Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à prescrição de direitos trabalhistas conforme os entendimentos do Tribunal Superior do Trabalho (TST): (A) A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação. - Esta alternativa está correta e reflete o entendimento do TST sobre a prescrição de diferenças de complementação de aposentadoria. (B) A suspensão do contrato de trabalho, em virtude da percepção do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, impede, em qualquer hipótese, a fluência da prescrição quinquenal. - Esta alternativa não está correta, pois a suspensão do contrato não impede a fluência da prescrição em todas as situações. (C) Da extinção do primeiro contrato começa a fluir o prazo prescricional do direito de ação em que se objetiva a soma de períodos descontínuos de trabalho. - Esta alternativa não é precisa, pois a prescrição pode variar dependendo das circunstâncias. (D) Tratando-se de pedido de pagamento de diferenças salariais decorrentes da inobservância dos critérios de promoção estabelecidos em Plano de Cargos e Salários criado pela empresa, a prescrição aplicável é a total. - Esta alternativa não está correta, pois a prescrição pode ser parcial dependendo do caso. (E) A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio, desde que o mesmo tenha sido trabalhado. - Esta alternativa não é a mais precisa em relação ao entendimento do TST. Diante da análise, a alternativa correta é: (A) a pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita-se à prescrição parcial e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação.