Prévia do material em texto
FARMACOTERAPIA DA LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA COM INIBIDORES DA TIROSINA QUINASE ALESSANDRO COELHO NEVES ANA PAULA TSCHAEN TONOLI RAFAEL TEODORO VAZ UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS CURSO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Orientadora: Profª Dra. Lorena Rocha Ayres INTRODUÇÃO 2 Câncer É considerado um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e abrange mais de 100 doenças caracterizadas pela proliferação descontrolada de células. Segundo o INCA: Câncer em geral: estimados 600 mil casos novos em 2018 e 2019 no Brasil. Leucemias: espera-se a ocorrência de 5.940 casos novos em homens e 4.860 em mulheres em 2018. Espírito Santo: esperados 110 casos novos de leucemia por cem mil habitantes para o sexo masculino e 80 por cem mil habitantes para o sexo feminino. INTRODUÇÃO 3 Fonte: globocan INTRODUÇÃO 4 Leucemias São um tipo de câncer que tem como principal característica o acúmulo de leucócitos anormais na medula óssea e no sangue periférico. Fonte: HSPV Fonte:isanidad.com INTRODUÇÃO 5 http://saudexdoencas.blogspot.com/2016/08/7-sintomas-da-leucemia.html 5 INTRODUÇÃO 6 Classificação das leucemias: Natureza das células acometidas: linfoide ou mieloide. Evolução da doença: lenta ou aguda Leucemia linfoide aguda (LLA) Leucemia linfoide crônica (LLC) Leucemia mieloide aguda (LMA) Leucemia mieloide crônica (LMC) INTRODUÇÃO 7 A LMC é uma doença mieloproliferativa caracterizada por leucocitose com desvio à esquerda, esplenomegalia e presença do cromossomo Filadélfia (Ph) em cerca de 90% dos pacientes. Fonte: MEDRESUMOS - Hematologia completa Fonte: minuto enfermagem INTRODUÇÃO 8 LMC e cromossomo Ph Atividade TK aumentada Fonte: labnetwork Diminuição da apoptose Aumento da proliferação INTRODUÇÃO 9 fonte: revista chinesa do cancer Isoformas do BCR-ABL Y177 auto ativação da proteína de fusão SH3 atividade TK continuada INTRODUÇÃO 10 Diagnóstico da LMC Consultas ocasionais 90% na fase crônica (20-40% assintomáticos) Anamnese, exame físico e avaliação laboratorial Exames: medição da esplenomegalia, hemograma completo e contagem diferencial de leucócitos, mielograma e biópsia da medula óssea. Cariótipo da MO Exame citogenético (pesquisa do Ph) FISH E RQ-PCR BCR-ABL INTRODUÇÃO 11 Fases da LMC Crônica Acelerada Blástica Esplenomegalia Perda progressiva da diferenciação celular Número acentuado de blastos no sangue periférico Hepatomegalia Leucocitose com desvio à esquerda Leucocitose Aumento do número de blastos no sangue periférico e na medula óssea, Basofilia, Trombocitopenia agravo da anemia e esplenomegalia Hemoglobina normal ou baixa Fosfatase alcalina intraleucocitária diminuída Pode ser do tipo mieloide, linfoide ou bifenotípica, Sangramentos, infecções, falência de múltiplos órgãos. Evolução clonal, Blastos leucêmicos na medula óssea e no sangue periférico e Resistência ao tratamento convencional. INTRODUÇÃO 12 Classificação das fases da LMC de acordo com a OMS: FASE CRITÉRIOS CRÔNICA Blastos < 10%, (SP ou MO); Basófilos < 20% no SP e plaquetas ≥ 100 x 109 /L. ACELERADA Blastos (SP ou MO) iguais a 10-19%; basófilos (SP) ≥ 20%; plaquetas >1000 x 109 / L não responsivo à terapia ou < 100 x 109 / L não relacionado ao tratamento; esplenomegalia progressiva, sem resposta ao tratamento; leucócitos em número aumentado, sem resposta ao tratamento; avaliação citogenética evidenciando evolução clonal, e outros sinais como proliferação de megacariócitos e fibrose. (pelo menos um). BLÁSTICA Blastos (SP ou MO) ≥ 20 %; biópsia de MO apresentando grandes focos ou aglomerados de blastos e exame extra-medular evidenciando também a proliferação de blastos, exceto no baço. (um ou mais). INTRODUÇÃO 13 Tratamento da LMC Arsênio Radioterapia Paliativa Esplênica Bussulfano Hidroxiureia Interferon-alfa Transplante Alogênico de Células-tronco Hematopoiéticas Inibidores da tirosina quinase (ITK) INTRODUÇÃO 14 Visto que essa doença possui um diagnóstico complexo e pacientes podem apresentar resistência aos fármacos, torna-se necessário compreender as características dos tratamentos existentes e do monitoramento da resposta ao tratamento, de forma a promover o melhor esquema terapêutico para os pacientes com LMC. Justificativa: considerando... a incidência de câncer e leucemia no Brasil e no mundo, que vem aumentando a cada ano O diagnóstico complexo da LMC A história natural da LMC revolucionada pelos ITK A necessidade de monitoramento, para que seja adotado o melhor esquema terapêutico Fatores que influenciam na adesão ao tratamento e consequentemente levam ao sucesso da terapia.....>>>>>> 14 Descrever e caracterizar a farmacoterapia com ITK para a LMC OBJETIVO 15 Objetivos Específicos: Conhecer as opções de tratamento com ITK para a LMC; Descrever como é realizado monitoramento das respostas ao tratamento; Caracterizar os fatores que levam à adesão ao tratamento; Produzir um material de consulta para profissionais da saúde que contribuam com suas condutas a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com LMC. METODOLOGIA 16 Revisão narrativa da literatura científica. Bases de dados: PubMed/MEDLINE, portal de periódicos CAPES, Google Acadêmico, teses e dissertações. Seleção de documentos que abordassem sobre a terapia medicamentosa oral da LMC com os ITK imatinibe, dasatinibe e nilotinibe em português, inglês e espanhol. Principais dados coletados: farmacocinética, farmacodinâmica, interações medicamentosas, reações adversas, porcentagem de remissão hematológica, molecular e citogenética. RESULTADOS E DISCUSSÃO 17 Década de 1990, primeiro ITK Imatinibe. Aprovado pelo FDA e incorporado pelo SUS (2001). 2013 PCDT da LMC. Estudo IRIS: 400 mg/dia de imatinibe produz menos efeitos adversos e melhor atividade do que interferon-alfa e citarabina. 18 meses de estudo: taxa estimada de RCgC 76,2% para imatinibe e 14,5%para interferon-alfa + citarabina. Tratamento da LMC com ITK RESULTADOS E DISCUSSÃO 18 Bloqueio da atividade TK Fonte: WOOD et al, 2002. RESULTADOS E DISCUSSÃO M A E D 19 Bem absorvido VO (98% de biodisponibilidade ) Efeito gastroprotetor dos alimentos Cuidados com alimentos gordurosos Ligação as proteínas séricas 95% Inibição do citocromo P450 (cetoconazol, itraconazol, eritromicina e claritromicina ) [ ] plasm. Indução do citocromo P450 (fenitoína, dexametasona, rifampicina, fenobarbital ) [ ] plasm. Via Fecal 68% Via Renal 13% Forma Inalterada 25% T ½ aproximadamente 18 horas para adultos e 14,8 horas para crianças Farmacocinética RESULTADOS E DISCUSSÃO Posologia Efeitos adversos 400 mg/dia Dose inicial padrão. 600 mg/dia 1 Comprimido de 400 mg + 2 de 100 mg 1 x ao dia. 800 mg/dia 1 Comprimido pela manhã (400 mg) e outro (400 mg) à noite. Aumento de peso Inchaço Fraqueza Edema Náuseas Vômitos Diarreia Erupção cutânea. Para fazer link com o próximo slide: ... Apesar do imatinibe ser padrão-ouro, uma parcela dos pacientes não alcançam RCgC (33%), apresentar os efeitos adversos ou resistência... Por isso foi necessário o desenvolvimento de novos ITK... Em 2007.... (dasatinibe). 20 RESULTADOS E DISCUSSÃO 21 ITK de 2ª geração Aprovado em 2010 pelo FDA Apresenta mais vantagens Pacientes em fase crônica, acelerada ou blástica Maior resposta citogenética 50% DASATINIBE RESULTADOS E DISCUSSÃO 22 M A E D Bem absorvido. Ingestão de alimentos não tem influência clínica Ligação as proteínas séricas 96% Inibição do citocromo P450 (cetoconazol, itraconazol, eritromicina e claritromicina ) [ ] plasm. Indução do citocromo P450 (fenitoína, dexametasona, rifampicina, fenobarbital ) [ ] plasm. Via Fecal 85% Via Renal 4% Forma Inalterada 19% T ½ entre três a cinco horas FarmacocinéticaRESULTADOS E DISCUSSÃO 23 Posologia Efeitos adversos 100-140 mg/dia Fase Blástica 140-180 mg/dia Fase crônica Diarréia Náusea Vômito Febre Neutropenia Infecções Trombocitopenia RESULTADOS E DISCUSSÃO 24 ITK de 2ª geração Maior potência frente ao Imatinibe Mutação T315I ineficaz Usado nas fases, crônica, acelerada e blástica NILOTINIBE RESULTADOS E DISCUSSÃO 25 M A E D Bem absorvido. Ingestão de alimentos não tem influência clínica Ligação as proteínas séricas 96% Inibição do citocromo P450 (cetoconazol, itraconazol, eritromicina e claritromicina ) conc. plasm. Indução do citocromo P450 (fenitoína, dexametasona, rifampicina, fenobarbital ) conc. plasm. Via Fecal 85% Via Renal 4% Forma Inalterada 19% T ½ entre três a cinco horas Farmacocinética Bem absorvido. Ingestão de alimentos interfere na absorção. Gorduras eleva a absorção. Ligação as proteínas séricas 97,5% Inibição do citocromo P450 (cetoconazol, itraconazol, eritromicina e claritromicina ) [ ] plasm. Indução do citocromo P450 (fenitoína, dexametasona, rifampicina, fenobarbital ) [ ] plasm. Via Fecal 93% Clearence 29 L/h T ½ aproximadamente 17 horas Farmacocinética RESULTADOS E DISCUSSÃO 26 Posologia Efeitos adversos 300 ou 400 mg/dia Mg++, K+ ou síndrome do QT longo EVITAR! Arritmia Ventricular Erupção cutânea Prurido Náusea Vômito Cefaléia Constipação Diarréia Mialgia RESULTADOS E DISCUSSÃO 27 CONITEC: aprovação de novas tecnologias nos SUS. ITK no Brasil: imatinibe, dasatinibe e nilotinibe. Outros ITK: Busotinibe: atua também em outras quinases. Ponatinibe: ação sobre a mutação T315I. RESULTADOS E DISCUSSÃO 28 Monitoramento da Resposta ao Tratamento RESPOSTA HEMATOLÓGICA RESPOSTA MOLECULAR RESPOSTA CITOGENÉTICA Objetivo: alcançar resposta completa ao tratamento A remissão hematológica, citogenética e molecular reflete na diminuição progressiva do número de células leucêmicas no paciente. Importância do monitoramento dos pacientes com LMC: avaliar a eficácia do tratamento, controlar a resistência /recaída do paciente e analisar a introdução de medidas alternativas no caso de falha terapêutica RESULTADOS E DISCUSSÃO 29 RESPOSTA CRITÉRIOS HEMATOLÓGICA Completa: plaquetas < 450 x 109/L; leucócitos ≤ 10 x 109 /L, com diferencial normal; basófilo < 5%; e ausência de esplenomegalia e outros sinais e sintomas da doença CITOGENÉTICA Completa: ausência de células com cromossomo Ph Parcial: Ph presente em 1 a 35% das células Menor: Ph presente em 36 a 65% das células Mínima: Ph presente em 66 a 95% das células Ausente: Ph aparece em mais 95% das células MOLECULAR Completa: o transcrito BCR-ABL é indetectável Maior: redução de pelo menos três log dos transcritos de BCR-ABL, que corresponde a BCR-ABL/ABL menor ou igual a 0,1%. Incompleta: relação BCR-ABL/ABL superior a 0,1%. RESULTADOS E DISCUSSÃO 30 RESPOSTA MONITORIZAÇÃO EXAMES HEMATOLÓGICA Ao diagnóstico e em cada consulta de retorno. Exames clínicos Ao diagnóstico e a cada 15 dias RHC Depois a cada três meses. Hemograma Ao diagnóstico, a cada 15 dias no primeiro mês de tratamento, uma vez no segundo e no terceiro mês, e após uma vez a cada 3 meses. Função hepática CITOGENÉTICA Ao diagnóstico, aos 3 e 6 meses de tratamento e a cada 6 meses até RCgC. Mielograma e exame citogenético (método clássico em MO) A cada 12 meses. Mielograma e exame citogenético (método clássico em MO ou FISH em SP) MOLECULAR A cada três meses após obtenção e confirmação da resposta citogenética completa. Depois de confirmar a resposta molecular maior, realizar a cada seis meses Reação em cadeia da polimerase em tempo real RESULTADOS E DISCUSSÃO 31 Grau alcançado das respostas hematológica, citogenética e molecular. Monitorar como o paciente responde ao tratamento com ITK Classificação da resposta global: ótima, subótima, ou se houve falha no tratamento. Tempo necessário para alcançar as respostas European LeukemiaNet Resposta ótima Não é recomendado mudança de tratamento. Resposta subótima Realizar testes citogenéticos e moleculares com maior frequência Falha terapêutica ou progressão para as fases acelerada ou blástica Troca de terapia RESULTADOS E DISCUSSÃO 32 Monitoramento na LMC Indicador de adesão Direcionar o tratamento Segundo Baccarani et al (2013), em pacientes com n° de transcritos elevados em 5x ou mais em uma única amostra de monitoramento e a RMM foi perdida, deve-se repetir os testes em intervalo de tempo menor e deve-se investigar sobre a adesão ao tratamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO 33 De acordo com Noens et al (2009), a adesão ao tratamento é um fator fundamental para a remissão da LMC, pois somente através da dose correta e contínua é possível alcançar resultados satisfatórios. Adesão ao Tratamento (BURNETT, A K. et al, 2007; JABOUR, E.; KANTARJIAN, 2016; TAN, B K. et al, 2017). Antes dos ITK também existiam problemas com adesão, provavelmente por causa de efeitos adversos mais graves, intolerância, descontinuação. Os ITK revolucionaram o tratamento da LMC: via oral, mais comodidade, efeitos adversos mais toleráveis, qualidade de vida melhor. LMC passa a ser como uma doença crônica. A baixa adesão aos ITK compromete o tratamento, levando a uma taxa de mortalidade maior do que a esperada. RESULTADOS E DISCUSSÃO 34 Questionário com 2546 participantes de 63 países (Geissler et al, 2017). Características do paciente com alta adesão: Sexo masculino Idade avançada Uso de 1 comp/dia Controle dos efeitos adversos Boa orientação sobre a doença. RESULTADOS E DISCUSSÃO Fatores que influenciam na adesão ao tratamento: 35 Introdução de medicamento; Aumento/alteração da dose; Uso de vários medicamentos; Falta de informação; Esquecimento; Mudança de geração de ITK; Custo do medicamento; Falta de medicamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO 36 Estratégias: Prevenção de interações medicamentosas importantes; Organização dos horários de tomada dos medicamentos de acordo com a rotina de cada paciente; Prevenção e manejo de reações adversas e erros de medicação; Fornecimento das informações relacionadas aos medicamentos (SILVA; COSTA, 2017). A implantação de serviços farmacêuticos, levando informação e acompanhando o paciente, leva à melhora da adesão e, consequentemente, da resposta global e eficácia do tratamento. CONCLUSÃO 37 A descoberta dos ITK revolucionou o tratamento da LMC Proporcionam uma maior sobrevida aos pacientes e efeitos adversos mais toleráveis. No Brasil, estão disponíveis o imatinibe, dasatinibe e nilotinibe. Fármacos de uso oral maior comodidade aos pacientes. Problemas relacionados à adesão ao tratamento. Monitoramento da resposta ao tratamento Avaliação da eficácia do tratamento, controle da resistência ou da recaída do paciente e análise da introdução de medidas alternativas. Indicador de não adesão ao tratamento. CONCLUSÃO 38 Papel do farmacêutico Melhora da resposta e da adesão ao tratamento. Estratégias de prevenção de interações medicamentosas. Serviços farmacêuticos. Material para consulta Contribuição na formação de condutas visando a melhoria da qualidade de vida dos pacientes com LMC. AGRADECIMENTOS 39 A Deus primeiramente, pelo dom da vida e por ter nos concedido sabedoria. A Prof.ª Dra. Lorena Rocha Ayres, pela sua preciosa orientação, conhecimentos, disponibilidade, carisma e por sua solicitude. A Prof. ª Dra. Renata Dalmaschio Daltoé, pela sua valiosa ajuda para que este trabalho pudesse ser realizado, pela dedicação, paciência e amizade. A aluna Amanda Ferreira Silva, por ter colaborado com suas pesquisas na elaboração inicial do projeto. A esta instituição de ensino, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram todo o aprendizado aqui recebido. REFERÊNCIAS 40 ALMEIDA, A. et al. Recomendações para o diagnóstico, tratamento e monitorização da leucemiamielóide crónica. Acta Medica Portuguesa. n. 22 p. 537-544, [S.l.]: 2009. ALVES, A. C. Histologia da medula óssea. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, n. 3, p. 183–188, 2009. ALVES, A. R., et al. Adherence and/or discontinuation of imatinib mesylate in patients with chronic myeloid leukemia. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 52, n. 4, p. 581-589, 2016. ANUNCIAÇÃO, S. F. et al. Aspectos diagnósticos da leucemia mielóide crônica e detecção de doença residual mínima. Estudos, v. 35, n. 11/12, p. 1069–1083, Goiânia: 2008. APPERLEY, J. F. Chronic myeloid leukaemia. The Lancet, v. 385, n. 9976, p. 1447–1459, 2015. ARANHA, F. J. P. Leucemia Mieloide Crônica: Transplante de medula óssea. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia. v. 30, n. 1, p. 41-46. Campinas: 2008. BACCARANI, M. et al. European LeukemiaNet recommendations for the management of chronic myeloid leukemia: 2013. Blood, v. 122, n. 6, p. 872-884, 2013. BARBOSA, A. P. Intervenção educativa pró-adesão farmacológica em pacientes com leucemia mielóide crônica tratados com mesilato de imatinibe em Goiânia Goiás. 2015. Tese (Doutorado em ciências da saúde) Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2015. BARRATT, D. T.; SOMOGYI, A. A. Role of pharmacogenetics in personalised imatinib dosing. Translational Cancer Research, v. 6, n. S10, p. S1541-S1557, 2017. BARSAGLINI, R. A.; SOARES, B. B. N. S. Impactos de adoecimento de longa duração: experiência de adultos jovens com Leucemia Mieloide Aguda. Ciência & Saúde Coletiva, vol. 23, nº 2, p.399-408, Brasil, 2018. BERGANTINI, A. P. F. et al. Leucemia mielóide crônica e o sistema Fas-FasL. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 27, n. 2, p. 120–125, 2005. BEUMER, J. H. et al. Human hepatocyte assessment of imatinib drug–drug interactions–complexities in clinical translation. British journal of clinical pharmacology, v. 80, n. 5, p. 1097-1108, 2015. BHAMIDIPATI, P. K. et al. Management of imatinib-resistant patients with chronic myeloid leukemia. Therapeutic advances in hematology, v. 4, n. 2, p. 103-117, 2013. BIO-MANGUINHOS / FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Interferon alfa 2b humano recombinante: memento terapêutico. Disponível em: < https://www.bio.fiocruz.br/images/stories/pdfs/memento/memento_interferon.pdf>. Acesso em: 25 out. 2018. BLAY, J.; VON MEHREN, M. Nilotinib: a novel, selective tyrosine kinase inhibitor. Seminars in oncology. v. 38, n.1, p. S3-S9, 2011. BOECHAT, N. et al. Mesilato de imatinibe: uma otimização em sua síntese. Revista Virtual de Química, v. 5, n. 2, p. 222–234, 2013. BOLLMANN, P. W. GIGLIO, A. D. Leucemia mieloide crônica: passado, presente, futuro. Revendo Ciências Básicas, v. 9, n. 11, p. 236–243, 2011. BOQUETT, J. A.; ALVES, J. R. P.; OLIVEIRA, C. E. C. Analysis of BCR/ABL transcripts in healthy individuals. Genetics and Molecular Research, v. 12, n. 4, p. 4967–4971, 2013. BORTOLHEIRO, T. C.; CHIATTONE, C. S. Leucemia Mielóide Crônica : história natural e classificação. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia. v. 30, n. Supl. 1, p. 3–7, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria SAS nº 114, de 10 de fevereiro de 2012. Aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas - tratamento da leucemia mieloide crônica de criança e adolescente com mesilato de imatinibe. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 17 fev. 2012, seção 1, p. 59. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/anexo/anexo_prt0114_10_02_2012.pdf>. Acesso em: 17 out. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria SAS nº 1.219, de 4 de novembro de 2013. Aprova o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas da leucemia mieloide crônica do adulto. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 5 nov. 2013, seção 1, p. 45-52. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt1219_04_11_2013.html>. Acesso em: 22 set. 2018. BRASIL - MINISTÉRIO DA SAÚDE/ SAS. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em oncologia. Brasil, 2014. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_clinicos_diretrizes_terapeuticas_oncologia.pdf >. Acesso em: 01 jun. 2018. BRECCIA, M. et al. Ponatinib as second-line treatment in chronic phase chronic myeloid leukemia patients in real-life practice. Annals of Hematology, 19 abr. 2018. REFERÊNCIAS 41 BURCHERT, A. et al. Interferon alpha 2 maintenance therapy may enable high rates of treatment discontinuation in chronic myeloid leukemia. Nature. v. 29, n. 6, p. 1331- 1335, Alemanha, 2015. BURNETT, A K. et al. A comparison of low-dose cytarabine and hydroxyurea with or without all-trans retinoic acid for acute myeloid leukemia and high-risk myelodysplastic syndrome in patients not considered fit for intensive treatment. American Cancer Society. v. 109, n. 6, p.1114-1124. Estados Unidos, 2007. BUSOLIF. Rresumo das características do medicamento. 2016. Disponível em: < https://ec.europa.eu/health/documents/community-register/2016/20161208136394/anx_136394_pt.pdf >. Acesso em: 27 out 2018. CARTER, B. Z. et al. Combined targeting of BCL-2 and BCR-ABL tyrosine kinase eradicates chronic myeloid leukemia stem cells. Clinical lymphoma, myeloma and leukemia. , v. 15, n. 2, p. S34, 2015 CARVALHO, Q. G. S; PEDROSA, W. A.; SEBASTIÃO, Q. P. Leucemia mieloide aguda versus ocupação profissional: perfil dos trabalhadores atendidos no Hospital de Hematologia de Recife. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Recife, v. 45, n. 6, p. 1446-1451, 2011. CHAUFFAILLE, M. DE L. L. F. Análise citogenética e FISH no monitoramento da LMC em tratamento com inibidores da tirosino quinase. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 30, p. 13–19, abr. 2008. CID, D. M; et al. Chronic myeloid leukemia: an overview of the determinants of effectiveness and therapeutic response in the first decade of treatment with imatinib mesylate in a Brazilian hospital. Rev.Bras. Hematol. Hemoter. v.35, n.6, p.389-94, 2013. CONITEC, A comissão. 2015. Disponível em: < http://conitec.gov.br/entenda-a-conitec-2>. Acesso em: 25 de out. 2018. CORTES, J. E. et al. Final 5-year study results of DASISION: the dasatinib versus imatinib study in treatment-naïve chronic myeloid leukemia patients trial. Journal of Clinical Oncology, v. 34, n. 20, p. 2333, 2016. CORTES, J. E. et al. Bosutinib versus imatinib in newly diagnosed chronic-phase chronic myeloid leukemia: results from the BELA trial. Journal of Clinical Oncology, v. 30, n. 28, p. 3486 - 3492, 2012. CRUZ, F. L. Leucemia mieloide aguda. Revista de Hematología. México, v. 19, n. 1, p. 24-40, 2018. DEININGER, M. W. Chronic Myeloid Leukemia: an historical perspective. ASH Education Program Book, v. 2008, n. 1, p. 418–418, 2008. DELAMAIN, M. T. CONCHON, M. Os inibidores de tirosino quinase de segunda geração. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 30, p. 37-40, 2008. DEUS, A. C. M.. Terapêutica da LMC no século XXI. 2017. Tese (Mestrado integrado em medicina) – Universidade de Lisboa, Lisboa, 2017. DOAN, V.; WANG, A.; PRESCOTT, H. Bosutinib for the treatment of chronic myeloid leukemia. American Journal of Health-System Pharmacy, v. 72, n. 6, p. 439–447, 15 mar. 2015. DUARTE, N. L. A leucemia mielóide crônica e o uso do mesilato de imatinibe em seu tratamento. 2005. Monografia (Curso técnico de biodiagnóstico em saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro,2005. DUTREIX, C. et al. Pharmacokinetic interaction between ketoconazole and imatinib mesylate (Glivec) in healthy subjects. Cancer chemotherapy and pharmacology, v. 54, n. 4, p. 290-294, 2004. FARIAS, M. G.; CASTRO, S. M. Diagnóstico laboratorial das leucemias linfoides agudas. J Bras. Patol. Med. Lab. v. 40, n. 2. p 91 – 98. 2004. FERREIRA, Ana Rita Faria de Jesus et al. Adesão terapêutica na doença oncológica crónica: o caso da leucemia mieloide crónica. Tese (Mestrado em gestão de serviços de saúde) –Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa , 2014. FONSECA, S. R. F. Resistência ao Imatinib: da problemática às novas estratégias terapêuticas para a LeucemiaMieloide Crónica. Tese (Mestrado em biotecnologia farmacêutica) - Universidade de Coimbra, Coimbra, 2013. FRIZZO, M. N.; DICK A. P.; TRACHYNSKI, J.. O mesilato de imatinibe como tratamento para inibir a proliferação das células neoplásicas em pacientes com leucemia mieloide crônica. Revista Contexto & Saúde, Ijuí. v. 16 n. 30, 2016. FUNKE, V. M. et al. Leucemia mieloide crônica e outras doenças mieloproliferativas crônicas. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia. São Paulo: v. 32, 2010. GEISSLER, J. et al. Factors influencing adherence in CML and ways to improvement: Results of a patient-driven survey of 2546 patients in 63 countries. Journal of cancer research and clinical oncology, v. 143, n. 7, p. 1167-1176, 2017. GLEEVEC. Imatinib mesylate. East Hanover, NJ: Novartis Pharmaceuticals Corporation, 2013. Bula do medicamento. GONZÁLEZ, J. L. G.; NÚÑEZ, J. M. Esplenomegalia gigante en la leucemia linfocítica crónica. Revista Cubana de Cirugía, v. 53, n. 4, p. 408-414, 2014. GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. Organizadores Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollman; [tradução: Augusto Langeloh, et al; revisão técnica: Almir Lourenço da fonseca]. – 12 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. REFERÊNCIAS 42 HAMERSCHLAK, N. Leukemia: genetics and prognostic factors. Jornal de Pediatria, v. 84, n. 4, p. S52–S57, ago. 2008. HASFORD, J. et al. A New Prognostic Score for Survival of Patients With Chronic Myeloid Leukemia Treated With Interferon Alfa Writing Committee for the Collaborative CML Prognostic Factors Project Group. JNCI: Journal of the National Cancer Institute, v. 90, n. 11, p. 850–859, 1998. HJORTH‐HANSEN, H. et al. Dasatinib induces fast and deep responses in newly diagnosed chronic myeloid leukaemia patients in chronic phase: clinical results from a randomised phase‐2 study (N ord CML 006). European journal of haematology, v. 94, n. 3, p. 243-250, 2015. HOCHHAUS, A. et al. Dasatinib induces durable cytogenetic responses in patients with chronic myelogenous leukemia in chronic phase with resistance or intolerance to imatinib. Leukemia, v. 22, n. 6, p. 1200, 2008. HOCHHAUS, A. et al. Long-term benefits and risks of frontline nilotinib vs imatinib for chronic myeloid leukemia in chronic phase: 5-year update of the randomized ENESTnd trial. Leukemia, v. 30, n. 5, p. 1044, 2016. HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em Hematologia. 6ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2013. HYDREA. Hidroxiureia. Tathiane Aoqui de Souza. São Paulo: Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A., 2011. Bula do medicamento. IMAN, M.; KHANSEFID, Z.; DAVOOD, A., Modeling and Proposed Molecular Mechanism of Hydroxyurea Through Docking and Molecular Dynamic Simulation to Curtail the Action of Ribonucleotide Reductase. Journal Recent Patents on Anti-Cancer Drug Discovery. v. 11, n. 4, p. 1574-8928. EUA, 2016. INCA - Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2017. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/estimativa/2018/estimativa-2018.pdf> Acesso em: 20 jun. 2018. INCA. Câncer – o que é. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/cancer/site/oquee>. Acesso em: 22 out. 2018. INCA. Leucemia - Sintomas. Disponível em: <ht-tp://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/leuce-mia/sintomas>. Acesso em: 28 maio 2018. INCA. Leucemia Subtipos. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/leucemia/subtipos+>. Acesso em: 26 jun. 2018. ISFORT, S.; BRÜMMENDORF, T. H. Bosutinib in chronic myeloid leukemia: patient selection and perspectives. Journal of Blood Medicine, v. Volume 9, p. 43–50, 10 abr. 2018. JABBOUR, E. et al. Current and emerging treatment options in chronic myeloid leukemia. Cancer, v. 109, n. 11, p. 2171–2181, 1 jun. 2007. JABBOUR, E. et al. EUTOS score is not predictive for survival and outcome in patients with early chronic phase chronic myeloid leukemia treated with tyrosine kinase inhibitors: a single institution experience. Blood, v. 119, n. 19, p. 4524–6, 10 maio 2012. JABBOUR, E.; KANTARJIAN, H. Chronic myeloid leukemia: 2016 update on diagnosis, therapy, and monitoring. American journal of hematology, v. 91, n. 2, p. 252-265, 2016. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. KANTARJIAN, H. et al. Dasatinib versus imatinib in newly diagnosed chronic-phase chronic myeloid leukemia. New England Journal of Medicine, v. 362, n. 24, p. 2260-2270, 2010. KAVANAGH, S.; BRIL, V.; LIPTON, J. H. Peripheral neuropathy associated with imatinib therapy for chronic myeloid leukemia. Blood research, v. 53, n. 2, p. 172-174, 2018. KENNEDY, J. A.; HOBBS, G. Tyrosine Kinase Inhibitors in the Treatment of Chronic-Phase CML: Strategies for Frontline Decision-making. Current hematologic malignancy reports, p. 1-10, 2018. KHOURY, H. J. et al. Bosutinib is active in chronic phase chronic myeloid leukemia after imatinib and dasatinib and/or nilotinib therapy failure. Blood, 2012. KILADJIAN, J J.; GIRAUDIER, S.; CASSINAT, B. Interferon-alpha for the therapy of myeloproliferative neoplasms: targeting the malignant clone. Nature. vol. 30, p. 776 - 781. Inglaterra, 2015. KIMURA, M. et al. "Evaluation of the role and usefulness of a pharmacist outpatient service for patients undergoing monotherapy with oral anti-cancer agents." Journal of Oncology Pharmacy Practice 23.6: 413-421. Japão, 2017. LOPES, N. R.; ABREU, M. T. C. L. Inibidores de tirosino quinase na leucemia mielóide crônica. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 31, p. 449–453, 2009. MARIN, D. et al. Adherence is the critical factor for achieving molecular responses in patients with chronic myeloid leukemia who achieve complete cytogenetic responses on imatinib. J Clin Oncol, v. 28, n. 14, p. 2381-2388, 2010. MARIN, D.; IBRAHIM, A. R.; GOLDMAN, J. M. European Treatment and Outcome Study (EUTOS) score for chronic myeloid leukemia still requires more confirmation. Journal of clinical oncology : official journal of the American Society of Clinical Oncology, v. 29, n. 29, p. 3944–5, 10 out. 2011. REFERÊNCIAS 43 MÁRQUEZ, P. O. et al. A propósito de un adulto joven con leucemia linfoblástica en tercera recaída: no todo está perdido. Revista de Hematología. México, v. 3 p. 127-133, 2017. MARTINS, S. V. R. Cromossoma philadelphia e leucemia: biologia e terapêutica. Monografia (Mestrado integrado em ciências farmacêuticas) – Universidade de Coimbra, Coimbra, 2016. MEDEIROS, L. E. S. Evolução da leucemia mielóide crônica frente à terapia com inibidores de tirosina cinase. Trabalho de conclusão de curso (graduação em farmácia) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2014. MELO, J. V.; GOLDMAN, J. M. Hematologic Malignancies: Myeloproliferative Disorders. Ed. de 2007. Berlin Heidelberg: Springer, 2007. MESQUITA, D. et al., Sistema Imunitário - parte II: fundamentos da resposta imunológica mediada por linfócitos T e B. Revista Brasileira de Reumatologia. n.50 v. 5 p. 552-580, 2010 MESILATO DE IMATINIBE. Rodrigo Fonseca da Silva Ramos. [S. l.]:Farmanguinhos: instituto de tecnologia em fármacos, 2017. Bula do medicamento. MONTENEGRO, V. S.; SANTOS, V. M. V. O.; VEITH, M. Análise citogenética na leucemia mieloide crônica. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 10, n. 3, p. 5, 2008. MÜLLER, M. C. et al. Ponatinib in chronic myeloid leukemia (CML): Consensus on patient treatment and management from a European expert panel. Critical Reviews in Oncology/Hematology, v. 120, p. 52–59, dez. 2017. NARDINELLI, L. Acompanhamento molecular de pacientes com leucemia mielóide crônica tratados com mesilato de imatinibe e avaliação dos mecanismos de resistência ao tratamento : mutação do gene BCR- ABL e expressão dos genes MDR1 e BCRP. 2008. Dissertação (Mestrado em ciências) – Universidade de São Paulo, São paulo, 2008. NOENS, L. et al. Measurement of adherence to BCR-ABL inhibitor therapy in chronicmyeloid leukemia: current situation and future challenges. Haematologica, v. 99, n. 3, p. 437-447, 2014. NOENS, L. et al. Prevalence, determinants and results of non-adherence to treatment with imatinib in patients with chronic myeloid leukemia: the ADAGIO study. Blood, v. 113, n. 22, p. 5401-5411, 2009. NOWELL, P. C. Discovery of the Philadelphia chromosome: a personal perspective. The Journal of clinical investigation. v. 117, n. 8, p. 2033-2035, 2007. O’BRIEN, S. G. et al. Imatinib Compared with Interferon and Low-Dose Cytarabine for Newly Diagnosed Chronic-Phase Chronic Myeloid Leukemia. New England Journal of Medicine, v. 348, n. 11, p. 994–1004, 13 mar. 2003. PAGNANO, K. B. B. Leucemia mielóide crônica: causas de falha do tratamento com mesilato de imatinibe. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 30, n.1, p. 22-26, 2008. PEDROSO, G. E. Avanços na terapêutica de leucemia mielóide crônica. 2003. Monografia (graduação em biologia) – Centro universitário de Brasília, Brasília, 2003. PEREIRA, W. D. E. O. Papel do Gene da Síndrome de Wiskott Aldrich ( Wasp ) na Leucemia Mielóide Crônica. Tese (Doutorado em ciências) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. PONTE, E. S. D. et al. Study of correlation between imatinib mesylate plasma levels and hematological profile of patients undergoing treatment for chronic myeloid leukemia. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 53, n. 3, p. 159-164, 2017. PRETEL, I. M.; TUNEU, V. A.; ORMAECHEA, P. N. Adverse skin effects of imatinib, a tyrosine kinase inhibitor. Actas Dermo-Sifiliográficas (English Edition), v. 105, n. 7, p. 655-662, 2014. RADICH J. P. ET AL. Chronic Myeloid Leukemia, Version 1.2019, NCCN Clinical Practice Guidelines in Oncology. Journal of the National Comprehensive Cancer Network. v. 16, p. 1108-1135, 2018. RAMÍREZ, P. H. Leucemia linfoide crônica: Aspectos clínicos y biológicos. Revista Cubana Hematología, imunologia y Hemoterapia. Havana, v. 15, nº 1 pág. 7-20, 1999. RANDI, M L. et al. Safety profile of hydroxyurea in the treatment of patients with philadelphia negative chronic myeloproliferative disorders. Journal of the Europen Hematology Association. v..90, n.2, p. 261-262, Itália, 2005. RÊGO, M. F. N. Leucemia mieloide crônica: aspectos clínicos e fatores que influenciaram a resposta citogenética em pacientes tratados com imatinibe no estado do Piauí. 2014. Tese (doutorado em ciências médicas) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2014. REIS, S.R.; et al. Adherence to treatment with imatinib in chronic myeloid leukemia: a study of the first decade of responses obtained at a Brazilian hospital. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v.35, n.3, p.174-9, 2013. RIBEIRO, L. S. et al. Polimorfismos genéticos da família citocromo P450 (CYP) associado à resistência ao mesilato de imatinibe, e a opção terapêutica pela segunda e terceira geração para pacientes com leucemia mielóide crônica. Saúde & Ciência em ação, v. 2, n. 1, 2016. ROSA, V.G.; NICOLAS, F.G.; MORENO RG, ROMERO MV, CARVAJAL TM, PÉREZ RG. Adherencia y toxicidad de los inhibidores de la tirosinquinasa en leucemia mieloide crônica. Farm. Hosp., v.37, n.6, p.434-40, 2013. SAUSSELE, S. et al. The concept of treatment-free remission in chronic myeloid leukemia. Nature. v. 30, n. 8, p. 1638-1647, 2016. REFERÊNCIAS 44 SHACHAM-ABULAFIA, A. et al. Real-life Experience With Ponatinib in Chronic Myeloid Leukemia: A Multicenter Observational Study. Clinical Lymphoma Myeloma and Leukemia, v. 18, n. 7, p. e295–e301, 7 jul. 2018. SHAH, N. P. et al. Dasatinib in imatinib resistant or intolerant chronic phase, chronic myeloid leukemia patients: 7‐year follow‐up of study CA180‐034. American journal of hematology, v. 91, n. 9, p. 869-874, 2016. SIEGEL, R. L.; MILLER, K. D.; JEMAL, A. Cancer statistics, 2016. CA: A Cancer Journal for Clinicians. v. 66, n. 1, p. 7–30, 2016. SILVA, B. V. et al. Proteínas quinases: características estruturais e inibidores químicos. Química Nova, v. 32, n. 2, p. 453–462, 2009. SILVA, F. C. M.; COSTA, A. P. C. A importância do acompanhamento farmacoterapêutico na terapia antineoplásica oral. Revista Saúde e Desenvolvimento 11.8: 20-21. Brasil, 2017 SILVER, R. T., et al. An evidence-based analysis of the effect of busulfan, hydroxyurea, interferon, and allogeneic bone marrow tansplantation in treating the chronic phase of chronic myeloid leukemia: developed for the american society of hematology. Blood. v. 94, n. 5 p. 1517-1536, 1999. SOKAL, J. E. et al. Prognostic discrimination in “good-risk” chronic granulocytic leukemia. Blood, v. 63, n. 4, p. 789–99, 1984. SOSSELA, F. R.; ZOPPAS, B. C. A.; WEBER, L. P. Chronic Myeloid Leukemia: clinical aspects, diagnosis and main changes observed in complete blood count. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 49, n. 2, 2017. SOUZA, C. A. Leucemia Mielóide Crônica: novas drogas em desenvolvimento. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 30, p. 32–36, abr. 2008. SPRYCEL. Dasatinib. Princeton, NJ: Bristol-Myers Squibb, 2008. Disponível em: < https://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2010/021986s7s8lbl.pdf>. Acesso em: 14 out. 2018. SPRYCEL., Dasatinib. Princeton, NJ: Bristol-Myers Squibb, 2017. Disponível em: < https://packageinserts.bms.com/pi/pi_sprycel.pdf>. Acesso em: 14 out. 2018. SUÁREZ, V. M. et al. Expresión del antígeno CD45 en la Leucemia Linfoide Aguda Pediátrica. Revista Cubana de Hematología, Inmunolgia y Hemoterapia. Cuba, v. 2, p.33, 2017. TABAK, D. G. Transplante De Medula Óssea Na Leucemia Mielóide Crônica. Bone Marrow Transplantation. v. 33, n. 232, p. 232–240, 2000. TAGUCHI, K. et al. Carbamazepine–imatinib interaction in a child with chronic myeloid leukemia. Pediatrics International, v. 56, n. 4, p. e33-e36, 2014. TAKAHASHI, N. et al. Pharmacokinetics of dasatinib for Philadelphia-positive acute lymphocytic leukemia with acquired T315I mutation. Journal of hematology & oncology, v. 5, n. 1, p. 23, 2012. TAN, B K. et al. Medication-related issues associated with adherence to long-term tyrosine kinase inhibitors for controlling chronic myeloid leukemia: a qualitative study. Dove Medical Press, v. 11, p. 1027-1034. Nova Zelândia, 2017. TANAKA, C. et al. Clinical pharmacokinetics of the BCR–ABL tyrosine kinase inhibitor nilotinib. Clinical Pharmacology & Therapeutics, v. 87, n. 2, p. 197-203, 2010. TASIGNA. Flavia Regina Pegorer. New Jersey: Novartis Pharmaceuticals Corporation, 2015. TASIGNA. New Jersey: Novartis Pharmaceuticals Corporation, 2007. TIAN, Xianbin et al. Clinical Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Overview of Nilotinib, a Selective Tyrosine Kinase Inhibitor. The Journal of Clinical Pharmacology, 2018. TOKARSKI, J. S. et al. The structure of Dasatinib (BMS-354825) bound to activated ABL kinase domain elucidates its inhibitory activity against imatinib-resistant ABL mutants. Cancer research, v. 66, n. 11, p. 5790-5797, 2006. TROYANO, C. C. et al. Ponatinib: nueva alternativa para el tratamiento de la leucemia mieloide crónica resistente. Farmacia Hospitalaria, v. 37, n. 5, p. 428-429, 2013. VAIDYA, S.; GHOSH, K.; VUNDINTI, B. R. Recent developments in drug resistance mechanism in chronic myeloid leukemia: a review. European journal of haematology, v. 87, n. 5, p. 381-393, 2011. WALZ, C.; SATTLER, M. Novel targeted therapies to overcome imatinib mesylate resistance in chronic myeloid leukemia (CML). Critical Reviews in Oncology/Hematology, v. 57, n. 2, p. 145–164, fev. 2006. WU, P; NIELSEN, T. E.; CLAUSEN, M. H. Small-molecule kinase inhibitors: an analysis of FDA-approved drugs. Drug Discovery Today. v. 21, n. 1, p. 5-10, 2016. XIA, B. et al. Nilotinib preclinical pharmacokinetics and practical application toward clinical projections of oral absorption and systemic availability. Biopharmaceutics & drug disposition, v. 33, n. 9, p. 536-549, 2012. ZAKHARYANTS, A. A.; BURMISTROVA, O. A.; POLOZNIKOV, A. A. The Use of Human Liver Cell Model and Cytochrome P450 Substrate—Inhibitor Panel for Studies of Dasatinib and WarfarinInteractions. Bulletin of experimental biology and medicine, v. 162, n. 4, p. 515-519, 2017.