A Teoria Crítica pode ser uma ferramenta poderosa para analisar e intervir nos mecanismos de seleção escolar, pois ela questiona as estruturas de poder e as desigualdades sociais. Ao aplicar essa teoria, é possível identificar como os processos de seleção podem perpetuar desigualdades educacionais, em vez de reduzi-las. A partir dessa análise, as intervenções podem ser direcionadas para promover uma seleção mais inclusiva, que leve em conta as diversas realidades dos estudantes, em vez de apenas focar em critérios que favorecem os mais privilegiados. Isso pode incluir a revisão de critérios de seleção, a implementação de políticas de ação afirmativa e a promoção de um ambiente educacional que valorize a diversidade e a equidade. Assim, a Teoria Crítica não apenas ajuda a compreender as desigualdades, mas também oferece caminhos para transformá-las, buscando uma educação mais justa e acessível a todos.