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Primigesta de 28 anos, com 33 semanas de gestação, pré-natal de risco habitual, chega ao pronto-atendimento obstétrico relatando saída de líquido claro pela vagina há cerca de 2 horas. Ao exame físico, sinais vitais normais, tônus uterino normal, não há presença de contrações, altura uterina é compatível com a idade gestacional, movimentos fetais presentes e frequência cardíaca fetal de 140 bpm. Ao exame especular, nota-se saída de líquido amniótico claro pelo orifício externo do colo uterino.
Após a prescrição de antibiótico e corticoterapia antenatal, a conduta adequada a ser adotada é prescrever
(A) internação hospitalar e monitoramento materno-fetal diário.
(B) internação hospitalar, cardiotocografia e indução imediata do parto.
(C) alta, repouso domiciliar e monitoramento materno-fetal ambulatorial diário.
(D) alta, repouso domiciliar e monitoramento materno-fetal ambulatorial semanal.
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Praticando Para o Saber

há 4 dias

Respostas

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há 4 dias

Vamos analisar a situação apresentada. A paciente é uma primigesta de 28 anos, com 33 semanas de gestação, que apresenta saída de líquido amniótico claro, mas sem sinais de trabalho de parto (não há contrações e o tônus uterino está normal). A frequência cardíaca fetal está normal e os movimentos fetais estão presentes. Diante desse quadro, a saída de líquido amniótico pode indicar uma ruptura prematura de membranas, e a gestante está em um período em que o feto ainda não está totalmente maduro (33 semanas). A conduta adequada deve garantir a segurança da mãe e do feto, monitorando possíveis complicações. Vamos analisar as alternativas: (A) internação hospitalar e monitoramento materno-fetal diário. - Esta opção é adequada, pois a internação permite monitorar a mãe e o feto de forma mais segura. (B) internação hospitalar, cardiotocografia e indução imediata do parto. - A indução imediata do parto não é indicada, já que a paciente não apresenta sinais de trabalho de parto e está com 33 semanas. (C) alta, repouso domiciliar e monitoramento materno-fetal ambulatorial diário. - A alta não é recomendada, pois a paciente deve ser monitorada devido à saída de líquido. (D) alta, repouso domiciliar e monitoramento materno-fetal ambulatorial semanal. - Assim como a opção C, a alta não é adequada. A melhor conduta, considerando a situação da paciente, é a alternativa (A) internação hospitalar e monitoramento materno-fetal diário.

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