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EXAME CLÍNICO E PARÂMETROS NORMAIS
 EM CÃES E GATOS
MELISSA meneses dantas pereira
ACADEMICA DE MEDICINA VETERINARIA NA
 UNIVERSIDADE DE GUARULHOS 
Trabalho apresentado À EQUIPE DO HOVET LILICÃO - ESTÁGIO EM MEDICINA VETERINÁRIA 2022
O exame clinico é necessário devido à:
 Impossibilidade de comunicação entre o homem e o animal;
Casos em que a história contada pelo tutor é vaga;
Quando a  queixa principal é diferente do sistema comprometido;
Entre outros.
Introdução 
Diminuída - apático; 
Ausente – coma;
Normal;
Aumentada – excitado.
Nunca esquecer que o temperamento típico individual deve ser levado em consideração. 
Nível de consciência 
Avaliar o comportamento do paciente considerando a sua reação a estímulos (ex: estalos de dedos)
Avaliar se o animal assume algum padrão de postura pouco usual, indicando que algo não está normal. 
Exemplo: Curvatura da coluna vertebral em casos de processos dolorosos em cavidade abdominal 
Postura
Percepção de dor
Nocicepção
Escala da Universidade do Colorado proposta para avaliação da dor aguda em gatos, com escore de zero a quatro (adaptada de HELLYER et al., 2007).
Percepção de dor
Nocicepção
Escala da Universidade do Colorado proposta para avaliação da dor aguda em cães, com escore de zero a quatro (adaptada de HELLYER et al., 2007).
Considerar: 
Espécie; 
Raça; 
Aptidão.
Classificando como: 
Caquético;
Magro;
Normal;
Gordo;
Obeso.
Estado nutricional
Conseguir identificar a causa:
Endógena: distúrbio endócrino (p. ex.,hipotireoidismo);
Exógena: alimentação mal orientada 
Mista: manejo alimentar incorreto + distúrbios endócrinos.
Estado nutricional
Uma das formas de quantificar a desidratação é comparando-se o peso corporal antes da desidratação com o peso do animal desidratado; 
Avaliar o ressecamento e o enrugamento da pele;
Realizar o pinçamento da pele com os dedos e logo em seguida soltar, a mesma deve voltar à posição normal rapidamente (até 2 segundos em média);
Quanto maior for o grau de desidratação, maior será o tempo, em segundos, que a pele permanecerá deformada. 
Hidratação
Hidratação
Ao avaliar tomar cuidado com:
 
Raças que apresentam pele em excesso;
Animais idosos;
Estado nutricional do animal 
(Pacientes gordos podem ter seu grau de desidratação subestimado ou superestimado em animais magros).
Hidratação
Fonte: FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Perda excessiva de líquido (diarreia e/ou vômito) 
Principais causas da desidratação
Causas principais da desidratação:
Ingestão inadequada de água
Avaliar as mucosas aparentes;
Indicam o estado de saúde atual, devido a delgada espessura da pele e grande vascularização;
Mucosas
 
Oculopalpebrais;
Nasal;
Bucal;
Vulvar;
Prepucial;
Anal. 
Além das alterações de coloração, notar se há presença de ulcerações, hemorragias e secreções durante o exame visual.
Mucosas Visíveis 
Coloração das mucosas depende de vários fatores.
 Qualidade do sangue circulante, 
 Eficácia das trocas gasosas, 
 Existência ou não de hemoparasitos, 
 Função hepática adequada.
As mucosas de um recém-nascido apresentam coloração rósea mais claro. 
Em fêmeas no cio, a mucosa vulvar pode se encontrar avermelhada. 
Em determinadas raças a coloração das mucosas tende a ser mais avermelhada (cães: Fila Brasileiro, Cocker Spaniel, Bulldog, Boxer...)
É possível notar um problema localizado (apenas uma mucosa) ou um comprometimento sistêmico. 
Coloração das mucosas
Coloração de Mucosa
Normal
Ictérica
Hipocorada
Congesta
Cianótica
 
Coloração de Mucosa
“Amarelão” ou Tristeza Parasitária Bovina
Causada por babesia – pálida e por anaplasmose - amarelada
Tempo de preenchimento capilar
É importante em casos de desidratação – tempo do refluxo capilar fica aumentado
Cuidado em casos de hidratação subcutânea quando, ainda, não foi atingida a circulação sistêmica.
TPC
Animal sadio: 1 – 2 segundos 
Animal desidratado: 2 – 4 segundos
Animal gravemente desidratado: > 5 segundos
Os sinais vitais são quatro: 
(1) pressão arterial, (2) pulsação, (3) frequência respiratória e (4) temperatura corporal
Sinais vitais
São de extrema importância, pois pode sugerir o comprometimento de outro sistema que não tenha sido comentado pelo tutor (situação orgânica do paciente naquele momento)
Parâmetros Vitais 
Pressão
1° - Pressão sistólica (PS) é a pressão exercida pelo sangue como resultado da contração do ventrículo esquerdo. 
CORAÇÃO EMPURRA O SANGUE PARA O CORPO
2° - Pressão diastólica (PD) é a pressão exercida pelo sangue dentro da veia quando o ventrículo está em repouso.
CORAÇÃO RELAXA
Exemplo: PS/PD = 150/95 (normalmente, lemos “15 por 09”)
Pressão
CÉREBRO: hemorragias, demências, convulsões e deficit neurológico;
OLHOS: Cegueira, Glaucoma, descolamento de retina e hemorragia; 
CORAÇÃO: Hipertrofia ventricular esquerda, alterações nas artérias e arteríolas;
RINS: Glomerulosclerose, degeneração tubular, atrofia glomerular e fibrose intersticial
Frequência respiratória
“Frequência respiratória é a designação dada em fisiologia ao número de ciclos respiratórios que um animal completa num lapso específico de tempo, sendo mais comum ser expressa em respirações por minuto.” – MRPM ou MPM
A função principal do sistema respiratório é o transporte de oxigênio e de dióxido de carbono entre o meio ambiente e os tecidos.
Sistema respiratório
Está envolvido com:
Comunicação por sons e feromônios;
Termorregulação; 
Metabolismo de substâncias endógenas e exógenas; 
Proteção contra poeiras inaladas, gases tóxicos e agentes infecciosos;
O aumento da pressão abdominal facilita a micção, defecação
Durante um parto, a participação ativa dos músculos respiratórios auxilia a saída dos filhotes.
Auscultação
No tórax é possível ouvir ruídos nasais, laríngeos, traqueais e pulmonares
Auscultação
Fonte: FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Síndrome Braquicefálica
Estreitamento das narinas externas
Obstrução da faringe por dobras pendulosas de tecido mole em excesso
A traqueia pode ser mais estreita
Dificuldade para respirar, principalmente durante a inspiração
Emitem muitos ruídos durante a inspiração
Síndrome Braquicefálica
A ventilação alveolar é insuficiente e não consegue remover o CO2 que é produzido pelo organismo. 
Quando acumulado, este gás aliado a má ventilação leva a hipoxemia (baixo nível de O2 no sangue), o que causa o tom azulado nas mucosas (cianose). 
Alguns termos semiológicos
Frequência:
Eupneia 
Bradipneia 
Taquipneia
Profundidade (esforço para inspirar):
Normal
Superficial
Profunda
Epixtase (sangramento pelas narinas)
Hemoptse (sangramento pela boca e narinas
Dispneia
Ortopneia (deitado)
Hiperpneia (intensa)
Frequência respiratória
Fonte: FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Frequência cardíaca
Alterações podem ocorrer:
Diante de fortes emoções;
Exitação;
Exercício;
Sobrepeso;
Idade;
Uso de medicamentos;
Existência de alguma doença cardíaca (insuficiência cardíaca, hipertensão...)
Entre outros.
Frequência cardíaca
Diminuição da frequência cardíaca – Bradicardia 
Aumento da frequência cardíaca – Taquicardia 
Dentro dos padrões de normalidade - Normocardia
Frequência cardíaca
Fonte: FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Temperatura corporal 
O calor é sempre um catalizador de reações químicas em geral
Ele é um subproduto de processos que envolvem carboidratos, gorduras e proteínas
A temperatura corporal depende do equilíbrio entre o ganho e a perda de calor.
Os tecidos são maus condutores, por isso o calor é melhor transferido pelo sangue
Temperatura corporal 
Existem receptores termossensíveis localizados no SNC, na pele e em alguns órgãos internos
Os neurônios termossensíveis centrais e periféricos enviam uma mensagem hipotálamo que é responsável por regular osmecanismos de perda ou conservação de calor.
Febre - pirexia
Febre é definida como a elevação da temperatura corporal acima de um ponto crítico
Ocorre quando ponto de equilíbrio hipotalâmico é redefinido em uma temperatura mais alta. 
Resposta a uma infecção, afim de destruir vírus e bactérias, doença inflamatória.
Febre - pirexia
A febre impede, de certo modo, a multiplicação excessiva de alguns microrganismos. Mas pode ter consequências graves.
Ela aumenta a velocidade dos processos metabólicos, gastando o glicogênio e as proteínas como energia
 Acentuando a perda de peso
Ocorre a sudorese afim de esfriar o corpo, o que agrava a perda de líquidos e de eletrólitos, resultando em desidratação e desequilíbrio eletrolítico graves
A função celular pode ficar seriamente prejudicada e há perda de consciência
Febre - pirexia
Causas: 
Febre séptica: está relacionada com um processo infeccioso que pode ser localizado ou generalizado.
Febre asséptica: é causada por agentes físicos (queimaduras), mecânicos (traumas) ou químicos (vacinação, alergia) 
Febre neurogênica: como resultado de convulsões e contrações musculares (epilepsia, compressão do hipotálamo por neoplasias), traumatismo da medula.
Perda de calor - hipotermia
Temperatura ambiente muito baixa 
Termo regulação prejudicada, comum em neonatos, idosos, animais com hipotireoidismo ou disfunção do hipotálamo
Animais doentes, debilitados
Animais muito pequenos
Pouca gordura corporal 
 Hipoglicemia.
Anestesias e procedimentos cirúrgicos, fármacos (vaso dilação e depreciação do hipotálamo)
Temperatura corporal 
Fonte: FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
Temperatura corporal 
Fonte: KLEIN, Bradley G. - Cunningham Tratado de Fisiologia Veterinária 
Linfonodos ou gânglios linfáticos
O sistema linfático é uma via acessória pela qual os líquidos fluem dos espaços intersticiais para o sangue
Quase todos os tecidos corporais possuem canais linfáticos que drenam o excesso de líquido diretamente dos espaços intersticiais
A maioria deste líquido é filtrado e retorna ao sangue
A linfa deriva do líquido intersticial que flui para os vasos linfáticos e depois é devolvida ao sangue
Antes de ser devolvida à corrente sanguínea, ela passa pelos linfonodos.
Linfonodos ou gânglios linfáticos
Linfonodos ou gânglios linfáticos
Os gânglios linfáticos em determinada área pode inchar e aumentar de tamanho à medida que se encarrega de filtrar as células "ruins"
Linfonodos ou gânglios linfáticos
Avaliar:
Tamanho
Consistência (duros nos processos inflamatórios e infecciosos crônicos e neoplásicos)
Temperatura (normal é ser da mesma temperatura da pele)
Sensibilidade
Mobilidade (quando fixo pode indicar processo bacteriano agudo)
FEITOSA, Francisco Leydson F.. Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. 3° Edição. São Paulo: Editora Roca LTDA, 2014.
KLEIN, Bradley G..Cunningham Tratado de Fisiologia Veterinária. 5° Edição. Editora Elsevier, 2014.
ROCHA, N.C.; MORAES, I.A. Termorregulação nos animais. Homepage da Disciplina Fisiologia Veterinária da UFF. 2017.
HORTA, Rodrigo dos Santos. FUKUSHIMA, Fabíola Bono. AVALIAÇÃO DA NOCICEPÇÃO EM CÃES E GATOS. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.10, n.18; p. 487. Ano: 2014
Referências
“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.” 
Robert Collier
Melissa Meneses Dantas Pereira
Guarulhos, 2022.
 
Obrigada!

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