioria composta por jovens (58,5%). Atualmente, os moradores contam com casa-mãe, creche, escola municipal de ensino fundamenta lI, Unidade Básica de Saúde (UBS), supermercados, lojas de material de construção, lanchonetes, frutarias, borracharias, restaurantes, postos de lavagem, entre outros tipos de comércio varejista. A comunidade local ainda não dispõe de espaços de socialização, como praças, mas usufrui de saneamento básico. 1.5 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DA COMUNIDADE ESCOLAR A maioria dos estudantes do CEM V pertence a famílias de baixa renda. Muitos se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica. Conforme levantamento da Orientação Educacional do colégio, alguns residem somente com o pai ou a mãe; outros, com os avós, porque ambos os pais cumprem pena de reclusão; outros ainda vivem com tios ou pais adotivos. Em decorrência dessa desagregação familiar, o colégio recebe estudantes com problemas de gravidez precoce, maus-tratos, depressão, entre outros. Eles são acompanhados pela equipe da Orientação Educacional, por meio de diálogo, visita aos lares, conversa com os pais ou responsáveis, e, quando necessário, encaminhados ao Departamento Psicossocial da Secretária de Estado da Educação e Desporto e aos órgãos de apoio a crianças e adolescentes. Essas fragilidades acabam interferindo no rendimento escolar. Poucos desses estudantes demonstram interesse pelas atividades pedagógicas. Além disso, a ausência dos pais/responsáveis no colégio, quando convocados pela gestão, dificulta o diálogo entre colégio e família. Já os estudantes com necessidades educacionais especiais, como preceitua a legislação vigente, recebem acompanhamento específico nas salas de aula, por meio de professores auxiliares, e fora das salas, por intermédio de cuidadores e professores que atuam na sala multifuncional. 1.6 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA A Escola Estadual Luiz Ribeiro de Lima foi inaugurada em 18 de abril de 1994, por meio do Decreto 1070-E, de 16/10/1995, na gestão do então governador Ottomar de Souza Pinto. O nome foi dado em homenagem a um empresário que muito contribuiu para o desenvolvimento econômico do Estado de Roraima, bem como da cultura e do esporte local. Criado com o objetivo de atender a comunidade local e dos bairros adjacentes, o colégio tornou-se, gradativamente, referência de ensino no estado e ambiente acolhedor para alunos, pais, professores e servidores. Em 1998, implantou o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), do Programa Fundescola, do MEC, que orienta as unidades escolares a desenvolver a própria identidade de trabalho mediante a sistematização de metas, ações e missões definidas. A partir de 2002, começou a atender o segmento da EJA devido à necessidade de a comunidade dar sequência aos estudos na educação básica. Nos anos 2010 e 2011, por meio de convênio como Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR), implantou o Proeja-FIC com os cursos de Eletricista Predial e Informática Básica. Em 2007, apresentou sérios problemas estruturais, como pichações nas paredes internas e no muro, grades quebradas, quadra sem condições de uso, colunas avariadas, banheiros interditados, quadros depredados, ou seja, tornou-se um ambiente impróprio à aprendizagem. Em dezembro do mesmo ano, o governo do estado, por meio da Secretaria de Educação, iniciou as obras de reforma do prédio, atendendo aos anseios da comunidade escolar. No ano seguinte, a comunidade recebeu uma escola reformada, com sala dos professores ampliada, Coordenação Pedagógica, sala de leitura, refeitório e banheiros na quadra de esportes, calçadas e muros com grades. Além das melhorias estruturais, a escola iniciou um novo tempo, resgatando a autoestima dos servidores e de toda a comunidade escolar. Em 2020, foram matriculados no estabelecimento de ensino 1.052 alunos, assim distribuídos: 532 no ensino fundamental II, 299 no ensino médio regular e 221 no terceiro segmento da EJA. Seu quadro de pessoal efetivo era composto por 128 servidores. O colégio funcionava com 32 turmas, distribuídas nos turnos matutino, vespertino e noturno. Em 2021, foram matriculados 1.117estudantes no colégio, sendo 528 no ensino fundamental regular II, 303 no ensino médio regular e 286 no terceiro segmento da EJA. Entre eles, há 27 alunos PcD todos com laudo médico, e 42 estudantes estrangeiros. Em 2022, foram matriculados 1.156 estudantes no colégio, sendo 540 no ensino fundamental regular II, 367 no ensino médio regular e 249 no terceiro segmento da EJA. Entre eles, há 27 alunos PcD, e 40 estudantes estrangeiros. No ensino fundamental II, são 3 turmas do 6.º ano, 4 do 7.º ano, 4 do 8.º ano e 3 do 9.º ano; no ensino médio regular, 4 turmas da 1ª série, 4 da 2ª série e 2 da 3.ª série; no terceiro segmento da EJA, 2 turmas da 1ª série, 2 da 2ª série e 3 da 3.ª série. Nas tabelas que vêm mais abaixo, consta o quantitativo dos alunos matriculados, por nível, série/ano e modalidade de ensino. O colégio conta com 1 sala multifuncional, 1 Sala de Estudos, 1 sala dos docentes, 1 sala de Coordenação Pedagógica, 1 Secretaria Escolar, 1 sala de arquivo morto, 1 sala de Orientação Educacional, 1 copa/cozinha, 1 refeitório, 1 depósito, 1 sala de Apoio Administrativo 1 sala de Monitoria, 1 sala de comando de alunos, 1 xeros, 1 quadra coberta, 1 cantina, 1 sala de Gestão Pedagógica, 1 sala de Gestão Administrativa e 1 pátio interno. Os estudantes, em sua maioria, residem no Bairro Jardim Equatorial e adjacências. Pertencem a famílias de baixa renda. As atividades econômicas do bairro estão centradas no comércio, mas boa parte dos moradores trabalham em outros bairros como funcionários de empresas privadas, servidores públicos ou autônomos. Por ser um bairro periférico e distante do centro, foi apenas no ano de 2006 que nele se iniciaram as obras de pavimentação e drenagem, há muito esperadas pela comunidade, que sofria com a poeira e as alagações constantes. O bairro ainda convive com problemas de violência por causa de facções criminosas que se infiltraram no estado. Toda a problemática vivida por seus moradores faz com que a comunidade deposite na escola a expectativa de solucionar os problemas existentes por meio de um ensino que forme alunos capazes de transformar a realidade local, propiciando melhores condições de vida para todos. Em consonância com a comunidade escolar, o colégio registrou como filosofia interna a seguinte missão: “Prestar bons serviços à população visando à melhoria da qualidade do ensino oferecido, aumentando a participação da comunidade e respeitando seus valores”. 1.7 QUEM FOI LUIZ RIBEIRO DE LIMA? Luiz Ribeiro de Lima nasceu em 25 de março de 1952 em Russas, Ceará. Veio com os pais, em 1974, para Boa Vista, onde iniciou suas atividades comerciais. Pessoa idônea e muito ativa, dividia-se entre várias atividades como as da Casa de Show, criada por ele, por meio da qual trazia à capital de Roraima vários ícones da música popular brasileira, a exemplo de Genival Lacerda, Waldick Soriano, Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo e Agnaldo Rayol, para se apresentarem em shows beneficentes, cuja renda era doada a organizações de assistência social, como a Casa do Vovô. Nos anos 1980, fundou uma academia de artes marciais, pois era faixa preta de judô. Também lutava boxe e praticava luta livre. Ele mesmo organizava as apresentações e as competições dessas artes marciais no Ginásio Hélio Campos, principal palco dos grandes eventos esportivos e sociais na cidade à época. No governo do brigadeiro Ottomar de Sousa Pinto, começou a realizar o transporte semanal, entre Manaus e Boa Vista, de toneladas de peixe que o chefe do Executivo roraimense distribuía a famílias de baixa renda do estado. Nesse período, teve grande relevância no desenvolvimento dos Bairros Pintolândia, Santa Teresa, entre outros. Em 1994, com o fim das obras da Hidrelétrica de Balbina, ao realizar o traslado das casas pré-fabricadas que haviam sido instaladas ali para os operários e que seriam doadas pelo governo a famílias carentes de Boa Vista, sofreu um grave acidente, que culminou com sua morte. Em razão da vida dedicada ao comércio, ao esporte, à cultura e à ação social, o Governo de Roraima decidiu homenageá-lo. Ao criar a primeira escola da rede estadual no recém-formado Bairro Equatorial (hoje Jardim Equatorial), na zona oeste de Boa Vista, registrou-a como o nome de Escola Estadual Luiz Ribeiro de Lima, atualmente Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V). Desde a criação do colégio até esta data, vários servidores do quadro efetivo do estado e da União assumiram a gestão do estabelecimento de ensino. Segue a lista dos gestores por ordem cronológica: · Deuza Rosa da Silva Basílio (1994-1997) · Maria Palmira Gomes Oliveira (1997-2000) · Maria Cilene Gomes Rodrigues (2001-2004) · Arnaldo Silva Lima (2003-2005) · Esdras Tavares da Silva (2006-2007) · Sérgio Silva de Santana (2007-2010) · George Luiz Areb Palheta (2011-2013) · Jucimauro Rodrigues do Carmo (2014-2015) · José Ribamar Araújo de Oliveira (2015) · Sandra Maria Sampaio de Souza (2015-206) · Mauricio da Silva (2016-2018) · Coronel José Rodrigues Sousa (2018-2021) · Neli Alves Pereira (2018-2019) · Ana Cláudia Negreiros dos Santos (2020-2022) · Coronel Marcondes Medeiros Mota (2021-2022) · Tenente Adámo Siqueira Araújo (2022-atual) · Norma Suely Duarte Costa (2022-atual) O atual gestor administrativo do colégio é o Tenente da Polícia Militar de Roraima Ádamo Siqueira Araújo; a gestora pedagógica, a professora Norma Suely Duarte Costa. Exerce a função de coordenadora pedagógica a professora Jeane Soares Rodrigues e a professora Lauzair Ribeiro Richil; e o de orientador educacional a professora Ismenia Gomes Andrade e o professor Ernandes Silva do Nascimento. Já a servidora Fabiana Andrade Oliveira Aguiar ocupa o cargo de secretária escolar. Atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima oferta ensino fundamental II regular e o ensino médio regular, nos turnos matutino e vespertino, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no turno noturno, observadas, em cada caso, a legislação e as normas especificamente aplicáveis. 1.8 Estrutura Física e recursos materiais Em relação à estrutura física e recursos materiais, o CEM V Luiz Ribeiro de Lima precisa melhorar a infraestrutura, disponibilizar laboratórios por área de conhecimento, ampliar o laboratório de informática e adquirir novos equipamentos de suporte pedagógico. A tabela 1, a seguir, demonstra as atuais dependências do colégio e os respectivos bens móveis: Tabela 1 – Dependências do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima e Bens Móveis Disponíveis SALA DE AULA: 01 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro branco - - 01 NT Mesa De madeira e formica - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 37 NT Mesinha tipo estudantil - - 17 NT SALA DE AULA: 02 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro branco - - 01 460310 Cadeira tipo estudantil - - 33 NT Mesinha tipo estudantil - - 18 NT SALA DE AULA: 03 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 460308 Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 29 NT Mesinha tipo estudantil - - 03 NT SALA DE AULA: 04 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 31 NT Mesinha tipo estudantil - - 14 NT SALA DE AULA: 05 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 25 NT Mesinha tipo estudantil - - 12 NT SALA DE AULA: 06 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 28 NT Mesinha tipo estudantil - - 17 NT SALA DE AULA: 07 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 29 NT Mesinha tipo estudantil - - 21 NT SALA DE AULA: 08 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 30 NT Mesinha tipo estudantil - - 18 NT SALA DE AULA: 09 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 28 NT Mesinha tipo estudantil - - 25 NT SALA DE AULA: 10 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 378963 Cadeira tipo estudantil - - 38 NT Mesinha tipo estudantil - - 30 NT SALA DE AULA: 11 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 28 NT Mesinha tipo estudantil - - 21 NT SALA DE AULA: 12 DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Quadro - - 01 NT Mesa - - 01 NT Cadeira tipo estudantil - - 30 NT Mesinha tipo estudantil - - 26 NT QUADRA DE ESPORTE DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Trava de ferro - - 02 NT Bebedouro - - 01 474343 Segue a tabela 2, com o tombamento do material permanente do colégio, distribuído nos diversos setores do estabelecimento de ensino: Tabela 2 – Tombamento do Material Permanente do Colégio SALA: SECRETARIA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 02 portas (azul) 01 NT SERVÍVEL Armário de ferro Vertical com 02 portas - 01 331074 SERVÍVEL Armário de madeira Com divisórias para arquivo - 04 NT SERVÍVEL Arquivo de ferro Tam. grande com 04 gavetas Pandin 07 418053, 418072, 418003, 389531, 389519, 417977, 389536 SERVÍVEL Arquivo de fórmica Tam. pequeno com 04 gavetas (azul) - 03 433948, 433875, 433864 SERVÍVEL Balcão para computador De formica e 2 divisórias (branco) - 01 NT SERVÍVEL Cadeira com pé Cor cinza Cavaletti 02 489512, 489513 SERVÍVEL Cadeira com rodinha Cor cinza Cavaletti 01 489515 SERVÍVEL Central de ar 12.000 btu’s VG NT SERVÍVEL Furador de papel Adeck 01 NT SERVÍVEL Gabinete CPU Com teclado e mouse LENOVO 01 381920 SERVÍVEL Gabinete CPU Com teclado e mouse HP C3TECH 02 NT NÃO FUNCIONA Guilhotina Para mesa - 01 424848 SERVÍVEL Impressora OKI/Es5162LP 01 NT SERVÍVEL Mesa de ferro Com 03 gavetas - 02 439740, 439787 SERVÍVEL Mesa de fórmica Em L (branca) - 01 489501 SERVÍVEL Mesa de madeira Com 03 gavetas - 01 436976 SERVÍVEL Monitor HP 03 397002, 396025, 396927 Nobreak Microsol 02 NT SERVÍVEL Nobreak Lark 01 NT SERVÍVEL Quadro de distribuição Rede de internet - 01 408286 SERVÍVEL SALA: GESTOR ADMINISTRATIVO DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de fórmica Tamanho pequeno com 2 portas (marrom) - 01 NT SERVÍVEL Cadeira com pé Escritório Cavaletti 02 NT SERVÍVEL Cadeira de chefia Poltrona (preta) - 01 489502 SERVÍVEL Central de ar 12.000 BTUs Unifrio 01 NT SERVÍVEL Mesa Hexagonal - 01 438511 SERVÍVEL Mesa de fórmica Em L (marrom) - 01 489496 SERVÍVEL SALA: GESTÃO PEDAGÓGICA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas Pandin 01 330985 SERVÍVEL Armário de fórmica Vertical com 2 portas (marrom) - 01 NT SERVÍVEL Armário de fórmica Tamanho pequeno com 2 portas (marrom) - 01 NT SERVÍVEL Cadeira com pé Com armação de ferro e plástico (preta) MIR 02 489505 489506 SERVÍVEL Cadeira de chefia Poltrona (preta) 01 489503 SERVÍVEL Central de ar 12.000 BTUs Goldi 01 NT SERVÍVEL Mesa de fórmica Em L (marrom) - 01 489497 SERVÍVEL SALA: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas (azul) Pandin 421019 SERVÍVEL Armário de fórmica Vertical com 2 portas (marrom) - 01 NT SERVÍVEL Arquivo de ferro Tam. grande vertical com 4 gavetas - 01 389639 SERVÍVEL Arquivo de fórmica Tam. pequeno com 04 gavetas (azul) - 01 433889 SERVÍVEL Cadeira com rodinhas Cavaletti 02 NT SERVÍVEL Cadeira com pé Armação de ferro e plástico (preta) Cavaletti 04 489504, 489511, 489508, 489507. SERVÍVEL Central de ar 18.000 BTUs Unifrio 01 NT SERVÍVEL Máquina de xerox/impressora G3100 Canon 01 NT SERVÍVEL Mesa de fórmica Em L - 489499 02(Duas) peças Mesa de fórmica Em L - 489498 SERVÍVEL Notebook Samsung 01 NT SERVÍVEL Quadro de aviso Forrado com velcro verde - 01 NT SERVÍVEL SALA: PROFESSORES DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de parede De MDF com 20 portas (branco) - 01 NT SERVÍVEL Bebedouro Vertical com 3 torneiras (branco) Midea 01 NT SERVÍVEL Cadeira de plástico Com braço/Grande (branca) - 11 NT SERVÍVEL Central de ar 12.000 BTUs Goldi 01 NT SERVÍVEL Mesa De madeira e fórmica (branca) - 01 435781 SERVÍVEL Porta copos Parede (branco) Multicopo 01 NT SERVÍVEL Quadro de avisos Forrado com lã verde - 01 NT SERVÍVEL Televisão LCD com controle remoto TCL 01 NT SERVÍVEL SALA: INFORMÁTICA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas - 01 388639 SERVÍVEL Balcão de fórmica Diagonal - 07 NT SERVÍVEL Caixa de distribuição de energia - - 01 NT SERVÍVEL Caixa do telefone ASD 200 JFL 01 NT SERVÍVEL Central de ar 18.000 BTUs Unifrio 01 NT SERVÍVEL Estabilizador de energia - nobreak - MIE G3 Microsol 06 NT SERVÍVEL Estabilizador de energia – nobreak - SOL 100/400 microsol 02 NT SERVÍVEL Furador de papel - Jocar office 01 NT SERVÍVEL Gabinete CPU - Positivo 09 NT SERVÍVEL Máquina de xerox - Network digital brother 01 NT SERVÍVEL Máquina de xerox - Epson 01 NT SERVÍVEL Mesa De madeira e fórmica grande - 01 439188 SERVÍVEL Monitor - CCE 19 NT SERVÍVEL Notebook - CCE/Classmate 11 NT NÃO FUINCIONA Quadro em acrílico Branco - 01 NT SERVÍVEL Teclado - - 16 NT SERVÍVEL SALA: MONITORES DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas (preto) - 01 NT SERVÍVEL Púlpito - - 01 NT SERVÍVEL Painel de chave Madeira/parede - 01 NT SERVÍVEL Painel de chave De MDF/parede - 01 NT SERVÍVEL Prateleira de madeira - - 01 NT SERVÍVEL SALA: ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Arquivo de fórmica Com 04 gavetas (azul) - 01 433922 SERVÍVEL Armário de ferro Com 4 gavetas - 01 417979 SERVÍVEL Cadeira Armação de ferro e plástico (preta) Cavaletti 02 489509, 489510 SERVÍVEL Gabinete CPU - HP 01 NT SERVÍVEL Mesa Hexagonal de madeira e fórmica - 01 438601 SERVÍVEL Mesa de fórmica Em L (marrom) - 01 489500 SERVÍVEL Monitor com teclado e mouse - PCTOP 01 NT SERVÍVEL Nobreak - Microsol 01 NT SERVÍVEL SALA: COMANDO DE CORPO DE ALUNO DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas - 01 331149 SERVÍVEL Arquivo de ferro Com 4 gavetas (preto) Pandin 01 NT SERVÍVEL Cadeira com rodinhas - Cavaletti 01 489514 SERVÍVEL Central de ar 12.000 BTUs York 01 NT SERVÍVEL Gabinete CPU - C3Tech 01 489516 SERVÍVEL Impressora - HP 01 410438 SERVÍVEL Mesa Armação de ferro e madeira com 3 gavetas - 02 439794, 397823 SERVÍVEL Monitor - PROVIEW 01 NT com teclado e mouse Nobreak - Microsol 01 NT SERVÍVEL Notebook - Samsung 01 NT SERVÍVEL Quadro branco - - 01 428044 SERVÍVEL Ventilador de teto - - 01 NT SERVÍVEL SALA: MULTIFUNCIONAL DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas (azul) - 01 421026 SERVÍVEL Arquivo de ferro Com 4 gavetas - 02 418011, 418008 SERVÍVEL Bebedouro com garrafão - Esmaltec 01 NT SERVÍVEL Cadeira de banho - - 01 489521 SERVÍVEL Cadeira de rodas - - 01 489518 SERVÍVEL Andador - - 01 489522 SERVÍVEL Central de ar 12.000 BTUs Techfrio 01 NT SERVÍVEL Colchonete - Hidrohi/GHT 04 NT SERVÍVEL Estante de ferro Com divisórias - 02 420707, 418706 SERVÍVEL Balcão de fórmica Cor branca - 01 NT SERVÍVEL Mesa Hexagonal de madeira e fórmica - 01 438510 SERVÍVEL Mesa de fórmica Armação de ferro e fórmica com 3 gavetas (azul) - 01 400375 SERVÍVEL Mesa de fórmica Armação de ferro e fórmica (azul) - 01 432596 SERVÍVEL Mesa de fórmica Armação de ferro e fórmica (branca) - 01 378955 SERVÍVEL Monitor com teclado e mouse - LG 02 NT SERVÍVEL Gabinete CPU - Positivo 02 NT SERVÍVEL Impressora L555 Epson 01 NT SERVÍVEL Nobreak Enermax 01 SERVÍVEL Nobreak - - 01 NT Inservível Notebook - Positivo 02 NT SERVÍVEL Par de moletas - - 02 489519, 489520 SERVÍVEL Scanner - Canon 01 NT SERVÍVEL Televisão com controle remoto Preta Philips 01 NT SERVÍVEL Ventilador de parede - LOA 01 NT SERVÍVEL SALA: BIBLIOTECA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Estante de ferro Com divisórias para livros - 12 419163, 419160, 419168, 419153, 419157, 419155, 419152, 419156, 419161, 418705, 418946, uma está sem tombamento SERVÍVEL Armário de ferro Vertical com divisórias - 02 420703, 420711 SERVÍVEL Armário de ferro Vertical com 2 portas (azul) - 01 421075 SERVÍVEL Quadro branco - - 01 NT SERVÍVEL Mesa de madeira de 3 gavetas (sem as gavetas) - 01 250314 SERVÍVEL Mesa Hexagonal de madeira e fórmica - 03 43602, 438648 Uma está sem tombamento SERVÍVEL Banco de madeira - - 01 430936 SERVÍVEL Cadeira com rodinha - - 01 377101 SERVÍVEL Central de ar 24.000 BTUs PANORAMA 01 NT Não funciona Monitor com teclado e mouse - HP 01 396829 SERVÍVEL Gabinete CPU - Positivo 01 NT SERVÍVEL Banco de madeira - - 01 430936 SERVÍVEL Cadeira tipo estudantil Cor azul - 11 NT SERVÍVEL SALA: ALMOXARIFADO DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas - 05 388624, 297742, 297713, 417486, 388671 SERVÍVEL Armário de madeira Vertical com 2 portas - 01 NT SERVÍVEL Caixa de som - Waldmam 02 NT COM DEFEITO Estabilizador de energia - - 03 NT INSERVÍVEL Prateleira de ferro Com divisórias - 04 420728, 420714, 420715, 420741 SERVÍVEL Violões - - 02 NT SEM Cordas Bongô - - 01 NT SERVÍVEL Atabaque - - 03 NT SERVÍVEL Caixa - - 02 449505, uma está sem tombamento SERVÍVEL Afoxé - - 01 NT SERVÍVEL Zabumba - - 01 NT SERVÍVEL Pandeiro - - 02 NT SERVÍVEL Agogô - - 02 NT SERVÍVEL Surdo - - 03 NT SERVÍVEL Clarim - - 15 NT SERVÍVEL Trompete - - 03 NT SERVÍVEL Pratos musicais - - 02 pares NT SERVÍVEL Castanholas - - 02 NT SERVÍVEL Bandolim - - 01 NT SERVÍVEL Violino - - 02 NT SERVÍVEL Cavaquinho - - 01 NT SERVÍVEL Gabinete de CPU - HP 01 NT INSERVÍVEL Radio de Chanel profissional - SpeakPlatium 01 NT INSERVÍVEL Bandeira do Estado - - 02 NT SERVÍVEL Bandeira nacional - - 01 NT SERVÍVEL Camisa de malha Cor Preta - 03 NT SERVÍVEL Calção de malha Cor preta - 01 NT SERVÍVEL Calça de malha Cor preta - 03 NT SERVÍVEL Cartucho de impressora - Max print a laser 15 NT INSERVÍVEL Impressora - HP. FPU 01 NT INSERVÍVEL Data show - TRS 2015 PROGETOR 01 NT SERVÍVEL Data show - DIRBOLD FNDRY2/2010 01 NT SERVÍVEL Porta papel - - 05 NT SERVÍVEL kit de Desenho Geométrico - - 06 NT SERVÍVEL Caixas com jogos - - 06 NT SERVÍVEL Diferenciada da multifuncional - - 01 NT SERVÍVEL Sólidos geométricos 01 cx com 20 peças - 20 pç NT SERVÍVEL Bandeja para alimentos 14 cx com 52 peças - 52 pç NT SERVÍVEL Cubas de alumínio 09 cx com 42 peças - 42 pç NT SERVÍVEL Kimono para judô - PAN 29 NT SERVÍVEL Carcaça de impressora - HP 02 374881, 360384 INSERVÍVEL Lavadora de pressão 1900 PSI Tramontina 01 NT SERVÍVEL Mangueira de borracha Cor azul - 01 NT SERVÍVEL Bebedouro de filtro Branco IBBL 01 425252 INSERVÍVEL Quadro mural Revestido com lã verde 01 449289 SERVÍVEL Tripé Tamanho pequeno 16 NT SERVÍVEL Tripe para caixa de som Tamanho grande 04 NT SERVÍVEL Receptador de parabólica 01- D-link 01- Tec-sat 01- Sasr 03 NT INSERVÍVEL Estante de partitura (Brasil musical) - - 14 NT Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Par de pratos (Brasil musical) - - 01 NT Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Trompete em SIB (Brasil musical) - - 04 492266; 492283; 492344; 492336. Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 (Defeito no zíper-492336) Caixa tenor de macha com colete (Brasil musical) - - 01 492663 Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Bumbo de macha com colete (Brasil musical) - - 01 492688 Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Trompa de macha em SIB (Brasil musical) - - 01 492539 Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Trombone de macha em SIB (Brasil musical) - - 04 492403; 492489; 492505; 492512. Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Tuba ¾ SI Bemol/Bombardão (Brasil musical) - - 01 492612 Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 Euphonio em SIB (Brasil musical) - - 01 492595 Proc. 008072/19-61; fonte 308/108; UG 17101 SALA: SALA DE JOGOS DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Armário de ferro Vertical com 2 portas - 01 417494 SERVÍVEL Mesa de pingpong Cor azul - 02 NT SERVÍVEL Peças de Tatame Cor vermelho e azul 10 pç NT SERVÍVEL SALA: APROVISIONAMENTO DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Freezer Horizontal com 2 tampas Eletrolux 01 NT SERVÍVEL Freezer Horizontal com 1 tampas - 01 NT SERVÍVEL Freezer Horizontal com 2 tampas Consul 01 NT SERVÍVEL Estante de ferro - - 04 418718, 418716, 418710 uma está sem tombamento SERVÍVEL Caixa d’água 310 litros Sousa Lev 01 NT SERVÍVEL Caixa de isopor 170 litros - 01 NT SERVÍVEL Caixa de isopor 120 litros - 01 NT SERVÍVEL SALA: DEPÓSITO DE LIMPEZA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO: Armário de ferro Vertical com 2 portas - 01 297704 SERVÍVEL Armário de madeira Vertical com 2 portas - 01 244991 SERVÍVEL Cadeira estudantil De madeira - 13 NT SERVÍVEL Cadeira estudantil Com armação de ferro e plástico (azul) - 08 NT SERVÍVEL Mesa estudantil Tipo carteira - 24 NT SERVÍVEL Carro de mão usado - 01 NT SERVÍVEL SALA : COPA DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Geladeira Vertical com 2 portas Electrolux 01 391865 SERVÍVEL Geladeira Vertical com 1 porta Esmaltec 01 300407 SERVÍVEL Fogão industrial 6 bocas Dako 01 NT SERVÍVEL Mesa de madeira Em diagonal - 01 NT SERVÍVEL Pia inox 2 cubas - 01 NT SERVÍVEL Panelas de pressão - 03 2 grandes 1 pequena SERVÍVEL Chaleira - 02 NT SERVÍVEL Panela de fazer café - 01 NT SERVÍVEL Panela com tampa Tipo tacho - 05 1 grande 1 média 3 pequena SERVÍVEL Bacia de alumínio - - 02 1 grande 1 pequena SERVÍVEL Botija de gás - - 04 NT SERVÍVEL Garrafa de água Capac. 10 litros - 02 1 vermelha 1 azul SERVÍVEL Liquidificador industrial Skymsen 01 491298 SERVÍVEL Forma de bolo Tam. grande - 01 NT SERVÍVEL Colher de plástico Cabo comprido - 05 1 pequena 2 médias 2 grande SERVÍVEL Colher de madeira Cabo comprido - 01 NT SERVÍVEL Espumadeira - - 02 NT SERVÍVEL Jarra de plástico - - 02 NT SERVÍVEL PÁTIO DE ALIMENTAÇÃO DISCRIMINAÇÃO DO BEM MODELO MARCA QUANT. Nº DA CHAPA OBSERVAÇÃO Mesa De madeira e fórmica - 03 435778, 435763, 435784, 435783 SERVÍVEL Mesa De madeira com 3 gavetas - 01 436972 SERVÍVEL Mesa com banco acoplado Armação de ferro e fórmica - 02 000123 Uma está sem tombamento SERVÍVEL Mesa De madeira - 03 NT SERVÍVEL Banco de madeira - - 13 431253, 303546, 487423, 303542, 487422, 303544, 431212, 430876, 430240, 431290, 429920, 431375, 430422 SERVÍVEL Banco de madeira - - 07 NT SERVÍVEL Mesa de pedra - - 06 NT SERVÍVEL Bando de Pedra - - 04 NT EXISTEM 1 QUEBRADO 1.9 Vistoria de Prevenção a Incêndios Periodicamente, o CEM V passa por uma inspeção técnica feita pelo Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, com vistas à prevenção de incêndios. De acordo com o Parecer Técnico n.º 030/2019/CIPI/DPST/CBM/RR, a última vistoria foi feita em 27 de agosto de 2019. Seguem anexos os documentos comprobatórios da inspeção (ANEXO V). 1.10 A Militarização do Colégio estadual Luiz Ribeiro de Lima Devido ao aumento da indisciplina nas escolas da rede pública estadual, sobretudo nas situadas nos bairros periféricos de Boa Vista, por influência das facções instaladas no estado, o Governo de Roraima decidiu militarizar as unidades que apresentavam maior índice de violência. A intenção era proporcionar maior segurança aos docentes e aos discentes, bem como a toda a comunidade escolar, haja vista o excelente desempenho dos colégios militares em várias cidades brasileiras, nos quais se valorizam princípios como hierarquia, disciplina, civismo e cidadania, como forma de integração social. Desse modo, tendo em vista reduzir a indisciplina e a violência no ambiente escolar, bem como elevar o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) no estado, o governo, em 2018, deu início ao processo de militarização das escolas. Foram, portanto, militarizadas nesse ano 12 escolas na Capital, entre elas a Escola Estadual Luiz Ribeiro de Lima, que passou a denominar-se, conforme o Decreto 24.851, de 5 de março de 2018, de Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V), e 3 no interior. O número V corresponde à quinta escola militarizada no estado. Com a implantação da militarização e em decorrência da mudança do regime disciplinar, houve uma melhoria no relacionamento entre aluno e aluno, e entre aluno e professor, redundando no aumento do êxito escolar e da permanência dos estudantes, com reflexos também na redução da violência no bairro e adjacências. Além das leis que norteiam a educação básica no Brasil, o colégio obedece ao que dispõe o Regimento Geral dos Colégios Militarizados do Estado de Roraima, aprovado por meio da Portaria n.º 07/22/SEED/GAB/RR, de 8 de junho de 2022, publicada no Diário Oficial do estado na mesma data. Ela vem citada no item 4 deste documento, que traz o título “FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E BASES LEGAIS”. Nesse item, também vem transcrito esse regimento. 1.11 DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ESCOLAR 1.11.1 DADOS DOS ESTUDANTES O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V) atende estudantes tanto do Bairro Jardim Equatorial quanto dos bairros adjacentes, tais como o Alvorada. Em 2023 foram matriculados 1.046 estudantes no estabelecimento de ensino, sendo 504 no ensino fundamental regular II, 330 no ensino médio regular e 212 na EJA; entre eles, 26 alunos PcD, todos com laudo médico. No ensino fundamental II são 3 turmas do 6.º ano, 4 do 7.º ano, 3 do 8.º ano e 3 do 9.º ano; no ensino médio regular, 4 turmas da 1ª série, 4 da 2ª série e 2 da 3.ª série; na EJA,2 turmas da 1ª série, 2 turmas da 2ª série e 3 turmas da 3.ª série. Nas tabelas a seguir, consta o quantitativo dos alunos matriculados no colégio, por nível, série/ano e modalidade de ensino: Tabela 3 – Quantitativo de Alunos do Ensino Fundamental Regular em 2023 Matriculados no Ensino Fundamental II 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO Total de alunos matriculados 61 36 71 36 81 36 91 37 6º ANO: 108 62 36 72 36 82 36 92 36 7º ANO: 144 63 36 73 36 83 36 93 35 8º ANO: 144 - - 74 36 84 36 - - 9º ANO: 108 Total Geral:504 Tabela 4 – Quantitativo de Alunos do Ensino Médio Regular em 2023 Matriculados no Ensino Médio Regular 1º ANO 2º ANO 3º ANO Total de alunos matriculados 101 34 201 36 301 27 1.º ANO:133 102 33 202 35 302 30 2.º ANO:140 103 33 203 35 - - 3.º ANO:57 104 33 204 34 - - Total Geral: 330 Tabela 5 – Quantitativo de Alunos do Ensino Médio-EJA em 2023 Matriculados no Ensino Médio-EJA 1.º ANO 2.º ANO 3.º ANO Total de alunos matriculados 105 29 205 28 303 33 1.º ANO:56 106 27 206 28 304 34 2.º ANO:56 - - - - 305 33 3.º ANO:100 Total Geral: 212 A idade dos alunos varia de 10 a 15 anos no ensino fundamental; de 14 a 18 anos no ensino médio regular; e de 18 a 60 anos na EJA. No total, são atendidos 26 alunos com necessidades educacionais especiais, os quais estão matriculados nas séries listadas na tabela abaixo: Tabela 6 – Quantitativo de Alunos PcD Em 2023 Ensino Fundamental Ensino Médio Regular Ensino Médio-EJA 6.º 7.º 8.º 9.º 1ª série 2ª série 3ª série 1ª série 2ªsérie 3ªsérie 01 05 01 02 04 05 06 00 01 01 1.11.2 Dados do Corpo Técnico-Administrativo e Pedagógico As tabelas a seguir apresentam os dados funcionais e de formação dos servidores lotados no estabelecimento de ensino em 2023: Nº MATRÍCULA NOME CONTRATO FUNÇÃO CARGO NÍVEL DE ESCOLARIDADE 1 47000457 Ádamo Siqueira Araújo Efetivo Gestor Administrativo Tenente Nível Médio 2 050028360 Norma Suely Duarte Costa Comissionado Gestora Pedagógica Professor Mestrado em Ciência da Educação 3 50028590 Jeane Soares Rodrigues Comissionado Coordenadora Professor Mestrado em Ciência da Educação 4 50028383 Leuzair Ribeiro Richil Comissionado Coordenadora Professor Magistério 5 42001849 Fabiana Andrade Oliveira Aguiar Efetivo Secretária Merendeira Superior em Nutrição Tabela 7 – Gestão Escolar Tabela 8 – Docentes Nº MATRÍCULA NOME CONTRATO FUNÇÃO NÍVEL DE ESCOLARIDADE 1 50015856 Agnaldo Alves dos Santos Efetivo Professor LICENCIATURA EM FÍSICA 2 50028506 Ana Alves de Sousa Efetivo Professor LICENCIATURA EM HITÓRIA 3 43006166 Ana Creude de Carvalho Efetivo Professor LICENCIATURA EM QUÍMICA 4 50028855 Ana Mafisa Viana da Silva Efetivo Professor LICENCIATURA EM L.PORTUGUESA 5 50000003 Antônio de Souza matos Efetivo Professor LICENCIATURA EM L.PORTUGUESA/LITERATURA 6 3208273 Antônia Sulivam Lustosa de Araújo União CLT Professor Auxiliar SUPERIOR ED. FÍSICA 7 50001210 Arimatéia Silva de Souza Efetivo Professor MAGISTÉRIO 8 50028653 Carmelita Delfino dos Santos Efetivo Professor MAGISTÉRIO 9 43006455 Clauderino Silva Raiol Efetivo Professor LICENCIATURA EM HISTÓRIA 10 50029034 Carlene Liceria da Silva Veras Efetivo Professor 11 50005520 Claudio José Gomes da Silva Efetivo Professor LICENCIATURA EM HISTÓRIA 12 42000990 Damião Amorim da Silva Efetivo Professor SUPERIOR ED. FÍSICA 13 50029089 Diego Almeida Batista Efetivo Professor MAGISTÉRIO 14 50028699 Edilene Pimentel de Sousa Efetivo Professor SUPERIOR FILOSOFIA 15 43005176 Eduardo Moraes Costa Efetivo Professor LICENCIATURA EM FÍSICA 16 50002280 Edmilson Abreu Alves Efetivo Professor SUPERIOR EM GEOGRAFIA 17 43005028 Eliel Araújo Galvão Efetivo Professor SUPERIOR EM MATEMATICA 18 50028858 Elisangela Lima Santos Efetivo Professor SUPERIOR EM LETRAS 19 50028904 Elizeu Miguel Deodoro Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 20 43005379 Ernandes Silva do Nascimento Efetivo Professor LICENCIATURA EM LETRAS/LITERATURAS 21 50002165 Fabiana Avelino da Silva Efetivo Professor MAGISTÉRIO 22 50002168 Fabrícia Avelino da Silva Efetivo Professor MAGISTÉRIO 23 43005061 Fernanda Sousa Lima Efetivo Professor SUPERIOR EM LETRAS 24 50013333 Francisco Geam Matos Freire Efetivo Professor SUPERIOR EM MATEMATICA 25 43005210 Galdencio Jose de Carvalho Junior Efetivo Professor LICENCIATURA EM HISTÓRIA 26 50028843 George Morais Rodrigues Efetivo Professor MAGISTÉRIO 27 50002808 Glicia Betania de Souza Efetivo Professor LICENCIATURA EM BIOLAGIA 28 0 Hemilcio Jose Vitor da Cruz Efetivo Professor LICENCIATURA EM MATEMATICA 29 50013870 Ismenia Andrade Gomes Efetivo Professor LICENCIATURA EM ED. FÍSICA 30 50000883 Ivoneide Martins Paz Landrin Efetivo Professor SUPERIOR EM PSICOPEDAGOGIA 31 20110990 Jeane Soares Rodrigues Comissionado Coord. Pedagógica SUPERIOR EM PEDAGOGIA 32 50028590 Jeane Soares Rodrigues Efetivo Coord. Pedagógica SUPERIOR EM PEDAGOGIA 33 50002322 João Batista Portela Efetivo Professor LICENCIATURA EM QUIMICA 34 50000135 Jose Rodrigues dos Santos Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 35 50009667 Josinaldo Muniz de Lira Efetivo Professor SUPERIOR EM HISTÓRIA 36 50000875 Leocimar Laranjeira Francelino Efetivo Professor SUPERIOR EM MATEMATICA 37 3201046 Leopoldo Nogueira Junior União CLT Professor Auxiliar SUPERIOR EM HISTÓRIA 38 50028383 Leuzair Ribeiro Richil Efetivo Professor MAGISTÉRIO 39 50012345 Lucinalda dos Santos Coelho Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 40 50014928 Lucivania da Silva Barbosa Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 41 50028655 Maria de Fátima Sousa Reis Efetivo Professor LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 42 3213085 Maria da Conceição Almeida da Silva União CLT Professor Auxiliar MAGISTÉRIO 43 50028544 Maria Lauriene Vieira de Sousa Efetivo Professor SUPERIOR EM GESTÃO ESCOLAR 44 50018695 Maria Silvanete Lopes e Sousa Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 45 50028922 Maria Telma Rodrigues Silva Efetivo Professor LICENCIATURA EM HITÓRIA 46 3202949 Maria Regina Oliveira Alves Coelho União CLT Professor Aux. SUPERIOR EM PEDAGOGIA 47 50008017 Marinilzo da Silva Efetivo Professor SUPERIOR EM MATEMATICA 48 50028316 Maura Rejane Andrade de Sousa Efetivo Professor LICENCIATURA EM LETRAS 49 43006039 Meiri Cristina Arenas Dalagassa Efetivo Professor LICENCIATURA EM L.PORTUGUESA/INGLÊS 50 322035 Neide Lucas Parreira União CLT Professor MAGISTÉRIO 51 50028360 Norma Suely Duarte Costa Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 52 43006222 Patrícia Henrique Rodrigues Efetivo Professor SUPERIOR EM BIOLOGIA 53 43005316 Rildo Felix da Silva Efetivo Professor SUPERIOR EM HISTÓRIA 54 43005065 Rizia Maria Gomes Furtado Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 55 43002744 Rodrigo Viana Bezerra Efetivo Professor LICENCIATURA EM ED. FISICA 56 43002765 Romulo Freitas Vasconcelos Efetivo Professor MAGISTÉRIO 57 0 Rosiane da Conceição Abreu Efetivo Professor LICENCIATURA EM ARTES 58 43006426 Rosilany Maria Marques Pereira Stefania Efetivo Professor LINGUA PORTUGUESA 59 43005155/43002729 Rubenildo Pereira Oliveira Efetivo Professor 60 50027192 Sandro Guivara Lopes Efetivo Professor MAGISTÉRIO 61 50028701 Soraia Fonseca Frota Efetivo Professor LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 62 3202915 Teila Saldanha Peixoto União CLT Professor Auxiliar SUPERIOR EM CIENCIAS BIOLOGICA 63 0 Valdirene Barbosa de Alencar Efetivo Professor LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 64 50028579 Vera Lúcia Sebastiana Batista Efetivo Professor SUPERIOR EM PEDAGOGIA 65 50028130 Vilene Valério Bamberg Efetivo Professor MAGISTÉRIO 66 0 Vinicius Silva Santana Efetivo Professor LICENCIATURA EM INGLES Tabela 9 – Apoio Técnico-Administrativo Nº MATRÍCULA NOME CONTRATO FUNÇÃO NÍVEL DE ESCOLARIDADE 1 0 Adriana Silva Gonçalves Temporário Cuidador (a) Nível médio 2 709059 Anaise Gomes Barroso União Assistente de aluno Nível médio 3 40004214 Antônio Carvalho da Silva Efetivo Assistente de Aluno Nível médio 4 42001380 Cristiane Amorim Torres Efetivo Porteiro Nível médio 5 40004214 Antônio Carvalho da Silva Efetivo Assistente de Aluno Nível médio 6 40001040 Delzilene Marques Efetivo Aux. De secretaria Nível técnico 7 40001090 Elda Arraes dos Santos Adorian Efetivo Merendeira Nível médio 8 42001849 Fabiana Andrade de Oliveira Aguiar Efetivo Secretária Superior em Nutrição 9 40001875 Francisca Batista Rodrigues Efetivo Merendeira Nível técnico 10 40002151 Francisco Félix Monteiro Efetivo Aux.serv.gerais Nível técnico 11 40001508 Geanne Pereira da Rocha Rodrigues Efetivo Assistente de Aluno Nível superior/ serviço social 12 43000296 Geny Martins de Oliveira Efetivo Assistente Administrativo Pós-graduação 13 713348 Jesse James da Costa Soares União Porteiro Nível fundamental 14 42001874 Maria Edileuza de Oliveira Felipe Efetivo Auxiliar de Secretaria Nível superior/ pedagogia 15 40001668 Maria Josenira Silva dos Santos Efetivo Auxiliar de Secretaria Nível superior/ pedagogia 16 40003256 Maria Laura Cunha do Nascimento Efetivo Merendeira Nível médio 17 710425 Marinete Paiva da Silva União Assistente de aluno Nível fundamental 18 0 Ney Marcio Costa de Lima Comissionado Assistente de Aluno Nível Médio 19 40001595 Renato Rômulo Borges dos Santos Efetivo Porteiro Nível técnico 20 0 Thais Brenda Tavares da Silva Comissionado Auxiliar de secretaria Nível técnico/ serviços jurídicos 21 0 Thayna Cavalcante Gomes Temporário Cuidador (a) Nível médio 22 712034 Vera Lúcia Caldeira Lima União Aux. De secretaria Nível médio Como se pode observar na tabela acima (9), o Colégio Militarizado Luiz Ribeiro de Lima tem um quadro de pessoal composto por 89 servidores (efetivos e não efetivos), distribuídos nos três turnos. Desses, 68 são professores, conforme indica a tabela 10 (abaixo). A maioria está em sala de aula; os outros, lotados na sala de informática, na biblioteca, na Orientação Educacional, na Coordenação Pedagógica ou atuando como professores auxiliares. Tabela 10 – Lotação dos Professores Sala de Aula Biblioteca Orientação Educacional Coordenação Pedagógica Professor Auxiliar 43 02 03 03 08 A seguir, na tabela 11, pode-se conferir o quantitativo de professores por componente curricular: Tabela 11 – Quantitativo de Professores por Componente Curricular Componente Curricular Quantidade Língua Portuguesa 07 Artes 02 Religião 03 Espanhol 01 Inglês 03 Educação Física 03 Matemática 05 Ciência 02 Biologia 02 Química 02 Física 02 História 03 Geografia 05 Filosofia 02 Sociologia 02 Segue, na tabela 12, o quantitativo dos servidores e dos terceirizados por função ou cargo que exercem no colégio: Tabela 12 – Quantitativo do Corpo Técnico-Administrativo e Pedagógico por Cargo Cargo/Função Quantidade Gestor Administrativo 01 Gestor Pedagógico 01 Comandante do Corpo de Alunos 01 Coordenador Pedagógico 02 Orientador Educacional 02 Secretário Escolar 01 Professor de Apoio 0 Professor Auxiliar 08 Intérprete de Libras 0 Funcionário de apoio terceirizado 15 Servidor de apoio administrativo 22 Cuidador de aluno PNEE 03 Policial militar 10 2. DIAGNÓSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original." (Albert Einstein) 2.1 Indicadores de Acesso (matrícula e evasão) Abaixo vêm discriminados, por meio de gráficos, os indicadores de matrícula e evasão referentes ao período de 2020 a 2022. Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3 Tabela 13 Levantamento Anual 2020 2021 2022 MATRICULADOS 1.052 1.132 1.089 EVADIDOS 0 0 0 Em 2020, como demonstra a tabela 13, não houve evasão escolar. A razão é que o colégio, apesar da pandemia, conseguiu, por meio de várias ações pedagógicas, tais como a implementação de aulas na plataforma Google Classroom, o fornecimento de atividades imprensas para os alunos que não conseguiam acompanhar as aulas a distância e a busca ativa daqueles que se ausentavam, amparadas pelo Decreto n.º 28663-E, de 31 de março de 2020, descrito no item 4.9. 2.2 Indicadores de acesso de fluxo Para demonstrar os indicadores de desempenho escolar, foram elaboradas as tabelas abaixo, por turno e ano, com o número de alunos aprovados, reprovados, transferidos, desistentes, com matrículas canceladas e remanejados no período de 2020 a 2022. Por meio de gráfico, é apresentado, após as tabelas de cada ano, o quantitativo geral do respectivo fluxo ocorrido, para dar uma visão panorâmica. (Fonte: Secretaria Escolar do CEM V.) O levantamento do fluxo foi feito a partir de 2017 para mostrar a evolução ocorrida por causa do processo de militarização iniciado três anos antes de sua implantação no estabelecimento de ensino. Naquele ano, foram matriculados 1.151alunos. Seguem as tabelas do fluxo de 2017 por turno: Tabela 14 – Quantitativo do Fluxo do Turno Matutino em 2020 MATUTINO TURMAS 61 62 63 71 72 73 74 75 81 82 83 84 85 APROVADOS 32 31 32 29 30 29 27 26 34 33 30 33 31 REPROVADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TRANSFERIDOS 1 2 0 0 0 1 1 1 0 1 2 1 2 DESISTENTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 2 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 15 – Quantitativo do Fluxo do Turno Vespertino em 2020 VESPERTINO TURMAS 91 92 93 101 102 103 201 202 203 204 301 302 303 APROVADOS 37 37 38 27 29 27 32 31 30 31 27 28 24 REPROVADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TRANSFERIDOS 1 2 1 2 1 3 0 1 2 1 1 0 1 DESISTENTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CANCELADOS 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 16 – Quantitativo do Fluxo do Turno Noturno em 2020 TURMAS 2020 104 105 205 206 304 305 APROVADOS 35 33 37 35 37 36 REPROVADOS 0 0 0 0 0 0 TRANSFERIDOS 1 2 1 1 2 1 DESISTENTES 0 0 0 0 0 0 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 1 0 0 FALECIDOS 0 0 0 1 0 0 Gráfico 5 Como indica o gráfico 5, em 2020 ocorreu um crescimento no número de alunos aprovados e um declínio no número de transferidos em relação ao ano anterior, não obstante o processo de adaptação de alunos e professores ao ensino remoto, imposto pela pandemia. Tabela 17 – Quantitativo do Fluxo do Turno Matutino em 2021 MATUTINO TURMAS 61 62 63 64 71 72 73 81 82 83 91 92 APROVADOS 42 39 40 34 34 33 36 33 35 30 34 30 REPROVADOS 0 1 0 0 0 0 1 0 2 2 1 3 TRANSFERIDOS 0 0 2 4 2 2 4 3 3 5 7 4 DESISTENTES 0 0 0 0 0 1 0 1 0 2 0 2 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 18 – Quantitativo do Fluxo do Turno Vespertino em 2021 VESPERTINO TURMAS 93 94 95 101 102 103 201 202 203 301 302 303 304 APROVADOS 28 30 26 27 15 27 24 18 15 24 14 15 15 REPROVADOS 5 2 5 2 3 0 0 0 2 0 0 2 2 TRANSFERIDOS 7 2 6 5 10 5 4 6 5 3 5 4 4 DESISTENTES 0 2 0 5 11 4 3 7 6 2 3 0 0 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 19 – Quantitativo do Fluxo do Turno Noturno em 2021 NOTURNO TURMAS 2021.1 2021.2 104 205 205 305 306 105 206 307 308 APROVADOS 12 12 20 23 26 13 16 14 15 REPROVADOS 11 3 3 1 4 11 4 10 4 TRANSFERIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 DESISTENTES 20 29 19 20 15 23 3 0 3 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gráfico 6 De acordo com o gráfico acima (6), em 2021 ocorreu uma elevação no número de aprovados de quase 10%, e uma redução de 6% no quantitativo de reprovados em relação a 2017. Um dos principais fatores que contribuíram para essa mudança foi a implantação da militarização na unidade escolar, implicando a redução da indisciplina. Seguem as tabelas do quantitativo do fluxo de 2019 por turno: Tabela 20 – Quantitativo do Fluxo do Turno Matutino em 2022 MATUTINO TURMAS 61 62 63 64 71 72 73 74 81 82 83 91 92 APROVADOS 30 30 33 28 31 30 30 24 35 34 30 34 31 REPROVADOS 0 0 0 1 0 0 0 1 1 1 3 0 3 TRANSFERIDOS 3 4 1 4 5 3 4 7 4 3 10 6 1 DESISTENTES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 FALECIDOS 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 21 – Quantitativo do Fluxo do Turno Vespertino em 2022 VESPERTINO TURMAS 93 94 101 102 103 104 105 201 202 203 301 302 303 APROVADOS 32 31 27 26 23 31 31 22 21 15 24 21 24 REPROVADOS 0 1 4 5 7 1 2 3 1 2 0 0 0 TRANSFERIDOS 1 2 8 5 7 3 5 7 4 5 2 4 2 DESISTENTES 0 0 0 5 0 0 0 0 5 6 0 0 0 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 FALECIDOS 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Tabela 22 – Quantitativo do Fluxo do Turno Noturno em 2022 NOTURNO TURMAS 2022.1 2022.2 106 107 204 304 108 205 305 306 APROVADOS 20 14 21 22 7 11 19 19 REPROVADOS 2 6 3 4 7 2 3 4 TRANSFERIDOS 0 0 1 0 0 0 1 1 DESISTENTES 21 22 20 19 12 12 10 9 CANCELADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 REMANEJADOS 0 0 0 0 0 0 0 0 FALECIDOS 0 0 0 0 0 0 0 0 Gráfico 7 Como indica o gráfico 7, em 2022 ocorreu um crescimento no número de alunos aprovados e um declínio no número de transferidos em relação ao ano anterior, comprovando a importância da militarização na melhoria do processo de ensino-aprendizagem no colégio, além da adoção de ações pedagógicas 2.3 Indicadores de aprendizagem Como se pode observar nas tabelas abaixo, os resultados do Ideb em 2017 e 2019 ficaram abaixo do projetado para os respectivos anos. Isso ocorreu devido ao elevado índice de indisciplina e evasão, sobretudo na EJA, que reinou na unidade escolar por muitos anos, haja vista a ação das facções que se instalaram no bairro e adjacências. Com a implantação da militarização, em 2018, esse índice foi sendo reduzido de forma gradativa, graças a dois fatores principais: a diminuição da indisciplina no ambiente escolar e o desenvolvimento de várias ações pedagógicas. Entre as ações desenvolvidas estão aulas de reforço em horário oposto; visitas domiciliares feitas pela Orientação Educacional; implantação de projetos interdisciplinares por área de conhecimento; palestras motivacionais; estratégias de inclusão e acompanhamento de alunos com necessidades educacionais especiais; premiação dos alunos com os melhores desempenhos; e envolvimento dos estudantes no acompanhamento e na proposição de medidas de melhoria da indisciplina e do rendimento escolar. Em consequência da adoção dessas medidas, o rendimento escolar cresceu, conforme indicam as tabelas a seguir (23, 24 e 25), que vêm com as médias obtidas pelo colégio no Ideb: Tabela 23 – 5ª SÉRIE/6.º ANO Ideb Observado Metas Projetadas Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima 3,9 4,0 3.9 4.3 4.7 5.0 5.2 5.5 5.8 6.1 Tabela 24 – 8ª SÉRIE/9.ºANO Ideb Observado Metas Projetadas Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima 3.6 3.3 3.2 3.2 3.0 3.2 4.1 * 3.6 3.8 4.1 4.5 4.8 5.1 5.3 5.6 Tabela 25 – 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Ideb Observado Metas Projetadas Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima 4.0 4.2 Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/ 2.4 Indicadores de pontos fortes e fragilidades 2.4.1 AVANÇOS Houve a aceitação pela comunidade da implantação da doutrina militar no CEM V Luiz Ribeiro de Lima. A violência e a evasão na instituição diminuíram e há muita procura por vagas no início de cada ano letivo. Hoje a maioria dos alunos demonstram interesse pelos estudos e se esforçam para obter boas notas. Conforme demonstra a tabela abaixo (29), o colégio ficou entre os melhores no resultado do Enem 2022 em Boa Vista. O ranking das escolas com as melhores notas no resultado do Enem mostra a média obtida pelos alunos de cada estabelecimento. Tabela 26 – Melhores Colégios no Resultado do Enem 2022 Boa Vista – Melhores Colégios no Enem 2018 Colégios Objetivas Redação 1 APLICACAO DA UFRR 599,06 636,32 2 COLMEIA 592,69 543,33 3 INSTITUTO BATISTA 589,96 572,55 4 INSTITUTO SION 587,97 686,04 5 COLÉGIO MILITAR ESTADUAL 586,20 605,51 6 CLARETIANO 560,45 695,00 7 FUNDAÇÃO BRADESCO 558,40 558,28 8 MACUNAIMA 557,98 541,38 9 IFRR 556,69 601,01 10 SESC 555,09 543,11 11 AGROTÉCNICA DA UFRR 544,57 497,65 12 VITÓRIA MOTA CRUZ 531,49 503,64 13 CUCA 529,92 497,14 14 LOBO DALMADA 524,40 477,96 15 IFRR – ZONA OESTE 518,59 482,54 16 GONCALVES DIAS 517,06 471,33 17 ANA LIBÓRIA 511,75 458,09 18 MÁRIO ANDREAZZA 509,15 447,18 19 ELZA BREVES DE CARVALHO 505,71 443,85 20 OLAVO BRASIL FILHO 505,54 422,86 21 MARIA DAS DORES BRASIL 505,19 471,34 22 AYRTON SENNA 503,41 451,17 23 MARIA DOS PRAZERES MOTA – CEM VII 498,96 446,67 24 CARLOS DRUMOND DE ANDRADE 496,60 290,59 25 SEVERINO CAVALCANTE 496,54 405,33 26 MAJOR ALCIDES 494,96 412,31 27 WANDA DAVID AGUIAR – CEM XI 494,19 371,72 28 LUIZ RITTLER DE LUCENA 493,27 436,67 29 AMERICA SARMENTO 492,57 393,54 30 VANDA DA SILVA PINTO 491,75 435,12 31 TANCREDO NEVES 491,30 444,50 32 CAMILO DIAS 489,89 404,26 33 JESUS NAZARENO 487,04 405,83 34 ANTONIO CARLOS NATALINO 483,42 370,27 35 LUIZ RIBEIRO DE LIMA – CEM V 482,26 414,81 Fonte: https://blogdoenem.com.br/resultado-enem-boa-vista/ Outro ponto de destaque no colégio são os projetos pedagógicos. Interdisciplinares, eles unem várias áreas do conhecimento na valorização da identidade cultural e envolvem toda a comunidade escolar. Ademais, o CEM Luiz Ribeiro de Lima encontra-se adimplente, com as contas em dia. Além dos recursos dos programas do FNDE, como o PDDE, o colégio se mantém com recursos mensais oriundos da cantina e da xérox, os quais são usados na manutenção do estabelecimento educacional. 2.4.2 FRAGILIDADES E DIFICULDADES Em relação às fragilidades, o colégio se depara com várias situações que dificultam o avanço do processo de ensino-aprendizagem. Cada aluno que adentra a unidade escolar traz uma realidade própria e, não raro, conflitante. Portanto, ouvir os estudantes ajuda na compreensão dessa realidade. Alguns chegam com sérios problemas comportamentais. Dessa forma, o colégio procura desempenhar bem sua função social promovendo não só o acolhimento, mas também a integração do corpo discente. 2.4.3 PRIORIDADES NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM A seguir são apresentadas as prioridades para a superação das fragilidades, dos limites e das necessidades apresentadas anteriormente: a) Garantir o cumprimento dos dias letivos e das horas-aulas estabelecidas a cada ano letivo; b) Reduzir o índice de evasão e reprovação no ensino médio; c) Incentivar a leitura aos alunos dos 6.ºs anos; d) Garantir um ensino de qualidade aos alunos com necessidades especiais; e) Garantir a participação da comunidade escolar nos colegiados e nas tomadas de decisões referentes às atividades desenvolvidas pelo colégio; f) Garantir ao professor boas condições para o exercício do magistério em sala de aula; g) Garantir a correta aplicação das verbas federais e estaduais, administradas pela APM; h) Criar espaços culturais para incentivar os educandos a promover eventos envolvendo toda a comunidade local e estudantil, com o intuito de divulgar os talentos desconhecidos; i) Incentivar e garantir a formação continuada dos professores em serviço. 3. MISSÃO, PRINCÍPIOS E FINALIDADE "A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar” (Hannah Arendt). 3.1 Missão O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima tem por missão garantir os princípios de liberdade nos ideais de solidariedade humana, desenvolvendo atitudes sociais e cívicos que lhe assegurem o agir consciente acerca de seus direitos, deveres e responsabilidades, por meio do ensino público de qualidade com a participação da família e da comunidade. 3.2 Visão Ser um colégio de referência em nível estadual, pelo processo acadêmico dos seus alunos, pela qualidade do seu ambiente interno, relações externas e pelo grau de satisfação da família. 3.3 Princípios 1. Igualdade de condições para o acesso e permanência no colégio, dentro das normas estabelecidas no seu Regimento Escolar; 2. Formação necessária para desenvolvimento das potencialidades do educando como elemento de auto realização e preparo para o exercício da cidadania pautado no civismo, patriotismo, urbanidade e cooperação mútua; 3. Formação solida e harmoniosa da personalidade dos alunos, promovendo a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana do cidadão, da família e da comunidade. 3.4 Finalidade Além da missão, da visão e dos princípios, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEMV) tem por finalidade: I – Proporcionar ao educando formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento para o exercício da cidadania, resgatando o civismo, o patriotismo, a urbanidade e a cooperação mútua; II – Desenvolver sólida e harmonicamente a personalidade dos alunos, promovendo a compreensão dos direitos e dos deveres da pessoa humana, do cidadão, da família e da comunidade; III – possibilitar atendimento educacional especializado (AEE) para pessoas com deficiência, em todas as etapas e modalidades ofertadas; IV – Estabelecer como foco a aprendizagem e a disciplina como resultados concretos a atingir; V – Acompanhar o aluno individualmente, mediante registro da sua frequência e do seu desempenho em avaliações realizadas periodicamente; VI – Combater a evasão escolar do educando desenvolvendo ações eficazes para a identificação de causas, propondo medidas efetivas para a superação; VII – garantir a formação humanística, científica, cultural, tecnológica, ética, artística e o desporto escolar; VIII – valorizar o mérito do profissional de educação e militar, representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional; IX – Envolver a comunidade escolar na discussão e atualização da Proposta Pedagógica; X – Promover a gestão participativa na comunidade escolar; XI – estabelecer parcerias com as áreas de saúde, esporte, assistência social, cultura, entre outras, para o fortalecimento da identidade do educando; XII– fomentar e apoiar o Conselho Escolar, a Associação de Pais e Mestres e o Grêmio Estudantil, quando for criado, envolvendo-os na responsabilidade de zelar pela manutenção das instalações físicas e patrimoniais do colégio. 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E BASES LEGAIS "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces." (Aristóteles) 4.1 Constituição Federal A Constituição Federal de 1988 assegura a todos os brasileiros o direito à educação. No artigo 205, ela afirma: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". 4.2 Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) De acordo o art. 22 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), “a educação básica [que vai do ensino infantil ao ensino médio] tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Para isso, os conteúdos curriculares da educação básica, conforme o art. 27 da lei, devem obedecer às seguintes diretrizes: I – Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem social democrática; II – Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III – orientação para o trabalho; e IV – Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. 4.3 Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) Conforme o art. 53 da Lei 8.069 (ECA), de 13 de julho de 1990, a criança e ao adolescente têm direito à educação, com vistas ao pleno desenvolvimento, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – Direito de ser respeitado por seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores; IV – Direito de organização e participação em entidades estudantis; V – Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. Além disso, conforme o parágrafo único desse artigo, os pais ou responsáveis têm o direito de ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais. Já o artigo 54 do ECA afirma que o Estado tem o dever de assegurar à criança e ao adolescente: I – Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II – Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino; IV – Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade; V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI – Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; VII – atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 4.4 Documento Curricular de Roraima (DCR) para o ensino fundamental A partir da homologação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, ocorrida em dezembro de 2017, iniciou-se o processo de construção do Documento Curricular de Roraima (DCRR) para o Ensino Fundamental. Houve várias etapas até a versão final ser entregue ao Conselho Estadual de Educação, em 13 de novembro de 2018. Nesse percurso, o documento foi analisado por membros dos Conselhos Estadual e Municipais de Educação, por grupos de trabalho (GTs), professores especialistas das redes estadual, municipal e privada de ensino e leitores críticos de instituições de ensino superior, tendo em vista a verificação dos fundamentos e dos princípios didático-pedagógicos propostos no DCRR para as etapas da educação infantil e do ensino fundamental. O DCRR define as habilidades e as competências essenciais que devem ser desenvolvidas pelos alunos de Roraima ao longo das etapas do ensino infantil e do ensino fundamental, níveis preliminares da educação básica, assegurando-lhes uma formação humana integral. Integram o documento os princípios, os valores, os direitos e os objetivos de aprendizagem para a educação infantil e o ensino fundamental assegurados pela CF (1988), pela LDB (1996) e pela BNCC (2017), além das metas e das estratégias dos indicadores de aprendizagem estabelecidas nos Planos Estadual e Municipais de Educação, no período de 2014 a 2024, para as redes públicas e privadas de ensino do Estado de Roraima. Além disso, o DCRR estabelece como foco o desenvolvimento das competências e das habilidades previstas para as etapas da educação infantil e do ensino fundamental, indicadas nos campos de experiências, objetivos de aprendizagem, competências gerais, competências das áreas, competências específicas dos componentes, textos e fundamentos didáticos e pedagógicos, além das questões regionais destacadas nas orientações didáticas/metodológicas para a formação humana integral dos alunos da educação básica. O Documento Curricular de Roraima também é norteado por princípios filosóficos, sociológicos e pedagógicos que atendem às necessidades e às peculiaridades dos sujeitos que se pretende formar no âmbito da educação básica, especificamente nas etapas iniciais. Defende uma abordagem sociointeracionista, na concepção vygotskyana, partindo do princípio de que o sujeito não nasce pronto e acabado, nem mesmo é uma cópia do ambiente em que está inserido, pois sua evolução intelectual pressupõe uma interação com o outro, com o meio, e sua interação social promove a transformação de um ser biológico em um ser humano. Partindo desse pressuposto, a escola tem o papel de fazer com que os conhecimentos empíricos, construídos pelo aluno a partir da vivência com o outro, o meio, evoluam para a construção dos conhecimentos científicos, de forma que ele se reconheça como um ser social, histórico e cultural, transformando-se num sujeito crítico reflexivo e participativo. Para tanto, faz-se necessário o desenvolvimento de competências e habilidades que lhe possibilitem aprender a conhecer, aprender a fazer, a viver junto e aprender a ser. Esses pilares da educação devem ser compreendidos como uma experiência que deve permear toda a vida do aluno, tanto no aspecto cognitivo quanto no prático, para, na condição de pessoa humana, ser atuante na sociedade. Por isso, a Base Nacional Comum Curricular (2017) formulou dez competências gerais para a educação básica, que balizam o processo de ensino-aprendizagem na perspectiva do desenvolvimento integral do sujeito: 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas), com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir, pessoal e coletivamente, com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Essas competências traduzem a necessidade da formação cidadã, ou seja, do sujeito integral, pois fazem uma abordagem contemporânea das necessidades socioeducativas do aluno, perpassando por todas as etapas e modalidades de ensino, além de promoverem a progressão entre elas, pressupondo, assim, o desenvolvimento integral do estudante. 4.5 DOCUMENTO CURRICULAR DE RORAIMA PARA A ETAPA DO ENSINO MÉDIO (DCRR-EM) O Documento Curricular de Roraima para a Etapa do Ensino Médio (DCRR-EM),elaborado por meio de diálogo com a sociedade roraimense e de acordo com a as diretrizes do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular – ProBNCC (BRASIL, 2019a), traz princípios, objetivos e valores de aprendizagem fundamentados nas competências e habilidades estabelecidas na nova Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2018a). Está organizado por formação geral básica em áreas do conhecimento e itinerários formativos. Nesse sentido, o currículo referência proposto se articula na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (BRASIL, 1996),assegurando os objetivos de aprendizagem das etapas e das modalidades da educação básica, traduzidas nas dez competências da BNCC (BRASIL, 2018a). Alinhada à legislação vigente, a proposta para o ensino médio em Roraima visa atender à dinâmica social local e às necessidades de formação, com vistas ao pleno exercício da cidadania e à inserção no mundo do trabalho, além de responder à diversidade de expectativas dos jovens roraimenses. Para isso, incorpora, de maneira reco textualizada, as finalidades do ensino médio estabelecidas pela LDBEN (BRASIL, 1996), em seu art. 35: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Nessa perspectiva, o Documento Curricular de Roraima para a Etapa do Ensino Médio também visa promover a permanência e orientar as aprendizagens dos estudantes roraimenses, respondendo às suas demandas e aspirações. Ele, portanto, está de acordo com a Lei n.º 13.415 (BRASIL, 2017a), que estabeleceu uma nova organização curricular do ensino médio, valorizando a formação integral dos sujeitos, o protagonismo juvenil e a construção dos projetos de vida, a partir de uma estrutura flexível. Conforme o artigo 36 dessa lei, o currículo do novo ensino médio deve ser composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber: I – Linguagens e suas tecnologias; II – Matemática e suas tecnologias; III – ciências da natureza e suas tecnologias; IV – Ciências humanas e sociais aplicadas; V – Formação técnica e profissional. Além disso, a Lei n.º 13.415 instituiu a ampliação da carga horária de 800 horas para 1.000 horas anuais a partir de 2022, assim como a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, regulamentada pela Portaria MEC n.º 727 (BRASIL, 2017b) e atualizada pela Portaria MEC n.º 2.116 (BRASIL, 2019b), com previsão de repasse de recursos pelo período de dez anos. Ante o exposto, o CEM V obedece aos princípios e às concepções estabelecidos no DCRR-EM, tendo em vista o desenvolvimento de competências e habilidades alinhadas à vocação profissional e ao contexto social, econômico e cultural dos estudantes do ensino médio, propiciando-lhes o acesso ao mercado de trabalho, o pleno exercício da cidadania e a continuação dos estudos. 4.6. DECRETO N.º 24851-E O decreto acima, datado de 5 de março de 2018, citado no item 1.10 deste documento, instituiu os primeiros colégios militarizados no Estado de Roraima. 4.7 DECRETO N.º 32.625-E O decreto supra, de 10 de junho de 2022, ratificou e alterou o Decreto n.º 24851-E, de 5 de março de 2018, descrito no item anterior, servindo de fulcro para a portaria de aprovação do Regimento Geral dos Colégios Militarizados do Estado de Roraima, citada no item 1.10 e descrita no item 4.12 deste documento. . 4.8 DECRETO N.º 32.794-E Datado de 30 de junho de 2022, o decreto listado acima, criou unidades escolares militarizadas no estado, servindo também de fundamento para a portaria que aprovou o Regimento Geral dos Colégio Militarizados do Estado de Roraima, descrita no item 4.12 deste plano. 4.5 Amparo legal para a implantação de aulas remotas durante a pandemia da covid-19 A pandemia do novo coronavírus (SARSCov-12), originada na China no fim de 2019, trouxe uma série de consequências para a humanidade, suscitando novos desafios e demandando novas relações sociais. Os obstáculos impostos para as interações presenciais no trabalho, na família, na escola, nas atividades de lazer, na aquisição de alimentos, entre outros contextos, exigiram uma série de cuidados, determinando respeito ao distanciamento social. No âmbito de sua competência, o Conselho Nacional de Educação (CNE), em 18 de março de 2020, se manifestou sobre a necessidade de reorganizar as atividades acadêmicas de todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, com ações preventivas à propagação da covid-19. Desse modo, os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação emitiram resoluções e/ou pareceres orientativos para as instituições de ensino dos respectivos sistemas sobre a reorganização do calendário escolar e o uso de atividades não presenciais. Em Roraima, o Conselho Estadual de Educação (CEE) emitiu a Resolução CEE/RR n.º 07/2020, em 7 abril de 2020, que dispõe sobre a normatização do regime especial de aulas não presenciais para o Estado de Roraima, para minimizar os efeitos da crise sanitária. Por sua vez, a Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed), com base no Decreto Executivo 28.663-E, de 31 de março de 2020, e na Nota Técnica CEE-RR 001/2020, estabeleceu orientações para direcionar as estratégias que gestores, coordenadores pedagógicos e professores da rede pública estadual deveriam adotar, a partir de 6 de abril de 2020, nas atividades não presenciais. De acordo com a Nota Técnica “Ensino a Distância Educação Básica Frente à Pandemia da Covid-19”, publicada em abril de 2020 pela organização Todos Pela Educação, a adoção do ensino remoto é o caminho que mais tem avançado para o cumprimento do ano letivo, amenizando os efeitos negativos na aprendizagem dos alunos. Além disso, a Seed-RR, em 15 de abril de 2020, emitiu a Portaria n.º 0638/2020/SEED/GAB/RR, estabelecendo horário de atendimento aos pais ou responsáveis pelos alunos nas unidades da rede pública estadual de ensino para entrega e recebimento de atividades pedagógicas. Para implantar as aulas remotas, a equipe escolar se deparou com vários desafios, entre eles a redução do número de servidores no ambiente escolar para evitar aglomerações; a falta de equipamento (celular, computador) e de domínio tecnológico por parte de professores e alunos; o agravamento da situação de vulnerabilidade social de estudantes que dependem da merenda escolar; a dificuldade de acesso à internet e a instabilidade da rede. Com o objetivo de orientar a equipe pedagógica das escolas da rede pública estadual de ensino, haja vista a necessidade de prorrogação das aulas remotas e a posterior retomada das atividades presenciais, o Conselho Estadual de Educação emitiu o Parecer n.º 12/2020, em 9 de junho de 2020, o qual dispõe sobre várias normas que deveriam ser seguidas pelas unidades escolares no atendimento aos alunos dos diversos níveis e modalidades de ensino, tendo em vista a garantia da segurança e da preservação da saúde. Em 27 de agosto de 2020, por meio da Portaria n.º 1123/2020/SEED/GAB/RR, a Secretaria de Estado da Educação e Desporto suspendeu, de 1.º a 30 de setembro de 2020, as atividades pedagógicas não presenciais nas escolas da rede pública estadual para o redimensionamento das ações pedagógicas. Assim, no Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, nesse período, os professores realizaram a correção das atividades pendentes, o realinhamento do plano de trabalho escolar e a construção de relatórios, recebendo o suporte da equipe pedagógica. Na mesma data, o Governo de Roraima emitiu o Decreto n.º 29.241-E, que trata do plano de retorno da jornada de trabalho presencial no âmbito do Poder Executivo do Estado de Roraima, a partir de 31 de agosto, para os servidores de apoio administrativo e pedagógico, com a adoção do protocolo padrão de segurança, tendo em vista a preservação da saúde. O CEM V tem procurado cumprir na íntegra a legislação. Em que pesem as dificuldades, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima tem conseguido adaptar-se a essa nova realidade. Quando retornarem as atividades presenciais, a equipe administrativa e pedagógica tem o compromisso de fazer o acolhimento dos alunos da melhor maneira possível, garantindo-lhes um ambiente higienizado e estabelecendo as regras de distanciamento social e as demais medidas de segurança. 4.6 Resolução CEE/RR n.º 21/2020 Em 29 de setembro de 2020, o Conselho Estadual de Educação de Roraima criou a Resolução n.º 21, publicada no Diário Oficial do Estado de Roraima n.º 3827, em 21 de outubro de 2020, a qual dispõe sobre o Programa Estadual de Correção de Fluxo Idade/Série/Ano, a ser implantado nas escolas da rede estadual de ensino. O objetivo do programa é corrigir a distorção idade-série e construir uma trajetória de sucesso escolar para garantir a permanência e a continuação dos estudos, bem como a diminuição dos índices de reprovação, evasão e repetência dos jovens. Conforme o artigo 2.º da resolução, será considerado aluno com defasagem idade-série-ano aquele regularmente matriculado no sistema estadual de educação de Roraima que ultrapassar em dois anos a idade prevista para a série/ano objeto da respectiva matrícula. Para cumprir a legislação, o CEM V procederá ao levantamento dos estudantes com defasagem idade-série-ano e criará as turmas necessárias para corrigir a distorção, estabelecendo os respectivos horários de funcionamento. 4.7 Resolução CEE/RR n.º 50/2017 Por meio da Resolução CEE/RR n.º 50, de 16 de agosto de 2017, publicada no Diário Oficial do Estado de Roraima, Edição 3074, em 30 de agosto de 2017, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V), à época Escola Estadual Luiz Ribeiro de Lima, recebeu o recredenciamento e a renovação de autorização de funcionamento da educação básica para dar prosseguimento à oferta do ensino fundamental II (do 6.º ao 9.º ano) e do ensino médio nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA), até 2022, quando terá de sujeitar-se a um novo processo de recredenciamento para dar continuação às suas atividades. O funcionamento do CEM V se baseia no que preconizam a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as Resoluções do CEE/RR, os decretos do Governo de Roraima e as portarias da Secretaria de Estado da Educação e Desporto relativos à educação básica, bem como os demais instrumentos legais inerentes aos níveis e modalidades de ensino ofertados pelo colégio. 4.8 PORTARIA Nº. 07/22/SEED/GAB/RR A Portaria n.º 07 da Secretaria de Estado da Educação e Desporto, de 8 de junho de 2022, publicada na mesma data no Diário Oficial de Roraima, aprovou o Regimento Geral dos Colégios Militarizados do Estado de Roraima. Desse modo, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, automaticamente, a partir então, passou a ser regido também por pelo regimento, transcrito no anexo VI. 5. PLANO DE AÇÃO “A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana, com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à natureza e à sociedade.” (Friedrich Froebel) O Plano de Ação do CEM V obedecerá ao cronograma da tabela 30, a seguir: Tabela 30 – Cronograma de Realização de Metas para 2023 Meta 01: Cumprir 100% dos dias letivos e das horas-aula estabelecidos a cada ano letivo ORD. AÇÕES EXECUÇÃO ACOMPANHAMENTO RESPONSÁVEL RESULTADO ESPERADO 01 Realização de reuniões periódicas com todo o corpo docente, demais funcionários e pais de alunos, enfatizando o que determina na lei. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar Reuniões realizadas 02 Organização de cronograma de reposição de aulas, cumprindo devidamente os dias letivos; providência de atividades extras a serem aplicadas Bimestral Durante o processo Coordenador Pedagógico e Professor Cronograma realizado Meta 02: Reduzir em 70% o índice de evasão escolar no ensino médio 01 Fortalecimento de parceria do colégio com a comunidade escolar e a sociedade em geral. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar Parcerias realizadas 02 Desenvolvimento de projeto pedagógico para envolver alunos em ações culturais, visando valorizar os talentos individuais e coletivos nas diversas áreas do conhecimento. Anual Durante o processo Professores Projetos desenvolvidos 03 Identificação e encaminhamento das faltas contínuas do aluno para a Orientação Educacional Semanal Durante o processo Professor Tarefa realizada 04 Acompanhamento e orientação aos pais ou responsáveis em relação às faltas contínuas Semanal Durante o processo Orientador Educacional Controle e Encaminhamentos realizados 05 Realização de reuniões de Pais e Mestres, enfatizando a importância e a responsabilidade do acompanhamento dá vida escolar dos filhos Bimestral Durante o processo Gestão Administrativa, Gestão Pedagógica, Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional Reuniões realizadas 06 Realização de reuniões com os órgãos colegiados para definir ações sobre o tema. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar, Orientação Educacional Reuniões realizadas Meta 03: Reduzir em 70% o índice de reprovação 01 Realização de acompanhamento das famílias quando necessário. Bimestral Durante o processo Professor e Orientação Educacional Acompanhamento realizado 02 Acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos professores em sala de aula. Semanal Durante o processo Coordenação Pedagógica Acompanhamento realizado 03 Cumprimento do direito ao reforço escolar. Semanal Durante o processo Gestão Escolar, Orientação Educacional, Coordenação Pedagógica e professores. Reforço realizado 04 Acompanhamento e orientação aos pais ou responsáveis em relação ao rendimento do aluno Semanal Durante o processo Orientação Educacional Pais orientados 05 Identificação e encaminhamento à Coordenação Pedagógica dos alunos com baixo rendimento Mensal Durante o processo Professor Identificação e encaminhamento feito. Meta 04: Incentivar os alunos dos 6.ºs anos a ler dois livros por bimestre 01 Introdução no planejamento dos professores da leitura de livros Bimestral Durante o processo Coordenação Pedagógica e corpo docente Livros lidos 02 Realização de projetos pedagógicos para incentivar a leitura de livros literários Bimestral Durante o processo Coordenação Pedagógica e corpo docente Leitura de Livros realizada 03 Levantamento de alunos com dificuldades de leitura e encaminhamento ao reforço em horário oposto Semanal Durante o processo Corpo docente, Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica Levantamento realizado Meta 05: Aplicar corretamente 100% das verbas federais e estaduais administradas pela APM 01 Acompanhamento do processo licitatório de aquisição de materiais realizado pela APM Mensal Durante o processo Gestão Escolar e Administração Educacional Acompanham então realizado 02 Divulgação para a comunidade em geral da quantidade de recursos gerenciados pela APM. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar Administração Educacional Divulgação realizada 03 Apresentação e divulgação da prestação de contas dos recursos recebidos pela APM Mensal Durante o processo Conselho Fiscal, Conselho Escolar e Administração Educacional Apresentação e divulgação realizada. 04 Tomada de decisões sobre aplicação de recursos juntamente com o Conselho Escolar Mensal Durante o processo APM, Conselho Escolar e Gestão Escolar Decisões tomadas Meta 06: Garantir 100% da participação dos colegiados nas tomadas de decisões referentes às atividades desenvolvidas pelo colégio 01 Realização de reuniões com os membros das diretorias da APM, do Conselho Escolar e do Corpo de Alunos sobre os projetos do colégio. Mensal Durante o processo Gestão Escolar Administração Educacional Reuniões realizadas 02 Garantia de que o Conselho Escolar seja registrado conforme determinado em lei. Anual Durante o processo Gestão Escolar Registro realizado 03 Participação dos colegiados na realização da revisão do Regimento Interno do colégio e do PP. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional, Corpo de Alunos e comunidade escolar. Processo de revisão realizado. Meta 07: Garantir um ensino de qualidade a 100% dos alunos com necessidades especiais 01 Solicitação de um professor para a sala de recurso multifuncional Durante o ano de 2023 Durante o processo Gestão Escolar Professor lotado na SEM 02 Acompanhamento dos alunos por meio de portfólio, observando as relações interpessoais e atitudinais. Diário/mensal Durante o processo Professor (a) da sala multifuncional Melhora do desempenho dos alunos 03 Acompanhamento individual em sala específica, no horário oposto, com recursos multifuncionais de acordo com as necessidades de cada aluno. Diário Durante o processo Professor (a) da sala multifuncional Melhora do desempenho do aluno Meta 08: Garantir diariamente ao professor boas condições para o exercício do magistério em sala de aula 01 Disponibilização de meios: materiais didáticos e multimídias em quantidade e qualidade Diário Durante o processo Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica Reuniões realizadas 02 Previsão de recursos federais (PDDE) e estaduais para a demanda. Bimestral Durante o processo Gestão Escolar e APM Registro realizado Meta 09: Incentivar e garantir trimestralmente a formação continuada dos professores em serviço 03 Promoção de encontros, oficinas, debates, além dos cursos ofertados pelo Ceforr, visando à formação continuada dos professores Semanal Durante o processo Coordenação Pedagógica Formação continuada realizada 6. CONCEPÇÕES FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (Paulo Freire) Essas concepções dizem respeito ao ideal de sociedade, de pessoa humana e de educação. Neste item, descrevem-se as concepções do CEM Luiz Ribeiro de Lima sobre sociedade, educação, pessoa humana e direcionamento dos instrumentos de gestão democrática. 6.1 Concepção Institucional de Sociedade De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), uma sociedade é construída de forma coletiva. Nesse processo de construção, a pessoa humana, como parte integrante da natureza, deve ser o parâmetro da vida. Portanto, é necessário que a vida seja concebida e desenvolvida em todas as suas dimensões. Para que essa nova visão se imponha ao modelo de sociedade atual, faz-se necessário rever conceitos, paradigmas, tendo em vista a construção de uma sociedade justa e democrática, na qual o desenvolvimento econômico, social, político e cultural seja uma conquista de todos. Nesse sentido, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima tem um papel importante no processo de desenvolvimento dos alunos e, em especial, da comunidade local, ofertando conteúdos que se associem ao conhecimento da vida, à aquisição de competências e habilidades para a interação social e a transformação da realidade. Em outras palavras, a instituição não deve voltar-se apenas para o atendimento das demandas produtivas e do mercado, focando única e exclusivamente a qualificação profissional. Deve estar aberta ao diálogo com os diversos segmentos da sociedade, observando suas tendências e dispondo o que lhe for cabível, sem perder de vista o compromisso de oferecer uma formação integral a sujeitos que são, antes de tudo, cidadãos. Portanto, deve ter uma gestão democrática, partilhada com os membros da comunidade escolar, que são corresponsáveis pela educação, conforme preceitua a Constituição Federal. 6.2 Concepção Institucional de Educação (Concepções Pedagógicas) O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima tem uma concepção pedagógica nos moldes de colégio militar, visando oferecer um ensino eficiente e atrativo aos alunos. Tem como foco principal o processo de interação e aprendizagem dos diversos conhecimentos, valorizando, assim, os códigos linguísticos, o sistema matemático, objetivando desenvolver novos saberes, o raciocínio lógico, o pensamento reflexivo e o senso crítico dos estudantes. De acordo com a Proposta Curricular da Seed (SEED/DEB, 2010, p. 10), “o princípio fundamental da educação atual é promover um ensino que atenda à diversidade, propiciando ao indivíduo a construção integral do seu conhecimento nos aspectos: cognitivo, afetivo, biológico, físico, cultural, ético, histórico e social”. Assim, para cumprir esse papel e renovar-se com princípios pedagógicos e epistemológicos mais atualizados, a escola, em geral, precisa rever sua postura, práticas e olhares sobre o conhecimento e as formas de aprender. Conforme Vygotsky (1986, p. 41), a aprendizagem ocorre na interação. Ele afirma que “o homem é essencialmente social: é na relação com o próximo, numa atividade prática comum, que este, por intermédio da linguagem acaba por se constituir e se desenvolver enquanto sujeito”. Desse modo, o ser humano não se encontra limitado à própria experiência pessoal e/ou às suas reflexões. Ao contrário, a experiência individual alimenta-se, expande-se e aprofunda-se, graças, sobretudo, à apropriação da experiência social, que é veiculada pela linguagem, mediante a comunicação com outros sujeitos. Em acordo com esse arcabouço filosófico, o CEM V concebe a educação considerando os espaços sociais em que os alunos vivenciam experiências, constroem e adquirem saberes e conhecimentos diferentes dos proporcionados pela escola. Portanto, é imprescindível que os laços entre esses espaços sejam estreitados mediante momentos de integração, objetivando maior qualidade na formação do estudante. 6.2.1 Concepção de Escola Torna-se difícil refletir sobre o papel da escola no mundo contemporâneo quando se considera a sua função social. Libâneo (1994) afirma que a escola deve ir além da oferta de conteúdo. Ela precisa, segundo ele, abrir espaços para discussões e refletir sobre o ensino que está ofertando, para ter uma compreensão clara do seu papel perante a sociedade. Adotando essa concepção, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima oferece uma educação sincronizada com a realidade dos alunos. Para isso, busca realizar uma permanente reflexão e organizar-se para atender, de modo satisfatório, às necessidades dos estudantes, a começar pela organização do espaço escolar. Está ciente de que precisa respeitar e compreender as diferentes linguagens, buscando e valorizando novas estratégias de ensino, tendo em vista a formação de alunos críticos e pensantes. Nesse sentido, os servidores do colégio entendem que uma escola é uma instituição de ensino onde todo o corpo discente tem direito aos mesmos serviços, num padrão de qualidade de excelência, e deve ser valorizado e respeitado. Além disso, compreendem que, para isso concretizar-se, é necessário o envolvimento de todos no processo de ensino-aprendizagem, do porteiro ao gestor. 6.2.2 Concepção de Currículo O CEM V concebe o currículo como uma construção social do conhecimento, embora, dependendo da visão de mundo, o seu significado possa variar muito e até ser antagônico. Muitos consideram currículo apenas como grade curricular, ou seja, a divisão em componentes curriculares e os conteúdos trabalhados por eles. Entretanto, Veiga (1995, p.27) afirma que: [...] é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito. Neste sentido, o currículo refere-se à organização do conhecimento escolar. Conforme o art. 26 da LDB, os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada. Devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política, especialmente, do Brasil. Desse modo, o currículo tem elementos fixos: a grade curricular, os componentes curriculares das modalidades de ensino, os conteúdos mínimos selecionados e os parâmetros curriculares. É baseado no contexto escolar e no geral, possibilitando ao aluno situar-se no mundo como produtor de conhecimentos. Ou seja, a escola deve prepará-lo para enfrentar os desafios da vida e do mundo. Nesse processo, não pode desprezar a experiência que ele traz de casa e dos outros ambientes. Os conhecimentos e as competências adquiridos no decorrer da vida, seja na escola, seja em outros espaços, são fundamentais para a formação do indivíduo, tornando-o crítico, participativo, criativo e reflexivo, ensejando sua permanência na sociedade. Nesse contexto, o professor tem um papel relevante. Ele direciona os conhecimentos básicos da disciplina que ministra e as técnicas de ensino. Portanto, deve valorizar o aluno como sujeito construtor de sua história e conhecimento, interagindo com ele no processo de ensino e aprendizagem. Em relação ao chamado “currículo oculto”, Sacristán (2000) afirma ser ele permeado de valores morais, políticos e éticos. Segundo o autor, as escolas não ensinam apenas a ler, escrever, calcular, entre outros conteúdos; elas também são agentes de socialização, de mudança e, sendo um espaço social, têm um duplo currículo, o explícito e formal e o oculto e informal. O currículo oculto é, geralmente, marcante na vida dos alunos, sendo associado às mensagens de natureza afetiva, tais como atitudes e valores. Todavia, não é possível separar os efeitos dessas mensagens daquelas de natureza cognitiva. Os estudantes trazem elementos subjetivos de seu ambiente familiar e social, seus conhecimentos e sua visão de mundo, que manifestam na sala de aula de maneira objetiva, intervindo diretamente no processo de aquisição do conhecimento formal. 6.2.3 Concepção de Avaliação 6.2.3.1 Avaliação da Aprendizagem Hoje se discute muito sobre avaliação, teorias, formas de avaliar, em busca de sucesso, porém a relação teoria-prática, tão debatida, ainda não se efetivou. Ambas se encontram distantes em alguns aspectos, tais como valorização do erro, avaliação como objeto de punição, vingança, pressão psicológica, priorizando como objetivo o resultado, e não o processo. A LDB/96, no artigo 24, inciso 5.º, traz algumas orientações sobre o processo avaliativo: [...] a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; e) [...] obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. A lei assegura ao educando condições mínimas para ele ter um processo de avaliação digno, sem caráter punitivo, com vistas ao seu crescimento. As atividades avaliativas na educação devem ter como objetivo, para o aluno, o desenvolvimento intelectual, social e moral. Ele deve conhecer suas possibilidades e limitações para buscar melhorias e caminhos para construção de novas estruturas, procurando alternativas para o aperfeiçoamento da aprendizagem. De acordo com Saul (1988, p. 61), “o compromisso principal da avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua própria história e gerem as suas próprias alternativas de ação”. Esse processo também é essencial para o professor, pois contribui para uma reflexão sobre o seu desempenho, a partir da qual deve buscar alternativa e compreensão em relação à forma de aprendizagem dos estudantes. No atual contexto, muitos professores se deparam com tantos problemas em relação à maneira de avaliar, que, muitas vezes, se questionam tentando buscar respostas para as falhas do sistema. Para a avaliação de aprendizagem ter qualidade, é necessária uma mudança de postura de educadores e educandos. A avaliação não deve ser desvinculada da ação pedagógica, e o professor, ao realizar suas atividades, deve refletir sobre seus objetivos. A preocupação dele não deve ser apenas com o produto ou um aspecto, mas também em propor alternativas para o aluno. É muito importante sensibilizar os alunos sobre a finalidade da avaliação para compreenderem que ela não é uma arma que o professor usa contra eles, mas, sim, um recurso indicador de estágio de desenvolvimento de cada um, que possibilita ao docente replanejar atividades com vistas a sanar as deficiências identificadas. 6.2.3.2 Avaliação Institucional A avaliação do colégio difere da avaliação da aprendizagem dos alunos, ainda que ambas estejam bastante relacionadas e sejam interdependentes. Quando o colégio se organiza para construir um processo de avaliação institucional, a partir do planejamento participativo, democrático, conecta gestão e avaliação, ou seja, promove a avaliação do trabalho global desenvolvido na instituição para subsidiar o planejamento. A escola pública não tem clientes, mas cidadãos, profissionais ou usuários da instituição pública. Dessa forma, mesmo entendendo a centralidade da função pedagógica, não cabe olhar para a avaliação institucional como uma alternativa para controlar apenas as ações das pessoas que trabalham na escola, sob pena de excluir a responsabilidade dos próprios alunos e dos pais ou responsáveis, pois, de acordo com a Constituição, a educação é dever de todos. Nesse sentido, Gandin (1999, p.37) define planejamento da seguinte maneira: O planejamento, como tarefa natural ao ser humano, é o processo de divisar o futuro e agir no presente para construí-lo. Sim, planejar é organizar um conjunto de ideias que representem esse futuro desejado e transformar a realidade para que esse conjunto nela se realize no todo ou em parte. Portanto, o planejamento faz parte da vida do ser humano. No caso do professor, planejar significa pensar na realidade do educando e fazer uma reflexão sobre as possíveis ações pedagógicas a serem praticadas, com vistas à produção e à internalização de conhecimentos pelo educando, tendo como foco a leitura e a escrita, independentemente do componente curricular. Além da compreensão da importância do planejamento escolar, é preciso que este atenda aos anseios dos estudantes. Portanto, o professor, ao realizar o planejamento de suas aulas, deve ter como foco a aprendizagem do aluno, buscando, de modo incansável, o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem para que se torne cada vez mais produtivo e significativo. Confirmando a necessidade de planejamento, Coracy (1972, p. 78) declara que: O planejamento é um processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá́, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades do desenvolvimento da sociedade quanto as do indivíduo. Por isso, não se pode permitir apenas o uso de uma simples lista de conteúdos para serem aplicados no desenvolvimento das aulas diárias. O planejamento precisa de uma análise constante para ser bem elaborado e aplicado aos alunos. Deve ser compreendido como um sistema de alimentação, dando ênfase às atividades pedagógicas. Nestas, os conteúdos a serem trabalhados devem ser o resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do conhecimento que se tem do próprio estudante. Fusari (apud LUCK, 2009) afirma que o planejamento envolve o processo de reflexão, de decisões sobre organização, funcionamento e proposta pedagógica da instituição de ensino. Já Libâneo (1992, p.221) define planejamento como “um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social”. O ato de planejar requer condições necessárias para investigar o passado a fim de trabalhar o presente, pensando no futuro. Olhando por esse ângulo, o educador precisa conceber o processo de ensino-aprendizagem como algo prazeroso. Tem de ver o aluno como sujeito desse processo, instigando-o a ampliar os conhecimentos. 6.2.4 Concepção de Gestão Democrática A gestão democrática nas escolas públicas surgiu com o advento da Constituição Federal de 1988, sendo ratificada pela LDB/96 e pelo Plano Nacional de Educação (2001). A LDB regulamenta a gestão democrática condicionando as suas especificidades à garantia de dois processos fundamentais: 1) elaboração do Projeto Pedagógico do colégio com a participação dos profissionais da educação; 2) gestão participativa, envolvendo a comunidade escolar e os conselhos escolares ou equivalentes. Isso implica um novo modelo de escola, com participação e envolvimento da comunidade escolar: alunos, pais, professores, servidores de apoio, gestores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais. Nesse sentido, a LDB legitima a formação de colegiados com a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade escolar. A gestão democrática tem como características transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. Ela rompe com práticas autoritárias, hierárquicas e clientelísticas. Tem de ser acompanhada de práticas administrativas do sistema que se adaptem a uma nova forma – democrática – de decidir, governar, ordenar, avaliar. Para além de práticas individuais e pessoais, e para garantir uma gestão democrática, é necessária a existência de órgãos colegiados no Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima. Portanto, a ação dos professores, dos pais, dos alunos e dos servidores em geral é fundamental para a reformulação da prática educativa e para a adoção de um modelo pedagógico fundamentado numa concepção democrática. Os órgãos colegiados que caracterizam a democracia no colégio são o Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais e Mestres e o Corpo de Alunos, descritos mais adiante. 7. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR “Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência.” (Paulo Freire) 7.1 Organograma de Funcionamento do Colégio 7.2 Regime de Funcionamento e Organização do Cotidiano Escolar No que tange ao funcionamento e à organização do cotidiano escolar, o CEM V segue o que está disposto no Regimento Geral dos Colégios Militarizados do Estado de Roraima, transcrito no item 1.12 deste documento, que estabelece as regras de organização administrativa, didática, pedagógica e disciplinar, entre outras. 7.3 Estrutura Física, Instalações e Equipamentos Existentes Essas informações constam no item 1.8 deste plano (“ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS”). 7.4 Recursos Humanos Essas informações constam no item 1.11 deste documento (“DIGNÓSTICO DA COMUNIDADE ESCOLAR”). 7.5 Organização dos Colegiados Os órgãos colegiados são fundamentais para uma gestão democrática. Eles garantem a descentralização do poder. São organizações com personalidade jurídica própria e compreendem, conforme o Regimento Geral dos Colégios Militarizados de Roraima ( transcrito no item 1.12). 7.6 Oferta de Atendimento Educacional Especializado Para a construção de uma educação inclusiva e inovadora no sistema educacional, é necessária a obtenção de novos paradigmas e estratégias de ensino-aprendizagem. Para tanto, é imprescindível que políticas públicas disponibilizem recursos suficientes à educação para que as metas educacionais sejam atingidas, possibilitando a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. A educação inclusiva atinge um contexto mais amplo, e, historicamente, verifica-se que a redução do processo de exclusão e marginalização não se restringe ao ambiente educacional. As reformas históricas nos sistemas educacionais se concretizaram a partir do momento que as nações começaram a adotar a Declaração de Salamanca, criada para atender às necessidades individuais dos estudantes. Silvia e Cabral (2001, p. 27) afirmam que: O objetivo de normalização é facilitar a inclusão de pessoas com necessidades educacionais. A partir do estudo do conceito de normalização introduzida da Dinamarca através de pensadores como Nckkelsen, BentgtBirge e defendido posteriormente pelas numerosas publicações de Wolf Wolensberger no Canadá e demais países, aqueles princípios tornaram-se a linha mestra dos planos, programas e projetos empregados na educação especial. O princípio de normalização, segundo a definição de seu grande defensor, BentgtNirge, consiste em “tornar disponíveis para as pessoas deficientes, condições e modelos de vida que sejam tão similares quanto às normas e modelos encontrados na sociedade em geral”. Normalização em educação especial significa que as pessoas portadoras de necessidades especiais recebem as mesmas oportunidades que são oferecidas as pessoas normais, visando realizar suas potencialidades através de condições educacionais adequadas. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais não é uma conquista fácil, mas possível e necessária. Para que se torne realidade, o sistema educacional precisa reestruturar-se, deixando claro que não são esses alunos que devem se transformar para integrar-se à escola, mas o contrário. Lamentavelmente, é comum escolas recusarem crianças, adolescentes e jovens PcD alegando não estar preparadas para oferecer atendimento adequado. Para o colégio ser realmente democrática, tem de incorporar também o estudante PcD. Sem dúvida, a mudança passa pela formação inicial e continuada dos professores e dos gestores escolares, que precisam estudar os fundamentos da Educação Especial para adquirir uma visão inclusiva, compreendendo que a sociedade é heterogênea, múltipla, com diferenças incorporadas por razões históricas, culturais, sociais, físicas ou mentais. Acredita-se que o desejo maior seja encontrar suporte científico, filosófico, recursos humanos e lucidez para definir a ação educacional diante de classes tão distintas. A educação de alunos PcD tem o mesmo objetivo da educação de qualquer cidadão. Porém, para alcançar esse objetivo, algumas modificações são requeridas na organização e no funcionamento do colégio. O professor deve ser comprometido com a filosofia da inclusão, estimulando os educandos a direcionar sua aprendizagem de modo a aumentar a autoconfiança, a participar plenamente da sociedade; a usar mais o seu poder pessoal e a desafiar a sociedade para mudança. É preciso acreditar na capacidade que toda criança tem de aprender, defendendo a ideia de que o ambiente escolar deve transformar-se para atender à diversidade e não se fundamentar na lógica da homogeneidade. É relevante o papel da gestão na construção de um colégio inclusiva, pois cabe a esta garantir acesso aos alunos PcD. Assim, é necessário que a escola também dê atenção especial e apoie as ações desenvolvidas nas áreas de educação especial, educação para a igualdade de gênero, igualdade racial, educação ambiental e outros programas específicos que visam atender à diversidade, respeitando as diferenças e garantindo o desenvolvimento das potencialidades de todos. 7.7 Processos Avaliativos Os processos avaliativos compreendem os seguintes tipos de avaliação: 7.7.1 Avaliação de Aprendizagem A verificação do rendimento escolar na educação básica segue os preceitos estabelecidos no Capítulo II do Título V da LDB e nas normas emanadas do CEE/RR, fundamentando-se na necessidade de: I – Avaliação de forma contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdisciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno; II – Avanço de estudos, quando assim indicar a potencialidade do aluno, seu progresso nos estudos e suas condições de ajustamento a períodos mais adiantados; III – progressão parcial; VI – Recuperação para aluno de baixo rendimento escolar, com destaque para a recuperação paralela e contínua inserida no processo de ensino e de aprendizagem; V – Aproveitamento de estudos concluídos com êxito; VI – Frequência mínima 75% do total de horas letivas estabelecidas para o ano ou semestres letivos para a aprovação. Para a verificação da aprendizagem dos conhecimentos, são utilizados diversos instrumentos de avaliação, como atividades escritas e orais, provas, trabalhos teóricos e práticos, aplicados individualmente ou em grupo; debates, visitas de campo, seminários e relatórios. Além desses instrumentos, o Colégio Militarizado Luiz Ribeiro de Lima adota o simulado bimestral como um importante instrumento de avaliação. As avaliações são bimestrais e a média bimestral (MB), em cada componente curricular, é obtida por meio da soma dos instrumentos avaliativos, obedecendo à seguinte distribuição: valores e atitudes (VA) = 20 pontos; trabalhos (T) = 30 pontos; teste/prova (T/P) = 50 pontos. Segue a fórmula da média bimestral: MB = (P + T + T/P). A pontuação relativa aos valores e às atitudes é dividida assim: 5,0 para assiduidade; 5,0 para pontualidade; 5,0 para relacionamento; e 5,0 pontos para as atividades propostas. Já a média final (MF) é obtida em função da média aritmética simples das notas dos quatro bimestres do ano letivo, conforme a seguinte fórmula: MF = [(MB1) + (MB2) + (MB3) + (MB4)]/4. Para efeito de promoção, a média bimestral e final mínima é de 70 pontos, numa escala de 0 a 100, e frequência anual igual ou superior a 75% em cada componente curricular. A seguir, vêm listadas as formas de recuperação e outros itens a elas relacionados: I – Recuperação Bimestral O aluno com aproveitamento insuficiente, que não atingir 70 pontos na média final, será submetido a estudos de recuperação. A recuperação contínua, cumulativa e paralela será propiciada a todos os estudantes, dando-se ênfase ao resgate do conteúdo não aprendido. Os períodos de recuperação precederão os períodos das avaliações bimestrais e finais. São atribuídas atividades domiciliares, conforme as possibilidades da instituição de ensino, aos alunos de qualquer nível e modalidade de ensino cuja ausência esteja amparada pela legislação em vigor. II – Recuperação Final A nota da recuperação final substitui o resultado anterior, expresso pela média final, se maior. A nota mínima final, para efeito de aprovação após a recuperação final, será de 70 pontos, conforme a legislação em vigor. III – Exame Final O exame final será assegurado ao aluno quando seu aproveitamento na série for insatisfatório em até três componentes curriculares e será realizado após o resultado da recuperação final, sem a obrigatoriedade de aulas de revisão de conteúdo. O exame final será aplicado na primeira semana do ano letivo subsequente. IV – Frequência O controle da frequência é realizado pelo professor mediante registro no Diário de Classe, e a apuração final é de responsabilidade da Secretaria Escolar do estabelecimento de ensino. V – Classificação, Dependência e Progressão Parcial Em relação à classificação, à dependência e à progressão parcial, o CEM V segue as orientações abaixo discriminadas, encaminhadas pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação e Desporto às unidades de ensino da rede pública estadual para subsidiar as ações pedagógicas e a regularidade dos procedimentos legais a serem adotados por elas: I – DA CLASSIFICAÇÃO A CLASSIFICAÇÃO poderá ocorrer em qualquer ano/série ou etapa, com exceção do primeiro ano do ensino fundamental, diante das condições previstas no inciso II do artigo 24 da Lei nº 9.3894/1996, conforme transcrição in verbis: Art. 24. (...) II – a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino. O Conselho Estadual de Educação de Roraima, assim define e regulamenta os procedimentos a serem adotados pela unidade de ensino para realizar a CLASSIFICAÇÃO, nos termos da Resolução CEE/RR n.º 05/1999: Art. 2º Classificação é o posicionamento do aluno ou do candidato em etapa organizada sob a forma de série anual, período semestral, ciclo, período de estudo, grupo não seriado ou outra forma adotada pela escola. Art. 3º A classificação ocorre: I – por progressão continuada, no ensino fundamental, ao final de cada série durante o ciclo; II – por promoção, para alunos que cursaram ensino fundamental e médio, com aproveitamento na série, etapa escolar, ciclo, ou em outra forma de organização adotada pela escola; III – por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas, mediante apreciação do histórico escolar, em que se registre o aproveitamento nos conteúdos da base nacional comum do currículo. IV – por meio de avaliação, feita pela instituição de ensino, para alunos sem comprovação de estudos anteriores, observados o critério de idade, para situar o candidato na série ou em outra forma de organização adotada pela escola, adequada ao seu nível de desenvolvimento e experiência. (grifado) Art. 4º O Conselho Estadual de Educação, na sua função de órgão normativo do sistema recomenda que sejam observados certos procedimentos para o exame de classificação: a) A admissão, sem escolarização anterior correspondente, deve ser requerida no início do período letivo; b) O interessado deve indicar a série em que pretende a matrícula, observada a correlação de idade; c) Recomenda-se que a prova verse sobre as matérias da base nacional comum dos currículos, com o conteúdo da série imediatamente anterior a pretendida; (grifado) d) Incluir obrigatoriamente na prova uma redação em língua portuguesa; e e) A avaliação deve ser feita por comissão de três professores ou especialistas. CLASSIFICAÇÃO DE ALUNOS ESTRANGEIROS Recentemente, o Conselho Nacional de Educação aprovou a Resolução CNE/CEB n.º 01, de 13 de novembro de 2020, que “dispõe sobre o direito de matrícula de crianças e adolescentes migrantes, refugiados, apátridas e solicitantes de refúgio no sistema público de ensino brasileiro”. A norma estabelece o seguinte: Art. 1º (...) § 6º O processo de avaliação/classificação deverá ser feito na língua materna do estudante, cabendo aos sistemas de ensino garantir esse atendimento. (grifado) (...) Art. 4º Os sistemas de ensino deverão aplicar procedimentos de avaliação para verificar o grau de desenvolvimento do estudante e sua adequada inserção na etapa escolar. § 1º A matrícula acarretará imediata inserção, em nível e etapa de ensino por idade, e no dever de realizar a classificação definitiva até o final do ano letivo escolar em que o estudante foi inserido na escola. § 2º A classificação para inserção no nível e ano escolares adequados considerará a idade e o grau de desenvolvimento do estudante, podendo ocorrer por: (grifado) I – automática equivalência, quando o estudante apresentar documentação do país de origem; II – avaliações sistemáticas, no início e durante o processo de inserção nos anos escolares, considerada a idade do estudante; III – reconhecimento de competências para efeitos de cumprimento de exigências curriculares do ensino médio, inclusive com relação à educação profissional técnica de nível médio; e IV – certificação de saberes, a partir de exames supletivos, do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) e ainda por outros exames, para fins de aferição e reconhecimento de conhecimentos e habilidades adquiridos por meios informais, nos termos do artigo 38, § 2º, da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB). § 3º Os procedimentos para avaliação inicial do grau de desenvolvimento do estudante e classificação em nível e ano escolar devem ocorrer no momento da demanda da matrícula. (grifado) Art. 5º As avaliações de equivalência e classificação devem considerar a trajetória do estudante, sua língua e cultura, e favorecer o seu acolhimento. (grifado). O DEB/SEED-RR recomenda que as escolas e colégios estejam atentos às normas legais acima, considerando, principalmente, as situações dos migrantes e refugiados que são recepcionados pelas unidades da rede pública estadual de ensino II – DO REGIME DE DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL Sobre a PROGRESSÃO PARCIAL, o inciso III do artigo 24 da Lei n.º 9.394/1996 prevê a possibilidade de os sistemas de ensino se responsabilizarem pelas normas a serem adotadas, conforme transcrição in verbis: III – nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; (grifado). Nesse sentido, o Conselho Estadual de Educação de Roraima normatizou, por meio da Resolução CEE/RR nº 05/1999, em seu artigo 13, o que segue: Art. 13. (...) § 4º Entende-se por progressão parcial aquela em que o aluno passa a cursar o ano seguinte, mesmo não tendo sido aprovado em todos os componentes curriculares do ano anterior. (grifado) Art. 14. Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio que adotem a progressão regular por série poderão admitir formas de progressão parcial, desde que seja preservada a seqüência do currículo. (grifado) Parágrafo único. As formas de progressão parcial de que trata o caput deste artigo deverão estar previstas e detalhadas, em todos os seus aspectos, no Regimento da Escola. (grifado). O Regimento Escolar, em seus arts. 68 a 71, disciplinou o procedimento, conforme previsto na resolução supra. Segue a transcrição do art. 68: Art. 68. O regime de progressão parcial assegura ao aluno prosseguir os estudos na série imediatamente subsequente, quando o seu aproveitamento no ano/série anterior for insatisfatório em até dois componentes curriculares. § 2º O regime de progressão parcial não se aplica para o 9º ano do ensino fundamental e para o 3º ano do Ensino Médio. § 3º O aluno com dependência em componente curricular do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, não faz jus ao certificado de conclusão do respectivo curso enquanto não satisfizer os requisitos da dependência. (grifado). Dos parágrafos acima, depreende-se que não pode haver a progressão parcial nos anos/séries finais, ou seja, o aluno não pode ir para o ano/série seguinte, mas pode ficar em regime de dependência, ou seja, cursar apenas o (s) componente (s) curricular no (s) qual (is) não logrou êxito, desde que seja em até duas disciplinas. Esses esclarecimentos são necessários, porque o próprio texto regimental, no art. 69, traz certa confusão conceitual quando afirma que: Art. 69.A progressão parcial é desenvolvida mediante a utilização de aulas regulares, estudos orientados, compromissos de estudos ou cursos paralelos no próprio estabelecimento de ensino ou em outras instituições credenciadas, na forma da legislação específica. (grifado). O termo destacado deveria ser “dependência”, e não progressão parcial. Outro ponto que merece atenção é o prazo para o aluno cursar a dependência. Como não está previsto nos documentos que tratam da matéria, há distintos entendimentos. Lembramos que o aluno fica em dependência de conteúdo, mas ele já cumpriu os dias letivos e carga horária obrigatória. O que se precisa evitar é o “acúmulo de dependências” ou que o aluno vá avançando nas séries seguintes sem cursar o componente curricular, objeto da dependência. É preciso esclarecer ainda que o fato de o aluno estar matriculado no ano/série seguinte não é garantia de aprovação na disciplina de dependência. Por isso, o regime tem oferta obrigatória pela escola, mas é facultativo para o aluno, devendo, no caso de menor de idade, o pai ou responsável estar de acordo. Assim, recomenda-se que as disciplinas de dependência sejam cumpridas até o fechamento do primeiro bimestre do ano letivo. Caso o aluno não seja aprovado, este poderá continuar seus estudos no ano/série em que está matriculado e submeter-se, no ano seguinte, a novo regime de dependência. No caso hipotético de um aluno não conseguir cumprir a (s) disciplina (s) em que foi reprovado, ficará impedido de mudar para o nível seguinte (fundamental para médio) ou impedido de receber a certificação de ensino médio, até que cumpra a dependência. 7.7.2 Avaliação Institucional Esse tipo de avaliação diz respeito à avaliação da estrutura, da organização, do funcionamento e da situação do ensino e da aprendizagem no estabelecimento de ensino. Serve para a reflexão e a transformação da prática escolar. Para que ocorra, serão necessários relatórios, registros diários e outros instrumentos de observação. 7.8 Estratégias adotadas pelo CEM V para minimizar os impactos na transição entre OS NÍVES, ETAPAS E modalidades da educaçÃO básica As mudanças de níveis, etapas e modalidades de ensino enfrentadas pelos alunos durante o percurso formativo geram muita expectativa e ansiedade. Por essa razão, o CEM V adota diversas estratégias pedagógicas para amenizar o impacto dessas mudanças, desde o ingresso dos discentes no estabelecimento de ensino até à saída, com a conclusão do ensino médio. Assim que os estudantes chegam ao colégio, no início de cada ano letivo, são acolhidos pela equipe pedagógica e administrativa da instituição: servidores de apoio, professores e gestores. Todos são orientados a recepcionar, da melhor maneira possível, tanto os novos quanto os alunos veteranos, tendo em vista a criação de um clima organizacional propício à aprendizagem, o qual deve perdurar por todo o ano. Além disso, ao ingressarem no ensino fundamental e/ou no ensino médio regular, ou na EJA, os discentes recebem, logo nos primeiros dias, orientações dos professores sobre como funciona a nova etapa de ensino e o que se espera deles no que tange à disciplina e ao envolvimento no processo de ensino-aprendizagem. Nesse momento, procura-se encurtar a distância entre as expectativas dos alunos e a realidade educacional vigente. Ao longo do ano letivo, psicólogos, psicopedagogos, entre outros profissionais, além de egressos que já atuam no mercado de trabalho, ministram palestras aos estudantes sobre diversos temas, entre eles níveis e modalidades de ensino, motivação e orientação vocacional. Os alunos da EJA recebem especial atenção, com ênfase no estímulo à permanência e ao êxito estudantil, considerando as condições psicossociais do público-alvo dessa modalidade de ensino. Em parceria com universidades públicas e privadas, o colégio promove visitas periódicas dos estudantes, sobretudo do ensino médio, aos campuses universitários, bem como recebe a visita de gestores e/ou professores dessas instituições, com vistas a despertar e/ou manter o interesse do corpo discente pelo ensino superior. Paralelamente a tudo isso, o colégio, por meio de projetos e de outras estratégias pedagógicas, estimula o aluno e o prepara para o ingresso no mundo de trabalho. 7.9 CONCEPÇÃO E USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO (TICs) Ao se falar em tecnologia como um avanço que ocorre em todos os segmentos da sociedade, logo se acredita que ela tenha modificado o trabalho pedagógico no interior das escolas públicas. No entanto, o que se observa é a falta de tecnologia, evidenciando, cada vez mais, as desigualdades sociais, pois aos alunos das redes públicas de ensino, sobretudo no âmbito municipal e estadual, tem sido negado o acesso ao avanço tecnológico, tanto no que tange ao usufruto desse conhecimento quanto à participação em sua produção. O avanço tecnológico é resultante do trabalho do homem, que modifica sua vida em decorrência da produção de bens e serviços, bem como das relações sociais e dos padrões culturais vigentes. É por meio do processo educativo que se desenvolve a capacidade criadora do homem. Portanto, o colégio deve estar a serviço da busca de metodologias que facilitem a aprendizagem, dando condições para que o aluno tenha acesso e participe do avanço tecnológico. Segundo Freire (2000, p.98), “o uso de computadores no processo de ensino aprendizagem em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas”. Concebe-se por tecnologia uma ferramenta sofisticada que deve ser usada no contexto educacional, estando a serviço do combate às desigualdades sociais, assegurando o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido pelos homens e, dessa forma, combatendo a alienação à qual os alunos têm sido submetidos no interior das escolas públicas. As novas tecnologias usadas na educação – que já estão ficando velhas! – deverão receber um novo incentivo com a possibilidade de junção de diferentes mídias em um só artefato: TV, vídeo, computador, internet. Assiste-se ao nascimento da tecnologia digital, que poderá ter um impacto ainda maior no processo de ensino-aprendizagem. Será outra revolução que os educadores terão de enfrentar sem ter digerido totalmente o que as novas tecnologias têm para oferecer. Nesse aspecto, o colégio percebe que a experiência pedagógica do professor é fundamental. Conhecendo as técnicas de informática para a realização dessas atividades e sabendo o que significa construir conhecimento, o professor deve indagar se o uso do computador está ou não contribuindo para a construção de novos conhecimentos. O acesso às tecnologias da informação e comunicação está relacionado aos direitos básicos de liberdade e expressão. Portanto, os recursos tecnológicos são a ferramenta eficaz para o desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual. A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional propõe uma prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Dessa forma, a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. A utilização das tecnologias no mundo atual está fortemente inserida nessas exigências. Segundo Lévy (1996), a era atual das tecnologias da informação e comunicação estabelece uma nova forma de pensar sobre o mundo, que vem substituindo princípios, valores, processos, produtos e instrumentos que medeiam a ação do homem com o meio. Ainda conforme Lévy (1999), pela primeira vez na história, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional estará obsoleta ao fim de sua carreira. Com a chegada dos recursos tecnológicos nas escolas, exige-se dos educadores uma nova postura diante da prática pedagógica. Conhecer as novas formas de aprender, ensinar, produzir, comunicar e reconstruir conhecimento é fundamental para a formação de cidadãos mais bem qualificados para atuar e conviver na sociedade, conscientes de seu compromisso, expressando sua criatividade e transformando seu contexto. Nesse sentido, “os professores devem ter consciência de que, a tecnologia é capaz de ajudar o professor, mas não o substitui. Pode ajudá-lo a ensinar melhor e com melhor qualidade, mas não reduzirá o esforço necessário na sala de aula. Pelo contrário, creio que devemos aumentar o número de professores” (HAWKINS, 1995, p. 61). Para Stahl (1997), deve estar claro para os professores que as habilidades requeridas para a entrada da sociedade na era da informação não estão sendo desenvolvidas na escola e que a capacidade das novas tecnologias de propiciar a aquisição de conhecimento individual e independente está vinculada à flexibilização do currículo. 7.10 Planejamento Escolar O planejamento é uma etapa importante do projeto pedagógico, porque é nessa etapa que as metas são articuladas à estratégia e ambas são ajustadas às possibilidades reais. O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima vivencia os seguintes processos: ● Plano de Ação: traz orientações gerais que vinculam os objetivos da escola ao sistema educacional. ● Plano de Gestão: é a previsão de ações da gestão da escola. ● Plano de Ensino: divide-se em tópicos que definem metas, conteúdos e estratégias metodológicas de um período letivo. ● Plano de Aula: é a previsão de conteúdo de uma aula ou conjunto de aulas. ● Pedagogia de Projetos: tem como proposta um método em que alunos e professores se ocupam em atividades proveitosas e com propósitos definidos. Em outras palavras, é o ensino por meio da experiência. Nesse tipo de pedagogia, o próprio aluno constrói o conhecimento. O papel do professor é propor situações de ensino baseadas nas descobertas espontâneas e significativas dos alunos. O colégio desenvolve os seguintes projetos, que vêm anexos: Um Mergulho na História, Jogos Internos, Tudo Bem Ser Diferente, Chá Literário, Leitor Nota 10, Cuidando da Nossa Horta e Circuito de Palestras, com temas sociais relevantes do ponto de vista psicossocial. 7.11 A escola e o processo de desenvolvimento e formação de identidade Apesar das adversidades, os alunos encontram no colégio um ambiente acolhedor, que lhes propicia a formação do caráter e o desenvolvimento da personalidade. Desse modo, o colégio tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento social, econômico, político, cultural, científico e tecnológico de uma nação, pois proporciona uma interface entre o aluno e o mundo extrafamiliar. Acima de tudo, a escola é uma instituição onde o sujeito passa toda a sua vida infantil, juvenil e adulta na busca de informação, conhecimento, para adquirir competências e habilidades, tendo em vista o enfrentamento dos desafios e dos riscos que a vida lhe impõe. Entretanto, o colégio precisa do apoio da família. Ambas são instituições inseridas no contexto histórico, político, cultural, econômico e moral da sociedade. O aluno, como indivíduo e membro de uma família e de uma escola, compartilha esse contexto e é influenciado por ele. Nesse sentido, a educação transcende o ambiente familiar e o da escola, não sendo estes suficientes para o desenvolvimento de um cidadão competente, produtivo, autônomo e pleno. A sociabilidade é um dos fatores que estimulam o indivíduo a ir à escola. Nesta ele se identifica com outros que enfrentam os mesmos conflitos, mazelas, dúvidas, angústias e incertezas. A união entre indivíduos com interesses comuns se dá também fora dos muros escolares, por exemplo, nos guetos juvenis onde todos se sentem aceitos (BOMBONATTO, 2007). Parolin (2003) afirma que os profissionais da educação nem sempre estão dispostos a exercer sua profissão de modo sacrificial e comprometido, tendo bom senso e disposição para estabelecer um vínculo com os adolescentes. Segundo o autor, eles podem até ter pleno domínio do conteúdo e da didática, porém isso não é suficiente, pois os alunos dessa faixa etária necessitam de ajuda para compreender melhor a realidade. Assim, posturas equilibradas em relação aos fatos do cotidiano marcam a constituição da própria história e da cultura educativa do indivíduo. Evidenciam também os valores que o professor elegeu para desenvolver o processo de ensino-aprendizagem do aluno adolescente, que vislumbra um horizonte promissor para seu futuro. Nesse sentido, Freire (2002) alerta que o respeito à autonomia, à dignidade e à identidade do educando, na prática, são virtudes e qualidades do saber do bom senso e da ética do educador. Segundo Ponce (2009), é preciso perguntar-se: o que a escola tem a oferecer para a formação da criança, do adolescente e do jovem? O que se entende por escola? O que se entende por formação? O que sede seja para o futuro de nossas crianças? Sem dúvida, o que se deseja é uma criança, um adolescente ou um jovem que, na vida adulta, seja capaz de governar a própria vida em coletividade. Portanto, espera-se também uma escola que valorize o conhecimento como estratégia de existência, que seja um espaço de convívio democrático e solidário e que, por meio de seus educadores, ajude o aluno na construção de sua autonomia. 7.12 Organização e Definição de Espaços de Ensino e Aprendizagem 7.12.1 Quantitativo de Alunos por Turma: Tabela 32 – Ensino Fundamental TURMA 61 62 63 71 72 73 74 81 82 83 84 91 92 93 ALUNOS 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 36 37 36 36 Tabela 33 –Ensino Médio Regular TURMA 101 102 103 104 201 202 203 204 301 302 ALUNOS 34 33 33 33 36 35 35 34 27 30 Tabela 34 – Ensino Médio/EJA TURMA 105 106 205 206 303 304 305 ALUNOS 29 27 28 28 33 33 34 7.12.2 Dependências e/ou Ambientes do CEM V Conforme demonstra a tabela a seguir (35), o colégio dispõe de 26 ambientes ou dependências: Tabela 35 – Dependências do Colégio Militarizado Luiz Ribeiro de Lima Ordem Dependências Quant. 1 Sala de aula 12 2 Sala de Professores 1 3 Gestão Administrativa 1 4 Gestão Pedagógica 1 5 Coordenação Pedagógica 1 6 Sala de xérox 1 7 Secretaria 1 8 Sala Apoio Administrativo 1 9 Sala de Estudos 1 10 Cozinha 1 11 Dispensa 1 12 Cantina 1 13 Almoxarifado 1 14 Banheiro feminino e masculino da quadra de esporte 2 15 Quadra esportiva 1 16 Banheiro feminino 1 17 Banheiro masculino 1 18 Banheiro dos professores feminino e masculino 1 19 Banheiro para os alunos PNEEs 1 20 Banheiro de apoio dos servidores 2 21 Depósito de material de limpeza 1 22 Refeitório dos alunos 1 23 Sala do corpo de alunos 1 24 Sala multifuncional 1 25 Sala dos monitores 1 26 Sala de materiais esportivos 1 Estes são os principais espaços de ensino-aprendizagem extraclasse do colégio: · Biblioteca A biblioteca constitui-se em centro de leitura, estudos, consulta e pesquisa para alunos, professores e comunidade escolar. A organização do espaço como recurso pedagógico também serve como local de execução dos projetos de exercício da leitura por meio da utilização do acervo de livros e outros materiais de pesquisa. Segue anexo o acervo da biblioteca (ANEXO II). · Sala Multifuncional Nos últimos anos, as pessoas com necessidades educacionais especiais têm conseguido conquistar espaço, principalmente na área educacional. Com a criação do Decreto Lei n.º 6517, tornou-se obrigatória a criação das salas multifuncionais nas escolas do ensino regular. Nesses ambientes, os alunos PcD recebem atendimento especializado em horário oposto. Ele é voltado ao desenvolvimento de habilidades e competências, respeitando-se as necessidades de cada estudante. A sala multifuncional do CEM V é um espaço onde se realiza o atendimento educacional especializado – AEE. Ela é constituída de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade, equipamentos específicos e de informática. Porém, alguns materiais ainda não foram instalados por falta de recursos técnicos. Além disso, o colégio conta com outros instrumentos que auxiliam na organização administrativa e pedagógica, a exemplo dos abaixo discriminados: ● Calendário Escolar (ANEXO I) – É um instrumento de informação para a comunidade escolar, pois informa com antecedência todos os eventos e datas comemorativas. É criado de acordo com a legislação vigente pelos servidores e pela gestão escolar. Fixa os dias letivos, os dias de trabalho escolar, os dias de estudo, as reuniões pedagógicas, o Conselho de Classe, o recesso escolar e os demais eventos. Assim, a cada início de ano letivo, os professores elaboram seus planos de curso de acordo com o plano de ensino, conforme a Proposta Curricular de nove anos da Secretaria de Estado da Educação Desporto para todos os estabelecimentos de ensino, de maneira que adequem os conteúdos de acordo com as necessidades do colégio. O início e o término do ano letivo são fixados pela própria Secretaria de Educação (RESOLUÇÃO/CEE/RR 11/00). ● Reuniões de Pais e Mestres – Ocorrem periodicamente ao longo de cada ano letivo, envolvendo pais ou responsáveis e professores, com a finalidade de discutir o desempenho escolar dos alunos, além de outros assuntos de interesse do grupo. 7.13 Retorno das aulas presenciais no CEM V Passado o período de quarentena imposto pela pandemia da Covid-19, a sociedade busca adaptar-se ao chamado “novo normal” em todos os segmentos, entre eles a educação. Para que as aulas sejam retomadas de modo organizado, seguro e eficiente, estados e municípios estão realizando análises e elaborando cronogramas para a reabertura das escolas. Em Roraima, as escolas da rede pública estadual ainda não têm uma data definida para a reabertura e a volta das aulas presenciais. Porém, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação, o ano letivo 2020foi suspenso no dia 10 de dezembro, tendo continuação em 2021. Enquanto isso, os gestores escolares realizaram o planejamento para o retorno das atividades presenciais. O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, por sua vez, elaborou um plano com medidas sanitárias e de distanciamento social para evitar a proliferação do novo coronavírus no ambiente escolar. Estas são as medidas sanitárias a serem adotadas: 1. Organização da estrutura operacional: os alunos deverão manter, em todas as atividades presenciais, uma distância de pelo menos 1 metro quadrado das demais pessoas, sejam alunos, sejam professores, sejam servidores de apoio administrativo ou pedagógico. 2. Higienização das dependências: diariamente serão pulverizados com água sanitária diluída (proporção de 1 colher de sopa por litro de água) todos os ambientes antes da chegada dos alunos e dos professores. 3. Disponibilização de álcool em gel 70%: os alunos e os servidores terão acesso a álcool em gel 70% em todos os espaços físicos do estabelecimento de ensino. 4. Promoção da higiene das mãos: servidores e alunos serão orientados diariamente a higienizar as mãos no momento de ingresso no colégio. 5. Promoção do uso obrigatório de máscaras: todos os que adentrarem o colégio serão obrigados a usar máscara de pano nas especificações dos órgãos de saúde e trocá-la a cada três horas de uso. 6. Medição da temperatura: todas as pessoas que comparecem ao estabelecimento educacional, no momento de ingresso vão ter sua temperatura corporal medida. 7. Isolamento imediato de pessoas sintomáticas: aluno ou servidor que estiver com os sintomas da Covid-19 será orientado a procurar imediatamente um posto médico e só retornar ao colégio depois de cumprir o período de quarentena de quatorze dias e comprovar que está livre da doença. 8. Notificação de casos de Covid-19: a gestão comunicará às autoridades sanitárias os casos positivos da doença em alunos, professores e demais servidores do colégio. 9. Demarcação das dependências do colégio: os espaços físicos do colégio serão demarcados para facilitar as medidas de distanciamento social. 10. Afastamento de pessoas dos grupos de risco: os alunos e os servidores que fizerem parte dos seguintes grupos de risco realizarão suas atividades de forma remota: a) Maiores de 60 anos; b) Gestantes; c) Pessoas com os sintomas característicos da Covid-19; d) Portadores de imunodeficiência de qualquer espécie; e) Transplantados e cardiopatas; f) Portadores de outras comorbidades associadas à Covid-19. 11. Criação de rotinas de treinamento: será desenvolvida uma capacitação contínua de alunos e trabalhadores sobre os protocolos de saúde relacionados à prevenção ao novo coronavírus. 12. Adoção de materiais individuais: os alunos e os servidores serão recomendados a trazer de casa toalha de mão para utilizar no ambiente educacional. 13. Sanitização de calçados: vão ser disponibilizados, em todas as vias de ingresso ao ambiente escolar, tapetes úmidos com água sanitária ou equivalente. 14. Arejamento dos ambientes: os ambientes escolares, especialmente as salas de aula, serão arejados, com portas e janelas abertas. Mas o colégio está ciente de que precisa também estar preparado para dar continuação ao processo de ensino-aprendizagem da melhor maneira possível, mesmo diante das incertezas sobre o fim da pandemia. Por isso, vem realizando estudos e planejando-se para o enfrentamento da nova realidade educacional. Seguem as ações pedagógicas desenvolvidas para o retorno das aulas presenciais: 1. Elaboração de cronograma de reposição das aulas: com base em data estimada de retorno das aulas, prever ações para a retomada das atividades no colégio. 2. Implementação de ensino remoto: realizar um levantamento, com base nas planilhas de planejamento e controle das aulas remotas, para verificar as pendências e corrigi-las posteriormente. 3. Organização da avaliação diagnóstica: avaliar a eficácia do ensino remoto, de forma individual, para identificar a defasagem de cada estudante. 4. Elaboração de plano de recuperação: traçar ações para promover a recuperação dos alunos com baixo rendimento, entre elas a utilização das aulas gravadas. 5. Revisão do planejamento anual para o retorno das aulas: repensar as atividades previstas para 2020, sobretudo as extraclasse, mantendo algumas, modificando outras e cancelando as de menor relevância. 6. Estruturação do plano de reposição: explicitar o que será resposto, quando e como as reposições de aulas ocorrerão. 7. Organização de atividades complementares: programar atividades extras para trabalhar conteúdos secundários por meio de projetos, atividades remotas, pesquisas, entre outros meios. 8. Definição de estratégias de reposição: definir como as reposições serão feitas em relação a tempo (carga horária e dia letivo), espaço físico e alocação de recursos. 9. Montagem do plano de comunicação: comunicar as ações de modo objetivo, claro e transparente para a comunidade escolar, numa linguagem e conteúdo motivadores e estimulantes. 8. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (Paulo Freire). 8.1 Níveis e Modalidades de Ensino O CEM Luiz Ribeiro de Lima atualmente oferece o ensino fundamental II regular e o ensino médio nas modalidades regular e EJA, abaixo discriminados: I – Ensino Fundamental II Conforme o art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), o ensino fundamental (I e II), é obrigatório, gratuito e tem duração de nove anos, iniciando-se aos 6 anos de idade. Sua obrigatoriedade implica responsabilidade conjunta: dos pais (ou responsáveis), pela matrícula e pelo acompanhamento da vida escolar do filho; do Estado, pela garantia do acesso e do sucesso na permanência do aluno na escola pública; e da sociedade, por fazer valer a própria obrigatoriedade que é regulamentada pela LDB. O Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima oferta as séries finais do ensino fundamental, ou seja, o ensino fundamental II (do 6.º ao 9.º ano), conforme demonstra o quadro a seguir: Matriz Curricular do Ensino Fundamental Base Nacional Comum e Parte Diversificada ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Semanal Carga Horária Anual Dias Letivos Anuais 6.º 7.º 8.º 9.º 6.º 7.º 8.º 9.º Linguagem Língua Portuguesa 04 04 04 04 160 160 160 160 200 Educ. Física 02 02 02 02 80 80 80 80 Educ. Artística 01 01 01 01 40 40 40 40 Língua Estrangeira Modera 02 02 02 02 80 80 80 80 Matemática Matemática 04 04 04 04 160 160 160 160 Ciência da Natureza Ciências 02 02 02 02 80 80 80 80 Ciências Humanas Geografia 02 02 02 02 80 80 80 80 História 02 02 02 02 80 80 80 80 Ensino Religioso 01 01 01 01 40 40 40 40 TOTAL 20 20 20 20 800 800 800 800 3.200 A Matriz Curricular do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima segue a Proposta Curricular do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (SEED, 2010). ● CH/SEMANAL: somatório da carga horária de cada disciplina por semana. ● CH/ANUAL: multiplicação do módulo de 40 semanas vezes o número de aulas por semana de cada disciplina. ● TOTAL: somatório de toda a carga horária. ● BASE NACIONAL COMUM: determinada na Lei 9.394/96 e nas demais normatizações pertinentes. ● DURAÇÃO DA HORA-AULA: 60 minutos. Os conteúdos de Educação Física são desenvolvidos sob forma de iniciação desportiva, com atribuição de notas reprovativas. Já os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, Arte e Ensino Religioso são desenvolvidos sob a forma metodológica de atividades, sem atribuição de notas reprovativas. Nova Matriz Curricular do Ensino Fundamental Base Nacional Comum e Parte Diversificada ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Semanal Carga Horária Anual CARGO HORÁRIA TOTAL 6.º 7.º 8.º 9.º 6.º 7.º 8.º 9.º Linguagem Língua Portuguesa 04 04 04 04 160 160 160 160 640 Educ. Física 02 02 02 02 80 80 80 80 320 Educ. Artística 01 01 01 01 40 40 40 40 160 Língua Inglesa 01 01 01 01 40 40 40 40 160 Matemática Matemática 04 04 04 04 160 160 160 160 640 Ciência da Natureza Ciências 02 02 02 02 80 80 80 80 320 Ciências Humanas Geografia 02 02 02 02 80 80 80 80 320 História 02 02 02 02 80 80 80 80 320 Ensino Religioso 01 01 01 0 40 40 40 0 120 SUBTOTAL 19 19 19 20 760 760 760 720 3000 Diversificada Língua Espanhola 01 01 01 01 40 40 40 40 160 Projeto de Vida 0 0 0 01 0 0 0 40 40 SUBTOTAL 01 01 01 02 40 40 40 80 200 TOTAL 20 20 20 20 800 800 800 800 3200 A Nova Matriz Curricular do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima segue a Proposta Curricular do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (RESOLUÇÃO CEE/RR Nº 45/2022). II – Ensino Médio Estando o educando devidamente capacitado e dominando a leitura, a escrita e os cálculos, pode ingressar no último nível da educação básica, ou seja, no ensino médio. O artigo 35 da LDB estabelece o ensino médio como etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, tendo as seguintes finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (art.2.º da RESOLUÇÃO CEE/RR N.º 09/00). O CEM V oferta o ensino médio nas modalidades regular e EJA, e assegura, por meio de documento, que o aluno que conclui os estudos nesse nível e modalidade no colégio está apto a inscrever-se em processos seletivos de ingresso em qualquer instituição de ensino superior, bem como a ingressar no mercado de trabalho que não exija formação superior. Segue a matriz curricular do ensino médio regular: Matriz Curricular do Ensino Médio Regular Base Nacional Comum e Parte Diversificada ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Semanal Carga Horária Anual Dias Letivos Anuais 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º Linguagem Língua Portuguesa 03 03 02 120 120 160 200 Educ. Física 02 02 02 80 80 80 Educ. Artística 01 - - 40 - - Língua Estrangeira Moderna 01 01 01 40 40 40 Matemática Matemática 03 04 03 120 160 120 Ciência da Natureza Biologia 02 02 02 80 80 80 Física 02 02 02 80 80 80 Química 02 02 02 80 80 80 Ciências Humanas Geografia 02 02 02 80 80 80 História 02 02 02 80 80 80 Sociologia 01 01 01 40 40 40 Filosofia 01 01 01 40 40 40 Total 22 22 22 880 880 880 2.706 Fonte: Novo Referencial Curricular para o Ensino Médio (SEED,2012) ● CH/SEMANAL: somatório da carga horária de cada disciplina por semana. ● CH/ANUAL: multiplicação do módulo de 40 semanas vezes o número de aulas por semana de cada disciplina. ● TOTAL: somatório de toda a carga horária. ● BASE NACIONAL COMUM: determinada na Lei 9.394/96 e nas demais normatizações atinentes; ● DURAÇÃO DA HORA-AULA: 60 minutos. Os conteúdos de Educação Física são desenvolvidos sob forma de iniciação desportiva, no horário oposto e com atribuição de notas; os de Artes, sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas, porém sem reprovação; os de Língua Estrangeira Moderna, sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas; os de Filosofia, sob a forma metodológica de atividades, também com atribuição de notas; e os de Sociologia, sob a forma metodológica de atividades, também com atribuição de notas. Matriz Curricular do Novo Ensino Médio FORMAÇÃO GERAL BÁSICA – FGB (1.800 horas) ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Semanal Carga Horária Anual CARGO HORÁRIA TOTAL 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º Linguagem Língua Portuguesa 04 02 02 160 80 80 320 Educ. Física 01 01 0 40 40 0 280 Educ. Artística 01 01 0 40 40 0 Língua Inglesa 01 01 01 40 40 40 Matemática Matemática 04 03 02 160 120 80 360 Ciência da Natureza Biologia 02 01 01 80 40 40 440 Física 02 01 01 80 40 40 Química 01 01 01 40 40 40 Ciências Humanas Geografia 01 01 01 40 40 40 400 História 01 01 01 40 40 40 Sociologia 01 01 0 40 40 0 Filosofia 01 01 0 40 40 0 SUBTOTAL – FGB 20 15 10 800 600 400 1.800 INTINERARIO INFORMATIVO – IF (1.200) COMPONENTE CURRICULAR Carga Horária Semanal Carga Horária Anual CARGO HORÁRIA TOTAL 1.º 2.º 3.º 1.º 2.º 3.º Língua Espanhola 01 01 01 40 40 40 120 Projeto de Vida 02 02 01 80 80 40 200 SUBTOTAL – FGB 03 03 02 120 120 80 320 Aprofundamento AREA DE CONHECIMENTO FORMAÇÃO TÉCNICA E PROFISSINAL – FTP Eletiva 1 01 02 01 40 80 40 160 Eletiva 2 1 0 0 40 0 0 40 Específica 1 0 01 02 0 40 80 160 Específica 2 0 01 02 0 40 80 40 Específica 3 0 01 02 0 40 80 120 Específica 4 0 02 03 0 80 120 200 Específica 5 0 0 03 0 0 120 120 SUBTOTAL 02 07 13 80 280 520 1200 SUBTOTAL– IF 05 10 15 200 400 600 1200 TOTAL GERAL 25 25 25 1.000 1.000 1.000 3.000 Fonte: Novo Referencial Curricular para o Ensino Médio (RESOLUÇÃO CEE/RR Nº 45/2022). Matriz Curricular do Ensino Médio -EJA Base Nacional Comum e Parte Diversificada ÁREAS DO CONHECIMENTO E COMPONENTES CURRICULARES Carga Horária Semanal Carga Horária Anual Dias Letivos Anuais 1º 2º 3º 1º 2º 3º Linguagem Língua Portuguesa 03 03 03 60 60 60 100 Educ. Física 02 02 02 20 20 20 Educ. Artística 01 - - 20 - - Língua Estrangeira Moderna 01 01 01 20 20 20 Matemática Matemática 03 03 03 60 60 60 Ciência da Natureza Biologia 02 02 02 20 40 40 Física 02 02 02 40 40 40 Química 02 02 02 40 40 40 Ciências Humanas Geografia 02 02 02 40 40 40 História 02 02 02 40 40 40 Sociologia 01 01 01 20 20 20 Filosofia 01 01 01 20 20 20 Total 22 22 22 400 400 400 1200 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é pautada na inclusão e na qualidade social. Dessa forma, requer tanto a adoção de um modelo pedagógico próprio que permita a apropriação e a contextualização das Diretrizes Curriculares Nacionais quanto a implantação de um sistema de monitoramento e avaliação, bem como de uma política de formação permanente de seus professores. O CEM V oferta o ensino médio-EJA, no turno noturno, conforme a matriz a seguir: ● CH/SEMANAL: somatório da carga horária de cada disciplina por semana. ● CH/ANUAL: multiplicação do módulo de 20 semanas vezes o número de aulas por semana de cada disciplina. ● TOTAL: somatório de toda a carga horária. ● BASE NACIONAL COMUM: determinada na Lei 9.394/96 e nas demais normatizações atinentes; ● DURAÇÃO DA HORA-AULA: 60 minutos. Os conteúdos de Educação Física serão desenvolvidos sob forma de iniciação e desportiva, com atribuição de notas. Os conteúdos de Artes serão desenvolvidos sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas, porém sem reprovação. Os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna serão desenvolvidos sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas. Os conteúdos de Filosofia serão desenvolvidos sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas. Os conteúdos de Sociologia serão desenvolvidos sob a forma metodológica de atividades, com atribuição de notas. 8.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR I – Organização Curricular do Ensino Fundamental Os conhecimentos escolares são selecionados pelas diferentes instâncias que produzem orientações sobre o currículo, as escolas e os professores e transformados para serem ensinados e aprendidos no contexto escolar, servindo também para a formação ética, estética e política do aluno. Esses conteúdos são constituídos por componentes curriculares que, por sua vez, se articulam com as áreas de conhecimento, a saber: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. De acordo com o art. 26 da LDB, o currículo da base nacional comum do ensino fundamental deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil, bem como o ensino da Arte, da Educação Física e da Religião. Os componentes curriculares obrigatórios do ensino fundamental serão assim organizados em relação às áreas de conhecimento: · Linguagens: 1) Língua Portuguesa; 2) Língua materna, para populações indígenas; 3) Língua Estrangeira Moderna; 4) Arte; 5) Educação Física. · Matemática · Ciências da Natureza · Ciências Humanas: 1) História; 2) Geografia; 3) Ensino Religioso. 8.3 Base Nacional Comum Curricular A BNCC – Etapa Ensino Médio é parte integrante da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Trata-se de um conjunto de orientações que deve nortear os currículos das escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A base traz os conhecimentos essenciais, as competências e as aprendizagens pretendidas para crianças e jovens em cada etapa da educação básica em todo o País. A nova BNCC foi criada para promover a elevação da qualidade do ensino no País, por meio de uma referência comum obrigatória para todas as escolas de educação básica, respeitando a autonomia assegurada pela Constituição aos entes federados e às escolas. No caso do ensino médio, ele não vinha atendendo aos anseios e às necessidades da juventude brasileira. Assim, a BNCC – Etapa Ensino Médio é um instrumento que contribuirá para a inserção dos jovens no mundo do trabalho e para que se tornem cidadãos plenos, preparados para os desafios do século 21. Além das competências gerais da educação básica, a BNCC – Etapa Ensino Médio está organizada por áreas do conhecimento, com a finalidade de integrar dois ou mais componentes (disciplinas) do currículo, para melhor compreender e transformar uma realidade complexa. As áreas do conhecimento definidas na BNCC – Etapa Ensino Médio são Linguagens e suas Tecnologias (Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa); Matemática; Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química); e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (História, Geografia, Sociologia e Filosofia). As seções da BNCC referentes às etapas da educação infantil e do ensino fundamental foram homologadas em 2017. No entanto, a parte que trata da etapa do ensino médio só foi reformulada no ano seguinte, recebendo mais de 44 mil contribuições e sendo aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 4 de dezembro de 2018. Os currículos do ensino médio estão em processo de construção nas escolas estudais. Entre julho e setembro de 2019, o CEM V participou das consultas públicas realizadas no estado para esse fim, dando sua efetiva contribuição por meio dos professores e da gestão pedagógica. 8.4 Ensino Fundamental II no Documento Curricular de Roraima De acordo com a BNCC para os anos finais do ensino fundamental, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, é necessário articular as experiências vivenciadas na educação infantil. Essa articulação deve prever tanto a progressiva sistematização das experiências adquiridas quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. No decorrer do ensino fundamental II, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo, devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Haja vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens dos anos iniciais do ensino fundamental no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir, criticamente, com diferentes conhecimentos e fontes de informação. Os estudantes dessa etapa escolar encontram-se numa faixa etária de transição entre infância e adolescência, marcada por intensas mudanças decorrentes de transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Para consolidar e efetivar o DCR no Estado de Roraima, é necessária a união de esforços das equipes de gestão dos sistemas de ensino estadual e municipais, para que seja desenvolvido, nas respectivas escolas, um trabalho didático-pedagógico eficiente, no tocante, sobretudo, à revisão e/ou elaboração dos Projetos Pedagógicos, das Matrizes Curriculares, entre outros documentos que balizam o processo de ensino-aprendizagem, para que alcancem a realidade da sala de aula, atendendo às necessidades e as especificidades dos alunos matriculados nas etapas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, como também em todas as modalidades de ensino contempladas nesse documento. 8.5 Organização Curricular do Ensino Médio Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, o currículo é entendido como a seleção de conhecimentos historicamente acumulados, considerados relevantes e pertinentes em um dado contexto histórico, e definidos com base no projeto de sociedade e de formação humana que a ele se articula. De acordo com a LDB, o currículo do ensino médio tem uma base comum, complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escola, por uma parte diversificada. A base nacional comum e a parte diversificada constituem um todo integrado e não podem ser consideradas como blocos distintos. Assim, o currículo é organizado em quatro áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências naturais e ciências sociais. Destaca-se que o currículo deve contemplar as quatro áreas de conhecimento, com tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de saberes específicos. A legislação nacional determina os componentes obrigatórios que constituem a base nacional comum e que devem ser tratados em uma ou mais áreas de conhecimento na composição do currículo. São eles: a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil; b) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a música como seu conteúdo obrigatório, mas não exclusivo; c) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino, sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em lei; d) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia; e) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso; f) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. ●Reuniões e Encontros Pedagógicos: são reuniões para avaliação, planejamento e formação realizadas entre a Coordenação Pedagógica, a Gestão e os docentes. 8.6 REGIMENTO DE FUNCIONAMENTO A Gestão Administrativa é constituída pelo gestor administrativo, ao qual compete organizar, coordenar e avaliar todas as atividades desenvolvidas no âmbito do CEM Luiz Ribeiro de Lima. 8.6.1.1.1 Gestor Administrativo São atribuições do gestor administrativo: I – cumprir e fazer cumprir a legislação vigente, as determinações dos órgãos competentes, o presente regimento, as normas previstas na doutrina militar e seus regulamentos; II – responsabilizar-se por todas as atividades desenvolvidas no CEM Luiz Ribeiro de Lima, com predominância aquelas de caráter administrativo e disciplinar; III – proporcionar criação e instalação de instâncias democráticas deliberativas, como Conselho de Classe, Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres (APM), e incentivar a criação e a instalação do Grêmio Estudantil e do Conselho Pedagógico Disciplinar; IV – participar da elaboração da PP e elaborar o Plano de Trabalho Anual (PTA), bem como garantir sua execução, avaliação e a prestação de contas de todos os recursos destinados ao CEM Luiz Ribeiro de Lima; V – incentivar a participação dos pais e da comunidade no desenvolvimento de atividades promovidas pelo CEM Luiz Ribeiro de Lima; VI – divulgar, em tempo hábil, os documentos e informações de interesse da comunidade escolar; VII – elaborar e divulgar as normas internas, proporcionando participação da comunidade escolar; VIII – manter-se informado sobre o diagnóstico da realidade socioeconômica e cultural da comunidade e do mundo de trabalho para atualização da PP; IX – participar da execução do currículo em vigor, visando à adoção de medidas necessárias à correção de eventuais disfunções; X – propiciar a participação da instituição de ensino em atividades educativas culturais promovidas pela comunidade; XI –analisar e assinar documentos escolares, observando sua atualização, organização e autenticidade; XII – cumprir e fazer cumprir os prazos estabelecidos pelo sistema público de ensino, para o registro sistemático dos fatos e dados da vida escolar do aluno e da instituição de ensino, bem como responsabilizar-se pelo credenciamento do CEM V Luiz Ribeiro de Lima no Conselho Estadual de Educação de Roraima (CEE/RR); XIII – estabelecer estratégias juntamente com o gestor pedagógico que garantam aos servidores a participação em atividades de atualização, aprimoramento profissional e à formação continuada; XV – administrar a utilização dos recursos, zelando por sua aplicação e prestando conta aos órgãos competentes; XVI – desenvolver ações educativas voltadas para a correta e contínua utilização, manutenção e conservação do prédio, equipamentos, materiais e instalações escolares, estimulando a corresponsabilidade dos professores, servidores, alunos e comunidade; XVII – representar o CEM Luiz Ribeiro de Lima perante as autoridades e a comunidade, prestando informações pertinentes, quando for o caso; XVIII – acompanhar as reuniões do Conselho Escolar, do Conselho de Classe e as reuniões pedagógicas e administrativas; XVIX – praticar os demais atos necessários ao funcionamento do CEM V Luiz Ribeiro de Lima; XX – executar o controle de frequência e pontualidade dos servidores, zelando pela sua disciplina. 8.6.1.1.2 Secretaria Escolar À Secretaria Escolar, subordinada diretamente ao gestor administrativo, compete o planejamento e a execução das atividades de escrituração escolar, arquivo, expediente; atendimento a alunos, professores, pais e responsáveis por alunos em assuntos relativos à sua área de atuação. A secretaria conta com apoio técnico-administrativo necessário ao cumprimento de suas competências. O secretário escolar tem as seguintes atribuições: I – assistir a Gestão Administrativa e a Gestão Pedagógica em serviços técnico-administrativos; II – planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da Secretaria Escolar; III – organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo e a legislação pertinente; IV – instruir processos administrativos relacionados à Secretaria Escolar; V – emitir documentos relativos à vida escolar dos alunos, de acordo com a legislação vigente; VI – incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente; VII –atender alunos, pais ou responsáveis, professores e comunidade em geral com presteza e eficiência; VIII – praticar os demais atos necessários ao desenvolvimento das atividades da Secretaria Escolar. 8.6.1.1.3 Comando do Corpo de Alunos: O Comando do Corpo de Alunos é constituído por um comandante e um subcomandante, além da Monitoria. É responsável pelo acompanhamento dos estudantes e pelo respectivo desenvolvimento de competências e habilidades, visando à formação cívica e disciplinar. É ligado diretamente ao gestor administrativo e exerce suas atribuições em consonância com as determinações do Regimento e da Gestão Pedagógica. Compete ao comandante do Corpo de Alunos, cargo privativo de oficial PM/BM: I – comandar o Corpo de Alunos e fazer cumprir as normas disciplinares; II – acompanhar o serviço de monitoria; III – acompanhar o corpo discente durante as atividades curriculares e extracurriculares quando solicitado pelo professor; IV – coordenar as formaturas rotineiras e especiais do CEM V Luiz Ribeiro de Lima; V – comunicar ao gestor administrativo do CEM V Luiz Ribeiro de Lima quaisquer problemas inerentes à indisciplina, bem como alterações na área administrativa; VI – orientar e coordenar o corpo discente no que se refere às atividades e instruções cívicas e militares; VII – organizar os procedimentos no que diz respeito ao funcionamento dos turnos e situações no campo disciplinar que envolvam os alunos; VIII – participar de reuniões periódicas com os monitores e os orientadores educacionais, conforme as demandas disciplinares, quando convocada pelo gestor administrativo e pelo gestor pedagógico; IX – coordenar a disciplina dos alunos no âmbito escolar, fazendo cumprir o disposto no Regimento Escolar; X – supervisionar as atividades da equipe administrativa e do corpo de alunos; XI – verificar a presença do corpo docente em classe, no horário previsto, providenciando o atendimento dos alunos quando da ausência de um dos docentes; XII – informar ao gestor administrativo e ao gestor pedagógico todos os fatos ocorridos no funcionamento do CEM V; XIII – assessorar diretamente o gestor administrativo na manutenção da disciplina do colégio, bem como auxiliar a equipe administrativa, de apoio e a Gestão Pedagógica; XIV – zelar pela segurança e pela disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares destinadas à manutenção da ordem e à prevenção de acidentes no CEM Luiz Ribeiro de Lima; XV – auxiliar a Gestão Administrativa do CEM Luiz Ribeiro de Lima no controle de horários, acionando o sinal para determinar o início e o término das aulas; XVI – observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades. Compete ao subcomandante do Corpo de Alunos, oficial PM/RR responsável pela disciplina no âmbito do CEM Luiz Ribeiro de Lima e pelo assessoramento direto ao comandante do Corpo de Alunos: I – substituir o comandante nos seus impedimentos legais e eventuais, assumindo as atribuições deste, previstas no Regimento Escolar; II – coordenar a distribuição de processos/procedimentos administrativos entre os integrantes do CEM Luiz Ribeiro de Lima; III – conhecer e fazer cumprir as disposições contidas no Regimento Escolar. A Monitoria, atividade permanente ligada ao Comando do Corpo de Alunos, atua, em conjunto com a Coordenação Pedagógica e a Orientação Educacional, no acompanhamento das atividades dos estudantes, orientando sua conduta para o efetivo desempenho das tarefas escolares. O serviço de monitoria é exercido por militares estaduais da ativa e da reserva remunerada, com as seguintes atribuições, conforme a Lei n.º 1225, de 15/01/2018: I – organizar as formaturas, a apresentação pessoal dos alunos e frequência escolar; II –coordenar as turmas nas formaturas rotineiras e especiais do CEM V Luiz Ribeiro de Lima; III – acompanhar as turmas nas aulas práticas, participando como auxiliar, mediante a solicitação do professor; IV – auxiliar e acompanhar o desenvolvimento das atividades extraclasse; V – comunicar ao comandante do Corpo de Alunos as reivindicações das turmas e os problemas indisciplinares verificados; VI – auxiliar na aplicação dos princípios disciplinares, conforme este regimento; VII – acompanhar as atividades de Educação Física, verificando os atrasos, dispensas médicas, uniformidade dos trajes esportivos; VIII – acompanhar as tarefas de conservação da limpeza das salas de aula, atribuídas aos alunos, bem como das demais dependências do CEM Luiz Ribeiro de Lima, para que todos assumam o compromisso pelo asseio geral; IX – manter a postura condizente com a função, dando exemplo de apresentação pessoal, organização e disciplina; X – investigar, registrar e providenciar para que sejam aplicadas as sanções previstas, quando necessário, resguardando ao aluno o pleno direito de defesa quando da ocorrência de qualquer fato contrário às normas de boa conduta, faltas, atrasos; XI – providenciar o registro de acompanhamento médico do aluno, para fins de constatação de todas as alterações ocorridas quanto ao seu estado de saúde; XII – assessorar diretamente o comandante do Corpo de Alunos na manutenção da disciplina do colégio, bem como auxiliar a equipe administrativa, de apoio e a Gestão Pedagógica; XIII – zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares destinadas à manutenção da ordem e à prevenção de acidentes no CEM V Luiz Ribeiro de Lima; XIV – auxiliar a Gestão Administrativa do CEM V Luiz Ribeiro de Lima no controle de horários, acionando o sinal para determinar o início e o término das aulas; XV – observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades. 8.6.1.2 Gestão Pedagógica A Gestão Pedagógica, constituída pelo gestor pedagógico, é responsável pela coordenação das atividades do corpo docente e do desenvolvimento do currículo escolar, visando ao melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico. A função de gestor pedagógico é exercida por um profissional efetivo da Seed/RR, professor ou pedagogo devidamente habilitado e com pós-graduação na área educacional. 8.6.1.2.1 Gestor Pedagógico São atribuições do gestor pedagógico: I – cumprir e fazer cumprir a legislação educacional em vigor; II – prestar assessoramento pedagógico ao gestor administrativo; III – substituir o gestor administrativo nos seus impedimentos legais e eventuais, assumindo as atribuições de caráter pedagógico, ficando a parte disciplinar sob a responsabilidade do comandante de Corpo de Alunos; IV – participar da elaboração do plano anual de atividades do CEM V Luiz Ribeiro de Lima; V – elaborar o plano anual de atividades da Gestão Pedagógica; VI –organizar o serviço sob sua responsabilidade, a fim de que possa garantir a coordenação, a assistência, acompanhar e avaliar as atividades didático-pedagógicas; VII – aprovar ementas e planos de curso apresentado pelo coordenador pedagógico; VIII – analisar e viabilizar os projetos apresentados pela Coordenação Pedagógica para garantir um ensino de qualidade; IX – cumprir e fazer cumprir a elaboração e a execução do PP; X – acompanhar a formação do Grêmio Estudantil, a elaboração do seu estatuto, bem como as atividades desenvolvidas por ele; XI – orientar o corpo discente sobre o processo de formação e educação continuada; XII – coordenar, acompanhar e avaliar todas as atividades do processo de ensino e aprendizagem; XIII – coordenar e convocar, com a participação do gestor administrativo, as reuniões do corpo docente e do Conselho de Classe; XIV – participar da elaboração do Calendário Escolar Anual e do Horário de Aulas; XV –planejar e realizar, com a Gestão Administrativa, encontros, eventos, reuniões e o Conselho de Classe. XVI – lotar os professores após a avaliação realizada com a coordenação e os professores com critérios previamente estabelecidos pela Gestão Administrativa e Pedagógica. 8.6.1.2.2 Coordenação Pedagógica A Coordenação Pedagógica, vinculada à Gestão Pedagógica, é constituída pelo coordenador pedagógico, que tem a seguintes atribuições: I – assessorar diretamente o gestor pedagógico e dar suporte ao corpo docente; II – participar da elaboração do plano anual de atividades da Gestão Pedagógica do CEM Luiz Ribeiro de Lima; III – assessorar as atividades pedagógicas e extraclasse realizadas pelo colégio; IV –coordenar o processo de seleção dos livros didáticos e a aquisição de material didático-pedagógico; V –auxiliar no processo de elaboração do Projeto Pedagógico em consonância com as Diretrizes Curriculares da Secretaria de Estado da Educação e Desporto; VI –orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente; VII – orientar o corpo docente sobre o atendimento necessário aos alunos com necessidades educacionais especiais; VIII – assessorar o docente na adaptação curricular dos alunos com necessidades educacionais especiais; IX –implementar os programas de ensino e os projetos pedagógicos desenvolvidos no CEM Luiz Ribeiro de Lima; X –supervisionar e revisar o processo de elaboração das avaliações; XI – acompanhar o desempenho das atividades do corpo docente; XII – organizar a hora-atividade do corpo docente de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; XIII – orientar, acompanhar e verificar periodicamente os Diários de Classe; XIV – participar do diagnóstico, da elaboração, avaliar e implementar o Projeto Pedagógico do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XV –orientar os professores, promovendo a coordenação integrada, propiciando a multiplicação de experiências e a interdisciplinaridade; XVI – promover estratégias de recepção e de orientação aos professore sobre o PP, as características das turmas, os princípios de convivência social e as rotinas do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XVII – orientar e supervisionar o planejamento docente nas fases de elaboração, execução e avaliação; XVIII – coordenar a realização de eventos pedagógicos; XIX – participar do Conselho de Classe; XX –participar, com os professores e alunos da realização de projetos pedagógicos; XXI – participar de debates, seminários e repassar conhecimentos e informações aos professores; XXII – propor mecanismos alternativos de recuperação da aprendizagem; XXIII – estimular o aperfeiçoamento e a educação continuada dos professores e dos demais trabalhadores em educação; XXIV – elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, com a participação dos professores, estimulando a autoavaliação da equipe e propondo soluções para os problemas detectados; XXV – analisar o rendimento escolar dos alunos a partir dos resultados da avaliação contínua e cumulativa do seu desempenho, bem como dos indicadores externos, apresentando estratégias de melhorias para os resultados obtidos com vistas à aprendizagem; XXVI – participar da definição de critérios para a organização das classes e do horário das aulas. Além disso, compete ao coordenador pedagógico: I – Solicitar da Secretaria Escolar informações sobre o aluno: – Nome completo – Disciplina(s) em que ficou reprovado – Ano e série – Bimestre (s) em que ficou reprovado II – Orientar o professor da disciplina para que selecione os conteúdos do bimestre (ou bimestres) no qual o aluno não atingiu o resultado esperado para aprovação; III – Orientar o professor no planejamento das atividades que serão objeto da avaliação; IV – Elaborar, conjuntamente com o professor da disciplina, o cronograma com as atividades a serem desenvolvidas no período definido no planejamento, contemplando: a) 1.º encontro do professor e aluno – entregar o material ao aluno contendo o conteúdo, explicações do conteúdo (tira dúvidas, se ocorrer), entregar a atividade a ser realizada pelo aluno, em casa; b) 2.º encontro do professor e aluno – receber a atividade realizada pelo aluno, fazer a avaliação, lançar a nota de até 25 pontos, entregar o material ao aluno contendo o novo conteúdo, explicações do conteúdo (tira dúvidas, se ocorrer), entregar a atividade a ser realizada pelo aluno, em casa, referente a nova atividade; c) 3.º encontro do professor e aluno receber a atividade realizada pelo aluno, fazer avaliação e lançar nota de até 25 pontos. Fazer uma revisão dos conteúdos preparando o aluno para o teste escrito; d) 4.º encontro do professor e aluno - realizar a avaliação/teste escrito; e) Fazer a correção do teste e calcular a nota da dependência, somando os valores das atividades com a nota do teste. V – Chamar o pai ou responsável e informar do cronograma de execução fazendo-o assinar o termo de responsabilidade. VI – Encaminhar para a Secretaria Escolar todos os documentos devidamente preenchidos, para serem arquivados na pasta individual do aluno. 8.6.1.2.3 Orientação Educacional O serviço de Orientação Educacional tem por finalidade acompanhar o desempenho do aluno no CEM Luiz Ribeiro de Lima, individualmente e/ou em grupo, visando ao desenvolvimento de sua personalidade, ao seu encaminhamento profissional e à sua integração escolar, tanto no campo pedagógico como no disciplinar. O serviço de Orientação Educacional está a cargo de profissional devidamente habilitado e subordinado à Gestão Pedagógica. O orientador educacional e/ou professor orientador tem as seguintes atribuições: I – elaborar plano de ação com base em diagnóstico levantado; II – colaborar com a equipe escolar para o cumprimento das normas dos CEM Luiz Ribeiro de Lima; III – orientar alunos e familiares sobre os aspectos pessoais, relacionais e sociais; IV –realizar atividades de prevenção e mediação de conflitos; V –orientar os alunos para a aquisição de hábitos de estudo e organização; VI – acompanhar a frequência e o rendimento escolar dos alunos; VII – manter organizados os registros de atendimentos realizados; VII – desenvolver ações integradas e articuladas com a equipe gestora para a permanência, o pleno desenvolvimento e o sucesso escolar do aluno. 8.6.1.2.4 Serviços Complementares da Gestão Pedagógica A Gestão Pedagógica conta com os seguintes serviços complementares: biblioteca, sala de leitura, sala multifuncional e laboratórios. I – A biblioteca e a sala de leitura têm como responsáveis professores designados pelo gestor administrativo, constituindo-se em ambientes de leitura, orientação e pesquisa para os alunos e a comunidade escolar, tendo seus responsáveis as seguintes atribuições: a) participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEM Luiz Ribeiro de Lima; b) planejar e executar as atividades da biblioteca e sala de leitura, mantendo-a articulada com as demais atividades do CEM Luiz Ribeiro de Lima; c) orientar as atividades de leitura e pesquisa, elaborando e executando projetos voltados à leitura; d) assegurar a adequada organização e o funcionamento da biblioteca e da sala de leitura; e) propor aquisição de livros, periódicos e outros materiais a partir das necessidades indicadas pelo corpo docente, discente e técnico-administrativo; f) divulgar, periodicamente, no âmbito do CEM Luiz Ribeiro de Lima, o acervo bibliográfico existente; g) elaborar o inventário anual do acervo; h) acompanhar e avaliar as atividades, apresentando relatório anual do trabalho desenvolvido; i) praticar os demais atos que dão suporte às atividades da biblioteca e sala de leitura. II – A sala multifuncional é um espaço do CEM Luiz Ribeiro de Lima onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos inclusos, conforme estabelecido pelas normas do CEE/RR. O profissional da sala multifuncional deve atender os alunos no horário oposto e realizar planejamento junto com o professor da sala de aula. III – Os laboratórios de ciência e de informática são ambientes destinados ao aprendizado por meio de atividades práticas, dependentes de equipamentos específicos para cada área de conhecimento. 8.6.2 Comunidade Escolar Compõem a comunidade escolar do CEM V o corpo docente, o corpo discente, os pais ou responsáveis por alunos, os servidores técnico-administrativos e os policiais militares lotados na unidade de ensino. 8.6.2.1 Corpo Docente O corpo docente é constituído por professores da rede pública estadual de ensino. São atribuições dos professores, além das conferidas pela legislação específica vigente: I – participar da elaboração do Projeto Pedagógico do CEM V Luiz Ribeiro de Lima; II – ter autonomia didático-pedagógica de ensino, observando o PP; III – participar de eventos pedagógicos e solenidades militares; IV – executar as tarefas pedagógicas e de registro da vida escolar do aluno que lhe são inerentes, cumprindo os prazos fixados pela Gestão Administrativa e pela Gestão Pedagógica para a entrega dos documentos à Secretaria Escolar; V – cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional, conforme o estabelecido em portaria da Seed; VI – responsabilizar-se pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo estratégias de recuperação, quando necessário; VII – elaborar e executar o plano de curso das áreas de conhecimento dos componentes curriculares; VIII – avaliar os alunos, de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação específica vigente; IX – participar de reuniões e de outras atividades escolares, sempre que convocado pela Gestão Pedagógica ou Gestão Administrativa do CEM Luiz Ribeiro de Lima; X – responsabilizar-se por sua formação continuada; XI – atuar como professor conselheiro de turma, quando sorteado pela Coordenação Pedagógica; XII – participar dos Conselhos de Classe; XIII – participar das atividades de articulação entre o CEM Luiz Ribeiro de Lima, família e a comunidade; XIV – entregar à Gestão Pedagógica o plano de curso, para fins de acompanhamento do processo de ensino e verificação do cumprimento da matriz curricular do Estado; XV – entregar à Gestão Pedagógica, no prazo máximo de dez dias após o encerramento do bimestre e do ano letivo, os resultados da avaliação de seus alunos; XVI – receber em todas as aulas com respeito e civilidade a apresentação do aluno xerife. 8.6.2.2 Corpo Discente O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados nos cursos em funcionamento na unidade escolar CEM V, observando que cada turma deverá ser composta de no mínimo 25 e no máximo 35 alunos. No ato da matrícula, o aluno tomará conhecimento das disposições do presente regimento, assumindo o compromisso de cumpri-lo. 8.6.2.2.1 Direitos dos Discentes Além daquelas que lhe são outorgadas por toda a legislação aplicável, constituir-se-ão direitos do aluno matriculado no CEM Luiz Ribeiro de Lima: I – ter igualdade de condições, receber a orientação necessária para a realização de suas atividades escolares, bem como usufruir de todos os benefícios ofertados pelo colégio; II –ser tratado com respeito, sem qualquer forma de discriminação, pelo corpo docente, funcionários e colegas; III – ser respeitado na sua dignidade como pessoa humana, independentemente de sua convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social, etnia, sexo e nacionalidade; IV – tomar conhecimento dos resultados do seu rendimento escolar e da sua frequência; V –utilizar a biblioteca e laboratório de informática, sala de leitura e demais ambientes, para consultas, trabalhos e estudo, obedecendo às normas específicas, estabelecidas pela Gestão do CEM Luiz Ribeiro de Lima; VI – integrar equipes desportivas ou participar das atividades desportivas promovidas pelo colégio, desde que não exista contraindicação de ordem disciplinar ou pedagógica; VII – sugerir medidas que viabilizem melhor funcionamento das atividades diversas do CEM Luiz Ribeiro de Lima; VIII – ser informado sobre o sistema de avaliação do colégio; IX –requerer, dentro do prazo de 48 horas, a revisão de avaliações realizadas, bem como pedidos de segunda chamada, nos casos justificados; X –beneficiar-se da assistência dos serviços de Orientação Educacional do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XI – organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, segundo normas do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XII – requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando for maior de idade, ou por meio dos pais ou responsáveis, quando menor; XIII – ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, em caso de rendimento insuficiente, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem; XIV – ter reposição das aulas e conteúdo, mediante justificativa; XV –receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento do colégio, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar o colégio por motivo de enfermidade e casos previstos em lei; XVI – receber atendimento de escolarização hospitalar, quando impossibilitado de frequentar o colégio por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar; XVII – ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das atividades pedagógicas complementares; XVIII – receber tratamento educacional especializado, quando necessário, na perspectiva da educação inclusiva; XIX – solicitar autorização do comandante do corpo de aluno, quando necessitar ausentar-se do colégio. XX –zelar pela limpeza e conservação do ambiente escolar, instalações, equipamentos e materiais existentes no CEM Luiz Ribeiro de Lima; XXI – participar das atividades desenvolvidas pelo CEM Luiz Ribeiro de Lima; XXII – participar das formaturas diárias e especiais do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XXIII – conhecer o Sistema de Avaliação do CEM Luiz Ribeiro de Lima, bem como os critérios adotados pelo colégio na sua operacionalização; XXIV – participar dos colegiados, opinando e apresentando sugestões em relação à melhoria. 8.6.2.2.2 Deveres dos Discentes Constituir-se-ão deveres do aluno do CEM V, além daqueles previstos na legislação e normas do ensino aplicáveis: I – assinar o livro de controle de entrada e saída de alunos no colégio, quando chegar ou sair em horários normais de aula; II –respeitar todas as pessoas da comunidade escolar; III – conhecer e cumprir as normas do Regimento do CEM V; IV –permanecer no pátio ou ginásio de esportes fora de seu turno de aula, somente quando autorizado; V –prestar a continência individual a alunos que lhe tenham precedência de séries superiores e militares, estando aqueles fardados ou à paisana. VI – apresentar-se corretamente aos seus superiores quando convocado ou para tratar de assuntos de seu interesse; VII – comunicar à Secretaria Escolar a mudança de endereço e/ou telefone; VIII – somente permutar serviço, chefias ou representação, para qual tenha sido escalado, com a devida permissão; IX –transitar e fazer uso somente de vias de acesso permitidas aos alunos; X – comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares; XI – prender o cabelo, para o efetivo feminino, conforme padrão estabelecido: a) quando da utilização de cobertura (boina), deverá o cabelo ser preso com coque, usando-se, se necessário, rede para melhor fixação, a qual deverá ser preta ou da cor do cabelo; b) o rabo de cavalo, feito na forma simples, ou trança, deverá ser feito quando doso do uniforme de Educação Física; c) fazer uso de franja no máximo até a linha superior da sobrancelha, evitando-se prejudicar a visão. XII – não utilizar processos de tintura, cujas colorações fujam ao tradicional ou comumente usados, tais como verde, laranja, azul, rosa e outros; quando da realização das mechas, estas deverão combinar com a cor predominante do cabelo, ou seja, deverão ser no sobre tom dele. XIII – usar corretamente os uniformes, as insígnias, os distintivos e as medalhas nos deslocamentos, durante as atividades escolares, bem como em todos os demais eventos que se façam necessárias sua utilização; XIV – apresentar-se em público, às aulas e outras atividades, uniformizado, de acordo com as condições estabelecidas pelo colégio, não sendo permitido trocar-se e/ou deixar peças do uniforme em locais não apropriados; XV –apresentar-se no colégio ou fora dele com o uniforme alinhado, não sendo permitido uniformes sujos, alterado, rasgado, descosturado, desabotoado, barra por fazer, bem como calçado fora dos padrões estabelecidos; XVI – consultar a Gestão Administrativa para a realização de vendas, arrecadações, jogos e outros eventos que envolvam o nome do colégio, que seja dentro ou fora deste, bem como para publicações sem prévia autorização; XVII – trazer e entregar devidamente assinado pelo pai ou responsável, no prazo máximo de 48 horas, memorandos disciplinares e circulares emitidos pelo Comando de Alunos e Corpo Docente; XVIII – cumprir e fazer cumprir as determinações da Direção Administrativa, Gestão Pedagógica, do corpo docente e funcionários, no respectivo âmbito de competência; XIX – ser assíduo, pontual e dedicado às aulas, formaturas, representações e demais atividades escolares, não sendo permitida a entrada e/ou saída sem autorização; XX –providenciar e dispor de todo o material solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; XXI – executar tarefas definidas pelo corpo docente e membros da Gestão Pedagógica, durante o horário escolar ou fora dele; XXII – não trazer para o colégio ou para qualquer outro ambiente de ensino material de natureza estranha ao estudo; XXIII – ocupar-se durante as aulas somente com trabalhos pertinentes à disciplina ou com trabalhos escolares nos horários vagos ou na falta do docente; XXIV – cortar o cabelo, fazer a barba e o bigode dentro do padrão estabelecido e na data previamente agendada pelo Comandante do Corpo de Alunos do colégio, não sendo permitido rapar a cabeça ou usar tintura nos cabelos para o efetivo masculino; XXV – apresentar-se com unhas bem aparadas de maneira a não atrapalhar as atividades escolares; para o efetivo feminino, o uso de esmalte só será permitido em tons discretos como branco claro, rosa claro e lilás claro. Ao serem decoradas deverão ser de forma suave e discreta; XXVI – apresentar-se para atividades escolares e extracurriculares e deslocamentos sem óculos escuros, brincos, pulseiras, piercing, e bonés para o efetivo masculino, mais de um par de brincos, conforme padrão estabelecido e demais adornos para o efetivo feminino, quando uniformizados; XXVII – zelar e devolver em tempo hábil o material emprestado pertencente ao colégio, alunos ou funcionários; XXVIII – não usar o uniforme ou o nome do colégio em ambiente estranho ao mesmo, sem estar para isso autorizado; XXIX – não utilizar o nome do CEM Luiz Ribeiro de Lima em qualquer veículo de comunicação sem que para isso esteja autorizado; XXX – não utilizar telefone celular e/ou qualquer outro aparelho eletrônico durante o período de aula; XXXI – zelar pelo bom nome do CEM Luiz Ribeiro de Lima, não se envolvendo em brigas, tumultos, algazarras, vaias e brincadeiras agressivas contra a integridade física ou moral de outrem; XXXII – comparecer diariamente às atividades escolares. O incitamento ou a ausência coletiva constitui falta grave, pois promover ou tomar parte de qualquer manifestação coletiva, seja de caráter reivindicatório ou de crítica, fere os princípios filosóficos do colégio; XXXIII – participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo CEM Luiz Ribeiro de Lima como formaturas, paradas, representações, não assumindo compromisso prévio que impossibilite o seu comparecimento nas solenidades. Em casos especiais, comunicar com antecedência a impossibilidade de comparecer a qualquer evento, quando voluntário ou designado; XXXIV – utilizar adequadamente as instalações, equipamentos e demais materiais pertencentes ao colégio, cooperando na manutenção da higiene e na conservação das instalações bem como responsabilizar-se por danos, extravio ou posse indevida de qualquer tipo de material, sendo passível de ressarcimento; XXXV – manter e promover relações cooperativas e harmônicas no âmbito escolar, respeitando profissionais da educação e alunos; XXXVI – respeitar e prestar homenagem aos símbolos e tradições da Pátria, do estado, do município, da Polícia Militar de Roraima e do Corpo de Bombeiros de Roraima e do CEM Luiz Ribeiro de Lima; XXXVII – solicitar autorização para entrar no CEM Luiz Ribeiro de Lima quando acompanhado de pessoas estranhas; XXXVIII – retirar e utilizar qualquer documento ou material do colégio, somente com expressa autorização de quem de direito; XXXIX – assumir todo e qualquer fato resultante da atitude pessoal, jamais se valendo do anonimato para qualquer fim ou tentar esquivar-se da responsabilidade, por meio de mentiras; XL – primar pela autenticidade de documentos e/ou assinaturas; XLI – realizar trabalhos escolares sem a utilização de meios ilícitos; XLII – não causar ou não contribuir para a ocorrência de acidente, por imperícia, imprudência ou negligência; XLIII – portar-se de maneira respeitosa e/ou conveniente nos eventos sociais ou esportivos promovidos no colégio ou fora dele; XLIV – não instigar alunos ao cometimento de transgressões disciplinares; XLV – não namorar quando uniformizado, dentro do colégio; XLVI – não acessar a internet em links e sites proibidos nas dependências do colégio, bem como não realizar comentários desrespeitosos sob militares, professores, funcionários civis, alunos do CEM Luiz Ribeiro de Lima, entre outros, em meios de comunicação virtual; XLVII –não cabular aulas e formaturas; XLVIII – zelar pela saúde e a de outrem, sendo proibido o uso e o porte de fumo, bebidas alcoólicas, substâncias tóxicas, entorpecentes ou similares, armas, materiais explosivos que atentem contra a integridade física ou moral de quem querem que seja. O não cumprimento ensejará na aplicação da lei, além de medidas disciplinares. XLIX – não cometer qualquer atitude que caracterize ato infracional, contravenção penal ou crime no interior do CEM Luiz Ribeiro de Lima ou fora dele. L – Não se utilizar de meios ilícitos (cola) quando da realização de avaliações; Os casos omissos serão decididos pelo gestor administrativo e o gestor pedagógico do CEM Luiz Ribeiro de Lima A transgressão cometida será comunicada aos pais e/ou responsáveis, através de documento oficial, e ficará registrada em ficha individual do aluno. Terá caráter educativo visando à preservação da disciplina escolar, elemento básico indispensável à formação integral do aluno. Todas as ações ou omissões não enumeradas nos itens acima que se enquadrem nos deveres do aluno serão consideradas de acordo com sua natureza e gravidade pela Gestão do CEM Luiz Ribeiro de Lima. Pelo não cumprimento dos seus deveres, os alunos estarão sujeitos as seguintes medidas disciplinares, que deverão ser graduadas conforme a natureza da falta, em leve, média, grave e gravíssima, ensejando as seguintes situações: I – Leve(I ao IX) – advertência ou em caso de reincidência, repreensão; II – Média (X ao XXVII) – repreensão ou em caso de reincidência, repreensão, afastamento das atividades escolares; III – Grave (XXVIII ao XLVI) – afastamento das atividades escolares; IV – Gravíssima(XLVII ao L) – remanejamento por falta de adaptação. Ao aluno é assegurado o direito de defesa em processo sumaríssimo, nas transgressões de natureza leve, média e grave e o processo de ampla defesa nas transgressões de natureza gravíssima. As penalidades serão aplicadas pelo comandante do Corpo de Alunos com o conhecimento da Orientação Educacional, que informará aos pais ou responsáveis a causa da medida. O aluno cumprirá o afastamento nas dependências do colégio, realizando as mesmas atividades curriculares que estiverem sendo aplicadas em sala de aula. Em caso de transgressão grave, o aluno poderá cumprir o afastamento em casa, no máximo em três dias letivos. É vedado ao aluno: I – portar objeto ou substância que represente perigo à sua saúde, segurança e integridade física ou de outrem; II – promover, no CEM Luiz Ribeiro de Lima, qualquer tipo de campanha ou atividade, sem prévia autorização do gestor administrativo; III – impedir colegas de participarem das atividades escolares ou incitá-los à ausência e à violência; IV – ocupar-se durante as aulas com atividades não compatíveis com o processo de ensino e de aprendizagem; V – ausentar-se da sala de aula ou do CEM V sem autorização do professor ou Equipe Gestora; VI –usar celular, aparelhos eletroeletrônicos e fone de ouvido em sala de aula, exceto quando solicitado pelo professor para fins pedagógicos, conforme previsto na Lei Estadual n.º 016/2016. Promoções: as promoções são atribuições do gestor administrativo do CEM V, por indicação do comandante do Corpo de Alunos, sendo publicado em documento interno deste estabelecimento de ensino. As promoções são efetuadas em solenidade no 1º bimestre de cada ano letivo. Alunos de ótimo comportamento que realizam todas as verificações avaliativas programadas, que estejam com média final igual ou superior a 80 (oitenta) e que tenham frequência igual ou superior a 80% podem concorrer às promoções. Condecorações: I – Alamar: é concedido aos alunos que obtêm notas igual ou superior a 80 cada bimestre e em todos os componentes curriculares e sem ser submetido à recuperação bimestral. 8.6.2.3 Pais ou Responsáveis: São direitos e deveres dos pais ou responsáveis por alunos: I – informar-se sobre o Regimento e a Proposta Pedagógica do CEM Luiz Ribeiro de Lima; II – requerer informações sobre o desempenho de seu filho ou aluno sob sua responsabilidade; III – participar dos órgãos colegiados; IV – participar das discussões da proposta pedagógica; V – zelar pela frequência de seu filho ou aluno sob sua responsabilidade às aulas; VI – acompanhar, sistematicamente, o desempenho escolar do aluno, atendendo às orientações (informações) do CEM Luiz Ribeiro de Lima; VII – participar de reuniões, sempre que convocado; VIII – responsabilizar-se pela reparação aos danos ao patrimônio público, causados por seu filho ou aluno sob sua responsabilidade; IX – comparecer ao CEM Luiz Ribeiro de Lima, para tratar de assunto referente ao aluno sob sua responsabilidade, sempre que for solicitado. Matrícula – É o ato por meio do qual o aluno se vincula ao CEM V. Para efetivá-la, ele precisa apresentar os seguintes documentos: I – Para matrícula nova: a) Cópia de documento de identificação (Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento ou Carteira de Identidade); b) Duas fotografias 3x4; c) Comprovante de residência. II – Para matrícula por transferência: a) Histórico escolar e ficha individual, se no decorrer do ano letivo; b) Cópia de documento de identificação (Certidão de Nascimento, de Casamento ou Carteira de Identidade); c) Comprovante de residência; d) Duas fotos 3x4. Para a conferência das cópias dos documentos de identificação, devem ser apresentados, no ato da matrícula, os respectivos originais. A transferência do aluno está condicionada à declaração de vaga na instituição de destino. A rematrícula é o ato de confirmação de permanência do aluno nos CEM Luiz Ribeiro de Lima e se dará automaticamente para aqueles que não concluírem o nível de ensino ou não pedirem transferência, nos termos da Lei n.º 1.101/16. Para melhor organização do colégio e disponibilização de novas vagas à comunidade, ao término do ano letivo os pais ou responsáveis deverão se manifestar sobre a pretensão de permanência do aluno. A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano, se for comprovado o uso de documentação falsificada. O CEM Luiz Ribeiro de Lima encaminhará anualmente à Seed/RR, para publicação no Diário Oficial do Estado, a relação nominal dos concludentes de cada curso, conforme o estabelecido nas resoluções do CEE/RR. 9. TERMO DE BOA CONVIVÊNCIA Para garantir um clima organizacional propício à aprendizagem, alunos e servidores, no início de cada ano letivo, assumem o compromisso de cumprir o seguinte termo de convivência: Nós, alunos, professores, gestores e demais servidores do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima (CEM V), objetivando a boa conivência e um elevado padrão educacional, assumimos o compromisso de: 1. Manter a assiduidade e a pontualidade; 2. Agir com gentileza, cordialidade e empatia; 3. Cultivar um espírito de cooperação e respeito; 4. Integrar-se à comunidade escolar; e 5. Obedecer às normas do estabelecimento de ensino. 10. TERMO DE COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE Com o objetivo de garantir a corresponsabilidade pelo sucesso do estudante no processo de ensino-aprendizagem, o pai ou responsável, no ato da matrícula, preenche e assina este documento: Eu, ____________________________________________, ( ) pai ( ) mãe ( ) responsável, ao matricular o(a) aluno(a) __________________________________________ no ___ ano do ensino fundamental ( ) ensino médio ( ), COMPROMETO-ME, PERANTE A GESTÃO DO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA, A: 1. Ajudar o (a) aluno (a) a conhecer e cumprir os seus direitos, deveres e normas previstos no Manual do Aluno, bem como na legislação inerente às medidas de segurança para a não disseminação da Covid-19, tais como uso de máscara e distanciamento social; 1. Assumir ações de corresponsabilidade que assegurem a formação educacional do (a) aluno (a); 1. Responsabilizar-me pelo comparecimento do (a) aluno (a) ao COLÉGIO, uniformizado (a) e com o corte de cabelo de acordo com o padrão previsto no Manual do Aluno; 1. Acompanhar regularmente as atividades escolares do (a) aluno (a), principalmente as extraclasse (tarefas de casa); 1. Assegurar a assiduidade do (a) aluno (a) no COLÉGIO, fazendo-o (a) cumprir rigorosamente os horários estabelecidos; 1. Responsabilizar-me por qualquer prejuízo material que o (a) aluno (a) causar ao COLÉGIO; 1. Incentivar o (a) aluno (a) a participar de campanhas e atividades de limpeza e conservação do COLÉGIO; 1. Comunicar o motivo da falta do (a) aluno (a) quando ela se fizer necessária; 1. Comparecer às reuniões de pais e mestres do COLÉGIO e às demais convocações do Gestor, sempre que ocorrerem; 1. Comunicar e pedir autorização do COLÉGIO quando houver necessidade de saída do (a) aluno (a) antes do término das aulas; 1. Conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas do COLÉGIO no que me couber; 1. Ajudar o COLÉGIO no processo de inclusão da doutrina militar; 1. Responsabilizar-me pela postura pessoal do (a) aluno (a) no que se refere ao uso do uniforme, à prática da obediência e à higiene pessoal; 1. Responsabilizar-me pelo estado de conservação do livro didático entregue ao aluno (a), bem como por sua devolução ao COLÉGIO, finda o ano letivo, sob pena de ressarcimento do prejuízo apurado, com pagamento em dinheiro. Além disso, DECLARO: 1. Estar ciente da legislação que dispõe sobre a proibição do uso de celular em sala de aula e em atividades extraclasse; 1. Estar ciente de que não será permitida a entrada nem a permanência do (a) aluno (a) se estiver sem uniforme e/ou fora do horário de entrada no COLÉGIO, salvo se autorizado (a) pela gestão escolar; 1. Estar ciente de que o local de entrada e saída no COLÉGIO é o portão. Boa Vista-RR,______ de _____________ de ______________. ___________________________________ Assinatura do Pai ou Responsável 11. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Em atendimento à LDB e às demais leis que regem a educação pública, mormente a Lei n.º 892, de 25 de janeiro de 2013, que instituiu o novo Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Servidores da Educação Básica do Estado de Roraima (PCCREB), o CEM V tem se esforçado para promover a educação continuada dos professores e dos profissionais de apoio administrativo e pedagógico lotados na instituição de ensino. Periodicamente, os servidores participam de cursos de formação continuada ofertados pelo Centro Estadual de Formação dos Profissionais da Educação de Roraima (Ceforr), tendo em vista a valorização profissional mediante a aquisição de novas habilidades e competências, bem como a progressão vertical e horizontal. Além disso, a gestão escolar, por meio das salas virtuais do colégio, vem provendo cursos de capacitação, sobretudo para os professores, sobre diversos temas relacionados à educação básica e ao atual contexto, com vistas à melhoria do processo de ensino-aprendizagem, tanto a distância quanto presencialmente. Para isso, tem contado com a colaboração de profissionais da Secretaria de Estado da Educação, assim como de outras instituições parceiras, além de docentes lotados no próprio colégio. Essas ações têm sido fundamentais para manter tanto o corpo técnico-pedagógico quanto os alunos estimulados, redundando em efetiva melhoria do ensino ofertado pelo estabelecimento educacional. 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOMBONATTO, Quésia. O sentido da escola – O Olhar Adolescente: os incríveis anos de transição para a idade adulta. Revista Mente e Cérebro (Edição Especial). São Paulo. N. 3, 2007. p. 21-29. BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96), comentada e interpretada, artigo por artigo. 3 ed. Atual – São Paulo: Editora Avercamp, 2007. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais n. 1/92 a 44/2004 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n. 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, 2004. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ministério da Educação. Assessoria de Comunicação Social. Brasília: MEC, ACS, 2005. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996. LDB – Lei de Diretrizes Bases. Brasília: 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: 20 ago.2019. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Secretaria de Educação Básica. Temas Transversais - Pluralidade Cultural. vol. 2. Brasília: 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. PNE/Ministério da Educação. Brasília: Inep, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação para a política educacional no período de 2014 a 2024. Disponível em http://pne.mec.gov.br/. Acesso em 10 set. 2020. BRASIL. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais . Brasília: 1999. BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Manifestação sobre a necessidade de reorganizar as atividades acadêmicas de todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, com ações preventivas à propagação da Covid-19. 18 de março de 2020. Brasília COARACY, Joanna. O Planejamento como Processo. Revista Educação. Brasília, v. 1, N. 4, jan – mar, p. 78-81, 1972. GANDIN, Danilo. Temas para um projeto político-pedagógico. 10.ed. Petrópolis-RJ:Vozes,2008 FRIEDRICH, Fröebel. A Educação do Homem. [tradução de Maria Helena Câmara Bastos]. Passo Fundo: UPF, 2001. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/resultados.html>. Acesso em 01 set, 2020. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto n.º 1070-E, de 16 de outubro de 1995. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima. Disponível em: <http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_visualizar-doe/>. Acesso em 15 jun. 2020. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto n.º 24.851-E, de 5 de março de 2018. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima, Edição n.º 3191. Disponível em: <http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_visualizar-doe/>. Acesso em 15 jun. 2020. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto n.º 24851-E, de 5 de março de 2018. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 5 de março de 2018. Disponível em: https://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_edicoes/2018/03/doe-20180305.pdf>. Acesso em: 8 de jul. 2022. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto n.º 32.625-E, de 10 de junho de 2022. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima. Disponível em: <https://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_visualizar-doe/>. Acesso em: 8 jul. 2022. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto n.º 32.794-E, de 10 de junho de 2022. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima. Disponível em: <https://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_visualizar-doe/>. Acesso em: 8 jul. 2022. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto nº 28.663-E de 31 de março de 2020. 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Conselho Estadual de Educação de Roraima. Nota Técnica CEE-RR nº 001/2020, de 20 de março de 2020, publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima, Edição n.º 3687. Disponível em: <http://consed.org.br/media/download/5e86681aa3ee7.pdf>. Acesso em 15 jun. 2020. RORAIMA. Conselho Estadual de Educação de Roraima. Nota Técnica CEE-RR n.º 007/2020. RORAIMA. Conselho Estadual de Educação de Roraima. Resolução CEE/RR nº 50, de 16 de agosto de 2017, publicada no Diário Oficial do Estado de Roraima n.º 3074, em 30 de agosto de 2017, a qual trata do recredenciamento do CEM V até 2022. RORAIMA. Corpo de Bombeiros de Roraima. Parecer Técnico n.º 030/2019/CIPI/DPST/CBM/RR, de 27 de agosto de 2019. RORAIMA. Documento Curricular de Roraima, 3ª Versão - 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documento-curricular>. Acesso em: 10 set. 2020. RORAIMA. Documento Curricular de Roraima para o Ensino Médio. 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Portaria n.º 02980/16/SEED/GAB/RR, de 13 de dezembro de 2016, que aprovou o Regimento Geral, com as normas e as diretrizes gerais de organização e funcionamento para as escolas da rede pública do Estado de Roraima. Boa Vista: 2016. RORAIMA. Secretaria Estadual de Educação. Portaria n.º 07/22/SEED/GAB/RR, de 8 de junho de 2022, publicada no DO de Roraima, Edição n.º 4217, na mesma data, que aprovou o Regimento Geral dos Colégios Militarizados do Estado de Roraima. Boa Vista: 2022. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994, Coleção Magistério 2º Grau. Série formação do professor. LUCK, Heloísa. Planejamento em Orientação Educacional. 21ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. PAROLIN, Cristina Hierro. Pais e Educadores: é proibido proibir? Porto Alegre: Mediação, 2003. PORTAL DO GOVERNO BRASILEIRO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Disponível em: <http://ideb.inep.gov.br/resultado>. Acesso em 10 set. 2020. PONCE, Branca Jurema. Construindo Pessoas. Revista Onda Jovem, São Paulo: D’Lippi, ano 5, n. 15, p. 28-31, jun./ago. 2009. SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Porto Alegre: Artmed, 2000. pp. 55-87 SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória. São Paulo: Cortez, 1988. SILVA, Daiza de Oliveira; CABRAL, Gláucia Júnia de Freitas. O Processo de Inserção do Portador de Síndrome de Down na Escola Inclusiva. Belém: Universidade da Amazônia, 2001, p. 27. VEIGA, lma. Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: uma construção possível. Campinas, São Paulo, 1995. VYGOTSKY, Lev Semenovith. “The concrete humanpsychology – Um manuscritoinédito de Vygotsky ”. Psikhologiyano 1. Moscou, 1986. (Tradução EnidA.Dobránszky). ANEXOS ANEXO-I CALENDARIO REGULAR 2023 ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 01 01 02 03 04 05 04 05 06 07 08 09 10 02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12 11 12 13 14 15 16 17 09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31 05 e 06/04 Renovação automática de Matrícula 07 a 12/04 Envio de vagas remanescentes 21/04 às 09:00 Diagnósticos Alunos e Professores- Formação Técnicas de Ensino 30/04 às 09:00 Reunião com os pais ou responsáveis 03/05 Início do ano Letivo 03 a 07/05 Semana de acolhimento e adaptação 22 e 29/05 Sábados(Atividades Complementares - Projeto: Socioemocional 24/05 Divulgação da Lista Preliminar do ALAMAR/2020 25/26 Recurso da Lista Preliminar do ALAMAR 27/05 Drive thru- Devolutiva das atividades aos professores para correção. 29/05 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores. 31/05 Entrega dos certificados do ALAMAR 04/05 Entrega das Devolutivas corrigidas pelos professores 05,12,19,26 Sábados(Atividades Complementares) - Projeto: Socioemocional 08/06 Início das entregas das atividades impressas para alunos 23/06 DEVOLUTIVA das atividades dos alunos no colégio. 24/06 Drive thru- Devolutiva das atividades aos professores para correção às 17h. 24/06 1ª etapa Simulado do ensino fundamental-online 24/06 Simulado Ensino Médio 1ª etapa/ Código e Linguagem e suas tecnologias, Ciência Humanas e suas Tecnologias-online 25/06 Simulado Ensino Médio 2ª etapa/Ciências da Natureza e suas tecnologias/Matemáticas-online 28/29 Recuperação paralela JULHO AGOSTO SETEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04 04 05 06 07 08 09 10 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30 01/07 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores 02/07 Entrega das notas do I Período 02/07 Término do I - Período44 dias letivos 20/07 Início do II - Período 20/07 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 21/07 Divulgação da lista preliminar do ALAMAR 22 e 23/07 Recurso da lista preliminar do ALAMAR 30/07 Entrega dos certificados ( referente ao I-período) 30/07 Devolutiva das atividades impressas dos alunos 24 e 31 Sábados (Atividades Complementares) Transversalidade da ciência, tecnologia e inovação para o planeta 03/08 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 06/08 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores 07,14,21,28 Sábados(Atividades Complementares) 23/08 Devolutiva das atividades impressas dos alunos 31/08 Entrega dos planos mensais 07,14,21 e 28 Sábados (Atividades Complementares). Transversalidade da ciência, tecnologia e inovação para o planeta. 06/09 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 20 e 21/09 Devolutiva das atividades impressas dos alunos 23/09 1ª etapa aplicação Simulado do ensino fundamental-online 23/09 Aplicação Simulado Ensino Médio 1ª etapa/ Código e Linguagem e suas tecnologias, Ciência Humanas e suas Tecnologias-online 24/09 Simulado Ensino Médio 2ª etapa/Ciências da Natureza e suas tecnologias/Matemáticas-online(18:30h). 27/28 Recuperação 29/09 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores. OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 05 06 07 08 09 10 11 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 01/10 Início do III-Período 01/10 a 17/12 Período – 3ª Nota 02, 09, 16, 23, 30 Sábados (Atividades Complementares) 04/10 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 05, 12, 28 Feriados 05 – Aniversário de Roraima 12 - Nossa Sr.ª Aparecida 28 - Dia do Servidor Público 07/10 Divulgação da lista preliminar do ALAMAR 08 e 11/10 Recurso Alamar 14/10 Divulgação Lista Oficial do ALAMAR 21/10 Entrega ALAMAR Drive-thru(Em regime de Plantão) 01.10 a 17.12 Período – 3ª Nota 06, 13, 20, 20, 27 Sábados (Atividades Complementares) 05/11 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 02,15 Feriados 02 – Finados 15 – Proclamação da República 25/11 1ª etapa aplicação Simulado do ensino fundamental-online 25/11 Aplicação Simulado Ensino Médio 1ª etapa/ Código e Linguagem e suas tecnologias, Ciência Humanas e suas Tecnologias-online. 26/11 Simulado Ensino Médio 2ª etapa/Ciências da Natureza e suas tecnologias/Matemáticas-online 01.10 a 17.12 Período – 3ª Nota 01 a 17 Revisão de Conteúdo e Recuperação Paralela 04/12 Sábado (Atividades Complementares) 01/12 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores (das 17 às 19:00h) 02/12 Início das entregas das atividades de Revisão impressas aos alunos 08 e 09/12 Devolutivas dos Alunos 17/12 Final do Ano Letivo 2021 20 a 23 Recuperação final On-line e impressa. 23/12 Formatura 3º Ano 27/12/21 a 25/01/2022 Férias escolares. NOTA:A fim que se cumpram os dias letivo do calendário 2021 e as horas complementares, não serão considerados os pontos facultativos eventualmente concedidos pelo Governo do Estado. CALENDARIO EJA 2023 ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 01 01 02 03 04 05 04 05 06 07 08 09 10 02 03 04 05 06 07 08 06 07 08 09 10 11 12 11 12 13 14 15 16 17 09 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31 05 e 06/04 Renovação automática de Matrícula; 07 a 12/04 Envio de vagas remanescentes; 26 a 30/04 matrículas Novas 2021.1; 30/04 Reunião com os alunos da EJA. 03/05 Início do ano Letivo 03 a 07/05 Semana de acolhimento e adaptação 03/05a 19/07 Período da Nota única 22 e 29/05 Sábados (Atividades Complementares - Projeto: Socioemocional 18/05 Entrega do plano anual 27/05 Drive thru- Devolutiva das atividades aos professores para correção. 28/05 Envio para DRIVE das atividades-II/ junho 28/05 Entrega dos planos mensais 29/05 Atualização da planilha conceitual/Orientação Educacional no DRIVE 29/05 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores. 03/06 Feriado Letivo (Corpus Christ) 04/05 Entrega das Devolutivas corrigidas pelos professores 05,12,19,26/06 Sábados(Atividades Complementares) - Projeto: Socioemocional 08/06 Iníciodas entregas das atividades impressas para alunos 23/06 DEVOLUTIVA das atividades dos alunos no colégio. 28/29 Recuperação paralela JULHO AGOSTO SETEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 03 01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04 04 05 06 07 08 09 10 08 09 10 11 12 13 14 05 06 07 08 09 10 11 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30 01/07 Envio das atividades para DRIVE. 01/07 Entrega dos planos /11 DIAS 01/07 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores 03.05 a 2.07 Período da nota única 1ª Nota 05 a 19 Recesso Escolar 03,10,17,24 e 31 Sábados (Atividades Complementares) Transversalidade da ciência, tecnologia e inovação para o planeta 20/07 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 30/07 Devolutiva das atividades impressas dos alunos 31/07 Envio para DRIVE das atividades 31/07 Entrega dos planos mensais 03/08 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 06/08 Atualização da planilha conceitual/Orientação Educacional no DRIVE (referente ao mês julho) 06/08 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores 07,14,21/08 Sábados(Atividades Complementares) 23 e 24 Renovação Automática 24/08 Conclusão do ano letivo 2021.1 25 a 27 matrículas novas para o semestre 2021.2 25 a 30 Recuperação Final para o semestre 2021.1 31/08 Início das aulas remotas 2021.2 04,11,18 e 25/09 Sábados (Atividades Complementares). Transversalidade da ciência, tecnologia e inovação para o planeta. 06/09 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 20 e 21/09 Devolutiva das atividades impressas dos alunos 22/09 Drive thru - Devolutiva das atividades aos professores(para correção às 17h). 23/09 Aplicação Simulado Ensino Médio 1ª etapa/ Código e Linguagem e suas tecnologias, Ciência Humanas e suas Tecnologias-online OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 01 02 01 02 03 04 05 06 01 02 03 04 03 04 05 06 07 08 09 07 08 09 10 11 12 13 05 06 07 08 09 10 11 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 02, 09, 16, 23, 30 Sábados (Atividades Complementares) 04/10 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 05, 12, 28 Feriados 05 – Aniversário de Roraima 12 - Nossa Sr.ª Aparecida 28 - Dia do Servidor Público 20 e 21/10 Devolutivas das atividades dos alunos para os professores(17:00h) 22/10 Drive thru - Devolutiva das atividades aos professores para correção das 17 às 18h. 24/10 Entrega dos planos mensais 25/10 Envio para DRIVE das atividades 25/10 Envio para DRIVE do Simulado 27/10 Atualização da planilha conceitual/Orientação educacional no DRIVE 01/11 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores (das 17 às 19:00h) 06, 13, 20 e 27 Sábados (Atividades Complementares) 05/11 Início das entregas das atividades impressas aos alunos 02,15 Feriados 02 – Finados 15 – Proclamação da República 23 e 24/11 - Devolutivas das atividades dos alunos para os professores (17:00h) 25/11 Entrega dos planos mensais 25/11 Envio para DRIVE das atividades de Revisão, Recuperação Paralela e Recuperação Final / Novembro 01 a 17 Revisão de Conteúdo e Recuperação Paralela 04 Sábado (Atividades Complementares) 01/12 Devolutivas das atividades corrigidas pelos professores(das 17 às 19:00h) 02/12 Início das entregas das atividades de Revisão impressas aos alunos 08 e 09/12 Devolutivas dos Alunos 10/12 Devolutivas das atividades dos alunos para os professores, Drive thru(17:00h) 13/12 Devolutiva das Atividades corrigidas pelos professores 13/12 Conselho de Classe Final 17/12 Final do Ano Letivo 2021 20 a 23 Recuperação final On-line e impressa. 23/12 Formatura 3º Ano 27/12/21 a 25/01/2022 Férias Escolares. NOTA: A fim que se cumpram os dias letivo do calendário 2021 e as horas complementares, não serão considerados os pontos facultativos eventualmente concedidos pelo Governo do Estado ANEXO II ACERVO DA BIBLIOTECA ACERVO DA BIBLIOTECA SERIES FINAIS DO FUNDAMENTAL Arte 0035P17062 - PROJETO MOSAICO – ARTE Matemática 0036P17022 - PROJETO ARARIBÁ - MATEMÁTICA Ciências da Natureza 0083P17032 - PARA VIVER JUNTOS CIÊNCIAS DA NATUREZA Geografia 0043P17052 - GEOGRAFIA ESPAÇO E VIVÊNCIA Língua Portuguesa 0055P17012 - PORTUGUÊS: LINGUAGENS Língua Estrangeira Moderna – Inglês 0090P17092 - TEAM UP Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 0077P17102 - ENTRE LÍNEAS História 0026P17042 – HISTORIAR LITERÁRIOS Série TITULOS Ensino Médio - 1ª Série 1049L18601 - DESENGANOS DA VIDA HUMANA E OUTROS POEMAS Ensino Médio - 1ª Série 1172L18603 - CABO DE GUERRA Ensino Médio - 2ª Série 0376L18606 - MACUNAÍMA EM QUADRINHOS Ensino Médio - 2ª Série 0505L18603 - O CENTAURO GUARDIÃO Ensino Médio - 3ª Série 1058L18605 - NOITES EGÍPCIAS E OUTROS CONTOS ENSINO MÉDIO TÍTULO EDITORA Componente/Categoria TODAS AS ARTES - VOLUME ÚNICO 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Arte TODAS AS ARTES - VOLUME ÚNICO 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Arte BIOLOGIA HOJE: CITOLOGIA - REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO - HISTOLOGIA - ORIGEM DA VIDA - VOLUME 1 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia BIOLOGIA HOJE: CITOLOGIA - REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO - HISTOLOGIA - ORIGEM DA VIDA - VOLUME 1 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia BIOLOGIA HOJE: OS SERES VIVOS - VOLUME 2 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia BIOLOGIA HOJE: OS SERES VIVOS - VOLUME 2 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia BIOLOGIA HOJE: GENÉTICA - EVOLUÇÃO - ECOLOGIA - VOLUME 3 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia BIOLOGIA HOJE: GENÉTICA - EVOLUÇÃO - ECOLOGIA - VOLUME 3 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Biologia INICIAÇÃO À FILOSOFIA - VOLUME ÚNICO 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Filosofia INICIAÇÃO À FILOSOFIA - VOLUME ÚNICO 61.259.958/0001-96 EDITORA ATICA S.A. Filosofia FÍSICA: MECÂNICA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física FÍSICA: MECÂNICA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física FÍSICA: TERMOLOGIA – ÓPTICA – ONDULATÓRIA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física FÍSICA: TERMOLOGIA – ÓPTICA – ONDULATÓRIA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física FÍSICA: ELETROMAGNETISMO – FÍSICA MODERNA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física FÍSICA: ELETROMAGNETISMO – FÍSICA MODERNA 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Física GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 1 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 1 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 2 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 2 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 3 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia GEOGRAFIA - ESPAÇO E IDENTIDADE 3 60.657.574/0001-69 EDITORA DO BRASIL AS Geografia HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 1 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 1 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 2 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 2 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 3 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História HISTÓRIA GLOBAL - VOLUME 3 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. História CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol CONFLUENCIA 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Língua Estrangeira Moderna – Espanhol NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa NOVAS PALAVRAS 61.186.490/0001-57 EDITORA FTD S A Língua Portuguesa MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 1 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 1 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 2 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 2 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 3 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática MATEMÁTICA CIÊNCIA E APLICAÇÕES - VOLUME 3 50.268.838/0001-39 SARAIVA EDUCACAO S.A. Matemática VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 1 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 1 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 2 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 2 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 3 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química VIVÁ QUÍMICA - VOLUME 3 79.719.613/0001-33 EDITORA APRENDE BRASIL LTDA. Química SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Sociologia SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO 62.136.304/0001-38 EDITORA MODERNA LTDA Sociologia ANEXO III: Relato de Experiência Título: Desafios e estratégias da gestão do Colégio Militarizado Luiz Ribeiro de Lima diante da pandemia da Covid-19 Autores Ana Maria Mota Oliveira Scalabrini – Professora de Matemática Elisângela Lima Santos – Professora de Língua Portuguesa Ana Alves de Sousa – Professora de História Patrícia Henrique Rodrigues – Professora de Biologia Antônio de Souza Matos – Apoio pedagógico Ana Cláudia Negreiros dos Santos – Gestora pedagógica Resumo Este relato visa descrever e analisar as ações desenvolvidas no Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima neste período de ensino remoto. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica e documental. A princípio, citam-se as orientações legais para a implantação de ensino remoto que subsidiaram as práticas pedagógicas adotadas. Em seguida, descrevem-se os procedimentos e as estratégias usadas. Depois, discutem-se os resultados obtidos. Por fim, faz-se uma reflexão sobre o caminho percorrido pela equipe gestora e professores do colégio no processo de adaptação ao ensino remoto, sobre o aprendizado adquirido com as novas experiências pedagógicas e sobre as perspectivas para o período pós-pandemia. Introdução A pandemia da nova corona vírus trouxe uma série de consequências para a humanidade, suscitando novos desafios e demandando novas relações sociais. Os obstáculos impostos para as interações presenciais no trabalho, na família, na escola, nas atividades de lazer, na aquisição de alimentos, entre outros contextos, exigiram uma série de cuidados, determinando respeito ao distanciamento social. Essa nova realidade demandou do poder público tomadas de decisão rápidas e inéditas em vários setores, incluindo o educacional, para minimizar os efeitos da crise. No âmbito de sua competência, o Conselho Nacional de Educação (CNE), em 18 de março de 2020, se manifestou sobre a necessidade de reorganizar as atividades acadêmicas de todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, com ações preventivas à propagação da Covid-19. Desse modo, os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação emitiram resoluções e/ou pareceres orientativos para as instituições de ensino dos respectivos sistemas sobre a reorganização do calendário escolar e o uso de atividades não presenciais. No Estado de Roraima, a Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed), com base no Decreto Executivo 28.663-E, de 31 de março de 2020, e na Nota Técnica CEE-RR 001/2020, estabeleceu orientações para direcionar as estratégias que gestores, coordenadores pedagógicos e professores da rede pública estadual deveriam adotar, a partir de 6 de abril de 2020, nas atividades não presenciais. De acordo com a Nota Técnica “Ensino a Distância Educação Básica Frente à Pandemia da Covid-19”, publicada em abril de 2020 pela organização Todos Pela Educação, a adoção do ensino remoto é o caminho que mais tem avançado para o cumprimento do ano letivo, amenizando os efeitos negativos na aprendizagem dos alunos. Em atendimento a essas diretrizes da Seed, o Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima adotou o ensino remoto para dar sequência ao ano letivo. A unidade de ensino funciona em três turnos: matutino (com 400 alunos no ensino fundamental maior), vespertino (com 399 alunos no ensino médio regular) e noturno (com 222 alunos no terceiro segmento da EJA). Conta com 62 professores, 42 servidores de apoio administrativo, 12 militares, 1 gestor administrativo, 1 gestor pedagógico, 1 secretária e 3 orientadores educacionais. Está localizada na Rua Antônio Batista de Miranda, 1183, no Bairro Equatorial, cuja população, em sua maioria, é de baixa renda e convive com altos índices de violência, decorrente da ação das facções que se instalaram em Boa Vista. Para implantar as aulas remotas, a equipe escolar se deparou com vários desafios, entre eles a redução do número de servidores no ambiente escolar, para evitar aglomerações; a falta de equipamento (celular, computador) e domínio tecnológico por parte de professores e alunos; o agravamento da situação de vulnerabilidade social de estudantes que dependem da merenda escolar; a dificuldade de acesso à internet e a instabilidade da rede. Este relato tem como objetivo descrever e analisar as experiências vivenciadas pela gestão escolar neste período de atividades pedagógicas não presenciais. Ressalta-se que os dados que serão analisados neste trabalho são fruto das práticas pedagógicas desenvolvidas no colégio neste período de distanciamento social. Acredita-se que o maior desafio do ensino a distância recaia sobre os professores e os alunos, principais sujeitos do processo educacional, que devem manter uma rotina básica de atividades pedagógicas. Além disso, ante as incertezas e os desafios da retomada das aulas presenciais, espera-se ressignificar este período construindo novas perspectivas para as práticas pedagógicas. Metodologia Os procedimentos metodológicos utilizados para a elaboração deste relato iniciaram-se com uma pesquisa bibliográfica e documental. Gil (2017) define que a pesquisa bibliográfica se fundamenta em material publicado em livros, artigos científicos, teses e dissertações, entre outros. Já a pesquisa documental tem como fontes documentos governamentais, relatórios e publicações de órgãos públicos ou privados, atos jurídicos, compilações estatísticas, entre outras fontes primárias. Para este trabalho, foram realizados levantamentos de dados em documentos legais e normativos que tratam do enfrentamento da emergência de saúde pública em razão da pandemia da Covid-19, notas técnicas, artigos científicos, reportagens sobre o tema, bem como dados obtidos nos planos de aula e nos relatórios elaborados pelos docentes que estão desenvolvendo atividades remotas no Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima. Buscou-se compreender a expressão “ensino remoto” com vistas a subsidiar e qualificar as práticas pedagógicas adotadas com a implantação do plano de desenvolvimento de atividades não presenciais no colégio. Essa prática cresceu no mundo todo por conta da pandemia, sendo, neste momento, de fundamental importância para manter uma rotina de atividades pedagógicas e amenizar os efeitos negativos na aprendizagem dos alunos, temporariamente afastados do ambiente físico escolar. Segundo Alves (2020, p. 358), as práticas de educação remota se caracterizam por constituírem “[...] atividades mediadas por plataformas digitais assíncronas e síncronas, com encontros frequentes durante a semana, seguindo o cronograma das atividades presenciais realizadas antes do distanciamento imposto pela pandemia”. Para o delineamento das estratégias metodológicas a serem adotadas na implementação do ensino remoto no Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, a equipe gestora usou como referência o Guia de Orientações para Atividades não Presenciais para as Escolas da Rede Pública Estadual[footnoteRef:1], elaborado pela equipe técnica da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed), adotando os seguintes procedimentos: [1: Esse documento está disponível para consulta no blog da Seed, no endereço eletrônico www.seedrrblog.wixsite.com/seed.] · Acompanhamento do Território 7 que se refere ao conjunto de escolas da zona oeste da Capital sendo atendidas pela SEED por meio de lives periódicas, ligações, mensagem pelo WhatsApp, vídeos chamadas e relatórios. · Reuniões pedagógicas on-line por área de conhecimento, realizadas por meio do aplicativo de teleconferência Zoom, com a participação de gestores, coordenação pedagógica e professores, para orientações e acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. · Mapeamento da situação dos alunos matriculados no ano letivo em andamento com relação a acesso à internet e a equipamentos tecnológicos digitais para a definição das estratégias adotadas pela escola. · Criação de grupos de WhatsApp para cada turma do colégio, com o objetivo de promover comunicação entre professores, gestor pedagógico, secretária, orientadores educacionais, alunos e pais/responsáveis, para o repasse de orientações e atividades pedagógicas e administrativas, bem como para as devolutivas. · Definição da sistematização adotada para a realização do ensino remoto a alunos com acesso à internet: repasse dos conteúdos de forma on-line, por meio de redes sociais como WhatsApp, aplicativos como Google Sala de Aula, Google Meet, Zoom,YouTube, entre outras ferramentas digitais. · Definição da sistematização adotada para a realização do ensino remoto a alunos sem acesso à internet: com elaboração dos conteúdos pelos professores e entrega de material impresso aos estudantes maiores de idade e aos pais/responsáveis por alunos menores, obedecendo aos protocolos de segurança no ato da entrega e do recebimento das atividades, que ocorre no próprio colégio. · Elaboração de cronograma para as principais atividades desenvolvidas a partir do mês de abril, com destaque para o envio das atividades pelos professores para a impressão; a entrega e o recebimento das atividades pelos pais/responsáveis; a entrega e o recebimento das atividades aos pais/responsáveis por alunos especiais. · Acompanhamento e suporte pedagógico aos professores que apresentavam, inicialmente, dificuldades de acesso e uso de tecnologias digitais para mediar o processo de ensino e aprendizagem. Além desses procedimentos, a gestão pedagógica adotou as estratégias metodológicas para o ensino remoto a seguir especificadas: · Plano de aula quinzenal – A intenção é acompanhar melhor os alunos nas aulas remotas, priorizando um conjunto de estratégias e conteúdos significativos, conforme o Plano de Ensino Anual disponibilizado pela Divisão de Fortalecimento do Currículo da Seed. · Elaboração de apostilas, atividades e trilhas pedagógicas – Essas estratégias visam à autonomia intelectual do aluno, estimulando-o a tornar-se um investigador e a ampliar os conhecimentos por meio da pesquisa. · Criação de ambientes virtuais para ministração de aulas e disponibilização de material didático – Essa ação tem o objetivo de mediar o processo de ensino-aprendizagem a distância, estimulando o aluno a pesquisar nas diversas fontes disponíveis na internet. Nesses ambientes, os docentes disponibilizam slides, vídeo aulas, listas com indicação de sites, de softwares educacionais, de aplicativos, slides, blogs, livros digitais e vídeo aulas. · Elaboração de relatório mensal das atividades não presenciais – Essa estratégia objetiva constatar os resultados alcançados, avaliar o processo de ensino-aprendizagem e buscar alternativas para a melhoria do rendimento escolar. O relatório é elaborado para cada turma e encaminhado à coordenação pedagógica no fim de cada mês. Nele é informado o total de alunos da turma; o total de alunos atendidos com atividades impressas (participativos e não participativos); o total de alunos atendidos com atividades on-line (participativos e não participativos); e o total de alunos não localizados. · Atendimento específico aos alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais (PNEEs) – Essa ação é realizada em dois momentos pelo respectivo professor auxiliar: diariamente, por meio do grupo do WhatsApp, para tirar dúvidas sobre o material didático impresso recebido; e a cada quinze dias, por meio de live, para consolidar a interação. · Acompanhamento pedagógico e administrativo – A finalidade é acompanhar e orientar os servidores, além de promover troca de experiências, por meio de reuniões quinzenais, no Google Meet, coordenadas pela gestão. Isso tem ajudado a manter o clima organizacional, contribuindo para o bom funcionamento da instituição e redundando em retorno positivo para a comunidade escolar. · Acompanhamento pela orientação educacional – Tem como objetivo orientar os alunos, por meio de diálogo, sobre a importância do seu envolvimento no processo de ensino-aprendizagem, prevenindo possíveis desestímulos e evasões. Além do acompanhamento diário, os orientadores visitam quinzenalmente às salas de aula virtuais, nos grupos do WhatsApp. · Quiz – Dinâmica de estímulo à aprendizagem – Essa estratégia, que consiste em atividade lúdica elaborada pelo professor de cada disciplina, visa sondar o conhecimento dos alunos neste período de aulas remotas. Ela é aplicada pelo professor conselheiro na segunda semana de cada mês, em todas as turmas do ensino fundamental e médio regular e do terceiro segmento da EJA. Trata-se de um teste de conhecimento envolvendo duas questões de cada disciplina, possibilitando treino e aperfeiçoamento dos conhecimentos específicos dos diferentes componentes curriculares. · Capacitação dos professores – A ação tem como finalidade manter o corpo docente motivado e comprometido com o processo de ensino-aprendizagem. São realizados mensalmente webinários com profissionais de distintas áreas do conhecimento, tais como psicólogos, advogados, psicopedagogos e cientistas sociais, com temas relacionados aos problemas educacionais vigentes. · Conselho de classe mensal – É coordenado pela equipe pedagógica e realizado por turno e modalidade de ensino. Objetiva avaliar o rendimento escolar dos alunos, buscando as melhores estratégias para solucionar os problemas detectados. Utilizam-se lives no Google Meet e faz-se o registro de cada reunião. · Enquete mensal direcionada para os alunos e os professores – Coordenada pelos orientadores de tecnologia do colégio, a ação tem o objetivo de avaliar o nível de satisfação dos dois públicos-alvo em relação às aulas não presenciais. Ela consiste na aplicação de questionário com cinco perguntas objetivas para cada grupo. Para os docentes, elas são focadas no ensino; para os discentes, na aprendizagem. A enquete é enviada aos grupos das salas de aula criadas no aplicativo WhatsApp. Resultados e Discussão A implementação das atividades não presenciais está sendo um desafio para toda a comunidade escolar, especialmente para os professores e os estudantes, que passaram a vivenciar algo novo no processo de ensino-aprendizagem. Em nosso estabelecimento de ensino, essa prática vem ocorrendo desde o dia 6 de abril, seguindo o horário das aulas presenciais realizadas antes do distanciamento social imposto pela pandemia. A assessoria Pedagógica do Território 7, por meio da SEED(Secretaria de Estado da Educação e Desporto)sempre nos deu a acompanhamento, e nesse momento de pandemia tem exercido papel fundamental nas orientações norteadoras das atividades propostas. Passamos, a seguir, a refletir sobre os resultados alcançados com os procedimentos e as estratégias pedagógicas adotadas pelo colégio neste período de aulas remotas: As reuniões pedagógicas on-line por área de conhecimento entre os professores e a gestão pedagógica para orientações e acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem têm sido muito positivas. Contribuem para integrar e manter o corpo docente motivado, e para uniformizar o planejamento por área de conhecimento, possibilitando a troca de experiências e a melhoria do rendimento escolar. Por meio do mapeamento da situação dos alunos matriculados relacionada a acesso à internet e a equipamentos tecnológicos digitais, foi detectado um número significado de estudantes sem acesso à internet e/ou sem equipamento tecnológico. Isso já era esperado por causa da situação e vulnerabilidade socioeconômica da maioria da comunidade escolar. Assim, a gestão orientou os professores a elaborar apostilas para serem entregues a esses alunos a fim de terem condições de acompanhar as aulas, sem prejuízo à aprendizagem. Com a criação de grupos de WhatsApp para cada turma do colégio, a gestão conseguiu promover a comunicação entre professores, alunos, coordenador pedagógico, gestor pedagógico, secretária, orientadores educacionais e pais/responsáveis. Com isso, foi possível manter o vínculo do aluno com o colégio, possibilitando a continuação do processo de ensino-aprendizagem. A princípio, houve dificuldade na organização das salas por causa da indisciplina de alguns alunos, mas esse problema foi solucionado por meio de ajustes no sistema. Mediante a sistematização adotada para a realização do ensino remoto a alunos com acesso à internet, está sendo feito o repasse dos conteúdos por meio de redes sociais como WhatsApp, de aplicativos como Google Sala de Aula, Google Meet, Zoom, YouTube, entre outras ferramentas digitais. Dessa forma, ampliaram-se as possibilidades de acesso por esses alunos às informações repassadas pelos professores, tornando-se privilegiados em relação aos demais. A sistematização adotada para a realização do ensino remoto a alunos sem acesso à internet possibilitou o alcance desse grupo, que seria excluído do processo. De forma imprensa, além do livro didático, esses estudantes vêm tendo acesso ao mesmo material repassado virtualmente aos colegas, embora não disponham de condições de realizar pesquisas na internet para ampliar os conhecimentos. Com a elaboração de cronograma para as principais atividades desenvolvidas, o colégio tem alcançado bons resultados. Esse procedimento tem ajudado o corpo docente a aproveitar melhor o tempo para planejar e executar as ações pedagógicas, facilitando o alcance dos objetivos traçados. Foi fundamental a gestão, por meio de webnários, realizar o acompanhamento e dar suporte pedagógico aos professores que demonstraram dificuldades iniciais no uso das ferramentas digitais para mediar o processo de ensino e aprendizagem. Com essa ajuda, conseguiram superar o problema e vêm, gradativamente, aperfeiçoando suas estratégias de ensino remoto. A adoção do plano de aula quinzenal pelos professores, em decorrência de distanciamento social, seria de curta duração. No entanto, esse tipo de planejamento permanece, apesar de a quarentena haver se estendido. Com essa medida, a coordenação pedagógica pode acompanhar melhor as ações didáticas dos docentes, os quais se adaptaram rapidamente à nova metodologia e vêm cumprindo o prazo para a entrega do documento. Com a elaboração de apostilas, atividades e trilhas pedagógicas pelos docentes, o colégio conseguiu envolver e estimular os estudantes sem acesso à internet, que correspondem à minoria dos alunos matriculados na instituição, levando-os ao domínio dos conhecimentos disponibilizados. Em razão da falta de ferramentas digitais, eles ficam limitados ao material impresso, não tendo acesso às diversas fontes disponíveis na web. Por meio da criação de ambientes virtuais para ministração de aulas e disponibilização de material didático, é possível alcançar os alunos com acesso à internet e estimulá-los a ampliar os conhecimentos por meio de pesquisa na Rede Mundial de Computadores. Portanto, observa-se uma interação positiva nesse processo, considerando o retorno dado pela maioria. Mediante o relatório mensal das atividades não presenciais elaborado pelos docentes, a gestão detecta os alunos, principalmente da EJA, que não estão participando das aulas e direciona os professores a localizá-los e envolvê-los no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, sugere a adoção de novas estratégias para resolver o problema de estudantes com baixo rendimento escolar. Com a adoção do atendimento específico aos PNEEs, tem havido o estreitamento do relacionado entre os professores e esses alunos. Percebe-se que o acompanhamento feito pelo professor auxiliar, por meio de lives semanais, tem sido fundamental. Os PNEEs sentem-se acolhidos e vêm demonstrando compromisso com as atividades pedagógicas, mantendo o vínculo com o colégio. O acompanhamento pedagógico e administrativo por meio de reuniões quinzenais pelo Google Meet possibilita que a gestão acompanhe e oriente os servidores do colégio e promova a troca de experiências. Isso tem ajudado a manter o clima organizacional, contribuindo para o bom funcionamento da instituição e redundando em retorno positivo para a comunidade escolar. Já o acompanhamento dos alunos pela orientação educacional tem contribuído para a permanência e a aprendizagem daqueles que, por se sentirem desestimulados pelo distanciamento social, demonstram falta de interesse pelos estudos. Nota-se a importância da orientação no auxílio aos professores no processo educacional. O Quiz (dinâmica de estímulo à aprendizagem) tem contribuído para a elevação motivacional dos alunos. Desafiados pelo jogo, eles realizam pesquisas, interagem, envolvendo-se de forma prazerosa com os componentes curriculares. A capacitação dos professores motiva o corpo docente, diminui a ansiedade, redundando em maior comprometimento com as ações pedagógicas. Percebe-se o alinhamento gradativo dos docentes com os objetivos estratégicos da gestão, contribuindo para o aperfeiçoamento das ações educacionais. Por meio da enquete mensal direcionada para os alunos e os professores, a gestão tem constatado que, apesar das dificuldades inerentes à nova realidade pedagógica, o grau de satisfação de ambos os grupos em relação às aulas remotas vem aumentando gradativamente, considerando o processo natural de adaptação. Nota-se que os alunos têm conseguido executar com mais rapidez as atividades propostas e que os docentes, por sua vez, estão tornando mais dinâmicas as suas aulas, descobrindo novas habilidades e práticas educacionais. Tem-se observado a importância da realização mensal do conselho de classe, pois, mediante as informações repassadas pelos professores, discutem-se mecanismos para solucionar os problemas disciplinares, de baixo rendimento e novas estratégias de ensino e avaliação, com vistas ao atendimento individual dos alunos, observando suas singularidades de comportamento, aprendizagem e histórias particulares. Essas novas estratégias exigiram da comunidade escolar uma adaptação, corroborando com a Nota Técnica da organização Todos pela Educação publicada em abril de 2020. Ela assegura que as dificuldades de adaptação ao modelo de ensino remoto são naturais, uma vez que o uso consistente de tecnologias ainda tem presença muito tímida nas redes de ensino no Brasil. Além disso, de acordo com a nota, “ainda que existam tecnologias educacionais promissoras, seus resultados positivos vêm quando são utilizadas em conjunto com atividades escolares presenciais, que envolvem interação dos alunos com professores, tutores e entre si (ou seja, não totalmente virtual)”. (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2020, p. 7.) Ademais, constatou-se que o cenário vivenciado com o ensino remoto tem ocasionado uma sobrecarga de trabalho para o professor com aulas não presenciais, pois as práticas pedagógicas que envolvem o uso de recursos tecnológicos implicam uma inovação na atuação docente, demandando mais tempo para que as atividades sejam preparadas e aplicadas. Nesse sentido, Abar e Faria (2015, p. 264) argumentam que a atuação docente em ambientes virtuais de aprendizagem “exige o repensar do fazer pedagógico, uma ressignificação de seus saberes e de suas práticas educativas”. Conclusão No Estado de Roraima, as atividades não presenciais tiveram início no dia 6 de abril para os alunos das escolas públicas da rede estadual, após o fechamento dos estabelecimentos de ensino em decorrência dos protocolos de prevenção ao novo corona vírus. A prática vivenciada pelas instituições de ensino com as aulas remotas é totalmente nova e, por isso, ainda existem muitas lacunas, uma vez que a comunidade escolar não estava preparada para essa situação. No entanto, percebe-se o envolvimento, principalmente, da equipe gestora e dos professores do Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima, que têm buscado, dentre de suas possibilidades, criar, experimentar, inovar e se reinventar para adotar o ensino remoto nos níveis fundamental e médio (regular e EJA). De forma emergencial e com pouco tempo para planejamento e discussões, os professores tiveram de adaptar as atividades, os conteúdos e os planos de aula projetados para o ensino presencial, transformando-os em um modelo de aulas remotas, uma experiência nova para todos (gestores, professores, alunos e pais). Diante desse desafio, o colégio mantém-se engajado para atender às normativas e às resoluções dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação, dando andamento ao ano letivo de 2020. Porém, há de se considerar que o fato de não atingirmos um número significativo de alunos participando ativamente das atividades propostas pode comprometer a qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, Alves (2020, p. 360) afirma que “o contexto aqui apresentado se torna preocupante, pois, mais uma vez, o processo, que deveria ser prazeroso e rico, torna-se estressante, desgastante e frustrante para os sujeitos do processo de ensinar e aprender, incluindo, nessa situação singular, os seus pais”. Nesse cenário, com base na literatura analisada para a composição deste relato, destaca-se que a defasagem de aprendizagem, o abandono escolar e o estado de saúde mental dos alunos, das famílias e da equipe escolar, haja vista o processo de readaptação, os riscos de contágio e de uma nova onda da Covid-19, por causa de aglomerações e/ou falta de medidas preventivas de higiene, surgem como preocupações dos gestores em relação ao retorno das atividades presenciais. Isso exigirá um plano de ação em diversas frentes dos sistemas educacionais brasileiros. Desse modo, compreende-se que o papel das instituições de ensino deve ser sempre alvo de reflexões e abertura para novas metodologias, de querer construir novas perspectivas para as práticas pedagógicas no contexto escolar. Esse entendimento corrobora a tese defendida por Paulo Freire (1996, p. 22) de que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. As experiências vivenciadas pelo Colégio Estadual Militarizado Luiz Ribeiro de Lima neste período de aulas remotas, compartilhadas neste relato, contribuíram para o crescimento pessoal e profissional de toda a comunidade escolar, sobretudo do corpo docentes e da equipe gestora. Portanto, sentimo-nos preparados para enfrentar os novos desafios que virão com o retorno das atividades presenciais. Referências ABAR, Celina Aparecida Almeida Pereira; FARIA, Elisabeth Cristina de. A Inovação na Prática de Professores de Matemática no Ensino a Distância In: ROSA, Maurício; BAIRRAL, Marcelo Almeida; AMARAL, Rúbia Barcelos. (Org.). Educação Matemática, Tecnologias Digitais e Educação a Distância: pesquisas contemporâneas. São Paulo: Livraria da Física. 2015. ALVES, Lynn. Educação Remota: Entre a ilusão e a realidade. Revista Interfaces Científicas. Aracaju: V.8, N.3, p. 348 – 365, 2020. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Coleção Leitura. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2017. QUIZ. Dicionário online dos significados br, 04 ago. 2020. Disponível em: https:/com/www.significadobr.com.br/quis. Acesso em: 04 ago. 2020. RORAIMA. Governadoria do Estado. Decreto nº 28.663-E de 31 de março de 2020. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima. Edição nº 3693. Disponível em: http://www.imprensaoficial.rr.gov.br/app/_visualizar-doe/. Acesso em 15 jun. 2020. RORAIMA. Conselho Estadual de Educação de Roraima. Nota Técnica CEE-RR nº 001/2020, de 20 de março de 2020. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima. Edição nº 3687. Disponível em: http://consed.org.br/media/download/5e86681aa3ee7.pdf. Acesso em 15 jun. 2020. TODOS PELA EDUCAÇÃO. Nota Técnica: Ensino a distância na Educação Básica frente à pandemia da Covid-19. Todos pela Educação, divulgada em 07 Abr, 2020. Disponível em: https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/425.pdf?1730332266=&utm_source=conteudo-nota&utm_medium=hiperlink-download. Acesso em 01 jul. 2020. TODOS PELA EDUCAÇÃO. Nota Técnica: O retorno às aulas presenciais no contexto da Covid-19. Todos pela Educação, divulgada em 09 Mai, 2020. Disponível em: https://www.todospelaeducacao.org.br/_uploads/_posts/433.pdf?1194110764. Acesso em 30 jun. 2020. Assessoria Pedagógica do Território 7 Nossas Reuniões através de LIVES, tem um papel Fundamental acerca das orientações norteadoras das atividades propostas além disso nos traz o conforto de sabermos que não estamos sós nesse momento Aula Remota com Aluno PNE GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA Foi muito gratificante constatar que apesar do longo período distante da escola, o aluno mostrou que mesmo sem ter o auxílio da professora nas atividades xerocopiadas de forma presencial, ele procurou desenvolvê-las de acordo com as suas limitações neste período de quarentena O momento da construção do PROJETO PIPA foi extremamente prazeroso para AMBOS o aluno demonstrou entusiasmo e afeição pelo momento ali desenvolvido, pois logo ao término da confecção buscou ver o resultado da atividade desenvolvida. Aluno:(a) Victor Rhuan Sousa Silva Série: 8º ano Turno: Matutino Ano: 2020 Professora da Sala Multifuncional: Lucivânia da Silva Barbosa Diagnóstico: CID F79 – Retardo Mental não Especificado GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA Essa metodologia de interação entre Orientadores, Professores e Alunos é gratificante pois nos traz reflexões sobre as nossas Ações no processo ensino e Aprendizagem. Orientador: Jeane Soares Rodrigues - Turno: Matutino Ens. Fundamental Orientador: Clauderino Silva Raiol- Turno: Matutino Ens. Médio Regular Orientador: Diomar Aragão Pinheiro - Turno: Noturno Ens. Médio EJA GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA Registro Enquetes Virtuais Mensais dirigidas a Alunos e Professores Observando as enquetes feitas com o corpo docente e discente do CEM-V entre os meses de abril e julho, houve uma evolução e aceitação por parte dos professores e alunos. Nota-se que essa aceitação é visível nos gráficos das enquetes pois tanto professores e alunos tem se esforçado para diminuir o distanciamento visando superar o novo, o abandono ou a evasão gerada pelo distanciamento em meio a pandemia. Vale ressaltar que alguns alunos têm mais dificuldade no acesso à internet e aos meios de mídia utilizados para executar suas atividades propostas como aparelho celular ou computador. Treinamento - QUIZ e para Capacitação de Professores GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA Objetivos: Despertar o interesse do aluno pelo tema que será estudado. Checar conhecimentos preexistentes. Incentivar pesquisas sobre temas discutidos em sala Incentivar o aluno a interagir como os demais colegas e professor. LIVES de Conselho de Classe, Treinamento - QUIZ e Webinário para Capacitação de Professores GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA O Colégio tem expandido a rotina das tecnologias que tem sido tão necessária durante o período de aulas não presenciais. Tanto as lives quanto o Webinário tiveram excelente retorno dos professores para com o colégio, onde sentimos aumentar o comprometimento desses com o novo estilo de processo educacional Conselho de Classe através de lives no Google Meet GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO COLÉGIO ESTADUAL MILITARIZADO LUIZ RIBEIRO DE LIMA O Conselho de Classe é um serviço de extrema importância, pois é um termômetro do rendimento escolar, por meio do qual buscamos as melhores estratégias para solucionar os problemas detectados. ANEXO IIV Currículos ANEXO V Anexo VI GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTOS Secretaria Adjunta de Coordenação dos colégios militarizados REGIMENTO GERAL DOS COLÉGIOS MILITARIZADOS DO ESTADO DE RORAIMA TÍTULO I Da natureza, fins e objetivos CAPÍTULO I Da natureza Art. 1º A Rede de Colégios Militarizados do Estado de Roraima tem como objetivo oferecer ensino público gratuito e com qualidade, com a participação da família e da comunidade, observando os princípios e valores militares, seguindo um modelo de gestão de excelência em unidades escolares públicas do ensino regular, em escolas que oferecem as etapas finais do Ensino fundamental e do Ensino Médio, no Estado de Roraima. § 1º O Decreto Governamental nº 24851-E, de 05 de março de 2018 que instituiu os primeiros Colégios Militarizados foi ratificado e transformado mediante Decreto no 32.625-E, de 10 de junho de 2022; § 2º O Decreto 32.794-E, de 30 de junho de 2022 cria novas Unidades Militarizadas; § 3o Os Colégios Militarizados são mantidos pelo Poder Público Estadual e administrada pela Secretaria de Estado da Educação e Desporto -SEED/RR, em Gestão compartilhada com a Polícia Militar de Roraima - PM/RR e o Corpo de Bombeiro Militar de Roraima - CBM/RR, com base na legislação vigente, reger-se-á por este Regimento Geral. § 4o A Secretaria Adjunta de Coordenação das Escolas Militarizadas poderá implantar novas unidades, na capital e no interior, em articulação com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros Militar. Art. 2º Os Colégios Militarizados do Estado de Roraima criados, e as novas unidades a serem implantadas na capital e interior, serão coordenadas, mobilizadas e acompanhadas pela Secretaria Adjunta de Coordenação dos Colégios Militarizados Estaduais criada pelo Decreto n 31.822-E de 31 de março de 2022, em articulação com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros Militar. Art. 3º A Rede de Colégios Militarizados do Estado de Roraima é constituída pelas unidades de ensino da rede pública estadual descritos no anexo I. Art. 4º Os Colégios Militarizados da Rede oferecem o Ensino Fundamental, de 6o a 9o ano e o Ensino Médio, nos turnos matutino, vespertino e/ou noturno e na modalidade: Educação de Jovens e Adultos - EJA. CAPÍTULO II Dos fins e objetivos da educação ofertada pelos Colégios Militarizados Art. 5º Os Colégios Militarizados da Rede baseiam-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade oferecer ensino público gratuito e com qualidade, com a participação da família e da comunidade escolar, assegurando: I - o desenvolvimento integral do educando, baseado nos princípios da hierarquia e disciplina militar; II- a formação básica para o trabalho e para a cidadania; III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética o desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento reflexivo e crítico, e da criatividade; IV- o desenvolvimento do sentimento de amor à pátria, culto às tradições nacionais e respeito aos direitos humanos; V- um ambiente visando a autoestima e valorização dos servidores, sensibilizando-os de suas responsabilidades, buscando a excelência do serviço educacional. Parágrafo Único. Além dos fins e objetivos da educação básica, os CEMs da Rede devem: I- proporcionar ao educando formação necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento para o exercício da cidadania, resgatando o civismo, patriotismo, urbanidade e a cooperação mútua; II- desenvolver sólida e harmonicamente a personalidade dos alunos, promovendo a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, da família e da comunidade; III- considerar as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural; IV- possibilitar Atendimento Educacional Especializado-AEE, para pessoas com deficiência, em todas as etapas e modalidades ofertadas; V- viabilizar, excepcionalmente, atividades pedagógicas aos sábados e/ou contraturnos, mediante a identificação da necessidade, considerando as possibilidades dos CEMs e previsão no Projeto Pedagógico-PP, oportunizando aos alunos o aprimoramento escolar; VI- estabelecer como foco a aprendizagem e a disciplina, como resultados concretos a atingir; VII- acompanhar o aluno individualmente, mediante registro da sua frequência e do seu desempenho em avaliações, realizadas periodicamente; VIII- combater a evasão escolar do educando, desenvolvendo ações eficazes para a identificação de causas, propondo medidas efetivas para superação; IX- garantir a formação humanística, científica, cultural, tecnológica, ética, artística e o desporto escolar; X- valorizar o mérito do profissional de Educação e Militar, representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional; XI- observar as orientações da Secretaria de Estado da Educação e Desporto, sobre o plano de cargos, carreira e remuneração para os profissionais da Educação, privilegiando o mérito, a formação e a avaliação do desempenho; XII- promover a gestão participativa na comunidade escolar; XIII- integrar parcerias com as áreas de saúde, esporte, assistência social, cultura, dentre outras, para o fortalecimento da identidade do educando; XIV- fomentar e apoiar o Conselho Escolar, Associação de Pais e Mestres e Grêmio Estudantil, envolvendo-os na responsabilidade de zelar pela manutenção dos CEMs. TÍTULO II Da organização Art. 6º Os Colégios Militarizados da Rede, regidos por este instrumento constituem-se com a seguinte organização geral: I - Gestão Escolar; II- Secretaria Escolar; III- Coordenação Pedagógica; IV- Orientação Educacional; V- Corpo de Alunos; VI- Apoio Pedagógico e Administrativo; VII- Órgãos Colegiados. Art. 7º A Gestão Escolar compreende: I- Gestor Administrativo; II- Gestor Pedagógico. Art. 8º A Seção de Apoio Administrativa compreende: I- Chefe do Apoio Administrativo; II- Apoio Administrativo. Art. 9º A Secretaria Escolar compreende: I- Secretário Escolar; e II- Auxiliares. Art.10º A Coordenação Pedagógica compreende: I- Coordenação Pedagógica de Ensino Regular; a) Apoio Pedagógico; b) Coordenação por área de conhecimento; c) Serviços Complementares pedagógicos; II- Coordenação de Cursos Técnicos Profissionalizantes de Nível Médio e Estágio Supervisionado. Art. 11. A Orientação Educacional compreende: I- Orientador Educacional; e II- Auxiliares. Art. 12. O Corpo de Alunos compreende: I- Comandante; II- Subcomandante; III- Monitores; e IV- Batalhão Escolar. Art. 13. Os Órgãos Colegiados compreendem: I- Conselho Escolar; II- Associação de Pais e Mestres - APM; III- Grêmio Estudantil; IV- Conselho de classe; V- Conselho Pedagógico Disciplinar. TÍTULO III Das definições e atribuições CAPÍTULO I Da Gestão Escolar Art. 14. A Gestão Escolar é o órgão responsável pela coordenação de atividades pedagógicas e administrativas, do Corpo Docente e do desenvolvimento do currículo escolar, visando ao melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático pedagógico, e, ainda, organizar, coordenar e avaliar todas as atividades psicopedagógicas e disciplinares desenvolvidas no âmbito dos CEMs da Rede. Art. 15. A Gestão Escolar da Rede CEM será compartilhada pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto (SEED) do Estado de Roraima, Polícia Militar de Roraima (PMRR) e/ou Corpo de Bombeiro Militar (CBMRR). § 1º A Gestão Administrativa será exercida por um Oficial Policial ou Bombeiro Militar, nomeado pelo respectivo Comandante Geral, nos termos legais para a função de Diretor. § 2º Gestão Pedagógica será exercida por um Professor Efetivo, nomeado pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto – SEED, na função de Gestor Pedagógico. Art. 16. A Gestão dos Colégios integrantes da Rede Pública de Colégios Militarizados adotará o modelo de administração com base nos princípios da democracia e compartilhamento comum das atribuições dos gestores, sendo constituída pelos Gestor Administrativo e Gestor Pedagógico e tem como função coordenar, dirigir, controlar e avaliar as atividades escolares, bem como a manutenção das ações e relações entre as subestruturas do colégio. § 1º A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar: pais, professores, estudantes e demais funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola e demais processos decisórios. § 2º A gestão compartilhada é caracterizada pela ênfase na participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisão, bem como o envolvimento consciente e integrado nas atividades que permeiam o processo escolar, sob a responsabilidade solidária dos gestores administrativo e pedagógico. Art. 17. São objetivos da Gestão: I- criar um ambiente de ensino favorável nos moldes da disciplina militar, condições de desenvolvimento pleno das atividades escolares no âmbito da rede de ensino dos colégios militarizados; II- propiciar condições para participação efetiva do Corpo Docente, estabelecendo uma unidade de esforços, a fim de que a educação se processe qualitativamente; III- atuar no desenvolvimento do currículo, assegurando o relacionamento e a ordenação sequencial dos conteúdos; IV- dinamizar o processo educacional e promover melhoria do ensino com resultados positivos e qualitativos de aprendizagem; V- primar pela capacitação continuada dos servidores envolvidos na Gestão Escolar Pedagógica; VI- incentivar a participação da comunidade escolar para tratar de assuntos de interesse do colégio; Art. 18. São atribuições da Gestão Compartilhada: I- cumprir e fazer cumprir a legislação educacional vigente, as determinações dos órgãos competentes, o presente Regimento, as Normas previstas na Doutrina Militar e seus Regulamentos; II- Fazer relatórios e, aplicar penalidades previstas em lei e neste regimento observado os princípios constitucionais do devido processo legal e assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; III- participar da elaboração do plano anual de atividades do CEM; IV- proporcionar criação e instalação de instâncias democráticas deliberativas, como Conselho Escolar, Conselho de Classe e Conselho Pedagógico Disciplinar, bem como incentivar a criação e funcionamento de Grêmio Estudantil e Associação de Pais e Mestres - APM e apoiar na elaboração de seus Estatutos assegurando o desenvolvimento de suas as atividades; V- orientar na elaboração e fazer cumprir o Projeto Pedagógico do CEM - PP, de acordo com a legislação vigente; VI- fazer cumprir a carga horária e os dias letivos, conforme a legislação vigente; VII- incentivar a participação dos pais e da comunidade no desenvolvimento de atividades promovidas pelo CEM; VIII- divulgar em tempo hábil, os documentos e informações de interesse da comunidade escolar; IX- coordenar, elaborar e divulgar as normas internas, proporcionando participação da comunidade escolar; X- manter-se informado sobre o diagnóstico da realidade socioeconômica e cultural da comunidade e do mundo de trabalho para atualização do PP; XI- acompanhar a execução do currículo em vigor, visando à adoção de medidas necessárias à correção de eventuais disfunções; XII- propiciar a participação da instituição de ensino em atividades educativas culturais promovidas pela comunidade; XIII- cumprir e fazer cumprir, os prazos estabelecidos pelo Sistema Público de Ensino, para o registro sistemático dos fatos e dados da vida escolar do aluno e da instituição de ensino, bem como, responsabilizar-se pelo credenciamento do CEM junto ao Conselho Estadual de Educação de Roraima; XIV- estabelecer estratégias que garantam aos servidores a participação em atividades de atualização, aprimoramento profissional e à formação continuada; XV- coordenar e convocar as reuniões do Corpo Docente, Conselho de Classe e Conselho Disciplinar; XVI- planejar e realizar: encontros, eventos e reuniões; XVII- representar o CEM perante as autoridades e a comunidade, prestando informações pertinentes, quando for o caso; XVIII- analisar e assinar documentos escolares, observando sua atualização, organização e autenticidade; XIX- coordenar e supervisionar o serviço de execução de merenda escolar, garantindo os gêneros com antecedência; XX- criar mecanismos que garantam ampla divulgação para a comunidades escolar e a comunidade em geral dos recursos financeiros recebidos, bem como a sua destinação final; XXI- pugnar pela efetiva participação da comunidade escolar diretamente interessada no funcionamento da instituição mediante transparência nos procedimentos de registro dos atos relativos à vida escolar, nos aspectos pedagógico, administrativo, contábil e financeiro; XXII- comunicar ao conselho tutelar os casos suspeitos ou confirmados de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente, as reiteradas faltas injustificadas, evasão escolar e os elevados níveis de baixo rendimento escolar apresentados, após esgotados os recursos escolares; XXIII- realizar o acompanhamento de licitação e execução do contrato de seguro para os estagiários. Art. 19. O exercício da Gestão compartilhada será equitativo mediante o diálogo, entendimento, respeito mútuo e adotará como parâmetro do processo decisório o objetivo institucional, o Projeto Pedagógico, o Regimento interno e a participação da comunidade escolar na tomada de decisão. § 1º Em caso de divergência da Gestão compartilhada no processo decisório, terá prevalência a decisão do gestor cujas atribuições tenha maior afinidade às respectivas divergências, objeto do compartilhamento que representam, pedagógica ou administrativa. § 2º Permanecendo a irresignação com o critério descrito no parágrafo anterior o gestor irresignado poderá levar a divergência para deliberação do Conselho Escolar, para decisão no âmbito escolar. § 3º No caso de uma das partes continuar irresignada, encaminhará a questão para decisão final, no âmbito de rede, ao Secretário Adjunto de Coordenação dos Colégios Militarizados Estaduais de Roraima. Art. 20. São atribuições do Gestor Administrativo: I- compartilhar as informações Administrativas/disciplinares com o Gestor Pedagógico; II- substituir o Gestor Pedagógico nos seus impedimentos legais e eventuais, assumindo as atribuições de caráter Administrativo/Pedagógico; III- responsabilizar-se por todas as atividades desenvolvidas no CEM, com predominância daquelas de caráter administrativo e disciplinar; IV- participar da elaboração do PP e Elaborar Plano de Trabalho Anual-PTA, bem como garantir sua execução, avaliação e a prestação de contas de todos os recursos destinados ao CEM; V- administrar a utilização dos recursos, zelando por sua aplicação e prestando conta aos órgãos competentes; VI- desenvolver ações educativas voltadas para a correta e contínua utilização, manutenção e conservação do prédio, equipamentos, materiais e instalações escolares, estimulando a corresponsabilidade dos professores, servidores, alunos e comunidade; VII- acompanhar, em conjunto com o Gestor Pedagógico, as reuniões do Conselho Escolar; do Conselho de Classe e as reuniões pedagógicas e administrativas; VIII- praticar os demais atos necessários ao funcionamento dos CEM; IX- executar o controle de frequência e pontualidade dos servidores, zelando pela sua disciplina. Art. 21. São atribuições do Gestor Pedagógico: I- substituir o Gestor Administrativo nos seus impedimentos legais e eventuais, assumindo as atribuições de caráter pedagógico/Administrativo, ficando a parte disciplinar do corpo discente sob a responsabilidade do Comandante do Corpo de Alunos; II- compartilhar as informações pedagógicas com o Gestor Administrativo; III- elaborar o plano anual de atividades da Gestão Pedagógica; IV- organizar o serviço sob sua responsabilidade, a fim de que possa garantir à coordenação pedagógica assistência e acompanhar e avaliar as atividades didático pedagógicas; V- aprovar planos de curso e de ensino apresentados pelo Coordenador Pedagógico; VI- analisar e viabilizar os projetos apresentados pela Coordenação Pedagógica para garantir um ensino de qualidade; VII- orientar e estimular o Corpo Docente, para o processo de formação e educação continuada; VIII- coordenar, acompanhar e avaliar todas as atividades do processo de ensino e aprendizagem; IX- participar da elaboração do Calendário Escolar Anual e do Horário de Aulas; X- lotar os professores nas turmas após a avaliação realizada com a coordenação e os professores com critérios previamente estabelecido em conjunto com o Diretor Administrativo; XI- Acompanhar em conjunto com o Gestor Administrativo as reuniões do Conselho Escolar; do Conselho de Classe e as reuniões pedagógicas e administrativas; CAPÍTULO II Da Secretaria Escolar Art. 22. A Secretaria Escolar está subordinada diretamente à Gestão e a ela compete o planejamento e a execução das atividades relativas à vida escolar do aluno, de escrituração escolar, arquivo, expediente, atendimento a alunos, professores, pais e responsáveis por aluno, se menor de idade, em assuntos relativos à sua área de atuação. Art. 23. A Secretaria Escolar conta com Apoio Técnico-Administrativo necessário ao cumprimento de suas competências. Art.24. A Secretaria Escolar, observadas as normas e procedimentos estabelecidos pela Gestão da Escola incumbe: I – assistir a Gestão em serviços técnico-administrativos; II – planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da Secretaria Escolar; III – Quanto documentação e escrituração escolar: a) organizar e manter atualizados as pastas de documentos de alunos, procedendo ao registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula, frequência, transferência e histórico escolar; b) preparar a relação dos concludentes do Ensino Fundamental e Ensino Médio para publicação no Diário Oficial do Estado; c) expedir certificados de conclusão de Etapas da Educação Básica e diplomas de cursos técnicos profissionalizantes, de aprovação em disciplina e outros documentos relativos à vida escolar dos alunos; d) manter registros relativos a resultados dos processos de avaliação e promoção, escanear e incinerar documentos, reuniões administrativas, termos de visita dos Inspetores de Ensino e de outras autoridades da administração do ensino; e) manter registros e levantamentos de dados estatísticos e informações educacionais; f) preparar relatórios, comunicados e editais relativos à matrícula e demais atividades escolares. IV – quanto à administração geral: a) receber, registrar, distribuir e elaborar correspondência, processos em geral que tramitem na escola, organizando e mantendo protocolo e arquivo escolar; b) manter registros do material permanente da Escola; c) organizar e manter atualizado documentário de leis, decretos, regulamentos, resoluções, pareceres, portarias, diretrizes, ordens de serviço, circulares, documentos e comunicados de interesse da escola; d)atender aos servidores da escola e aos alunos prestando-lhes esclarecimentos relativos às suas atribuições específicas; e) dar apoio às atividades pedagógicas; f) colaborar na elaboração da Proposta Pedagógica; V – quanto a administração de pessoal: a) organizar e manter atualizados os prontuários dos funcionários; b) registrar e controlar a frequência mensal; c) informar processos que versem sobre pessoal; VI – atender alunos, pais, professores e comunidade escolar com presteza e eficiência; VII – praticar demais atos necessários ao desenvolvimento das atividades da secretaria escolar. Art. 25. Ao Secretário da escola cabe a responsabilidade da organização das atividades pertinentes à Secretaria e à supervisão da sua execução. Art. 26. O Secretário do CEM tem as seguintes atribuições: I- participar da elaboração da Proposta Pedagógica; II- elaborar a programação das atividades da Secretaria mantendo-a articulada com as demais programações da escola; III- atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da Secretaria, orientando e controlando as atividades de registro e a escrituração, bem como assegurando o cumprimento de normas e prazos relativos ao processamento de dados; IV- verificar a regularidade da documentação referente a matrícula e transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação da Gestão do Colégio; V- providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos competentes de dados e informações educacionais; VI- elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas às atividades escolares; VII- redigir correspondência oficial e instruir expedientes; VIII- elaborar propostas das necessidades de material permanente e de consumo da secretaria escolar; IX- assinar, juntamente com a Gestão, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos escriturados pela escola. X- Escanear e incinerar documentos escolares, de acordo com a legislação vigente; § 1º Na escrituração escolar deverão ser observadas as normas estabelecidas na Resolução/CEE/RR nº 05/99; 14/00; 15/00; 33/02 e 30/11 e outras legislações pertinentes. § 2º O Secretário Escolar, em seus impedimentos ou ausências, é substituído por um servidor indicado pela Gestão. CAPÍTULO III Da Coordenação Pedagógica Art. 27. Os Colégios Militarizados - CEMs têm a seguinte organização pedagógica: I- Coordenação Pedagógica do Ensino Regular e seus auxiliares, por área do conhecimento; II- Coordenação de Curso Técnico Profissional de Nível Médio e Estágio Profissional Supervisionado. § 1º. A organização pedagógica será de acordo com as especificidades das instituições de ensino, resguardadas as legislações vigentes. § 2º. Os auxiliares da Coordenação Pedagógica serão indicados pela Gestão, conforme disponibilidade da escola, priorizando o atendimento à sala de aula, se professor efetivo. SEÇÃO I Da Coordenação de Curso Técnico Profissionalizante de Nível Médio Art. 28. O coordenador dos cursos técnicos de Educação Profissional tem por responsabilidade coordenar a execução do curso, primando pelo perfil de conclusão do egresso, definido em cada Plano de Curso e, especialmente, contribuindo para que no desenvolvimento deste ocorra permanente integração do (s) itinerário (s) formativo (s) e a Educação Geral, em consonância com a BNCC, DCR e Projeto Pedagógico do CEM. Art. 29. São atribuições do Coordenador de Curso Técnico Profissional: I- acompanhar os discentes e docentes em atividades extracurriculares; II- encaminhar alunos para estágio profissional supervisionado; III- articular, juntamente com a coordenação pedagógica, parcerias para a realização do estágio supervisionado; IV- participar do processo de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das atividades relacionadas ao curso que coordena; V- fomentar a ampliação dos espaços de formação para alunos, incentivando a participação em eventos relacionados a área profissional; VI- acompanhar os Termos de Cooperação firmados entre a escola e a empresa, para a execução de estágios dos alunos. SUBSEÇÃO I Da Coordenação de Estágio Profissionalizante Supervisionado Art. 30. A coordenação de estágio profissionalizante supervisionado é responsável por supervisionar, acompanhar e avaliar o cumprimento das atividades de estágio supervisionado nas empresas e tem como atribuições: I- supervisionar, acompanhar e avaliar o cumprimento das atividades de estágio; II- fornecer ao estagiário, instruções para a realização do estágio; III- elaborar e fornecer aos estagiários o plano de ensino da “disciplina estágio”; IV- munir os estagiários de todas as instruções necessárias para o melhor desempenho na empresa, bem como informações precisas de todas as sessões de orientação e acompanhamento do relatório final de estágio; V- emitir parecer e relatório individual sobre o desempenho do estagiário, avaliado mediante instrumentos próprios; VI- ser assíduo e pontual em relação à instituição concedente, cumprindo as normas e os cronogramas didáticos e administrativos relativos ao estágio supervisionado; VII- articular, juntamente com o coordenador de cada curso técnico, parcerias para a realização do estágio profissional; VIII- executar outras atribuições inerentes à função. SEÇÃO II Da Coordenação Pedagógica de Ensino Regular Art. 31. A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar, acompanhar e avaliar as atividades didático-pedagógicas, a fim de dar suporte ao projeto educativo, promovendo ações que contribuam para o cumprimento do Plano de Ensino. Parágrafo único: A Coordenação Pedagógica está sob a responsabilidade do Coordenador Pedagógico, designado de acordo com as Normas da Secretaria de Estado da Educação e Desportos. Art. 32. São atribuições do Coordenador Pedagógico e seus auxiliares: I- participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação da Proposta Pedagógica da instituição de ensino; II- orientar o grupo de professores, promovendo a coordenação integrada e oportunizando a soma de experiências e a Inter transdisciplinaridade; III- implementar estratégia de recepção e de orientação aos professores, quanto à Proposta Pedagógica, às características das turmas, aos princípios de convivência social e às rotinas da instituição de ensino; IV- subsidiar o trabalho do professor por meio de textos, pesquisas, reportagens e vídeos, auxiliando-o na escolha do material didático; V- orientar e supervisionar o planejamento docente nas fases de elaboração, execução, implementação e avaliação; VI- coordenar a realização de eventos pedagógicos; VII- participar do Conselho de Classe; VIII- proporcionar integração entre professores e técnicos, participando de reuniões de interesse pedagógico; IX- implementar, com os professores e alunos, os projetos pedagógicos da instituição de ensino; X- participar de debates e seminários e repassar conhecimentos e informações aos professores; XI- propor mecanismos alternativos de recuperação da aprendizagem; XII- estimular o aperfeiçoamento e a Educação Continuada do professor e Técnicos; XIII- elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, com a participação dos professores, estimulando a autoavaliação da equipe e propondo soluções para os problemas detectados. XIV- analisar o rendimento escolar dos alunos, a partir dos resultados da avaliação contínua e cumulativa do seu desempenho, bem como dos indicadores externos, apresentando estratégias de melhorias para os resultados apresentados; XV- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; XVI- preparar e fixar, em locais próprios, quadros de horários de aula e controlar o cumprimento da carga horária anual. Art. 33. A Coordenação Pedagógica poderá dispor de: I – Coordenação Pedagógica de Ensino Regular; a) Apoio Pedagógico; b) Coordenação por área de conhecimento; c) Serviços Complementares Pedagógicos. II - Coordenação de Cursos Técnicos Profissionalizantes de Nível Médio e Estágio Supervisionado; III – Serviços Complementares Pedagógicos (Biblioteca, Sala de Leitura, Sala Multifuncional e Laboratórios). Art. 34. As coordenações auxiliares, quando houver, se darão por áreas de conhecimento e compreenderão: I – Linguagens e suas tecnologias; II – Matemática e suas tecnologias; III - Ciências da Natureza e suas tecnologias; IV- Ciências Humanas e sociais aplicadas; V – Formação Técnica e Profissional; Art. 35. As coordenações pedagógicas auxiliares por área de conhecimento e itinerário formativo, serão exercidas, quando disponível na escola, por um professor de cada área, em efetivo exercício na docência, escolhido entre seus pares. SUBSEÇÃO I Dos Serviços Complementares Pedagógicos Art. 36. A Coordenação Pedagógica conta ainda com os seguintes serviços complementares: Biblioteca, Sala de Leitura, Sala Multifuncional e Laboratórios. I – a Biblioteca, sob a responsabilidade de profissional qualificado, designado pela Gestão, constitui-se em orientação e pesquisa para os alunos e a comunidade escolar, tendo seu responsável as seguintes atribuições: a) participar da elaboração da Proposta Pedagógica da instituição de ensino; b) planejar e executar as atividades da Biblioteca, mantendo-a articulada com as demais atividades da instituição de ensino; c) assegurar a adequada organização e o funcionamento da Biblioteca; d) propor aquisição de livros, periódicos e outros materiais, a partir das necessidades indicadas pelo corpo docente, discente, técnico-administrativo; e) manter intercâmbio com bibliotecas e centros de documentação; f) divulgar, periodicamente, no âmbito da instituição de ensino, o acervo bibliográfico existente; g) elaborar o inventário anual do acervo; h) acompanhar e avaliar as atividades, apresentando relatório anual do trabalho desenvolvido; i) praticar os demais atos que dão suporte às atividades da Biblioteca. II – a sala de leitura tem como objetivo: a) Promover espaços destinados às práticas e atividades que visam o desenvolvimento da leitura, com disponibilização de materiais e equipamentos para acesso dos alunos, sob a coordenação/supervisão do professor. b) subsidiar e orientar as atividades de leitura e pesquisa; c) elaborar e executar projetos voltados à leitura; III – as Salas Multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos inclusos, conforme estabelecido na Resolução CEE/RR nº 07, de 14 de abril de 2009: a) O profissional da sala multifuncional deve atender os alunos no horário oposto e realizar planejamento junto com o professor da sala de aula; b) Caso não haja sala multifuncional no colégio, fica autorizado a destinação dos alunos para outro colégio nas proximidades que disponha de sala multifuncional. IV – os Laboratórios são ambientes destinados ao aprendizado por meio de atividades práticas, supridas de equipamentos específicos para cada área de conhecimento. CAPÍTULO IV Da Orientação Educacional Art. 37. O Professor orientador tem as seguintes atribuições: I- elaborar plano de ação com base em diagnóstico da realidade da instituição; II- contribuir com a equipe escolar com o cumprimento das normas da escola; III- conhecer a LDB, ECA e legislação educacional emanada pelo Sistema Estadual; IV- realizar orientações ao aluno e seus familiares nos aspectos pessoais, relacionais e sociais; V- realizar atividades, em conjunto com o Corpo de Alunos, de prevenção e mediação de conflitos; VI- orientar aos alunos para o desenvolvimento de hábitos de estudo e organização; VII- acompanhar a frequência e rendimento escolar dos alunos; VIII- manter organizados os registros dos atendimentos realizados com alunos e pais; IX- desenvolver ações integradas que favoreçam o acesso, a permanência, o pleno desenvolvimento e o sucesso escolar do aluno; X- elaborar e executar projetos de prevenção de forma integrada e articulada com a equipe gestora, corpo de alunos e comunidade; XI- realizar visitas domiciliares, em conjunto com o Corpo de Alunos, conforme a necessidade; XII- Colaborar com ações relativas à busca ativa de alunos da escola; XIII- planejar e realizar junto com a coordenação pedagógica e Corpo de Alunos, encontros, eventos, reuniões e o Conselho de Classe; XIV- apresentar resultados do acompanhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem, nas reuniões de Conselho de Classe. Parágrafo Único. O Serviço de Orientação Educacional trabalha em conjunto com o Corpo de Alunos, sendo ambos responsáveis pela disciplina e acompanhamento dos alunos. CAPÍTULO V Do Apoio Administrativo Art. 38. O Chefe do Apoio Administrativo é subordinado direto do Gestor Administrativo e tem a finalidade de dar apoio e auxiliar a Gestão do Colégio na realização dos serviços complementares administrativos e de conservação do ambiente de ensino. Parágrafo Único. O Chefe do Apoio Administrativo faz parte do corpo de profissionais do Colégio Estadual Militarizado, devendo ser Policial Militar ou Bombeiro Militar, nomeado de acordo com a Lei nº 1.225, de 12 de janeiro de 2018, e destina-se a suprir inicialmente as necessidades de assistência administrativa e articulador da execução de serviços no Colégio. Art. 39. Ao Chefe do Apoio Administrativo compete: I- prestar serviços de apoio à Gestão do Colégio Estadual Militarizado; II- articular a manutenção das instalações físicas e limpeza do Colégio; III- conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas neste Regimento para os atos concernentes a sua função; IV- elaborar em conjunto com a Gestão, o Plano de Ação Anual Administrativo e Financeiro do Colégio com detalhamento de cada parte constituinte; V- controlar, fiscalizar e solicitar ao escalão superior, a aquisição do material de consumo e permanente e recursos necessários ao Colégio; VI- supervisionar e controlar todo o patrimônio, além da coordenação dos serviços de manutenção e limpeza do Colégio; VII- assessorar a Associação de Pais e Mestres em sua organização e deliberações quando do processo de finanças do Colégio; VIII- providenciar a adequada segurança e manutenção dos materiais, equipamentos, viaturas e suprimentos do Colégio; IX- prever e articular manutenção de bens e imóveis do Colégio; X- fazer previsão de suprimentos e materiais diversos necessários; XI- supervisionar e coordenar as atividades de manutenção do material, instalações e obras; XII- controlar a execução do serviço de Apoio Administrativo através de sua chefia imediata no Colégio no desempenho de suas atribuições; XIII- controlar a frequência dos servidores militares; XIV- verificar as documentações constantes no Sistema Eletrônico de Informações – SEI, ou outros canais de comunicação oficial, e tomar as devidas providências. Art. 40. Os serviços complementares da organização administrativa da instituição de ensino são órgãos de execução do Apoio Administrativo. § 1º Os serviços a que se refere o caput acima, são: serviço de vigilância, serviço de portaria, serviço de copa e cozinha, entre outros. § 2º A regulamentação dos serviços mencionados no parágrafo anterior é a prevista em lei própria. § 3º A execução dos serviços a que se refere este artigo são definidas pela gestão escolar, atendida a legislação vigente. TÍTULO IV Da Comunidade Escolar Art. 41. Fazem parte da Comunidade Escolar: I- corpo docente; II- corpo discente; III- pais ou responsáveis de alunos; IV- servidores de apoio e técnico-administrativos; e V- Policiais e Bombeiros militares. CAPÍTULO I Do Corpo Docente Art. 42. O Corpo Docente da instituição de ensino é constituído por professores que exerçam a atividade docente, lotados nos respectivos CEMs. Parágrafo Único. O Corpo Docente é o responsável direto pela função produtiva ou de ensino devendo toda sua ação convergir para o alcance imediato da aprendizagem do aluno, preparação para o mundo do trabalho e formação cidadã. Art. 43. Constituem atribuições dos professores, além dos conferidos pela legislação específica vigente: I- participar da elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de Trabalho Anual do estabelecimento de ensino; II- adequar suas didático de ensino a missão e a Proposta Pedagógica do Colégio; III- participar de eventos pedagógicos e solenidades militares; IV- executar as tarefas pedagógicas e de registro da vida escolar do aluno que lhe são inerentes, cumprindo os prazos fixados pela Gestão Escolar do estabelecimento de ensino, para a entrega dos documentos à Secretaria Escolar; V- cumprir os dias letivos e a caga horária determinada por lei, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI- zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo e implementando estratégias de recuperação paralela ou de reforço de aprendizagem, para os alunos de menor rendimento; VII- elaborar e executar o plano de curso das áreas de conhecimento dos componentes curriculares, de acordo com a Proposta Pedagógica; VIII- avaliar os alunos, de acordo com os critérios estabelecidos na legislação específica vigente; IX- utilizar o tempo de retorno ao CEM para fins de atendimento às necessidades dos alunos, observadas suas respectivas cargas horárias; X- participar de reuniões e de outras atividades escolares, sempre que convocado por uma das Coordenações ou pela Gestão Escolar do estabelecimento de ensino; XI- responsabilizar-se por sua formação continuada; XII- atuar como Professor Conselheiro, quando escolhido pelos alunos; XIII- participar dos Conselhos de Classe e, quando eleito, do Conselho Escolar; XIV- exercer a Coordenação de Área de Conhecimento, quando escolhido pela Gestão Escolar; XV- participar das atividades de articulação do estabelecimento de ensino com a família e a comunidade; XVI- entregar à coordenação pedagógica o plano de curso e/ou plano de aula, para fins de acompanhamento do processo de ensino e verificação do cumprimento da matriz curricular do Estado. XVII- entregar à Coordenação Pedagógica, no prazo máximo de dez dias após o encerramento do bimestre e do ano letivo, os resultados de avaliação de seus alunos; XVIII- cumprir os dispositivos deste Regimento Geral; XIX- comunicar a Gestão do Colégio a ocorrência de atestados médicos ou qualquer outra licença/afastamento, independente do período, que impossibilite suas atribuições laborais; XX- receber em todas as aulas com respeito e civilidade a apresentação do aluno Chefe de Turma; XXI- comunicar, de imediato, a Orientação Educacional e a Coordenação Pedagógica sobre as ausências dos alunos no caso de 3 (três) dias consecutivos ou 6 (seis) dias alternados; XXII- ser assíduo e pontual no serviço; XXIII- tratar com educação e urbanidade os integrantes da comunidade escolar; XXIV- guardar sigilo sobre assuntos referentes ao Colégio, no que diz respeito à vida escolar e assuntos pessoais dos alunos; XXV- manter a sala de aula em ordem, exercendo a sua autoridade pedagógica, contribuindo assim para a manutenção da disciplina; XXVI- cumprir fielmente o retorno em horário oposto, ao cumprimento de atividades pedagógicas no Colégio, de acordo com a Lei 892/2013 e a demais normas da SEED. CAPÍTULO II Do Corpo Discente Art. 44. O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos CEMs nas seguintes Etapas e Modalidades: I- Ensino Fundamental (6o ao 9o ano) e Ensino Médio; II- Educação de Jovens e Adultos, segundo e terceiro segmento; § 1º A solenidade de início do ano letivo engloba a cerimônia de recepção dos alunos recém-matriculados na escola. § 2º Para as representações em cerimônias cívico-militares e nas formaturas da escola os educandos organizam-se em grupamento de alunos para compor o Batalhão Escolar na ordem decrescente dos anos escolares. Art. 45. É vedado ao aluno: I- portar objeto ou substância que represente perigo à sua saúde, segurança e integridade física ou de outrem; II- promover, nos CEMs, qualquer tipo de campanha ou atividade, sem prévia autorização do Diretor Administrativo; III- impedir colegas de participarem das atividades escolares ou incitá-los à ausência e à violência; IV- ocupar-se durante as aulas com atividades não compatíveis com o processo de ensino e de aprendizagem; V- ausentar-se da sala de aula ou do CEM sem autorização do professor ou Equipe Gestora; VI- usar celular, aparelhos eletroeletrônicos e fone de ouvido em sala de aula, exceto quando solicitado pelo professor para fins pedagógicos, conforme previsto na Lei Estadual nº 1.108 de 03/10/2016. SEÇÃO I Da Chefia das Turmas Art. 46. Para cada turma, haverá um aluno na função de Chefe e um na função de Subchefe de Turma, designados por meio de um rodízio entre os discentes, de acordo com a escala elaborada pelo Monitor. Art. 47. O Chefe de turma é o responsável por colocar a sua turma em forma e apresentá-la ao monitor com as faltas apuradas. Parágrafo Único. O chefe de turma durante o exercício da função terá precedência hierárquica sobre os demais alunos da turma. Art. 48. São atribuições do Chefe de Turma: I- apurar as faltas na turma por ocasião de aulas ou formaturas diárias; II- retransmitir avisos e orientações aos alunos da turma, zelando pelo seu cumprimento no que for de sua responsabilidade; III- quando solicitado pelo professor, alertá-lo sobre a aproximação do término da aula; IV- informar ao monitor quaisquer ocorrências com o material da sala de aula, como carteiras, cestos, vidros, lâmpadas, entre outros; V- dar conhecimento das presentes normas ao Subchefe de Turma, a quem cabe substituí-lo nas eventualidades; VI- zelar pela disciplina na ausência do professor ou do monitor; VII- ser o primeiro aluno a chegar ao local de formatura, colocando a turma em forma, nos horários previstos ou determinados; VIII- apresentar a turma ao monitor, comunicando-lhe as faltas e informando, se possível, os motivos; IX- conduzir a turma em forma nos deslocamentos para as aulas de laboratório, educação física e outros e apresentá-la, dentro do horário, ao professor; X- zelar pela manutenção da limpeza e da conservação da sala de aula, fiscalizando-a no final do turno; XI- verificar se há algum material esquecido pelos colegas de turma ao término das aulas e entregar aos monitores; XII- tratar os demais alunos com respeito, dando sempre bons exemplos e não se valendo da sua função para menosprezar os colegas de turma; e XIII- apresentar a turma para o professor ou monitor no início de cada atividade escolar. Parágrafo único. Cabe ao Subchefe de Turma substituir o Chefe de Turma na sua ausência e desempenhar as atribuições que lhe forem delegadas. SEÇÃO II Da apresentação da turma Art. 49. No início de cada aula ou atividade, o Chefe de Turma ou seu substituto deverá apresentar a turma ao professor, ao monitor ou ao responsável pela condução da atividade. Art. 50. O aluno comandará sentido, prestará a continência ao responsável pela atividade, declinará seu nome e apresentará a turma para o início da atividade. Art. 51. A apresentação da turma é ato solene e impessoal, não podendo ser dispensada pela autoridade que deverá recebê-la. CAPÍTULO III Dos pais ou responsáveis de alunos Art. 52. São direitos e deveres dos pais ou responsáveis por alunos: I- informar-se sobre o Regimento e o PP dos CEMs; II- requerer informações sobre o desempenho de seu filho ou aluno sob sua responsabilidade; III- participar dos órgãos colegiados; IV- participar das discussões da proposta pedagógica; V- responsabilizar-se pela frequência de seu filho ou aluno do qual seja responsável; VI- acompanhar, sistematicamente, o desempenho escolar do aluno, atendendo às orientações (informações) dos CEMs; VII- participar de reuniões, sempre que convocado; IX- responsabilizar-se pela reparação aos danos ao patrimônio público, causados por seu filho ou aluno sob sua responsabilidade; X- comparecer aos CEMs, para tratar de assunto referente ao aluno sob sua responsabilidade, sempre que for solicitado. TÍTULO V Da Organização Representativa CAPÍTULO I Dos Órgãos Colegiados Art. 53. Os órgãos colegiados são organizações que materializam a participação democrática da comunidade escolar na gestão compartilhada exercendo função deliberativa, acessória, consultiva, representativa ou de apoio conforme prevista em lei, regimento próprio, estatuto ou neste regimento geral. I- com personalidade jurídica própria: a) Associação de Pais e Mestres. II- com organização própria: Grêmio Estudantil; Conselho Escolar; Conselho de Classe; Conselho Pedagógico Disciplinar; Parágrafo único. A organização e o funcionamento de cada uma dessas instituições devem estar de acordo com as normas legais vigentes e estabelecidas em estatutos próprios ou em seus regimentos internos. Art. 54 Os órgãos colegiados têm como finalidades: I- interagir com a instituição de ensino na busca de maior eficiência e eficácia do processo educativo; II- promover a participação de pais, professores e alunos nas atividades dos CEMs; III- gerir recursos financeiros oriundos do poder público ou da comunidade escolar, conforme o caso, se com personalidade jurídica própria; IV- promover integração com a comunidade, o poder público, os CEMs e a família, buscando o desempenho mais eficiente do processo educativo; V- estabelecer parcerias com órgãos não governamentais e entidades civis, para fortalecer a ação educativa; VI- desenvolver ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras. Art. 55. Cabe a Gestão do Colégio proporcionar condições para a organização e o funcionamento dos órgãos colegiados. SEÇÃO I Do Conselho De Classe Art. 56. O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico do colégio, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. Art. 57. O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor Administrativo, Gestor Pedagógico, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Área, Orientador Educacional e ou Professor Orientador, Professores, Comandante do Corpo de Alunos e por aluno representante da turma. Art. 58. São atribuições do Conselho de Classe: I- acompanhar e avaliar o aproveitamento geral da turma, analisando o rendimento escolar; II- sugerir mecanismos de recuperação de estudos concomitantes ao processo de ensino e aprendizagem, que atendam a necessidade do aluno, em consonância com a proposta pedagógica; III- decidir sobre a aprovação, a reprovação e a recuperação, em casos específicos dos alunos; IV- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas Avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem; V- propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem; VI- estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam as reais necessidades dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do CEM; VII- acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; VIII- atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para ano/série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; IX- analisar pedidos de revisão de resultados recebidos pela secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital. X- colaborar com o Gestor Pedagógico na elaboração e execução dos Planos de Adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário; XI- emitir parecer sobre assuntos referentes a classes, respondendo a consultas feitas pelo Gestor Pedagógico ou pela Orientação Educacional. Parágrafo único. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente ao final de cada bimestre e extraordinariamente por convocação da Gestão Compartilhada. Deverão comparecer todos os docentes convocados para as reuniões, ficando os faltosos passíveis de aplicação de medidas previstas em Lei. Art. 59. A finalidade do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas para apropriar-se dos conteúdos. SEÇÃO II Do Conselho Escolar Art. 60. O Conselho Escolar é um órgão consultivo e deliberativo de apoio ao gerenciamento dos CEM, integrante da estrutura administrativa das escolas públicas da Rede de Ensino do Estado, com atividades na esfera educacional e sem fins lucrativos. Parágrafo único. A composição e funcionamento do Conselho Escolar seguem o que estabelece a Lei Estadual nº 810 de 07/07/2011. Art. 61. O Conselho Escolar tem as seguintes finalidades: I- contribuir na condução do processo administrativo e pedagógico na solução de problemas inerentes à vida escolar, preservando uma convivência harmônica entre pais ou responsáveis legais, professores, alunos e funcionários da escola; II- conservar os equipamentos e o prédio escolar; III- acompanhar a aplicação dos recursos financeiros provenientes de órgãos públicos ou privados, subvenções, convênios, doações e arrecadações da entidade escolar, de acordo com as normas vigentes; IV- zelar pela aplicação dos programas de ensino e pelo aprimoramento didático e da avaliação do rendimento escolar; e V- propor e coordenar as discussões junto aos segmentos da Unidade Escolar, deliberando as questões pedagógicas e administrativas, observando a legislação vigente. Art. 62. São atribuições do Conselho Escolar: I- analisar, modificar, deliberar e aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela gestão da escola, sobre a programação e aplicação de recursos financeiros; II- deliberar sobre a aplicação de recursos financeiros do âmbito da unidade escolar no atendimento às solicitações da respectiva comunidade; III- garantir a participação efetiva e democrática da comunidade escolar na construção do projeto administrativo/pedagógico da unidade escolar; IV- definir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade escolar e local na avaliação, aprovação e implementação do projeto administrativo-pedagógico; V- coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do regimento escolar; VI- convocar assembleia geral da comunidade escolar ou de seus segmentos; VII- aprovar e reformular o calendário escolar, quando necessário, e fiscalizar seu cumprimento; VIII- aprovar anualmente o relatório das atividades desenvolvidas pela escola; IX- comunicar e solicitar providência da Direção do Colégio ou da Secretaria de Estado da Educação e Desporto, em relação às possíveis transgressões disciplinares ou má conduta cometidas por quaisquer integrantes do colégio, do Conselho ou ainda da comunidade, no que for de sua competência; X- acompanhar, fiscalizar e avaliar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da Unidade Escolar; XI- propor e coordenar alterações no currículo escolar do respectivo CEM, no que for de sua competência, respeitando a legislação vigente. Art. 63. O Conselho Escolar será constituído por membros representantes da gestão escolar, dos docentes, dos discentes, dos pais ou responsáveis legais, dos professores e demais funcionários da escola, além de representantes da comunidade local. Parágrafo Único. Após a decisão do quantitativo ímpar de integrantes que irão compor o Conselho Escolar, os segmentos previstos no caput deste artigo, deverão estar representados, assegurada a proporção de: 10% (dez por cento) para Gestão (Gestor, Administrador, Secretário (a) Coordenador e Orientador Pedagógico); 20% (vinte por cento) para Docentes (professores lotados na escola); 20% (vinte por cento) para Alunos (matriculados regularmente); 20% (vinte por cento) Pais ou Representantes; 20% (vinte por cento) Servidores (lotados na escola); 10% (dez por cento) Comunidade Organizada Local. SEÇÃO III Do Conselho Pedagógico Disciplinar Art. 64. O Conselho Pedagógico Disciplinar é um órgão deliberativo que tem por objetivo auxiliar nas decisões a serem tomadas pela Gestão Escolar do CEM nas questões do âmbito disciplinar. Art. 65. O Conselho Pedagógico Disciplinar, instituído através de portaria emitida pela Gestão do CEM, terá como principal atribuição analisar e emitir parecer nas medidas educativas gravíssimas, praticados pelo aluno. Acometimento de faltas graves que ultrapassem os limites de tolerância previstos nas normas disciplinares do CEM, resultando em indicação de transferência no percurso do ano letivo. Art. 66. O Conselho Disciplinar é composto pelo Coordenador Pedagógico, Comandante do Corpo de Alunos, Orientador Educacional, secretário nomeado (entre os servidores do Colégio) e por 02 (dois) docentes (da turma em questão). §1º O Conselho será presidido pelo Comandante do Corpo de Alunos e seus atos serão registrados em Ata. §2º O Conselho terá o prazo de 10 (dez) dias úteis para análise e parecer dos casos a que lhe forem submetidos. §3º Os pais e/ou responsáveis do aluno poderão participar da reunião do Conselho, exceto da sessão de votação. §4º Cabe ao secretário fazer a juntada dos relatórios e efetuar os devidos registros em Ata durante a reunião do Conselho, não tendo o poder de voto. Art. 67. Todas as decisões tomadas pelo Conselho Pedagógico Disciplinar serão registradas em livro ata. Art. 68. Será admitido recurso dos pais e/ou responsáveis sobre as decisões da Gestão do Colégio, tomadas em decorrência do parecer do Conselho Pedagógico Disciplinar num prazo de 05 (cinco) dias corridos após a parte envolvida ter sido comunicada. §1º No caso de apresentação de recurso, o processo será encaminhado ao Conselho Escolar para análise e decisão. §2º Não havendo interposição de recurso, a decisão será encaminhada ao Conselho Escolar para homologação. §3º Em qualquer hipótese, os pais e/ou responsáveis deverão ser notificados da decisão final. §4º Em caso de irresignação dos pais e/ou responsáveis pela decisão final, caberá recurso à Secretaria de Estado de Educação e Desporto. SEÇÃO IV Da Associação de Pais e Mestres Art. 69. A Associação de Pais e Mestres é uma instituição civil, com personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos, que tem como objetivo principal a integração do colégio-família-comunidade e gerenciamento dos recursos financeiros provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e outros, a fim de prestar assistência ao aluno. Parágrafo Único. A composição, finalidades e objetivos, bem como o funcionamento serão regulamentados por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. SEÇÃO V Do Grêmio Estudantil Art. 70. O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses dos alunos com finalidades educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais. Art. 71. O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim e tem por objetivos: I- desenvolver atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais; II- contribuir para a formação do aluno pela promoção da corresponsabilidade, iniciativa e criatividade; III- auxiliar a administração do colégio, observando o disposto neste Regimento. Parágrafo único. É vedada atividade político-partidária por parte do Grêmio Estudantil e a que prejudique o livre funcionamento do Colégio, principalmente o bom andamento das atividades pedagógicas e disciplinares. Art. 72. A Direção do Grêmio Estudantil é constituída, na forma da legislação em vigor, por alunos regularmente matriculados, possuindo bom comportamento disciplinar e apresentando um rendimento escolar satisfatório. §1º Integram também a direção do Grêmio Estudantil, na forma da legislação específica, um representante dos pais de alunos e um professor, sendo um titular e um suplente de cada segmento. § 2.º Em caso de inobservância das prescrições desta seção, não será reconhecida a sua legitimidade e será dissolvido por ato da Gestão do CEM. Art. 73. Cabe à Gestão do Colégio autorizar a convocação da Assembleia Geral de fundação, ficando sob a responsabilidade da Orientação Educacional do Colégio garantir, incentivar e viabilizar a institucionalização do Grêmio Estudantil, com ampla participação dos estudantes até a organização definitiva de seu estatuto e funcionamento. TÍTULO VI Das vagas e matrículas CAPÍTULO I Das vagas Art. 74. As vagas para os alunos dos CEMs serão preenchidas de acordo com a Resolução CEE/RR 15/2000, de 29 de novembro de 2000 e outras normas complementares, conforme o caso. Parágrafo único. As vagas do 6º ano do Ensino Fundamental e 1ª Série do Ensino Médio serão preenchidas por processo a ser definido anualmente pela Secretaria de Educação e Desporto, após divulgados os quantitativos de vagas pelos CEMs. Art. 75. As vagas remanescentes serão preenchidas de acordo com a procura obedecendo a ordem de chegada. Art. 76. Para melhor organização dos CEMs e disponibilização de novas vagas à comunidade, na quinzena anterior ao término do ano letivo, os pais ou responsáveis deverão realizar a atualização cadastral junto a Secretaria do Colégio. CAPÍTULO II Da matrícula Art. 76. A matrícula é o ato por meio do qual o aluno se vincula à instituição de ensino. Art. 78. Para a efetivação da matrícula faz-se necessário apresentar aos CEM, dentre outros, os seguintes documentos: I - matrícula nova: a) cópia de documento de identificação (Certidão de Nascimento, de Casamento ou Carteira de Identidade); b) duas fotografias 3x4; c) comprovante de residência; d) cartão de vacinas atualizado; e) documentação de inscrição em programa de benefício social, se for o caso. II - matrícula por transferência: histórico escolar e ficha Individual, se no decorrer do ano letivo; b) cópia de documento de identificação (Certidão de Nascimento, de Casamento ou Carteira de Identidade); c) comprovante de residência; d) duas fotos 3x4; e) cartão de vacinas atualizado; f) documentação de inscrição em programa de benefício social, se for o caso. §1º. Para a conferência das cópias dos documentos de identificação, devem ser apresentados, no ato da matrícula, os respectivos originais. §2.º Rematrícula é o ato de confirmação de permanência do aluno nos CEM e se dará automaticamente para aqueles que não concluírem o nível de ensino ou não pedirem transferência, nos termos da Lei nº 1.101/16. Art. 79. Para a matrícula do aluno sem a documentação escolar e estrangeiros, o Colégio adotará o sistema de classificação conforme alínea “c”, inciso II, do Artigo 24 da Lei 9.394/96, e demais Resoluções do Conselho Estadual sobre o tema. Art. 80. A matrícula poderá ser cancelada em qualquer época do ano, se for comprovado o uso de documentação ou informação falsa. Art. 81. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos de matrícula, a instituição de ensino deve solicitar diretamente às instituições de origem os elementos indispensáveis ao julgamento. Art. 82. Após a efetivação da matrícula, considera-se aceito o presente Regimento pelo aluno, pais e/ou responsáveis, ao qual o Colégio deverá dar conhecimento. §1º. Os pais e/ou responsáveis por aluno menor de idade dos CEMs deverão assumir compromisso formal de conhecer e cumprir as normas e regras específicas contidas nos princípios da Hierarquia e Disciplina, bem como na educação básica militar. §2º. Os responsáveis dos alunos, poderão assinar um termo de autorização de direito de imagem para fins de divulgação de atividades pedagógicas pela escola e pelo MEC. Art. 83. Os CEMs encaminharão anualmente à Auditoria, para publicação no Diário Oficial do Estado, a relação nominal dos alunos concludentes da Educação Básica, conforme o estabelecido nas Resoluções CEE/RR. TÍTULO VII Do Currículo Escolar Art. 84. O currículo escolar abrange todas as atividades educacionais a serem desenvolvidas, tanto no recinto escolar como fora dele, possibilitando aos alunos exercerem o protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, situando-se como cidadão no mundo, como produtor de cultura e como promotor do desenvolvimento. § 1º Na construção e elaboração do currículo escolar são observados: I - princípios pedagógicos estabelecidos legalmente; II - competências, habilidades, objetivos de ensino, procedimentos e aprendizagem significativa; III -carga horária total do período letivo; IV - métodos, técnicas e materiais de ensino e de aprendizagem adequados à clientela e às habilidades e competências a serem desenvolvidas; V - formas variadas de avaliação. § 2.º Os Componentes Curriculares deverão atender o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei n 9.394/96), nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na Base Nacional Comum Curricular-BNCC, no Documento Curricular do Estado-DCR e demais normas vigentes e aprovado pelo Conselho Estadual de Educação de Roraima. § 3.º O Currículo escolar deve fundamentar a elaboração da Proposta Pedagógica e esta as atividades pedagógicas, elaboradas pelos docentes, sob a coordenação de integrantes da Gestão dos CEMs. § 4.º Os currículos do Ensino Médio devem ser compostos, indissociavelmente, por formação geral básica e por itinerários formativos. Art. 85. Os CEMs, sob a coordenação da Gestão e participação da comunidade escolar, devem elaborar sua Proposta Pedagógica para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular - BNCC e o Documento Curricular de Roraima – DCR, aprovado para a Rede Pública de Ensino de Roraima. Parágrafo único. As propostas pedagógicas citadas no caput devem ser encaminhadas à SEED/RR para as providências cabíveis à aprovação pelo Conselho Estadual de Roraima. Art. 86. A organização curricular do Ensino Fundamental e do Ensino Médio é constituída obrigatoriamente pela BNCC e pela Parte Diversificada, integrada por meio da interdisciplinaridade e itinerários formativos. § 1º A parte diversificada não constitui bloco em separado da Base Nacional Comum, sendo desenvolvida a partir de temas integradores, através de projetos tipo: Educação para as Relações Etino-Raciais, Cultura Indígena, Educação Ambiental, Saúde na escola/Educação Alimentar Nutricional, Educação para as relações de Gênero e Sexualidade, Educação para o Trânsito e outros de interesse da comunidade. § 2º Incluem-se no desenvolvimento dos componentes curriculares temas transversais adequados à realidade e aos interesses do aluno, da família e da comunidade. § 3.º O Currículo no Ensino Médio prevê a orientação para o trabalho, sem que essa se confunda com a formação profissional. § 4.º A BNCC contempla as áreas: Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. § 5º A formação profissional será discutida e orientada nos itinerários formativos. Art. 87. A instituição de ensino pode atuar em regime de Inter complementaridade entre si ou com outras instituições sociais, a fim de aproveitar estudos e serviços educacionais específicos. Parágrafo único. A Inter complementaridade deve assegurar a unidade curricular, a fim de garantir idêntico valor formativo e a oferta dos componentes curriculares por professores habilitados na forma da lei. Art. 88. Entende-se por educação especial, para os efeitos deste Regimento, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2.º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. Art. 89. Os CEMs da Rede assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades; II- terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III- professores com especialização adequada em nível superior, para atendimento especializado. TÍTULO VIII Da avaliação e verificação do rendimento escolar Art. 90. A verificação do rendimento escolar, de responsabilidade da escola, na Educação Básica segue os preceitos estabelecidos no Capítulo II, do Título V da LDB e normas emanadas do CEE/RR, e fundamenta-se na necessidade de: I- avaliação de forma contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdisciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno; II- aceleração de estudos para aluno com defasagem idade-série, feita a partir da correção de fluxo; III- avanço de estudos, quando assim indicar a potencialidade do aluno, seu progresso nos estudos e suas condições de ajustamento a períodos mais adiantados; IV- progressão parcial; V- recuperação para aluno de baixo rendimento escolar, com destaque para a recuperação paralela e contínua inserida no processo de ensino e de aprendizagem; VI- aproveitamento de estudos concluídos com êxito; VII- frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas estabelecidos para o ano ou semestres letivos, para aprovação. § 1º A ação avaliativa deve identificar dificuldades de aprendizagem do educando em seu dia a dia, intervindo de imediato e estimulando o seu caminhar. § 2.º A verificação do rendimento escolar é da competência dos docentes. § 3.º Vários mecanismos de avaliação podem ser utilizados de forma dirigida ou espontânea dentre os quais: observação, relatórios, questionários, pesquisas, testes/provas, entrevistas, fichas de acompanhamento, autoavaliação. Art. 91. A média bimestral (MB) em cada componente curricular é obtida por meio da soma dos instrumentos avaliativos, obedecendo a seguinte distribuição: participação (P) = 20 (vinte) pontos; trabalhos (T) = 30 (trinta) pontos; teste/prova (T/P) = 50 (cinquenta) pontos. MB = (P + T + T/P). Parágrafo único. A pontuação relativa à participação deve ser dividida em: 5,0 para assiduidade; 5,0 para pontualidade; 5,0 para relacionamento e 5,0 pontos para envolvimento com as atividades propostas, incluindo as instruções cívico-militares. Art. 92. A média final (MF) em cada componente curricular é obtida por meio da média aritmética dos bimestres letivos, de acordo com as seguintes fórmulas: I - Ensino Regular: MF = [(MB1) + (MB2.) + (MB3.) +(MB4.)]/4. II - Educação de Jovens e Adultos: MF = [(MB1) + (MB2.)]/2. Art. 93. Para efeito de progressão, a média bimestral e final mínima será de 70 (setenta) pontos numa escala de zero a cem. Art. 94. O aluno que não atingir 70 (setenta) pontos na média final será submetido à recuperação final. § 1° A nota da recuperação final substitui o resultado anterior, expresso pela média final, se maior. § 2.° A nota mínima final, para efeito de aprovação após a recuperação final, será de 70 pontos. Art. 95. O Exame Final será assegurado ao aluno quando o seu aproveitamento na série for insatisfatório em até 3 (três) componentes curriculares e será realizado após o resultado da Recuperação Final, sem a obrigatoriedade de aulas de revisão de conteúdo. Parágrafo Único. O Exame Final será aplicado na primeira semana do ano letivo subsequente. Art. 96. O controle da frequência é realizado pelo professor mediante registro no Diário de Classe, e a apuração final é de responsabilidade da Secretaria Escolar do estabelecimento de ensino. Art. 97. São atribuídas atividades domiciliares, conforme as possibilidades dos CEMs, aos alunos de qualquer nível e modalidade de ensino, cujas ausências estejam amparadas pela legislação em vigor. TÍTULO IX Da progressão parcial e dependência de estudos Art. 98. O regime de progressão parcial assegura ao aluno prosseguir os estudos no ano imediatamente subsequente, quando o seu aproveitamento no ano anterior for insatisfatório em até dois componentes curriculares. § 1º Assegurado o prosseguimento de estudos de que trata o caput deste artigo, aplicam-se aos alunos matriculados do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental e do 1ª e 2ª série do Ensino Médio. § 2º A progressão parcial não se aplica para o 9º ano do Ensino Fundamental e para a 3ª série do Ensino Médio. § 3º O aluno com dependência em componente curricular do 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, não faz jus ao certificado de conclusão do respectivo curso enquanto não satisfizer os requisitos da dependência. § 4º A inscrição no regime de progressão parcial é facultativa e será feita pelo aluno se maior de idade, ou por seu pai ou responsável quando menor de idade. § 5º As formas de progressão parcial deverão estar previstas e detalhadas em todos os seus aspectos no projeto pedagógico da escola. § 6º A progressão parcial deve ser registrada em ata própria e ficha individual do aluno. Art. 99. A dependência será cumprida mediante a orientação de estudos e/ou de atividades pelo professor da disciplina, realizada em encontros semanais no turno oposto ao que o aluno está matriculado, acompanhada pela Coordenação Pedagógica. Parágrafo único: Os conteúdos dos estudos e das atividades realizadas serão aqueles relativos ao bimestre de reprovação do aluno no ano anterior. TÍTULO X Da transferência do aluno Art. 100. A transferência do aluno segue os trâmites estabelecidos pelas normas do Conselho Estadual de Educação - CEE/RR. Parágrafo Único. Quando um aluno for transferido de um Colégio Estadual Militarizado da Rede para outro CEM, será respeitado o Posto/Graduação, mediante registro no histórico escolar no ato da transferência. TÍTULO XI Do aproveitamento e adaptação de estudos Art. 101. O aproveitamento de estudos entre as diferentes modalidades de ensino é permitido, desde que efetuadas as necessárias adaptações. Art. 102. O aluno procedente do exterior recebe tratamento especial quanto à matrícula e à adaptação de estudos, realizado em horário oposto, obedecendo os critérios da Resolução CEE nº. 08/15. Parágrafo único: Cabe ao CEM efetuar a equivalência de estudos, podendo ser solicitada à assistência técnica do órgão de inspeção, em caso de dificuldade para sua efetivação. Art. 103. O aproveitamento independe da forma de organização curricular dos estudos. Art. 104. Cabe à Gestão Pedagógica designar uma comissão de professores para analisar os casos específicos de aproveitamento de estudos e decidir sobre esses. Art. 105. A parte diversificada do currículo não será objeto de retenção escolar ou recuperação do aluno transferido para ajustamento ao novo currículo. Deverá ser ministrada de forma transdisciplinar, enriquecer a Base Nacional Comum prevendo estudos das características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos os tempos e espaços curriculares constituintes do Ensino Médio e Ensino Fundamental, contemplada na Proposta Pedagógica. § 1.º A parte diversificada deverá ser desenvolvida a partir de temas integradores - Projetos: Educação para as Relações Etino-Raciais; Cultura Indígena; Educação Ambiental; Saúde na Escola/Educação Alimentar Nutricional; Educação para as Relações de Gênero e Sexualidade; Educação no trânsito e outros pertinentes à comunidade § 2.º A educação básica militar e as atividades cívico-militares integrarão a parte diversificada do currículo escolar das CEMs. Art. 106 O aproveitamento de estudos é registrado em ata própria e na ficha individual do aluno. Art. 107. O aluno proveniente de outro estabelecimento de ensino é submetido à adaptação de estudos, sob a orientação pedagógica da Gestão Pedagógica, quando for necessário para o ajustamento e o acompanhamento do novo currículo. § 1º A adaptação de estudos é feita mediante aulas regulares, trabalhos, pesquisas e outros, em horário oposto, podendo efetivar-se paralelamente ao curso regular do próprio CEM ou outra por ele indicado. § 2.º A verificação do rendimento escolar no processo de adaptação de estudos obedece aos critérios de avaliação fixados nestas Normas Regimentais Básicas. § 3.º O processo de adaptação precisa, necessariamente, ser concluído no mesmo período letivo. § 4.º Cabe à Gestão Pedagógica designar equipe de professores para análise e decisão dos casos de adaptação. Art. 108. A adaptação de estudos é registrada em ata própria e os resultados, na ficha individual, devendo ser esses comunicados aos interessados. TÍTULO XII Da certificação Art. 109. Cabe aos CEM expedir históricos escolares, declarações de conclusão de nível, etapa e modalidade, diplomas e certificados de conclusão do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, com as especificações cabíveis observadas na legislação em vigor. Art. 110. Os Diplomas e Certificados serão expedidos pelo colégio de conformidade com as disposições da Lei e deste Regimento, especificamente os referentes à escrituração e documentação escolar. TÍTULO XIII Do ano e do semestre letivo Art. 111. O ano letivo, independente ao ano civil, tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos e o semestre letivo de 100 (cem) dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado à recuperação final e exame final, quando houver. § 1º A carga horária anual do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, será de no mínimo, 800 (oitocentas) horas, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos, obedecendo às Matrizes Curriculares vigentes. § 2.º A jornada escolar poderá ser alterada após definição da Base Nacional Comum e implantação do Novo Ensino Médio. Art. 112. O ano e o semestre letivo somente serão encerrados, em todas as etapas e modalidades, quando cumpridos os dias letivos, a carga horária prevista no calendário escolar, independente do ano civil. TÍTULO XIV Do Comando do Corpo de Alunos Art. 113. O Comando do Corpo de Alunos é composto por militares PM/BM, tendo como objetivo o acompanhamento e desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos dos CEMs, visando à formação cívica e disciplinar, ligado diretamente a Gestão, exercendo suas atribuições em consonância com as determinações deste Regimento. Art. 114. Compete ao Comandante do Corpo de Alunos: I- comandar o Corpo de Alunos e fazer cumprir as normas disciplinares; II- zelar pela disciplina dos alunos, pela ordem e pelo cumprimento da justiça de acordo com as Normas deste Regimento; III- assistir a Gestão no planejamento, na programação, no controle e na avaliação formativa das atividades educacionais no âmbito do Corpo de Monitores; IV- planejar, organizar e coordenar o apoio às atividades de ensino que estiverem sob sua responsabilidade em consonância com a Coordenação Pedagógica; V- viabilizar o acompanhamento do corpo discente durante as atividades curriculares e extracurriculares quando solicitado pelo professor; VI- participar da apuração e da aplicação de medida educativa dentro de sua competência funcional, nos termos deste Regimento; VII- buscar ações conjuntas com a Coordenação Pedagógica que possam aprimorar as práticas educativas do colégio na formação integral do aluno; VIII- solicitar a orientação da Gestão para resolução de problemas, nos casos em que a situação exigir; IX- liderar pelo exemplo e orientar seus comandados a se portarem, sempre, como referências positivas a serem seguidas pelos alunos e pelos demais profissionais do colégio; X- controlar e zelar pela manutenção e pela conservação dos bens que estiverem sob a responsabilidade do Corpo de Alunos; XI- responsabilizar-se por todos os documentos que sejam encaminhados pelo Corpo de Alunos; XII- comunicar a Gestão as alterações de monitores que não estejam na sua esfera de atribuições; XIII- manter a Gestão informada sobre as atividades do Corpo de Alunos, em particular, a situação disciplinar dos discentes; XIV- realizar reuniões regulares com os monitores, a fim de trocar experiências e padronizar procedimentos; XV- contribuir com a formação inicial e continuada dos monitores; XVI- participar dos Conselhos de Classe; XVII- fazer cumprir as atribuições do Corpo de Alunos previstas neste Regimento; XVIII- orientar os monitores, no trato com os alunos, quanto ao julgamento de faltas comportamentais e atitudinais, especialmente, quanto ao direito de ampla defesa e contraditório; XIX- coordenar as formaturas rotineiras e especiais dos CEMs; XX- orientar e coordenar o Corpo Discente, no que se refere às atividades e instruções cívicas e militares; XXI- participar de reuniões periódicas com os monitores e orientadores educacionais, conforme as demandas disciplinares, quando convocada pela Gestão; XXII- verificar a presença do corpo docente em classe, no horário previsto, providenciando o atendimento dos alunos quando da ausência, sob a orientação da Coordenação Pedagógica; XXIII- zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares destinadas à manutenção da ordem e à prevenção de acidentes nos CEMs; XXIV- Acompanhar e manter atualizado o cadastro e registro disciplinar dos alunos, em consonância com os dados da Secretaria Escolar. Art. 115. Compete ao Subcomandante do Corpo de Alunos: I- substituir o Comandante nos seus impedimentos legais e eventuais, assumindo as atribuições deste, previstas neste Regimento; II- realizar suas atribuições em consonância com a Gestão, o Comando de Corpo de Alunos e as orientações deste Regimento; III- coordenar a distribuição de processos/procedimentos administrativos entre os integrantes dos CEM; IV- conhecer e fazer cumprir as disposições contidas neste Regimento; V- colaborar na manutenção da disciplina dos alunos, pela ordem e pelo cumprimento da justiça de acordo com as Normas deste Regimento; VI- orientar, permanentemente, as ações dos monitores, no que diz respeito ao trato e ao relacionamento com corpo discente, respeitando o Estatuto da Criança e do Adolescente e as demais legislações que garantem a proteção integral dos alunos; VII- realizar, em conjunto com a Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, a busca ativa dos alunos; VIII- acompanhar e avaliar o desempenho dos monitores, antecipando-se a eventuais distorções na aplicação das orientações da Gestão quanto às legislações e às normas; IX- exigir dos monitores o correto uso de uniformes e a boa apresentação pessoal; X- providenciar materiais e equipamentos necessários ao trabalho dos monitores; XI- distribuir os monitores nos turnos escolares, visando maior eficácia às atividades Educacionais; XII- orientar os Monitores quanto a entrada e saída dos alunos, visando prevenir acidentes e irregularidades; XIII- orientar a distribuição das atividades de rotina e extraordinária mediante elaboração de escalas de serviço. TÍTULO XV Da Monitoria Art. 116. A Monitoria atua na promoção de atividades que visem à difusão de valores humanos e cívicos estimulando o desenvolvimento de bons comportamentos e atitudes do aluno e a sua formação integral como cidadão em ambiente escolar. Parágrafo Único. As atividades de monitoria serão realizadas em conjunto com a Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional, acompanhando as atividades dos alunos, orientando sua conduta para o efetivo desempenho de suas tarefas escolares. Art.117. O serviço de Monitoria será exercido por militares estaduais da ativa e da reserva remunerada, nos termos da Lei nº 1.225 de 15/01/2018, com as seguintes atribuições: I- zelar pelo bom andamento das formaturas, boa apresentação pessoal e frequência diária dos alunos; II- orientar as turmas nas formaturas rotineiras e especiais dos CEMs; III- acompanhar as turmas nas aulas práticas, participando como auxiliar, mediante a solicitação do professor; IV- auxiliar e acompanhar o desenvolvimento das atividades extraclasse; V- comunicar ao Comando do Corpo de Alunos as reivindicações das turmas e os problemas indisciplinares verificados; VI- auxiliar na aplicação dos princípios disciplinares, conforme este Regimento; VII- acompanhar as atividades de Educação Física, verificando os atrasos, dispensas médicas, uniformidade dos trajes esportivos; VIII- acompanhar os alunos por ocasião de representações externas, como jogos, passeios, visitas culturais, entre outros, zelando pela segurança e pelo comportamento adequado; IX- acompanhar as tarefas atribuídas aos alunos de conservação da limpeza das salas de aula, bem como das demais dependências dos CEMs, para que todos assumam o compromisso pelo asseio geral e a conscientização ambiental; X- manter a postura condizente com a função, dando exemplo de apresentação pessoal, organização e disciplina; XI- investigar, registrar e tomar as providências iniciais de imediato para que sejam aplicadas as sanções previstas, quando necessária, resguardando ao aluno o pleno direito de defesa quando da ocorrência de qualquer fato contrário às normas de boa conduta, faltas, atrasos e outros; XII- acompanhar o registro médico do aluno, junto à Orientação Educacional para fins de controle de todas as alterações ocorridas quanto ao seu estado de saúde; XIII- assessorar o Comando do Corpo de Alunos na manutenção da disciplina do colégio, bem como auxiliar a equipe administrativa, de apoio à Gestão; XIV- orientar os alunos quanto às normas disciplinares destinadas à manutenção da ordem e à prevenção de acidentes nos CEMs, em caráter individual e coletivo; XV- auxiliar, em caso de necessidade, a Gestão dos CEMs, no controle de horários e no dispositivo sonoro para determinar o início e o término das aulas; XVI- controlar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; XVII- desenvolver nos alunos um sentimento de pertencimento ao ambiente escolar; XVIII- assegurar o cumprimento das normas de Conduta e Atitudes e desenvolver o espírito cívico, estimulando a prática dos valores e o culto aos símbolos nacionais, de maneira compatível com a idade dos alunos; XIX- elaborar, para os responsáveis, informativos que reforcem atitudes positivas dos alunos; XX- buscar o apoio da Orientação Educacional, sempre que julgar necessário, para a aplicação de medidas educativas; XXI- promover a sensação de segurança no ambiente escolar; XXII- contribuir para a diminuição dos índices de violência na escola, física, verbal ou contra o patrimônio; XXIII- coibir os casos de bullying e outras formas de discriminação no ambiente escolar; XXIV- tratar os alunos com respeito e contribuir para a elevação de sua autoestima; XXV- contribuir para a formação integral do aluno, ensinando-os a respeitar direitos e a cumprir deveres, necessários ao convívio sadio e agradável entre as pessoas e a vida em sociedade. XXVI- proporcionar aos alunos acolhimento e oportunidades de diálogo, aspectos necessários ao seu desenvolvimento; XXVII- orientar, acompanhar e motivar os alunos a se dedicarem às atividades escolares e nas práticas desportivas; XXVIII- compartilhar com os demais monitores as experiências vivenciadas com as suas turmas para o aprimoramento da gestão educacional; XXIX- participar das capacitações propostas pelo colégio e empenhar-se no seu preparo profissional; XXX- ensinar os movimentos de ordem unida, os sinais de respeito e a correta utilização dos uniformes aos alunos de acordo com os regulamentos previstos; XXXI- orientar e acompanhar as atividades dos chefes de turma; XXXII- elogiar os alunos por atitudes positivas ostensivamente, preocupando-se em não desmerecer os demais e corrigir reservadamente as atitudes negativas; XXXIII- garantir que todos os alunos tomem conhecimento das orientações, informações e avisos; XXXIV- sempre que for necessário conversar com um aluno reservadamente, fazê-lo acompanhado de outro servidor civil ou monitor; XXXV- coordenar e acompanhar as refeições dos alunos; e XXXVI- organizar e coordenar o embarque e o desembarque dos alunos no transporte, em eventos externos. Parágrafo Único – os servidores nomeados na função de assistentes de alunos, poderão atuar no apoio à monitoria dos CEMs. TÍTULO XVI Da rotina cívico militar SEÇÃO I Do hasteamento da Bandeira Nacional e do Estado de Roraima Art. 118. A Bandeira Nacional e do Estado de Roraima deverão ser hasteadas diariamente. Os horários e a participação dos alunos neste evento ficarão a cargo de cada colégio. Art. 119. Os alunos deverão aprender sobre a importância da atividade e, sempre que possível, um aluno, professor ou servidor deverá ser escolhido para hastear a Bandeira Nacional, do Estado de Roraima e/ou do Colégio. SEÇÃO II Da ordem unida e do canto de hinos e canções Art. 120. A execução da ordem unida será regulada pelo manual do Exército Brasileiro com as devidas adaptações. Parágrafo Único. As adaptações a que se refere o caput deverão respeitar as bases e os princípios da ordem unida, evitando-se movimentos extravagantes. Art. 121. A ordem unida estimula no aluno a disciplina e o espírito de corpo, além de desenvolver a coordenação motora, a postura e a resistência. Art. 122. A ordem unida deve ser ensinada pelos monitores em espaços internos da escola, como pátios, quadras e outras áreas amplas que comportem os alunos e, por questão de segurança, livres de circulação de veículos durante sua execução. Art. 123. Os deslocamentos das turmas para a aula deverão ser feitos em forma, sob o comando do aluno chefe de turma, e em passo ordinário, sempre que possível. Art. 124. Os alunos dos CEMs devem conhecer e saber cantar o Hino Nacional Brasileiro e o Hino do Estado de Roraima, além de outras canções definidas pelos colégios. Art. 125. Durante o deslocamento em forma das turmas, poderão ser entoadas canções, desde que o canto não atrapalhe as atividades escolares. Art. 126. Todas as canções entoadas no colégio devem despertar o entusiasmo pelo colégio, pelos heróis nacionais e pela Pátria. Não são autorizadas canções que usem palavras depreciativas, discriminatórias, que exaltem a violência ou que violem os valores éticos e morais da sociedade. Por isso, as canções devem ser, previamente, submetidas à Gestão. SEÇÃO III Das formaturas Art. 127. Os alunos devem participar de uma breve formatura, dentro de cada turma, antes do início das aulas do dia letivo, que será conduzida pelo Comando do Corpo de Alunos e Monitores. Essa formatura tem por objetivo treinar a ordem unida, dar avisos, desenvolver algum Projeto, realizar a revista do uniforme dos alunos, entre outros. Art. 128. Pelo menos uma vez por semana, deve ocorrer uma formatura geral, com o canto de uma canção ou hino, hasteamento da Bandeira Nacional e o desfile dos alunos, se for o caso. § 1º Para esta solenidade a composição da tropa será o dispositivo do Batalhão Escolar. § 2º O Batalhão Escolar terá a seguinte composição: a) Banda; b) Comandante do Batalhão; c) Subcomandante do Batalhão; d) Estado-Maior do Batalhão; e) Guarda-Bandeira; f) Batalhão Escolar – por Subunidades e por pelotões. Art. 129. A Gestão deverá convidar e estimular a participação nas solenidades com maior ênfase dos servidores, bem como dos pais e responsáveis dos alunos. Art. 130. A formatura geral deve ser utilizada para comemorar datas importantes definidas pelos colégios, com a leitura de um texto alusivo à data, preferencialmente, elaborado por um aluno ou por um professor da escola. Art. 131. O CEM deve envidar esforços para participar do desfile comemorativo ao Dia da Independência. Art. 132. A recepção dos novos alunos deve ser marcada por uma formatura, logo após o período de adaptação, que contará com a presença de pais ou responsáveis, membros da comunidade local e autoridades convidadas. Art. 133. Será realizada uma formatura para o encerramento do ensino fundamental e do ensino médio. Parágrafo Único. Na realização da formatura que se trata o caput, os colégios da rede realizarão as adaptações de acordo com cada especificidades da comunidade escolar. SEÇÃO IV Das rondas no ambiente escolar Art. 134. Será realizada rondas pelos monitores, com a finalidade de verificar os alunos que estão fora de alguma atividade escolar sem autorização, orientando-os a comparecer à atividade o mais rápido possível. TÍTULO XVII Dos direitos e deveres dos alunos Art. 135. Os direitos e deveres dos alunos, além das normas que regulam situações específicas, são os preconizados no presente Regimento. Art. 136. No ato da matrícula os alunos e responsáveis tomarão conhecimento das disposições do presente regimento, assumindo o compromisso de cumpri-lo. SEÇÃO I Dos direitos Art. 137. Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão direitos dos alunos: I- ter igualdade de condições, receber a orientação necessária para a realização de suas atividades escolares, bem como usufruir de todos os benefícios ofertados pelo colégio; II- ser tratado com respeito, sem qualquer forma de discriminação, pelo corpo docente, funcionários e colegas; III- ser respeitado na sua dignidade como pessoa humana, independentemente de sua convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social, etnia, sexo e nacionalidade; IV- tomar conhecimento dos resultados do seu rendimento escolar e da sua frequência; V- utilizar a biblioteca e laboratório de informática, sala de leitura e demais ambientes, para consultas, trabalhos e estudo, obedecendo às normas específicas, estabelecidas pela Gestão dos CEMs; VI- Integrar equipes desportivas ou participar das atividades desportivas promovidas pelo colégio, desde que não exista contraindicação de ordem disciplinar ou pedagógica; VII- sugerir medidas que viabilizem melhor funcionamento das atividades diversas dos CEMs; VIII- ser informado sobre o sistema de avaliação do colégio; IX- requerer dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a revisão de avaliações realizadas, bem como Pedidos de segunda chamada, nos casos justificados; X- beneficiar-se da assistência dos serviços de Orientação Educacional dos CEMs; XI- organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, segundo normas dos CEMs; XII- requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando for maior de idade, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor; XIII- ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, em caso de rendimento Insuficiente, mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem; XIV- receber atendimento de regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento do colégio, sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de frequentar o colégio por motivo de enfermidade e casos previstos em Lei; XV- receber atendimento de escolarização hospitalar, quando impossibilitado de frequentar o colégio por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar; XVI- ter registro de carga horária cumprida pelo aluno, no Histórico Escolar, das atividades pedagógicas complementares; XVII- receber tratamento educacional especializado, quando necessário, na perspectiva da Educação Inclusiva; XVIII- solicitar autorização do comandante do corpo de aluno, quando necessitar ausentar- se do colégio; XIX- contribuir na limpeza e conservação do ambiente escolar, instalações, equipamentos e materiais existentes nos CEMs, nos moldes da conservação do meio ambiente; XX- participar das atividades desenvolvidas pelos CEMs; XXI- participar das formaturas diárias e especiais dos CEMs; XXII- conhecer a normas de avaliação atitudinais, bem como os critérios adotados na sua operacionalização dos CEMs; XXIII- participar dos colegiados, opinando e apresentando sugestões em relação à melhoria; XXIV- promoção militar nos termos deste regimento. XXV- o uso do uniforme e das insígnias, correspondentes aos seus postos e graduações militares dos CEMs; XXVI- escolher seus representantes de classe; XXVII- recorrer de medida educativa, quando se julgarem prejudicados, ao gestor competente, conforme estabelecido nas Normas de Conduta; XXVIII- ser ouvido e ter a oportunidade de ampla defesa e contraditório no caso de aplicação de medidas educativas. SEÇÃO II Dos deveres Art. 138. Constituirão deveres do aluno, além daqueles previstos na legislação e normas do ensino aplicáveis: I- respeitar todas as pessoas da comunidade escolar; II- conhecer e cumprir as normas deste Regimento; III- permanecer no pátio ou ginásio de esportes fora de seu turno de aula, somente quando autorizado; IV- prestar a continência individual a alunos que lhe tenham precedência de séries superiores e militares, estando aqueles fardados ou à paisana; V- apresentar-se corretamente aos seus superiores quando convocado ou para tratar de assuntos de seu interesse; VI- comunicar à Secretaria do colégio a mudança de endereço e/ou telefone; VII- somente permutar chefias, atividades ou representações para qual tenha sido designado, com a devida permissão; VIII- transitar e fazer uso somente de vias de acesso permitidas aos alunos; IX- comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares; X- quanto ao cabelo, para o efetivo feminino, conforme padrão estabelecido: a) quando da utilização de cobertura (boina), quando possível, deverá o cabelo ser preso com coque, usando-se, se necessário, rede para melhor fixação, a qual deverá ser preta; b) o rabo de cavalo, feito na forma simples, ou trança, deverá ser feito quando do uso do uniforme de Educação Física; c) fazer uso de franja no máximo até a linha superior da sobrancelha, evitando-se prejudicar a visão; XI- nos processos de tintura dos cabelos, utilizar as cores naturais dos cabelos humanos, evitando as cores exóticas ou extravagantes; XII- cortar o cabelo, fazer a barba e o bigode dentro do padrão estabelecido e na data previamente agendada pelo Comando de Alunos do colégio, não sendo permitido raspar a cabeça ou usar tintura nos cabelos para o efetivo masculino, salvo mediante autorização da Gestão; XIII- apresentar-se com unhas bem aparadas de maneira a não atrapalhar as atividades escolares; para o efetivo feminino, o uso de esmalte só será permitido em tons discretos como branco, rosa claro e lilás claro. Ao serem decoradas deverão ser de forma suave e discreta, exceto nas formaturas civis; XIV- apresentar-se para atividades escolares e extracurriculares e deslocamentos sem óculos escuros, brincos, pulseiras, piercing, e bonés para o efetivo masculino, mais de um par de brincos, conforme padrão estabelecido e demais adornos para o efetivo feminino, quando uniformizados; XV- usar corretamente os uniformes, insígnias, distintivos e medalhas nos deslocamentos, durante as atividades escolares, bem como em todos os demais eventos que se façam necessárias sua utilização; XVI- apresentar-se em público, às aulas e outras atividades, uniformizado, de acordo com as condições estabelecidas pelo colégio, não sendo permitido trocar-se e/ou deixar peças do uniforme em locais não apropriados; XVII- apresentar-se no colégio ou fora dele com o uniforme alinhado, não sendo permitido uniformes sujos, alterado, rasgado, descosturado, desabotoado, barra por fazer, bem como calçado fora dos padrões estabelecidos; XVIII- consultar a Gestão para a realização de vendas, arrecadações, jogos, publicações e outros eventos que envolvam o nome do colégio, quer seja dentro ou fora deste, para prévia autorização; XIX- trazer e entregar devidamente assinado pelo pai ou responsável, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis, memorandos disciplinares e circulares emitidos pelo Comando de Alunos e Corpo Docente; XX- cumprir e fazer cumprir as determinações da Gestão, do corpo docente e funcionários, no respectivo âmbito de competência; XXI- ser assíduo, pontual e dedicado às aulas, formaturas, representações e demais atividades escolares, não sendo permitida a entrada e/ou saída sem autorização; XXII- providenciar e dispor de todo o material solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; XXIII- executar tarefas definidas pelo corpo docente e membros da Gestão, durante o horário escolar ou fora dele; XXIV- não trazer para o colégio ou para qualquer outro ambiente de ensino material de natureza estranha ao estudo; XXV- ocupar-se durante as aulas somente com trabalhos pertinentes à disciplina ou com outros trabalhos escolares nos horários vagos ou na falta do docente; XXVI- zelar e devolver em tempo hábil o material emprestado pertencente ao colégio, alunos ou funcionários; XXVII- não usar o uniforme ou o nome do colégio em ambiente estranho ao mesmo, sem estar para isso autorizado; XXVIII- utilizar o nome do CEM em qualquer veículo de comunicação sem que para isso esteja autorizado; XXIX- não utilizar telefone celular e/ou qualquer outro aparelho eletrônico durante o período de aula, exceto para atividades pedagógicas autorizadas pelo professor; XXX- zelar pelo bom nome do CEM, não se envolvendo em brigas, tumultos, algazarras, vaias e brincadeiras agressivas contra a integridade física ou moral de outrem; XXXI- comparecer diariamente às atividades escolares; XXXII- participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo CEM como formaturas, paradas, representações, não assumindo compromisso prévio que impossibilite o seu comparecimento nas solenidades. Em casos especiais, comunicar com antecedência a impossibilidade de comparecer a qualquer evento, quando voluntário ou designado; XXXIII- utilizar adequadamente as instalações, equipamentos e demais materiais pertencentes ao colégio, cooperando na manutenção da higiene e na conservação das instalações bem como responsabilizar-se por danos, extravio ou posse indevida de qualquer tipo de material, sendo passível de ressarcimento; XXXIV- manter e promover relações cooperativas e harmônicas no âmbito escolar, respeitando profissionais da educação e alunos; XXXV- respeitar e prestar homenagem aos símbolos e tradições da Pátria, do Estado, do Município, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros e do CEM; XXXVI- solicitar autorização para entrar no CEM quando acompanhado de pessoas estranhas; XXXVII- retirar e utilizar qualquer documento ou material do colégio, somente com expressa autorização de quem de direito; XXXVIII- assumir todo e qualquer fato resultante da atitude pessoal, jamais se valendo do anonimato para qualquer fim ou tentar esquivar-se da responsabilidade, por meio de mentiras; XXXIX- primar pela autenticidade de documentos e/ou assinaturas; XL- realizar trabalhos escolares sem a utilização de meios ilícitos; XLI- não causar ou não contribuir para a ocorrência de acidente; XLII- portar-se de maneira respeitosa e/ou conveniente nos eventos sociais ou esportivos promovidos no colégio ou fora dele; XLIII- não instigar alunos ao cometimento de transgressões disciplinares; XLIV- não namorar quando uniformizado, dentro do CEM ou fora dele; XLV- não acessar a Internet em links e sites proibidos nas dependências do colégio, bem como não realizar comentários desrespeitosos sobre militares, professores, funcionários civis, alunos do CEM, dentre outros, em meios de comunicação virtual; XLVI- comparecer às atividades pedagógicas e formaturas, estando no Colégio; XLVII- zelar pela saúde e a de outrem, sendo proibido o uso e o porte de fumo, bebidas alcoólicas, substâncias tóxicas, entorpecentes ou similares, armas, materiais explosivos que atentem contra a integridade física ou moral de quem quer que seja; XLVIII- não cometer qualquer atitude que caracterize ato infracional, Contravenção Penal ou Crime no interior do CEM ou fora dele; §1º Os casos omissos serão decididos pela Gestão do CEM; §2º Todas as ações ou omissões não enumeradas nos itens acima, e que se enquadrem nos deveres do aluno, serão consideradas de acordo com sua natureza e gravidade, pela Gestão do CEM. TÍTULO XVIII Das normas de condutas e atitudes Art. 139. As Normas de Conduta e Atitudes, com suas consequências na formação do adolescente, dentro e fora do universo escolar, devem criar condições para que o desenvolvimento de sua personalidade se processe em consonância com os padrões éticos da sociedade brasileira, incorporando-lhe os atributos indispensáveis ao seu crescimento social. CAPÍTULO I Disposições preliminares Art. 140. As Normas de Conduta e Atitudes sistematizam as relações interpessoais no ambiente escolar, as faltas comportamentais e atitudinais e as medidas educativas a que está submetido o corpo discente dos CEMs e são decorrentes das disposições legais e das determinações deste Regimento. § 1º As medidas educativas devem ser aplicadas sem perder de vista o objetivo fundamental do ensino: “proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, qualificação para o trabalho e preparação para o exercício constante da cidadania”. § 2º As normas de conduta devem ser encaradas como um instrumento a serviço da formação integral do aluno, não sendo tolerável o rigor excessivo, que a desvirtua e deforma, tampouco a benevolência, que a compromete e degenera. CAPÍTULO II Comportamento do aluno SEÇÃO I Classificação Art. 141. O comportamento do aluno é classificado por grau numérico, de acordo com o seguinte critério: a) Grau 100..............................................................................EXCEPCIONAL b) Grau 81 a 90,99.................................................................................ÓTIMO c) Grau 61 a 80,99....................................................................................BOM d) Grau 41 a 60,99...........................................................................REGULAR e) Grau 21 a 40,99 ...................................................................INSUFICIENTE f) Grau 0 a 20,99........................................................................................MAU Art. 142. O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em cada ano, sua avaliação abrangerá todo o ano letivo. Art. 143. Ao ser matriculado na escola, o aluno será classificado no comportamento “bom”, com o grau numérico 80,00 (oitenta inteiros). Art. 144. O aluno transferido de um CEM para outro será classificado de acordo com o grau de comportamento que tinha na CEM de origem. Art. 145. Ao ser rearticulado, o aluno será classificado com o grau de comportamento que possuía anteriormente. Art. 146. As alterações comportamentais e atitudinais acompanharão, obrigatoriamente, os alunos, quando transferidos de um CEM para outro. Art. 147. O Comando do Corpo de Alunos é responsável pela atualização continuada da menção do comportamento dos alunos, devendo acompanhar sua evolução comportamental e atitudinal, compartilhando os dados com o Serviço de Orientação Educacional e com a Coordenação Pedagógica. Art. 148. O aluno ingresso no comportamento “regular”, ou seja, que atingir o grau numérico igual ou inferior a 60,99, será encaminhado pelo Comando do Corpo de Alunos à Seção de Orientação Educacional para avaliação e acompanhamento. SEÇÃO II Pontos de atenção ao comportamento Art. 149. As medidas educativas recebem determinados valores numéricos, que deverão ser abatidos no cálculo da classificação do comportamento, de acordo com a tabela abaixo: a) Advertência.............................................................................................3,00 b) Repreensão............................................................................................5,00 c) Atividade de orientação educacional......................................................8,00 c) Suspensão das aulas..........................................................................5,00 (por dia). SEÇÃO III Melhoria de comportamento Art. 150. O reconhecimento público a uma ação meritória praticada pelo aluno poderá resultar na melhoria de seu comportamento. Sua finalidade é estimular o exercício da cidadania, o bom desempenho nas atividades escolares, o respeito ao próximo e a retidão de conduta necessária à construção de um ambiente social de convivência saudável. Art. 151. Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão influir no cômputo do grau do comportamento, consoante tabela abaixo: a) Elogio coletivo.......................................................................................1,00 b) Elogio individual ...................................................................................3,00 c) Aluno aprovado.....................................................................................5,00 d) Aluno alamar..........................................................................................3,00 e) Aluno condecorado com honra ao Mérito.............................................2,00 f) Transcurso de tempo sem receber medida educativa: Será acrescido 3,00 (três inteiros) pontos por mês no grau de comportamento do aluno que não tenha sofrido medida educativa no período de 30 (trinta) dias a contar da última medida educativa aplicada, até que alcance o grau numérico 100,00, exceto nos períodos de férias/recesso escolar. Art. 152. Os fatores de melhoria de comportamento mencionados no artigo anterior devem ser registrados nos históricos dos alunos, após o conhecimento pelo Comandante do Corpo de Alunos. SEÇÃO IV Das recompensas e concessão de elogios Art. 153. São tipos de recompensas: 1) Elogio, perante a turma, em aula ou em formaturas; 2) Elogio na ficha do aluno; 3) Prêmios a critério da gestão; 4) Condecorações. Art. 154. A concessão do elogio na ficha disciplinar do aluno é competência da gestão Compartilhada por iniciativa ou proposta dos professores e demais servidores do CEM em solicitação constando os motivos e as circunstâncias do fato observado. Parágrafo Único. Após a concessão, o elogio constará na ficha disciplinar do discente com consequente acréscimo dos valores dispostos na Seção Melhoria do Comportamento. Art. 155. A concessão do elogio, perante a turma, em aula ou em formatura é competência dos oficiais e praças, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Professores e equivale ao elogio coletivo, para efeito de pontuação. CAPÍTULO III Faltas comportamentais e atitudinais Art. 156. Falta comportamental e atitudinal é qualquer violação dos preceitos de ética, dos deveres e das obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões de comportamento definidos para os alunos nos regulamentos que norteiam o funcionamento dos CEMs. SEÇÃO I Especificação Art. 157. São faltas comportamentais e atitudinais: I- todas as ações ou omissões contrárias ao comportamento e às atitudes da escola, especificadas no Art. 137, bem como as que afetem a honra pessoal, os preceitos de ética e outras prescrições do presente regimento; II- as ações descritas como ato infracional pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e legislação correlata. III- no caso dos alunos com maioridade civil, as condutas descritas como crime ou contravenção serão consideradas atos de comportamento e atitudes indesejáveis, para efeitos de aplicação destas Normas, não os eximindo da responsabilização nas esferas civil e penal. IV- tratando-se de aluno menor de idade os pais ou o responsável os representarão nas questões comportamentais e atitudinais, após serem comunicados. SEÇÃO II Julgamento Art. 158. O julgamento da falta deve ser precedido de análise que considere: I- a pessoa do aluno que cometeu a falta; II- as causas que a determinaram; III- a natureza dos fatos ou dos atos que a envolveram; IV- as consequências que dela possam advir; e V- as informações transmitidas pelo responsável do aluno. SEÇÃO III Causas de justificação Art. 159. Haverá causa de justificação quando a falta for cometida: I- na prática de ação meritória; II- em legítima defesa, própria ou de outrem; III- por motivo de força maior, plenamente comprovado; e IV- por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos de civismo e humanidade. Art. 160. Comprovada e reconhecida a causa de justificação, a medida educativa não será aplicada. SEÇÃO IV Circunstâncias atenuantes Art. 161. São circunstâncias atenuantes: I- ser aluno matriculado há menos de 03 (três) meses; II- estar no comportamento “ótimo” ou “excepcional”; III- ser a primeira falta; IV- ter sido cometida a falta para evitar mal maior; V- ter sido cometida a falta em defesa própria de seus direitos ou de outrem, não se configurando causa de justificação; e VI- reparar, voluntariamente, o dano causado ou adotar as medidas necessárias para minimizá-lo. SEÇÃO V Circunstâncias agravantes Art. 162. São circunstâncias agravantes: I- estar no comportamento “regular”, “insuficiente” ou “mau”; II- reincidir no mesmo tipo de falta; III- praticar, simultaneamente ou em conexão, 02 (duas) ou mais faltas disciplinares; IV- praticar a falta em grupo de 02 (dois) ou mais alunos; V- cometer a falta contra professor ou funcionário da escola; e VI- ter cometido a falta em sala de aula, na formatura ou representando a escola. SEÇÃO VI Classificação Art. 163. Pelo não cumprimento dos seus deveres enumerados no Art. 137 deste regimento, os alunos estarão sujeitos às seguintes medidas educativas, que deverão ser graduadas conforme a natureza da falta, em leve, média, grave e gravíssima, ensejando as seguintes situações: I - LEVE: Incisos I ao IX; II - MÉDIA: Incisos X ao XXVII; III - GRAVE: Incisos XXVIII ao XXXIX IV - GRAVÍSSIMA: Incisos XL ao XLVIII Parágrafo Único: Fica assegurado ao aluno o direito de defesa em processo sumaríssimo, nas transgressões de natureza leve, média e grave e o processo de ampla defesa nas transgressões de natureza gravíssima. Art. 164. A classificação será feita pela autoridade julgadora, respeitadas as circunstâncias envolvidas no cometimento do ato. SEÇÃO VII Medida Educativa Art. 165. A medida educativa é a ação de caráter educativo que visa à formação e ao desenvolvimento humano global do aluno. Art. 166. As medidas educativas a que estão sujeitos os alunos são as seguintes, em ordem crescente de atenção: I- advertência verbal e escrita; II- repreensão; III- atividade de Orientação Educacional - AOE; IV- suspensão das aulas; e V- transferência por falta de adaptação. Art. 167. A advertência será verbal e escrita. § 1º. A advertência verbal poderá ser realizada pelos oficiais e praças do CEM, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Professores, sendo aplicada apenas nos atos indisciplinares de natureza Leve e Médias, não acarretando a perda de pontos no comportamento, entretanto, com registro no livro de ocorrências de educação escolar e/ou notificação formal aos pais ou ao responsável. § 2º. A advertência escrita é a medida educativa que consiste em admoestação escrita e publicada feita ao aluno e será aplicada nos casos em que o aluno já tenha sido advertido verbalmente pelo mesmo ato e/ou tenha sido advertido verbalmente por até 03 (três) atos indisciplinares de natureza Leve ou 02 (dois) atos indisciplinares de natureza Média, devendo ser registrado no sistema de controle comportamento. Art. 168. A Repreensão consiste em uma censura por escrito ao aluno que praticar falta de natureza média ou que reincidir nas faltas de natureza leve com registro no sistema informatizado de educação escolar e notificação formal aos pais ou ao responsável, podendo ser pessoalmente ou por meio de mensagens eletrônicas. Art. 169. A Atividade de Orientação Educacional (AOE) tem a finalidade de contribuir para que o aluno desenvolva o sentimento de responsabilidade para com suas obrigações e aprendizado, sendo aplicada nos casos em que o aluno já tenha sido repreendido por 02 (duas) vezes e/ou quando vier cometer um segundo ato indisciplinar de natureza grave em consonância com a Coordenação Pedagógica e Serviço de Orientação Educacional. § 1º. O aluno deverá cumprir a medida de AOE no horário oposto, em data e hora a serem estabelecidas pelo Comando do Corpo de Alunos, Serviço de Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica e realizando atividades planejadas. § 2º. Para o cumprimento desta medida, o aluno deverá apresentar-se devidamente uniformizado e o controle de sua chegada e liberação será feito por um monitor do Corpo de Alunos, escalado. § 3º. A medida educativa de AOE não poderá ser superior a 02 (dois) dias. Art. 170. A Suspensão das aulas é a privação do aluno de frequentar as aulas convencionais, devendo o aluno cumprir as atividades propostas pela Coordenação Pedagógica e será aplicada nos casos em que o aluno já tenha sido sancionado com 02 (duas) AOE e/ou cometa 02 (dois) atos de indisciplina grave cumulativamente. § 1º. Serão registrados como faltas os dias em que o aluno não comparecer às aulas, em virtude do cumprimento da medida de suspensão. § 2º. O aluno deverá cumprir a medida de suspensão em casa, realizando atividades escolares propostas pela Coordenação Pedagógica. Tais atividades deverão ser entregues ao Coordenador Pedagógico no dia subsequente ao término do cumprimento da medida. § 3º. O responsável legal pelo aluno deverá comparecer à Coordenação Pedagógica para receber as atividades propostas a serem realizadas no período de afastamento do aluno. § 4º. A medida educativa de Suspensão das Atividades Escolares não poderá ser superior a 03 (três) dias. § 5º O aluno que no cumprimento da medida educativa do caput, implicar na perda de testes e trabalhos, a ele será concedido direito à nova avaliação. Art. 171. Transferência por comprovada inadaptação ao regime disciplinar do CEM é a mudança do aluno para outro estabelecimento de ensino que se encaixe em seu perfil estudantil, com a finalidade de melhoria do seu desenvolvimento educacional, garantia de sua segurança ou do ambiente pedagógico em razão do aluno: I- cometer falta comportamental de natureza gravíssima; II- ingressar no comportamento classificado como “mau”; ou III- ter sido submetido por duas vezes à aplicação de medida educativa de Suspensão das Atividades Escolares, enquanto for aluno regularmente matriculado; IV- pela inadaptação as normas de condutas do CEM. § 1º. A transferência de que trata o caput deverá ser decidida pelo Conselho Escolar em sede de julgamento de recurso ou homologação da decisão da Gestão nos termos do art. 67 deste Regimento Geral. § 2º. Ao aluno transferido por inadaptação é assegurada a vaga em outra instituição de ensino da Rede Pública e, sempre que possível, próxima de sua residência. Art. 172. Antes de submeter o aluno ao Conselho Pedagógico Disciplinar, a Gestão Compartilhada deverá, mediante portaria, designar servidor para: I- proceder juntada de relatórios circunstanciados produzidos, obrigatoriamente, pelo Corpo de Alunos e pela Coordenação Pedagógica; II - conceder o prazo de 03 (três) dias, a contar da notificação formal, para que o pai ou responsável pelo aluno apresente defesa preliminar por escrito; III - elaborar relatório circunstanciado contendo parecer para fins de apreciação pelo Conselho Pedagógico Disciplinar. § 1º. A notificação a que se refere o inciso II deverá conter não só a indicação e transcrição dos dispositivos legais, mas também a descrição dos fatos que motivaram a decisão, a fim de ampliar a possibilidade inicial do exercício do direito de defesa. § 2º. Caberá ao conselho proporcionar ao aluno, se maior de idade, ou pai/responsável todos os recursos da ampla defesa e contraditório, tais como: citação inicial, comunicação de todos os atos de instrução, oferecimento de vistas processual e, ainda, informar os direitos de constituir advogado, obter cópias do processo, de participar dos atos de instrução, fazer perguntas as pessoas ouvidas no processo e apresentar razões de defesa por escrito ao final da instrução. Art. 173. A decisão do Conselho Escolar sobre a Transferência por comprovada inadaptação ao regime disciplinar do CEM deverá ser informada por escrito à Secretaria Estadual de Educação e Desporto com todos os dados de identificação do aluno, bem como, encaminhar o devido processo legal que embasou a decisão em cópia impressa ou digital. SEÇÃO VIII Amplitude e competência para a aplicação Art. 174. São competentes para aplicar medidas educativas: I – a Gestão Compartilhada do CEM para todas medidas educativas previstas neste Regulamento; II – conselho Escolar: o item, V do art. 165; III - comandante do C.A: os itens I, II, III e IV do Art. 165; IV - oficiais e praças do CEM, Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Professores: o item I do Art. 165; § 1º. Na aplicação das medidas educativas a autoridade competente deve observar a condição do aluno como pessoa em desenvolvimento, bem como os eventuais prejuízos pedagógicos que possam advir. § 2º. Ao aplicar a medida educativas a autoridade deve observar os princípios da proporcionalidade, da razoabilidade e da igualdade, com a finalidade de individualizar a ato administrativo. § 3º As medidas podem ser aplicadas, gradativamente, ou não, dependendo da gravidade ou reincidência da falta. Art. 175. A medida educativa de Atividade de Orientação Educacional não poderá passar de 2 (dois) dias. Art. 176. Aqueles que tomarem conhecimento de um fato contrário à disciplina deverão comunicar imediatamente, aos Monitores ou ao Comandante do Corpo de Alunos, os quais tomarão as medidas necessárias. Art. 177. Quando, para a preservação da disciplina, a ocorrência exigir pronta intervenção, qualquer profissional que presenciar ou tiver conhecimento do fato deverá adotar providências imediatas para impedir seu prosseguimento e, na medida do possível, reparar as consequências negativas, dando ciência a um monitor ou ao comandante do corpo de alunos, pelo meio mais rápido, do fato ocorrido e das medidas adotadas em seu nome. Art. 178. Aos profissionais da escola sem atribuição para aplicar medida educativa, é atribuída ação fiscalizadora sobre os alunos, competindo-lhes participar, por meio da ficha de ocorrência, ao respectivo chefe imediato, as faltas que constatarem no recinto da escola ou fora dele. Art. 179. Quando uma autoridade, ao julgar uma falta, concluir que a medida educativa a aplicar está além do limite máximo que lhe é autorizado, deverá solicitar ao gestor competente para a aplicação, com ação sobre o faltoso, a medida educativa devida. SEÇÃO IX Anulação Art. 180. A medida aplicada pode ser anulada pela autoridade que a aplicou ou por outra superior competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento. Art. 181. A anulação da medida educativa deverá ocorrer quando for comprovado ter havido injustiça ou ilegalidade em sua aplicação. Art.182. A anulação da medida educativa acarreta, automaticamente, o cancelamento de todo e qualquer registro referente a ela no histórico do aluno. SEÇÃO X Atenuação Art. 183. A medida aplicada pode ser atenuada pela autoridade que a aplicou ou por outra superior competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendam tal procedimento. Art. 184. A atenuação da medida educativa aplicada consiste em transformá-la em outra menos rigorosa, quando assim exigir o interesse da ação educativa. SEÇÃO XI Aplicação Art. 185. A aplicação da medida educativa será precedida: I- da identificação do aluno e do fato observado negativo; II- das declarações do aluno, servidor ou testemunhas, de dados, elementos, provas, objetos e materiais, os quais darão suporte à apuração; III- do direito, exercido pelo responsável legal ou pelo próprio aluno, de apresentar razões de defesa e o contraditório; IV- do registro da falta em documento próprio: Notificação de Medida Educativa. V- do registro no histórico do aluno. Art. 186. A elaboração da Notificação de Medida Educativa deve conter: I- os dados do aluno; II- a descrição sumária, clara e precisa dos fatos e das circunstâncias que determinaram a falta, isenta de comentários deprimentes ou ofensivos; III- a especificação da falta ou das faltas cometidas, de acordo com Art. 137 deste regimento; IV- a especificação das circunstâncias atenuantes ou agravantes; V- a classificação da falta; VI- a medida educativa imposta; VII- a classificação do comportamento do aluno e seu respectivo grau numérico; VIII- o campo para apresentação das razões de defesa e contraditório; e IX- os locais para assinaturas. Art. 187. Na aplicação da medida educativa, devem ser observados os seguintes limites: I- falta leve – Advertência; II- falta média – de Repreensão até 01 (um) dia de Atividade de Orientação Educacional; III- falta grave – de 02 (dois) dias de Atividade de Orientação Educacional; IV- falta gravíssima – de suspensão até transferência por falta de adaptação, nos termos deste regimento. § 1º Todas as medidas educativas deverão ser registradas no histórico do aluno. § 2º A medida educativa de Atividade de Orientação Educacional será cumprida nas dependências da escola, conduzida por um monitor ou professor, a depender da atividade a ser realizada. § 3º Por uma única falta, não deve ser aplicada mais de uma medida. § 4º A anulação ou a atenuação de medida educativa implica, automaticamente, o reajustamento no cômputo do grau de comportamento do aluno, de acordo com a nova situação, ficando vedada, em qualquer hipótese, a acumulação de contagem de pontos. § 5º O responsável pelo aluno que ingressar no comportamento “regular” ou “insuficiente” deverá ser, prontamente, cientificado deste fato, por escrito. § 6º O aluno que apresentar atitudes diferentes do seu habitual que o levem a ter o seu grau de comportamento reduzido deverá ser encaminhado à Seção Orientação Educacional que, após avaliação, solicitará a presença dos responsáveis, se for o caso. § 7º Nenhuma medida educativa será aplicada sem que o aluno seja ouvido e sem que lhe seja garantido o direito de apresentar razões de defesa e contraditório, exercido pelo responsável legal ou pelo próprio aluno com capacidade civil plena. § 8º Ao tomar conhecimento de ato de indisciplina por parte do discente, a administração disporá de 30 (trinta) dias corridos para aplicar a medida educativa, sob pena de preclusão em âmbito administrativo. SEÇÃO XII Retirada Preventiva Art. 188. A Retirada Preventiva ocorrerá quando, para preservação do ambiente escolar seguro, a ocorrência