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Uma estudante de 16 anos é levada ao setor de emergência por seus pais. Ela afirma que nas últimas seis semanas sente que não aguenta mais a pressão na escola. Ela rompeu um namoro há seis semanas e desde então não tem conseguido dormir mais do que três ou quatro horas por noite. Ela comenta que seu humor está deprimido e admite ouvir uma voz dizendo que ela não presta. Reconhece que pensou em suicídio, mas afirma que não transformará esses pensamos em atos porque seria um ‘pecado’. (TOY; KLAMEN, 2011, adaptado). Suponha que você atendeu a adolescente acima, qual deve ser sua conduta diante dos pais e da equipe multidisciplinar? Escolha uma: a. Por tratar-se de adolescente é fundamental que se comunique aos pais e a equipe o conteúdo relatado. b. Aos pais deve-se comunicar o estritamente necessário, para que não haja quebra de sigilo. À equipe pode-se abrir todo o conteúdo da sessão, para que possam intervir de forma qualificada. c. Aos pais é fundamental a quebra de sigilo e o relato de todo atendimento para que eles compreendam a complexidade do caso e fiquem atentos à filha. À equipe deve-se relatar o estritamente essencial para o bom andamento do processo de cuidado. d. Segundo o Código de Ética do Psicólogo, o sigilo é inviolável e deve-se respeitar a confidencialidade dos sujeitos. No prontuário deve-se descrever o essencial. e. Tanto para os pais como para a equipe deve-se comunicar o estritamente necessário para a promoção de medidas em benefício da adolescente.
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Raquel Moreti

há 4 dias

Respostas

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há 4 dias

Ao analisar a situação apresentada, é importante considerar a ética profissional e a necessidade de proteger a adolescente, ao mesmo tempo em que se busca o apoio dos pais e da equipe multidisciplinar. Vamos analisar as alternativas: a) Por tratar-se de adolescente é fundamental que se comunique aos pais e a equipe o conteúdo relatado. - Essa opção não considera a importância do sigilo e da confidencialidade. b) Aos pais deve-se comunicar o estritamente necessário, para que não haja quebra de sigilo. À equipe pode-se abrir todo o conteúdo da sessão, para que possam intervir de forma qualificada. - Essa opção é um pouco confusa, pois sugere que a equipe pode ter acesso a informações que os pais não têm, o que pode não ser ético. c) Aos pais é fundamental a quebra de sigilo e o relato de todo atendimento para que eles compreendam a complexidade do caso e fiquem atentos à filha. À equipe deve-se relatar o estritamente essencial para o bom andamento do processo de cuidado. - Essa opção também sugere uma quebra de sigilo que pode não ser apropriada. d) Segundo o Código de Ética do Psicólogo, o sigilo é inviolável e deve-se respeitar a confidencialidade dos sujeitos. No prontuário deve-se descrever o essencial. - Essa opção é correta em relação ao respeito ao sigilo, mas não aborda a comunicação necessária com os pais e a equipe. e) Tanto para os pais como para a equipe deve-se comunicar o estritamente necessário para a promoção de medidas em benefício da adolescente. - Esta opção parece equilibrar a necessidade de proteger a adolescente e, ao mesmo tempo, garantir que os pais e a equipe tenham as informações necessárias para ajudar. A alternativa mais adequada, considerando a ética e a necessidade de apoio à adolescente, é: e) Tanto para os pais como para a equipe deve-se comunicar o estritamente necessário para a promoção de medidas em benefício da adolescente.

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