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3
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
LOGÍSTICA
	
Kevin Roio de Assis Santana RA: 0416347
Thiago Batista dos Santos RA: 0457256
Gustavo Damasceno Sabino RA: 0428548
Natielle Juliana de Sousa RA: 0418196
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
CIDADE-ESTADO
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
EM LOGÍSTICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V
Trabalho Interdisciplinar do Projeto Integrado Multidisciplinar, apresentado como exigência parcial para conclusão do númeroº Bimestre do Curso Superior de Tecnologia em LOGÍSTICA, da Universidade Paulista – UNIP EaD, sob a Coordenação do Prof. Rodrigo Marchesin
.
CIDADE-ESTADO
2022
RESUMO
A finalidade dos PIM (projetos integradores multidisciplinares) é de levar o estudante a uma reflexão prática dos conceitos vistos no bimestre. Este PIM especialmente tem método de pesquisa bibliográfica, uma vez que a primeira parte do mesmo é relacionada a pesquisa de conceitos teóricos acerca das matérias. Segue com estudo da empresa, explicando principais dados relacionados a organização, entre estes, fatores como estrutura societária, porte, quantidade de funcionários e até mesmo principais concorrentes. A empresa escolhida neste PIM é a Camil alimentos S.A, empresa de grande porte e com seu capital aberto. Serão estudados conceitos e práticas relativos a: distribuição, matemática financeira e também logística integrada.
Palavras-chave: Logística. Integrada. Distribuição. Matemática. Financeira.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................05 2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................06 2.1 Estratégia de Distribuição....................................................................................................06 2.2 Matemática Financeira.........................................................................................................09 2.3 Logística Integrada..............................................................................................................12 3.0 ESTUDO DE CASO ................................................................................................................14 Descrição da Organização ................................................................................................15 Estratégia de Distribuição.................................................................................................16 Matemática Financeira ...........................................................................................................17 Logística Integrada ..............................................................................................................18 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................19 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................20
1. INTRODUÇÃO
O projeto integrador multidisciplinar PIM V segundo o manual tem o objetivo de colocar o aluno de frente com os conceitos em uma situação prática, na qual uma empresa real é analisada. A empresa, neste caso, foi a CAMIL ALIMENTOS S.A, do ramo de grãos, consiste em uma empresa de grande porte e com seu capital aberto.
Uma distribuição eficiente tem grande importância dentro de uma empresa, e, quanto mais organizada for essa área, mais satisfação será gerada aos clientes. Com mercados altamente competitivos, todos os compradores tem buscado cumprimento de prazos e produtos na quantidade correta e com a qualidade esperada no momento da negociação da compra. A empresa Camil comercializa em nível nacional e internacional, logo, requer bons canais de distribuição, os quais realmente funcionem e agregue valor a marca.
Na primeira matéria, assuntos como centros de distribuição, custos, modais e roteirização serão objetos de estudos, após análise teórica, vem o momento do estudo prático deste embasamento conceitual.
A segunda matéria, a qual trata de matemática financeira, tem por finalidade estudar as formas de manter o valor do dinheiro no tempo, porque isso é fundamental ao sucesso dos negócios. Nenhuma empresa que deseja crescer financeiramente deve fazer operações a prazo, sem previamente avaliar os retornos ou déficits tocantes a essa operação e, neste sentido, entra a matemática financeira, em que operações com juros, porcentagem, proporção, razão entre outras, ajudam a melhor controlar o valor do dinheiro. Esses, portanto, serão assuntos conceituais a serem abordados ao longo da matéria de matemática financeira.
Com relação a última disciplina que será vista, é a de logística integrada, em que os assuntos abaixo estarão presentes:
· Marketing, Produção, Materiais/Suprimentos, Distribuição e Logística na cadeia de suprimentos, incluindo a logística reversa; 
· Sistemas de produção e seu planejamento e controle; e
· O mercado consumidor e suas inovações.
Assim sendo, existem dois momentos dessa pesquisa, uma delas envolve estudos bibliográficos e a segunda, requer a presença de estudo relativo a prática, forma como a empresa Camil aplica tudo que foi embasado em seu dia a dia empresarial. Se JUSTIFICA na necessidade de compreendermos bem o que foi estudados e quanto em prática profissional, sermos capazes de intervir na empresa, melhorando até mesmo suas práticas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ESTRATÉGIA DE DISTIRBUIÇÃO
Pode-se considerar a distribuição como continuação da venda, pois representa à fase que é responsável por levar o produto até o consumidor final, na maior parte das vezes o consumidor não é capaz de realizar essa atividade e necessita de intermediários que atuem nessa fase do processo. Semenenik e Bamossy (2009) citam Coughlan et al. (2002) que define a distribuição como "um conjunto de organizações interdependente envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para uso ou consumo".
Os distribuidores buscam produtos e serviços em grande volume para entregar aos seus clientes, ou seja, vendem produtos em quantidade superior às que o consumidor normalmente compra e para o cliente esse produto é entregue onde e quanto ele deseja. Essas organizações têm diversas funções, como promover venda de produtos, administrar estoques, operações de armazenamento, transporte do produto, suporte ao cliente e serviços pós-vendas. De acordo com Rosembloom (2002) "estratégia de canal e gestão de logística estão intimamente relacionados, mas a estratégia de canal é muito mais ampla e mais essencial do que a gestão logística". Para o autor estratégia de canal está relacionada ao processo completo de configurar e operar a organização contatual responsável por alcançar metas e objetivos da área de distribuição da empresa. Ainda de acordo com Rosembloom (2002):
A rede de organizações que cria utilidades de tempo, lugar e posse para consumidores e usuários empresariais. Ainda complementa que "utilidades de tempo, lugar e posse são condições que possibilitam que consumidores e organizações disponham de produtos para usar quando e onde os quiserem".
Os canais de distribuição podem sofrer modificações em sua estrutura e desenvolvimento em decorrência dos fatores de oferta e demanda. Anderson (2002) explica que a demanda apresenta dois pontos que influenciam essas alterações, sendo o primeiro a facilitação da busca que se refere ao intermediário que realiza a distribuição e facilita o processo de busca. O segundo ponto é o ajuste de discrepância de sortimento, quando o intermediário independente do canal de distribuição desempenha função de classificar os produtos, sendo assim, cria uma atratividade para o consumidor final com benefícios para as duas partes e assim gera utilidade do produto para o consumidor final.
Referente à oferta, o autor também coloca dois fatores responsáveispela modificação do canal, um deles é a criação de rotinas de transações, rotinas estas que quando estabelecidas entre as partes, comprador e vendedor, acabam por padronizar os processos e fundam o sistema de barganha ocorrido quando a transações são analisadas individualmente. 
O segundo fator é a redução do número de contatos, que quando implementada, amplia a necessidade do produtor interagir com cada comprador. Novaes (2001) explica que "os objetivos dos canais de distribuição dependem essencialmente de cada empresa, da forma como ela compete no mercado e da estrutura geral da cadeia de suprimento".
Figura 1: Níveis de distribuição
Fonte: Adaptado de Kotler; Keller (2006)
Por meio dos avanços que ocorreram através dos anos houve mudanças nos canais de distribuição, o relacionamento de rede das organizações e cadeias produtivas, a venda Business to Business, a sustentabilidade e a relação entre compradores e vendedores, e o estudo dos intermediários de canais. O desenvolvimento do processo de distribuição de produtos e serviços para o consumidor final foi se desenvolvendo e os canais de distribuição passaram a ter funções como criar vantagem competitiva, possibilitar o acesso a uma rede ampla de intermediários e clientes, fornecer serviços, reduzir os custos de distribuição e acesso ao mercado alvo e pelo uso de tecnologias avançadas.
 Kotler (1988) explica que uma empresa com êxito no mercado avalia as vantagens competitivas na forma como disponibiliza seus produtos, através de fornecedores e distribuidores. É utilizado nesse processo o mercado-alvo como foco e desenvolvendo as estratégias de distribuição através dele, isso faz com que a empresa consiga fornecer soluções para seus clientes e não apenas empurrar os produtos para que sejam vendidos. Sendo assim, disponibilizar o produto certo, da melhor maneira possível no tempo e condições certas.
Manter um bom Centro de distribuição favorece em muito a entrega dos produtos, e, conforme Caderno de estudos, o ideal é que esses Centros de distribuição sejam todos localizados perto de rodovias, facilitando o acesso, visto que grande parte das cargas ocorre via transportes rodoviários.
Roteirizar segundo portal Cobli:
A roteirização é o processo de definição de trajetos (rotas) para que as entregas ou coletas sejam realizadas e os serviços, prestados. O roteirizador é usado para redução de custos operacionais logísticos ligados à rota, podendo ser atrelados a tempo, distância percorrida ou qualidade das vias.
Roteirizar é ter custos prévios relacionados ao transporte da carga e isso, por sua vez, ajuda também a empresa em cumprir devidamente com os prazos em uma entrega ou distribuição.
2.2 MATEMÁTICA FINANCEIRA
A matemática financeira é um dos pilares importantes para as áreas que envolvem a gestão empresarial, onde o mercado é complexo e dinâmico conhecer a matemática é muito importante para saber lidar com as operações que envolvem as empresas de grande ou pequeno porte. A matemática financeira estuda o comportamento do dinheiro com o passar do tempo. A matemática financeira trabalha com números e valores e o crescimento das empresas está diretamente conectado a esses números e valores dos quais elas dependem para existir e crescer. 
A matemática financeira se dedica a análise de dados financeiros em geral, usando conjuntos de conceitos como: patrimônio, juros, inflação, capital, empréstimo, investimento, lucro, valor presente, valor futuro, fluxo de caixa, taxa de retorno e outros assuntos, a matemática financeira tem sido utilizada como instrumento estratégico inclusive para obter vantagens negociais por partes que compreender sua aplicação e quase imperceptíveis para a parte contratante, mas com consequências expressivas no resultado final.
Qualquer negócio independente do porte é rodeado por desafios e alguns podem apresentar riscos e outras oportunidades e para tanto o gestor precisa tomar decisões, a tomada de decisão é uma ciência. Por exemplo, não se pode simplesmente dizer aos sócios que a empresa precisa de um empréstimo para obter capital de giro, é necessárias informações consistentes de que o prazo médio de recebimento são maiores que os prazos médios de pagamento, ou seja, que os fornecedores estão sendo pagos antes da empresa receber de seus clientes. Dessa forma, a matemática é essencial para a tomada de decisão e abrange uma série de setores da empresa como, vendas, gestão de estoque e marketing.
Se for utilizada de forma precisa a matemática financeira auxilia na redução de custos e potencializa os lucros, oferecendo ferramentas necessárias para que se realizem análises sobre os recursos disponíveis e com menores custos e os investimentos que podem trazer mais vantagens para a empresa a curto, médio ou longo prazo, visto que, todo e qualquer projeto empresarial deve passar antes por uma análise financeira, ou seja, através dos cálculos e análises da matemática financeira é possível identificar o potencial de retorno que um projeto trará pra a empresa. Iremos abordar três vertentes da matemática financeira neste trabalho: Juros, amortização e risco x retorno.
Os juros simples são os elementos mais usados da matemática financeira nas empresas e é uma forma de correção monetária onde a taxa é calculadas conforme capital principal, mantendo o mesmo valor para o rendimento mensal. Os juros simples ainda são cobrados nos financiamentos, pagamentos de impostos, aplicações bancárias e outras situações econômicas. A fórmula para cálculo dos juros simples é:
J = C* i* t, em que:
· J = Juros Simples;
· C = Capital;
· i = taxa de juros;
· t = período de aplicação.
Nos juros compostos o juros é integrado ao capital formando um novo capital que irá receber juros mensais, as instituições financeiras costumam utilizar esse tipo de juros, tanto na capitalização das aplicações financeiras, como na composição de financiamentos. Para as empresas receber juros compostos é bom, mas pagá-los costuma onerar caixa, a importância da matemática financeira é para calcular como estes vistos serão incorporados de forma precisa a esse capital sobre o qual os juros incidem. Um investimento calculado com base nos juros compostos irá trazer muito mais rendimentos a empresa.
A fórmula utilizada para o cálculo dos juros compostos, é:
M = C* (1+i)^t, em que:
· M = Montante produzido;
· C = capital empregado;
· i = taxa de juros;
· t = período de aplicação.
A amortização é o processo de extinção do débito através de pagamentos periódicos planejados. Alguns sistemas de amortização são:
· Pagamentos variáveis: pagamentos diferenciados;
· Americano: pagamento no final com juros calculados sobre cada mês;
· Sistema de amortização constante (SAC): o débito é amortizado de forma constante em cada período;
· Price: parcelas iguais;
· Alemão: juros pagos de forma antecipada e com prestações iguais (a primeira parcela equivale aos juros cobrados na operação inicial);
· Sistema de Amortização Mista (SAM): meio termo entre o Sac e o Price e;
· Pagamento único: um pagamento único ao fim do período.
Em Risco x Retorno a matemática financeira também é fundamental, pois permite não apenas o cálculo de taxa de retorno, mas as possibilidades de risco da aplicação, evitando que a empresa tenha prejuízos financeiros. E, taxas de juros, como afirmado, garantem que o dinheiro não perca o valor no tempo, então, aplicam-se as de mercado, de forma que tanto investimentos, como financiamentos tragam bons retornos à empresa.
2.3 LOGÍSTICA INTEGRADA
O mundo industrializado nos últimos anos tem sido afetado pelo processo de globalização dos mercados, podendo afirmar que atualmente o chamado mundo industrializado tem acarretado problemas de excesso de capacidade, faltando compradores para os produtos da empresa. Porém, nos países em desenvolvimento, em especial no Brasil, temos uma fase de confirmação do processo de abertura econômica, de consolidação de novos investimentos e do desenvolvimento do MERCOSUL.
 Vários setores industriais brasileiros têm promovido considerável atualização tecnológicatanto para os produtos manufaturados, como para processo de fabricação de empresas multinacionais. 
O marketing, produção, suprimentos e distribuição, atuam de forma cooperativa, visando cumprir com metas e objetivos organizacionais, incluindo no que diz respeito à logística reversa, que são operações de trocas ou mesmo devolução das embalagens à origem. 
Plataformas integradas via sistemas de informação também contribuem em muito com os resultados da empresa no que diz respeito a organizar melhor entregas e gerenciar custos, porque, quanto mais falhas na distribuição, primeiro assunto estudado, mais custos operacionais haverá, principalmente com questão de logística reversa, pois, envolve retorno dos produtos à origem.
Figura 2: Gestão de cadeia de suprimentos e logística integrada
Fonte: Guia do TRC
Ballou (1993) explica que a logística empresarial trata de todas as atividades empresariais de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos (bens e serviços), desde a aquisição de matéria-prima até o consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. A logística integrada tem sua ascensão nas estruturas de decisão da organização produtiva, atinge participação fundamental no processo de gestão estratégica. 
A logística é o processo da cadeia de suprimentos que implementa e controla fluxo e estoque de bens e serviços e informações relativas a ambos, do ponto de origem ao ponto de consumo, de forma eficiente e eficaz, para satisfazer as necessidades dos clientes. A Logística é uma parte estratégica que foca no atendimento ao cliente e comprometimento com a extensão da cadeia de suprimentos, até o nível mais operacional, pela preocupação com o controle das atividades que envolvem os fluxos físicos e de informações.
Das inovações, os sistemas de roteirização estudados na primeira matéria são uma espécie de melhoria, que evita perda, inibe roubos e torna o percurso muito mais tranquilo e a carga protegida até o momento da entrega final.
3 ESTUDO DE CASO
3.1 A CAMIL ALIMENTOS S.A
O negócio da empresa é produção de grãos e alimentos, sendo que seus produtos de destaque ainda são Arroz e Feijão, muito embora a empresa comercialize diversos outros produtos.
É uma empresa de grande porte, tanto com relação ao número de funcionários, como também no que diz respeito ao faturamento anual da empresa, conforme a classificação do Banco Central do Brasil sobre os portes empresariais, vistos nos cadernos de estudos dessa matéria.
Ela é uma empresa de capital aberto, a qual é formada por mais de um sócio e possuí ações na Bolsa de valores. Essa empresa conta com mais de 5 mil funcionários, ao todo, a empresa tem 17 grandes centros de distribuição, isso, porque seu negócio é amplamente abrangente, estando presente em nível nacional e internacional. Uruguai, Chile e Peru são seus mercados internacionais.
Figura 3: marcas Camil
Fonte: Bolsa de Valores
Sua história começou em Rio Grande do Sul, porém a empresa logo expandiu e está sediada em São Paulo, justamente pela acessibilidade aos clientes de forma global.
Atualmente diversos estados têm uma fábrica e um Centro de distribuição porque a empresa prefere essa estratégia a fim de atender plenamente cada região. A empresa tem os mais variados produtos em seu Mix, mas, como afirmado, seu carro chefe ainda são os grãos, com uma rápida Ascenção no mercado ela é uma das lideranças em matéria de vendas.
3.2 APLICAÇÃO DA MATÉRIA DE ESTRATÉGIA DE DISTRIBUIÇÃO
Um dos principais centros de distribuição é na região sudeste, na cidade de São Paulo, que atende a toda região. A estratégia de posicionar um centro de distribuição nesta localidade esteve associada ao fato de que a empresa paga menor imposto, mas, também porque a proximidade de rodovias e portos, facilita em muito o deslocamento dos materiais.
A cidade de Barra Bonita em São Paulo, por também estar bem perto de fornecedores é que abriga o CDC nesta localidade, nos outros estados, as plantas da empresa estão localizadas em:
· Aparecida de Goiânia;
· Itaperucu no sudeste;
· Dom Pedrito;
· Navegantes e outras.
A maior parte dos CDC está no sul porque fica perto dos países fronteiras que são atendidos pelo mercado internacional, e, tanto via rodovia como portuário, é de fácil acesso.
Usam-se canais de distribuição diretos, que é quando a empresa faz as entregas ao cliente final, mas, predomina o modelo indireto, no qual mediante venda a outras empresas e também a varejo e atacado, o produto chega ao consumidor final. A vantagem da venda indireta é que o produto chega a um número maior de clientes, no entanto, a desvantagem é que a empresa que fabrica desconhece alguns dados e dificulta a produção em quantidade correta. Quando uma venda é por intermediários, o ideal é boa comunicação entre os pares, porque com isso, consegue-se cumprir os objetivos e atender bem a demanda.
Existe uso de modal via água, principalmente em exportações, mas, 70% das operações da empresa ocorrem via transporte rodoviário mesmo com custos de combustível mais alto, no entanto, como melhoria, é interessante repensar este planejamento e comparar custos em relação aos outros Modais. 
Um problema comum quando se utiliza apenas um Modal é o que ocorreu na Greve dos caminhoneiros, por grande parte dos transportes ocorrerem por rodovias, o Brasil deu uma “parada” chegou a faltar produtos essenciais no mercado.
A estatística de erros e falhas é uma das mais usadas em cargas e descargas, permitindo a avaliação de atrasos nas entregas da empresa, principais causas e com isso, gestores de logística podem fazer melhorias visando um retorno maior aos resultados das entregas.
O quadro abaixo apresenta custos de forma geral:
Fonte: Ilos
Notamos que o mais barato é o ferroviário e o mais caro ainda é o rodoviário, mesmo assim, devido a frota própria da empresa, é o modal que mais compensa em matéria de agilidade nas entregas, exclui-se ferrovias, porque não tem manutenção correta para uso em longa escala. São muito problemáticas as ferrovias do Brasil. Em contrapartida, com terceirização das rodovias, melhorou muito, exigindo pouca manutenção dos veículos. E, existe uma empresa contratada para a segurança da carga, cabendo a essa empresa a roteirização mediante tecnologia da informação, a qual acompanha a carga do começo do trajeto ao final, sinalizando quando o percurso foi mudado, com a finalidade de que possa contatar prontamente o motorista e resolver o problema que esteja emperrando o cumprimento do que foi projetado na rota.
3.3 APLICAÇÃO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA
Como foi estudado, matemática financeira serve para manter o valor do dinheiro no tempo e neste sentido, porcentagem pode ser uma forma de fazer isso, sendo utilizada para verificar aumento dos custos em distribuição, para poder fazer a precificação final, uma vez que é preciso cobrar também o valor pago pelo combustível, por exemplo, um custo direto na rotina de vendas da empresa.
Os financiamentos existem na empresa, porém, ela busca sempre o menor índice de juros e procura parcelar em curto prazo, isso ajuda bastante a evitar endividamentos por parte da empresa. 
Custos e preço final:
Uma carga da empresa tem custo total em R$ 4.000 reais, ela vendeu à vista e deu um desconto de 10%, quanto saiu essa Carga.
Aplicando a porcentagem temos que o valor do desconto foi de 400 reais, então ao pagar a compra o cliente irá ter o custo de R$ 3.400 reais.
Acréscimos:
Um cliente comprou o valor de R$ 7000 parcelado, com juros simples no valor de 5% em cima do valor, então, o valor a ser pago é de R$ 350,00.
3.4 APLICAÇÃO DE LOGÍSTICA INTEGRADA NA EMPRESA
A cadeia de suprimentos conforme citado em canais de distribuição adota uso de alta tecnologia, a qual monitora desde o pedido até entrega, dando feedback aos clientes e ajudando a empresa a evitar falhas que desagradem os consumidores.
Com bons sistemas de informação, integrados, isso ajuda as diversas áreasda empresa a se comunicarem bem, quando isso ocorre fica mais fácil cumprir com as metas. Por exemplo, nos estoques, é preciso sempre cadastrar todos os produtos, conforme os CDC vendem, é dado baixa, o sistema de informação computa isso e o gerente de compras sabe o momento correto de comprar novos insumos em sua cadeia produtiva.
Tudo que entra na empresa é conferido por um estoquista, esse, organiza por tipo de produto, facilitando que os materiais sejam encontrados, outro cuidado é a adoção do modelo PEPS de administração de estoques, no qual o primeiro que entra também é o primeiro que sai, ajudando a não perder materiais nos centros de distribuição da empresa.
Estoques, vendas e compras fazem a avaliação de desempenho das entregas anualmente, com uso de métodos estatísticos, é posicionado o total e causa das falhas, mediante isso, é feito o planejamento para o ano seguinte, tomando sempre cuidado em não cometer as mesmas falhas. Os fornecedores são rigorosamente selecionados, avaliados e certificados, para que a empresa tenha o produto com máximo de qualidade possível. Assim sendo, a cadeia de suprimentos é bem organizada e a administração feita via Software o que contribui para maior agilidade nos processos.
CONCLUSÃO
A primeira parte deste PIM explicou com clareza que escolha correta de localização do centro de distribuição envolve menores gastos com recebimento de mercadoria dos fornecedores e entregas aos consumidores finais. A empresa tem roteirização terceirizada, que verifica a carga da origem até o destino, ajudando a manter a segurança dos transportes, e, o modal mais usado na empresa é o Rodoviário, mesmo tendo custos mais altos, compensam, porque prazos são cumpridos rigorosamente.
Com relação à segunda matéria, notou-se com clareza que a empresa faz boa administração usando matemática financeira, acrescentar ou oferecer descontos, são duas operações muito comuns no meio comercial. E, por fim, ficou claro ainda que é preciso verificar falhas, diagnosticar causas e mudar se necessário, para que a logística seja feita de forma eficiente, a utilização dos sistemas de informação e da tecnologia fazem com que processos de entregas tenham menor índice de erros. Logo, todas as matérias ficaram plenamente claras e seremos capazes de colocar em prática quando atuando na nossa área de formação!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDERSON, Erin; COUGHLAN, Anne T.; EL-ANSARY, Adeli I.; STERN, Louis W. Canais de Marketing e Distribuição. 6. ed. Porto Alegre: Boockman, 2002.
BALLOU, R. Logística Empresarial. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.
KOTLER, Philip. Marketing Management Analysis, planning implementation and control. 6. ed. Englewood Cliffs, New Jersey: Pretice-Hall, 1988.
Matemática Financeira nas empresas, disponível em https://www.blbbrasil.com.br/blog/matematica-financeira-nas-empresas/ Acesso em Março 2022.
Matemática Financeira na gestão empresarial, disponível em https://www.blbbrasil.com.br/blog/matematica-financeira-gestao-empresarial/ Acesso em Março 2022.
NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
ROSENBLOOM, Bert. Canais de Marketing: uma visão gerencial. São Paulo: Atlas, 2002. 557 p.
SEMENENIK; Richard J. BAMOSSY Gary J. Princípios de Marketing e Canais de Distribuição em uma Perspectiva Global. São Paulo, V. 16, N. 3, p. 21-127, jul/jan, 2009.

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