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ECURSO ORDINÁRIO 
 
Cláudio alega que trabalhou para a empresa Montahas Ltda, buscando o reconhecimento de vínculo empregatício, bem como o pagamento de diversas parcelas trabalhistas, tais como: 
 
Aviso prévio indenizado, 13º salário e proporcional, férias + 1/3 e proporcional, FGTS acrescido da multa de 40%, e multa do Art. 477 da CLT. 
 
O juízo da 1° Vara Trabalhista da Comarca de Monte Dourado julgou improcedente todos os pedidos ventilados na reclamação trabalhista, condenando o reclamante as custas e honorários sucumbenciais. 
 
O reclamante mesmo juntando os comprovantes de pagamento assinados pela empresa, e fotos do local de trabalho na sua petição inicial, e apresentado duas testemunhas, ouvidas em audiência de instrução, que comprovaram seu vínculo de emprego, não logrou êxito na ação. 
 
Diante da situação, elabore a peça processual adequada à defesa dos interesses de seu cliente. 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ, DA VARA DO TRABALHO DE MACAPÁ-AP.
Autos nº: XXXXXXXXXX
Reclamante: Cláudio
Reclamado: Montahas LTDA
	CLÁUDIO, já devidamente qualificado nos autos da reclamação trabalhista que move em face de MONTAHAS LTDA, também qualificado, vem a presença de Vossa Excelência, através do seu advogado, data vênia, inconformado com a sentença, interpor, tempestivamente, com fundamento no artigo 895, inciso I, da Consolidação das Leis do Trabalho
RECURSO ORDINÁRIO
Requerendo que as anexas razões sejam recebidas, processadas e remetidas para julgamento ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região.
Termos em que
Pede deferimento.
Macapá-AP, 4 de junho de 2021.
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO.
Autos nº: XXXXXXXXXX
Vara de origem: XXXXXXXXXX
Recorrente: Cláudio
Recorridos: Montahas LTDA
RAZÕES DO RECURSO
1. DOS FATOS
O reclamante ajuizou ação pleiteando o reconhecimento do vínculo empregatício e consequentemente, a anotação da CTPS. O juiz julgou improcedente o pedido, condenando-o ao pagamento das custas e honorários sucumbenciais.
2. DA REFORMA DA SENTENÇA
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Apesar de o reclamante ter produzido provas que demonstrem a presença dos requisitos previstos no Art. 3 da CLT, como a habitualidade, prestação dos serviços nas dependências do empregador mediante salário, assim comprovando a existência de vínculo empregatício com o reclamado, o magistrado teve um entendimento adverso, que prejudica a pretensão do reclamante.
2.2. RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Durante a fase de instrução, o reclamante produziu provas suficientes que comprovem a existência do vínculo, porém o magistrado aparentemente só usou como fundamentação para sua decisão a prova produzida pela parte reclamada.
O depoimento do Sr. Enéias é de suma importância para o entendimento da situação e foi subvalorizo no processo. O depoente conta sobre como funcionava a contratação dos funcionários para trabalharem nas obras, detalhando, os pedreiros, que trabalhavam para a empreitada, contratavam seus ajudantes para determinados serviços. Sr. Enéias ainda alega que o reclamante que o apresentou ao reclamado.
Outro depoimento crucial é o do Sr. Josuel, que foi trazido pelo reclamado, e afirma já ter visto o reclamante trabalhando na obra, mas desconhece quem o contratou. Assim, corrobora com o fato de que o reclamante já trabalhava para o reclamado a bem mais tempo, de forma contínua, sem interrupção.
Conclui-se que não prospera o entendimento do magistrado abaixo:
Ante o que foi narrado, infere-se que as pessoas que trabalhavam na obra do reclamado eram autônomos, a medida que trabalhavam por empreitada.
Assim, pede-se uma revisão da sentença.
3. PEDIDO
	A) Requer o provimento do recurso ordinário
Termos em que pede deferimento.
Macapá, 4 de junho de 2021
Assinatura do Advogado
OAB/XX XXXX

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