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Bouba AviáriaBouba Aviária FORMAS CLÍNICAS: ·Cutânea: partes sem pena, bico, ao redor dos olhos, crista, barbela e patas. ·Diftérica: boca, língua, traqueia, esôfago; ·Sistêmica- generalizada. Transmissão: Horizontal: Descamação da pele, crostas; Reutilização de cama; Canibalismo; Vetores - áreas sem penas. Mosquitos - permanecem infectados por algumas semanas. Ácaros - Dermanyssius sp., Moscas, Piolhos. Transmissão Vertical: Via ovo - doença subclínica; Estresse; Imunodepressão. PERÍODO DE INCUBAÇÃO 4 a 8 dias em galinhas; 4 dias em canários, pombos e perus. SINAIS CLÍNICOS E LESÕES: ·Nódulos endurecidos – pálpebras, crista, barbela, bico, pés; ·Lesões crostosas ao redor dos olhos; ·Dermatites escamosas em regiões com penas; ·Pseudomembranas no interior da boca – morte por asfixia; ·Perda de peso; ·Queda na postura; ·Inapetência; ·Exsudato nas narinas; ·Dificuldades respiratórias. LESÕES MICROSCÓPICAS: Hiperplasia do epitélio; Alargamento das células; Corpos de Bollinger – corpúsculos. Bouba aviária – NOTIFICAÇÃO MENSAL. Doença caracterizada por lesões crostosas nodulares nas pele (bouba cutânea) e por lesões diftéricas no trato resp. e digestivo superior (bouba diftérica). ·Forma cutânea, diftérica e sistêmica. SINÔNIMOS: Epitelioma contagioso; Difteria aviária; Varíola aviária. Etiologia: Família: Poxviridae Subfamília: Chordopoxivirinae Gênero: Avipoxvirus Vírus DNA; Envelopado. Grande: 330 x 280 x 220nm; Disseminação pelas crostas de pele. Lesões mais comuns em áreas sem penas. Descamação – entrar em contato via oral. Não contamina pele íntegra. Resistência do vírus: 50°C por 30 minutos Nas descamações de pele e crostas resiste por meses. Inativado pela soda cáustica a 1% quando livre no meio ambiente. Espécies acometidas: Galinhas, canários, pombas, perus, codornas, psitacídeos. Aves silvestres. Impacto econômico: ·Mortalidade. ·Queda na produção de ovos. ·Queda da conversão alimentar. Bouba AviáriaBouba Aviária DIAGNÓSTICO: Clínico – lesões e sinais clínicos; Histopatológico – corpos de Bollinger. Inoculação em ovos embrionados. PCR. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ·Avitaminose; Deficiência vitamínica pode levar a descamação. ·Micoplasmose; ·Coriza infecciosa. TRATAMENTO ·Iodo glicerado 50% nas patas; ·Vitamina A. ·Antibióticos que atuem em DNA, (cloranfenicol – proibido em aves de produção - resíduo), quinolonas por 7 dias no mínimo. PREVENÇÃO: Vacinação. Bouba fraca – 1º semana ·Vírus canário para proteger a galinha (o de galinha é muito forte). Bouba forte – 3º semana ·Vírus de pomba – para proteger a galinha. O do mais fraco protege o mais forte. Limpeza e desinfecção. Controle de focos de mosquito. Escarificação – membrana na asa.