Ed
há 4 dias
Ao analisar a situação apresentada, é importante considerar a ética profissional e a necessidade de proteger a adolescente, ao mesmo tempo em que se busca o apoio dos pais e da equipe multidisciplinar. Vamos analisar as alternativas: a) Por tratar-se de adolescente é fundamental que se comunique aos pais e a equipe o conteúdo relatado. - Essa opção não considera a importância do sigilo e da confidencialidade. b) Aos pais deve-se comunicar o estritamente necessário, para que não haja quebra de sigilo. À equipe pode-se abrir todo o conteúdo da sessão, para que possam intervir de forma qualificada. - Essa opção é um pouco confusa, pois sugere que a equipe pode ter acesso a informações que os pais não têm, o que pode não ser ético. c) Aos pais é fundamental a quebra de sigilo e o relato de todo atendimento para que eles compreendam a complexidade do caso e fiquem atentos à filha. À equipe deve-se relatar o estritamente essencial para o bom andamento do processo de cuidado. - Essa opção também sugere uma quebra de sigilo que pode não ser apropriada. d) Segundo o Código de Ética do Psicólogo, o sigilo é inviolável e deve-se respeitar a confidencialidade dos sujeitos. No prontuário deve-se descrever o essencial. - Essa opção é correta em relação ao respeito ao sigilo, mas não aborda a comunicação necessária com os pais e a equipe. e) Tanto para os pais como para a equipe deve-se comunicar o estritamente necessário para a promoção de medidas em benefício da adolescente. - Esta opção parece equilibrar a necessidade de proteger a adolescente e, ao mesmo tempo, garantir que os pais e a equipe tenham as informações necessárias para ajudar. A alternativa mais adequada, considerando a ética e a necessidade de apoio à adolescente, é: e) Tanto para os pais como para a equipe deve-se comunicar o estritamente necessário para a promoção de medidas em benefício da adolescente.