Vamos analisar as alternativas uma a uma para identificar a definição correta de litigância de má-fé no âmbito do processo civil: a) "é a parte que, se valendo de sua destreza, pratica atos processuais que podem ou não causar prejuízo a outrem. Essa sua atitude não resulta em nenhum tipo de prejuízo para si mesmo." - Esta definição não se encaixa, pois a litigância de má-fé envolve a intenção de prejudicar a parte adversa. b) "é uma atitude descuidada de uma das partes na relação processual, sem a intenção de causar prejuízo à parte adversa." - Esta opção também não é correta, pois a litigância de má-fé envolve a intenção de causar prejuízo. c) "é a parte que, de maneira vil, por meio de manobras processuais fraudulentas, pratica atos processuais a fim de se beneficiar ou prejudicar a parte adversa na relação processual." - Esta definição está correta, pois descreve a má-fé processual como atos intencionais e fraudulentos. d) "é quando o julgador age de forma parcial para prejudicar ou beneficiar uma das partes, mas não há qualquer tipo de sanção a ele." - Esta opção não se refere à litigância de má-fé, mas sim à conduta do julgador. e) "é a parte que, de maneira vil, por meio de manobras processuais fraudulentas, pratica atos processuais a fim de se beneficiar ou prejudicar a parte adversa na relação processual. Contudo, não há qualquer sanção para quem age de má-fé." - Embora a primeira parte da definição esteja correta, a afirmação de que não há sanção não é verdadeira, pois a litigância de má-fé pode resultar em sanções. Portanto, a alternativa correta é: c) "é a parte que, de maneira vil, por meio de manobras processuais fraudulentas, pratica atos processuais a fim de se beneficiar ou prejudicar a parte adversa na relação processual."