O custo do transporte de cargas no Brasil é um dos principais desafios da infraestrutura logística, impactando diretamente a competitividade do setor produtivo. Um estudo do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado em 2024, revelou que, em 2022, os gastos com transporte de carga atingiram R$ 1,3 trilhão, representando 13% do PIB nacional. O alto custo logístico é atribuído a fatores como investimentos insuficientes na infraestrutura de transportes, ausência de planejamento estratégico e deficiências na malha rodoviária, ferroviária e portuária. O estudo também destacou que o Brasil investe menos da metade da média global nesse setor, resultando em impactos negativos para a economia. O transporte de cargas é o principal componente dos sistemas logísticos empresariais, representando cerca de 64% dos custos logísticos totais. Dessa forma, a ineficiência na infraestrutura contribui para a elevação dos preços dos produtos, a redução da competitividade e dificuldades no comércio interno e externo.

Considerando o contexto apresentado, analise as asserções a seguir:

I – O alto custo do transporte de cargas no Brasil está diretamente relacionado ao baixo investimento em infraestrutura, que compromete a eficiência logística e a competitividade do setor produtivo.

II – A ausência de diretrizes estratégicas no planejamento logístico tem impacto significativo nos custos do transporte de cargas, pois impede a otimização das operações e o melhor aproveitamento das rotas e modais disponíveis.

III – O Brasil investe, proporcionalmente, mais do que a média global em infraestrutura de transportes, o que garante eficiência operacional e redução dos custos logísticos.

IV – O transporte de cargas é o maior componente dos custos logísticos empresariais, representando cerca de 64% do total, o que evidencia sua relevância na gestão de custos das empresas.

É correto o que se afirma em:

Selecione uma alternativa:

a)

I, II e IV, apenas.

b)

II e IV, apenas.

c)

I, II e III, apenas.

d)

I, III e IV, apenas.

e)

I, II, III e IV.