Vamos analisar cada uma das situações apresentadas: I. Carlos, com o dolo de subtrair um automóvel, se utiliza de uma chave de fenda para abrir a porta do carro e subtrai-lo para si. Nesse caso, o delito de furto é caracterizado como furto qualificado pela destreza. Verdadeiro, o uso de uma chave de fenda para abrir a porta do carro caracteriza o furto qualificado pela destreza, pois envolve um meio de subtração que demonstra habilidade. II. Célio e Paulo, em união de vontades e desígnios, furtam um notebook da empresa na qual trabalham. Nesse caso, ainda que haja previsão expressa de que se trata de figura qualificada, prevalece o entendimento na jurisprudência de que deve ser aplicada a causa de aumento de pena prevista no delito de roubo como forma de beneficiar o réu. Falso, a jurisprudência não aplica a causa de aumento de pena do roubo ao furto, mesmo que os autores sejam empregados da empresa. O furto qualificado deve ser analisado de acordo com suas próprias características. III. Catharina, ao sair para o trabalho, encontra uma bolsa jogada na lixeira de seu prédio e, por acreditar que esteja em excelente estado, a pega para si. Nesse caso, ela não praticou crime de furto. Verdadeiro, Catharina não praticou furto, pois não havia a intenção de subtrair algo que pertence a alguém, já que a bolsa estava jogada e ela acreditava que poderia ser considerada abandonada. Com base nas análises: - A assertiva I é verdadeira. - A assertiva II é falsa. - A assertiva III é verdadeira. Portanto, as assertivas corretas são I e III. Como não há uma alternativa que contenha apenas as assertivas verdadeiras, a resposta correta é que as assertivas I e III estão corretas.