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PROCESSO PENAL APLICADO 3028
FERNANDA CAETANO MENDES 201903090555
GEISA FERREIRA DE SANTANA GARGEL 10/11/2022 20:02
5855127925 09/11/2022 20:02:17
 1.1. Ref.: 7765752
Mateus foi denunciado pela prática de um crime de homicídio qualificado, sendo narrado na denúncia
que a motivação do crime seria guerra entre facções do tráfico. Cinco dias antes do julgamento em
plenário, o Ministério Público junta ao processo a Folha de Antecedentes Criminais (FAC) do acusado,
conforme requerido quando da manifestação em diligências, em que, de fato, constavam anotações
referentes a processos pela prática do crime da Lei de Drogas.
Apenas três dias úteis antes do julgamento, a defesa de Mateus vem a tomar conhecimento da juntada
da FAC. No dia do julgamento, após a manifestação oral da defesa em plenário, indagado pelo juiz
presidente sobre o interesse em se manifestar em réplica, o promotor de justiça afirma negativamente,
reiterando aos jurados que as provas estão muito claras e que o réu deve ser condenado, não havendo
necessidade de maiores explanações. Posteriormente, o juiz presidente nega à defesa o direito de
tréplica. Mateus é condenado.
NDA
a nulidade do julgamento, pois foi juntada documentação sem a antecedência necessária exigida pela lei.
a nulidade do julgamento, pois houve réplica por parte do Ministério Público, de modo que deveria ser deferido
à defesa o direito de tréplica.
a nulidade do julgamento, pois o direito de tréplica da defesa independe da réplica do Ministério Público.
o afastamento da qualificadora pelo Tribunal, pois foi juntada documentação que influenciou seu
reconhecimento sem a antecedência necessária exigida pela lei.
Respondido em 09/11/2022 20:12:07
 2.2. Ref.: 7766010
José, primário e de bons antecedentes, foi denunciado pela prática do crime de receptação simples
(pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Após ser certificado que o denunciado estava em local incerto
e não sabido, foi publicado edital com objetivo de citá-lo. Mesmo após passado o prazo do edital, José
não compareceu em juízo nem constituiu advogado. O magistrado, informado sobre o fato, determinou
a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. Na mesma decisão, decretou a prisão
preventiva de José, exatamente por ele não ter sido localizado para citação, além da produção de duas
provas, antecipadamente: oitiva de Maria, senhora de 90 anos de idade, que se encontrava internada e
com risco de falecer, e da vítima, Bruno, jovem de 22 anos, sob o fundamento de que o decurso do
tempo poderia prejudicar essa oitiva e gerar esquecimento. José, dez dias após a decisão, veio a tomar
conhecimento dos fatos e entrou em contato com seu advogado. Considerando apenas as informações
expostas, o advogado de José deverá buscar o reconhecimento de que 
não poderiam ser produzidas quaisquer provas antecipadas, já que o processo encontrava-se suspenso, apesar
de legal a decretação da prisão preventiva. 
o magistrado poderia ter determinado a produção antecipada de provas em relação à Maria, mas não em
relação à oitiva de Bruno, sendo, ainda, inadequada a decretação da prisão preventiva.
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a suspensão do processo após citação por edital foi legal, mas não a suspensão do prazo prescricional, já que o
magistrado determinou a produção antecipada de provas. 
NDA
a prisão foi decretada de maneira inadequada, mas a determinação da oitiva de Maria e de Bruno de maneira
antecipada foi correta.
Respondido em 09/11/2022 20:12:25
 3.3. Ref.: 7760497
Analise as proposições seguintes sobre os sistemas de prova no processo penal
brasileiro atualmente:
I. No sistema da íntima convicção o juiz está absolutamente livre para decidir, despido
de quaisquer amarras, estando dispensado de motivar a decisão e podendo utilizar o
que não está nos autos, trazendo ao processo os seus pré-conceitos e crenças pessoais,
este tipo de sistema é utilizado no processo penal brasileiro.
II. No sistema de prova tarifada a lei estipula o valor de cada prova, estabelecendo
inclusive hierarquia entre estas, aniquilando praticamente a margem de liberdade
apreciativa do magistrado, este tipo de sistema é utilizado no processo penal brasileiro.
III. No Brasil se utiliza o sistema do livre convencimento motivado em que o juiz fica
livre para decidir e apreciar as provas que lhe são apresentadas, desde que o faça de
forma motivada.
Estão corretas:
Apenas a proposição III
Apenas as proposições I e II
Todas as proposições estão corretas.
Todas as proposições estão erradas.
Apenas a proposições I e III
Respondido em 09/11/2022 20:12:36
 4.4. Ref.: 7765940
Durante audiência de instrução e julgamento em processo em que é imputada a José a prática de um
crime de roubo majorado pelo concurso de agentes, Laís e Lívia, testemunhas de acusação, divergem
em suas declarações. Laís garante que presenciou o crime e que dois eram os autores do delito; já Lívia
também diz que estava presente, mas afirma que José estava sozinho quando o crime foi cometido. A
vítima não foi localizada para prestar depoimento. Diante dessa situação, poderá o advogado de José
requerer
NDA
 
a suspensão do processo até a localização da vítima, para superar divergência.
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a realização de acareação das testemunhas.
a realização de contradita das testemunhas.
a instauração de incidente de falsidade.
Respondido em 09/11/2022 20:13:00
 5.5. Ref.: 7760030
O desaforamento poderá ocorrer:
I. Se houver comprovado excesso de serviço e o réu não seja julgado em um prazo de 6 meses;
II. Se houver excesso de serviço, por culpa da defesa, e o réu não seja julgado em um prazo de 6
meses;
III. Se houver dúvida quanto à imparcialidade dos jurados;
IV. Se houver suspeição do juiz presidente.
I, III e IV;
II e III.
II, III e IV;
I e III;
SOMENTE A I
Respondido em 09/11/2022 20:13:15
 6.6. Ref.: 7733196
Tício foi denunciado pela prática do crime descrito no artigo 121, caput do CP, citado validamente,
apresenta resposta preliminar de forma tempestiva, o juiz marca audiência de instrução e julgamento da
primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri. Ao final da audiência, após a instrução probatória, o
juiz se convenceu da existência de indícios de autoria e provas da materialidade. Qual decisão o juiz
deverá proferir?
O juiz deve fazer desclassificação própria
O juiz deve fazer desclassificação imprópria
O juiz deve impronunciar o acusado
O juiz deve absolver sumariamente
O juiz deve pronunciar o acusado
Respondido em 09/11/2022 20:13:31
 7.7. Ref.: 7766023
09/11/2022 20:35
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O advogado de Josefina, ré em processo criminal, entendendo que, entre o recebimento da denúncia e o
término da instrução, ocorreu a prescrição da pretensão punitiva estatal, apresentou requerimento,
antes mesmo do oferecimento de alegações finais, de reconhecimento da extinção da punibilidade da
agente, sendo o pedido imediatamente indeferido pelo magistrado. Intimado, caberá ao(à) advogado(a)
de Josefina, discordando da decisão, apresentar
NDA
reclamação constitucional, no prazo de 15 dias.
recurso de apelação, no prazo de 5 dias.
 
carta testemunhável, no prazo de 48h.
recurso em sentido estrito, no prazo de 5 dias.
Respondido em 09/11/2022 20:13:48
 8.8. Ref.: 7751164
Quanto aos recursos em matéria criminal, assinale a alternativa incorreta.
Da decisão que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir, caberá recurso em sentido estrito, no prazo de
05 dias.
De acordo com o Código de Processo Penal, no caso de o recurso em sentido estrito ser encaminhado ao juízo
¿ad quem" por instrumento, a parte recorrente indicará, no respectivo termo, ou em requerimento avulso, as
peças dos autos de que pretenda traslado.
A carta testemunhável será requerida nas quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o recurso,
indicando o requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas.
O recurso da pronúncia deverá subir em traslado, desde que, havendo dois ou mais réus, qualquerdeles se
conformar com a decisão ou todos não tiverem sido ainda intimados da pronúncia.
No julgamento das apelações, poderá o tribunal, câmara ou turma, de ofício ou mediante requerimento,
proceder a novo interrogatório do acusado, reinquirir testemunhas ou determinar outras diligências.
Respondido em 09/11/2022 20:14:26
 9.9. Ref.: 7689553
O membro do Ministério Público ofereceu denúncia em face de Lúcio, Márcio e Jonas atribuindo ao
grupo a receptação de um celular furtado. O primeiro foi absolvido. Os dois últimos foram
condenados.Márcio foi intimado da sentença por oficial de justiça e informou que não tinha interesse em
recorrer, antes mesmo de consultar seu advogado. Este, por sua vez, interpôs apelação, alegando
excesso no quantum de pena aplicada. A defesa de Jonas apelou, pleiteando a absolvição com
fundamento na atipicidade da conduta, pois o referido telefone celular não era produto de crime. O MP
também apresentou recurso.
 
Os recursos são voluntários. Porém, o advogado constituído deverá necessariamente impugnar a decisão que
contrarie o interesse da parte. Na situação hipotética apresentada, o advogado cumpriu seu encargo
corretamente.
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Após a subida dos autos ao tribunal, não pode o MP ou a defesa desistir do recurso.
Lúcio não tem interesse recursal em apelar contra a sentença, independentemente do fundamento utilizado na
decisão absolutória. 
Caso acolha o pedido de absolvição de Jonas pela atipicidade da conduta, o tribunal deverá estender os efeitos
da decisão e absolver também Márcio, julgando pdejudicado o seu recurso. 
Caso haja manifestações antagônicas entre Márcio e o seu defensor, deverá prevalecer a posição da parte, pois
é ela quem efetivamente suportará as consequências do processo. 
Respondido em 09/11/2022 20:14:31
 10.10. Ref.: 7695286
TÍCIO cometeu crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas.
Orientado pelo seu advogado para obter o benefício do acordo de não-
persecução penal confessou formal e circunstancialmente a prática da
infração penal. Sendo assim, o Parquet propôs o acordo, porém o juiz
recusou homologar a proposta. Neste caso, qual o recurso cabível:
carta testemunhável
revisão criminal
apelação subsidiária
recurso em sentido estrito
habeas corpus
Respondido em 09/11/2022 20:14:52
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